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Aluno: João Felipe Pessotti Cristino 
RA: 229127 
Turma: 4ºA 
Da admissibilidade e produção da prova testemunhal (Art. 441 ao 463 do 
CPC) 
A prova testemunhal tem o mesmo valor que as demais provas, visto que no 
Brasil cada prova será valorada de acordo com o juiz. Existe um certo receio com 
relação a prova testemunhal devido a fragilidade do próprio ser humano. A prova 
testemunhal, geralmente, sempre será admitida, entretanto, caberá algumas 
exceções trazidas pela própria lei. 
Tipos de testemunhas: 
a. Testemunha presencial: é aquela que estava presente na ocorrência do fato 
b. Testemunha referida: é aquela que não foi arrolada pelas partes, porém foi 
citada por alguma outra testemunha do processo 
c. Testemunha de referência: não viu o fato, entretanto, ficou ciente através de 
uma outra pessoa. 
O juiz pode indeferir a prova testemunhal quando versar sobre fato já provado 
ou confessado, e quando a prova só puder ser feita por exame pericial ou prova 
documental. Caberá prova testemunhal, mesmo que a lei exija prova 
documental, nos casos em que o sujeito não possua o documento, mas possua 
algum indício escrito de que o documento existe. 
Caberá prova testemunhal nos casos em que o credor por questões morais ou 
materiais não podia obter uma prova escrita da obrigação, como por exemplo 
casos de parentesco, hospedagem etc. 
A prova testemunhal também pode ser utilizada para atestar eventuais vícios de 
consentimento. 
Qualquer pessoa capaz, desde que não faça parte da causa, não seja impedida 
ou suspeita, poderá ser testemunha. Via de regra, nos casos em que não 
possam ser ouvidas como testemunhas, o juiz poderá ouvir as pessoas como 
informantes. 
Se a testemunha alegar que seu depoimento possa trazer prejuízos, ela poderá 
se recusar a depor sem ter que expor seus motivos. 
O depoimento pessoal deverá ser dado na sede do juízo de onde o processo 
está tramitando, salvo na hipótese de carta precatória/rogatória ou de ordem, 
nos casos de produção de prova antecipada ou quando a testemunha estiver 
impossibilitada de ir até a sede do juízo de tramitação do processo. 
A prova testemunhal deve ser requerida na petição inicial ou na contestação ou 
após a intimação do juiz antes da decisão saneadora. O número máximo de 
testemunhas por processo é dez testemunhas. 
O rol de testemunhas só poderá ter substituições no caso de falecimento da 
testemunha ou quando a testemunha não for mais encontrada. 
A prova testemunhal será feita na audiência de instrução e julgamento, salvo nas 
exceções previstas pela lei. 
O advogado deverá intimar a testemunha arrolada por ele, devendo comprovar 
que a testemunha foi avisada. Caso o advogado não prove que intimou e a 
testemunha não compareça, será considerado que o advogado desistiu da 
testemunha. A intimação por vai judicial será realizada quando ocorrer alguma 
das hipóteses previstas pela lei. A testemunha devidamente intimada, caso não 
compareça, poderá ser conduzida coercitivamente. 
A ordem de oitiva das testemunhas poderá ser alterada pelo juiz com 
concordância das partes. Se ficar evidente que a inversão ocasionará prejuízos, 
a ordem não será invertida. 
A testemunha poderá ser contraditada, ou seja, a parte contrária poderá 
impugnar a testemunha, peticionando ao juiz, seja de forma escrita ou oral. 
Quando houver divergência de fatos, o juiz poderá determinar que aqueles que 
divergiram fiquem frente a frente para prestar um novo depoimento, a este 
procedimento dá-se o nome de acareação. A acareação não será admitida entre 
as partes. 
As despesas das testemunhas ouvidas por requerimento do juiz ou Ministério 
Público (como fiscal da lei) serão adiantadas pelo autor. Nos demais casos, as 
despesas serão pegas pelas partes que a requereu. 
O depoimento testemunhal é considerado um serviço público, sendo vedado ao 
empregador descontar tempo de serviço da pessoa que atuou como testemunha.

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