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APS 5º SEMESTRE - BUEIRO UNIP Direito

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
CAMPUS PARAISO
TRABALHO PARA AVALIAÇÃO SEMESTRAL
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
Prof.ª: Andréia Wild
 
Aluno					RA			Assinatura
	 ________________
	 
São Paulo
2020/5º Semestre
4
Sumário
Introdução	3
1 - A História de Fato	4
2 - A Ação	6
3 – Dos Danos	7
 3.1 Estéticos e Materiais Causados ao Casal 	7
 3.2 - Danos Civis Causados ao Casal	11
 3.3 - Danos Administrativos Causados ao Casal 	12
4 - Posição do STS sobre o Caso 	13
5 - Considerações Finais 	14
6 - Ficha técnica 	15
7 - Referencias Bibliográfica 	17
 
Introdução
 Em 29 de junho de 2010, na esquina da Rua República do Peru com Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, um bueiro explodiu, lançou chamas a uma altura de mais de 3 metros e feriu gravemente dois turistas norte-americanos que passavam pelo local. O rapaz teve 30% do corpo queimado e a jovem 70%, ficando internada por 68 dias. Do fato resultaram graves danos corporais e estéticos para os dois. 
A responsabilidade pela ocorrência do fato parece estar dividida entre as duas empresas que realizavam operações na galeria subterrânea: a empresa de gás encanado e a de eletricidade, ambas concessionárias de serviços do Estado do Rio de Janeiro.
 Quais os tipos de danos que o casal sofreu e quais modalidades de indenização esses danos podem ter gerado? Quais as modalidades de responsabilidade que o fato gerou? Até hoje os mesmos estão esperando por uma justiça digna e uma indenização na qual não vão trazer de volta o que de mais importante eles tinham: a dignidade humana.
1. A História de Fato
Um casal de estrangeiros passeia por Copacabana, cartão postal do Brasil, e é atingido gravemente pela explosão de um bueiro. Foi há seis anos, quando uma série dessas explosões assustou o Rio de Janeiro. A vida de Dave e Sara mudou para sempre, e eles ainda lutam por uma indenização que não chega.
As cicatrizes e as dores que até hoje elas provocam, jamais deixarão o casal esquecer o que aconteceu na manhã do dia 29 de junho de 2010.
Sara e Dave pararam em uma esquina em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde procuravam um apartamento para alugar. Morar no Brasil era um sonho antigo. Com uma bolsa de estudos de uma universidade americana, o casal tinha acabado de chegar ao país para fazer uma pesquisa sobre a cultura brasileira. O sonho acabou no bueiro.
Quando o casal atravessava a rua, aconteceu uma explosão. A tampa do bueiro, pesando 300 quilos, atingiu uma altura de quatro metros, e levou junto à americana, que caiu na calçada com o corpo em chamas. Dave, o marido, tentou ajudar a apagar o fogo do corpo de Sara, e também se queimou.
"Olhei para meu corpo e vi minhas roupas queimando. Eu sangrava muito e minha pele estava descolando. Foi quando eu olhei para o Dave e disse que eu estava morrendo”, lembra a terapeuta ocupacional Sara Lawry.
A recuperação de Sara no Brasil foi um sacrifício. Ela fez 14 transfusões de sangue e três cirurgias. Foram 70 dias de hospital e de muita dor. O marido teve alta bem antes que ela, e quando os dois voltaram para os Estados Unidos os problemas se agravaram. Segundo o casal, Sara tinha que continuar com vários tratamentos. Alguns ela até conseguiu fazer, mas o dinheiro acabou. Até hoje, seis anos depois do acidente, o casal ainda briga na Justiça brasileira, para conseguir uma indenização.
Sara conta que precisava de Dave para tudo: para dar banho, para ajudá-la a se vestir, para levá-la ao médico. E que até hoje tem medo de andar na rua, mas que não tem condições financeiras para procurar um psicólogo. Dave conta que eles gastaram todas as economias, acreditando que seriam indenizados pela Light, a companhia responsável pelo bueiro que explodiu. "A Light disse para não falarmos com a mídia e na época nós concordamos, achando que eles iriam negociar conosco”, conta Dave. Sara diz que o diretor da Light fez uma promessa no hospital: “Eu estava enrolada feito uma múmia, ele assumiu a responsabilidade pelo acidente e disse que cuidaria de tudo que fosse preciso. Mas nós não tivemos auxilio nenhum quando voltamos para os Estados Unidos”.
2 A Ação
Em 2013, Dave e Sara entraram com uma ação na Justiça brasileira pedindo uma indenização. “O casal apresentou uma proposta de dano moral e dano estético, um valor, e que a Light simplesmente ignorou”, destaca Alice Moreira Franco, advogada do casal.
A Light discordou dos valores, feitos com base na jurisprudência dos Estados Unidos, onde o casal mora. “Nos Estados Unidos a prática que se apresenta é muitas vezes de até dez vezes mais o valor praticado aqui no Brasil”, diz o Luís Henrique de Souza Lopes, advogado da Light. A advogada do casal diz que a Light, então, se recusou a continuar negociando. “Eles retardam todos os atos processuais ao máximo e questionam inclusive a necessidade financeira do casal”, diz a advogada Alice Moreira Franco. A Light diz o contrário. “Nós nunca interrompemos as negociações. Nós sempre estivemos à disposição dos advogados do casal. Em 2013, eles propuseram a ação judicial, mesmo assim a Light continuou tentando compor um acordo”, diz Luís Henrique de Souza Lopes.
Cinco anos depois, o casal espera. "Eu tenho vergonha da minha imagem, não uso roupas curtas. As pessoas me olham, e é assim que eu serei para sempre”, lamenta Sara.
3.0 Danos
3.1 Estéticos e Materiais Causados ao Casal
Os danos causados às vítimas decorrem dos danos materiais e estéticos. A seguir, vejamos o conceito de danos estéticos: 
A princípio é importante dizer que dano estético possui diversas terminologias, como, por exemplo, dano corporal (pretium corporis), dano físico, dano fisiológico, dano biológico, dano à saúde e não importando qual terminologia será utilizada para a proteção da integridade física da vítima. Dano estético é a lesão à beleza física, ou seja, à harmonia das formas e deformidades ou deformações outras as marcas e os defeitos ainda que mínimos que podem implicar, sob qualquer aspecto, um “afeamento” da vítima ou que pudessem vir a se constituir para ela numa simples lesão “desgostante” ou em permanente motivo de exposição ao ridículo ou de inferiorizantes complexos.” Para Tereza Ancona Lopez, “Estética vem do grego aisthesis que significa sensação”. 
Tradicionalmente é o ramo da ciência que tem por objeto o estudo da beleza e suas manifestações na arte e na natureza. Na concepção clássica, que vem de Aristóteles, é a estética uma ciência prática ou normativa que dá regras ao fazer humano sob o aspecto do belo. “Portanto, é a ciência que tem como objeto material a atividade humana (fazer) e como objeto formal (aspecto sob o qual é encarado esse fazer), o belo.”
 Conceituando o dano estético, recorre-se à lição de Maria Helena Diniz, para quem “O dano estético” é toda alteração morfológica do indivíduo, que, além do aleijão, abrange as deformidades ou deformações, marcas e defeitos, ainda que mínimos, e que impliquem sob qualquer aspecto um afeiamento da vítima, consistindo numa simples lesão desgostante ou num permanente motivo de exposição ao ridículo ou de complexo de inferioridade, exercendo ou não influência sobre sua capacidade laborativa. P. ex.: mutilações (ausência de membros - orelhas, nariz, braços ou pernas etc.); cicatrizes, mesmo acobertáveis pela barba ou cabeleira ou pela maquilagem; perda de cabelos, das sobrancelhas, dos cílios, dos dentes, da voz, dos olhos (RJTJSP, 39:75); feridas nauseabundas ou repulsivas etc., em consequência do evento lesivo.” Sobre o assunto, posiciona-se Néri Tadeu Câmara Souza descrevendo, na sua concepção, que "o dano estético é aquilo que agride a pessoa nos seus sentimentos de autoestima, prejudicando a sua avaliação própria como indivíduo. Denigre a imagem que tem de si. Por isto não precisa estar exposto, ser externo, nem ser de grande monta para que se caracterize a sequela física como dano estético. Mesmo deformidade em áreas intima das pessoas que,dificilmente, nas situações sociais estejam expostas à vista de terceiros, caracterizam o dano estético já que a presença de alterações físicas, mesmo diminutas, têm conscientizada sua presença pelo portador e sabe este que em situações de maior intimidade com outras pessoas aflorarão, tornar-se-ão visíveis. “Isto lhe traz um indizível sofrimento interno, psicológico.” 
O dano estético é toda ofensa, ainda que mínima, à integridade física da vítima, que ocorre quando há uma lesão interna no corpo humano, como, por exemplo, quando a vítima perde um rim, um baço, ou quando há ocorrência de lesão externa no corpo humano, como, por exemplo, quando a vítima sofre uma cicatriz, queimadura ou a perda de um membro, afetando, com isso, a higidez da saúde, a harmonia e incolumidade das formas do corpo, i.e., alterado o corpo da forma original, anterior à ocorrência da lesão. Vale salientar também o conceito de dano moral que veremos a seguir: Na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso X, é disposto que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Já o Código Civil, por sua vez, prevê a reparação do dano nos seus artigos 186, 187 e 927. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” e “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. O objetivo da indenização por dano moral é a compensação e a penalização pedagógica ao agressor, além de desencorajá-lo a reincidir em tal prática. Poderíamos dizer que seria uma espécie de corretivo.
 Os danos materiais ou à imagem podem trazer prejuízos que gerem dano moral, bem como os danos morais podem levar a lesões materiais ou à imagem; de modo que o dano moral pode gerar dano material e o dano material pode gerar o dano moral. O convívio social entre pessoas – tanto físicas quanto jurídicas – é gerador de danos em potencial, como: prestações de serviços errôneas, prejuízos à saúde ou à estética, danos sofridos pelo trabalhador no exercício de sua função, prejuízos causados pelos poderes do Estado, descumprimento de normas ambientais, relações de consumo com vícios etc. Todo cidadão tem direito de buscar a tutela jurisdicional quando se sentir lesado, até porque “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, devendo, portanto, apreciar o pedido do cidadão que pleitear o pedido de dano moral ou dano material. 
Concluindo-se pela autonomia e independência do dano estético, necessário verificar a forma na qual o juiz arbitrará o quantum devido. Sendo autônomos e independentes os danos materiais, moral e estético, consequentemente, as reparações (quantum) também o serão, cabendo à separação das verbas relativas a cada espécie de dano. 
A finalidade precípua da reparação do dano estético é obter compensação pelo prejuízo à saúde, à integridade física, sem prejuízo da obtenção de indenização por dano moral e material. Vejamos que a reparação em separado do dano estético é regra no Superior Tribunal de Justiça, conforme REsp 540.021⁄ES, julgado em 19.12.2003, relatado pelo Ministro César Asfor Rocha, aduzindo que "permite-se a cumulação de valores autônomos, um fixado a título de dano moral e outro, a título de dano estético, derivados do mesmo fato, quando forem passíveis de apuração em separado, com causas inconfundíveis." De relatoria do Ministro José Delgado, extraído do AGA 498706/SP, julgado em 04/09/2003, outra decisão que entende pela necessidade de separação das reparações de dano estético e dano moral, senão vejamos: “É pacífica e vasta a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça com relação ao entendimento no sentido de que é possível a cumulação da indenização para reparação por danos estético e moral, mesmo que derivados de um mesmo fato, se inconfundíveis suas causas e passíveis de apuração em separado, id est, desde que um dano e outro sejam reconhecidamente autônomos.” Conclui-se, desta forma, que não há dificuldade em se arbitrar o montante devido a título de dano estético, devendo ser este diferenciado das demais espécies de dano.
 Analisadas as questões pertinentes à responsabilidade civil, as espécies de danos e as legislações nacionais que protegem o direito à vida como direito fundamental e social constitucionalmente protegido, as reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, que possibilitaram a edição da Súmula 387, amparam a cumulação do dano estético com os danos material e moral, ganhando, assim, o dano estético, espaço na responsabilidade civil como terceira espécie de dano, existindo de forma autônoma e independente perante os demais. Importante passo para o ordenamento jurídico nacional o acolhimento do dano estético como forma autônoma na medida em que haverá inconteste “reparação integral” (restitutio in integrum) de todos os danos sofridos pela vítima, sem exceção. Entretanto, buscou-se trazer à baila que dano estético possui natureza jurídica distinta dos danos material e moral, sendo jamais confundidas essas espécies de dano, haja vista que o dano material causa uma ofensa à integridade patrimonial, o dano moral uma ofensa à integridade psíquica e o dano estético uma ofensa à integridade física da vítima.
3.2 Danos Civis Causados ao Casal
O doutrinador Carlos Roberto Gonçalves, ao conceituar o dano moral assevera que:
“Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se infere dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação” (GONCALVES, 2009, p.359).
Em setembro de 2009, o superior Tribunal de justiça editou a súmula 387, estabelecendo que “É lícita à cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.” os desembargadores basearam-se no entendimento de que os danos morais e estéticos são autônomos e podem ser verificados em decorrência de um mesmo evento. Danos são diversos e, por isso, as indenizações também, daí a possibilidade de acumulação. O dano estético pode ser definido como aquele que altera a aparência da pessoa, sua estrutura morfológica, corporal.
Basta tal ocorrência para que haja a obrigação de indenizar por parte do ofensor. Inobstante existir o recurso de cirurgias plásticas reparadoras, muitas lesões estéticas são irreversíveis. Amputação total ou parcial de membros, cicatrizes profundas e extensas, marcas de queimaduras, lesões em órgãos internos são, normalmente, irreversíveis, carregando-as a vítima ao longo de toda sua vida.
3.3 Danos Administrativos Causados ao Casal
Responsabilidade civil de empresa pública prestadora  de  serviço:
Cabe ressaltar que o dano a que o Estado responde é causado por meio dos seus agentes, palavra que tem seu significado independente de servidor. O Estado sozinho não causa danos a ninguém. Agente é aquela pessoa que está a serviço do ente estatal, independente do pagamento de contraprestação por este.
O indivíduo que sofre um dano em virtude de uma conduta praticada por um agente público estatal, no exercício de suas funções, pode pleitear a e reparação pelo dano sofrido perante a entidade pública a qual o agente é vinculado. Contudo, a parte final do §6º do art. 37 da Constituição, garante o direito de regresso da entidade pública em face do agente causador do dano, para reaver a quantia que foi condenada a pagar à vítima.
O art. 37, §6º da Constituição da República trata da responsabilidade civil da Administração pública, nos seguintes termos:
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra oresponsável nos casos de dolo ou culpa.
 O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 
De tal modo, resta evidenciado que a reparação de danos causados pelas empresas concessionárias quando da realização de seus serviços reger-se-á pelas normas apregoadas pela Lei Protetiva, isto é, a ela implicará a responsabilização objetiva (independente da prova de dolo ou culpa) pelas eventuais lesões proporcionadas a seus usuários.
4 – Posição do STJ Sobre o Caso
O Caso esta no Superior Tribunal de Justiça onde foi julgado um acórdão pelo Relator Ricardo Villas Bôas Cueva, onde fazem parte os senhores Ministros Marco Aurélio bellizze, Moura Ribeiro, João Otavio de Noronha e Paulo de Tarso Sanseverino. Embargantes: David James Maclaughlin e Sarah Nicole Lowry, e Embargados: Light Serviços de Eletricidade S/A. Emenda: Os Embargos de Declaração de Recurso Especial, Omissão, Contradição e Obscuridade Não verificadas onde os embargos declaratórios foram rejeitados por unanimidade. O Srº Ministro Afirma que o acórdão embargado não padece de nenhum dos vícios ensejados dos embargos declaratórios, enumerados no art. 1022 do Novo Código de Processo Civil: Obscuridade, Contradição e Omissão, onde nos caso dos autos, foi provido o recurso especial com fundamentação completa, clara e coerente, consoante se acolhe das razões de decidir do acórdão embargado.
5 – Considerações Finais
Como podemos observar, neste caso, vimos que ainda existe certa dificuldade no nosso sistema judiciário em relação as pessoas estrangeiras. O casal estava simplesmente à procura de uma casa para poder se estabelecer aqui no Brasil e começar suas pesquisas e trabalhos, mas isso não pode acontecer devido tal acidente. O casal só esta pedindo os gastos na qual eles tiveram com as varias cirurgias reparadoras, e todo o gasto que tiveram com o acidente, onde a dificuldade de ser reconhecido tal caso esta longe sem, contudo estimular a impunidade, pois a sociedade precisa de legisladores comprometidos em resolver as deficiências e brechas na lei penal brasileira.
Em um Estado de Direito democrático veda-se a criação, a aplicação ou a execução da lei, bem como de qualquer outra medida que atentar contra a dignidade humana. Apresenta-se como uma diretriz garantidora de ordem material e restritiva das leis, verdadeira salvaguarda da dignidade pessoal, relaciona-se de forma estreita com os princípios da culpabilidade e da igualdade.
Ficou nítido o casal, onde o estado por obrigação deveria resguardar e garantir os subsídios da vida dos dois, sendo esse princípio o mais importante de todos eles.
6 – Ficha Técnica
DINIZ. Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 7. LOPEZ, Teresa Ancona. O Dano Estético, São Paulo: Revista dos Tribunais. 3. ed. 2004. SOUZA, Néri Tadeu Câmara. O dano estético na atividade do médico. Publicada no Júris Síntese n. 29 - MAI/JUN de 2001, in: Júris Síntese Millenniume
GONCALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro, 2009, p.359.
Grinover, Ada Pellegrini. Benjamin, Antônio Herman de Vasconcellos. Fink, Daniel Roberto. Filomeno, José Geraldo Brito. Watanabe, Kazuo. Júnior, Nelson Nery. Denari, Zelmo. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto p. 157.
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012.
CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade civil do estado. 2.ed. São Paulo: Malheiros, 1996.
CARVALHO FILHO, José dos Santos, Manual de Direito Administrativo, 25ª Edição, São Paulo: Atlas, 2012.
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 10 ed. São Paulo: Atlas 2012.
CRETELLA JUNIOR, José. O Estado e a obrigação de indenizar. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo, 9ª ed., São Paulo: Saraiva, 2002
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
DE MELO, Nehemias Domingos. Novo CPC Lei nº 13.105/15 – Anotado / Comentado / Comparado, 1º ed., São Paulo: Rumo Leal 2015
7 - Referências:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/06/casal-americano-queimado-em-bueiro-no-rio-ha-5-anos-luta-por-indenizacao.htmlhttp://www.brasilescola.com/sociologia/consciencia-e-liberda-humana-texto-2.htm
Supremo Tribunal Federal
DINIZ. Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 7. LOPEZ, Teresa Ancona. O Dano Estético, São Paulo: Revista dos Tribunais. 3. ed. 2004. SOUZA, Néri Tadeu Câmara. O dano estético na atividade do médico. Publicada no Júris Síntese n. 29 - MAI/JUN de 2001, in: Júris Síntese Millenniume
GONCALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro, 2009, p.359.
Grinover, Ada Pellegrini. Benjamin, Antônio Herman de Vasconcellos. Fink, Daniel Roberto. Filomeno, José Geraldo Brito. Watanabe, Kazuo. Júnior, Nelson Nery. Denari, Zelmo. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto p. 157.
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CARVALHO FILHO, José dos Santos, Manual de Direito Administrativo, 25ª Edição, São Paulo: Atlas, 2012.
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 10 ed. São Paulo: Atlas 2012.
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GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo, 9ª ed., São Paulo: Saraiva, 2002
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DE MELO, Nehemias Domingos. Novo CPC Lei nº 13.105/15 – Anotado / Comentado / Comparado, 1º ed., São Paulo: Rumo Leal 2015

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