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Sabesp nts175

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Norma Técnica SABESP 
NTS 175 
 
 
 
 
 
Tê de serviço integrado para ramais prediais 
de polietileno de DE 20 mm e DE 32 mm deri-
vados de tubulações da rede de distribuição 
de água de PVC (PBA) até DN 100 ou PE até 
DE 160 mm 
 
 
Especificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Outubro/2019: Revisão 10
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
Ago/2019 
S U M Á R I O 
 
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 1 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 1 
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 3 
4. REQUISITOS GERAIS .......................................................................................... 4 
4.1. Equivalência de diâmetros .................................................................................. 4 
4.2. Configuração básica do tê de serviço integrado ............................................... 5 
4.3. Materiais plásticos e elastômeros ...................................................................... 8 
4.3.1. Polímero base .................................................................................................. 8 
4.4. Componentes metálicos .................................................................................... 10 
4.5. Componentes de vedação ................................................................................. 10 
4.6. Roscas ................................................................................................................ 10 
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 11 
5.1. Corpo o tê de serviço integrado ....................................................................... 11 
5.1.1. Dimensões ..................................................................................................... 11 
5.2. Derivação do acoplamento................................................................................ 11 
5.2.1. Elemento de vedação .................................................................................... 11 
5.2.2. Alojamento do elemento de vedação ............................................................. 12 
5.2.3. Profundidade de penetração do tubo na bolsa de derivação de acoplamento 12 
5.2.4. Porca de acoplamento ................................................................................... 12 
5.2.5. Trava do anel de vedação .............................................................................. 13 
5.2.6. Garra de travamento ...................................................................................... 13 
5.2.7. Passagem mínima na derivação de acoplamento para escoamento da água 13 
5.2.8. Ovalização da bolsa de derivação e do furo de passagem ............................ 14 
5.3. Elemento de vedação da abraçadeira superior ............................................... 14 
5.4. Métodos de fixação do tê de serviço no tubo .................................................. 14 
5.4.1. Fixação por meio de parafusos metálicos (figura 1a) ..................................... 14 
5.4.2. Fixação por meio de articulação / parafusos (figura 1b) ................................. 15 
5.5. Ferramenta de corte........................................................................................... 15 
5.5.1. Diâmetro externo da ferramenta de corte ....................................................... 16 
5.5.2. Local de inserção da chave de operação ....................................................... 16 
5.5.3. Alinhamento do furo do tê de serviço integrado com o furo do tubo da rede de 
distribuição ................................................................................................................. 16 
5.5.4. Estabilidade da ferramenta de corte ............................................................... 16 
5.6. Chave de operação para o tê de serviço integrado ......................................... 17 
6. ENSAIOS DE MATERIAIS .................................................................................. 17 
6.1. Aspectos visuais, dimensionais e de montagem ............................................ 17 
6.2. Mrs – resistência mínima requerida ................................................................. 17 
6.3. Efeito sobre a água ............................................................................................ 18 
6.4. Ensaio de resistência do(s) composto(s) ao desempenho de longo prazo ... 18 
6.5. Ensaio de resistência do tê de serviço à pressão hidrostática de longo 
 prazo ......................................................................................................................... 19 
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Agosto/2019 
6.6. Requisitos aplicáveis ao tê de serviço integrado montado ............................ 19 
6.7. Montagem do tê de serviço, furação e instalação do tubo curvado a frio ..... 20 
6.8. Estanqueidade do tê de serviço montado ........................................................ 21 
6.9. Estanqueidade da junta da derivação de acoplamento ao tubo pe do ramal 22 
6.10. Resistência à tração radial e estanqueidade ............................................. 22 
6.11. Resistência à torção .................................................................................... 22 
6.12. Verificação da resistência à pressão hidrostática ..................................... 23 
6.13. Resistência ao impacto e estanqueidade ................................................... 24 
6.14. Comportamento de materiais plásticos em estufa .................................... 25 
6.15. Compostos plásticos com negro-de-fumo ................................................. 25 
6.16. Compostos plásticos com outros pigmentos ............................................ 26 
6.17. Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas ................. 26 
6.18. Embalagem e instruções de montagem ..................................................... 27 
6.18.1. Embalagem ................................................................................................ 27 
6.18.2. Informações sobre o produto e instruções de montagem ............................ 27 
6.19. Marcação ...................................................................................................... 27 
7. REQUISITOS DE ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO .................. 27 
7.1. Ensaios e requisitos de qualidade durante a qualificação ............................. 27 
7.2. Ensaios e requisitos de qualidade durante a fabricação ................................ 29 
8. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ......................................................................... 31 
8.1. Tamanho do lote de inspeção ........................................................................... 31 
8.2. Amostragem para exame visual e dimensional ............................................... 32 
8.3. Amostragem para ensaios destrutivos ............................................................ 33 
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................................. 33 
9.1. Primeira amostragem ........................................................................................ 33 
9.2. Segunda amostragem ........................................................................................ 34 
9.3. Liberação do lote ............................................................................................... 34 
10. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO .............................................................................. 34 
11. RESPONSABILIDADES ...................................................................................... 34 
12. OBSERVAÇÕES FINAIS ....................................................................................34 
ANEXO A – IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE PIGMENTOS .......... 35 
ANEXO B – TABELAS DE ANÉIS DE ELASTÔMERO PARA ÁGUA ....................... 37 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
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Tê de serviço integrado para ramais prediais de polietileno de 
DE 20 mm e DE 32 mm derivados de tubulações da rede de dis-
tribuição de água de PVC (PBA) até DN 100 ou PE até DE 160 mm 
 
1. OBJETIVO 
Esta Norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o tê de serviço inte-
grado, para execução de ramais prediais de polietileno, DE 20 e DE 32, derivados de 
tubulações da rede de distribuição de água em PVC (PBA) até DN 100 ou PE até DE 
160 mm, operando com pressão máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima da água de 
40ºC. 
São definidos dois tipos de tê de serviço integrado, com características dimensionais 
distintas, para utilização em tubos de PVC (PBA) ou para tubos de PE, conforme a sua 
aplicação. 
O tê de serviço integrado deve manter bom desempenho ao longo de uma vida útil mí-
nima de 50 anos quando submetido às condições de operação da rede de distribuição 
de água na qual está instalado, a uma temperatura de 25ºC. O atendimento pleno aos 
requisitos estabelecidos nesta Norma é condição mínima necessária para que o produto 
seja considerado de bom desempenho. 
 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não 
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emen-
das): 
NTS 048: Tubos de polietileno para ramais prediais de água. 
NTS 053: Tubos de polietileno - Verificação da resistência à pressão hidrostática. 
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto 
pressurizadas. 
ABNT NBR NM 133: Aços Inoxidáveis – classificação, designação e composição quí-
mica. 
ABNT NBR ISO 3126: Sistemas de tubulações de plásticos – Componentes plásticos – 
Determinação das dimensões. 
ABNT NBR 5426: Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos. 
ABNT NBR 5647-Parte 1: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e co-
nexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais até DN 100 
Parte 1: Requisitos gerais. 
ABNT NBR 5647-Parte 2: Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e co-
nexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais até DN 100 
Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa. 
ABNT NBR 7423: Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da 
dureza. 
ABNT NBR 8133: Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca - Designa-
ção, dimensões e tolerâncias. 
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ABNT NBR 8219: Tubos e conexões de PVC rígido – Verificação do efeito sobre a água. 
ABNT NBR 9023: Termoplásticos – Determinação do índice de fluidez. 
ABNT NBR 9056: Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação 
da estanqueidade de juntas mecânicas com tubos curvados a frio. 
ABNT NBR 9057: Tubo de polietileno PE5 para ligações prediais de água – Verificação 
da resistência de junta mecânica a esforço axial. 
ABNT NBR 9058: Sistemas de ramais prediais de água - Tubo de polietileno PE - De-
terminação do teor de negro-de-fumo. 
ABNT NBR 9799: Conexão de polipropileno – Verificação da estabilidade térmica. 
ABNT NBR 10931: Colar de tomada para tubos de PVC rígido – Verificação do desem-
penho. 
ABNT NBR 14300: Sistemas de ramais prediais de água – Tubos, conexões e composto 
de polietileno PE – Determinação do tempo de oxidação induzida. 
ABNT NBR 14470: Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Verificação da resistência 
ao impacto em tês de serviço. 
ABNT NBR 15803: Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e trans-
porte de esgoto sob pressão – Requisitos para conexões de compressão para junta 
mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo 
nominal entre 20 mm e 160 mm – Anexos B e C. 
ASTM D 3677: Test methods for rubber – Identification by infrared spectrophotometry. 
DIN 6921: Hexagon flange bolts. 
ISO 228-1: Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads – Part 
1: Dimensions, tolerances and designation. 
ISO 1183-1: Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – 
Part 1: Immersion method, liquid pycnometer method and titration method. 
ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes and fittings for pressure applications - 
Classification and designation - Overall service (design) coefficient. 
ABNT NBR ISO 18553: Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou 
negro-de-fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos. 
ISO 9080: Method of extrapolation of hydrostatic stress rupture data to determine the 
long term hydrostatic strength of thermoplastic pipe materials. 
ANSI/NSF 61: Components of the drinking water system - Health effects. 
ANSI/NSF 372: Components of the drinking water system - Lead content. 
INMETRO NIT DICLA 35: Princípios das boas práticas de laboratório – BPL. 
Portaria MS nº 05: Portaria de Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde de 
28/09/2017. 
 
 
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3. DEFINIÇÕES 
Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições: 
ADAPTADOR: 
conexão tipo bolsa, destinada a unir tubo de polietileno a elemento de tubulação. Ca-
racteriza-se por apresentar junta mecânica em uma das extremidades e junta roscável 
na outra. 
 
CONEXÃO TIPO BOLSA: 
conexão adequada para acoplar a extremidade lisa de um tubo ou de uma outra cone-
xão plástica, mediante sua introdução em uma bolsa, dotada de um elemento de veda-
ção. A resistência aos esforços axiais na junta é assegurada por um sistema de garras 
de travamento do tubo na bolsa. 
 
CHAVE DE OPERAÇÃO: 
ferramenta padronizada que permite o aperto dos parafusos para a instalação do tê na 
rede de distribuição, o aperto da tampa do corpo principal do tê de serviço, além da 
movimentação da ferramenta de corte. 
 
DERIVAÇÃO DE ACOPLAMENTO: 
componente do tê de serviço integrado que permite o seu acoplamento ao tubo de poli-
etileno (PE) utilizado no ramal predial. 
 
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE): 
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação 
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâme-
tro externo do tubo em milímetros, não devendo ser utilizado para fins de cálculo. 
 
DIÂMETRO NOMINAL (DN): 
simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em dimen-
sões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de borracha e acessórios) e 
que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno dos tubos em milímetros. 
 
ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO COM TRANSFORMADA DE FOURIER 
(FTIR): 
é o ensaio semi-quantitativo de caracterização do polímero base, com a determinação 
e identificação estrutural de grupos funcionais e ligações químicas. 
 
ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e): 
menor valor da espessura da parede, medida em milímetros, no perímetro de uma seção 
qualquer. 
 
FERRAMENTA DE CORTE (“Broca”): 
componente incorporado ao tê de serviço, através do qual é feito o corte da tubulação 
da rede de distribuição, diretamente no local da obra, estando a tubulação em carga ou 
não. A ferramenta de corte deve permanecer no interior do seu alojamento após a ins-
talação do tê de serviço, sem obstruir a passagem da água. Também deve promover a 
vedação (bloqueio) da rede de distribuição para o ramal predial, quando de atividades 
de manutenção, supressão ou corte da ligação. 
 
ÍNDICE DE FLUIDEZ (MFI): 
em procedimento experimental, é a vazão mássica de material plástico em g/min que 
flui por um determinado orifício. 
 
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OVALIZAÇÃO DO FURODE PASSAGEM: 
diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno da bolsa ou do diâmetro 
interno do canal de alojamento do anel de vedação no corpo do tê. 
 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA (P): 
pressão efetivamente aplicada por um fluido ao longo da parede da tubulação, especifi-
cada em bar. 
 
PRESSÃO NOMINAL (PN): 
máxima pressão de água, especificada em bar, que os tubos, conexões e respectivas 
juntas, podem ser submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de 
operação de até 25°C. 
 
RAMAL PREDIAL: 
trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou tê de serviço inte-
grado, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado 
na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete. 
 
RUPTURA FRÁGIL: 
é aquela que ocorre sem deformação plástica do material. 
 
SDR (Standard Dimensional Ratio): 
definido como a razão entre o diâmetro externo nominal (DE) e a espessura nominal (e): 
SDR  DE/e. 
 
TÊ DE SERVIÇO INTEGRADO: 
componente do sistema do ramal predial onde numa mesma peça estão integrados o 
colar de tomada, ferramenta de corte, derivação e adaptador, para interligar o tubo de 
PE do ramal predial à tubulação da rede de abastecimento. 
 
TEMPO DE OXIDAÇÃO INDUZIDA (OIT – Oxidation Induction Time): 
avalia a resistência oxidativa do polímero base, em função de sua estabilidade térmica 
ao longo do tempo. 
 
TENSÃO DE DIMENSIONAMENTO (σd): 
é a máxima tensão considerada no dimensionamento de redes de distribuição, adutoras 
ou linhas de esgoto pressurizadas, em função da tensão circunferencial (σ) conforme 
Normas Sabesp NTS 048 e NTS 194, considerando vida útil mínima de 50 anos. 
 
TUBO DE POLIETILENO: 
tubo fabricado com composto de polietileno, conforme Normas Sabesp NTS 048 e NTS 
194. 
 
TUBO DE PVC: 
tubo fabricado com composto de PVC, conforme norma ABNT NBR 5647. 
 
4. REQUISITOS GERAIS 
4.1. Equivalência de diâmetros 
Deve ser considerada a Tabela 1 para a equivalência de diâmetros externos (mm) entre 
os tubos de PVC e PE. 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
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Tabela 1- Equivalência de DE. 
DN 
DE (PVC) 
mm 
DE (PE) 
mm 
50 60 63 
75 85 90 
100 110 110 
150 - 160 
 
A equivalência de diâmetro deve ser observada na aquisição do tê de serviço integrado, 
de acordo com o material da rede (PVC ou PE), onde o mesmo será instalado. 
4.2. Configuração básica do tê de serviço integrado 
O tê de serviço integrado deve apresentar uma configuração conforme ilustram as Figu-
ras 1 (a e b) e ser composto das seguintes partes, a saber: 
− Corpo principal do tê: constituído de uma peça monolítica, na qual se encontram 
a abraçadeira superior, a derivação de acoplamento e a ferramenta de corte; 
− Abraçadeira inferior: peça monolítica unida ao corpo através de dispositivos de 
fixação, e que permite a instalação do tê de serviço integrado na rede de distri-
buição; 
− Elementos de fixação: constituídos de porcas e parafusos, ou sistema articulado 
e parafusos. 
A identificação das partes e respectivas denominações estão na Tabela 2. 
 
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Figura 1a – Desenho esquemático de um tê de serviço integrado (fixação por pa-
rafusos). 
 
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Figura 1b – Desenho esquemático de um tê de serviço integrado articulado (fixa-
ção por parafusos). 
 
 
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Tabela 2 – Identificação das partes que constituem o tê de serviço integrado. 
Conjunto Número Partes 
Corpo 
1 Corpo principal do tê 
1.5 Bolsa 
Sistema de acopla-
mento da derivação 
1.1* Porca de acoplamento 
1.2* Garra de travamento 
1.3* Trava do anel de vedação 
1.4* Elemento de vedação da derivação 
Elemento de vedação 
1.6 Alojamento do anel 
1.7* Elemento de vedação do corpo 
Dispositivo de fixação 
1.8 Guia de encaixe das abraçadeiras 
2 Abraçadeira inferior 
3 
Parafusos e porcas, ou sistema articulado e para-
fusos. 
Dispositivo de corte 1.9* Ferramenta de corte 
Dispositivo de vedação 
da ferramenta de corte 
1.10* Elemento de vedação da tampa 
1.11* Tampa da ferramenta de corte 
*O corpo deve ser monolítico, sendo que, apenas os itens 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.7, 1.9, 1.10 e 1.11 
podem ser dissociáveis. A abraçadeira inferior também deve ser monolítica, incluindo um dispo-
sitivo adequado de travamento com o corpo. 
Obs: O tê de serviço pode apresentar configuração com derivação dupla, ambas com 
eixo perpendicular ao eixo da ferramenta de corte instalada, desde que, atenda todos 
os requisitos desta Norma e seja aprovado pela unidade de qualificação da Sabesp. 
4.3. Materiais plásticos e elastômeros 
Os materiais plásticos e elastômeros (resinas base, compostos e aditivos), empregados 
na fabricação dos componentes do tê de serviço integrado, devem corresponder às exi-
gências definidas nesta Norma. Esses materiais devem apresentar inocuidade em rela-
ção à qualidade de água para consumo humano conforme prescrito na Portaria de Con-
solidação nº 05 do Ministério da Saúde de 28/09/2017. 
O fabricante deve apresentar certificados atualizados (com validade máxima de dois 
anos), fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência e ido-
neidade, atestando a conformidade do tê de serviço, para uso em contato com água 
potável, atendendo à legislação. 
Para garantir a continuidade do atendimento ao estabelecido na Portaria de Consolida-
ção nº 05 do Ministério da Saúde de 28/09/2017, o ensaio, que atesta a inocuidade do 
material quando em contato com a água, deve ser efetuado no máximo a cada dois anos 
ou toda vez em que houver mudança do composto polimérico, de seu fabricante ou do 
processo de fabricação. 
Entretanto, a qualquer momento, a critério da Sabesp, pode ser solicitado que esse en-
saio seja refeito. 
4.3.1. Polímero base 
O composto não pode interferir nos padrões de potabilidade da água, não pode produzir 
efeitos tóxicos ou propiciar o desenvolvimento de micro-organismos, nem transmitir 
gosto, odor ou opacidade à água, conforme estabelecido na Portaria de Consolidação 
nº 05 do Ministério da Saúde de 28/09/2017 - Anexo XX. O fabricante deve apresentar 
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certificado de conformidade atualizado, emitido por laboratório acreditado junto ao IN-
METRO, atestando essas características. 
Essa conformidade deve ser verificada toda vez em que houver mudança do composto 
termoplástico, do processo de fabricação, do fabricante do composto ou do fabricante 
do componente. 
Caso não haja mudança, essa verificação terá validade pelo período de dois anos; no 
entanto, a qualquer momento e a critério único e exclusivo da Sabesp pode ser solicitado 
que essa verificação seja refeita. 
O fabricante deve apresentar certificados, fornecidos por laboratórios especializados, 
de reconhecida competência e idoneidade, atestando a adequação da matéria-prima 
utilizada na fabricação dos tês de serviço integrado, para uso em contato com água 
potável, atendendo à legislação. 
O corpo do tê, a abraçadeira inferior, a tampa de vedação do canal de passagem da 
ferramenta de corte, a porca de acoplamento da derivação e a garra de travamento, 
devem ser fabricados com qualquer um dos polímeros definidos na Tabela 3. O polímero 
escolhido para o corpo principal do tê deve estar conforme a ISO 12162 que estabelece 
o valor da resistência mínima requerida (MRS - Minimum Required Strength) e cujo valor 
deve ser certificado de acordo com a norma ISO 9080. 
 
Tabela 3 – Propriedades dos componentes plásticos. 
Material 
MRS(1) 
(MPa) 
d (2) 
(MPa) 
Densi-
dade(3) 
Kg/m3 
MFI (4) 
g/10 min 
OIT (5) 
min 
PP H Homopo-
límero tipo 1 
10,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 3,5 25 
PP B Copolí-
mero tipo 2 
8,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 3,5 25 
PP R Copolí-
mero randô-
mico 
8,0 6,3 ≥ 0,900 ≤ 3,5 25 
POM 10,0 6,3 -- - -- 
(1) MRS (Minimum RequiredStrength) = Resistência Mínima Requerida, definida conforme 
norma ISO 12162 e certificada conforme norma ISO 9080. 
(2) d = tensão de dimensionamento. 
(3) Densidade = medido na resina base ou no composto, conforme norma ISO 1183. 
(4) MFI (Melt Flow Index) = Índice de fluidez a 230 °C; 2,16 Kg, medido na resina base ou no 
composto, conforme norma ABNT NBR 9023. 
(5) OIT (Oxidation Induction Time) = medido na resina base ou no composto, conforme a norma 
ABNT NBR 14300. 
 
A Petroquímica fabricante da resina ou do composto selecionado deve entregar ao fa-
bricante do tê de serviço, o certificado que ateste o atendimento às especificações 
acima. 
Os valores da Densidade, MFI e OIT da resina base ou do composto selecionado devem 
ser ensaiados e os valores comprovados através dos ensaios citados acima. 
O composto utilizado na fabricação do corpo principal do tê de serviço deve ser avaliado 
quanto ao seu comportamento no ensaio de longa duração de 1000 horas, conforme 
previsto no item 6.4 desta Norma. 
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O composto utilizado na fabricação da tampa de vedação da ferramenta de corte deve 
ser na cor marrom para tê de serviço para tubo de PVC, e na cor azul para tê de serviço 
para tubo de PE, excetuando o DN 100 / DE 110, no qual a tampa deve ser na cor preta 
(independentemente do material da tubulação). 
Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação das 
peças. 
4.4. Componentes metálicos 
Os elementos metálicos do sistema de fixação, tais como parafusos e porcas devem ser 
de aço inoxidável AISI 304L, conforme norma ABNT NBR NM 133. 
A ferramenta de corte deve ser monolítica, fabricada em aço inoxidável AISI 304L ou 
em latão. 
Os materiais da ferramenta de corte devem ser adequados para entrar em contato direto 
com o fluxo de água do ramal domiciliar e também atender ao disposto na Portaria de 
Consolidação nº 05 do Ministério da Saúde de 28/09/2017. 
4.5. Componentes de vedação 
Todos os componentes da vedação do tê de serviço devem atender às características 
indicadas nas Tabelas B.1 a B.3 (Anexo B). 
4.6. Roscas 
As roscas dos componentes do tê de serviço devem obedecer às seguintes especifica-
ções: 
a) A rosca externa da ferramenta de corte deve ser capaz de transmitir o torque neces-
sário para executar o corte da tubulação e promover a vedação, sendo aceita no 
máximo a formação de um gotejamento de baixa frequência, quando submetida à 
pressão de 1,0 MPa, conforme o item 6.8 desta Norma; 
b) A rosca interna do corpo principal do alojamento da ferramenta de corte deve ser 
capaz de suportar a força de corte gerada pela ferramenta de corte e promover a 
vedação, sendo aceita no máximo a formação de um gotejamento de baixa frequên-
cia, quando submetida à pressão de 1,0 MPa, conforme o item 6.8 desta Norma; 
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços 
gerados durante a furação de tubos de PVC Classe 20 ou de PE 100, e retornar à 
posição de repouso. 
c) Rosca externa do corpo principal, para a tampa da ferramenta de corte – conforme 
norma ABNT NBR 8133 (Figura 1 - item 1.11); 
d) Rosca interna da tampa de plástico – conforme norma ABNT NBR 8133 (Figura 1 - 
item 1.11); 
Estas roscas devem ser avaliadas quanto à sua capacidade de resistir aos esforços 
gerados durante o ensaio de tração radial, e em conjunto com o componente de 
vedação não podem apresentar exsudação ou vazamentos. 
e) Rosca do acoplamento da derivação para o ramal – conforme norma ISO 228-1 (Fi-
gura 1 - item 1.1). 
Esta rosca deve resistir aos esforços do ensaio de tração axial, mantendo preso o 
tubo do ramal sem permitir exsudação ou vazamentos. 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 11 
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS 
Os tês de serviço, fabricados de acordo com esta Norma, devem resistir aos esforços 
aos quais, normalmente, estão sujeitas as tubulações dos ramais e das redes de distri-
buição de água nas quais se aplicam, significando que não podem se soltar, deslocar 
no sentido axial ou radial, nem apresentar vazamentos, atendendo a todos os requisitos 
estabelecidos nos itens subsequentes. 
5.1. Corpo o tê de serviço integrado 
5.1.1. Dimensões 
A largura das abraçadeiras superior e inferior do tê de serviço integrado deve ser con-
forme a Tabela 4: 
 
Tabela 4 – Largura mínima das abraçadeiras superior e inferior. 
DN da rede DE da rede 
(PVC) 
(mm) 
DE da rede 
(PE) 
(mm) 
Largura mínima 
da abraçadeira 
superior e inferior 
(mm) 
50 60 63 80 
75 85 90 80 
100 110 110 105 
150 - 160 110 
. 
5.2. Derivação do acoplamento 
Para a derivação de acoplamento existente no corpo do tê de serviço aplicam-se os 
requisitos apresentados nas seções subsequentes. 
5.2.1. Elemento de vedação 
O elemento de vedação da derivação deve atender às características indicadas nas 
Tabelas B.1 a B.3 (Anexo B), isento de rebarbas e defeitos superficiais, com espessura 
conforme Tabela 5, e verificado conforme a norma ABNT NBR 7423. 
O elemento de vedação que deve ser isento de rebarbas e defeitos superficiais e insta-
lado no canal situado na derivação, conforme exemplo da Figura 2. 
Essas características devem ser verificadas por inspeção visual. 
O anel deve ter classe de dureza nominal entre 50 e 80 Shore A, devendo ser verificada 
conforme a norma ABNT NBR 7423. 
 
DIa
 
 
Figura 2 - Elemento de vedação. 
 
 
ea 
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Tabela 5 - Dimensões do anel de vedação da derivação de acoplamento. 
Diâmetro externo nominal do tubo 
do ramal (DE) mm 
Espessura mínima e máxima do anel 
(ea) ou espessura equivalente (eq) 
(mm) 
20 2,5 – 4,5 
32 4,0 – 6,0 
 
5.2.2. Alojamento do elemento de vedação 
O elemento de vedação deve ser alojado na bolsa, de forma a não apresentar qualquer 
deslocamento nem sofrer transmissão de esforços nas operações de montagem ou des-
montagem da peça e na instalação do tubo de polietileno do ramal. 
A verificação dos requisitos apresentados neste item deve ser feita por inspeção visual. 
5.2.3. Profundidade de penetração do tubo na bolsa de derivação de acopla-
mento 
A profundidade mínima de penetração (L) do tubo de polietileno na bolsa de derivação 
de acoplamento deve ser medida a partir do alojamento do anel de vedação e estar 
conforme os valores estabelecidos na Tabela 6 e desenho esquemático da Figura 3. 
 
Tabela 6 - Valor da profundidade mínima de penetração do tubo na derivação de 
acoplamento. 
Diâmetro externo nominal do 
tubo do ramal (DE) mm 
Profundidade (L) mínima de penetração do tubo na 
derivação (mm) 
20 30 
32 40 
 
 
Figura 3 - Profundidade (L) de penetração do tubo na bolsa. 
 
5.2.4. Porca de acoplamento 
A parte externa da porca de acoplamento deve ter aletas, ressaltos ou reentrâncias no 
sentido vertical, sem arestas ou cantos vivos, de tal forma que seja possível o seu 
aperto e garantida a estanqueidade do ramal apenas com esforço manual. 
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Out/2019 13 
A montagem da derivação de acoplamento deve ser feita com a introdução do tubo de 
PE após o afrouxamento da porca, sem retirá-la, sem a remoção do elemento de ve-
dação e sem o auxílio de qualquer material lubrificante. 
5.2.5. Trava do anel de vedação 
A trava do anel de vedação não pode ser removida com facilidade do interior da bolsa. 
5.2.6. Garra de travamento 
O material empregado na fabricação da garra de travamento do tubo de polietileno do 
ramal deve ser de plástico com dureza maior que a do tubo de polietileno PE 100. 
Recomenda-se o emprego de poliacetal (POM) cuja identificação deve ser feita segundo 
a ASTM D 3677. 
A garra de travamento tem a função de impedir o deslocamento axial do tubo do ramal 
e: 
− Não pode transmitir esforços ao anel de vedação no processo de instalação; 
− Em nenhuma hipótese pode ser utilizado qualquer tipo de lubrificante para a 
operação deinserção da ponta do tubo do ramal na bolsa da derivação. 
5.2.7. Passagem mínima na derivação de acoplamento para escoamento da 
água 
A passagem mínima para o escoamento da água no interior da derivação de acopla-
mento deve ser aquela indicada na Tabela 7. A passagem mínima de água do tê de 
serviço é determinada pela medição do menor diâmetro interno (Di) verificado no interior 
do tê por todo trajeto por onde escoará a água conforme Figura 4. 
 
Tabela 7 – Passagem mínima para escoamento de água. 
Diâmetro externo nominal do tubo do 
ramal (DE) mm 
Passagem mínima Di (mm) 
20  15 
32  19 
 
Di
 
Figura 4 - Diâmetro Di, menor diâmetro para o fluxo através do tê. 
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Out/2019 14 
5.2.8. Ovalização da bolsa de derivação e do furo de passagem 
O diâmetro interno da bolsa de derivação e o diâmetro interno do furo de passagem não 
podem apresentar ovalização numericamente superior a 1,5 % do diâmetro externo no-
minal (DE) do tubo inserido na derivação de acoplamento. 
A medida dessas dimensões deve ser efetuada em dois pontos defasados de 90º um 
do outro. 
A diferença percentual entre esses dois valores é a ovalização da bolsa ou do canal de 
alojamento. 
5.3. Elemento de vedação da abraçadeira superior 
Para garantir sua estanqueidade depois de instalado, o tê de serviço integrado deve 
possuir um elemento de vedação posicionado junto ao local da entrada de água, insta-
lado na abraçadeira superior. Esse elemento de vedação deve ser alojado de forma 
adequada, garantindo que não se solte ou se desloque do alojamento quando do ma-
nuseio e instalação do tê de serviço. Essas características devem ser verificadas por 
inspeção visual. 
O elemento de vedação da abraçadeira superior deve ser um toróide (anel), de seção 
circular ou não, isento de rebarbas e defeitos superficiais. Essas características devem 
ser verificadas por inspeção visual. 
A responsabilidade do projeto e do dimensionamento desse elemento de vedação é 
exclusiva do fabricante do tê de serviço, devendo ser constatado o atendimento ao pro-
jeto através da medição conforme a norma ABNT NBR ISO 3126 e o material deve estar 
conforme Tabelas B.1 a B.3 (Anexo B) desta Norma. 
5.4. Métodos de fixação do tê de serviço no tubo 
5.4.1. Fixação por meio de parafusos metálicos (Figura 1a) 
O sistema de fixação do tê de serviço integrado no tubo da rede de distribuição de água 
deve ser executado por um número par de parafusos, sendo 4 o número mínimo para o 
tipo mostrado na Figura 1a, e 2 para o tipo mostrado na Figura 1b, e deve atender aos 
seguintes requisitos: 
a) Os parafusos devem ter cabeças sextavadas flangeadas, conforme norma DIN 
6921, classe de resistência A2-70, rosca M6 X 1,0 para DE 60 até 85, e rosca 
M8 X 1,25 para DE 90 a 160, e estar situados no corpo do tê em locais que 
facilitem suas montagem e desmontagem. A colocação dos parafusos deve ser 
efetuada pela parte superior do corpo do tê, e seu aperto deve ser efetuado com 
a chave de operação, padronizada conforme a Figura 5, também utilizada para 
acionamento da ferramenta de corte. 
b) Os parafusos sextavados flangeados devem ser montados a partir do corpo do 
tê; 
c) Os parafusos devem ter comprimento mínimo suficiente para fechamento da 
peça no diâmetro especificado, passando no mínimo duas vezes o diâmetro do 
parafuso além da rosca da porca; 
d) As porcas devem fazer parte do corpo do tê, ou seja, não podem sair do aloja-
mento da abraçadeira inferior em condições de transporte, manuseio, armaze-
namento, ensaios, inspeção e montagem; e ainda, serem fabricadas conforme 
norma DIN 6921, classe de resistência A2-70, e roscas conforme os parafusos 
da alínea a); 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 15 
e) O alinhamento dos eixos dos parafusos deve guardar uma distância da projeção 
do adaptador ou de qualquer outra parte do tê, de modo que permita o livre 
acesso da ferramenta utilizada no aperto dos parafusos com a peça montada. 
f) O corpo e a abraçadeira inferior devem ser providos de guias para permitir o 
alinhamento das partes durante sua instalação. 
Estes requisitos devem ser verificados por inspeção visual. 
5.4.1.1. Fixação e ajuste do tê de serviço ao tubo da rede 
a) O projeto do corpo do tê e das abraçadeiras deve prever que a sua montagem 
no tubo da rede não seja forçado e que o aperto dos parafusos seja suficiente 
para comprimir o elemento de vedação sem provocar quaisquer deformações à 
peça e garantir a estanqueidade. 
b) O projeto das abraçadeiras inferiores, onde são inseridos os parafusos e, porcas 
de fixação, devem ser resistentes a ponto de impedir o seu esmagamento ou 
trespasse durante o aperto para fixação do tê no tubo da rede. 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.4.2. Fixação por meio de articulação / parafusos (Figura 1b) 
O tê com articulação em um dos lados deve atender aos requisitos a), b), c) e d) do item 
5.4.1 e os descritos a seguir: 
a) Conter no mínimo dois parafusos. 
b) O sistema articulado não pode permitir a remoção do pino de articulação. 
c) A articulação deve permitir um ângulo de abertura tal que possibilite a montagem 
e retirada do tê de forma rápida e simples, sem que haja interferência com o tubo 
da rede. 
Estes requisitos devem ser verificados por inspeção visual. 
5.4.2.1. Fixação e ajuste do tê de serviço ao tubo da rede 
a) O projeto do corpo do tê e das abraçadeiras deve prever que a sua montagem 
no tubo da rede não seja forçada e que o aperto dos parafusos seja suficiente para 
comprimir o elemento de vedação sem provocar quaisquer deformações à peça e 
garantir a estanqueidade da montagem. 
b) O projeto das abraçadeiras inferiores, onde são inseridos os parafusos e, porcas 
de fixação, devem ser resistentes a ponto de impedir o seu esmagamento ou tres-
passe durante o aperto para fixação do tê no tubo da rede, o que, se ocorrer, inuti-
lizará a peça. 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.5. Ferramenta de corte 
A ferramenta de corte deve ser fabricada com materiais conforme item 4.4 e deve aten-
der aos seguintes requisitos: 
a) O comprimento da broca deve ter profundidade interna mínima de 17mm (onde 
fica presa a calota), independentemente do material da rede (PE ou PVC) onde 
será utilizado o tê de serviço; 
b) A fim de evitar que a ferramenta de corte caia dentro do tubo, a mesma deve ser 
projetada com um limitador de fim de curso inferior; 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 16 
c) Quando a ferramenta de corte estiver em situação de repouso, na parte superior 
do corpo do tê, a face inferior da ferramenta de corte não pode bloquear ou res-
tringir a passagem de água da rede para o ramal, permitindo o fluxo livre; 
d) O dimensionamento da ferramenta de corte deve levar em consideração os es-
forços atuantes na região da broca, de tal forma que esta não sofra amassa-
mento durante a execução do furo no tubo da rede; 
e) A ferramenta de corte não pode provocar esforços de flexão na parede do tubo 
ou no sentido longitudinal do corpo do tê de serviço durante a execução do furo 
no tubo. 
f) A ferramenta de corte deve possuir uma solução (rosca ou ranhura) interna de 
tal forma que a calota removida do tubo da rede fique presa dentro da ferramenta 
de corte. 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.5.1. Diâmetro externo da ferramenta de corte 
O diâmetro externo mínimo da ferramenta de corte, ao longo do trecho que penetra no 
tubo, deve ser constante e atender os valores apresentados na Tabela 8 e também 
evitar o estrangulamento da passagem de água para valores inferiores aos previstos no 
item 5.2.7. 
 
Tabela 8 - Valor mínimo do diâmetro externo da ferramenta de corte. 
Diâmetro externo nominal do tubo inserido na 
derivação de acoplamento (DE) mm 
Diâmetro externo da ferramenta de 
corte (mm)20  15 
32  19 
Essas dimensões devem ser determinadas durante a inspeção dimensional. 
5.5.2. Local de inserção da chave de operação 
O local de inserção da chave de operação na ferramenta de corte deve ter formato sex-
tavado adequado para a chave hexagonal de 10 mm, no caso de tê de serviço integrado 
DE 60/63/85 mm e 12,7 mm para o tê de serviço integrado DE 90/110/160 mm, conforme 
Figura 5. 
Deve ter formato, profundidade e resistência suficientes para que durante a execução 
do furo do tubo da rede, não sofra deformações e nem sofra arredondamento no en-
caixe, provocando a sua inutilização. 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.5.3. Alinhamento do furo do tê de serviço integrado com o furo do tubo da 
rede de distribuição 
O tê de serviço integrado deve possuir um dispositivo de travamento que garanta o ali-
nhamento do seu furo de entrada de água com o furo executado no tubo da rede de 
distribuição de água onde está instalado, impedindo dessa forma, a ocorrência de des-
locamentos axial ou radial em relação ao tubo, ao longo de sua vida útil. 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.5.4. Estabilidade da ferramenta de corte 
A ferramenta de corte deve contribuir com a estanqueidade da peça tanto na operação 
de corte quanto na situação de repouso e não pode se soltar e nem cair no interior da 
tubulação da rede de distribuição. 
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Out/2019 17 
Estes requisitos devem ser verificados durante a montagem do tê conforme item 6.7. 
5.6. Chave de operação para o tê de serviço integrado 
O fabricante deve disponibilizar a chave única para acionamento da ferramenta de corte 
e aperto dos parafusos para instalação do tê de serviço integrado, conforme Figura 5, 
quando solicitada pelo comprador. 
Sua resistência e desempenho devem ser avaliados durante seu manuseio na monta-
gem do tê conforme item 6.7. 
Caso tenha havido qualquer dano, deficiência ou ineficácia, a chave de operação deve 
ser reprovada. 
 
 
Figura 5 – Chave para tê de serviço integrado. 
 
6. ENSAIOS DE MATERIAIS 
6.1. Aspectos visuais, dimensionais e de montagem 
Os tês de serviço integrado devem apresentar superfícies de cor e aspecto uniformes, 
isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos 
que indiquem descontinuidade do material ou do processo de produção, que possam 
comprometer sua aparência, seu desempenho e sua durabilidade. 
O tê de serviço integrado deve apresentar os componentes em adequadas condições e 
quantidades, em conjuntos embalados um a um. 
Em cada embalagem fechada, o fabricante deve colocar instruções detalhadas e dese-
nhos ilustrativos para execução adequada da montagem do tê de serviço integrado ao 
tubo de polietileno ou PVC. 
6.2. MRS – Resistência Mínima Requerida 
O material escolhido para o corpo do tê de serviço integrado deve ter o valor da Resis-
tência Mínima Requerida (MRS – Minimum Required Strength) estabelecido conforme 
a norma ISO 12162 e determinado conforme a norma ISO 9080. 
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6.3. Efeito sobre a água 
Este item é aplicável aos materiais utilizados em sistemas de água e deve atender a 
todos os parâmetros previstos na legislação brasileira vigente. 
Os tês de serviço não devem alterar a qualidade da água e não oferecer risco à saúde 
segundo critérios da ANSI/NSF 61 – Componentes do sistema de água potável – Efeitos 
na saúde. 
Não deve haver chumbo adicionado como ingrediente intencional, porém, caso neces-
sário sua avaliação, ela deve ser realizada de acordo com a ANSI/NSF 372 - Compo-
nentes do sistema de água potável – Conteúdo de chumbo. 
Análises sensoriais para verificação do potencial do produto em conferir gosto e odor à 
água potável devem ser realizadas via painel sensorial multiprodutos, dedicados ou 
ainda via sensores do tipo língua eletrônica. 
O planejamento de amostragem, a extração, normalização e análises específicas para 
o tipo de material utilizado devem ser relatados utilizando-se como referência a NIT DI-
CLA 35 – rev.03 do INMETRO. 
Caso não ocorram alterações de matéria prima, essa verificação terá validade pelo pe-
ríodo de dois anos; no entanto, a qualquer momento e a critério único e exclusivo da 
Sabesp pode ser solicitado que essa verificação seja refeita mediante fundamentação 
técnica. 
Para este ensaio deve ser utilizado um segmento do tubo para o ensaio do item 6.4, 
com capacidade da ordem de 250 mL, conforme metodologia prevista na norma ABNT 
NBR 8219. 
6.4. Ensaio de resistência do(s) composto(s) ao desempenho de longo prazo 
O fabricante tem a liberdade de escolher o mesmo composto para fabricar todas as 
partes do tê de serviço; ou então, utilizar compostos diferentes para cada uma das 
partes que compõem o conjunto, desde que sejam utilizados os informados na Tabela 
3. Excluem-se destes requisitos, os elementos de fixação e de vedação, tratados nos 
itens 4.4, 4.5, 5.2.1 e 5.3. 
Sendo utilizados os mesmos compostos ou não, cada um deles deve demonstrar resis-
tência mecânica de longo prazo, através de um ensaio de longa duração, com valores 
de pressão hidrostática e temperatura da água definidos na Tabela 9. 
Uma amostra de tubo produzida pelo processo de injeção ou de extrusão, com o(s) 
mesmo(s) lote(s) do(s) composto(s) a ser(em) utilizado(s) na fabricação do tê, deve(m) 
ser submetido(s) a ensaio conforme a metodologia da norma NTS 053. 
A amostra a ser utilizada nesse ensaio consiste em três corpos-de-prova tubulares, para 
cada um do(s) composto(s), com as seguintes características: 
− Diâmetro externo não inferior a 32 mm; 
− SDR = 11; 
− Comprimento tubular de valor adequado para garantir que o comprimento livre 
para o ensaio seja igual a, no mínimo, o triplo do diâmetro externo. 
Quando ensaiados nessas condições, nenhum segmento de tubo da amostra pode 
apresentar ruptura frágil ou outras falhas durante o ensaio. 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 19 
Tabela 9 – Condições para o ensaio de longa duração. 
Material 
Temperatura 
de ensaio 
(ºC) 
Duração do 
ensaio 
(h) 
Pressão de en-
saio 
(MPa) 
PPH Homopolímero tipo 1 95 1000 0,70 
PP B Copolímero tipo 2 95 1000 0,52 
PP R Copolímero randômico 
tipo 3 
95 1000 0,70 
POM Homopolímero 60 1000 2,00 
POM Copolímero 95 400 1,20 
 
6.5. Ensaio de resistência do tê de serviço à pressão hidrostática de longo prazo 
Aprovados os compostos conforme 6.4, os corpos de prova do tê de serviço, devem ser 
tamponados em sua derivação e submetidos ao ensaio de pressão hidrostática con-
forme a Tabela 9, com os parâmetros correspondentes ao composto utilizado no corpo 
principal do tê de serviço. 
6.6. Requisitos aplicáveis ao tê de serviço integrado montado 
Para realização dos ensaios prescritos em 6.7 a 6.9a e 6.12a e b é necessária a mon-
tagem de tês de serviço em um segmento de tubo de PVC Classe 20 de 1,0 MPa e de 
PE SDR 11, conforme ilustra a Figura 6. 
Na derivação de acoplamento deve ser instalado um segmento de tubo de polietileno 
produzido conforme norma NTS 048, prevendo um dispositivo que permita a purga do 
sistema. 
A pressurização do conjunto (tubo de PVC ou PE com DE equivalente ao tubo da rede, 
tê de serviço e o tubo do ramal) deve ser efetuada com água. 
Caso durante qualquer um dos ensaios a seguir seja verificada a ocorrência de qualquer 
tipo de vazamento, trinca, quebra ou o tê de serviço apresente qualquer tipo de irregu-
laridade, tais como rotacionar, deslocar axialmente, soltar o tubo do ramal, não furar o 
tubo da rede ou qualquer outro tipo de irregularidade, deve ser considerado reprovado. 
 
 
 
Figura 6 – Esquema de montagem ilustrativo: Ensaio de estanqueidade. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
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Os ensaios descritos nos itens 6.7 a 6.9a e 6.12a devem ser realizados nos mesmostês de serviço, observando a sequência a seguir: 
6.7. Montagem do tê de serviço, furação e instalação do tubo curvado a frio 
Deve-se seguir o procedimento abaixo: 
− Montar os tês de serviço no tubo de PVC Classe 20 1,0 MPa se for para tubo de 
PVC ou no tubo de PE SDR 11 1,6 MPa se for para tubo de PE, procedendo ao 
encaixe inicial dos corpos dos tês de serviço e das abraçadeiras inferiores por 
meio dos parafusos de fixação no tubo. No caso do Tê de serviço DN 100 / DE 
110, o ensaio deve ser realizado para os dois materiais (PVC Classe 20 1 MPa 
e PE SDR11 1,6 MPa); 
− Iniciar o aperto dos parafusos de fixação avaliando o esforço necessário bem 
como eventuais danos no alojamento destes parafusos ou deformação nas abas 
das abraçadeiras; 
− Verificar se as dimensões do sextavado da ferramenta de corte estão de acordo 
com o item 5.5.2; 
− Executar a furação do tubo com o conjunto pressurizado com 1,0 MPa; 
− Retornar a ferramenta de corte e observar a vedação, em atendimento aos itens 
4.6a e 4.6b; 
− Após a furação, despressurizar o conjunto, remover a ferramenta de corte e ava-
liar eventuais danos na região cortante, tais como amassamentos ou quebras 
dos dentes de corte; 
− Verificar se ocorreram eventuais danos na rosca externa da ferramenta de corte 
e na rosca interna do corpo superior do tê de serviço; 
− Verificar se ocorreram eventuais danos no sextavado da ferramenta de corte; 
− Caso tenha havido qualquer dano ou deformação, o tê de serviço deve ser re-
provado; 
− Verificar se a calota proveniente do corte do tubo está retida na parte interna da 
ferramenta de corte. Caso não esteja retida, o tê de serviço deve ser reprovado; 
− Apoiar/fixar o conjunto e curvar os tubos do ramal conforme ilustram a norma 
ABNT NBR 9056 e as Figuras 6 e 7. 
 
 
 
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Figura 7 – Esquema de montagem ilustrativo: Detalhe do tubo curvado a frio. 
 
6.8. Estanqueidade do tê de serviço montado 
Deve-se seguir o procedimento abaixo: 
− Os três tês de serviço devem ser montados conforme item 6.7 juntamente com 
os tubos do ramal capeados e tamponados (Figura 6); 
− A ferramenta de corte deve ficar em sua posição de repouso superior; 
− Durante essa montagem deve-se verificar os requisitos especificados no item 
5.4, deixando os conjuntos com as tampas do alojamento das ferramentas devi-
damente instaladas; 
− Submeter o conjunto por uma hora, à pressão negativa de (0,080 ± 0,005) MPa, 
não podendo apresentar variação da sub-pressão; 
− Pressurizar o sistema com pressão de 1,0 MPa; 
− Retirar a tampa do alojamento da ferramenta e, caso a ferramenta de corte não 
atenda aos requisitos do item 4.6a e 4.6b, o tê de serviço deve ser reprovado; 
− Recolocar a tampa do alojamento da ferramenta e manter a pressão por um pe-
ríodo de quinze minutos, durante os quais não pode haver vazamento entre o tê 
e o tubo; 
− Retirar a tampa do alojamento da ferramenta e retornar a ferramenta para sua 
posição de repouso inferior mantendo a pressurização e garantindo a estanquei-
dade total do ramal; 
− Retirar cada um dos caps nas extremidades dos tubos do ramal para verificar se 
há vedação. Caso não haja, o(s) tê(s) de serviço deve(m) ser reprovado(s). 
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Durante todo o período de ensaio, o sistema deve permanecer estanque, não podendo 
ocorrer falhas de quaisquer espécies e a ferramenta de corte deve atender a todos os 
requisitos estabelecidos nos itens 4.6a e 4.6b e 5.5. 
6.9. Estanqueidade da junta da derivação de acoplamento ao tubo PE do ramal 
Para verificação da estanqueidade da junta de derivação de acoplamento devem ser 
realizados os ensaios a seguir, utilizando-se a mesma montagem efetuada no item 6.7. 
Em nenhum dos dois ensaios pode haver qualquer tipo de vazamento, o tubo do ramal 
não pode se soltar e nem pode haver quebras ou rompimentos de quaisquer espécies. 
a) Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio 
Ensaio da bolsa da junta mecânica da derivação do tê de serviço para o ramal predial 
conforme a Figura 1 da norma ABNT NBR 9056 a (23 ± 2)°C, e montagem já executada 
no item 6.7: 
− Reinstalar os caps nas extremidades dos tubos do ramal; 
− Encher com água o conjunto montado, fazer a purga do sistema e submeter o 
conjunto à pressão interna de 2,4 MPa, durante 1 hora. 
Não pode haver qualquer tipo de falha, vazamento, nem o tubo do ramal se soltar. 
b) Tração axial 
− Apoiar/fixar o conjunto montado no item 6.7, conforme Figura B.6 do Anexo B da 
norma ABNT NBR 15803; 
− Submeter o tubo do ramal a um esforço de tração conforme Tabela B.2 do Anexo 
B da norma ABNT NBR 15803 no sentido axial, sem que o sistema esteja pres-
surizado, durante uma hora na temperatura de (23  2)ºC. 
− Manter o esforço de tração e pressurizar o sistema com pressão interna de 1,0 
MPa, durante uma hora na temperatura de (23  2)ºC. 
Não pode haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação adequada; nem 
apresentar vazamento entre o corpo principal e o tubo da rede de distribuição; o tubo do 
ramal não pode se soltar/deslocar da derivação do ramal. 
6.10. Resistência à tração radial e estanqueidade 
− Apoiar o conjunto conforme Figura B.7, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803; 
− Fixar o dispositivo responsável pela aplicação da força na tampa da ferramenta 
de corte; 
− Pressurizar o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na tem-
peratura de (23 ± 2) °C; 
− Aplicar o esforço de tração radial, no local indicado na Figura B.7, conforme Ta-
bela B.3 da norma ABNT NBR 15803, durante 15 minutos; 
Não pode haver quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação adequada; nem 
apresentar vazamento entre o corpo e o tubo da rede de distribuição. 
6.11. Resistência à torção 
− Rotacionar o conjunto montado no sistema de fixação, de forma que a derivação 
do ramal fique na posição horizontal; 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 23 
− Instalar um tubo rígido (aço ou ferro galvanizado) de diâmetro externo corres-
pondente ao tubo do ramal predial, na derivação do tê de serviço ou outro dis-
positivo que possibilite a aplicação do esforço de torção no conjunto, conforme 
Figura B.8 do Anexo B, da norma ABNT NBR 15803; 
− Pressurizar todo o sistema com uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na 
temperatura de (232) ºC e aplicar uma força para atingir um momento de torção 
de 44 N.m, considerando a distância "d" entre o eixo da força aplicada e o eixo 
vertical do tê de serviço; 
− Manter a pressurização e o momento de torção durante 15 minutos. 
Não pode haver vazamentos, quebras ou trincas visíveis a olho nu sob iluminação ade-
quada, deslocamento radial, tendo como referência o método de ensaio preconizado na 
norma ABNT NBR 10931. 
6.12. Verificação da resistência à pressão hidrostática 
a) Resistência à pressão hidrostática por 100 horas a 20ºC 
Para a execução deste ensaio devem-se utilizar os mesmos conjuntos já utilizados para 
o ensaio 6.9a 
− O conjunto deve resistir, no mínimo, a 100 horas, quando submetido à pressão 
hidrostática apresentada na Tabela 10, na temperatura de (20 ± 1) ºC, tendo 
como referência o método prescrito na Norma NTS 053. 
 
Tabela 10 – Valor da pressão hidrostática para o ensaio de 100 horas a 200C. 
Material do corpo principal do tê de 
serviço integrado 
Pressão (MPa) 
POM, PP-H 2,9 
PP-B, PP-R 2,4 
 
− Durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, 
o que deve ser considerado como falha e o tê de serviço reprovado. 
− Caso seja constatado que o vazamento tem origem no tubo no qual os tês de 
serviço estão montados, o tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se os 
mesmos tês de serviço e o ensaio refeito com o cronometro zerado. 
 
b) Resistência à pressão hidrostática por 1000 horas a 40ºC 
Para realização desse ensaio devem ser utilizados outros tês de serviço e outro(s) seg-
mento(s)de tubo, devido ao seu tempo de duração, montados da mesma forma ou de 
forma similar à montagem orientativa da Figura 6 e capeados na derivação do ramal. 
Os tês de serviço devem resistir, no mínimo a 1000 horas, na temperatura de (40±1) ºC, 
quando submetido(s) à pressão apresentada na Tabela 11, tendo como referência o 
método prescrito na Norma NTS 053. 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 24 
Tabela 11 – Valor de pressão hidrostática para o ensaio durante 1000 horas a 
40ºC. 
Material do corpo principal do tê de 
serviço integrado 
Pressão (MPa) 
POM, PP-H 1,8 
PP-B, PP-R 1,3 
 
Durante todo o período de ensaio não pode ocorrer qualquer queda da pressão, o que 
deve ser considerado como falha e o tê de serviço reprovado, a menos que se constate 
que o vazamento teve origem no tubo no qual os tês de serviço estão montados. 
O tubo pode ser substituído por outro, mantendo-se os mesmos tês de serviço e o en-
saio refeito com o cronometro zerado. 
Observação: Este ensaio pode ser iniciado antes das demais verificações devido ao 
tempo de execução. 
6.13. Resistência ao impacto e estanqueidade 
Para a realização deste ensaio, o conjunto utilizado no ensaio do item 6.12a deve ser 
cortado de tal forma que os segmentos de tubo nos quais os tês de serviço estão mon-
tados, possam ser fixados no dispositivo onde é executado o ensaio de impacto. 
Antes do ensaio, verificar a massa do percussor, que deve ser de 5,0 Kg. 
Cada um dos tês de serviço deve ser submetido ao impacto com energia de 100 J, a 
partir da queda de um percussor com peso de 50 N de uma altura de 2m, na temperatura 
de (23 ± 2) °C aplicado conforme Figura B.9, do Anexo B da norma ABNT NBR 15803. 
Os tês de serviço devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas, nem se 
deslocar no sentido longitudinal ou radial em relação ao tubo no qual esteja instalado, 
verificado a olho nu e sob iluminação adequada. 
Recomenda-se que seja utilizado um marcador industrial, com cor contrastante à cor do 
tubo na região da abraçadeira, para melhor visualizar um eventual deslocamento do tê 
de serviço, conforme Figura 8. 
 
 
Figura 8- Sugestão de marcação em corpo de prova. 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 25 
Para a execução do ensaio é proibida a inserção de qualquer tipo de material no interior 
da bolsa da derivação. 
Após os ensaios, caso aprovados, cada um dos conjuntos deve ter o tubo de PVC 1,0 
MPa ou de PE SDR 11 e a derivação do ramal tamponados. E então, serem submetidos 
a uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa durante quinze minutos. 
Os conjuntos não devem apresentar quaisquer vazamentos entre o tê e o tubo da rede 
de distribuição, na região da derivação para o ramal predial, na bolsa da derivação para 
o ramal ou na região da rosca da ferramenta de corte. 
6.14. Comportamento de materiais plásticos em estufa 
Caso aprovados no ensaio de estanqueidade pós-impacto do item 6.13, os tês de ser-
viço devem ser desmontados e submetidos ao ensaio de comportamento em estufa. 
Todos os materiais plásticos dos tês de serviço devem ser ensaiados de acordo com a 
norma ABNT NBR 9799 nas temperaturas indicadas na Tabela 12 durante 4 horas e 
não podem apresentar rachaduras, bolhas ou escamas. 
No local dos pontos de injeção pode, eventualmente, surgir um rechupe, cuja profundi-
dade não pode exceder a 20% da espessura do componente no ponto de injeção. 
O ensaio deve ser feito com os tês de serviço desmontados e retiradas as partes metá-
licas. 
 
Tabela 12- Comportamento em estufa. 
Material do componente Temperatura (°C) 
PP H Tipo 1 (150 ± 2) 
PP-B copolímero Tipo 2 (150 ± 2) 
PP R copolímero Tipo 3 (135 ± 2) 
POM copolímero (140 ± 2) 
POM homopolímero (150 ± 2) 
 
6.15. Compostos plásticos com negro-de-fumo 
Caso os tês de serviço sejam aprovados no ensaio de comportamento em estufa, devem 
ser retiradas amostras dos mesmos para a realização dos ensaios a seguir: 
− Índice de fluidez – medido de acordo com a norma ABNT NBR 9023, deve estar 
conforme Tabela 3 daquela Norma; 
− Estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, 
deve estar conforme Tabela 3 daquela Norma; 
− Teor e dispersão do negro de fumo. 
O tamanho médio das partículas deve ser ≤ 25 ηm; 
O teor em massa deve ser de 2,0 a 2,5 %, medido de acordo com a norma ABNT NBR 
9058. 
A avaliação do grau de dispersão do negro-de-fumo no composto deve ser feita con-
forme a norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3. 
Pode ser feita uma avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela Norma, através da 
análise comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com 
as imagens do Anexo A desta Norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões 
apresentadas nas imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT 
NBR ISO 18553. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 26 
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser 
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553. 
6.16. Compostos plásticos com outros pigmentos 
Caso os tês de serviço sejam aprovados no ensaio de comportamento em estufa, devem 
ser retiradas amostras dos mesmos para a realização dos ensaios a seguir: 
− Índice de fluidez – medido de acordo com a norma ABNT NBR 9023, deve estar 
conforme Tabela 3 daquela Norma; 
− Estabilidade térmica (OIT) – medido de acordo com a norma ABNT NBR 14300, 
deve estar conforme Tabela 3 daquela Norma; 
− Dispersão de pigmentos. 
Os compostos para o tê de serviço integrado e seus componentes podem ser pig-
mentados com qualquer cor, exceto a amarela, devendo ser aditivados com proteção 
anti UV. 
O fornecedor do composto deve apresentar cópia do certificado de atendimento às exi-
gências da Portaria de Consolidação nº 05, Anexo XX, do Ministério da Saúde de 
28/09/2017. 
Se a adição do pigmento tiver sido feita pelo fabricante do tê de serviço integrado, cabe 
a este a apresentação do referido certificado. 
A avaliação do grau de dispersão dos pigmentos no composto deve ser feita conforme 
a norma ABNT NBR ISO 18553 e deve ser ≤ 3. 
Pode ser feita a avaliação visual conforme item 4.2.2 daquela Norma, através da análise 
comparativa da dispersão apresentada nas lâminas dos corpos de prova com as ima-
gens do Anexo A desta Norma, sendo consideradas aprovadas as dispersões apresen-
tadas nas imagens A1, A2 e A3, imagens essas reproduzidas da norma ABNT NBR ISO 
18553. 
No caso de dúvida quanto à avaliação da dispersão pelo método comparativo, deve ser 
utilizado na integra o método apresentado na norma ABNT NBR ISO 18553. 
6.17. Ensaio de verificação da consistência entre matérias primas 
A fim de se estabelecer a consistência entre o(s) composto(s) recebido(s) da indústria 
petroquímica pelo fabricante e o(s) composto(s) final(is) utilizados na fabricação dos tês 
de serviço integrado, a Sabesp poderá realizar às suas expensas e sem aviso prévio ao 
fabricante do tê de serviço integrado, o ensaio FTIR (Fourier Transform Infrared Spec-
troscopy). 
Durante o período da qualificação técnica, devem ser coletadas duas amostras (corpos 
de prova) do tê de serviço integrado e duas amostras de 200g cada do composto rece-
bido da indústria petroquímica, com acompanhamento, identificação e posterior coloca-
ção de lacre, tanto por parte do fabricante quanto do inspetor da SABESP. 
Quando houver dúvidas quanto à origem do(s) composto(s) utilizado(s), na rota desde 
o recebimento do composto da petroquímica pelo fabricante até a inspeção por recebi-
mento, a Sabesp deve encaminhar as amostras (do composto da petroquímica, da qua-
lificação e do lote em análise) ao Laboratório de sua livre escolha para realização do 
ensaio FTIR. 
No caso de discrepância entre o(s) composto(s) original(is) da petroquímica e o(s) com-
posto(s) do produto final, novas amostras do lote em análise devem ser coletadas, e 
novo ensaio realizado napresença da Sabesp, do responsável indicado pelo Fabricante, 
e pelo representante da Petroquímica. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 27 
Confirmada a discrepância, a Sabesp deve adotar as medidas contratuais e legais per-
tinentes. 
6.18. Embalagem e Instruções de montagem 
6.18.1. Embalagem 
Os tês de serviço devem ser fornecidos em caixas de papelão reforçado, de forma a 
proteger os conjuntos durante o transporte, manuseio e estocagem. 
A caixa, em sua face externa, deve ter a impressão de no mínimo o seguinte: razão 
social do fabricante e a marca de fantasia, se houver, informando ainda o nome do pro-
duto e sua quantidade. 
Para evitar a perda de componentes, os tês de serviço devem ser obrigatoriamente for-
necidos montados, em embalagens plásticas individuais lacradas. 
6.18.2. Informações sobre o produto e instruções de montagem 
Toda embalagem plástica individual deve conter a razão social do fabricante, incluir in-
formações sobre o produto com desenhos ilustrativos, instruções detalhadas de monta-
gem do tê de serviço e acionamento da ferramenta de corte. 
6.19. Marcação 
O corpo principal do tê de serviço deve conter marcações indeléveis, com, no mínimo, 
os seguintes dados: 
− Nome ou marca de identificação do fabricante; 
− Material do corpo e da abraçadeira; 
− Tipo e diâmetro da tubulação na qual deve ser instalado (PE ou PVC); 
− Diâmetro externo nominal do tubo do ramal da derivação de acoplamento; 
− Pressão nominal (1,6 MPa); 
− Código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador 
relativo ao mês e ano da produção; 
− Número desta Norma. 
 
7. REQUISITOS DE ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO 
7.1. Ensaios e requisitos de qualidade durante a qualificação 
O tê de serviço integrado deve ser qualificado de acordo com os requisitos especificados 
nesta Norma. 
A qualificação deve ser refeita perdendo a anterior sua validade, sempre que ocorrer 
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de 
origem da matéria-prima, por alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar ne-
cessário para assegurar a constância da sua qualidade. 
O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-
se a nova qualificação. 
O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem dos 
materiais, bem como dos ensaios dos materiais do tê de serviço integrado e de seus 
componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e caracte-
rísticas. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 28 
Para a qualificação dos tês de serviço, devem ser aplicados os métodos de ensaios e 
os requisitos indicados nas Tabelas 13 e 14, obedecendo-se a sequência apresentada, 
em três tês de serviço para cada diâmetro do tubo da rede e para cada diâmetro do 
ramal. 
Todos os corpos de prova devem passar por todos os ensaios previstos. 
 
Tabela 13 - Métodos de ensaios não destrutivos de qualificação de tês de serviço 
integrado. 
Propriedade No de amostras Critério Método de ensaio 
1. Aspectos visuais, dimen-
sionais, de montagem, e de 
embalagem e marcação 
3/tipo/DN 
Itens 5, 6.1, 6.6, 
6.7, 6.18 e 6.19 
- 
2. Dimensões e dureza 
Shore A dos elastoméricos 
3/tipo/DN Itens 4.5 e 5.2 
ABNT NBR 7423 e 
Anexo B 
3. Material do corpo do tê 
de serviço, abraçadeira, 
broca, anéis de vedação, 
parafusos e porcas 
3/tipo/DN Item 4 - 
4. Verificação de MRS - Item 6.2 CERTIFICADO 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 29 
Tabela 14 - Métodos de ensaios destrutivos e requisitos de qualificação de tês 
de serviço integrado. 
Propriedade No de amostras Critério Método de ensaio 
1. Efeito sobre a água 1/tipo Item 6.3 
ANSI/NSF 61 
ABNT NBR 8219 
2. Verificação de MRS 3/tipo Itens 6.4 e 6.5 NTS 053 
3. Estanqueidade do tê de 
serviço montado 
3/tipo/DN Item 6.8 NTS 053 
4. Ensaio de estanqueidade 
com tubo curvado a frio 
3/tipo/DN Item 6.9a ABNT NBR 9056 
5. Ensaio de esforço axial 3/tipo/DN Item 6.9b 
ABNT NBR 9057 e 
15803 
6. Resistência à tração ra-
dial e estanqueidade 
3/tipo/DN Item 6.10 ABNT NBR 15803 
7. Resistência à torção 3/tipo/DN Item 6.11 
ABNT NBR 10931 
e 15803 
8. Ensaio de pressão de 
curta duração 
3/tipo/DN Item 6.12a NTS 053 
9. Ensaio de pressão de 
longa duração 
3/tipo/DN Item 6.12b NTS 053 
10. Resistência ao impacto 3/tipo/DN Item 6.13 ABNT NBR 14470 
11. Ensaio dos materiais 
em estufa 
3/tipo/DN Item 6.14 ABNT NBR 9799 
12. Teor de negro-de-fumo* 1/tipo/DN Item 6.15 
ABNT NBR 9058 e 
ABNT NBR ISO 
18553 
13. Dispersão de pigmentos 1/tipo/DN Item 6.16 
ABNT NBR ISO 
18553 
*Quando aplicável. 
 
7.2. Ensaios e requisitos de qualidade durante a fabricação 
O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem dos 
materiais e de potabilidade de cada lote de matéria-prima, bem como dos ensaios dos 
materiais do tê de serviço integrado e de seus componentes, inclusive dos metálicos e 
elastoméricos, com sua composição e características. 
Para a fabricação dos tês de serviço, devem ser aplicados os métodos de ensaios e os 
requisitos indicados na Tabela 15, obedecendo-se a sequência apresentada, em tês de 
serviço para cada diâmetro do tubo da rede e para cada diâmetro do ramal. 
Todos os corpos de prova devem passar por todos os ensaios previstos. 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 30 
Tabela 15 - Métodos de ensaios e requisitos de tê de serviço durante a fabrica-
ção. 
Propriedade 
No de amos-
tras 
Critério Periodicidade Ensaio 
1. Aspectos visuais, dimensio-
nais, de montagem, e de em-
balagem e marcação 
1/tipo/DN 
Itens 5, 6.1, 
6.6, 6.7, 
6.18 e 6.19 
2h ou 250 pe-
ças/cavidade 
- 
2. Dimensões e dureza Shore 
A dos elastoméricos 
1/tipo/DN 
Itens 4.5 e 
5.2 
2h ou 250 pe-
ças/cavidade 
ABNT NBR 
7423 e 
Anexo B 
3. Material do corpo do tê de 
serviço, abraçadeira, broca, 
anéis de vedação, parafusos e 
porcas. 
1/tipo/DN Item 4 
2h ou 250 pe-
ças/cavidade 
- 
4. Estanqueidade do tê de ser-
viço montado 
1/tipo/DN Item 6.8 (1) NTS 053 
5. Ensaio de estanqueidade 
com tubo curvado a frio 
1/tipo/DN Item 6.9a (1) 
ABNT NBR 
9056 
6. Ensaio de esforço axial 1/tipo/DN Item 6.9b (1) 
ABNT NBR 
9057 e 
15803 
7. Resistência à torção 1/tipo/DN Item 6.11 (2) 
ABNT NBR 
10931 e 
15803 
8. Ensaio de pressão de curta 
duração 
1/tipo/DN Item 6.12a (1) NTS 053 
9. Resistência ao impacto 1/tipo/DN Item 6.13 (2) 
ABNT NBR 
14470 
10. Ensaio dos materiais em 
estufa 
1/tipo/DN Item 6.14 (2) 
ABNT NBR 
9799 
11. Teor de negro-de-fumo* 1/tipo/DN Item 6.15 (1) 
ABNT NBR 
9058 e 
ABNT NBR 
ISO 18553 
12. Dispersão de pigmentos 1/tipo/DN Item 6.16 (2) 
ABNT NBR 
ISO 18553 
(1) 1 ensaio no início da fabricação e depois a cada 1.000 peças ou na mudança de 
matéria prima, o que ocorrer primeiro. 
(2) ensaio diário ou a cada 500 peças, adotando o critério que resultar no maior número 
de ensaios. 
*Quando aplicável. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 31 
8. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO 
Nos ensaios de recebimento de tês de serviço integrado, devem ser seguidos os crité-
rios de 8.1 a 8.3, tendo como referência a norma ABNT NBR 5426. 
8.1. Tamanho do lote de inspeção 
A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 35.000 tês de serviço de mesmo tipo 
e diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças. As amostras devem atender 
aos requisitos das Tabelas 16 e 17. 
 
Tabela 16 - Métodos de ensaios não destrutivos de tês de serviço durante a 
inspeção. 
Propriedade 
Plano de amostra-
gem Critério Método de ensaio 
1. Aspectos visuais, dimensi-
onais, de montagem, e de 
embalagem e marcação 
Tabela 18 
Itens 5, 6.1, 6.6, 
6.7, 6.18 e 6.19 
- 
2. Dimensões e dureza 
Shore A dos elastoméricos 
Tabela 18 Itens 4.5 e 5.2 
ABNT NBR 7423 e 
Anexo B 
3. Material do corpo do tê de 
serviço, abraçadeira, broca,anéis de vedação, parafusos 
e porcas. 
Tabela 18 Item 4 - 
4. Verificação de MRS - Item 6.2 CERTIFICADO 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 32 
Tabela 17 - Métodos de ensaios destrutivos e requisitos de tês de serviço du-
rante a inspeção. 
Propriedade 
Plano de amostra-
gem 
Critério Método de ensaio 
1. Efeito sobre a água 
1/tipo independente do 
diâmetro Item 6.3 
ANSI/NSF 61 ABNT 
NBR 8219 
2. Verificação de MRS Tabela 19 Itens 6.4 e 6.5 NTS 053 
3. Estanqueidade do tê de 
serviço montado 
Tabela 19 Item 6.8 NTS 053 
4. Ensaio de estanqueidade 
com tubo curvado a frio 
Tabela 19 Item 6.9a ABNT NBR 9056 
5. Ensaio de esforço axial Tabela 19 Item 6.9b 
ABNT NBR 9057 e 
15803 
6. Resistência à torção Tabela 19 Item 6.11 
ABNT NBR 10931 e 
15803 
7. Ensaio de pressão de 
curta duração 
Tabela 19 Item 6.12a NTS 053 
8. Resistência ao impacto Tabela 19 Item 6.13 ABNT NBR 14470 
9. Ensaio dos materiais em 
estufa 
Tabela 19 Item 6.14 ABNT NBR 9799 
10.Teor de negro-de-fumo* 
1/tipo independente do 
diâmetro 
Item 6.15 
ABNT NBR 9058 e 
ABNT NBR ISO 
18553 
11. Dispersão de pigmentos Tabela 19 Item 6.16 
ABNT NBR ISO 
18553 
*Quando aplicável. 
 
8.2. Amostragem para exame visual e dimensional 
De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras conforme Tabela 16 (Nível De Qua-
lidade Aceitável - NQA 2,5, nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla – 
ABNT NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, 
esta deve atender a todos os critérios contidos na Tabela 18. 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 33 
Tabela 18 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível II). 
Tamanho do 
lote 
Tamanho da amostra Peças defeituosas 
1ª amostra 2ª amostra 
1ª amostra 2ª amostra 
Aceitação 
 
Rejeição 
 
Aceitação 
 
Rejeição 
 
26 a 150 13 13 0 2 1 2 
151 a 280 20 20 0 3 3 4 
281 a 500 32 32 1 4 4 5 
501 a 1200 50 50 2 5 6 7 
1201 a 3200 80 80 3 7 8 9 
3201 a 10000 125 125 5 9 12 13 
10001 a 35000 200 200 7 11 18 19 
Obs: Independente da quantidade de lotes aprovados, o critério de amostragem a ser 
utilizado nesta Norma é o estabelecido nesta Tabela. 
8.3. Amostragem para ensaios destrutivos 
Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 8.2, devem ser submetidas 
aos ensaios destrutivos previstos na Tabela 17 (NQA 2,5; nível de inspeção S4; regime 
normal; amostragem dupla – ABNT NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja 
considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os critérios da Tabela 19. 
Quando dois ou mais lotes subsequentes tiverem menos de 26 unidades cada, a quan-
tidade de cada lote deve ser somada e, quando este valor for igual ou superior a 26, o 
último lote será amostrado usando o critério da Tabela 19, sendo esta amostra limitada 
a 20% da quantidade de peças do último lote. 
 
Tabela 19 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos. 
Tamanho do 
lote 
Tamanho da amostra Peças defeituosas 
1ª amostra 2ª amostra 
1ª amostra 2ª amostra 
Aceitação 
 
Rejeição 
 
Aceitação 
 
Rejeição 
 
26 a 150 5 — 0 1 — — 
151 a 1200 13 13 0 2 1 2 
1201 a 10000 20 20 0 3 3 4 
10001 a 35000 32 32 1 4 4 5 
 
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 
Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 9.1 e 9.2, e liberados de acordo 
com 9.3. 
9.1. Primeira amostragem 
Os lotes de tês de serviço são aceitos quando o número de amostras defeituosas for 
igual ou menor do que o número de aceitação. 
Os lotes de tês de serviço devem ser rejeitados quando o número de amostras defeitu-
osas for igual ou maior do que o número de rejeição. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 34 
Caso não ocorra nenhuma das situações discriminadas nos parágrafos anteriores, 
deve-se adotar uma segunda amostragem. 
9.2. Segunda amostragem 
Os lotes de tês de serviço, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º 
número de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição, devem ser submetidos a 
uma segunda amostragem. 
Os lotes de tês de serviço são aceitos quando o número de amostras defeituosas for 
igual ou menor do que o 2º número de aceitação. 
Os lotes de tês de serviço devem ser rejeitados quando o número de amostras defeitu-
osas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição. 
Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma 
dos itens defeituosos da 1ª e 2ª amostras. 
9.3. Liberação do lote 
Caso o lote seja aprovado, este deve ser acondicionado em embalagens, conforme 
itens 6.1 e 6.18 e cada embalagem devidamente lacrada deve receber um selo de ins-
peção Sabesp. 
 
10. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados efe-
tivamente obtidos nos ensaios de cada um dos corpos-de-prova. 
A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito. 
Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no 
resultado final. 
Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utili-
zado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material. 
 
11. RESPONSABILIDADES 
O fato de as peças terem a marcação com o número desta Norma não responsabiliza a 
Sabesp pela qualidade, desempenho e a vida útil dos tês de serviço integrado. 
 
12. OBSERVAÇÕES FINAIS 
A Sabesp reserva-se ao direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor 
ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de 
obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta Norma, principalmente para 
checagem da origem da matéria prima identificada nas peças. 
Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp. 
A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em 
materiais já entregues e inspecionados, principalmente com relação à adulteração da 
matéria-prima utilizada na fabricação das peças. Caso seja encontrada qualquer não 
conformidade, a empresa fornecedora pode ter todos os materiais em poder da Sabesp 
devolvidos, ser responsabilizada por todos os custos decorrentes e estar sujeita à perda 
do Atestado de Conformidade Técnica e penalidades cabíveis. 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 35 
ANEXO A – IMAGENS COMPARATIVAS DE DISPERSÃO DE 
PIGMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 36 
 
 
 
NTS 175: 2019 – Rev. 10 Norma Técnica SABESP 
 
Out/2019 37 
ANEXO B – TABELAS DE ANÉIS DE ELASTÔMERO PARA 
ÁGUA 
Tabela B.1 — Classificação da dureza. 
Classe de dureza 50 60 70 80 
Intervalo de dureza, Shore A 46 a 55 56 a 65 66 a 75 76 a 85 
 
Tabela B.2 – Características dos materiais para qualificação. 
Ensaios obrigatórios Unidade 
Método de en-
saio 
Requisitos 
Classe 
50 
Classe 
60 
Classe 
70 
Classe 
80 
Dureza nominal Shore A 
ISO 7619-1 
Tempo de lei-
tura: 3 s 
50 60 70 80 
Tolerância sobre a dureza 
nominal 
Shore A ISO 7619-1 ± 5 ± 5 ± 5 ± 5 
Tensão de ruptura, mínima MPa 
ISO 37 Corpo-
de-prova gra-
vata tipo 1 
9 9 9 9 
Alongamento de ruptura, 
mínimo 
% 
ISO 37 Corpo-
de-prova gra-
vata tipo 1 
375 300 200 125 
Deformação permanente á 
compressão 
 
72 h a (23 ± 2)°C, máximo 
24h a (70 ± 2)°C, máximo 
% 
% 
ISO 815-1ª 
ISO 815-1ª 
12 
20 
12 
20 
15 
20 
15 
20 
Envelhecimento acelerado 
em estufa: 168h 
 
a (70 ± 2)°C, máximo 
 
 Variação de dureza, má-
xima 
 
 
 
Variação de tensão de rup-
tura,máxima 
 
 
 
Variação de alongamento 
de ruptura,máximo 
Shore A 
 
 
 
 
% 
 
 % 
 
 
 
 
ISO 188 
 
 
 
 
ISO 7619-1 
Tempo de lei-
tura: 3S 
 
ISO 37 
Corpo-de-prova 
gravata 
Tipo 1 
 
ISO 37 
Corpo-de-prova 
gravata 
Tipo 1 
 
 
 
 5 a + 8 
 
 
 
 
20 
 
 
 
-30 a + 
10 
 
 
 
 
5 a + 8 
 
 
 
 
20 
 
 
 
-30 a + 
10 
 
 
 
 
5 a + 8

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