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Escoamento (rio)

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Escoamento
(Rios)
Alunas: 
Janine dos Anjos 
Maressa Reiguel
Bacias Hidrográficas
• Localidades da superfície terrestre separadas topograficamente
entre si, cujas áreas funcionam como receptores naturais das
águas da chuva.
• Todo o volume de água captado não infiltrado é
automaticamente escoado por meio de uma rede de drenagem
das áreas mais altas para as mais baixas, seguindo uma
hierarquia fluvial, até concentrarem-se em um único ponto,
formando um rio principal.
Bacia: tempo de concentração da bacia
• O curso principal tem diversas afluências, as quais também
podem conter outros afluentes. O ponto de interesse é o
exultório.
• O tempo de concentração é o maior tempo que uma gota que
cai num determinado ponto da bacia leva para chegar no
exultório.
Rios e suas classificações
•Os rios, cursos d'água ou redes de drenagem são
compostos por correntes de água formadas a partir
da obtenção hídrica das chuvas, do derretimento da
neve ou, principalmente, das nascentes onde a água
brota do subsolo. Geralmente, um rio é abastecido
por uma bacia hidrográfica, ou seja, a área geográfica
que capta toda a água da superfície ou do subsolo e
direciona-a para um leito principal e seus afluentes.
• Rede Hidrográfica significa um conjunto de cursos d’água (rios)
dispostos em hierarquias encontrados nas bacias hidrográficas.
Tipos de rios quanto à forma de escoamento da 
água
• Rios intermitentes ou temporários – são aqueles que correm em apenas
um período do ano, ou seja, secam nas épocas de estiagem. Existem casos
em que essa dinâmica é natural, sobretudo em regiões de grande variação
climática anual. Todavia, há outros casos em que a manifestação desse tipo
de rio é fruto da ação humana. Vale lembrar que os rios que congelam
durante uma parte do ano e, por isso, deixam de apresentar os movimentos
de suas águas também são classificados como intermitentes.
• Como grande parte dos rios temporários brasileiros está concentrada no
Nordeste, região onde as precipitações costumam acontecer principalmente
no inverno, é também nesta estação que a maioria dos rios temporários
brasileiros se forma.
• Em agosto de 2012, a comissão especial do Congresso que analisa a medida
provisória do Código Florestal decidiu por votos que somente os rios perenes
seriam protegidos dentro das APP’s (Áreas de Preservação Permanente). A
decisão provocou a mobilização de ambientalistas de todo o país, que não
viam sentido na exclusão dos rios temporários. A pressão surtiu efeito, e os
rios intermitentes voltaram a fazer parte do processo de proteção.
• Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja,
não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre
nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia. Esses rios
são alimentados por uma fonte contínua que faz com que o
nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre.
• Quando o aumento do volume das enchentes e vazantes for
determinado pela água da chuva, ele caracteriza-se por ser de
regime fluvial. No caso desse volume ser decorrente do degelo
em montanhas, é denominado de regime nival.
• Rios efêmeros – são aqueles que se manifestam apenas em
ocasiões de grandes chuvas, sendo do tipo pouco comum e de
previsão pouco efetiva. Em alguns casos, eles levam décadas
para manifestar-se e podem acarretar enchentes,
principalmente quando há ocupação humana das áreas de
ocorrência desses rios em seu período de seca.
• São alimentados exclusivamente pela água de escoamento
superficial, pois estão acima do nível do lençol freático (água
subterrânea).
Classificação dos rios em função da sua 
gênese
• Consequentes => são aqueles cujo o curso foi determinado pela declividade
da superfície terrestre, em geral coincidindo com a direção da inclinação
principal das camadas.
• Subsequentes => são aqueles cuja a direção de fluxo é controlada pela
estrutura rochosa, acompanhando sempre uma zona de fraqueza.
• Obsequentes => são aqueles que correm em sentido inverso à inclinação
das camadas ou à inclinação original dos rios consequentes. Em geral,
descem das escarpas até o rio subsequente.
• Reseqüentes => são aqueles que fluem na mesma direção dos rios
conseqüentes, mas nascem em nível mais baixos. Em geral, nascem no
reverso de escarpa e fluem até desembocar em um subseqüente.
• Insequentes => estabelecem-se quando não há nenhuma razão para
seguirem uma orientação geral pré-estabelecida, isso é, quando nenhum
controle da estrutura geológica se torna visível na disposição espacial da
drenagem. São comuns em áreas planas e de mesma composição
litológica.
Nível da água; cheia ; inundação; 
métodos estimativa do Escoamento
• Uma das medidas mais fáceis de serem realizadas em um
curso d’água é expressa em metros e se refere à altura atingida
pelo nível d’água em relação a um nível de referência.
Normalmente as palavras cheia e inundação estão
relacionadas ao nível d’água atingido. Denominar-se-á cheia a
uma elevação normal do curso d’água dentro do seu leito, e
inundação à elevação não usual do nível, provocando
transbordamento e possivelmente prejuízos.
• Os métodos de estimativa do escoamento superficial podem ser divididos em
quatro grupos conforme a seguir:
• a) Medição do Nível de Água
• - É o mais preciso;
• - Requer vários postos fluviométricos
• b) Modelo Chuva
• -Vazão Calibrados
• - Boa precisão
• - Métodos baseados na hidrógrafa ( Hidrograma Unitário)
• c) Modelo Chuva
• -Vazão Não Calibrado
• - Média precisão
• - Métodos baseados no método racional
• d) Fórmulas Empíricas
• - Baixa precisão
• - Meyer, Gregory, etc
Os principais fatores que exercem influência no 
escoamento do rio são:
• De natureza climática (relacionados à precipitação): características
de intensidade e duração da precipitação.
Quanto maior a intensidade da precipitação, mais rápido o
solo atingirá a sua capacidade de infiltração, situação em que o
excesso da precipitação poderá, então, escoar superficialmente;
A duração da precipitação tem influência direta no escoamento
superficial: haverá tanto mais oportunidade de ocorrer
escoamento superficial quanto maior for a duração da chuva;
A precipitação que ocorre quando o solo já está úmido, devido a
uma chuva anterior, terá maior chance de produzir escoamento
superficial.
• Fatores fisiográficos: Os fatores fisiográficos mais importantes a influenciar o 
escoamento superficial são a área e a forma da bacia hidrográfica, a 
capacidade de infiltração e a permeabilidade do solo, e a topografia da bacia.
A área da bacia hidrográfica influencia pois esta corresponde à superfície coletora da 
água de chuva: quanto maior a sua extensão, maior a quantidade de água que a 
bacia pode captar também constitui-se em elemento básico para o estudo das demais 
características físicas. 
A respeito da influência da forma da bacia pode-se dizer que as bacias 
compactas tendem a concentrar o escoamento no canal principal que drena a bacia, 
aumentando os riscos de inundação.
A permeabilidade: quanto mais permeável for o solo, maior será a velocidade do 
escoamento da água subterrânea e, em consequência, maior a quantidade de 
água que ele poderá absorver pela superfície por unidade de tempo. Assim, ao 
aumento da permeabilidade do solo corresponde uma diminuição do volume do 
escoamento superficial.
O efeito da topografia se faz sentir através da declividade da bacia, do traçado e 
da declividade dos cursos d’água que drenam a bacia , bem como da presença 
de depressões acumuladoras na superfície do solo. O traçado e a declividade dos 
cursos d ’água definem a maior ou menor velocidade com que a água de chuva, 
escoando superficialmente, atinge as calhas naturais e deixa a bacia. 
Drenagem
• Os canais de drenagem são: calhas, canos, canais, rios, córregos entre outros e
todos esses canais quando estão ligados entre si formam uma rede de
drenagem.
•EXORRÉICA => quando o escoamento das águas se faz de modo contínuo até
o mar ou oceano, isto é, quando as bacias desembocam diretamente no nível
marinho; Ex : Rio Uruguai.
• ENDORRÉICA => Quando as drenagens são internas e não possuem
escoamento até o mar, desembocado em lagos ou dissipando-se nas areias do
deserto, ou perdendo-se nas depressões cársticas. Ex : Rio Jacuí.
• CRIPTORRÉICA => Quando as bacias são subterrâneas, como nas áreas
cártsicas. A drenagem subterrânea acaba por surgir em fontes ou integrar-se em
rios subterrâneos.
• ARRÉICA => Quando não há nenhuma estruturação em bacias hidrográficas,
como nas áreas desérticas onde a precipitação é negligenciável e a atividade
eólica nas dunas é intensa, obscurecendo as linhas e os padrões de drenagem.
Vasão
•O que é vazão de um rio?
•Vazão é o volume de fluido que passa por uma seção
por determinado período de tempo. Tratando-se de
água, essa seção pode ser um rio, canal, estação de
tratamento e até residência. Um cálculo específico é
utilizado para medir a vazão de um rio, que considera
a área e o tempo, as unidades normalmente são
expressas em m3/s (para rios) e L/s (para pequenos
cursos d’água).
• Hidrógrafa, Hidrograma, ou Fluviograma é a representação
gráfica da variação da vazão em relação ao tempo. Um
hidrograma mostrando as vazões médias diárias para um ano.
A área de drenagem, grau de permeabilidade, profundidade do
lençol freático, porosidade do solo e também o tipo de
precipitação que ocorreu sobre a bacia, são aspectos da bacia
que podem refletir em um hidrograma. O hidrograma,
hidrógrafa ou fluviograma é a representação gráfica da
distribuição da vazão em função do tempo numa dada seção
de um curso d’água. Essa distribuição é interpretada como
sendo a resposta da bacia hidrográfica ou área de drenagem
quando estimulada pelas chuvas que caem sobre essa área
(Righetto, 1998).
• Vazão média diária: é a média aritmética das vazões ocorridas
durante o dia (quando se dispõe de aparelho registrador –
linígrafo, Figura 31); o mais comum é a média das vazões das 7 e
17 horas (horas de leitura do nível da água – linímetro, Figura
31).
• Vazão específica: Vazão por unidade de área da bacia
hidrográfica; É uma forma bem potente de expressar a
capacidade de uma bacia em produzir escoamento superficial e
serve como elemento comparativo entre bacias.
• É comum ter-se como dados que caracterizam uma bacia, as
vazões máximas, médias, mínimas em intervalos de tempo tais
como hora, dia mês e ano.
Tempo de Recorrência ou período retorno:
• É o período de tempo médio em que um determinado
evento (neste caso, vazão) é igualado ou superado pelo
menos uma vez. “É um parâmetro fundamental para a
avaliação e projeto de sistemas hídricos, como
reservatórios, canais, vertedores, bueiros, galerias de
águas pluviais, etc” (Righeto, 1998).
A medição de vazão
• Os métodos diretos medem a vazão propriamente dita. Por exemplo, no método
volumétrico, mede-se o tempo que um determinado recipiente de volume conhecido
leva para ser inteiramente preenchido por água. Ao dividir o volume preenchido pelo
tempo, mede-se então a vazão do curso de água.
• Por outro lado, nos métodos indiretos o que se mede é o nível de água que,
posteriormente, é aplicado em uma equação para a conversão de nível de água em
vazão. Existe uma relação positiva, ou seja, crescente entre nível de água e vazão
em um canal. Grande parte dos métodos de medição de vazão são métodos
indiretos.
• Os instrumentos mais comuns para medição de velocidade de água em rios são os
molinetes, que são pequenos hélices que giram impulsionados pela passagem da
água. Os molinetes são instrumentos projetados para girar em velocidades diferentes
de acordo com a velocidade da água. A relação entre velocidade da água e
velocidade de rotação do molinete é a equação do molinete. Esta equação é
fornecida pelo fabricante do molinete, porém deve ser verificada periodicamente,
porque pode ser alterada pelo desgaste das peças. Em situações de carência de
recursos, as medições de velocidade podem ser feitas utilizando flutuadores.
• A velocidade da água é, normalmente, maior no centro de um rio
do que junto às margens. Da mesma forma, a velocidade é mais
baixa junto ao fundo do rio do que junto à superfície. Em função
desta variação da velocidade nos diferentes pontos da seção
transversal, utilizar apenas uma medição de velocidade pode
resultar em uma estimativa errada da velocidade média. Por
exemplo, a velocidade medida junto à margem é inferior à
velocidade média e a velocidade medida junto à superfície, no
centro da seção, é superior à velocidade média.
• Portanto, a medição de vazão está baseada na medição de
velocidade em um grande número de pontos. Os pontos estão
dispostos segundo linhas verticais com distâncias conhecidas da
margem (d1, d2, d3, etc.) A integração do produto da velocidade
pela área é a vazão do rio. Considera-se que a velocidade média
calculada numa vertical é válida numa área próxima a esta vertical.
Referências
CARVALHO, Daniel Fonseca; SILVA , Leonardo Duarte Batista. CAPÍTULO 7. ESCOAMENTO
SUPERFICIAL. Hidrologia , [S. l.], 2006.
CASSIOLATO , César; ALVES, Evaristo. MEDIÇÃO DE VAZÃO. MEDIÇÃO DE VAZÃO, [S. l.], 2006.
SILVA, Eraly Alves; TUCCI, Carlos. Relação entre as vazões máximas diária e instantânea. Revista brasileira de
recursos hídricos, [S. l.], p. 133-155, 10 mar. 1998.
TRINDADE, Patricia M. P.; CAPOANE, Viviane; PEREIRA FILHO, Waterloo. Padrões de drenagem. Padrões de
drenagem, [S. l.], 14 jul. 2010.
TOMAZ, Plínio. Período de retorno. Cálculos hidrológicos e hidráulicos para obras municipais, [S. l.], 4 out.
2010.
http://www.ufscar.br/aprender/aprender/2010/06/bacias-hidrograficas/
https://www.youtube.com/watch?v=ceg-6mvP_xk
https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/66/2/Unidade_1.pdf
http://www.ufscar.br/aprender/aprender/2010/06/bacias-hidrograficas/
https://www.youtube.com/watch?v=ceg-6mvP_xk
https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/66/2/Unidade_1.pdf

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