Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exodontia As indicações da exodontia envolvem a impossibilidade de recuperação do dente, da sua inserção na estrutura alveolar, da sua disposição funcional e os aspectos relativos saúde, local e sistêmica. Entre as indicações destacam-se lesões de cárie, reabsorções dentarias interna e externa, fraturas coronárias e radiculares, doença periodontal, presença de lesões patológicas inflamatórias, císticas e tumorais odontoge nicas ou não. Outras indicações são envolvimento dentário em traumas maxilomandibulares, tratamentos ortodônticos e protéticos e adequação da cavidade bucal. As contraindicações locais para a exodontia estão associadas a agravantes como: uma ou mais unidades dentarias, incluídas ou próximas a áreas de malformações e tumores vasculares, a tumores malignos e a dentes localizados em áreas submetidas a radioterapias na região de cabeça e pescoço. Outras condições estão presença de processos inflamatórios ou infecções nico e/ou medicamentoso dessas condic es, a extrac o pode ser realizada. Não contraindicação absoluta permanente para a exodontia. Uma vez controlado ou eliminado o fator, a exodontia ser executada. As contraindicações siste micas para a exodontia sob anestesia local incluem a analise das informações clinicas de saúde do paciente. Devem-se adiar os procedimentos odontológicos que a condição medica do paciente permita. A indicac o dico assistente do paciente, podendo ser requeridos o preparo prévio e o aco odos trans e pós-operatório sico e ambiente de realizac o do procedimento. vel a elaborac stico da doenc veis complicac - rias Alterac es nos valores de refere rgico. Pacientes com história de radioterapia recente na região da cabeça e do pescoço, terapia com anticorpos monoclonais e uso de bisfosfonatos nitrogenados devem ser avaliados criteriosamente em razão paliativo. - rios As - rias compreendem a investigac nicas e laboratoriais. A avaliac nica soma informac es, relacionando as condic es siste micas e locais com o objetivo de promover a seguranc a e o melhor cio do tratamento. No exame local, o grau de mobilidade e conservac o da pec ria e a presenc o de reabilitac cnica de exodontia a ser usada. A doenc a periodontal gera diferentes graus de mobilidade, facilitando a exodontia. Entretanto, pacientes com higiene bucal e condic rios, complicac es infecciosas e cicatriciais Na presenc a de dentes adjacentes com restaurac teses, o cuidado no uso dos instrumentos deve ser redobrado o do risco de fraturas ou deslocamentos de restaurac teses. Nas exodontias eletivas, indica-se a adequac - vel a fraturas durante a exodontia, podendo aumentar o grau de dificuldade do procedimento. nicos fundamentais para a realizac - rio. As condic es de visualizac o, uma via de acesso sem impedimentos meca nicos para a remoc o do dente e o uso de forc a controlada na manipulac rios usados na avaliac o das condic es de espac o intrabucal rias para a exodontia. rios devem ser adotados para as demais intervenc rgicas na cavidade bucal. reas de localizac o de terceiros molare m de prejudicar a visualizac o, podem dificultar ou inviabilizar a utilizac cnica de extrac o proposta pode assumir maior complexidade pela necessidade do uso de retalhos de tecidos moles e ostectomias. A limitac pria cavidade bucal. O trismo mandibular, resultante rio ou infeccioso, compromete a ria. A anquilose na articulac o temporomandibular (ATM), total dos movimentos mandibulares. s o d stico e o tratamento, a normalizac o das func bula e a consequente abertura bucal. Diante da necessidade de extrac o-dentista avaliar as condic es do paciente encaminhar o-dentista bucomaxilofacial. A via de acesso para remoc ria sem impedimentos permite a realização das manobras e a remoc o livre es dos seus espac os por permitir inclinac es das coroas de seus adjacentes, dificultando ou obstruindo o acesso. Apinhamentos, retenc m podem dificultar a utilizac pria exodontia. O emprego contido de forc a deve ser aplicado tanto na empunhadura como na manipulac o do elevador e do rceps durante as manobras de luxac o e de extrac o do dente. A presenc a de rie, tratamento endodôntico, restauração e prótese fragiliza tanto o dente a ser extraído quanto os seus adjacentes, que se tornam suscetíveis a fraturas pelo uso e força inadequados aplicados ao instrumental durante a exodontia. Fatores de resistência remoção do dente de seu alvéolo, podem sugerir a realização de odontossecc o. O exame de imagem realizac o das exodontias. A radiografia panora o ampla do complexo maxilomandibular, das estruturas vizinhas e dos dentes. Esse exame permite a observac o da topografia das cavidades sinusais (com ou sem doenc a sinusal), do conduto alveolar inferior e do forame mentual, bem como das afecc prias das ATMs. A avaliac o da condic ssea relaciona-se aos aspectos da reabsorc ria e patologias associadas. A reabsorc rio que se apresenta com profunda implantac gica durante o procedimento de extrac o. A ssea tende a apresentar maior resiste ncia aos movimentos de luxac o e dilatac o sseas durante a exodontia A presenc rgico, dependendo da indicacrios sticas ou tumorais. ficos, a identificac o de interrupc es do espac o periodontal no contorno radicular pode sugerir a presenc ria. Anquilose dent ria : sseo adjacente. Sua presenc a aumenta a complexidade do procedimento de exodontia. rgico e podem ser visualizados inicialmente nos filmes periapicais. Os dentes unirradiculares com raiz co zes divergentes, dilaceradas, com presenc zes delgadas, dilaceradas, com presenc a de reabsorc es, obturac o endodo rie favorecem a ocorre ncia de fratura. -molares e dos molares inferiores, a presenc a do conduto alveolar inferior e do forame mentual e sua relac es neurais. A extrac - ntima relac zes com os seios maxilares, pode favorecer o estabelecimento de uma comunicac o bucossinusal ou oroantral. Princípios da exodontia o meca quinas simples, ou seja, dispositivos que mudam a intensidade e o sentido de uma forc a. *Para a realizac - pio da cunha, da alavanca, da roda-eixo e, mais recentemente, da polia.* A cunha trica de um a ngulo diedro. Quanto mais agudo for o a ngulo, ou seja, menor que 90° seu efeito. A cunha pode gerar grandes forc as no sentido e na direc rceps. A alavanca compo gida que pode girar livremente sobre um ponto de apoio ou fulcro. Sua func transmitir uma forc a que provoque um deslocamento. A forc denominada de pote ncia, e a oposic o a essa forc a recebe o nome de resiste ncia. A partir da ordem em que se distribuem estes tre s elementos (fulcro, pote ncia e resiste classificada como de primeira, segunda e terceira classes. A roda se caracteriza por movimentos circulares associada a um eixo aplicado nos elevadores, especialmente naqueles com la minas ativas triangulares. Estas, apoiadas entre o osso alveolar e a pec ria, prio eixo, provocam a remoc o do dente. A polia usada para transferir forc a e movimento. Pode ser usada a partir de um dispositivo fixo, com ria, criando um movimento de ria absolutamente vertical. fundamental dentro da meca nica de movimentos para a extrac rio. Durante a aplicac o dos movimentos e forc as, o dente funciona como um dilatador ou expansor do seu espac o alveolar. geis, veis de fraturas. Instrumental palmar. Sua ac o envolve cinco movimentos principais: o vertical (para apical) com leve rotac rculo); luxac o vestibular, palatino/lingual, rotac rculo); trac o (remoc rio). As func rceps como dos elevadores, em seguranc a na localizac o e manipulac o m transmite informac til, cria apoio mandibular e maxilar e protec bula, controla a dista rios nas ATMs. A participac rgico em campo preve a possibilidade de melhorar a visualizac do entre afastamento, aspirac o, irrigac o e instrumentac o deve transpor sua posic vel e apto para soluc es de urge ncia, devendo, portanto, estar ciente do planejamento - rio. A manutenc ptica deve ser criteriosamente observada. protec antecipado pela vacinac o. Para o paciente, a indicac tica ou terape utica deve ser avaliada de acordo com o procedimento e as condic es siste micas ou locais. TECNICAS CIRURGICAS cnica fechada, sem reta - criac m denominada de transalveolar. Sua execuc res o, luxac o ou trac rgica); e sutura. Exo cnica fechada Sindesmotomia : Desinserc tomo, instrumento que atua em profundidade pelas faces vestibular e palatino/lingual. cnica o primeiro procedimento de extrac ria. A sindesmotomia olo e atinge o ligamento periodontal em maior profundidade, provocando a leve luxac o do dente. rceps deve ser posicionado corretamente para a execuc o da sua func rceps ao dente, estabilizando a manipulac o dos movimentos a serem realizados. A luxac o, que resulta da combinac o da forc s de lateralizac o e rotac olo funcional. A o rompe os ligamentos periodontais. A lateralidade forc sseas alveolares. A discreta rotac o harmoniza as forc as entre si e define a luxac o como resultante desses movimentos simulta neos. do, ao seu acesso e a sua estrutura de suporte reforc via de luxac o com os elevadores rceps. A remoc o do dente resulta de sua trac o, geralm sseas alveolares e a ruptura dos tecidos periodontais. rce - sua exposic em extrac o deve ser evitada. A presenc a de saliva e sangue aumenta a instabilidade da pec ria na boca, que pode acidentalmente ser deglutida ou aspiradapelo paciente. o de estruturas anato micas circunvizinhas ampliam as possibilidades de complicac es e complexidades envolvidas na exodontia. O exame do d nuo. o foram localizados exigem a retomada – preferentemente imediata – da intervenc sua remoc o. o da fe ssea e gengival. A visualizac o da cavidade alveolar para determinar a regularidade de seus bordos, a presenc a ou ause ncia de sseas e a estabilidade dos septos pode ser complementada pela percepc til obtida pela cureta. - lulas mesenquimais diferenciadas e osteoprogenitoras, favorecem a neoformac ssea. A informac - reas de exposic o do feixe vasculonervoso rie profunda, doenc gico o da complementada pela regularizac o dos tecidos com uso de brocas sob irrigac o, limas para osso, remoc sseos com pinc - o alveolar bidigital (manobra de Chompret-Hirondel) stico de comunicac vel pela manobra de Valsalva em paciente sob anestesia local ou local assistida com sedac rgica devem finalizar o ato oper rio A extrac - indicada para extrac es unirradiculares. Por sua ac o, favorece a inserc o imediata de implantes osseointegrados. E cnica aberta cnica de cnica aberta preve a realizac o de um retalho mucoperiostal e o posterior acesso transalveolar. Tem sua indicac tese), dilacerac es radiculares, hipercementose (Figs. 6.17 a 6.29) e anquilose radiculares, tanto em dentes uni quanto multirradiculares. Pode ser prevista como uma soluc o nas complicac rias da exodontia fechada. da pela o mucoperiostal, a qual pode ser em envelope ou associada a uma relaxante. e a cortical vestibular para o acesso transalveolar. A ostectomia rceps e elevadores. Em sua forma piramidal, com a base voltada para o n pice) como horizontal (mesiodistal). Diante de uma maior fragilidade do dente na sua raiz ou da presenc rea de resiste da, otimizando a func o do elevador. A ostectomia pode ser ainda descontinuada, apresentando o acesso cervical associado apenas a uma exposic pice da raiz. Essa via permite a aplicac o localizad o as preferidas (Figs. 6.25 e 6.26) A luxac o rceps ou elevadores indicados. a remoc s uma ostectomia restrita. A odontossecc indicada para dentes com potencial de complicac o, como os multirradiculares. A bifurcac zes deve ser exposta e div o. A seguir, o elevador deve ser introduzido ou calc existente ou preparada na raiz, buscando sua segmentac o. A remoc o rceps e elevadores. Para a remoc - - sseas vestibular e palatina/lingual. A extrac o o a ostectomias. Completada a remoc - ria, dando atenc remoc sse rios. A hemostasia e a reposic o seguidas pela sutura com pontos simples isolados. Exodontias ou extrac ltiplas cnicas fechada e aberta, de acordo com a indicac es em envelope ou anguladas com relaxantes, ostectomias alveolares – por vestibular, interdentais, interradiculares –, e odontossecc o. Nessas intervenc preferido em relac o rceps, visto que o apoio da ponta ativa nos espac rios pode liberar uma ac o bilateral, criando luxac es iniciais nos dois sentidos. Na exodontia, a preservac fundamental para reabilitac o por implantes osseointegrados. Na cnica fechada, a forc sseas. A dilatac rea alveolar, permitindo um incremento na neoformac vel para a instalac - recomendada. A cnica aberta rgicos de ostectomia e odontossecc determinante no mecanismo de adequada neoformac indicac rgico instalac o de implantes osseointegrados. - o e os deslizamentos extensos de retalho mucoperiostal, pois podem provocar reabsorc vel da junc o epitelial. As complicac do e seus adj sseo de suporte, aos tecidos moles e a estruturas anato micas vizinhas. Dentre as complicac - o do dente em estruturas anato micas adjacentes (seio maxilar, espac rgico,luxac o de ATM. stico e o tratamento da comunicac o bucossinusal ou oroantral, usualmente resultante da extrac -molares e molares superiores. A presenc sseo alveolar agregado no exame da pec ria sugere complicac es envolvendo o seio maxilar. Na suspeita de comunicac o bucossinusal, recomenda-se a realizac o da manobra de valsalva para o seio maxilar. O profissional deve pressionar as asas nasais bilateralmente, obstruindo as narinas do paciente, e solicitar a ele que expire o ar pelo nariz, mantendo a boca aberta. Na presenc a da comunicac s stico. Manobra de valsalva: cnica realizada para verificac o de abertura do seio maxilar (comunicac o bucossinosal). - rio, devem-se evitar o espirro e a succ o. Indica-se o tratamento imediato para o fechamento da comunicac - a obtenc o de um adequado fechamento em primeira intenc ria Medicamentos para analgesia e antibioticoterapia devem ser prescritos ao paciente. A remoc - rio, finali rea da comunicac o- dentista especialista em CTBMF.
Compartilhar