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As teorias administrativas só podem ser entendidas através dos diferentes períodos históricos voltados predominantemente para uma Teoria do Conhecimento e uma Ética

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As teorias administrativas só podem ser entendidas através dos diferentes períodos históricos voltados predominantemente para uma Teoria do Conhecimento e uma Ética. A filosofia tem um papel fundamental no pensamento administrativo, logo como existem subáreas conhecidas como filosofia política, filosofia da educação e filosofia do direito podemos olhar o pensamento filosófico para o mundo business como uma “filosofia organizacional”.
A Filosofia Moderna caracteriza-se, principalmente, por uma guinada ao Humanismo, iniciada no Renascentismo, e pela valorização incondicional à razão trazida à luz pelo ceticismo e pela descoberta de que o ser humano independe de instâncias racionais metafísicas, como Deus, para descobrir o seu intelecto. Enquanto os antigos perguntavam-se, por exemplo, “o que era a verdade e o conhecimento? Filosofia Moderna o ceticismo em relação às crenças antigas e às crenças costumeiras, a valorização da razão, a tentativa de estabelecer os limites do conhecimento humano e do modo como podemos conhecer o mundo verdadeiramente e a valorização de uma vida política que entende a existência de um elo entre política e conhecimento. Discute-se a dialética socrática no contexto contemporâneo de ensino-aprendizagem e a percepção de Jacotot a respeito desse método, sobretudo a partir da visão de Rancière, procurando determinar as possíveis causas para suas divergências. As principais categorias de análise são as de competição, cooperação e rivalidade, de Mead; disputa, discussão e controvérsia, de Dascal; mestre ignorante e mestre embrutecedor, de Jacotot. A competição e a cooperação seriam comportamentos condicionados por um objetivo comum, socialmente determinado, em que a relação dos indivíduos com esse objetivo é que os mantém separados ou unidos; diferentemente da rivalidade, um comportamento dirigido a outros seres humanos, cuja derrota é o alvo principal. A disputa teria como objetivo a vitória sobre o adversário; controvérsia, a persuasão; discussão, a determinação da verdade. Conclui-se que a divergência se deve ao fato de Jacotot, ao analisar a dialética socrática sob o prisma da dicotomia mestre ignorante/embrutecedor, não considerar a relevância da instauração do princípio de conceito para a construção do conhecimento e não estabelecer distinção entre competição e rivalidade, disputa e discussão.

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