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PRATICA SIMULADA V
ROSA CAVALCANTE DE LOIOLA
2 – Quais são os remédios constitucionais?
também conhecidos como tutela constitucional das liberdades, são os meios, ações judiciais ou direito de petição, postos à disposição dos indivíduos e cidadãos para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder.
3 -Quais dos remédios constitucionais não se necessita de representação por advogado?
mandado de injunção, mandado de segurança, habeas data e habeas corpus.
4 – Quais são os requisitos do Mandado de Segurança?
O mandado de segurança destina-se a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data. Direito líquido e certo é aquele evidente de imediato, que resulta de fatos que podem ser provados de maneira incontestável. A
5 – Quem é considerado autoridade para fins de mandado de Segurança?
Considera-se autoridade coatora a pessoa que ordena ou omite a prática do ato impugnado, e não o superior que o recomenda ou baixa normas para sua execução.
6 – Quem é legitimado para a impetração do Mandado de Segurança Coletivo?
O artigo 5º, inciso LXX, alínea b, estabelece como legitimados para impetrar mandado de segurança coletivo a organização sindical, a entidade de classe ou a associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.
7 – Qual a hipótese de cabimento do Mandado de Injunção?
O Mandado de Injunção será cabível sempre que a inexistência de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
8 –É cabível liminar em Mandado de injunção? Justifique.
não é cabível liminar em mandado de injunção. Porque o STF, em sua jurisprudência não tem admitido a possibilidade e liminar, considerando impropria ao instituto, em que pese, no mandado de injunção, serem observadas, no que couber, as normas.
9 – De quem é a competência para julgamento do Mandado de Injunção?
A competência para processar e julgar referida garantia constitucional é de acordo com o órgão incumbido da elaboração da norma regulamentadora:
a) Supremo Tribunal Federal: CF/88, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
b) Superior Tribunal de Justiça: CF/88, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
c) Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral: CF/88, Art. 121, 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.
OBS: Além desses órgãos, lei federal e as Constituições estaduais poderão estabelecer outras hipóteses de competência.
10 – Quem pode ser legitimado ativo em ação popular?
A Ação Popular está disciplinada na Lei 4741 /65 (LAP).
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e de ônus da sucumbência
11 – Qual o papel do MP na ação popular?
Na fase de conhecimento, o MP exerce função auxiliar, não lhe sendo permitido defender o ato impugnado. Na execução, o MP é dotado de legitimidade extraordinária subsidiária, devendo promovê-la após o prazo de 60 dias da sentença condenatória transitada em julgado, caso dentro deste prazo, o autor da ação ou terceiro não tenha iniciado a execução
12 – Quais as hipóteses de cabimento da ação popular?
5º , LXXII , da CF e 1º da Lei 4.717 /65, são hipóteses de cabimento da ação popular: 1) a anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe; 2) a anulação de ato lesivo à moralidade administrativa; e 3) a anulação de ato lesivo ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
13 – Qual a competência para o julgamento da ação popular?
De acordo com o artigo 5º da Lei 4.717/65, que regula a ação popular, a competência para julgamento da ação popular é determinada pela origem do ato lesivo a ser anulado, via de regra, do juízo competente de primeiro grau, conforme as normas de organização judiciária.
14 – Quais as hipóteses de cabimento do habeas data?
Em que condições alguém pode pedir um habeas data? Segundo súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o habeas data só é cabível se antes disso o cidadão solicitar o acesso a dados pessoais a um órgão público e esse órgão se negar a disponibilizar os dados. Sem essa recusa prévia, o pedido de habeas data é negado
15 – É necessária alguma atividade extrajudicial para a impetração do habeas data?
 habeas corpus, o remédio constitucional que garante a liberdade de locomoção de um indivíduo. Mas sabia que existe também um instrumento chamado habeas data? Trata-se de mais uma forma de garantir seus direitos enquanto cidadão brasileiro. 
16 – Quem é legitimado para a impetração de Habeas Data?
São legitimados ativos para impetrar a ação de Habeas data, qualquer pessoa física brasileira ou estrangeira que esteja interessada em ter acesso ou retificar, as informações a seu respeito, constantes de registros ou bancos de dados públicos ou de entidade privadas, de caráter público.
 17 – Quais os tipos de controle de constitucionalidade existentes?
As formas de controle de constitucionalidade, ADIN, ADC, ADPF
18 – Quem são os legitimados para a propositura das ações de controle concentrado de constitucionalidade?
O Supremo Tribunal Federal tem firmado entendimento de que alguns legitimados para as ações do controle concentrado possuem capacidade postulatória, a saber:
· Presidente da República;
· A Mesa do Senado Federal;
· A Mesa da Câmara dos Deputados;
· A Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
19 – Qual a hipótese de cabimento da ADI interventiva?
A ADI interventiva apresenta-se como um dos pressupostos para a decretação da intervenção federal, ou estadual, pelos Chefes do Executivo, nas hipóteses previstas na Constituição. Assim nessa modalidade de procedimento, quem decreta a intervenção não é o Judiciário, mas o Chefe do Poder Executivo
20 – O que pode ser considerado Preceito Fundamental para fins de Interposição de ADPF? O objeto da arguição é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público, o que aqui é a previsão de arguição autônoma. Pode-se dizer que as espécies de arguição de descumprimento de preceito fundamental são duas: arguição preventiva (evitar lesão) e arguição repressiva (reparar lesão).
21 –Quais os requisitos para a propositura do RESP e REX?
22 – Em que consiste a repercussão geral?
23 – A quem compete o julgamento do Recurso ordinário e quais as hipóteses de cabimento?
24 – Quais os efeitos das ações de controle concentrado de constitucionalidade?
25 – Declarada a Inconstitucionalidade de um artigo ou lei, qual o procedimento a ser adotado pelo STF?
26 –Diferencie ADI por omissão e Mandado de Injunção
27 – Qual o prazo para a propositura das ações de controle concentrado de constitucionalidade?
28 – Qual dos legitimados do controle concentrado dependem da repercussão temática para a propositurada ação?
29 – Qual dos legitimados do controle concentrado dependem da advogado para a propositura da ação?
21 – Quais os requisitos para a propositura do RESP e REX?
No Recurso Extraordinário os requisitos comuns à admissibilidade são os mesmos para qualquer recurso regulamentado pelo Código de Processo Civil. Vale dizer, o juízo de admissibilidade está intima e diretamente relacionado com os requisitos objetivos[7], subjetivos[8] e negativos[9] dos recursos.
Os requisitos específicos de admissibilidade necessários à interposição do Recurso Extraordinário perante o Supremo Tribunal Federal estão dispostos no próprio texto da Constituição Democrática de 1988, em seu artigo 102, inciso III, alíneas “a” (contrariar dispositivo constitucional), “b” (declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal), “c” (julgar válida lei local contestada em face de lei federal) e “d” (julgar válida lei local contestada em face de lei federal).
22 – Em que consiste a repercussão geral?
Instituto processual pelo qual se reserva ao STF o julgamento de temas trazidos em recursos extraordinários que apresentem questões relevantes sob o aspecto econômico, político, social ou jurídico e que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. Foi incluído no ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional n. 45/2004 e regulamentado pelos arts. 322 a 329 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e pelos arts. 1.035 a 1.041 do Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015).
23 – A quem compete o julgamento do Recurso ordinário e quais as hipóteses de cabimento?
O recurso ordinário, de competência dos tribunais superiores, é um recurso constitucional, previsto nos arts. 102, II, e 105, II, da Constituição Federal.Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
(...)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político.
Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
(...)
II - julgar, em recurso ordinário:
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
24 – Quais os efeitos das ações de controle concentrado de constitucionalidade?
Os efeitos do controle de constitucionalidade concentrado são verificados quando “a decisão que reconhece a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, como regra geral, terá eficácia erga omnes (em face de todos) e efeitos ex tunc (retroativos à data da edição)”.
No controle concentrado, visa-se obter a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em tese, independentemente de um caso concreto – os efeitos da decisão que declara essa “inconstitucionalidade são retroativos (ex tunc) e erga omnes, pelo que se desfaz, desde sua edição, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as conseqüências dele derivadas”.
O objeto desta forma de controle de constitucionalidade é a própria lei. Além de ser função jurisdicional de um órgão específico (concentrado), o controle é exercido sem que haja um caso concreto ou uma situação particular a ser analisada (abstrato).
Na declaração de inconstitucionalidade, objeto do estudo, o objetivo da ação é tirar do mundo jurídico a norma declarada inconstitucional. O efeito da decisão será erga omnes, vinculante e retroativo, na medida em que a norma inconstitucional é nula.
25 – Declarada a Inconstitucionalidade de um artigo ou lei, qual o procedimento a ser adotado pelo STF?
Declarada a inconstitucionalidade da lei, através de exceção, ou pela forma difusa, dita, também, in concreto, cabe ao Supremo Tribunal Federal comunicar essa decisão ao Senado Federal, a quem cabe, complementarmente, através de resolução,  suspender, no todo ou em parte, a execução dessa lei (art. 52, inc. X, CF) no território nacional.
26 – Diferencie ADI por omissão e Mandado de Injunção
O mandado de injunção é uma ação de natureza subjetiva concebida como instrumento de controle concreto ou incidental de constitucionalidade da omissão, voltado à tutela de direitos subjetivos. Já a ação direta de inconstitucionalidade por omissão é uma ação de natureza objetiva ideada como instrumento de controle abstrato ou principal de constitucionalidade da omissão, empenhado na defesa objetiva da Constituição. Isso significa que o mandado de injunção é uma ação constitucional de garantia de Direitos, tanto que está previsto no art. 5º, LXXI; enquanto a ação direta de inconstitucionalidade por omissão é uma ação constitucional de garantia da Constituição, uma vez que se encontra estabelecida no art. 103, § 2º.
27 – Qual o prazo para a propositura das ações de controle concentrado de constitucionalidade?
Não existe prazo determinado para essas ações, pois podem ser enviados a qualquer momento. 
28 – Qual dos legitimados do controle concentrado dependem da repercussão temática para a propositura da ação?
Os legitimados especiais são os que necessitam demonstrar a pertinência temática, ou seja, a relação de “adequação entre o interesse específico para cuja tutela foram constituídos e o conteúdo da norma jurídica argüida como inconstitucional”, estando estes descritos nos incs. IV, V e IX do art. 103, ou seja, as Mesas das Assembléias Legislativas e Câmara Legislativa (ADI 1307, Rel. Min. FRANCISCO RESEK) e Governadores de Estado e Distrito Federal (ADI 902, Rel. Min. MARCO AURÉLIO) – com a necessidade de que a ação direta de inconstitucionalidade é admissível desde que a lei ou ato impugnado diga respeito à entidade federativa respectiva (ADI 733, Rel. Min. SEPULVEDA PERTENCE) – , bem como as confederações sindicais (ADI 1151, Rel. Min. MARCO AURÉLIO) e entidades de classe de âmbito federal (ADI 305, Rel. Min. PAULO BROSSARD) – sendo que a ação direta de inconstitucionalidade é admissível desde que a lei ou ato normativo impugnado diga respeito aos filiados ou associados respectivos (ADI 1464, Rel. Min. MOREIRA ALVES) -, com fulcro nos incs. IV, V e IX do art. 103 da CRFB e do art. 2º da Lei nº 9.868/99. Assim, para a jurisprudência do STF, “a legitimidade ativa destes, para a ação direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ação, pelo que deve haver pertinência da norma impugnada com os objetivos do autor da ação” (ADI 1507, Rel. Min. CARLOS VELLOSO).[1]
29 – Qual dos legitimados do controle concentrado dependem de advogado para a propositura da ação?
Os partidos políticos e as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional deverão ajuizar a ação por advogado (art. 103, VIII e IX).

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