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Planejamento Tributário avançado
Contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na pratica conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada. Através da contabilidade tributária podemos obter uma base para criar um planejamento tributário cujo não se pode fazer mágica e sim apenas utilizar alternativas existentes na legislação, ou seja, brechas na lei que podem ser trabalhadas, separando as definições de tributos, elisão e evasão fiscal para evitar uma sanção legal, ou seja, evitar uma infração na lei.
A denominação tributo é o gênero do qual os impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e econômicas e empréstimos compulsórios são espécies. 
Definição de tributo de acordo com Artigo 3º do Código Tributário Nacional (Lei 5172/66): é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa vinculada.
Para analisar os diferentes tipos de tributos segundo o ente competente, o seu recolhimento deve ser separado de acordo com sua natureza federal, estadual e municipal e a impossibilidade de interpretação econômica do sistema tributário brasileiro e por fim, do que se trata o abuso de formas e a teoria do business purpose, ou finalidade negocial. 
Os tributos podem ser divididos em vinculados e não vinculados:
O Tributo Vinculado é a arrecadação e uma prestação ou suposição de serviço por parte do Estado (taxas e contribuições de melhoria), ou seja, um serviço que já foi determinado. São considerados tributos vinculados: taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais.
Taxas por sua vez, são de competência comum da União Federal, Estado e Município sendo cobradas em razão do exercício do poder de policia e atividade de fiscalização que dispõe do Artigo 145, II da constituição.
Contribuições de melhoria, estas constituem competência tributária comum entre a União Federal, Estado e Município, sendo devidas em razão das obras publicas que traga valorização imobiliária ao bem do contribuinte como determinado no artigo 145, III da CF.
Empréstimos compulsórios delimitados no Artigo 148 da CF são empréstimos da União Federal e incidem quando esta precisa de um empréstimo para atender as despesas extraordinárias.
As contribuições sociais nada mais são do que aquelas destinadas a custear a previdência, a saúde e a assistência social.
Algumas das contribuições sociais são: 
O PIS que por meio da Lei Complementar n° 7/1970, foi criado o Programa de Integração Social (PIS). O programa busca a integração do empregado do setor privado com o desenvolvimento da empresa.
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, mais conhecida como COFINS, é um tributo federal que incide sobre a receita bruta das empresas e pessoas jurídicas.
A CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) é um tributo federal que incide sobre todas as Pessoas Jurídicas (PJ) domiciliadas no Brasil. Seu objetivo é o de apoiar financeiramente a Seguridade Social.
As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) são os típicos tributos extrafiscais na medida em que se destinam não a arrecadar, mas sim a intervir na numa situação social ou econômica (como exemplo, temos a CIDE Combustíveis). 
As contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas são destinadas ao custeio dos sindicatos e das entidades que fiscalizam as categorias profissionais, como os Conselhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo.
O tributo não Vinculado é aquele tipo de tributo que não tem relação entre arrecadação e qualquer prestação do Estado, bem como não necessitam de nenhuma destinação especifica com é o caso dos impostos em geral.
Isto da uma ideia de como se da à incidência dos tributos, sejam eles na renda, no patrimônio, no consumo ou até contribuições sociais que incidem sobre a folha de pagamento, vale resaltar que, estes não são todos os tributos, apenas uma demonstração de como se dá sua incidência.
O Brasil é um dos países que tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, para obter uma noção, o brasileiro trabalha em média 153 dias ao ano para pagar seus impostos, ou seja, um pouco mais da metade do ano.
A elisão fiscal nada mais é do que a denominação dada a um planejamento tributário feito de forma lícita e sem qualquer abuso. Assim, a elisão fiscal se caracteriza como atividade preventiva que estuda os atos que o agente econômico deve realizar antes da ocorrência do fato gerador do tributo para que possa diminuir postergar ou eliminar a sua cobrança.
O business purpose test ou teoria da finalidade negocial advém do direito americano e do direito suíço e determina a investigação do contribuinte quando pratica certos atos e negócios jurídicos. O objetivo é averiguar se a celebração do negócio jurídico se deu com o intuito de postergar, eliminar ou reduzir certos tributos. 0000000000000
A evasão fiscal, ou sonegação, está em outro extremo, já que é realizada por meio de conduta ilícita que objetiva esconder da autoridade fiscal a ocorrência do fato gerador que possibilitaria a cobrança do tributo.
A sonegação fiscal em via de regra, é executada depois da incidência do fato gerador, já que objetiva esconder situações em que ele ocorreu e que gerariam a cobrança do tributo. 
O dispositivo legal que enquadra a evasão fiscal como crime é a Lei 8137/90.
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal fatura duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
A elusão fiscal, também conhecida como elisão abusiva ou ineficaz, é aquela em que o comportamento do contribuinte, embora lícito, simula um negócio jurídico com o objetivo de dissimular a ocorrência do fato gerador. A maneira pela qual se realiza a elusão fiscal é através do negócio jurídico indireto, ou seja, se escolhe um caminho que leva a uma tributação menos gravosa ou a uma zona de exclusão (isenção) tributária e se obtém os mesmos resultados práticos ou econômicos de um fato normalmente tributável.
Quais tipos de impostos o Brasil possui e quais seus objetivos de arrecadação de tributos.
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços:
O Artigo 155 da Constituição Federal, que é a base constitucional do ICMS, ainda traz outras disposições importantes que revelam características essenciais deste imposto: § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
I - será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores.
O principal objetivo do ICMS é arrecadar recursos para os cofres públicos quando se verifica o seu fato gerador, ou seja, a circulação de mercadorias e serviços. Desta maneira, o ICMS é um tributo eminentemente fiscal, já que tem como objetivo a arrecadação de recursos aos cofres públicos.
ICMS – Substituição tributária
O regime de substituição tributária do ICMS é regulado pela Lei Complementar n° 87 de 1996, a Lei Kandir, que dispõe sobre a possibilidade da substituição tributária do ICMS em seu Artigo 6° e parágrafo único:
Lei estadual poderá atribuir a contribuintedo imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.
§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes.
O principal objetivo do ICMS é fiscal, ou seja, arrecadar fundos para os cofres públicos com para que o Estado possa bancar as suas despesas e exercer as suas funções.
No caso da substituição tributária do ICMS, a função de arrecadação é ainda mais evidente, já que se adianta o recolhimento de um imposto cujo fato gerador se presume dentro de uma dada cadeia negocial.
O ICMS é como o nome deixa claro, um imposto e não há destinação específica dos valores arrecadados, sendo de livre escolha de o estado titular a sua destinação.
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 
Podemos fazer uma comparação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), que têm lei complementar, como deveria ser o caso do IPVA, em que se prevê tratamento uniforme para aqueles impostos no que tange a base de cálculo, fato gerador e alíquota. Assim, podemos perceber o quanto a legislação tributária, no que tange ao IPVA, ainda não cumpriu os objetivos estabelecidos pela Constituição Federal, pois abre margem para guerra fiscal entre os estados para a arrecadação do imposto aos seus respectivos cofres.
O fato gerador, que segundo podemos extrair do artigo 114 do CTN, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência da obrigação inerente ao tributo. No caso do IPVA, é ter a propriedade de qualquer veículo automotor – de caminhões até tratores, motos, motocicletas...
Quanto à base de cálculo, esta variará conforme o tipo de veículo que o contribuinte possui, pois há diferenças no seu cálculo caso se trate de propriedade de veículo automotor novo ou usado.
Neste sentido, se tratando de veículo novo, a base de cálculo poderá ser feita de duas formas. Em primeiro lugar, através de seu valor venal, que se trata do valor comercial do bem, segundo apurado pelos órgãos que têm essa atribuição.
No que concerne aos veículos usados, à base de cálculo é aferida por meio, somente, de seu valor venal, já que não seria viável a aplicação do valor na nota fiscal do bem, devido à especulação nos automóveis.
Deve ser destacado que a entidade responsável pela atribuição do valor venal dos veículos, o que é feito anualmente, é a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), que o faz através da conhecida tabela FIPE.
Isenções e imunidades e não incidências, sendo importante diferenciá-las, já que há muita confusão acerca de sua definição na doutrina e na prática do direito tributário e da contabilidade tributária.
Desta maneira, a isenção é a dispensa de pagamento de tributo para casos que, embora se enquadrem na obrigação de pagamento do tributo, não são tributados, por quaisquer motivos. Já a imunidade pode ser caracterizada como limitação ao poder de tributar, estabelecida pela constituição, que impede a tributação em certos casos que, via de regra, seriam tributáveis.
Tendo em vista que este imposto é de competência tributária estadual, as alíquotas variam conforme o estado da federação. 
O objetivo do IPVA, desde a arrecadação do imposto à sua faceta extrafiscal, falta analisar agora a sua destinação, cuja compreensão é bem mais simples.
Neste sentido, o IPVA é repartido na razão de 50% para os estados e 50% para os municípios, onde deve ser realizado o licenciamento do veículo. Já o destino do imposto é de livre escolha do ente a que aproveita, já que esta é uma característica inerente aos impostos. 
ITCMD – Imposto de Transmissão sobre a Causa Mortis e Doação
O ITCMD, ou Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, também é conhecido por outras siglas, a depender do estado ao qual se está analisando. Isso porque sua competência tributária é conferida aos estados, como determinado no dispositivo constitucional responsável por seu regramento, o artigo 155, I da CF. Neste sentido, este imposto também é conhecido por ITCDM, ITCD ou ITD.
O fato gerador do ITCMD, ou seja, a situação fática prevista em lei como necessária e suficiente para o surgimento da obrigação de pagar o imposto, é a transmissão de bens e direitos pela morte ou pela doação.
Quanto ao local que tem a competência para recolher e regular o imposto, cumpre destacar o disposto no artigo 155, § 1° da CF, que diz:
§ 1º O imposto previsto no inciso I (ITCMD):
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
Desta maneira, podemos dividir a competência tributária do imposto, caso se trate de bens imóveis e respectivos direitos, do estado onde o bem está situado, ao passo que, no caso dos bens móveis, títulos e crédito, onde se ocorrer o inventário ou o doador tiver o domicilio.
A base de cálculo deste imposto está prevista no artigo 38 do Código Tributário Nacional, que dispõe que “A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos”, ou seja, é o valor de mercado que seria apurado na venda dos bens.
O objetivo do ITCMD, a partir dos conceitos já abordados acerca do seu fato gerador, é tributar a transmissão de bens proveniente, seja da causa mortis seja da doação.
No entanto, assim como o IPVA, este imposto possui alguns casos de isenção e imunidade, que guardam uma relação de simetria com os preceitos constitucionais que regem a matéria, fundamentalmente, nos casos de imunidade tributária, segundo a disposição acerca do assunto no artigo 150, VI da CF.
Neste ponto, cabe mencionar que, assim como o IPVA, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação possui características extrafiscais, já que beneficia certos segmentos da sociedade com a não cobrança do imposto, o que ocorre seja para redistribuir a renda, com o benefício a setores mais pobres da sociedade, seja com a proteção daqueles que prestaram reconhecidos serviços à pátria brasileira.
ISS – Imposto Sobre Serviços 
 O ISS, também conhecido como Imposto Sobre Serviços ou, ainda, Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será objeto de estudo neste tópico e no último tópico desta unidade, devido à sua complexidade e regramento extensos.
Antes de adentrar na estrutura legal moderna do ISS, é interessante conhecer um pouco do processo de desenvolvimento histórico deste tributo.
O ISS foi criado em meados do século XX devido à preocupação dos estados modernos em não tributar pelo volume de vendas, como era feito até então, mas sim pelo valor do produto vendido.
Objetivava-se tributar os bens e serviços comercializados, independente da quantidade de operações que envolvia a sua comercialização dentro da cadeia de consumo. Aqui é possível identificar uma das principais características do ISS: o fato de ser não cumulativo, ou seja, poder ser compensado dentro da mesma cadeia de consumo pelo contribuinte.
A França foi o primeiro país a estabelecer a cobrança do ISS, o que mais tarde foi seguido por vários países europeus, que instituíram um imposto único tanto para a cobrança de ISS quanto de ICMS.
O Brasil, ao contrário daqueles países, optou por onerar as vendas de serviços e mercadorias, por meio de dois impostos diferentes: ICMS sobre as mercadorias e ISS sobre os serviços, que seriam, respectivamente, de competência de estados e municípios.
A primeira previsão legal do ISS, em moldes semelhantes ao moderno, veio por meio da emenda constitucional n° 18/65, que criou várias disposições acerca do imposto, que, por sua vez, foram replicadas no código tributário nacional, que é 1966.
Além disso, a constituição prevê, no artigo 155, § 3°, que caberá a lei complementar estabelecer as alíquotas mínimas e máximas do imposto, excluir a sua incidênciadas exportações de serviços para o exterior e delimitar as hipóteses de isenção e de benefícios fiscais concedidos.
Esta lei complementar é a lei 116/03, que foi modificada pela lei complementar 157/16, e que passou a estabelecer em seus artigos 8° e 8°-A a alíquota máxima de 5% e a mínima na razão de 2%.
O objetivo do ISS, como pode ser intuído por aquilo que foi dito a respeito de sua regulação, é a tributação da circulação econômica. Neste caso, de serviços específicos conforme definido na lei complementar que cuida do assunto. Neste sentido, como caberá à lei complementar 116/03 estabelecer as atividades que serão objeto de cobrança do ISS, que, por sua vez, serão replicadas e especificadas pelas leis municipais que tratam do imposto.
A destinação do Imposto sobre serviços de qualquer natureza, via de regra, é livre, já que, por se tratar de um imposto, é permitido ao município que o arrecada que o aplique da maneira que julgar mais conveniente.
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
O fato gerador que permite a incidência do ISS é, conforme disposto no artigo 1° da lei complementar n° 116/03, “a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador”, ou seja, é prestação de serviços que estejam incluídos na lista definida pela lei complementar, independentemente destes se caracterizarem como atividade preponderante do prestador.
Ainda com relação ao fato gerador do ISS, a lei complementar 116/03 estabelece algumas outras regras, quais sejam:
Artigo 1°. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
Não podemos deixar de mencionar a problemática envolvendo o local de recolhimento do imposto, isto porque o artigo 3° da lei complementar 116/03 determina que o ISS deverá ser recolhido na localidade do estabelecimento do prestador do serviço e, na sua falta, poderá ser recolhido no domicílio do prestador de serviço. Não obstante, existem certas exceções a esta regra, como veremos a seguir.
De fato, o artigo 3° determina que certas atividades terão onde foi prestado o serviço como local de recolhimento do imposto. É o caso da instalação de andaimes, das edificações em geral e da execução de varrição, coleta e incineração e destinação final de lixo. A lista presente na lei complementar 116/03, em seu artigo 3°, é bem extensa, contendo mais de vinte serviços, motivo pelo qual se recomenda a leitura do dispositivo legal para maiores informações. 
Crédito tributário
O crédito tributário consiste no direito dado ao sujeito ativo (no caso do ISS, os municípios) que surge a partir da obrigação tributária nascida da ocorrência do fato gerador, que permite a exigência do cumprimento da obrigação devida. É o crédito do credor, sujeito ativo, da obrigação tributária.
O crédito tributário consiste no direito dado ao sujeito ativo (no caso do ISS, os municípios) que surge a partir da obrigação tributária nascida da ocorrência do fato gerador, que permite a exigência do cumprimento da obrigação devida. É o crédito do credor, sujeito ativo, da obrigação tributária.
No caso do ISS, o lançamento é feito por homologação, ou seja, quem realiza a descrição de todo o devido é o próprio sujeito passivo. Em virtude disso, pode ser homologado e lançado pela autoridade administrativa responsável, de maneira expressa ou tácita, esta após o decurso de tempo sem qualquer manifestação administrativa, via de regra, no prazo máximo de cinco anos.
Cálculo do imposto e cumprimento das obrigações acessórias
É relevante destacar alguns pontos.
Operacionalização
Na operacionalização, a base de cálculo advém do preço do serviço: a alíquota pode variar de 2% a 5% e é estabelecida por cada município em separado. 
Fato gerador e sujeito passivo
O fato gerador é a prestação do serviço e, via de regra, o sujeito passivo é o prestador do serviço, embora possam haver exceções. Com estes elementos, o cálculo do imposto pode ser realizado objetivamente.
Obrigações acessórias
Quanto às obrigações acessórias, podemos defini-las como aquelas que facilitam a administração dos tributos por parte do sujeito ativo, permitindo-lhe maiores controle e fiscalização em relação a eles.
Obrigações tributárias
As obrigações tributárias são definidas pelos municípios responsáveis pelo recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza e, normalmente, se constituem em escrituração contábil, emissão de nota fiscal e requisição da inscrição nos cadastros do município; além de outras possíveis conforme a regulação tributária municipal.
ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis
O primeiro diploma legal a disciplinar o ITBI, de maneira semelhante ao formato legislativo atual, foi o Código Tributário Nacional, que não estabelecia qualquer diferença entre o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – seja ela a título gratuito, causa mortis ou entre vivos. (PÊGAS, 2017). Assim, é importante destacar que, na época em que o Código Tributário Nacional foi criado, em 1966, realmente não havia qualquer diferença entre estes impostos, sendo certo que a sua distinção somente foi estabelecida pela Constituição Federal de 1988.
Aqui, vale lembrar que podemos aferir mais uma diferença entre o regramento constitucional e aquele do Código Tributário Nacional, já que este determina que a competência para a instituição do imposto seria somente estadual, tanto no ITBI quanto no ITCMD. (PÊGAS, 2017).
Diferenças entre o ITCMD e o ITBI.
A primeira é que o imposto de transmissão causa mortis, ITCMD, somente incide em transferências de bens e direitos realizadas, via de regra, a título gratuito; em oposição ao ITBI, que se opera em cessões onerosas.
Além disso, podemos destacar que o ITBI incide somente em bens imóveis e direitos a eles relativos, ao passo que o ITCMD pode incidir sobre quaisquer bens e direitos, podendo ser estes móveis ou imóveis.
Por fim, e esta diferença é um pouco mais óbvia, o ITCMD se opera em transmissões causa mortis e doação, e o ITBI incide em operações inter vivos que não são podem ser categorizadas como doação, já que esta ocorre a título gratuito.
Embora seja um imposto municipal, e como consequência disso as leis que o regulam serão municipais, todas deverão guardar uma relação de semelhança com a constituição. Uma destas semelhanças se dará no fato gerador do ITBI, que será, basicamente, o mesmo em todos os municípios, qual seja a transmissão onerosa de bens imóveis e direitos a eles relativos. (ALEXANDRE, 2016).
Nestes termos, o ITBI não somente incidirá nas operações de transmissão onerosa inter vivos de bens imóveis, mas também em todos os direitos que se relacionam com os imóveis, como podemos notar pelos outros fatos geradores da cobrança do imposto.
Objetivos do ITBI demanda uma análise de outras características do imposto, principalmente no que tange à sua base de cálculo e alíquota.
A base de cálculo sob a qual incide o ITBI é, via de regra, o valor da transação imobiliária, que corresponderá ao valor pelo qual o imóvel foi vendido ouo valor correspondente, a transmissão de direitos a ele relativos. Deve ser destacado, que, caso o município não concorde com o valor atribuído ao imóvel, na transação imobiliária, poderá atribuir-lhe outro mais consoante com o seu valor de mercado.
A alíquota do ITBI foi até 31/12/17, no estado do Rio de janeiro, de 2%, sobre o valor do bem imóvel, objeto da transmissão ou cessão de direitos a ele relativo, mas por meio das alterações estabelecidas à lei 1364/88, lei do ITBI do município do Rio de Janeiro, a alíquota passou a ser de 3%. O aumento da alíquota do ITBI operado no município é uma tendência que tende a ser adotada, se já não foi em outras unidades da federação.
Quanto ao prazo para o pagamento do ITBI, este será diferente conforme o negócio sobre o qual o imposto incidirá;
Transmissão ocorrida em outro município: 30 dias a partir da lavratura do ato;
Arrematação ou adjudicação: 30 dias contada da data em que tiver sido assinado o auto ou deferida à adjudicação, ainda que haja recurso pendente;
Incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica ou transferência de imóveis desta para sócios ou acionistas: 60 dias a partir da data do registro do instrumento de transmissão no órgão competente;
Transmissão compreendida no SFH (Sistema Financeiro de Habitação): 90 dias a partir da lavratura do ato. (PÊGAS, 2017, p n.p).
Uma situação interessante, quanto no que tange ao ITBI, é aquela da incorporação de bem imóvel ao patrimônio das empresas que, via de regra, não seria tributado, conforme disposição do artigo 156, § 2°, I da CF.
Há casos em que o ITBI não é cobrado, que se caracterizam em hipóteses de isenção do pagamento do imposto, como transmissão em que o alienante, quem vende, é o município do Rio de Janeiro, indenização de benfeitorias necessárias pelo proprietário do imóvel ao locatário e a transmissão do bens do cônjuge em virtude do regime de bens do casamento. (PÊGAS, 2017).
Ademais, como você deve ter percebido, o ITBI é um imposto não progressivo, ou seja, não há aumento de sua alíquota em virtude da base de cálculo, sendo, desta forma, aplicável a mesma alíquota qualquer que seja a base.
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
O IPTU é o imposto que tributa a propriedade territorial urbana e, desta forma, se caracteriza como um dos impostos cujo pagamento é dos mais comuns, afinal, incide para qualquer cidadão que possui um imóvel, seja residencial ou comercial, sendo que ele é um imposto cuja competência tributária para a sua instituição é dos municípios, como definido no artigo 156, I, da Constituição Federal. Existem algumas especificidades cuja compreensão é fundamental para se estabelecer a incidência do IPTU.
A primeira delas se relaciona com a propriedade, já que não somente essa reclama a incidência do imposto, mas também a posse a qualquer título e o titular de seu domínio útil.
Além disso, existe outra especificidade em relação ao IPTU, que se relaciona com o que seria exatamente uma propriedade territorial urbana. Isso é definido no artigo 32, § 1° do CTN, vejamos:
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
Além destes atributos inerentes ao fato gerador do IPTU, podemos destacar que se trata de um imposto direto, já que não é transmitido na cadeia produtiva.
Merece destaque, também, a situação dos contratos de aluguel, pois muitas vezes ocorre a transferência de responsabilidade para o pagamento do imposto aos locatários (aqueles que locam o imóvel). No entanto, caso não ocorra o pagamento por parte destes, o município poderá cobrar o IPTU do locador, já que o imóvel estará em seu nome e os contratos celebrados entre as partes não são oponíveis ao poder público, por serem considerados de natureza privada.
É importante salientar que o IPTU é um imposto progressivo, ao contrário do ITBI, podendo, desta forma, ter uma alíquota variável em virtude da base de cálculo do imposto, como determina o artigo 156, § 1°, II, da CF.
Desta forma, é fundamental determinar os critérios sobre o quais se determina a base de cálculo do IPTU, que será aferida a partir do valor venal, ou seja, de mercado do bem, desconsiderando quaisquer ônus relacionados ao imóvel, como eventuais hipotecas ou penhoras.
Também deve ser mencionado que há uma importante diferença entre os imóveis edificados e os não edificados, já que o cálculo do valor venal destes é achado com base em:
Testada física do terreno (sua largura);
Características do terreno (situação, restrição legal, acidentação topográfica e drenagem);
Valor unitário padrão territorial, que se consubstancia no valor do metro linear apurado na largura total do imóvel. (PÊGAS, 2017).
No que concerne às alíquotas do IPTU, estas variam conforme o município que realiza a cobrança do imposto e a base de cálculo sobre a qual o imposto incide.
O contribuinte devedor do IPTU será o proprietário do imóvel, posseiro ou titular do domínio útil, como estabelece o Código Tributário Nacional, artigo 34, em disposição que é replicada pelas leis ordinárias municipais.
A cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana deve ser recebida pelo contribuinte em todo mês de janeiro, com o pagamento de sua primeira parte para o mês de fevereiro, caso seja dividido em dez parcelas, ou para pagamento em cota única neste mesmo mês.
Quanto às isenções de acordo com a Lei nº 11.614/94, aposentados, pensionistas e beneficiários de renda mensal vitalícia têm isenção do imposto. Para poder contar com o direito, por sua vez, deve-se fazer pedido de requerimento anual, em formulário próprio, fornecido gratuitamente na Praça de Atendimento da Subprefeitura mais próxima.
Além de estar nas condições acima, a pessoa não pode possuir outro imóvel no município, deve residir na construção isenta de IPTU, ter rendimento mensal que não ultrapasse três salários mínimos no exercício que se refere ao pedido - hoje o correspondente a R$ 1.140 - e o imóvel não pode fazer parte do patrimônio do solicitante. Outro critério de isenção do IPTU é pela atividade a que se destina o imóvel. Entidades culturais estão neste grupo. A primeira solicitação de isenção deve ser feita na Prefeitura Regional e as posteriores, por meio de formulário específico fornecido no mesmo local. Dentre os requisitos para o não pagamento, está o fato de o imóvel ser integrante do patrimônio da entidade. Além disso, a entidade não deve distribuir parcelas de rendas a título de lucro, devem aplicar integralmente no país seus recursos na manutenção dos objetivos institucionais e manter escrituração de receitas e despesas em livros.
Podemos estabelecer que o objetivo do IPTU é tributar a propriedade, especificamente a que pode ser definida como territorial urbana, ao passo que a sua destinação não é específica, por se tratar de um imposto. Isso permite que o ente tributante destine, da maneira que melhor entender, os recursos provenientes do tributo.
Desde a edição de nossa Constituição Federal já era previsto, ainda que de maneira genérica, tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, para que pudessem desenvolver as suas atividades da melhor maneira possível. De fato, o artigo 179 da CF prevê: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meiode lei.
Nestes termos, uma menor burocracia e, em consequência disso, menos custos pela redução dos trâmites burocráticos, por exemplo, é fundamental para que esses tipos de empresa tenham uma real chance de desenvolver suas atividades no mercado.
Microempreendedor Individual 
Para ser considerado microempreendedor individual o empreendedor que exerce atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural.
 É preciso observar que, tanto no caso do empresário quanto do empreendedor rural, é necessário que se tenha auferido receita bruta no ano anterior de, no máximo, R$ 81 mil. Sendo fundamental que aquele que deseje ser MEI opte por isso, o que pode ser feito no portal do empreendedor, acessado via internet, que gerará em pouco tempo um CNPJ para o optante pelo sistema. O empresário pode ser definido como aquele que, por meio de atividade econômica organizada, ordena os fatores de produção e exerce atividade econômica, ou seja, que visa o lucro, objetivando a circulação de bens e serviços.
O microempresário individual pode ser definido a partir artigo 18-A, § 4° e incisos da LC 123/06, que dispõe que:  §1° Para efeitos desta lei complementar, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do artigo 966 da Lei n° 10.406, de janeiro de 2002 – Código Civil, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais, que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática deste artigo).
Para entender a definição legal do microempreendedor individual, cumpre analisar cada um dos requisitos por ela estabelecidos. Neste sentido, o primeiro ponto que deve ser abordado é o disposto no artigo 966 do Código Civil, que diz que “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Assim, o Microempreendedor Individual será antes de tudo um empresário.
O objetivo buscado pela lei ao instituir o Microempreendedor Individual foi o de inclusão social, na medida em que facilita o desenvolvimento de certas atividades que, de outra maneira, poderiam ser exercidas de maneira informal.
Ao estabelecer a figura do MEI, o Estado busca atingir dois objetivos: o primeiro é o de inclusão social, e o segundo é fomentar a economia através do favorecimento de determinados setores do mercado.
Isto é alcançado, por exemplo, através de facilidades relativas à obtenção de crédito junto aos bancos, o que se torna mais fácil com o CNPJ conferido ao MEI. Além disso, menos obrigações acessórias inerentes a atividades, como não ser necessária à manutenção de escrituração contábil e, principalmente, por um regime simplificado e menos oneroso de pagamento de tributos neste sentido, o microempreendedor individual pagará uma quantia fixa por mês, através do Documento de Arrecadação Mensal do Simples Nacional (DAS), que, diferentemente do regime de tributação simplificado das empresas de pequeno porte e microempresas, estará livre dos impostos federais (PIS, COFINS, IPI, Imposto de Renda e CSLL). Além da menor carga tributária, o MEI também possui diversos outros benefícios, tais quais licença maternidade, auxílio doença e aposentadoria por idade e invalidez, todos estes de acordo com os períodos de carência estabelecidos em lei e como resultado direto do correto recolhimento dos impostos devidos pelo microempresário individual. 
Eireli – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada

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