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FICHAMENTO ESCOLA DE FRANKFURT

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TERORIAS DA COMUNICAÇÂO 
FICHAMENTO: ESCOLA DE FRANKFURT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM – PA 
2020 
ALUNO: THIAGO RAMON REBELO DOS SANTOS PINHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contexto histórico, características, teoria utilizada, principais pensadores. 
 
 
 
Fichamento apresentado ao 
curso de COMUNICAÇÃO 
SOCIAL, como requisito para 
obtenção de nota para a 
matéria de TEORIAS DA 
COMUNICAÇÃO. Primeiro 
semestre. 
Professora: Cristiane Sales 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM – PA 
2020 
INTRODUÇÂO 
O Instituto de Pesquisas Sociais, popularmente chamado de Escola de 
Frankfurt, foi fundado em 1924 por um grupo de filósofos, sociólogos e cientistas 
sociais ligados às teorias marxistas. 
A escola foi fundada pelo trio de pensadores Max Horkheimer, Theodor 
Adorno e Friederich Pollock. Participaram como integrantes da escola de Frankfurt 
nomes como Herbert Marcuse, Jurgen Habermas, Ernst Bloch e Erich Fromm. 
A Escola de Frankfurt, com sede na Universidade de Frankfurt, pretendia 
promover intensos debates, que buscavam entender a fundo o surgimento 
do capitalismo e as consequentes alterações sociais, políticas e econômicas que 
aconteceram com a implantação desse sistema, as transformações nas relações de 
trabalho e o surgimento da cultura e da indústria de massa. 
Os membros da Escola de Frankfurt são representantes da quinta geração da 
filosofia alemã. A Escola de Frankfurt é considerada, por uma série de filósofos, 
sociólogos e cientistas sociais, como o último grande expoente dos pensamentos 
sociológicos e filosóficos da Alemanha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/max-horkheimer
https://querobolsa.com.br/enem/biografias/theodor-adorno
https://querobolsa.com.br/enem/biografias/theodor-adorno
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/industria-cultural
CONTEXTO HISTORICO 
A Escola de Frankfurt foi criada no contexto pós-Revolução Russa. Os fundadores e 
muitos de seus membros tentavam, a partir das ideias de Karl Marx, compreender o 
movimento russo e as suas consequências, inclusive em níveis mais globais, 
observando a forma como o crescimento do capitalismo e as ideias de Marx 
influenciaram o restante da Europa. 
Durante as atividades, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Social viram surgir 
e crescer os movimentos fascista e nazista. Em 1933, a Escola é perseguida e 
fechada pelos nazistas. Horkheimer foge para a Suíça e, posteriormente, para Nova 
York, onde o Instituto de Pesquisa Social retoma suas atividades, instalado na 
Universidade de Columbia. 
Em 1949, após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota dos nazistas, o Instituto 
volta a funcionar na Universidade de Frankfurt. As rápidas e intensas mudanças que 
marcaram o período, que foi desde o final da Revolução Russa ao final da Segunda 
Guerra Mundial, influenciaram a maneira como os pensadores viram, na prática, as 
transformações mundiais. A união entre o pensamento tradicional e as tensões 
sociais foi desenvolvida pelos pensadores tal como proposto na fundação da Escola 
de Frankfurt. 
TEORIA CRÍTICA 
A teoria crítica teve uma grande influência na sociologia contemporânea e tornou-se 
um marco histórico para o pensamento universitário ocidental e até hoje inspira todos 
aqueles que pretendem investigar a sociedade capitalista em que vivemos. 
Para os pensadores da Escola de Frankfurt, o trabalho teórico era uma busca por 
decifrar a negatividade latente das contradições sociais da modernidade capitalista, 
o que demandava uma recusa da perspectiva positivista da sociologia clássica, mas 
também da neutralidade das ciências sociais tradicionais. 
Era necessário desconstruir a separação entre saber científico e prática política. Num 
primeiro momento, os autores se interessaram pela integração entre análise social e 
filosofia, assim como recusavam a separação entre teoria e prática, pilar da teoria 
tradicional. 
A teoria crítica, ao contrário, interpreta o desenvolvimento técnico das forças 
produtivas como uma expressão daquilo que definem como a “racionalidade 
instrumental”, que nada mais é do que um mecanismo de dominação dentro da 
relação da racionalidade humana com o conhecimento do mundo que nasce da razão 
como princípio absoluto, mesmo que esta leve à destruição, controle e exploração da 
natureza. Essa racionalidade, levada ao seu limite, transforma-se em seu inverso, 
uma espécie de irracionalidade, exemplificada na dominação do homem pelo homem, 
no genocídio, na guerra e no massacre. 
 
 
https://querobolsa.com.br/enem/biografias/karl-marx
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/segunda-guerra-mundial
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/segunda-guerra-mundial
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
Desde a fundação, foram pensadas formas de conduzir as maneiras como a Escola 
de Frankfurt desenvolveria suas atividades. Algumas características foram 
apresentadas e seguidas durante todo o período em que seus membros estiveram 
ativos. Dentre as principais características, destacam-se: 
 Desenvolvimento de pressupostos e teorias a partir de uma postura crítica. 
 Influência marxista, inclusive desenvolvem, ainda mais, as teorias de Marx 
sobre as relações de dominação, inserindo as atividades da indústria cultural 
de massa. 
 Observação da arte e da cultura nas relações sociais. 
 Rejeição das ideias tradicionais sem a união com as tensões sociais. 
 Busca pela emancipação do indivíduo a partir do esclarecimento. 
PRINCIPAIS PENSADORES 
A Escola de Frankfurt reuniu pensadores de diversas áreas, como antropólogos, 
economistas, sociólogos, filósofos, cientistas sociais, psicólogos e psicanalistas. 
Dentre os diversos membros, os mais conhecidos foram: 
 
MAX HORKHEIMER (1885-1973) 
Estudou literatura e viveu em Bruxelas e Londres até a criação do Instituto de 
Pesquisa Social. Horkheimer foi diretor da Escola de Frankfurt, responsável pelos 
arquivos da história do socialismo e do movimento operário. 
THEODOR ADORNO (1903-1969) 
Judeu e oriundo de uma família de músicos, Adorno estudou Música e Filosofia em 
Viena. Em Frankfurt se encontrou com Horkheimer e passou a ser membro do da 
Escola de Frankfurt, e, com a ascensão do nazismo, passa a lecionar exilado nos 
Estados Unidos. 
Entre os assuntos abordados, disserta sobre o que denomina “indústria cultural”, 
que seria o veículo principal de introjeção da ideologia capitalista. 
WALTER BENJAMIN (1882-1940) 
Judeu, nasceu e estudou Filosofia em Berlim, depois seguiu para Freiburg, onde 
desenvolveu suas teses sobre a crítica romântica e o drama barroco alemão. 
Mesmo exilado em Paris, integrou a Escola de Frankfurt, de 1933 a 1935. 
Tudo indica que ele tenha cometido suicídio na fronteira da Espanha, quando, 
fugindo da guerra, se deparou com a polícia nazista. 
Benjamin escreveu principalmente sobre estética e política, aspectos relegados pela 
tradição marxista imediatamente anterior. 
HERBERT MARCUSE (1898-1979) 
Também nascido em Berlim, filho de uma família de judeus assimilados. Foi filiado 
ao Partido Social-Democrata Alemão entre 1917-1918 e participou do Conselho de 
Soldados durante a Revolução Alemã de 1918-1919. 
Entre os anos 1920 e 1930 estuda Filosofia com Martin Heidegger em Freiburg, até 
o momento em que seu orientador adere publicamente ao nazismo. Marcuse rompe 
com Heidegger e torna-se um dos especialistas do Instituto de Pesquisa Social de 
Frankfurt. 
Seu primeiro trabalho volta-se para a crítica da ideologia fascista. Depois da 
ascensão de Hitler ao governo, Marcuse se exila em Genebra, Paris e Estados 
Unidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 OLGÁRIA C. F. A escola de Frankfurt, raízes e sombras do Iluminismo. São 
Paulo: Editora Moderna, 2001. 
 FREITAG, Barbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Editora 
Brasiliense, 1986. 
 HORKHEIMER, M. Teoria tradicional e teoria crítica. In: MATTOS, Olgária C. 
F. A escolade Frankfurt, raízes e sombras do Iluminismo. São Paulo: Editora 
Moderna, 2001. 
 ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. A dialética do esclarecimento, Rio de 
Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1997. 
 HABERMAS, Jürgen. The Theory of Communicative Action. In: . Reason and 
the Rationalization of Society.. Boston: Beacon Press.

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