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Gerenciamento de Projetos

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Introdução
Aquilo que é conhecido com o nome genérico de “Gerenciamento de Projetos” deve ser entendido como um conjunto de regras e de boas práticas estabelecidas para se realizar algo da melhor forma possível, independentemente de ser grande ou pequeno. Trata-se, portanto, de uma metodologia voltada para a eficiência na realização de tarefas, que vem sendo aprimorada pelos grupos humanos desde a Pré-História até os dias de hoje.
Diferentes práticas de gerenciamento de projetos vêm sendo utilizadas em diversos países e ambientes profissionais, nas mais variadas áreas de conhecimento. Isso ocorre por se tratar de algo útil para instituições públicas ou privadas, grandes ou pequenas, que atuem em qualquer segmento econômico. Curioso isso, você concorda?
Para entender o que significa gerenciamento de projetos, é preciso refletir, separadamente, sobre as duas palavras que formam a expressão, não é mesmo?
Nesse contexto, é importante responder a duas perguntas. Clique nas interrogações para conhecê-las.
O que Significa Gerenciar?
Resumidamente, gerenciar é administrar, ou seja, dirigir algo ou alguém, de forma organizada e eficiente, para se chegar a um objetivo.
A ação de gerenciar tem por objetivo planejar e acompanhar a realização de ações previamente definidas para garantir que aquilo que foi pensado e proposto seja realizado de verdade.
Perceba, portanto, como gerenciar tem tudo a ver com planejar e programar, que é o antes, e também com administrar, organizar e pôr em prática, que é o durante. Interessante isso, você não acha?
Gerenciamento e Vida em Sociedade
Ao longo de sua vida, você já deve ter ouvido falar bastante em como a vida em grupo é necessária para a sobrevivência dos seres humanos, não é?
Será que você também parou para refletir sobre como isso requer gerenciamento o tempo todo?
O gerenciamento natural ou espontâneo quase sempre existiu na História, mas, como tudo na trajetória humana, ele foi se aprimorando no decorrer do tempo.
Vários projetos puderam ser concluídos graças a enormes esforços de gerenciamento. 
Definição de Projeto
Já falamos bastante sobre gerenciamento até aqui, não é mesmo? Então é hora de refletirmos sobre o que é um projeto.
Afinal, como podemos definir o termo “projeto”?
De forma breve, pode-se dizer que os projetos resultam de um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado único.
Outra característica importante é que cada projeto cria um produto, serviço ou resultado único, que pode ser tangível ou intangível.
Características Básicas dos Projetos
É importante ressaltar que os projetos têm cinco características básicas. Os projetos são:
· Temporários (ou seja, finitos)
·  Únicos, pois produzem um resultado exclusivo
· Planejados, executados e controlados
· Restringidos por recursos limitados
· Executados por pessoas.
Vamos conhecer melhor cada uma dessas características?
Temporário - Projetos são temporários porque possuem início e fim bem definidos. Isso não significa que sua duração é curta: muitos deles duram vários anos. Quando falamos que um projeto é temporário, queremos dizer que sua duração é finita, ou seja, sempre terá um fim. Uma pessoa ou organização chega ao fim de um projeto quando seus objetivos são alcançados ou quando se torna claro que esses objetivos não serão ou não poderão mais ser atingidos.
Único - Um projeto pode ser chamado de único porque seu resultado sempre será exclusivo, mesmo que tal produto ou serviço já tenha sido desenvolvido uma infinidade de vezes.
Planejado - Independentemente do tamanho do que se quer fazer, tudo que pretendemos fazer exige planejamento, execução e controle. Uma tarefa simples e individual, como fazer um curso técnico ou uma faculdade, já exige isso, não é mesmo? Imagine a realização de ações mais amplas, como o desenvolvimento de um programa ou de um game, ou a construção de um prédio?
Restringido -Todo projeto tem restrições de tempo, de custos e de pessoal. A complexidade da gestão de projetos vem justamente do fato de se ter de lidar, da melhor forma possível, com essas restrições.
Feitos por pessoas - Sem as pessoas, nenhum projeto sai do papel para se tornar realidade. O desenvolvimento de um programa, por exemplo, precisa de vários programadores e gerentes para ser executado. A construção de um edifício requer pedreiros, arquitetos, engenheiros, eletricistas, encanadores, pintores etc. São as pessoas que fazem os projetos, e qualquer um que se responsabilize pela gestão de projetos precisa levar isso em conta.
Projetos versus Operações Contínuas
Como foi dito, um dos fatores que diferenciam um projeto de outros tipos de ações é o fato de ele ter um prazo para terminar.
Assim sendo, suas características permitem diferenciá-lo de operações continuadas e rotineiras.
Veja a seguir mais algumas características que diferenciam os projetos de outros tipos de ações:
· São realizados em função de necessidades específicas.
· Têm um objetivo, definido em função dessa necessidade específica, que pode ser a solução de um problema ou a busca de uma melhoria.
· Têm o resultado como critério para definir seu sucesso.
· São finitos, ou seja, há início e fim bem definidos.
· Promovem, geralmente, melhorias.
Finitos e Exclusivos versus Infinitos e Repetitivos
Como você acabou de conferir, os projetos sempre buscam resultados específicos, de forma organizada e coordenada.
Por conta desse fato, os trabalhos que envolvem operações continuadas e repetitivas, para se chegar sempre a um mesmo resultado, não podem ser considerados projetos.
O que deve ficar claro, portanto, é que o esforço repetitivo não atende os requisitos de um projeto.
Na sequência, vamos ver um exemplo para entendermos melhor a diferença entre projeto e operação. Preparado?
Exemplo
Um exemplo que pode diferenciar um projeto de uma operação é a elaboração e produção de um modelo automotivo. Clique nas imagens a seguir para ver a explicação.
O desenvolvimento de um novo modelo de carro é um PROJETO, uma vez que é algo que tem começo, meio e fim e que vai resultar em um produto único, exclusivo e inédito.
A produção desse carro em larga escala é uma OPERAÇÃO CONTÍNUA, ou seja, é algo que pode ser repetido infinitamente.
Guerras e Gestão de Projetos
Você sabia que o gerenciamento de projetos começou a ser reconhecido como uma área de conhecimento durante a Segunda Guerra Mundial?
Tendo isso em mente, podemos parar para pensar nas seguintes questões:
· Como um conflito bélico pode ter a ver com a gestão de projetos?
· Será que as tropas inimigas ou amigas poderiam iniciar um ataque sem planejamento?
· Será que elas iriam atacar de qualquer jeito, ou seria melhor planejar como, onde, quanto tempo e quais eram os riscos de cada ataque?
Gestão de Projetos no Contexto Atual
Agora que você já sabe como o gerenciamento de projetos surgiu, é fácil notar que essa área passou por um grande período de evolução.
Hoje em dia, o gerenciamento de projetos atua em diversos campos, como na indústria e, principalmente, na área de TI.
Desse modo, é importante termos sempre em mente que utilizar uma metodologia de gestão de projetos é algo que potencializa ações ao mesmo tempo em que oferece soluções para problemas complexos em organizações.
Para que tal metodologia seja colocada em prática, é preciso que as pessoas e os ambientes institucionais sejam dinâmicos e façam uso de equipes multidisciplinares e profissionais especializados.
História do Gerenciamento de Projetos
Para finalizar o tema, assista ao vídeo A história do gerenciamento de projetos.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=le0GTYjlvl4&feature=emb_logo
Gerenciamento de Projetos na História
Gostou do vídeo? Em apenas cinco minutos, você teve uma visão geral da evolução do processo de gestão de projetos.
Desde as grandes pirâmides do Egito até os projetos de alta tecnologia, as práticas de projetos têm evoluído continuamente.
Qual das fases da história do gerenciamento de projetos chamou mais a sua atenção?
Atualmente, a gestão de projetos tem importância estratégica nas empresas!Gráfico de Gantt
Os estudos do gerenciamento de projetos levaram ao desenvolvimento de diversas ferramentas para otimizar seus processos. Uma delas é o Gráfico de Gantt.
Você já tinha visto ou escutado falar a respeito?
Vamos conhecer essa técnica agora!
Henry Gantt
Henry Gannt (1861-1919) foi um engenheiro nascido nos EUA, na segunda metade do século XIX, cujos estudos e cujas invenções constituem as bases do que chamamos hoje de gestão de projetos. Seu principal legado foi o Gráfico ou Diagrama de Gannt.
Henry Gantt trabalhou junto a Frederick Taylor, outro importante engenheiro norte-americano cujas ações também contribuíram para a área de gerenciamento de projetos. De forma breve, Taylor defendeu a importância de se dividir a produção em tarefas menores e específicas, enquanto Gantt foi o responsável pela difusão dos princípios de sequenciamento e controle do tempo de cada ação.
O gráfico ou diagrama de Gantt é uma técnica,elaborada por Henry Gantt, que consiste em elencar e sequenciar todas as etapas necessárias para a elaboração de um produto ou serviço, estabelecendo o início e o fim – ou seja, a duração – de cada ação.
Gráfico de Gantt
Ao registrar a ordem e o tempo gasto em cada etapa, o Gráfico de Gantt permite-nos racionalizar o uso do tempo.
Isso acontece porque, por meio dele, é possível diferenciarmos as ações que podem ser realizadas ao mesmo tempo daquelas que só podem ser iniciadas ao término de outras.
Na prática, ao ser aplicado, esse método permite um melhor controle do tempo de um projeto (de cada parte e também de seu todo).
Gráfico de Gantt
Como vimos, o gráfico de Gannt é uma ferramenta prática, visual e muito útil para acompanhar e controlar a gestão do tempo de um projeto.
Justamente por isso, apesar de ter sido criado nos anos 1950, ele continua sendo amplamente utilizado em pleno século XXI. Podemos encontrá-lo nos softwares de gerenciamento de projetos mais utilizados da atualidade.
Agora que você já sabe o que é o Gráfico de Gannt, vejamos um exemplo:
Características dos Projetos
Será que você entendeu o que é um projeto?
Sabe a diferença entre projeto e operação contínua?
Lembra quais são as principais características de um projeto?
Comentário
O Instituto de Gerenciamento de Projetos (Project Management Institute – PMI) é a uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. Os 12 padrões para gerenciamento de projetos, programas e portfólios do PMI são os padrões com mais alto reconhecimento na profissão.
O escopo do projeto é a soma total de todos os produtos do projeto e seus requisitos ou características; possui dois usos distintos: Escopo do Projeto – o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas; e Escopo do Produto – os aspectos e funções que caracterizam o produto, serviço ou resultado.
O gráfico de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Permite avaliar seus custos, resultantes do consumo de recursos necessários à conclusão de cada uma de suas tarefas.
Gerenciamento de Projetos é a área da administração que aplica os conhecimentos, as habilidades e as técnicas para elaboração de atividades relacionadas a um conjunto de objetivos pré-definidos, em um certo prazo, com um certo custo e qualidade, por meio da mobilização de recursos técnicos e humanos.
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu a origem, a definição e as principais características de um projeto. Agora, você já compreende a importância dos projetos e sabe diferenciá-los de operações contínuas.
Você também conheceu o Gráfico de Gantt, uma importante ferramenta para o gerenciamento de projetos.
Gerenciamento de Projetos
Neste tópico, debateremos alguns dos motivos que nos levam a gerenciar projetos. Em seguida, abordaremos os conceitos relativos às nove áreas do conhecimento estabelecidas para o desenvolvimento, a implementação e a gestão de projetos.
Conteúdos:
· Motivos pelos quais gerenciar projetos nas empresas
· Nove áreas de conhecimento.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Identificar as nove áreas de conhecimento.
· Compreender a importância de gerenciar projetos.
Por que Gerenciar Projetos?
“O gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, das habilidades, das ferramentas e das técnicas às atividades do projeto para atender seus requisitos.”
Guia PMBOK – 5ª Edição – página 5
Em outras palavras, o gerenciamento de projetos disponibiliza às organizações uma diversidade de processos gerenciais organizadamente descritos. Na prática, esses processos constituem boas práticas que, se forem seguidas, contribuirão para que a realização de qualquer projeto seja eficiente.
Tais processos levam em conta um cenário de competição acirrada e escassez de recursos.
Administração de Empresas e Gerenciamento de Projetos
Tal como você deve imaginar, criar uma empresa não é um processo simples. Envolve muito trabalho, muita dedicação e também muitas despesas.
Dessa forma, quando um grupo de pessoas se reúne para fundar uma empresa, é óbvio que seu desejo é fazer com que seu negócio prospere e dure para sempre, não é mesmo?
Mas, se uma empresa foi feita para durar, por que gerenciar projetos dentro dela? Já se perguntou isso?
Vantagens do Uso de Técnicas de Gerenciamento de Projetos
Mas, afinal, por que utilizar técnicas de gerenciamento de projetos?
A resposta mais simplificada para essa questão seria: por conta das vantagens competitivas que ele traz para qualquer projeto.
Em um mercado de muita competitividade, em que empresas nascem e inovam a cada momento, é necessário buscar vantagens. É preciso reduzir os riscos e maximizar as oportunidades em cada empreitada. Nesse contexto, o gerenciamento de projetos é fundamental para realizar os projetos de maneira objetiva e planejada.
Em um mundo onde as mudanças aparecem cada vez mais. As empresas para sobreviverem, precisam modificar constantemente seus produtos e serviços. Os projetos são o meio pelo qual essas inovações são definidas. Quanto mais mudanças acontecem, mais inovações e projetos surgem.
Nesse cenário, o gerenciamento de projetos surge com o objetivo de administrar as atividades do projeto adequadamente, por meio de habilidades, conhecimentos, técnicas e instrumentos eficazes para o seu sucesso.
Vantagens do Uso de Técnicas de Gerenciamento de Projetos
As atividades do projeto são separadas em cinco grupos de processos. Clique nos números para conhecê-los;
1. Iniciação Reconhecer que um projeto ou uma fase deve começar e comprometer-se com sua execução.
2. Planejamento Planejar e manter um esquema de trabalho viável para atingir aqueles objetivos de negócio que determinaram a existência do projeto.
3. Coordenar pessoas e outros recursos para realizar o que foi planejado.
4. Assegurar que os objetivos do projeto estão sendo atingidos, por meio da monitoração e da avaliação de seu progresso, realizando ações corretivas quando necessário.
5. Formalizar a aceitação do projeto ou da fase, e fazer seu encerramento de forma organizada.
Métodos de Gerenciamento
Você já conheceu os grupos de processos responsáveis pelas atividades dos projetos. Mas você sabia que alguns métodos podem ser usados, no gerenciamento de projetos, para ajudar a anular ou minimizar problemas com projetos nas empresas? Navegue pelas setas para conhecê-los.
Planejar riscos
Planejar riscos significa reunir em um conjunto os eventos que podem ocorrer sob a forma de ameaças ou de oportunidades, que, se concretizadas, podem influenciar o objetivo do projeto negativa ou positivamente.
O risco do insucesso está no centro das preocupações do gerenciamento de projetos. Identificar as possíveis causas desses riscos e tratá-las é o grande desafio de quem gerencia e trabalha com projetos!
Planejar prazo/tempo
O gerenciamento do prazo ou tempo do projeto tem como objetivo administrar os prazos e as atividades necessárias para a execução dos entregáveis, determinados em seu escopo.
Além disso, incluiprocedimentos para definir, estimar e sequenciar as atividades ou tarefas, e os recursos (pessoas, materiais e equipamentos) para realizar as atividades dentro de uma programação determinada. Uma tarefa muito importante, não é mesmo?
Entregáveis
Nome que é dado aos produtos de um projeto. Entregável é tudo que pode ser entregue. Em um projeto voltado para o desenvolvimento de um software, o entregável é o próprio software. Em um projeto feito para construir um edifício, o entregável é o edifício. Existem projetos que têm um único entregável e outros, mais complexos e abrangentes, que implicam a produção de vários produtos, ou seja, de vários entregáveis.
Escopo
O escopo de um projeto é o alvo dele, ou seja, seu objetivo. O escopo é um documento em que deve ser descrito tudo que deverá ser feito no projeto, com o maior detalhamento possível. A intenção principal do projeto e tudo que deverá ser feito para que seu objetivo seja alcançado devem constar no escopo.
Planejar prazo/tempo
Os principais processos de prazo/tempo são:
· Definições
· Sequenciamento
· Estimativa de Recursos
· Estimativa de Duração das Atividades
· Desenvolvimento e Controle do Cronograma.
Esse método envolve os seguintes processos:
· Definições das atividades – identificação das atividades específicas do cronograma que serão executadas para produzir os diversos entregáveis.
· Sequenciamento das atividades – identificação e documentação das dependências entre as atividades do cronograma.
· Estimativa de recursos – estimativa das quantidades a serem usadas durante a execução das atividades do cronograma.
· Estimativa de duração das atividades – estimativa do período (início e fim) necessário para a conclusão de cada atividade do cronograma.
· Desenvolvimento do cronograma – análise e definição das sequências de atividades, dependências e durações, e de quais recursos serão utilizados para criar o cronograma.
· Controle do cronograma – controle das atividades entregues e suas alterações.
Planejar custos
O planejamento de custos também é um processo muito importante em projetos, e gerenciá-los é uma tarefa das mais difíceis.
É quase impossível custear um projeto sem uma definição de escopo. Se essa definição resume o que deve ser entregue, o custo deve-se basear nessas entregas.
É possível estimar custos com o apoio de experiências anteriores, documentos referentes a outros projetos etc. No entanto, não é recomendável tomar somente esses dados como base. É fundamental conferir se tais valores estão atualizados e se as demandas do projeto são iguais às consultadas.
Planejar custos
Ao aplicar este método, o gerente de projetos deve buscar 
garantir um nível de consistência na forma como a informação das estimativas de custo é apresentada.
É importante que essa apresentação também garanta a consistência da forma como foram levantadas as suposições que oferecem suporte à informação do custo.
Dessa forma, é preciso apresentar uma documentação eficaz para embasar essa informação. Sem isso, as bases para as estimativas podem ser mal interpretadas ou consideradas de forma indevida.
Planejar qualidade
O gerenciamento da qualidade deve ser direcionado tanto aos processos de gerenciamento do projeto quanto ao produto ou serviço final por ele proposto.
Segundo o PMI, “um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade com os requisitos, as especificações e a adequação ao uso.”
Escopo
Você viu que usamos a palavra “escopo” quando falamos sobre planejar prazo/tempo?
Você sabe o que é o escopo de um projeto?
Chamamos de escopo a descrição do trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado, com as características e as funções especificadas. Na prática, o que chamamos de escopo nada mais é do que um documento que registra o detalhamento do alvo do projeto, com a maior riqueza de detalhes possível.
Nesse sentido, o escopo de um projeto descreve todos os seus produtos (entregáveis), os serviços necessários para realizá-los e os resultados finais esperados.
Além disso, descreve também o que é preciso fazer para que o objetivo final seja alcançado com os recursos e as funções especificados.
Quando alguém contrata uma empresa para fazer uma obra em sua casa, é importante definir o escopo desse serviço. 
Imagine que uma pessoa contratou uma empresa acreditando que ela vai comprar todos os materiais, executar tudo, administrar a obra e entregar tudo pronto.
A empresa, no entanto, acha que só precisa realizar a obra, sem comprar os materiais.
Engenheiro Matias: Senhora Helena, os materiais ainda não chegaram. Não podemos iniciar a obra sem eles, e isso pode gerar um alto impacto em nosso cronograma.
A senhora pode entrar em contato com a empresa onde comprou os materiais, por favor?
Helena: Não entendi Matias. Eu era a responsável por comprar os materiais? Isso não ficou claro para mim e, por isso, não comprei nada.
Agora a obra vai atrasar, e eu não terei minha casa pronta no prazo!
Ficou claro? Para não termos problemas no final do projeto, é sempre muito importante termos o escopo do serviço bem descrito. Dessa forma, evitamos restrições e complicações. Por falar em restrições, vamos abordar um conceito referente a esse termo.
Restrição Tripla
Segundo o PMBOK, durante o projeto, é necessário gerenciar e controlar situações, solicitações e necessidades que apresentem conflito ou possam comprometer o escopo, o tempo e os custos.
 Essas demandas formam o que se convencionou chamar de restrição tripla. 
Restrição tripla
A gerência de projetos deve ser entendida como a condução dos recursos necessários para a execução de um projeto, dentro do escopo delimitado e das condições de prazo e de custos definidas para ele.
Essa restrição de prazo (ou seja, de tempo), de custos (ou seja, de dinheiro), e de escopo (ou seja, a delimitação clara do que será elaborado), a que todos os projetos estão sujeitos, é conhecida pela expressão “restrição tripla”.
A qualidade está relacionada a esses três pontos, uma vez que as demandas conflitantes podem ser influenciadas pelo risco positiva ou negativamente. Isso impacta a percepção da qualidade diretamente.
Restrição Tripla
Como a restrição tripla funciona na prática?
Ao definir um escopo (aquilo será efetivamente construído), a consequência imediata é a definição do custo e do tempo necessários para terminar o projeto.
Se o equilíbrio for mantido, o projeto é entregue com qualidade.
Por outro lado, se, por exemplo, o prazo for reduzido sem aumento do custo ou sem redução de escopo, a qualidade será afetada e, provavelmente, cairá. Com isso, o balanceamento do projeto ficará prejudicado.
E aí? Ficou mais claro agora?
De um modo geral, o que você deve ter em mente é que a alteração de qualquer um dos pilares que sustentam a restrição tripla afeta os demais pilares.
Como você pode observar, os três pontos da restrição tripla formam o ponto focal do gerenciamento de projeto: a qualidade. Dessa forma, esses pontos merecem toda a atenção do profissional que gerencia ou trabalha com projetos.
Restrição Tripla
Você já conhece os três pilares da restrição tripla.
Agora, vamos ver que diferentes métodos podem ser aplicados para restringir cada um dos aspectos observados.
Ferramentas para definição de prazos
Você conhece estas ferramentas?
PERT/COM – ferramentas que utilizam, principalmente, os conceitos de redes para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.
GERT – ferramentas e técnicas usadas no sequenciamento de atividades do projeto.
Gráfico de Gantt – gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo que representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico.
Nove Áreas de Conhecimento
Você sabe o que é uma área de conhecimento?
Segundo o PMBOK, “uma área de conhecimento é definida por seus requisitos de conhecimento e descrita em termos dos processos que a compõem, suas práticas, entradas, saídas, ferramentas e técnicas.” Existem nove áreas de conhecimentorelacionadas ao desenvolvimento, à implementação e à gestão de projetos. Vamos conhecê-las a seguir.
O Guia PMBOK orienta que, para serem eficazmente gerenciados, os projetos devem levar em conta nove áreas do conhecimento.
Escopo: Descreve os processos envolvidos na verificação de que o projeto: Inclua todo o trabalho necessário para que seja concluído com sucesso Execute somente aquilo que estiver descrito no escopo, sem nenhum desvio.
Custo: Descreve os processos envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos levando em conta que o projeto deve terminar dentro do orçamento planejado. Dentro de custos estão os processos de Estimativa de custos, Orçamento e Controle de custos.
Tempo: Estima e define a duração das atividades que serão controladas durante a execução do projeto, permitindo a definição de um cronograma ou de uma linha do tempo.
Qualidade: Descreve os processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado. Tais objetivos devem ser cumpridos dentro de padrões e normas. Por isso, deve ser realizada uma auditoria de controle de qualidade, garantindo que o produto ou serviço esteja dentro das especificações predefinidas.
Riscos: Abrange a identificação, a análise e a resposta a riscos do projeto, o planejamento, e o monitoramento e controle. Em outras palavras, trata-se de aumentar a probabilidade de as entregas serem positivas, e diminuir a probabilidade de adversidades e resultados negativos.
Recursos Humanos: Área que organiza e gerencia pessoas ou equipe do projeto. Nela são determinados o perfil dos profissionais, a hierarquia e quem é responsável por cada área de execução. Esta área mobiliza e desmobiliza os recursos do projeto, cuida do treinamento e da capacitação, e ajuda a resolver conflitos.
Comunicação: Em um projeto, todos os elementos devem saber o que se espera deles, o que e como deve ser feito, o que se passa no projeto, quem deve ser informado sobre o que e quando. Para tanto, todo o capital intelectual somado por meio das lições que aprendemos requer uma comunicação forte e saudável, bem articulada, sem ruídos ou mensagens dissonantes.
Aquisições: Aborda os processos necessários para a aquisição de mercadorias e serviços fora da organização que desenvolve o projeto. Visa determinar: O que se deseja adquirir De quem se quer adquirir Receber as respostas dos fornecedores e selecionar um deles Definir como se dará o gerenciamento dos contratos e dos pagamentos Definir se as entregas estão de acordo com o que foi estabelecido Pagar o fornecedor Formalizar a finalização do contrato.
Integração: Visa integrar, harmonizar e coordenar os processos das demais gestões para obter o máximo de desempenho e resultado no processo de gerenciamento do projeto.
As áreas do conhecimento são igualmente importantes e todas devem ser cuidadosamente gerenciadas, em prol do sucesso de um projeto.
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu os motivos pelos quais devemos gerenciar projetos. Conheceu também as nove áreas de conhecimento relacionadas ao desenvolvimento, à implementação e à gestão de projetos.
Agora, você já sabe identificar as nove áreas de conhecimento e compreende a importância de se gerenciar projetos. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Fases
Neste tópico, enfocaremos o ciclo de vida de um projeto, que tem seu início na fase da Inicialização e segue pelas fases de Planejamento, Execução, Controle e Encerramento.
Conteúdos:
· Fases
· Ciclo de vida
· Fases do gerenciamento
· Início do projeto
· Seleção e priorização de projetos.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Compreender como ocorre o ciclo de vida de um projeto.
· Identificar suas fases.
· Conhecer as habilidades de um gerente de projetos.
Fases de um Projeto
Você já se perguntou por que é recomendável dividir um projeto em fases?
O que uma empresa ganha com isso?
Para elaborar um bom projeto, é preciso contar com tudo aquilo que é necessário ao desenvolvimento de suas atividades: conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas. Além disso, um bom gerenciamento ajuda a evitar trabalhos repetidos e custos elevados.
Dessa forma, dividir um projeto em fases ajuda o gestor a ter um controle melhor sobre ele.
Fica mais fácil compreender e gerenciar quando dividimos o trabalho em fases e definimos, em cada uma delas, as técnicas e as pessoas que estarão envolvidas em sua execução.
Cada fase do projeto é marcada pela conclusão de um ou mais produtos dessa etapa. As fases compõem uma sequência lógica, criada para garantir uma adequada definição do produto do projeto.
A conclusão de uma fase é, geralmente, marcada pela revisão dos principais pontos e pela avaliação do desempenho do projeto.
Ciclo de Vida de um Projeto
Como os projetos possuem um caráter único, eles são cercados por certo grau de incerteza.
Dessa forma, como você pode imaginar, as fases de um projeto são organizadas em uma sequência lógica. Essa sequência é chamada de ciclo de vida do projeto e define as fases que conectam o início do projeto a seu final.
Por exemplo, quando uma organização identifica uma oportunidade que deseja aproveitar, em geral, autoriza um estudo de viabilidade para decidir se deve realizar o projeto.
Como você acabou de ver, assim como os produtos, os projetos também apresentam um ciclo de vida. Esse ciclo representa seu nascimento, seu desenvolvimento, sua consolidação e seu encerramento.
Observe, a seguir, uma representação esquemática do ciclo de vida de um projeto:
Normalmente, no ciclo de vida de um projeto, a transição de uma fase para a outra é definida por alguma forma de transferência técnica ou entrega.
Resumindo...
O ciclo de vida de projetos:
· Serve para definir o inicio e o fim de um projeto.
· Provê melhor controle da administração do projeto por meio da avaliação dos subprodutos gerado em cada fase.
· Pode ser usado para ligar o projeto aos processos operacionais contínuos da organização executora.
· Define que trabalho deve ser realizado em cada fase, e quem deve estar envolvido.
Fases de Gerenciamento de Projetos
Depois de conhecer tudo o que apresentamos até aqui, você já sabe que o ciclo de vida de um projeto é dividido em cinco fases principais: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento.
Mas será que você já sabe quais são as atividades principais de cada uma das fases do ciclo de vida de um projeto?É o que veremos a seguir!
Vamos descobrir quais são as atividades principais de cada uma das fases do ciclo de vida de um projeto! Para tanto, vamos ver uma animação que aborda o tema.
Início do Projeto
Quando uma empresa deseja iniciar um projeto, é fundamental estabelecer um início formal para ele.
Desse modo, é possível iniciar processos para que o projeto siga, por exemplo, a alocação de recursos.
Para formalizar uma data de início, uma das primeiras ações é identificar as premissas e os marcos a serem entregues.
Atenção!
Um ponto muito importante para o início de um projeto é a definição de seu patrocinador, que é quem garante todas as condições políticas e econômicas necessárias para que ele aconteça.
Termo de Abertura do Projeto
Você sabe como formalizar o início de um projeto? Vamos descobrir!
Para se formalizar o início de um projeto deve ser criado o termo de abertura. Esse termo visa definir, de forma clara, os limites do projeto, criando um registro de sua existência.
A criação do termo de abertura é importante para que o projeto ganhe o comprometimento e a aceitação dos tomadores de decisão da empresa, ou seja, a alta administração. Além disso, esse documento define quem será o gerente do projeto, dando-lhe autoridade para planejar e executar o projeto.
Em um termo de abertura do projeto, usualmente, algumas informações estão presentes. 
1. Justificativa para o projeto: sequência de fatos, conclusões e opiniões que resultaram na escolha do projeto como um dos focos da atenção (e dos investimentos) da organização.
2. . Objetivos do projeto:os produtos que o projeto irá gerar para a Organização.
3.  Principais características dos produtos do projeto: requisitos fundamentais.
4. Riscos: identificação e análise dos riscos mais relevantes, dos problemas já conhecidos, que serão detalhados no Gerenciamento de riscos.
5. Cronograma de Marcos: grandes fases ou entregas do projeto.
6. Orçamento resumido: expectativas de custos ou restrição orçamentária, caso já esteja definida no planejamento estratégico da organização.
7. Designação do gerente de projeto e identificação do patrocinador.
8. Premissas: itens assumidos como verdadeiros e que, se não forem verdadeiros, irão afetar o projeto.
9. Restrições: fatores que limitam o projeto, como prazos, custos e qualidade.
Depois que o conteúdo do termo de abertura é aprovado, tem início a fase de planejamento do projeto, que vamos abordar no próximo tópico.
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as fases do ciclo de vida de um projeto. Conheceu também as principais atividades do gerenciamento de projetos.
Agora, você já é capaz de identificar as fases do ciclo de vida de um projeto e compreende a importância do gerenciamento de projetos. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
		Planejamento
Neste tópico, vamos apresentar as ferramentas e as técnicas de planejamento de projetos que tornam possível construir sua estrutura analítica e desenvolver um cronograma, sempre observando o gerenciamento de riscos e o plano de projeto.
Conteúdos:
· Ferramentas e técnicas de planejamento
· Estrutura analítica do projeto
· Desenvolvimento do cronograma
· Estimativa dos custos
· Gerenciamento dos riscos
· Plano de gerenciamento do projeto.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Compreender a estrutura analítica do projeto.
· Conhecer o plano do projeto.
· Conhecer as técnicas e as ferramentas de um projeto.
Planejar, Acompanhar e Executar Projetos
Tal como já foi mencionado, a definição de tudo que deve ser feito – e também de como e em que ordem as ações devem ser realizadas – é crucial para o sucesso de qualquer projeto.
Isso inclui a definição clara dos objetivos do projeto, e completa a descrição deles no escopo, para, em seguida, definir corretamente a duração e os custos de produção.
Para que tudo funcione, existem técnicas de planejamento que organizam as informações de um jeito que facilite a tomada de decisões.
Essas técnicas envolvem o uso de ferramentas de gestão por meio das quais é possível tratar e administrar os desdobramentos do escopo do projeto. Também podemos usá-las para organizar e gerenciar a interligação das atividades que devem ser executadas.
Vamos conhecer essas ferramentas e essas técnicas?
Ferramentas e Técnicas de Planejamento
Vamos conhecer algumas ferramentas utilizadas na confecção de um projeto?
Uma ferramenta essencial é a declaração do escopo do projeto, que descreve as entregas e o trabalho necessário para criá-las.
Segundo o Guia PMBOK, seu nome seria "especificação do escopo do projeto".
A declaração é desenvolvida a partir das principais entregas, do termo de abertura, dos requisitos, das premissas e das restrições. Entre suas vantagens, podemos destacar as seguintes:
· Permite que a equipe realize um planejamento mais detalhado.
· Orienta o trabalho da equipe durante a execução.
· Fornece a linha de base para avaliar solicitações de mudanças ou trabalho adicional, com vistas a verificar se estão contidos dentro ou fora dos limites do projeto.
Justificativa do projeto: A justificativa contém os requisitos do negócio que o projeto pretende atender.
descrição do produto do projeto: A descrição do produto documenta as características do produto ou serviço que o projeto está incumbido de criar.
Normalmente, essa descrição é redigida como se fosse um sumário breve, resumido.
Estrutura Analítica do Projeto
A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma ferramenta de gerenciamento que pode ser implantada facilmente, em qualquer tipo de projeto.
Sua função é definir as entregas do projeto e sua decomposição em pacotes de trabalho.
Com isso, a EAP fornece uma visão estruturada das entregas e é um ótimo instrumento para alinhar o entendimento do projeto e integrar todas as áreas.
EAP: É um acrônimo da expressão Estrutura Analítica do Projeto, que, por sua vez, é uma tradução da expressão, em inglês, Work Break Down Structure (WBS).
Pacote de trabalho : Recebe o nome de “pacote de trabalho” um determinado agrupamento de atividades, necessário para a realização de um projeto.
Cada pacote deve ser entendido como uma etapa autônoma do projeto, dotada de começo, meio e fim. Decompor um projeto em pacotes de trabalho implica, portanto, em estabelecer uma divisão lógica do trabalho a ser feito em etapas que, percorridas, levarão à conclusão do projeto de forma satisfatória.
Após a definição e a descrição das atividades que compõem determinado pacote de trabalho, é possível definir o custo, o prazo de execução, e os critérios de aceite e finalização dele. Os pacotes de trabalho compreendem o nível mais baixo da EAP.
Exemplo
Observe, a seguir, um exemplo de EAP:
É importante ressaltar que não existe uma forma única de fazer uma EAP. O número de níveis detalhado na estrutura depende e muda de projeto para projeto. Além disso, a EAP pode ser elaborada de duas maneiras. Vejamos:
Orientada às entregas (produtos): A EAP orientada às entregas é elaborada com foco nos resultados/produtos que serão efetivamente produzidos por meio do projeto. Ao optar por esse tipo de EAP, é importante verificar se todos os entregavam definidos no escopo estão presentes nela.
Orientada aos processos (atividades): A EAP orientada aos processos é feita dando maior enfoque às etapas de atividades previstas. A escolha desse tipo específico do EAP permite mapear e visualizar os ciclos de vida das entregas.
Cabe ressaltar que qualquer que seja a opção escolhida para a criação da EAP, os membros da equipe do projeto devem assegurar que tudo o que foi definido no escopo e que está presente em contratos integrantes do projeto esteja presente na EAP. Só assim esse instrumento será útil na gestão do projeto.
Um mesmo projeto pode ter distintas EAPs, desde que sejam elaboradas por equipes diferentes. Quanto mais bem elaborada for a EAP, melhor será a visibilidade do gerente do projeto e de seus executores.
Podemos destacar quatro vantagens de utilização da EAP. 
Nível de Detalhes
Na EAP, o primeiro nível representa o processo mais geral, e os mais baixos representam os mais específicos. Essa representação em níveis auxilia a separação das diferentes disciplinas do projeto.
Comunicação
A representação gráfica facilita a identificação das etapas.
Estimativa de Tempo
A EAP auxilia na estimativa de tempo para as tarefas de seu nível mais baixo.
Programação e Controle do Projeto
Com a EAP, a identificação das atividades é facilmente visualizada.
Cronograma
Depois que a EAP já está pronta, os próximos passos são:
· Decomposição da EAP em uma lista formal de atividades ou tarefas
· Sequenciamento das atividades.
Lista de Atividades
Vamos descobrir como elaborar uma lista de atividades do projeto.
A lista deve incluir todas as atividades que serão realizadas no projeto. Para elaborar uma, você deve decompor o último nível da EAP, que é o pacote de trabalho.
Sequenciamento das Atividades
Agora, vamos falar do sequenciamento das atividades. Preparado?
A relação de sequenciamento das atividades listadas a partir do pacote de trabalho da EAP deve obedecer a uma lógica que chamamos de relação de precedência.
Elas devem ser organizadas de forma lógica, seguindo uma ordem que facilite a execução dos processos.
Nesse sentido, o sequenciamento das atividades envolve identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades.
Quando as atividades são sequenciadas corretamente, torna-se possível desenvolver, mais tarde, um cronograma realista e viável.
A seguir, vamos conhecer alguns métodos para sequenciar as atividades.Preparado?
Método do Diagrama de Precedência (MDP)
Entre as técnicas que nos auxiliam na definição do sequenciamento das atividades, destacamos o Método do Diagrama de Precedência (MDP).
O MDP é um método de construção de um diagrama de rede do cronograma do projeto. Esse diagrama usa caixas ou retângulos para representar atividades, e os conecta por setas que mostram as dependências.
Observe, a seguir, um diagrama de rede do cronograma de um projeto simples, desenhado usando o MDP:
Essa técnica também é chamada de atividade no nó (ANN) e é o método usado pela maioria dos pacotes de software de gerenciamento de projetos.
O MDP inclui quatro tipos de dependências (ou relações de precedência). A seguir, para obter mais informações.
 O início do trabalho da sucessora depende do término da predecessora. 
O término do trabalho da sucessora depende do término da predecessora.
 O início do trabalho da sucessora depende do início da predecessora.
O término do trabalho da sucessora depende do início da predecessora.
Exemplo
Imagine um projeto de criação de um livro. Sabemos que todo texto precisa de revisão, certo? No entanto, para que o revisor inicie seu trabalho, o autor precisa terminar o dele. 
Autor: Não consigo terminar este capítulo!
Revisora: Estou aguardando o autor terminar o capítulo para começar meu trabalho.
Autor: Consegui! Terminei o capítulo. Vou enviar já para revisão.
Revisora: O autor enviou o capítulo. Ótimo! Já posso iniciar meu trabalho.
Como vimos, nesse caso, tivemos uma atividade Término/Início, já que o início da revisão (atividade sucessora) dependeu do término do trabalho de autoria (atividade predecessora).
Exemplo
Imagine, agora, que a área de vendas de uma empresa deu início a um projeto de desenvolvimento de um jogo. Nesse caso, essa é a área predecessora, ou seja, aquela que starta o projeto. Já a área de produção é a sucessora, pois depende do término do trabalho da área de vendas para que possa terminar o seu.
Os membros da produção realizam uma reunião para falar do projeto.
Carlos: Já começamos a criar o software, desenhar o cenário do jogo e seus personagens. Só falta mesmo saber em que plataforma o jogo vai rodar para que possamos fechar nosso trabalho.
Antônio: Mas a área de vendas ainda não decidiu em que plataforma o jogo vai rodar.
Carlos: Então temos um problema, porque não podemos terminar nosso trabalho sem que a área de vendas termine o dela.
Esse foi um exemplo de Término/Término, já que o término do trabalho da sucessora (desenvolvimento do jogo) depende do término do trabalho da predecessora (definição da plataforma em que o jogo vai rodar).
Estimativa de Duração das Atividades
Vamos ver, agora, outro importante processo do desenvolvimento do projeto: a estimativa de duração das atividades.
O processo de estimativa da duração das atividades envolve definir seus intervalos de tempo para entrada no cronograma. Essa estimativa é feita a partir das informações do escopo do projeto e dos recursos disponíveis.
As entradas sempre se originam da pessoa ou do grupo que está envolvido com o projeto. Essa parte do processo define a quantidade de esforço que será necessário e a quantidade de recursos a ser aplicada para que a atividade seja realizada.
Os recursos são usados para estipular, aproximadamente, o número de períodos de trabalho necessários para o término da atividade.
Desenvolver o cronograma significa determinar as datas de início e fim das atividades do projeto. Se as datas de início e fim não forem realistas, é improvável que o projeto termine conforme planejado.
O processo de desenvolvimento do cronograma deve ser estimado junto à pessoa responsável pela tarefa ou à equipe especialista naquela atividade.
Alocação de Recursos
E quanto aos recursos e custos do projeto? Como podemos estimá-los?
O PMBOK defende que a primeira estimativa de custos de um projeto deve ser feita no processo de Planejamento, depois que a EAP e o escopo estão prontos.
Apesar disso, o mais frequente é encontrar profissionais que realizam uma estimativa “grosseira” no processo anterior ao planejamento.
O estudo dos custos deve ser feito e elaborado
 ainda na fase de Iniciação do projeto.
Alocação de Recursos
Atenção! É fundamental dedicar especial cuidado ao processo de estimativa de custos, pois sua função, como o nome já diz, é orçar os custos dos recursos necessários para completar as atividades do projeto.
Recursos são sempre fundamentais!
Quando busca uma aproximação dos custos, o responsável pela alocação dos recursos considera as causas de variação da estimativa final para melhor gerenciar o projeto.
O que você deve ter sempre em mente é a necessidade de identificar e considerar várias alternativas de custo.
Plano de Gerenciamento da Qualidade
O plano de gerenciamento da qualidade descreve como a equipe de gerenciamento vai implementar a política de qualidade do projeto.
Seus processos incluem todas as atividades da equipe que irá executá-lo. Além disso, determinam as responsabilidades e os objetivos da qualidade de modo que o projeto atenda as necessidades que motivaram sua realização.
O plano de gerenciamento da qualidade pode ser formal ou informal, bem detalhado ou genérico. Tudo isso vai depender dos requisitos do projeto.
É muito importante dedicar esforços para desenvolvê-lo no início do projeto, para que seja possível garantir que as decisões iniciais estejam corretas.
É o caso das decisões sobre conceitos, designs, testes etc.
Vamos conhecer outros importantes processos para o gerenciamento do projeto? Vamos adiante!
Plano de Gerenciamento do Projeto
A próxima ação a ser realizada é a elaboração de um plano de gerenciamento do projeto.
O desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto utiliza as saídas dos outros processos para criar uma nova ferramenta, cuja missão é possibilitar uma visão macro do projeto como um todo.
Seu produto deve ser um documento consistente e coerente, pois deve ser bom o suficiente para guiar tanto a execução quanto o controle das várias etapas do projeto. Por causa disso, esse processo, quase sempre, é repetido várias vezes.
Atenção! É muito importante cuidar dos processos e acompanhá-los, para que o resultado do projeto seja o melhor possível.
O plano de gerenciamento do projeto é um processo interativo feito pela equipe, geralmente, com o uso de uma EAP. Isso permite à equipe capturar e depois decompor todo o trabalho do projeto.
Por exemplo, o esboço inicial pode incluir requisitos de recursos genéricos e durações de tarefas sem datas, enquanto o plano final já deve conter recursos específicos e datas explícitas.
O plano de gerenciamento do projeto é usado para:
· Orientar a execução do projeto.
· Documentar as premissas e restrições do projeto.
· Documentar as decisões de planejamento de acordo com as alternativas escolhidas.
· Definir revisões-chave de gerenciamento com relação a conteúdo, âmbito e prazos.
· Servir como base de referência para medição de progresso e controle do projeto.
Do Planejamento à Execução
Até aqui muito já se falou sobre o planejamento do projeto como um todo, sobre as definições de escopo, tempo, custos, e sobre riscos e requisitos de qualidade, não é mesmo?
Mas e a execução propriamente dita? Como é vista? Como essa etapa deve ser conduzida?
Entrevistamos um especialista para sabermos mais sobre esse importante assunto.
Controle Integrado de Mudanças
Algumas técnicas nos auxiliam a controlar as mudanças que se mostram necessárias durante a execução do projeto. Nesse aspecto, o Guia PMBOK indica a utilização de um processo denominado Controle Integrado de Mudanças. Entre as técnicas utilizadas nesse processo, podemos destacar, a título de exemplo, o sistema de controle de mudanças e o gerenciamento de configuração. Clique nos ícones a seguir para obter mais informações sobre essas técnicas.
O sistema de controle de mudanças é uma coleção de procedimentos documentados e formais que define como o desempenho do projeto será monitorado e avaliado, incluindo papéis de trabalho, sistemasde acompanhamento, processos e níveis de aprovação necessários para autorizar as mudanças.
O gerenciamento de configuração inclui qualquer procedimento documentado usado para aplicar orientação, e supervisão técnica e administrativa, visando ao alcance das seguintes metas:
· Identificação e documentação das características físicas funcionais de um sistema
· Controle de qualquer mudança que venha a ocorrer nessas características
· Registro e comunicação da mudança, e de seu estágio de implementação
· Auditoria de itens e sistemas para verificar o atendimento aos requisitos.
Gerenciamento de Riscos
É muito importante que você tenha em mente que, em projetos, existem incertezas quanto ao cronograma, aos custos e à qualidade do produto final!
Aceitar que as incertezas existem é o primeiro passo para se organizar e passar a gerenciá-las.
Você sabe como essas incertezas podem ser gerenciadas?
O gerenciamento de riscos é um processo pelo qual a incerteza é sistematicamente gerenciada para aumentar a probabilidade de que os objetivos do projeto sejam cumpridos.
Em outras palavras, esse processo não só identifica e analisa os riscos, mas também reage a eles, maximizando resultados positivos e minimizando as consequências de eventos adversos.
A estrutura de gerenciamento dos riscos divide-se em quatro etapas. 
Identificação do risco
Busca sistemática das fontes de risco no projeto.
Qualificação/quantificação do risco
Identificação de cada risco em termos do dano possível e grau de probabilidade de ocorrência.
Desenvolvimento de resposta aos riscos
Implementação das estratégias de resposta ao risco.
Controle e monitoramento dos riscos
Monitoramento dos efeitos das estratégias no projeto.
Finalização do Projeto
Até agora, já conhecemos várias etapas e processos para o gerenciamento de nosso projeto.
Mas e ao finalizar o projeto? Você sabe como proceder?
É o que vamos descobrir a seguir!
Na fase de finalização, deve ser conduzida uma avaliação para que se verifique se todos os objetivos foram alcançados, conforme o previsto no plano do projeto.
É fundamental analisar tudo o que foi positivo e, principalmente, o que não foi tão positivo.
Dessa forma, aprendemos e não repetimos os erros em projetos futuros!
Na fase de finalização do projeto, basicamente, podemos destacar dois processos que nos auxiliam no encerramento adequado do projeto. Navegue pelas setas para conhecê-los.
Encerramento administrativo
Consiste em documentar os resultados para formalizar a aceitação do produto do projeto pelo patrocinador ou pelo cliente. Isso inclui:
· Coleta dos registros do projeto
· Garantia do atendimento das especificações
· Análise das lições aprendidas
· Arquivamento das informações para uso posterior.
O encerramento nada mais é que a confirmação de que o projeto atendeu todos os requisitos do produto e do projeto.
Lições aprendidas
Consiste em documentar as causas das variações, as razões que levaram às ações corretivas e qualquer outro tipo de aprendizado prático.
Com essas informações, é possível criar um banco de dados históricos. Esses dados, que originalmente serviram ao projeto em andamento, também servirão para projetos futuros.
Partes Interessadas (Stakeholders)
Neste tópico, vamos conhecer as partes interessadas no projeto, os chamados stakeholders.
Conteúdos:
· Partes interessadas de um projeto
· Partes interessadas positivas e negativas.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Identificar as partes interessadas em um projeto.
As partes interessadas podem ter uma influência positiva ou negativa em um projeto.
Partes interessadas positivas são as que, normalmente, se beneficiariam de um resultado bem-sucedido do projeto. Seus interesses serão atendidos da melhor forma possível se elas ajudarem o projeto a ter sucesso.
Partes interessadas negativas são as que enxergam resultados negativos a partir do sucesso do proje Partes interessadas negativas são as que enxergam resultados negativos a partir do sucesso do projeto. Seus interesses seriam atendidos da melhor forma se impedissem o progresso do projeto. Essas partes são, frequentemente, negligenciadas pela equipe, que corre o risco de não conseguir levar seus projetos a um final bem-sucedido to. Seus interesses seriam atendidos da melhor forma se impedissem o progresso do projeto. Essas partes são, frequentemente, negligenciadas pela equipe, que corre o risco de não conseguir levar seus projetos a um final bem-sucedido.
Exemplo
Ficaram claras as diferenças entre as partes interessadas positiva e negativa? Que tal conferir um exemplo?
Imagine, por exemplo, um projeto de expansão industrial.
Os líderes de negócios de uma comunidade que será beneficiada podem ser considerados partes interessadas positivas, pois enxergam benefícios econômicos para a comunidade a partir do sucesso do projeto.
Durante o andamento do projeto, as partes interessadas positivas podem interferir, por exemplo, ajudando na obtenção das permissões necessárias para que as atividades prossigam.
Por outro lado, se grupos ambientais considerarem que o projeto prejudica o meio ambiente, podemos considerá-los partes interessadas negativas.
Nesse caso, as partes interessadas negativas poderiam dificultar o andamento das atividades exigindo análises ambientais mais abrangentes.
Fechamento
Estamos quase finalizando o curso. Vamos a um desafio?
Que tal testar seus conhecimentos com alguns exercícios?
Preparado? Vamos em frente!
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as partes interessadas em um projeto.
Agora você já compreende as diferenças entre as partes interessadas positivas e negativas. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
Habilidades do Gerente e da Equipe de Projetos
Neste tópico, vamos abordar as habilidades necessárias para quem atua como gerente de projetos.
Conteúdos:
· Habilidades do gerente de projetos.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
· Reconhecer as habilidades de um gerente de projetos.
Como você já notou, o gerente de projetos é o responsável pelo planejamento, pela execução e pelo acompanhamento de um projeto.
Para desempenhar bem esse trabalho, ele precisa contar com habilidades e competências específicas, necessárias às atividades que deverá desempenhar.
Por exemplo, ele precisa saber motivar sua equipe, promover a comunicação entre ela, ser responsável, e ser comprometido com prazos e custos.
Algumas de suas principais habilidades são:
· Liderança
· Comunicação
· Competência técnica
· Planejamento.
Liderança
Uma competência fundamental do gerente de projetos é a liderança. Afinal, esse é o principal papel que ele deve exercer!
Essa competência diz respeito à capacidade de inspirar respeito e confiança nos membros da equipe para que eles se mantenham motivados a completar todas as tarefas necessárias para o sucesso do projeto.
A liderança, no entanto, não é limitada ao gerente: ela pode manifestar-se em diferentes indivíduos e situações.
Comunicação
A comunicação é o ponto fraco de muitos projetos. Dessa forma, é preciso redobrar a atenção nesse aspecto.
É necessário garantir que seu projeto tenha um processo aberto e transparente de comunicação, com incentivo à troca de ideias e opiniões.
Outro fator importante é ter a consciência do que deve e do que não deve ser comunicado à equipe e aos stakeholders.
Se o gerente de projetos quiser melhorar a produtividade, deve trabalhar para melhorar a comunicação dos projetos que gerencia.
Competência Técnica
Perfil, conhecimento, prática, e habilidades pessoais e comportamentais são aspectos muito importantes com os quais o gerente de projetos deve contar para atingir o objetivo proposto no momento da entrega.
Grande parte das empresas associa a experiência em gerenciamento e o sucesso do projeto à competência e ao nível de conhecimento técnico do gerente.
No entanto, os aspectos vocacionais e comportamentais também devem ser considerados.
Competência e conhecimento técnico, por si só, não garantem sucesso.Planejamento
Como você já aprendeu nesta disciplina, um gerente de projetos é responsável por todo plano do projeto.
Dessa forma, ser capaz de planejar é uma das habilidades mais importantes para quem deseja ter sucesso nessa profissão.
Na fase de Planejamento, o gerente e sua equipe determinam como o trabalho será realizado.
Saber escolher bem os caminhos que serão trilhados é um dos segredos do sucesso.
O planejamento é uma das competências mais importantes 
para um gerente de projetos.
Fechamento
Agora que você já percebeu que habilidades emocionais e comportamentais são tão importantes quanto competência e conhecimento técnico, quando o assunto é o sucesso de um projeto, certamente já está preparado para identificar, com maior facilidade, os fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso.
Antes disso, que tal um desafio?
Vamos fazer alguns exercícios para solidificar os conhecimentos que ganhamos até aqui?
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as habilidades necessárias a um gerente de projetos e a sua equipe.
Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
Fatores de Sucesso e Fracasso
Neste tópico, vamos abordar os fatores para o sucesso ou fracasso de um projeto.
Conteúdos:
· Fatores de sucesso de um projeto
· Fatores de fracasso de um projeto.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de identificar quais fatores podem motivar o sucesso ou o fracasso de um projeto.
Analisar os fatores de sucesso ou fracasso de um projeto passa, quase obrigatoriamente, pelo entendimento de quem será responsável por essa análise.
No entanto, independentemente de quem fará a análise, há fatores que podem ser considerados essenciais e que podem auxiliar no processo de análise e na definição de que o projeto foi um sucesso ou um fracasso.
Ao longo de sua vida, você já deve ter ouvido falar que o entendimento de sucesso é, em parte, determinado por quem efetua a análise.
Dessa forma, é preciso identificar quais são os fatores que nos ajudam, efetivamente, a alcançar o sucesso de um projeto.
Um ponto determinante no que diz respeito a alcançar o sucesso é o planejamento. Dedique uma atenção especial a essa etapa!
Nenhum projeto deve ser conduzido sem um mínimo de planejamento prévio. É fundamental desenhar uma estratégia que tenha como base os objetivos a serem alcançados, sejam eles produtos ou serviços.
Ter uma estratégia bem elaborada – ou seja, bem planejada – permite definir a direção que deve ser tomada para a execução das ações.
Como você sabe, todo projeto traz consigo algumas incertezas. Dessa forma, o planejamento não é imutável, muito pelo contrário!
Tenha sempre em mente que você pode precisar considerar mudanças cada vez que surgirem novas atividades, novos valores, novos riscos etc.
Agora que o final da disciplina se aproxima, você já sabe que o sucesso ou o fracasso de um projeto está ligado, diretamente, a fatores internos e externos. Navegue pelas setas, a seguir, para obter mais informações.
Fatores internos
Os fatores internos são aqueles sob o controle direto do gerente e da equipe.
Por exemplo, cumprimento de escopo, tempo, custo e qualidade.
Fatores externos
Os fatores externos, por sua vez, relacionam-se ao cliente do projeto.
Por exemplo, uso do produto, satisfação do cliente e efetividade do projeto para a consecução das estratégias organizacionais.
Fechamento
Agora, você já sabe quais são as competências de um gerente de projetos, e já conhece os fatores de sucesso e de fracasso que podem colocar um projeto em risco.
Mas será se você está pronto para enfrentar os desafios dos projetos que surgirão em sua vida profissional?
Vamos fazer um primeiro teste de entendimento com os últimos exercícios deste capítulo?
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu os fatores de sucesso e fracasso de um projeto.
Agora, você já sabe identificar tais fatores. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Você está prestes a concluir o capítulo.
Na tela de Síntese, disponibilizamos, para facilitar seus estudos, um PDF com um resumo dos conteúdos abordados neste capítulo

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