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AP3 Liderança e Comunicação

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
TAMIRES ALVES DIAS MARTINS
A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER SOBRE LIDERANÇA
Aplicação Prática 3
Duque de Caxias – Rio de Janeiro
2020
TAMIRES ALVES DIAS MARTINS
A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER SOBRE LIDERANÇA
Aplicação Prática 3
Trabalho, apresentado ao professor Enoque Teixeira Abreu referente a disciplina Liderança e Comunicação Organizacional como um dos requisitos parciais para aprovação. 
Duque de Caxias – Rio de Janeiro
2020
Segundo o professor Clovis de Barros Filho, qual o papel fundamental da liderança?
Ao assistir a aula de Clovis de Barros Filho, pude identificar o papel da liderança como diversas vertentes, um deles é da ação do líder de conseguir extrair o que há de melhor em seus subordinados, permitindo de fato vivam com essa competência, que tragam bons frutos por cima desse determinismo. Mas também como forma de organizar a harmonia que antes era impossível, até que um líder chega e trás o equilíbrio entre o conflito e a solução.
Quando chegamos numa empresa e vemos a harmonia reinar, o que de fato ocorreu?
O professor Clovis de Barros Filho trata da paz e guerra demonstrando ser mais aceitável o conflito, a guerra em si, até que a harmonia passa a existir, pois dela veio a intervenção de um líder que soube fazer acontecer, o que sem ele, não teria acontecido. A harmonia passa a ser uma conquista. O líder promove orientação para o desenvolvimento das relações, é o que exatamente acontece numa empesa. 
Destaque um ponto do vídeo do professor Clovis de Barros Filho, que mais chamou sua atenção.
O que me chamou atenção foi o momento em que o professor Clovis de Barros Filho apresenta uma linha de raciocínio entre a diferença do líder religioso para o líder de Platão. Deixando evidente a eficiência que o líder apresentado por Platão tem, que é de contribuir com o universo como máquina, ou seja, existe um objetivo central de trazer uma melhoria tanto pessoal quanto organizacional e ao meio na qual está inserida. 
Faça um resumo do vídeo assistido com base na leitura da unidade aprendizagem SEIS.
O professor Clovis de Barros Filho se atentou em diversas abordagens diante do tema liderança para explicar e identificar a ética nos pilares de perfis de líderes, entre as suas colocações o resumo destaca a passagem das épocas para retratar os pontos propícios que de fato foi apresentado na unidade 6 “Ética, Liderança e Comunicação”.
Primeiro diz sobre a harmonia, colocando a guerra e o conflito como algo mais esperado de acontecer, ao invés da consolidação da paz, até que o líder chega e intervém por saber o que fazer acontecer, já que sem ele nada teria acontecido. Ou seja, há uma conquista da harmonia em volta do equilíbrio no desenvolvimento das relações. O que exprime bem desta observação é o seguinte trecho da unidade: 
Segundo Niemeyer e Cavazotte (2014), diversas pesquisas mostram uma relação muito positiva entre a ética do líder, a qualidade do relacionamento que ele estabelece com seus seguidores e o desempenho que estes terão no trabalho.
E Brown (2005) confirma a tese de que pessoas gerenciadas por líderes mais éticos avaliam o relacionamento com o superior de modo mais favorável, e ainda apresentam maior disposição para cooperar individualmente umas com as outras.
O professor aponta o perfil de um líder promissor, sendo aquele que mesmo discordando das opiniões dos seus subordinados proporciona a oportunidade de contemplarem as decisões por acreditar na competência da eficiência de tais diante daquele setor. Na qual se alegra pela eficiência da equipe e não a própria competência, e os enxerga com mérito por terem a capacidade de superá-lo. Desta forma a visão negativa é dita, expondo que o perfil não pode ser daquele que tira o entusiasmo para o aperfeiçoamento, o encantamento da busca pela excelência. Segunda esta perspectiva, o bom líder é aquele que os seus subordinados concordam com ele, criando uma equipe que se apressa em saber o que a líder pensa, a partir disso se identifica uma parte importante da unidade direcionado a influência na ação de seguir condutas éticas na organização. O autor diz um exemplo clássico do jornalismo, onde critica uma ideia de determinado colaborador, em contra partida, descartando e aplaudindo a ideia de outro colaborador se titulando de correto, isso faz com que o reprimido venha querer reproduzir o mesmo que o colaborador digamos correto tenha exercido, a liderança passa a cair em demasio, se transformando num erro, sendo assim não enriquece e não acrescenta. Pois o líder deve estimular a participação, assim como decidir quais valores deverão ser apresentados em que a organização se baseia para tomar decisões. Ou seja, ao invés de desdenhar do trabalho do outro, o incentive a explorar da sua competência para tornar aquele erro em acerto com base no apoio e reconhecimento. 
Clovis se apropria um pouco de filosofia afirmando que o líder é aquele cuja alma é nobre, é quem consegue diante da observação do mundo encontrar a melhor solução. O líder é uma questão de preparo, discernimento, astucia, um ser de alma pensante. Quando Platão diz isso certamente não está dizendo que o líder é aquele escolhido pela maioria, quem deve liderar é aquele que tem a alma mais brilhante. Na fala apreciada por Platão, Clovis diz que o critério da liderança não está no apresso, no aplaudir dos outros, mas sim está na própria competência, não há nenhuma razão realmente um ser lucido seja aplaudido pelos demais, o normal é que os demais não entenda o que ele diz. 
Clovis também aborda a liderança na visão cristã, sendo bom líder aquele na qual possui as virtudes de Cristo: “Amais as outros como a ti mesmo”. Ou seja, ter preocupação com o outro, com o bem estar do outro, da alegria do outro. O bom líder é aquele que facilitará a vida do outro. E em seguida cita a diferença entre o líder de Platão e o líder religioso, para Aristóteles o líder deve patrocinar a felicidade, pois dessa forma contribuirá para o bom funcionamento do universo como uma máquina. Já para Cristo o líder deve patrocinar a felicidade do outro, pois assim alegrará a Deus, o criador do outro e do próprio líder. 
Inicia a discussão no viés da sociedade atual na visão de Maquiavel, onde o líder exerce o seu poder sobre seus liderados, quer dizer, dentro de certos limites liderados não são soberanos para decidir sobre a própria vida, estando a mercê da vontade do líder. Maquiavel ainda vai afirmar que esta posição de líder é uma posição alegradora para algumas pessoas, por acreditar que muita gente não se sente bem na condição de ter que decidir a própria vida, mas sim quando outros decidem sobre a sua própria vida. É o sentimento de medo na ação de decidir o que fazer. Neste sentido o líder é aquele que tem como característica pessoal exercer o poder. Então entra a questão do objetivo deste tipo de líder de conquistar mais poder, sendo assim, age certo quando conquista poder e age errado quando perde o poder que tem. A melhor maneira de se conservar o que tem é através do aplauso do liderado, é o que hoje chamamos de legitimidade. Na unidade aborda um sentido mais amplo da palavra legitimidade, quando Moreira (1999) apresenta o comportamento ético por parte da empresa sendo a única forma de obter lucro com respaldo moral, ou seja, com aceitação e apoio de uma sociedade que vem exigindo uma nova postura, na forma de conduzir negócios. Em outras palavras, utilizando uma expressão bastante comum no ambiente empresarial, podemos dizer que isso significa obter lucros com legitimidade social.
Então conclui que a liderança nunca tem por fundamento atributos de objetivos do líder, mas sim o reconhecimento dos outros em relação a ele. Por tanto liderança é uma forma de relação entre as pessoas, uma forma de se relacionar e que varia dependendo do espaço social que frequentar. E discrimina por tanto a ética como disciplina, ela devendo ser o pilar para tudo.

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