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G 1 TEORIA da COMUNICACAO II 20221

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G 1 TEORIA da COMUNICAÇÃ O II 2022.1 (8.0) 
Envio a vocês um trabalho em que peço para que vocês apontem nos parênteses se a afirmação é verdadeira (V) ou falsa (F). Estudem atentamente a afirmação e busquem fazer sua investigação no material de nosso trabalho (áudios, datashows, textos, etc). 
No final temos duas questões dissertativas que peço para vocês responderem em pelo menos 1 LAUDA ou PÁGINA de ACORDO COM O QUE DISCUTIMOS NAS AULAS, NOS TEXTOS, NOS DATASHOWS e/ou ÁUDIOS APENAS. Não é para pesquisar na internet ou em outro material. O importante é responder às questões de acordo com o material que trabalhamos no curso (não adianta responder apenas o que você sabe ou usar outro material que não do curso; fique atento ao que foi perguntado), definir os conceitos postulados por Benjamin em seu texto e explicar o que você compreendeu. Não basta apenas citar os conceitos, é preciso EXPLICÁ-LOS de acordo com o texto e CONSTRUIR uma ARGUMENTAÇÃO. 
Não se esqueça que quanto melhor sua argumentação e quanto mais desenvolvida, mais terei condições para avaliar seu aprendizado. Me enviem até dia 27/04 para o email adrianabenedikt@puc-rio.br em formato PDF por favor. 
Lembrem-se: esse trabalho vale 8.0 pontos na G1. Os outros dois pontos são de participação em aula. 
BOM TRABALHO para todos! 
Aponte dentro do parênteses se cada afirmação é verdadeira (V) ou falsa (F), cada questão vale 0,16: 
1. 1) A Modernidade para Marx é um permanente revolucionar da produção. Podemos descrever a sociedade moderna como uma sociedade que preserva valores, crenças e costumes assim como a sociedade tradicional. A globalização atravessa fronteiras nacionais em uma nova compressão espaço-tempo que transforma o mundo em uma aldeia global ( ) 
2. 2) A Modernidade é uma experiência vital de espaço, tempo, de si mesmo e de outros, das possibilidades e perigos da vida. Possibilidade de transformação e criaçã o incessante enquanto a Modernizaçã o é um processo de transformaçõ es sociais,culturais,econômicasepolíticasquetornampossiv́ elaemergênciados tempos modernos ( ). 
3. 3) Os processos sociais, econômicos, culturais e políticos, responsáveis pela criação das condições de possibilidade para a emergência do mundo moderno sã o: revolução industrial + revolução francesa, industrialização ( fábricas,
máquinas ), urbanização (criação das grandes metrópoles), mão de obra assalariada (não mais escravos ou servos), novos meios de transporte (trens, bondes), novos meios de comunicação de massa (fotografia, primeiros jornais, folhetins, revistas, cinema, radio) e compõ em o que Ben Singer denomina de terceira ideia contemporânea sobre a Modernidade. Podemos também denominar de processos de modernização ( ). 
4. 4) Futurismo italiano, expressionismo alemão, cubismo, construtivismo russo, dadaísmo, surrealismo são vanguardas artísticas modernistas que representam formas diversas de expressar a concordância dos sujeitos modernos com os a processos sociais responsáveis por esta experiência vital que transformou tão intensamente a sensibilidade humana ( ). 
5. 5) “Modernidade é o transitório, o efêmero, o contingente, é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutá vel. Houve uma Modernidade para cada pintor antigo: a maior parte dos belos retratos que nos provém das épocas passadas será revestida de costumes da própria época”. A visão de Modernidade defendida por Charles Baudelaire significa que para o poeta o mundo moderno sempre existiu sendo uma concepção que prioriza o belo ao valor histórico da obra de arte ( ). 
6. 6) O conceito de GLOBALIZAÇÃ O se refere a todos os processos que atuam em escala global, atravessando fronteiras nacionais, integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiência mais interconectado ( ). 
7. 7) A concepção neurológica da modernidade é a concepção de Benjamin sobre os perigos da vida moderna e do modo como esses perigos ameaçam o sujeito em seu desamparo moral e polít́ico face a todas as transformações características dos tempos modernos ( ). 
8. 8) Walter Benjamin acredita que o modo pelo qual o sujeito percebe e experimenta o mundo se transforma em função do contexto histórico. Por essa razã o, seu grande interesse é compreender o impacto das transformações econô micas, sociais, culturais e políticas na estrutura da experiência do sujeito moderno. Em especial, no modo de produzir e receber/consumir a arte ( ). 
9. 9) O propósito de Walter Benjamin no ensaio sobre “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” é produzir novos conceitos para pensar a nova arte que surge a partir das transformaçõ es tecnológicas que atravessam o sé culo XIX, a saber, em especial, o surgimento da “reprodutibilidade técnica” quepossibilitou a “invenção” da fotografia e do cinema como novas formas de arte ( ). 
10) Seu artigo de 1936 sobre as novas formas de arte que surgiram com a reprodutibilidade técnica, a fotografia e o cinema, é uma forma de luta polit́ ica contra o nazismo e sua visão retrógrada sobre a arte moderna. Por essa razão, ele busca formular novos conceitos sobre essa nova forma de arte, a arte moderna, tais como a criatividade, o gênio, o valor eterno, forma e conteúdo ( ). 
11) Benjamin acreditava que as novas formas de arte como a fotografia e o cinema foram importantes para o surgimento de um novo mundo visível capaz de expandir a visibilidade até então circunscrita as possibilidades do olhar humano. Com o surgimento da câmera fotográfica e cinematográfica, produtos da reprodutibilidade técnica, o olhar humano se uniu ao olhar da máquina e possibilitou a expansão do mundo até então visível, rompendo assim com o ponto de vista único, imposto pela perspectiva renascentista ( ). 
12) A câmera cinematográfica é responsável pela ampliação da visibilidade humana, sugerindo e construindo novos pontos de vista. O close-up, o jump cut, a câmera lenta, a aceleração das imagens, a justaposição, a sobreposição, a vida a partir de múltiplos
ângulos, são inovações que apenas o acoplamento do olhar humano com o olhar da máquina foram capazes de produzir. Benjamin cria o conceito de “proximidade” entre o espectador e a obra de arte, para pensar essa nova experiência do olhar ( ). 
13) A reprodução manual da obra de arte é uma das inovações tecnológicas que caracterizam essa nova forma de arte que surge a partir do século XIX e é o outro modo de nos referirmos a reprodutibilidade técnica ( ). 
14) A partir do advento da reprodutibilidade técnica, o olhar passa a conduzir o processo artístico. O olhar humano, junto ao olhar da máquina, produz uma aceleração cada vez maior na produção da obra de arte. Enquanto a mão é apenas capaz de produzir a obra de arte única, original e autêntica, a reprodutibilidade técnica possibilita a produção e reprodução simultânea de infinitas obras de arte. A partir de seu surgimento, o próprio processo de produção e reprodução da obra de arte se torna um procedimento artístico realizado em um mesmo momento do tempo, preservando a presença do original e criando inúmeras cópias ( ).
15) Essa nova forma de arte inaugura uma nova experiência artística que elimina a presença do original e transforma a có pia na obra de arte propriamente dita. O que existe a partir deste momento é apenas uma matrix técnica capaz de produzir infinitas cópias ao longo do tempo. Nã o há perda do valor artístico, apenas a perda da aura e seus atributos ( ).
16) A hiperestimulação sensorial característica da Modernidade é responsável pela produção de uma defesa do aparelho psíquico humano que transforma a sua sensibilidade em uma sensibilidade apta a amortecer os choques psíquicos e físicos da experiência de vida moderna. A pobreza da experiência é um conceito que valorizaa defesa com relação a esses choques ( ). 
17) A sensibilidade defensiva desenvolvida pelo sujeito moderno é responsável por uma capacidade crescente do psiquismo humano lidar com os inúmeros traumas característicos da vida moderna. A pobreza da experiência é um conceito que se refere a uma nova forma de comunicação que surge como resposta compensatória a essa sensibilidade defensiva ( ). 
18) “Mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e agora da obra de arte, sua existência única”. Em outras palavras, seu percurso histórico, o momento e o contexto de sua produção, as transformações sofridas com a passagem do tempo. Tudo isso compõe o conteúdo de sua autenticidade e é nessa autenticidade que podemos encontrar as marcas de uma tradição que identifica esse objeto como sendo o mesmo objeto ao longo dos séculos, sempre igual a si mesmo. A autenticidade, a unicidade e a originalidade, no sentido da origem e não da criatividade, são atributos da aura ( ). 
19) A reprodutibilidade técnica, a multiplicação da reprodução substitui a existência única da obra de arte pela existência serial. A existência serial é a característica principal dessa nova experiência artística que o cinema inaugura. A tecnologização da produção da obra de arte, sua reprodução mecânica, maquínica, sua padronização e distribuição em série, são as características dessa nova forma de arte que é responsável pela destruição da aura da obra de arte. Esse processo culmina produzindo um violento abalo da tradição que se relaciona intimamente com os movimentos de massa. O agente mais poderoso desse processo é o cinema ( ) 
20) O cinema se torna a forma de arte que mais corresponde a nova sensibilidade defensiva do sujeito moderno, pronta a se defender dos choques físicos e perceptivos da vida cotidiana numa grande metrópole moderna. O cinema reproduz os mesmos choques que a metrópole urbana, hiperestimulando sensorialmente o sujeito com suas mudanças de imagens, ângulos e pontos de vista que se sucedem na tela ( ). 
21) A conseqüência mais expressiva dessas transformações é , para Benjamin, “a modificação da relação da massa com a arte que a reprodutibilidade técnica da obra de arte torna possível. Retrógada diante de Picasso, ela se torna progressista diante de Chaplin”. Enquanto a pintura por ser estática demanda uma forma de recepção individual e contemplativa, o cinema por ser uma forma de arte que produz a “impressão do movimento” demanda uma recepção coletiva e por distração, ou melhor, por uma atenção distraída, capaz de acompanhar a mudança das imagens na tela. Isso não significa que o cinema é uma forma de arte superior a pintura, mas que tornou-se a arte que mais corresponde a nova sensibilidade do sujeito moderno ( ).
22) Para Benjamin, o cinema é uma forma de arte superior a pintura. A pintura é uma arte estática enquanto o cinema simula o movimento em suas sucessões de imagens na tela. A destruição da aura produzida pelo cinema é apenas a destruição da tradição e nesse sentido representa um valor que se acrescenta a obra de arte e não uma perda ( ). 
23)Para Benjamin, a técnica é vista como uma segunda natureza humana que, embora inventada pelo homem, não está sob seu controle e frente a qual, somos obrigados a aprender, assim como tivemos que aprender com a primeira natureza. A arte, especialmente o cinema, torna possível esse aprendizado, produzindo um equilib́rio entre o humano e a tecnologia. O cinema, objeto do desejo humano de se ver representado na tela, propicia uma forma de exercitar e familiarizar o humano com a técnica ( ). 
24) Uma outra conseqüência importante do declínio da aura é a constatação de que, pela primeira vez na história, a obra de arte emancipa-se do ritual e da religiosidade, o que transforma a função social da arte. A obra de arte torna-se assim cada vez mais uma obra produzida com o objetivo de ser reproduzida, afastando-se do ritual e aproximando-se de uma outra práxis, a política. Essa emancipação da arte com relação a religião ocorre apenas na segunda metade do século XIX e potencializa a apropriação da arte pela prá tica política ( ). 
25) Quanto à função catártica ( do grego catarse, “purificação das paixões”), o cinema cumpre sua função “política”, através de três modos principais: 1, ao alertar o sujeito com relação aos grandes perigos da vida moderna; 2, ao contribuir para o equilíbrio entre o homem e o aparato tecnológico, apontando os aspectos negativos desse aparato; 3, ao imunizar contra as psicoses coletivas de massa ( ). 
Responda as questões seguintes construindo um texto argumentativo com base nas nossas aulas, datashows e discussões em sala apenas. Não utilize textos ou sites da Internet. Vou valorizar o exercício de leitura e interpretação dos textos que trabalhamos juntos e não outras reflexões, ou outros autores. O número de linhas para a construção de sua narrativa deve ser correspondente a uma lauda ou 1 pagina. 
26) A nova relação do homem moderno com o aparato tecnológico está no cerne da reflexão de Benjamin sobre a arte. Construa uma argumentação descrevendo o que mudou para Benjamin, definindo o conceito de aura para ele e seus atributos. Lembre- se definir é: 1) reproduzir o conceito tal qual o autor e 2) explicar o que você compreendeu. (2.0) 
27) ”A Humanidade, que na época de HOMERO, era um espetáculo para os deuses do Olimpo, agora se transforma em espetáculo para si mesma. Sua AUTOALIENAÇÃO chegou a um ponto que lhe permite vivenciar a própria DESTRUIÇÃO COMO UM PRAZER ESTÉTICO DE PRIMEIRA ORDEM.” Discuta o texto acima, definindo a nova função social da arte e diferenciando o conceito de “estetização da política” (defina o conceito, seu significado e relacione historicamente do conceito de “politização da arte” (defina o conceito, seu significado e relacione historicamente. (2.0)

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