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peça embargo de divergência (1)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR RELATOR MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Processo nº (00000000000000)
Mévio Alcantara, já qualificado nos autos da ação indenizatória Autor da ação: que move em face de Banco Seucarrojá vem, por seu advogado, com fundamento no artigo 1.043, inciso I (Embargar julgamento do STJ) / inciso II (Embargar julgamento do STF) do Código de Processo CIvil, interpor EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA, pelas razões a seguir expostas:
I - HISTÓRICO PROCESSUAL
Mévio Alcantara ajuizou ação indenizatória em face de Banco Seucarrojá, por uma negativação indevida. O Juiz a quo lhes concedeu os benefícios da justiça gratuita. Infelizmente, não obteve êxito nas instâncias ordinárias (Sentença e acórdão). Por conta disso, aviou Recurso Especial, com fundamento em manifesta violação de Lei Federal já prequestionada e enfrentada pelo Acórdão recorrido. Naquela oportunidade, não recolheu o preparo correspondente, porque, como afirmado na peça de interposição, era beneficiário da Justiça Gratuita (deferida desde o despacho inicial da ação.
Assim, ficou decidido no acórdão embargado que:
Todavia, deixou de ser conhecido, por unanimidade quando apreciado pela Turma, sob o argumento de deserção. Para tanto, assim decidiu a turma (Publicada em 01/06/2020):
“...[...] a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que "na hipótese de o recorrente ser beneficiário da justiça gratuita, deve haver a renovação do pedido quando do manejo do recurso, uma vez que o deferimento anterior da benesse não alcança automaticamente as interposições posteriores " (EDcl no AgRg nos EAREsp 221.303/RS, Corte Especial, Rel. Ministro Sidnei Beneti, DJe de 27/3/2014 – 1ª Turma do STJ)
II - DO CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
A princípio, cumpre salientar que o presente recurso preenche todos os pressupostos para sua admissibilidade.
No presente caso, o Embargar julgamento do STJ: Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão colegiada em sede de recurso especial Embargar julgamento do STF: Supremo Tribunal Federal proferiu decisão colegiada em sede de recurso extraordinário, enquadrando-se como acórdão nos termos do artigo 204 do Código de Processo Civil, e, portanto, tem cabimento os embargos de divergência como previsto no artigo 994, inciso IX, e do 1.043 do mesmo Código.
Ademais, o presente recurso está sendo interposto pela parte vencida, sendo, portanto, parte legítima para embargar a decisão colegiada, como prevê o artigo 996 do Código de Processo Civil. A interposição dos embargos respeita o prazo legal de 15 dias, assim, é tempestivo o recurso conforme o artigo 1.003, § 5º, do Código de Processo Civil, bem como, para seu conhecimento devem estar acompanhado da guia de preparo, conforme determina o artigo 1.007 do Código de Processo Civil (em anexo).
(Embargar julgamento do STJ)
Outrossim, com base no artigo 1.043 do Código de Processo Civil, o órgão fracionário que Enquadramento do inciso I do artigo 1.043 do Código de Processo Civil: 
“em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito” (inciso I) 
Enquadramento do inciso III do artigo 1.043 do Código de Processo Civil: 
“em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia” (inciso III) desafiará o recurso de embargos de divergência.
 Através da leitura do artigo 1.044 do Código de Processo Civil se faz necessária a observação do procedimento estabelecido no regimento interno do tribunal superior, assim, conforme o artigo 266 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça verifica-se o cabimento do presente recurso, uma vez que o acórdão proferido pelo órgão fracionário é divergente do julgamento atual em relação ao direito aplicado no caso, enquadrando-se, mais especificamente, no inciso abaixo:
“Art. 266. Cabem embargos de divergência contra acórdão de Órgão Fracionário que, em recurso especial, divergir do julgamento atual de qualquer outro Órgão Jurisdicional deste Tribunal, sendo: I - os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;”
“Art. 266. Cabem embargos de divergência contra acórdão de Órgão Fracionário que, em recurso especial, divergir do julgamento atual de qualquer outro Órgão Jurisdicional deste Tribunal, sendo:
II - um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia”
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Outrossim, com base no artigo 1.043 do Código de Processo Civil, o órgão fracionário que ❗ Enquadramento do inciso I do artigo 1.043 do Código de Processo Civil: “em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito” (inciso I) / ❗ Enquadramento do inciso III do artigo 1.043 do Código de Processo Civil: “em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia” (inciso III) desafiará o recurso de embargos de divergência. Através da leitura do artigo 1.044 do Código de Processo Civil se faz necessária a observação do procedimento estabelecido no regimento interno do tribunal superior, assim, conforme o artigo 330 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal verifica-se o cabimento do presente recurso, uma vez que o acórdão proferido pelo órgão fracionário diverge de julgados a respeito do direito federal aplicável ao caso:
“Art. 330.Cabem embargos de divergência à decisão de Turma que, em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento, divergir de julgado de outra Turma ou do Plenário na interpretação do direito federal”.
Infere-se, assim, que o presente recurso merece ser conhecido (em anexo a prova da divergência).
III - DAS RAZÕES (DIVERGÊNCIA)
O acórdão proferido pela (informar a turma do acórdão recorrido). desse tribunal superior diverge, em relação à mesma tese jurídica, de outro acórdão proferido pela (informar a turma do acórdão paradigma).
No acórdão recorrido o entendimento diverge do paradigma, uma vez que a jurisprudência Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que "na hipótese de o recorrente ser beneficiário da justiça gratuita, deve haver a renovação do pedido quando do manejo do recurso
Por sua vez, no acórdão paradigma, a tese foi em sentido oposto, favorecendo o Recorrente, com o seguinte entendimento que a jurisprudência Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que "na hipótese de o recorrente ser beneficiário da justiça gratuita, deve haver a renovação do pedido quando do manejo do recurso
O entendimento que deve prevalecer é aquele dado pelo acórdão paradigma, uma vez que conforme o art 9º da lei 1.060/50
9º da lei 1.060/50
	Art. 9º. Os benefícios da assistência judiciária compreendem todos os atos do processo até decisão final do litígio, em todas as instâncias.
2. Somente perderá eficácia a decisão deferitória do benefício em caso de expressa revogação pelo Juiz ou Tribunal. 3. Não se faz necessário para o processamento do recurso que o beneficiário refira e faça expressa remissão na petição recursal acerca do anterior deferimento da assistência judiciária gratuita, embora seja evidente a utilidade dessa providência facilitadora. Basta que constem dos autos os comprovantes de que já litiga na condição de beneficiário da justiça gratuita, pois, desse modo, caso ocorra equívoco perceptivo, por parte do julgador, poderá o interessado facilmente agravar fazendo a indicação corretiva, desde que tempestiva.” (STJ - EDcl no AgRg nos EREsp: 1182705 RS 2013/0338441-8, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 06/05/2015, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 25/05/2015).
Desta forma,o recurso merece ser provido para que, em julgamento conforme o Regimento Interno do Tribunal, seja suprida a divergência e uniformizada a jurisprudência de forma estável, íntegra e coerente, conforme o artigo 926 do Código de Processo Civil, uma vez que se busca a segurança jurídica com a demanda perante o Poder Judiciário.
IV - DO PEDIDO RECURSAL
Ante o exposto, requer que o recurso seja conhecido e provido, no sentido de (o que se pretende com o recurso).
Termos em que pede deferimento.
(Campo Grande ), 22/05/2020.
(Daiany Cáceres de Souza
OAB/MS nºXXX

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