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Maria Eduarda Ulrich Regis No ano de 2018, cerca de 15% do total de crianças nascidas foram de mães com idade até 19 anos, de acordo com pesquisa do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Sabe-se também que a maior parcela dessas mães adolescentes são meninas de situações sociais mais vulneráveis, como de menor escolaridade e renda. Com a finalidade de diminuir os atuais alarmantes índices brasileiros de gestação precoce, faz-se necessário a discussão da problemática, em consonância com a educação sexual e assistência à saúde. Levando-se em consideração os pensamentos do filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, é inegável a importância de medidas preventivas através de uma política de conscientização consolidada. Nota-se que muitos pais e educadores, principalmente se em âmbito mais conservador (muitas vezes religioso também) optam por estimular a abstinência sexual, ao invés de discutir sobre métodos contraceptivos, por exemplo, em razão de considerarem o ato sexual um tabu. Tal abordagem mostra-se ineficaz, pois a desinformação apenas propicia o aumento dos casos, os quais já se encontram elevados. Nesse contexto, a disseminação de informação para os jovens é, indubitavelmente, fundamental. Comment by Victoria Trivinho Meschini: Ótimo parágrafo! A gravidez precoce torna-se um problema de saúde pública no Brasil em função da alta prevalência e também de suas consequências avassaladoras - tanto para a mãe, quanto para a criança. Essa é uma gestação de alto risco, visto a imaturidade biológica materna, o que favorece as condições para que ocorra um aborto natural, nascimento prematuro do feto, além de diversos riscos à saúde da jovem - até mesmo sua própria morte. Nesse viés, cabe ao Ministério da Saúde dar total assistência para essas garotas, priorizando o crescimento adequado dessa criança e a saúde (também mental, de igual importância) da adolescente gestante. Comment by Victoria Trivinho Meschini: A gravidez na adolescência também traz implicações sociais? (Ex: Evasão escolar). É um argumento importante para ser mencionado. Você poderia ter apresentado essa ideia nas últimas três linhas do parágrafo e ter utilizado o trecho “Nesse viés, cabe ao Ministério da Saúde (...)” como complemento da 2ª proposta de intervenção . Por fim, com o objetivo de diminuir a taxa de incidência de gravidez precoce, é dever do Ministério da Educação a inclusão de aulas de Educação Sexual na grade curricular das escolas. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde fornecer serviços, como o de pré-natal, de qualidade e de maneira gratuita, assim como prover auxílio financeiro e psicológico para adolescentes gestantes, especialmente àquelas que se encontram em condições socioeconômicas desfavoráveis. CORREÇÃO Linguagem: 200 Tema: 180 Argumentação/ Conteúdo: 180 Coerência/ Coesão: 200 Proposta de intervenção: 180 Ótimo texto, com bons argumentos e excelente vocabulário. Atenção somente à organização/ distribuição de algumas ideia no texto. Sobre “problema de saúde pública” no 3° parágrafo · A gravidez na adolescência também traz implicações sociais? (Ex: Evasão escolar). É um argumento importante para ser mencionado. Você poderia ter apresentado essa ideia nas últimas três linhas do parágrafo e ter utilizado o trecho “Nesse viés, cabe ao Ministério da Saúde (...)” como complemento da 2ª proposta de intervenção .
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