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Trab tributario

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Ana Marta Bobato – 7° período noturno 
 
1) (2019 – VUNESP – TJAC – JUIZ) A respeito da hierarquia das normas 
tributárias no ordenamento jurídico brasileiro, é correto afirmar, com base 
no Código Tributário Nacional (CTN), que: 
A) as normas gerais contidas no CTN podem ser alteradas por lei ordinária, 
apesar da aprovação desse código como lei complementar. 
B) por ser materialmente lei ordinária, o CTN pode ser modificado 
livremente por medida provisória posterior que o contrarie. 
C) o CTN é formalmente lei ordinária, mas materialmente lei 
complementar, motivo pelo qual apenas pode ser alterado por lei 
complementar no que refere às normas gerais sobre tributação. O aspecto 
formal do CTN é de lei ordinária (Lei 5.172/66) e o aspecto material, ou seja, 
seu status é de lei complementar, por isso as normas gerais devem ser 
alteradas apenas por lei complementar. 
D) o CTN é formalmente lei complementar, mas materialmente lei 
ordinária, motivo pelo qual pode ser alterado por lei ordinária no que refere 
às normas gerais sobre tributação. 
 
2) (2012 – TJSC – TITULAR SERVIÇOS NOTARIAIS) No tocante à competência 
em matéria tributária é correto afirmar: 
A) Competência para legislar sobre direito tributário difere de competência 
tributária, haja vista que esta constitui-se em competência genérica para 
traçar regras sobre o exercício do poder de tributar, enquanto aquela se 
caracteriza pela competência de editar leis que instituem tributos. 
B) Competência para legislar sobre direito tributário e competência 
tributária são expressões sinônimas e indicam a competência genérica para 
traçar regras sobre o exercício do poder de tributar. 
C) Competência para legislar sobre direito tributário e competência 
tributária são expressões sinônimas e indicam a competência de editar leis 
que instituem tributos. 
D) Competência para legislar sobre direito tributário difere de competência 
tributária, haja vista que aquela constitui-se em competência genérica para 
traçar regras sobre o exercício do poder de tributar, enquanto esta se 
caracteriza pela competência de editar leis que instituem tributos. A 
competência para legislar sobre Direito Tributário é o poder da União de 
editar leis gerais que tratem sobre os tributos, ou seja, traçar regras sobre 
o exercício do poder de tributar, já a competência tributária é o poder dado 
pela Constituição Federal aos entes federativos para instituir, criar ou 
majorar tributos. 
E) Competência para legislar sobre direito tributário difere de competência 
tributária, haja vista que aquela constitui-se em competência para instituir 
os tributos enquanto esta se caracteriza pela competência de cobrar os 
tributos. 
 
3) (2018 – VUNESP – ASSESSOR JURÍDICO) De acordo com o Artigo 146 da 
Constituição Federal de 1988, em matéria tributária, cabe à lei 
complementar: 
A) definir os fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes dos tributos. 
Artigo 146, III, alínea “a” da CF. 
B) estabelecer normas específicas sobre obrigação, lançamento, crédito, 
prescrição e decadência. Normas gerais, não específicas. Artigo 146, III, 
alínea “b” da CF. 
C) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. Artigo 146, II 
da CF. 
D) a definição de tratamento diferenciado e favorecido para as 
microempresas, exceto quanto aos regimes especiais ou simplificados de 
ICMS. Não tem exceção ao ICMS. Artigo 146, III, alínea “d” da CF. 
E) estabelecer critérios gerais de tributação, com o objetivo de prevenir 
desequilíbrios da concorrência. 
 
4) (2019 – NC-UFPR – TJPR) Sobre as fontes formais (legislação) do Direito 
Tributário, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes 
afirmativas: 
(F) As Leis Complementares são, como regra geral, o veículo normativo 
capaz de instituir, majorar ou mesmo extinguir tributos, a exemplo do 
Imposto de Renda (IR). Só pode instituir alguns tributos: Contribuição social 
residual, Empréstimo compulsório, IOF e Imposto residual. Artigos 153, III e 
154, I da CF. 
(F) As Leis Ordinárias dispõem sobre conflitos de competência e normas 
gerais de Direito Tributário. A Lei Ordinária só pode versar sobre assuntos 
expressamente discriminados pela Constituição Federal. Lei ordinária pode 
versar sobre qualquer matéria, desde que não avance sobre a competência 
da lei complementar. Artigo 146, I da CF. 
(V) A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece a repartição 
das Competências Tributárias aos entes políticos (União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios) e seus respectivos limites. Artigos 150, 153, 155 e 156 
da CF. 
(V) As Emendas à Constituição podem alterar, dentro dos limites 
estabelecidos na CRF/88, princípios e regras que regularão o Sistema 
Tributário Nacional. Artigo 60, § 4º da CF. 
(V) O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em 
função das quais sejam expedidos, devendo observar as regras de 
interpretação estabelecidas no Código Tributário Nacional. Artigo 99 do 
CTN. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para 
baixo. 
A) V – V – F – F – F. 
B) V – V – V – V – F. 
C) V – F – F – V – V. 
D) F – V – V – F – V. 
E) F – F – V – V – V. 
 
5) (2019 – CESPE – MPE-PI) Considerando-se o esquema constitucional de 
repartição das receitas tributárias, é correto afirmar que, descontada a 
parcela do fundo de participação dos estados e do Distrito Federal, do 
fundo de participação dos municípios e do percentual de aplicação em 
programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste, o produto da arrecadação do imposto sobre 
produtos industrializados (IPI) será inicialmente entregue: 
A) apenas à União. 
B) à União, aos estados e ao DF, sendo distribuído na forma que for fixada 
por lei complementar. 
C) à União, aos estados e ao DF, sendo certo que a proporção do repasse a 
cada ente é fixada proporcionalmente ao valor das respectivas exportações 
de produtos industrializados. Artigo 159, II da CF. 
D) à União, aos estados, ao DF e aos municípios, sendo certo que a 
proporção do repasse a cada ente é fixada de forma proporcional ao 
quantitativo populacional. 
E) à União, aos estados, ao DF e ao fundo de combate à seca, sendo certo 
que a proporção do repasse a cada ente deve ser fixada em lei. 
 
6) (2019 – FCC – Analista) O Decreto-Lei nº 4.657/1942, conhecido 
originalmente como Lei de Introdução ao Código Civil e, atualmente, como 
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é exemplo de diploma 
legal que, em alguns de seus dispositivos, estabelece regras atinentes à 
vigência das leis em geral, no espaço e no tempo. Essa lei continua vigente 
até a presente data. O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, em 
alguns de seus dispositivos, trata especificamente da vigência da legislação 
tributária no tempo e no espaço. De acordo com o referido Código, a 
vigência das leis que tratam de matéria tributária, no tempo e no espaço, 
A) rege-se, necessariamente, pelas disposições do CTN, quando elas se 
referirem, expressamente, a contribuinte, base de cálculo e fato gerador de 
impostos. 
B) rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, 
ressalvado o previsto no CTN a esse respeito. Quando a matéria não for 
abrangida pelo CTN, serão aplicadas as normas gerais. Artigo 101 do CTN. 
C) é matéria a ser tratada por cada uma das pessoas jurídicas de direito 
público interno, individualmente, nos limites do que estão 
constitucionalmente autorizadas a editar leis de natureza tributária. 
D) rege-se apenas pelas disposições do CTN a esse respeito. 
E) rege-se, exclusivamente, pelas disposições do CTN, quando elas 
tratarem, expressa ou implicitamente, de contribuinte, base de cálculo e 
fato gerador de tributos em geral. 
 
7) (2017 – VUNESP – PROCURADOR JURÍDICO) De acordo com as normas do 
Código Tributário Nacional atinentes à legislação tributária, 
A) as normas complementares podem estabelecer cominação de 
penalidades para as ações ou omissões contrárias a seusdispositivos, no 
tocante às taxas. 
B) somente a lei pode estabelecer as hipóteses de dispensa ou redução de 
penalidade. Art. 97, VI do CTN. 
C) os decretos podem estabelecer hipóteses de redução de penalidade, mas 
não sua dispensa. 
D) os decretos podem reduzir as alíquotas dos impostos municipais. 
E) somente a lei e o decreto podem estabelecer a redução de tributos, mas 
sua extinção é matéria exclusiva de lei complementar. 
 
8) A legislação tributária atribui particularidades à medida provisória 
enquanto instrumento com força de lei. Nesse sentido, é correto afirmar 
que: 
A) é vedado o aumento de imposto por medida provisória que não possa 
ser votada no mesmo exercício financeiro de sua edição. Só produzirá 
efeitos no exercício financeiro seguinte caso tenha sido convertida em lei 
até o último dia do exercício em que foi editada. Artigo 62, § 2 da CF 
B) a exigibilidade de tributo instituído por medida provisória depende do 
cumprimento do princípio da legalidade estrita. 
C) as relações jurídico-tributárias decorrentes de medida provisória 
conservam-se por esta regidas no caso de não se editar decreto legislativo 
no prazo de sessenta dias. Art. 62, § 11 da CF. 
D) a eficácia de medida provisória que instituir tributo será vinculada a sua 
votação em prazo improrrogável de sessenta dias. O prazo é prorrogável. 
Artigo 62, § 2 da CF 
E) pode ser objeto de medida provisória a criação de tributos para custear 
despesas excepcionais que decorram de guerra internacional ou da 
iminência desta. Será através de empréstimo compulsório por lei 
complementar. Artigo 148, I, da CF. 
 
9) (2018 – FCC – PROCURADOR MUNICÍPIO) Sobre as parcelas de receita 
pertencentes aos Municípios na arrecadação do Imposto sobre Circulação 
de Mercadorias e de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal 
e de Telecomunicações, as quais serão a eles creditadas, é correto afirmar: 
A) no mínimo, 3/4 da participação será calculada pelo valor adicionado nas 
operações de circulação de mercadorias e nas prestações de serviços no 
município, conforme fixado em lei complementar federal. Artigos 158, 
parágrafo único, I e 161, I da CF. 
B) no máximo, 3/4 da participação será calculada por critérios estabelecidos 
em lei do estado competente para a instituição do imposto. 
C) é integralmente calculado conforme a arrecadação do tributo verificada 
no município. 
D) no mínimo, 1/4 da participação será calculada pela população local no 
exercício anterior. 
E) no mínimo, 1/4 da participação será calculada em razão da política 
nacional de erradicação da fome. 
 
10) (2018 – CESPE – SEFAZ-RS) Em regra, os atos normativos expedidos 
pelas autoridades administrativas, segundo disposições do Código 
Tributário Nacional (CTN), devem entrar em vigor: 
A) cinco dias após sua publicação. 
B) trinta dias após sua publicação. 
C) na data de sua publicação. Artigo 103, I do CTN. 
D) noventa dias após sua publicação. 
E) no exercício seguinte ao da sua publicação. 
 
11) (2018 – CESPE – SEFAZ-RS) A respeito da repartição das receitas 
tributárias da União, é correto afirmar que: 
A) o imposto territorial rural (ITR) será integralmente repassado ao 
município se este assumir o encargo de fiscalizar e cobrar esse tributo; caso 
contrário, o repasse se resumirá a 50%. Artigos 153, IV e 158, II da CF. 
B) o repasse do imposto sobre operação financeira OURO (IOF OURO), 
quando este for considerado ativo financeiro ou instrumento cambial, será 
feito em percentual idêntico para estados e municípios. Será 30% para o 
estado e 70% para o município. 
C) os impostos residuais serão repartidos entre os municípios, em 
percentual não inferior a 35%. Impostos residuais são repartidos apenas 
com os estados. 
D) o repasse do imposto de renda dos servidores municipais e estaduais 
será de 70% da receita retida na fonte. Será na totalidade. 
E) o repasse da contribuição de intervenção no domínio econômico 
combustível (CIDE Combustível) será de 100% do total arrecadado 
destinado aos municípios para melhoria na infraestrutura de transportes. O 
estado repassa apenas 25% dos 29% repassado pela união. 
 
12) (2018 – FCC – SEAD-AP) Sobre a repartição de receitas tributárias, 
conforme a Constituição Federal, os: 
A) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Propriedade de 
Veículos Automotores, em 50% do montante relativo aos veículos 
licenciados em seus territórios. Artigo 158, III da CF. 
B) Estados e Distrito Federal participam da arrecadação do Imposto sobre a 
Renda, em 20% do montante relativo aos fatos geradores ocorridos em seus 
territórios. Artigo 157, I da CF. 
C) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Transmissão de 
Bens Causa Mortis e Doações, em 20% do montante relativo aos fatos 
geradores ocorridos em seus territórios. ITCMD não é dividido. 
D) Estados, Distrito Federal e Municípios não participam da arrecadação do 
Imposto sobre a Renda. Participam. Artigos 157, I, e 158, I, da CF. 
E) Municípios participam da arrecadação do Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação, em 10% do montante relativo aos fatos 
geradores ocorridos em seus territórios. 25%. Artigo 158, IV da CF. 
 
13) (2018 – FEPESE – PGE-SC) Assinale a alternativa correta de acordo com 
as regras constitucionais de repartição das receitas tributárias. 
A) Pertence aos Estados e ao Distrito Federal cinquenta por cento do 
produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da 
competência residual. 25%. Artigo 157, II, da CF. 
B) Pertence aos Municípios vinte e cinco por cento do produto da 
arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos 
automotores licenciados em seus territórios. 50%. Artigo 158, III, da CF. 
C) A União entregará, do produto da arrecadação do imposto sobre 
produtos industrializados, quinze por cento aos Estados e ao Distrito 
Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de 
produtos industrializados. 10% proporcionalmente. Artigo 159, II, da CF. 
 
mantiverem. Artigos 157, I e 158, I da CF. 
E) Pertence aos Municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação 
do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 25%. Artigo 158, IV da CF. 
 
14) (2018 – FCC – SEFAZ-SC) A legislação tributária dos Estados vigora, em 
alguns casos, fora dos seus respectivos territórios, podendo ser citada, 
como exemplo, a denominada substituição tributária interestadual. De 
acordo com o Código Tributário Nacional, esta extraterritorialidade ocorre 
nos limites em que ela é reconhecida por: 
A) convênios de que estes Estados participem. Artigo 102 do CTN. 
B) resolução conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, 
ratificada por ato do Poder Executivo federal, vedada a edição de medida 
provisória para esse fim. 
C) resolução do Senado Federal. 
D) convênios de que estes Estados participem, desde que homologados por 
resolução do Senado Federal. 
E) ato do Poder Executivo federal, vedada a edição de medida provisória 
para esse fim. 
 
15) (2018 – FCC – SEFAZ-SC) Uma parte do produto da arrecadação do ICMS 
pertence aos municípios. Assim, conforme estabelece a Constituição 
Federal, 
A) compete aos municípios um quinto do valor do ICMS arrecadado, sendo 
que o valor atribuído a cada município é calculado conforme critério 
previsto em lei complementar. 
B) a parte que pertence aos municípios é de 25%, e o critério para divisão 
deste valor entre os municípios é 75% previsto na própria constituição e 
D) Pertence aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o produto da 
arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer 
natureza, incidente na fonte, sobre os rendimentos pagos, a qualquer 
título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
25% conforme dispuser a lei de cada Estado. Artigo 158, IV,parágrafo único, 
I, II da CF. 
C) compete aos municípios 25% da arrecadação do ICMS ocorrida em seus 
territórios, apurada conforme previsto em lei complementar. 
D) a parte que pertence aos municípios é de 22,5%, e o critério para divisão 
deste valor entre os municípios é fixado por lei complementar. 
E) compete aos municípios brasileiros um quarto da arrecadação do ICMS, 
sendo que o critério de divisão é fixado por lei complementar federal e o 
valor transferido pelo Tesouro Nacional, até o dia 10 de cada mês. 
 
16) (OAB/PR 2019 – Exame XXX) O Estado Y concedeu, em 2018, por 
iniciativa própria e isoladamente, mediante uma lei ordinária estadual, 
isenção fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS) a um determinado setor de atividade econômica, como forma de 
atrair investimentos para aquele Estado. Diante desse cenário, é suficiente 
lei ordinária estadual para a concessão de tal isenção de ICMS, por se tratar 
de tributo de competência estadual? 
Não, pois mesmo se tratando de tributo de competência estadual, a 
concessão dessa isenção de ICMS deve ser feita por lei complementar, 
conforme o Artigo 155, parágrafo 2, XII, alínea “g” da CF. 
 
17) (OAB/PR 2019 – Exame XXX) Projeto de Resolução do Senado Federal 
pretende fixar nacionalmente as alíquotas mínimas do Imposto sobre a 
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), tributo de competência 
estadual. Um Senador, membro da Comissão de Constituição, Justiça e 
Cidadania do Senado Federal, que terá de elaborar parecer sobre o tema, 
consulta você sobre sua opinião jurídica acerca desse projeto de Resolução. 
Diante desse cenário, a fixação de alíquota mínima de tributo, por mera 
Resolução do Senado, viola o princípio da legalidade tributária? 
Não, conforme o artigo 155, parágrafo 6º, I da CF, compete aos Estados e 
ao Distrito Federal instituir IPVA, o qual terá suas alíquotas mínimas fixadas 
pelo Senado Federal. 
 
18) (OAB/PR 2019 – Exame XXX) Otávio, domiciliado no Estado X, possui 
ações representativas do capital social da Sociedade BETA S/A, com sede no 
Estado Y, e decide doar parte da sua participação acionária a Mário, seu 
filho, então domiciliado no Estado Z. Com dúvidas quanto ao Estado para o 
qual deverá ser recolhido o imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e 
Doação (ITCD) incidente nessa operação, Mário consulta seu escritório, 
destacando que o Estado Z estabelece alíquotas inferiores às praticadas 
pelos demais Estados. Com base nisso, doador ou donatário poderão 
recolher o imposto ao Estado X ou ao Estado Z, pois o contribuinte do 
imposto é qualquer das partes na operação tributada? 
Não, segundo o artigo 155, parágrafo 1, II da CF, o ente competente para 
recolher o ITCMD nesse caso é o Estado X, pois é o local onde o doador tem 
domicílio. 
 
19) (OAB/PR 2019 – XXIX EOU – Q26) - O Chefe do Executivo do Município 
X editou o Decreto 123, em que corrige o valor venal dos imóveis para efeito 
de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de acordo com 
os índices inflacionários anuais de correção monetária. No caso narrado, 
fere o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de 
cálculo do IPTU não dispensa a edição de lei em sentido formal? 
Não fere o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de 
cálculo do IPTU pode ser realizada por meio de decreto, visto que não 
constitui majoração de tributo, conforme artigo 97, parágrafo 2º do CTN. 
 
20) (XVII CONCURSO JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 4ª REGIÃO – 2016 – 
Questão 64) Assinale a alternativa correta. De acordo com a jurisprudência 
do Supremo Tribunal Federal: 
(a) É incompatível com o texto constitucional, que determina o tratamento 
diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de 
pequeno porte, a disposição constante de lei ordinária ou complementar 
que impeça a adesão ao Simples Nacional de contribuinte que esteja com 
débito com a exigibilidade suspensa, pois, enquanto o débito estiver 
suspenso, o crédito será inoponível à entidade tributante para fins de 
restrições legais ou executórias. Artigo 17, V da LC 123/2006. 
(b) Com a transferência da propriedade do imóvel, o imposto sub-roga-se 
na pessoa do adquirente. Porém, gozando a União de imunidade recíproca, 
é inexigível o Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU sobre imóvel 
incorporado ao seu patrimônio, ainda que os fatos geradores sejam 
anteriores à ocorrência de sucessão tributária. 
(c) A competência para julgar a ação de repetição de indébito relativa ao 
imposto de renda retido na fonte de funcionário público estadual ou 
municipal é da Justiça Federal, pois, embora os valores retidos sejam 
destinados, respectivamente, aos referidos entes federativos, por 
disposição constitucional, o ente com competência tributária para exigir e 
regular o imposto de renda da pessoa física é a União. A competência é da 
Justiça comum estadual. STF AI n° 577.516/PE-AgR, Primeira Turma, 
Relatora Ministra Cármen Lúcia, DJe 20/11/09. 
(d) É compatível com a Constituição Federal norma infraconstitucional que 
atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a faculdade de 
estabelecer as alíquotas do Imposto de Importação, pois essa competência 
não é privativa do Presidente da República. Imposto de exportação, não de 
importação. 
(e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
21) (XVII CONCURSO JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 4ª REGIÃO – 2016 – 
Questão 66) Assinale a alternativa INCORRETA. 
A) Segundo entendimento da doutrina e do Supremo Tribunal Federal, a 
proibição do efeito confiscatório da exação tributária não está estabelecida 
em critérios objetivos, e a sua aplicação depende da análise da 
razoabilidade, da proporcionalidade e da moderação. STF, Tribunal Pleno, 
ADC-MC 8/DF, Rel. Min. Celso de Mello, j. 13.10.1999, DJ 04.04.2003, p. 38. 
B) É vedado instituir imposto sobre livros, jornais, periódicos e o papel 
destinado à sua impressão, mesmo quando a comercialização destes seja 
realizada por pessoa jurídica com o objetivo de auferir lucros com a 
atividade. Artigo 150, inciso VI, alínea “d” da CF. 
C) As isenções, anistias e remissões de tributos podem ser instituídas 
mediante decreto, dispensada a edição de lei em sentido estrito. Deve ser 
instituída mediante lei. Artigo 97, VI da CF. 
D) É autorizado por lei atribuir a sujeito passivo da obrigação tributária a 
responsabilidade pelo pagamento do tributo, ainda que o fato gerador não 
tenha ocorrido, fenômeno este denominado substituição tributária. Artigo 
150, § 7 da CF. 
E) É vedado à União, aos Estados e aos Municípios instituírem impostos 
sobre templos de qualquer culto. Artigo 150, inciso VI, alínea “b” da CF. 
 
22) (OAB 2011 FGV – V EXAME DE ODEM UNIFICADO – PROVA TIPO 1 – 
QUESTÃO 54) A respeito do ICMS, é correto afirmar que: 
(A) é não cumulativo, significando que, em qualquer hipótese, deverá ser 
assegurado o crédito para compensação com o montante devido nas 
operações ou prestações seguintes. Não implica crédito para compensação 
nas prestações seguintes. Não é em qualquer hipótese. Artigo 155, §2, II, 
alínea “a” da CF. 
(B) incide sobre prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, assim como sobre o valor total da 
operação, quando as mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência impositiva municipal. Artigo 155, II e §2º, 
IX, alínea “b”, da CF. 
(C) sendo de competência tributária do Estado-Membro, somente a 
legislação estadual pode excluir da incidência do imposto, nas exportações 
para o exterior, serviços e produtos determinados. Somente a lei 
complementar. Artigo 155, XII, alínea “e”, da CF. 
(D) tem as suas alíquotas estabelecidas pelo Senado Federal, aplicáveis às 
operações e prestações internas, interestaduais e de exportação. É 
facultado ao Senado nas operações internas. Artigo 155, §2º, IV e V da CF. 
 
23) (OAB/2012 FGV – IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 28) O 
procurador do município Gama decidecontestar judicialmente a cobrança 
do ICMS discriminada na fatura da conta de luz do imóvel onde funciona a 
sede da prefeitura, alegando a condição de ente político para livrar-se da 
exação. A demanda da municipalidade deverá ser: 
A) acolhida, em razão da imunidade recíproca, que impede que os entes da 
federação instituam impostos sobre bens e serviços uns dos outros. Não há 
imunidade recíproca, pois o contribuinte de direito não é o município, mas 
sim a concessionária de energia elétrica. 
B) rejeitada, pois na situação apresentada o município se apresenta na 
condição de contribuinte de direito do ICMS. O município é contribuinte de 
fato. 
C) acolhida, pois a empresa concessionária prestadora do serviço de 
fornecimento de energia não tem competência para cobrar ICMS. O ICMS é 
cobrado pelo estado que o repassa ao município. 
D) rejeitada, pois o município não goza de imunidade com relação a imposto 
que incide apenas indiretamente sobre seus bens e serviços. 
 
24) (OAB/2013 FGV – X EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 26) Uma 
autarquia federal, proprietária de veículos automotores adquiridos 
recentemente, foi surpreendida com a cobrança de IPVA pelo Estado 
responsável pelos respectivos licenciamentos, não obstante vincular a 
utilização desses veículos às suas finalidades essenciais. Com base na 
hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta: 
A) A cobrança é constitucional, por se tratar de fato gerador do IPVA. 
B) A cobrança é constitucional, por se aplicar o princípio da capacidade 
contributiva. 
C) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de isenção fiscal. 
D) A cobrança é inconstitucional, por tratar de hipótese de imunidade 
tributária. Artigo 150, VI, “a”, § 2° da CF. 
25) (OAB/2013 FGV – X EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 27) 
Suponha que determinada Medida Provisória editada pela Presidenta da 
República, em 29/09/2012, estabeleça, entre outras providências, o 
aumento para as diversas faixas de alíquotas previstas na legislação 
aplicável ao imposto de renda das pessoas físicas. Nesse caso, com base no 
sistema tributário nacional, tal Medida Provisória: 
A) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir da data 
de sua publicação. 
B) violaria o princípio da legalidade, por ser incompatível com o processo 
legislativo previsto na Constituição Federal/88. 
C) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir de 90 
(noventa) dias contados a partir da data de sua publicação. 
D) não violaria o princípio da legalidade e só produzirá efeitos a partir do 
primeiro dia do exercício financeiro subsequente à data de sua conversão 
em lei. Artigos 62, § 2° da CF. 
 
26) (OAB/2013 FGV – X EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 28) A 
União criou um novo imposto não previsto na CRFB mediante lei 
complementar sobre a propriedade de veículos de duas rodas não 
motorizados, que adota fato gerador e base de cálculo diferente dos demais 
discriminados na Constituição. Nessa situação, a União terá feito uso de 
competência 
A) comum. 
B) residual. Artigo 154,I da CF. 
C) cumulativa. 
D) extraordinária. 
 
27) (OAB/2013 FGV – X EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 28) 
Assinale a alternativa que indica os impostos cujas alíquotas podem ser 
majoradas por ato do Poder Executivo, observados os parâmetros legais. 
A) Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e 
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). 
B) Imposto sobre a Importação (II), Imposto sobre a Exportação (IE) e 
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). 
C) Imposto de Renda (IR) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 
e Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). 
D) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações 
Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Importação (II). Artigo 153, § 1º, da CF. 
28) (OAB/2013 FGV – XI EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 26) 
Determinada editora de livros, revistas e outras publicações foi autuada 
pela fiscalização de certo Estado, onde mantém a sede da sua indústria 
gráfica, pela falta de recolhimento de ICMS incidente sobre álbum de 
figurinhas. Nessa linha, à luz do entendimento do STF sobre a matéria em 
pauta, tal cobrança é: 
A) inconstitucional, por força da aplicação da isenção tributária. 
B) inconstitucional, por força da aplicação da imunidade tributária. Artigo 
150,VI, alínea “d” da CF. 
C) constitucional, por força da inaplicabilidade da imunidade tributária. 
D) inconstitucional, por estar o referido tributo adstrito à competência 
tributária da União Federal. 
 
29) (OAB/2013 FGV – XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 28) A 
respeito dos Princípios Tributários Expressos e Implícitos, à luz da 
Constituição da República de 1988, assinale a opção INCORRETA. 
A) É vedado à União instituir isenções de tributos de competência dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Artigo 151, III da CF. 
B) O princípio da irretroatividade veda a cobrança de tributos em relação a 
fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver 
instituído ou aumentado. Artigo 150, III da CF. 
C) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão 
de sua procedência ou destino. Artigo 152 da CF. 
D) Pelo princípio da anterioridade, para que os tributos possam ser 
cobrados a cada exercício, é necessária a prévia autorização na lei 
orçamentária. 
 
30) (OAB/2016 FGV – XX EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 28) O 
Chefe do Poder Executivo da União, acreditando ser esta a melhor 
estratégia econômica para estimular o mercado interno brasileiro, decide 
reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre 
alguns produtos. Neste cenário, você é consultado sobre os parâmetros 
constitucionais dirigidos àquele imposto. Assim, você afirmaria que, a 
respeito do IPI, o Art. 153, § 3º, da CRFB/88, estabelece que: 
A) não será seletivo, em função da essencialidade do produto. Será seletivo. 
Artigo 153, § 3º, I da CF. 
B) será cumulativo. Será não cumulativo. Artigo 153, § 3º, I da CF. 
C) não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. 
Artigo 153, § 3º, III da CF. 
D) terá impacto mais gravoso quando incidente sobre a aquisição de bens 
de capital pelo contribuinte do imposto. Terá seu impacto reduzido. Artigo 
153, § 3º, IV da CF. 
 
31) (OAB/2016 FGV – XX EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 26) 
Fulano de Tal prometeu adquirir de uma autarquia federal um imóvel 
residencial urbano. O sinal e parte substancial do preço são pagos no 
momento da lavratura da escritura pública de promessa de compra e 
venda, que é prontamente registrada no Registro Geral de Imóveis (RGI) 
competente. O saldo do preço será pago em várias parcelas. Após o registro 
da promessa de compra e venda: 
A) passa a incidir o IPTU, a ser pago pela autarquia. A ser paga pelo 
adquirente 
B) continua a não incidir o IPTU, por força da imunidade da autarquia (cujo 
nome continua vinculado ao imóvel no RGI, ainda que agora a autarquia 
figure como promitente vendedora). A promessa de compra e venda entre 
particular e autoridade acaba com a imunidade. 
C) passa a incidir o IPTU, a ser pago solidariamente pela autarquia e por 
Fulano de Tal. A ser paga somente pelo adquirente. 
D) passa a incidir o IPTU, a ser pago por Fulano de Tal, uma vez que 
registrada no RGI a promessa de compra e venda do imóvel. Súmula 583 do 
STF. 
 
32) (OAB/2016 FGV – XX EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 26) - 
João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa L a 
respeito do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
sobre matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que 
veicula enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder 
Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal. 
A) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança 
do ICMS por ocasião do desembaraçoaduaneiro. Súmula Vinculante 48. 
B) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das 
entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, 
permanece imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis 
se destinem. Deve ser aplicada nas atividades para as quais as entidades 
foram constituídas. Súmula Vinculante 52. 
C) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária 
está sujeita ao princípio da anterioridade. Não está sujeita. Súmula 
Vinculante 50. 
D) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de 
ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito 
tributário, é constitucional. É inconstitucional. Súmula Vinculante 28. 
 
33) (OAB/2010.2 FGV – EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 79) 
Considere a seguinte situação hipotética: Lei federal fixou alíquotas 
aplicáveis ao ITR e estabeleceu que a alíquota relativa aos imóveis rurais 
situados no Rio de Janeiro seria de 5% e a relativa aos demais Estados do 
Sudeste de 7%. Tal enunciado normativo viola o princípio constitucional: 
A) da uniformidade geográfica da tributação. Artigo 151, I, CF. 
B) da legalidade tributária. 
C) da liberdade de tráfego. 
D) da não diferenciação tributária entre a procedência e o destino do 
produto. 
 
34) (OAB/2010.2 FGV – EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 80) A Cia. 
de Limpeza do Município de Trás dos Montes, empresa pública municipal, 
vendeu um imóvel de sua titularidade situado na rua Dois, da quadra 23, 
localizado no nº 06. Neste caso, o novo proprietário: 
A) não paga o imposto de transmissão de bens imóveis, em função de ser 
bem público. Empresa pública está sujeita ao regime jurídico próprio. Artigo 
150,§3º da CF. 
B) fica isento do imposto predial e territorial urbano, ante a imunidade do 
patrimônio público. Quando transmitida para o novo proprietário a 
imunidade cessa. 
C) paga o IPTU, mas não paga o ITBI, uma vez que, nesta última hipótese, 
quem transmite a propriedade do bem é empresa pública. 
D) fica obrigado a pagar todos os tributos que recaiam sobre o bem. Artigo 
150, VI, alínea "a" da CF. 
 
35) (OAB/2010.3 FGV – EXAME DE ORDEM UNIFICADO – QUESTÃO 84) 
Conforme a Constituição Federal, o veículo legislativo adequado para dispor 
sobre conflitos de competência entre os entes políticos em matéria 
tributária é a: 
A) Medida provisória. 
B) Lei complementar. Artigo 146, I da CF. 
C) Emenda constitucional. 
D) Lei ordinária. 
36) (OAB/2010.3 FGV – EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 85) 
Visando fomentar a indústria brasileira, uma nova lei, publicada em 
18/02/2010, majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI), bem como majorou a alíquota do Imposto sobre 
Exportação (IE). A partir de que data a nova alíquota poderá ser exigida para 
o IPI e para o IE? 
A) Imediatamente para ambos; 
B) No exercício financeiro seguinte para ambos; 
C) 90 (noventa) dias após a publicação da lei para o IPI e imediatamente 
para o IE; Artigo 150, III, alíneas “b” e “c”, § 1º da CF. 
D) 90 (noventa) dias após o exercício financeiro seguinte para o IPI e no 
exercício financeiro seguinte para o IE. 
 
37) (OAB/2010.3 FGV – EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 88) Uma 
construtora com sede no Município do Rio de Janeiro constrói um edifício 
sob regime de empreitada na cidade de Nova Iguaçu, onde não possui 
estabelecimento. A competência para a imposição do Imposto Municipal 
Sobre Serviços (ISS) caberá à municipalidade: 
A) do Rio de Janeiro, porque é o município onde a construtora tem a sua 
sede social. 
B) de Nova Iguaçu, porque é o local onde foi construído o edifício. 
C) do Rio de Janeiro, porque construção civil não é prestação de serviços. 
D) do Rio de Janeiro, porque a construtora não tem estabelecimento em 
Nova Iguaçu e, em razão do princípio da territorialidade, não pode ser 
exigido o tributo sobre contribuintes estabelecidos fora do território de 
cada Ente Federado. 
 
38) (OAB/2010.3 FGV – EXAME DE ODEM UNIFICADO – QUESTÃO 89) 
Imunidade Recíproca impede que: 
A) A União cobre imposto de renda sobre os juros das aplicações financeiras 
dos Estados e dos Municípios. Artigo 150, VI, alínea “a”, da CF. 
B) O Município cobre a taxa de licenciamento de obra da União. 
C) O Estado cobre contribuição de melhoria em relação a bem do Município 
valorizado em decorrência de obra pública. 
D) O Estado cobre tarifa de água consumida em imóvel da União. 
 
39) (XVII CONCURSO JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 4ª REGIÃO – 2016 – 
Questão 70) Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. 
I. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, norma 
legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se 
sujeita ao princípio da anterioridade. Súmula Vinculante 50. 
II. Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, na 
repetição do indébito tributário, a correção monetária incide a partir do 
pagamento indevido, e os juros moratórios, somente após o trânsito em 
julgado da sentença. Súmulas 162 e 188 do STJ. 
III. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o Imposto de 
Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido não 
incidem sobre o lucro inflacionário. AgRg no Ag 1019831/GO, Rel. Ministro 
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/03/2009, 
DJe 16/04/2009. 
IV. Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, não 
incide o imposto sobre operações financeiras nos depósitos judiciais. 
Súmula 185 do STJ. 
A) Está correta apenas a assertiva III. 
B) Estão corretas apenas as assertivas I e IV. 
C) Estão corretas apenas as assertivas II e IV. 
D) Estão corretas apenas as assertivas I, II e III. 
E) Estão corretas todas as assertivas.

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