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INFORMÁTICA GERAL, NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM AILTON CORREIA SABINO JUNIOR HEVELLYN DAYANNE BORGES JOSELIA DE JESUS SILVA LIMA NATÁLIA SOCORRO DE OLIVEIRA THÁLITA MOARES DOS SANTOS VITÓRIA CORREIA MARTINS GRADUANDOS DO 7º MÓDULO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – PUC/GO INFORMÁTICA EM GERAL A informática nos dias atuais é uma ferramenta essencial para a sociedade. Ela disseminou-se por todas as áreas da sociedade, primeiramente no governo, mas atualmente faz arte de quase todas as casas. Sem a informática, provavelmente teríamos um menor desempenho e agilidade na resolutividade de vários quesitos, saúde, politica, educação, pesquisa, teríamos que recriar nossa sociedade. Os dados que são armazenados e guardados, ou seja, seu RG, CPF, carteira de motorista e todos os seus documentos logo estarão em um HD, acessível por qualquer empresa ou órgão que buscar. Criou-se com o computador a forma mais rápida de comunicação até o momento criado pela humanidade: a Internet. Esse aparato liga o mundo todo com assuntos relevantes de importância nacional e internacional, e assuntos não tão relevantes, todos à velocidade da sua conexão. Ela se tornou indispensável no mundo moderno, e quem não tem internet em casa, vive quase um mundo aparte da sociedade padrão. INFORMÁTICA NA SAÚDE A informática é um tema que e muito utilizado na sociedade em que estamos inseridos, principalmente por minimizar o tempo que as informações chegam a vários lugares Desafios • Capacitar • Inserir • Qualificação Rondon (2013 p.1937) “No Brasil tem se investido muito nas práticas educativas seja por uma educação formal ou continuada dentro das unidades de saúde. Ministério da saúde tem preconizado o sistema de informação em saúde como um instrumento para adquirir, organizar e analisar os dados necessários à definição de quaisquer riscos, agravos, e problemas de forma a avaliar a eficácia e influencia e eficiência de todos os serviços prestado desde da assistência básica a saúde nas unidades de baixa complexidade as unidades de saúde de alto complexidade (BRASIL, 2013). Évora menciona três categorias do que pode ser chamado de tecnologia dos cuidados em saúde: • A tecnologia biomédica: a qual utiliza máquinas e aparelhos complexos na assistência ao paciente; • A tecnologia da informação: que se refere à matriz eletromecânica utilizada para administrar e processar informações; • E a tecnologia do conhecimento: caracterizada pela interposição de aparelhos eletrônicos entre o paciente e o enfermeiro de forma a influenciar na prática técnica INFORMÁTICA NA ENFERMAGEM DEFINIÇÃO A Informática em Enfermagem é a área de conhecimento que estuda a aplicação dos recursos tecnológicos no ensino, na prática, na assistência e no gerenciamento da assistência e do cuidado. Essa tecnologia têm oferecido para a Enfermagem uma gama de possibilidades para melhoria do desempenho profissional e melhoria do atendimento ao cliente/paciente. (REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, 2006). HISTÓRIA DO SURGIMENTO Por volta de 1960 nos Estados Unidos, surgiram sistemas computacionais de grande porte para uso hospitalar, usados apenas para o desenvolvimento de funções administrativas tais como: cobrança, pagamento, contabilidade e estatísticas fiscais; No início da década de 70, os computadores foram substituídos para o de uso pessoal, trazendo a expansão do uso de sistemas de informação hospitalar para a área clínica com a finalidade de comunicar e armazenar os dados históricos do paciente. (HANNAH; BALL; EDWARDS, 1 994); Diversas pesquisas demonstraram que os enfermeiros nessa época, também apresentavam atitudes negativas frente ao uso de computadores , talvez, pela consequência de experiências inadequadas e da falta de conhecimento e exposição frente ao computador. (FRIEL; REZNIKOFF; ROSENBERG, 1 969, STARTSMAN; ROBI NSON, 1 972, THI ES, 1 975, DOWLlNG, 1 980); Ainda na década de 80 ocorreu o grande avanço, de acordo com Kiley et aI. ( 1 983), foi em 1982 que surgiu, nos Estados Unidos, o conceito de Sistemas de Informação em Enfermagem, frente a isso os enfermeiros demonstraram atitudes mais positivas e uma disposição para mudanças; Ainda na década de 70, um estudo conduzido pela International Federation for Information Processing (ANDERSON, 1 992), conclui que todos os enfermeiros deveriam ter um conhecimento e serem especialmente educados, somente em meados da década de 90 é que despontaram esforços visando a formação de enfermeiros com tais habilidades. NO BRASIL.. Pode-se dizer que no Brasil as primeiras experiências utilizando os recursos da informática foram desenvolvidas por volta de 1985 e direcionavam-se para a área de ensino de enfermagem (MARIN, 1995, ÉVORA, 1 998). Somente a partir 1990 é que a necessidade de pesquisar na área de tecnologia de informação em enfermagem foi identificada como uma prioridade pelo National Center for Nursing Research (MORITZ, 1 990). FORMA DE USO E A TENDÊNCIA PARA A ENFERMAGEM Reconhecimento de voz: linguagem natural é registrada e o reconhecimento de fonemas é usado para identificar uma específica linguagem, ex: microfone, digitalizador; Base de conhecimento, repositórios, “data warehouses”: adoção de guias de conduta e protolocolos multidisciplinares, ministério da saúde disponibiliza; Projeto Genôma: ciência que estuda os gens, na enfermagem chamamos de cuidado individualizado que irá exigir do enfermeiro um conhecimento dos recursos da bioinformática e da genômica, os planos de cuidado e os guias de conduta serão baseados nas interpretações dos resultados dos exames dos gens de cada paciente. A IMPLEMENTAÇÃO DA INFORMÁTICA E A SEGURANÇA DO CLIENTE E PRESTADOR • Assegurar a qualidade e continuidade do trabalho nos diferentes plantões, através do registro a assistência de enfermagem computadorizado; • Documentação do paciente antes baseada em anotações manuais, muitas vezes desorganizadas, inconsistentes, difícil de ler e entender; • Assegurar o profissional da enfermagem dos cuidados e técnicas realizadas ao paciente através dos registros; • Fornece acesso imediato ao prontuário do paciente, não sendo necessário interromper a prestação do cuidado para confirmar ou procurar informações ou dados clínicos do cliente; • Balanço hídrico automático; registro da medicação administrada; histórico de enfermagem; plano de cuidado eletrônico; prescrição de enfermagem, padronização da informação, a produção de uma documentação melhorada para propósitos legais e de pesquisa. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) • A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), por meio da Subcomissão de Sistematização da Prática de Enfermagem (Portaria Nº 002/2008, ABEn Nacional, Gestão 2007/2010, tem participação para a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas instituições de saúde brasileiras; • A SAE organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem (PE); • A implementação do PE informatizado torna-se um desafio necessário, pois permite a melhora da documentação e precisão diagnóstica, oferecendo um cuidado integral e sistematizado. Desta forma, se faz necessário conhecer o que tem sido produzido na literatura em relação à utilização do PE aplicado a softwares. SI-PNI : O PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Esse sistema permite o acompanhamento do vacinado em vários lugares do Brasil, bem como a localização da pessoa a ser vacinada, através dos seus dados cadastrais. Objetivos: •Registrar individualmente dados de vacinação de todos os residentes do Brasil; •Fornecer dados sobre pessoasvacinadas; •Fornecer dados sobre movimentação de imunobiológicos nas salas de vacinação; •Reduzir erros de imunização; •Ser o único meio de transmissão de dados •para o Programa Nacional de Imunizações; PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS • Prática sistemática, organizada, possibilitando desenvolver um cuidado individualizado ao paciente, visando o crescimento e a modernização, ferramenta ágil, economizando tempo, recursos financeiros, energia, além de aumentar a produtividade e satisfação do trabalhador; (ÉVORA, 1998). • A adoção de novos equipamentos levam a maior automatização e a necessidade de redesenho do processo de produção, além da reorganização do fluxo de informação por meio de um raciocínio lógico e o repensar as rotinas para racionalizar as tarefas/serviços. (ÉVORA, 1998). GERÊNCIA E INFORMÁTICA Cabe ao enfermeiro gestor a implementação desses recursos na unidade liderada, buscando incentivos para que estes profissionais possam manusear esses sistemas de informática ou dar ideias para melhor atender em suas atividades práticas, sempre buscando atualizar seus conhecimentos na área e desenvolver educação continuada para os profissionais da saúde, estimando a atualização e desenvolvimento para a enfermagem.
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