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STREPTOCOCCUS PYOGENES

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CASO CLÍNICO – MICROBIOLOGIA 
PROFESSOR: CELINO DIAS FERRAZ 
ALUNOS: EDMUNDO DAMIANI BERTOLI, JOÃO PAULO COLIN BATISTA E MARIA ANTÔNIA 
VICENTE DE CAMARGO 
CURSO DE MEDICINA – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – PEDRA BRANCA – 
PALHOÇA – SALA 27B 
 
CASO CLÍNICO: 
 
No dia 31/05/2020, o paciente B.S.A, sexo masculino, 13 anos, 1,35m e 40kg, chegou no setor de 
emergência do Hospital Governador Celso Ramos com relato de que há 3 dias apresentava febre elevada 
(39,5°C), dores de garganta, pontos “esbranquiçados” e dificuldade de deglutição com dor de cabeça 
moderada e mal estar geral e desânimo, relatado pela mãe ao observar que seu filho, sempre muito ativo, 
não estava realizando as atividades que costumava fazer, como jogar futebol no bairro e brincar na rua com 
os amigos. 
Durante exame físico foram confirmados linfonodos cervicais anteriores aumentados e sensíveis a 
palpação, pontos purulentos bilaterais na orofaringe, com hiperemia. No mais os demais aparelhos e 
sistemas se apresentavam normais. Com relação aos sinais vitais o paciente se apresentou levemente 
taquicardíaco (FC: 110 bpm); eupnéico (FR: 17 rpm); normotenso (120/80 mmhg); febril (38,7°C); e com 
saturação de O2 em 97%. Na oportunidade o paciente foi medicado com Penicilina G Benzatina 
intramuscular (IM) dose única de 1.200.000 unidades, e orientado de se caso houver dor ou febre tomar 
paracetamol 35 gotas de 6/6 horas, além de fazer gargarejos com água salgada morna, se manter hidratado 
constantemente, e chupar pastilhas para aliviar a dor de garganta. 
Após 3 semanas (21/06/2020), o mesmo paciente volta ao setor de emergência do hospital que havia 
sido atendido anteriormente, Hospital Governador Celso Ramos, com relato de desorientação e dificuldade 
de coordenação motora e dor leve nas articulações, relatados pela mãe, que também informa ao médico que 
o filho esteve no hospital há 3 semanas atrás diagnosticado com faringite. Após revisar o prontuário do 
paciente e realizar exame físico, o médico observou dor, calor, rubor e leve edema nas articulações, e 
requisitou exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos e/ou glicose, além de imagens 
do cérebro, por meio de uma tomografia computadorizada (TC). Além disso o médico pediu ASLO 
(Anticorpo antiestreptolisina O), que posteriormente se mostrou positivo, e um hemograma que se 
demonstrou alterado devido a inflamação nas articulações. 
Por fim, suspeitando de um possível diagnóstico de Febre Reumática, foram requisitados exames 
complementares mais específicos para se chegar a uma conclusão, que posteriormente confirmou a hipótese 
de diagnóstico. Dessa forma o tratamento para Febre Reumática foi iniciado. 
 
TRATAMENTO 
 
1-Qual provável agente etiológico? 
Streptococcus Pyogenes (Beta Hemolítico - Grupo A) 
2-Qual tratamento completo para este paciente? 
Faringite: 
- Penicilina G Benzatina intramuscular (IM) dose única de 1.200.000 unidades. 
Febre Reumática: 
Profilaxia Primária: 
- A) Paciente com infecção antes do 8º dia: 
- Adultos: Amoxicilina (500mg) com Clavulanato de potássio (125mg) via horal de 8/8 horas 
durante 10 dias. 
- Crianças: Amoxicilina (250mg) com Clavulanato de potássio (62,5mg) via oral de 8/8 horas 
durante 10 dias. 
B) Paciente com infecção após 8º dia: 
- Adultos: Penicilina G benzatina intramuscular (IM) dose única de 1.200.000 unidades. 
- Crianças: Penicilina G benzatina intramuscular (IM) dose única de 600.000 unidades. 
 
*Para esse caso foi adotado o tratamento do paciente com infecção após o 8º dia, com Penicilina G 
benzatina intramuscular (IM) dose única de 1.200.000 unidades. 
Profilaxia Secundária: 
Penicilina G benzatina intramuscular (IM) 1.200.000 unidades de 21 em 21 dias até completar 21 
anos de idade (sem cardite). 
Outros: 
Além disso para o tratamento de faringite é recomendado e orientado de se caso houver dor ou 
febre tomar paracetamol 35 gotas de 6/6 horas, além de fazer gargarejos com água salgada morna, se 
hidratar constantemente, e chupar pastilhas para aliviar a dor de garganta. No caso da Febre Reumática, 
além dos tratamentos supracitados é recomendado hidratação e repouso. 
 
3-Quais possíveis fatores de virulência foram responsáveis por estes sintomas? 
Toxinas e Hemolisinas: 
- Estreptolisina “0” 
- Estreptolisina “S” 
Enzimas Extracelulares: 
- Estreptoquinase 
- Estreptodornase 
- Hialuronidase 
- Proteinase 
Outros: 
- Cápsula 
- Fibrilas 
- Proteína M reumatogênica 
 
4-Quais exames microbiológicos poderiam ajudar na avaliação presuntiva e identificação do gênero 
e espécie do agente etiológico causador desta infecção. 
- Técnica de Gram 
- Cultura em ágar sangue 
- TSA (Teste de sensibilidade aos antimicrobianos) 
- Provas bioquímicas 
- ASLO (Anticorpo antiestreptolisina O)

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