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Aula-2-Natureza-Informação-Orçamentária

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Receita e despesa orçamentária
Flávia de Araújo e Silva
Regimes contábeis
Orçamentário: MISTO
(art. 35 da Lei 4320/64)
- Receita arrecadada 
(caixa)
- Despesa empenhada 
(competência)
Profa. Flávia Silva 2
Despesa orçamentária
Profa. Flávia de Araújo e Silva
Despesa Pública
Despesa Pública é a aplicação de 
recursos pecuniários em forma de 
gastos e em forma de mutação 
patrimonial, com o fim de realizar as 
finalidades do Estado 
Compromisso de gasto dos recursos 
públicos, autorizados pelo Poder 
competente, com o fim de atender a 
uma necessidade da coletividade 
prevista no orçamento 
4
Conceito de dispêndios orçamentários e 
extraorçamentários
DISPÊNDIOS 
ORÇAMENTÁRIOS
DISPÊNDIOS 
EXTRAORÇAMENTÁRIOS
Cofres Públicos
DESPESAS 
ORÇAMENTÁRIAS
Não estão previstos no 
orçamento anual
Correspondem a fatos de 
natureza financeira 
decorrentes da gestão pública
(devolução de depósitos)
Estão previstas no 
orçamento anual
Fonte: STN-SECOFEM
Classificações da despesa orçamentária
D
ES
P
ES
A
 O
R
Ç
A
M
EN
TÁ
R
IA
Institucional
Funcional
Estrutura Programática
Natureza da Despesa
Impacto na situação líquida
Fonte: STN-SECOFEM
Impacto na situação líquida
A despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao 
impacto na situação líquida patrimonial em:
Despesa Efetiva Despesa Não Efetiva
Aquela que, no momento de sua 
realização, reduz a situação 
líquida patrimonial da entidade. 
Constitui fato contábil 
modificativo diminutivo.
Aquela que, no momento da sua 
realização, não reduz a situação 
líquida patrimonial da entidade. 
Constitui fato contábil 
permutativo. 
Fonte: STN-SECOFEM
Classificação institucional
X X X X X
Órgão 
Orçamentário
Unidade 
Orçamentária
ÓRGÃO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
26000 Ministério da Educação
26242
26277
26277
Universidade Federal de Pernambuco
Fundação Universidade Federal de Ouro Preto
Escola Agrotécnica Federal de Manaus
30000 Ministério da Justiça
30107
30109
30911
Departamento de Polícia Rodoviária Federal
Defensoria Pública da União
Fundo Nacional de Segurança Pública
39000 Ministério dos Transportes
39250
39252
Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT
Exemplos do Governo Federal
Fonte: STN-SECOFEM
Classificação funcional
X X X X X
Função Subfunção
Exemplo
Função Subfunção
12 Educação 365 Educação Infantil
Portaria MOG nº 42/1999 
http://www.orcamentofederal.gov.br/legislacao !
As subfunções podem 
ser combinadas com 
funções diferentes 
daquelas às quais estão 
relacionadas na 
Portaria MOG 42/1999.
Deve-se adotar como 
função aquela que é 
típica ou principal do 
órgão.
!
Fonte: STN-SECOFEM
http://www.orcamentofederal.gov.br/legislacao
Classificação Programática
10
10
STN
Programa
Instrumento de organização da atuação governamental 
que articula um conjunto de ações, visando à solução de 
um problema ou ao atendimento de determinada 
necessidade ou demanda da sociedade.
Ações São operações das quais resultam produtos (bens ou 
serviços), que contribuem para atender ao objetivo
de um programa.
Atividade Projeto Operação Especial
Envolve um conjunto
de operações que se 
realizam de modo 
contínuo e permanente, 
necessário à manutenção
da ação de Governo.
Envolve um conjunto
de operações, limitadas 
no tempo, das quais 
resulta um produto que 
concorre para a expansão
ou o aperfeiçoamento da 
ação de Governo.
Não contribuem para a 
manutenção, expansão ou 
aperfeiçoamento das 
ações de governo; não 
resulta um produto; não 
gera contraprestação 
direta sob a forma de 
bens ou serviços.
Codificação da despesa orçamentária por 
natureza
C G M E
Categoria 
Econômica
Grupo da 
Natureza de 
Despesa
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
Exemplo: Combustíveis e Lubrificantes, código “3.3.90.30.XX”
C Categoria Econômica 3 Despesa corrente
G Grupo da Natureza de Despesa 3 Outras despesas correntes
M Modalidade de Aplicação 90 Aplicação direta
E Elemento 30 Material de consumo
- Desdobramento Facultativo XX Combustíveis e Lubrificantes
!
O desdobramento do elemento é facultado 
por parte de cada ente conforme as 
necessidades de escrituração contábil e 
controle da execução orçamentária.
Fonte: STN-SECOFEM
Classificação por natureza de despesa
N
A
TU
R
EZ
A
 D
A
 D
ES
P
ES
A
Categoria 
Econômica
Grupo
(GND)
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
(3) DESPESAS 
CORRENTES
(4) DESPESAS 
DE CAPITAL
Não contribuem, diretamente, 
para a formação ou aquisição
de um bem de capital.
Contribuem, diretamente, para 
a formação ou aquisição
de um bem de capital.
Fonte: STN-SECOFEM
Importante para 
mensurar o impacto das 
decisões do Governo na 
economia nacional 
(formação de capital, 
custeio, investimentos)
É através da classificação
econômica que se pode
evidenciar e mensurar a
capacidade de investimento do
Estado, ou seja, se o Estado
possui ou não capacidade de
realizar despesas de capital,
investimentos em infraestrutura,
saneamento básico, etc.
Classificação Econômica
Classificação por natureza de despesa
N
A
TU
R
EZ
A
 D
A
 D
ES
P
ES
A
Categoria 
Econômica
Grupo
(GND)
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
(3) DESPESAS 
CORRENTES
(4) DESPESAS 
DE CAPITAL
(1) Pessoal e Encargos 
Sociais
(2) Juros e Encargos da 
Dívida
(3) Outras Despesas 
Correntes
(4) Investimentos
(5) Inversões 
Financeiras
(6) Amortização da 
Dívida
As despesas capital mantêm 
uma correlação com o registro 
de incorporação de ativo não 
circulante (GND 4 ou 5) ou 
desincorporação de um 
passivo (GND 6).
!
Agrega elementos de despesa 
com as mesmas características 
quanto ao objeto de gasto
Fonte: STN-SECOFEM
Exceção: Transferência de capital que 
é registrada patrimonialmente como 
VPD
Classificação por natureza de despesa
N
A
TU
R
EZ
A
 D
A
 D
ES
P
ES
A
Categoria 
Econômica
Grupo
(GND)
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
(3) DESPESAS 
CORRENTES
(4) DESPESAS 
DE CAPITAL
(1) Pessoal e Encargos 
Sociais
(2) Juros e Encargos da 
Dívida
(3) Outras Despesas 
Correntes
(4) Investimentos
(5) Inversões 
Financeiras
(6) Amortização da 
Dívida
Tabela
Modalidade
de aplicação
Indica se os recursos são aplicados
diretamente no âmbito da mesma esfera 
de Governo ou por outros entes da 
Federação. Permite a eliminação de dupla 
contagem no orçamento.
Fonte: STN-SECOFEM
Classificação por natureza de despesa
N
A
TU
R
EZ
A
 D
A
 D
ES
P
ES
A
Categoria 
Econômica
Grupo
(GND)
Modalidade 
de Aplicação
Elemento
(3) DESPESAS 
CORRENTES
(4) DESPESAS 
DE CAPITAL
(1) Pessoal e Encargos 
Sociais
(2) Juros e Encargos da 
Dívida
(3) Outras Despesas 
Correntes
(4) Investimentos
(5) Inversões 
Financeiras
(6) Amortização da 
Dívida
Tabela
Modalidade
de aplicação
Identifica os objetos de gasto.
Tabela
Elemento
Fonte: STN-SECOFEM
Etapas da despesa orçamentária
Planejamento
• aprovação na LOA
Fixação da despesa
• autorização para 
executar despesas, 
repassadas aos 
órgãos
Descentralização do 
crédito orçamentário • planejamento da 
execução da despesa 
com base nos fluxos 
de pagamento e 
recebimento
Programação 
orçamentária e 
financeira
17
Etapas da despesa orçamentária
FIXAÇÃO DA
DESPESA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS
PROCESSO 
LICITATÓRIO E 
CONTRATAÇÃO
EMPENHO PAGAMENTOLIQUIDAÇÃO
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
Ordinário
Estimativo
Global
O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade 
competente que cria para o Estado obrigação [orçamentária] de 
pagamento pendente ou não de implemento de condição.
(Art. 58 da Lei 4.320/1964)
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
(Art. 60 da Lei 4.320/1964)
STN
Etapas da despesa orçamentária
FIXAÇÃO DA
DESPESA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS
PROCESSO 
LICITATÓRIO E 
CONTRATAÇÃO
EMPENHO PAGAMENTOLIQUIDAÇÃO
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
Art . 27. As despesas relativas a contratos, convênios,acordos ou 
ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada 
exercício financeiro pela parte nele a ser executada
(Decreto 93.872/1986)
Fase: Empenho
• Ex: Construção de um Instituto Federal de Educação e Tecnologia
– A obra de construção foi planejada para durar dois anos
– Homologada a licitação, o empenho foi emitido em 15/02/14
– as obras tiveram início em 01/03/14
Assim, serão emitidos três empenhos:
20
15/02/14: para 
despesas 2014
02/01/15: para 
despesas 2015
02/01/16: para 
despesas 2016
Carvalho e Ceccato, 2014
Limitação de empenho
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da
receita poderá não comportar o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes,
limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
21
Etapas da despesa orçamentária
FIXAÇÃO DA
DESPESA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS
PROCESSO 
LICITATÓRIO E 
CONTRATAÇÃO
EMPENHO PAGAMENTOLIQUIDAÇÃO
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
Busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, 
não do empenho.
Ex: recebimento de bens que estão sendo conferidos, mas ainda não podem ser 
liquidados
STN, adaptado
EM LIQUIDAÇÃO
Etapas da despesa orçamentária
FIXAÇÃO DA
DESPESA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS
PROCESSO 
LICITATÓRIO E 
CONTRATAÇÃO
EMPENHO
NOTAS DE EMPENHO
E CONTRATO
ENTREGA DE 
BENS E SERVIÇOS
PAGAMENTOLIQUIDAÇÃO
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
A liquidação da despesa consiste na verificação 
do direito adquirido pelo credor tendo por base 
os títulos e documentos comprobatórios do 
respectivo crédito.
(Art. 63 da Lei 4.320/1964)
ATESTE
STN
Etapas da despesa orçamentária
FIXAÇÃO DA
DESPESA
DESCENTRALIZAÇÃO
DE CRÉDITOS 
ORÇAMENTÁRIOS
PROCESSO 
LICITATÓRIO E 
CONTRATAÇÃO
EMPENHO PAGAMENTOLIQUIDAÇÃO
PROGRAMAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
O pagamento da despesa só será efetuado 
quando ordenado após sua regular liquidação.
(Art. 62 da Lei 4.320/1964)
NOTAS DE EMPENHO
E CONTRATO
ENTREGA DE 
BENS E SERVIÇOS
ATESTE
STN
Relacionamento do regime orçamentário com 
o regime contábil
DESPESA ORÇAMENTÁRIA VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA
Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
(Art. 35 da Lei nº 4.320/1964)
O Princípio da Competência determina que os 
efeitos das transações e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que se referem, 
independentemente do recebimento ou 
pagamento.
(Art. 9º da Resolução CFC nº750/1993)
EMPENHO COMPETÊNCIA
STN
Restos a pagar
26
Restos a pagar
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o 
dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
(Art. 36 da Lei 4.320/64)
Empenho
Exercício X1
Liquidado
Não 
Liquidado
En
ce
rr
am
en
to
d
o
 e
xe
rc
íc
io
 X
1
Exercício X2
Restos a Pagar 
Processados
Restos a Pagar 
Não Processados
STN
Restos a pagar
A autorização para emissão de empenho 
deveria determinar a cobertura de despesa 
a ser cumprida até o dia 31/dezembro.
Quanto ao restante, deveria ser aturoizado 
o empenho utilizando a dotação do 
exercício seguinte.
Assim, cumpre-se o princípio da 
anualidade (Lei 4.320, Art 2º.)
28Kohama, 2014
Limitações da LRF para Inscrição em Restos a 
pagar
É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
(Art. 42 da LC 101/2000)
!
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os
encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
(Parágrafo Único do art. 42 da LC 101/2000)
Questão 
• A Prefeitura ABC necessitava realizar um investimento previsto no seu
Plano Plurianual e aprovado para o Orçamento do exercício de 2018
referente ao Programa de Educação Básica. Um dos projetos previstos
nesse Programa era a aquisição de 30 computadores para equipar
laboratórios de informática.
• A licitação foi finalizada em 30/11/18, e o contrato com a empresa
ganhadora (Delta Computadores) foi assinado em 01/12/2018.
• Os 30 computadores foram entregues no dia 20/12/2018, no valor total de
R$60.000,00 (cada computador custou R$2.000,00).
• Quando o Setor responsável estava verificando se os computadores
atendiam às especificações da contratação, verificou-se que apenas 20
estavam em conformidade e foram aceitos pela Prefeitura, devolvendo os
demais para a empresa Delta Computadores.
• De posse das informações recebidas do setor responsável pela conferência
dos bens, a Contabilidade procedeu à liquidação da despesa devida no dia
31/12/18, mas não houve tempo hábil para proceder ao pagamento no
exercício de 2018.
30
Questão 2
a) Responda
a) Em que momento deveria ter ocorrido o empenho?
a) Qual foi o valor total empenhado?
a) Qual foi o valor inscrito em Restos a pagar processados?
a) Qual foi o total inscrito em Restos a pagar não processados?
a) Qual a classificação (categoria econômica) desta despesa?
31
Questão 2 – Resolução 
a) Responda
a) Em que momento deveria ter ocorrido o empenho?
Até 01/12/18
a) Qual foi o valor total empenhado?
R$60.000,00
a) Qual foi o valor inscrito em Restos a pagar processados?
R$40.000,00
a) Qual foi o total inscrito em Restos a pagar não processados?
R$20.000,00
a) Qual a classificação (categoria econômica) desta despesa?
Despesa de capital - Investimentos
32
Receita Orçamentária
Profa. Flávia de Araújo e Silva
Receita pública
Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros
nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas
registradas como receitas orçamentárias,
quando representam disponibilidades de
recursos financeiros para o erário
ingressos extraorçamentários, quando
representam apenas entradas
compensatórias.
34
MCASP
ou
Conceito de ingressos orçamentários e 
extraorçamentários
INGRESSOS 
ORÇAMENTÁRIOS
INGRESSOS 
EXTRAORÇAMENTÁRIOS
Cofres Públicos
São utilizados para 
cobertura de despesas 
Pertencem ao 
Estado
Transitam pelo 
patrimônio 
Aumentam o saldo 
financeiro 
Em regra, estão 
previstas na LOA 
R
EC
EI
TA
S 
O
R
Ç
A
M
EN
TÁ
R
IA
S
Representam entradas 
compensatórias (p.ex. cauções).
São disponibilidades 
de recursos
35Fonte: STN-SECOFEM
Conceito de receita orçamentária
INGRESSOS 
ORÇAMENTÁRIOS
São utilizados para 
cobertura de despesas 
Pertencem ao 
Estado
Transitam pelo 
patrimônio 
Aumentam o saldo 
financeiro 
Em regra, estão 
previstas na LOA 
R
EC
EI
TA
S 
O
R
Ç
A
M
EN
TÁ
R
IA
S
São disponibilidades 
de recursos
Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
(Art. 35 da Lei nº 4.320/1964)
Serão classificadas como receita orçamentária, sob
as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas,
inclusive as provenientes de operações de crédito,
ainda que não previstas no Orçamento.
(Art. 57 da Lei nº 4.320/1964)
36Fonte: STN-SECOFEM
Classificações da receita orçamentária
R
EC
EI
TA
 O
R
Ç
A
M
EN
TÁ
R
IA Quanto ao impacto 
na situação líquida 
patrimonial
Quanto à natureza
EFETIVA
NÃO EFETIVA
CORRENTE
CAPITAL
Aumenta a situação líquida 
patrimonial da entidade
Não altera a situação líquida 
patrimonial da entidade
Em geral, aumentam as 
disponibilidades da entidade com 
efeito positivo sobre o patrimônio
Em geral, não provocam efeito 
sobre o patrimônio (ex.: obtenção 
de dívidas ou alienação de bens)
OU
OU
37
Fonte: STN-SECOFEMANTIGA Codificação da receita orçamentária
Válida até 2017 para Estados e Municípios
C O E R AA SS
Categoria 
Econômica
Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea
C Categoria Econômica 1 Receita Corrente
O Origem 1 Receita Tributária
E Espécie 1 Impostos
R Rubrica 2 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda
AA Alínea 04 Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
SS Subalínea 10 Pessoas Físicas
Exemplo: Imposto de renda pessoa física, código “1112.04.10”
Ementário da Receita
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/mcasp
38
Fonte: STN-SECOFEM
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/mcasp
C O E D DD D T
Categoria 
Econômica
Origem Espécie
Desdobramentos para 
identificação de 
peculiaridades da 
receita
Tipo
C Categoria Econômica 1 Receita Corrente
O Origem 1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
E Espécie 1 Impostos
D Desdobramentos para
identificação de
peculiaridades da receita
3 Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
DD 01 Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
D 1 Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
T Tipo 1 Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF - Principal
Exemplo: Imposto de renda pessoa física, código “1.1.1.3.01.1.1”
Nova Codificação da receita orçamentária: 
Portaria Interministerial STN/SOF nº 5/2015
Nova codificação da receita orçamentária
40
Justificativa: prover melhorias na estrutura de formação dos 
códigos da classificação, aplicando lógica integralmente voltada 
para a gestão das receitas orçamentárias. 
A nova codificação estrutura os códigos de forma a proporcionar 
extração de informações imediatas, a fim de prover celeridade, 
simplicidade e transparência, sem a necessidade de qualquer 
procedimento paralelo para concatenar dados. 
Nova codificação da receita orçamentária
41
Classificação da receita orçamentária quanto à natureza
N
A
TU
R
EZ
A
 D
A
 R
EC
EI
TA
(1) 
ORÇAMENTÁRIA
CORRENTE
(2) 
ORÇAMENTÁRIA
CAPITAL
(1) Tributária
(2) De Contribuições
(3) Patrimonial
(4) Agropecuária
(5) Industrial
(6) De Serviços
(7) Transferências Correntes
(9) Outras Receitas Correntes
(7) 
INTRAORÇAMENTÁRIA
CORRENTE
(8) 
INTRAORÇAMENTÁRIA
CAPITAL
(1) Operações de crédito
(2) Alienação de bens
(3) Amortização de empréstimos
(4) Transferências de Capital
(5) Outras Receitas de Capital
(1) Impostos
(2) Taxas
(3) Contrib. de melhoria
(Art. 5º do CTN)
(1) Sociais
(2) De Intervenção no 
Domínio Econômico
(3) De Iluminação Pública
(MTO 2015)
Categoria Econômica Origem Espécie
42
Fonte: STN-SECOFEM
Relacionamento do regime orçamentário com 
o regime contábil
43
RECEITA ORÇAMENTÁRIA VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA
Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
(Art. 35 da Lei nº 4.320/1964)
O Princípio da Competência determina que os 
efeitos das transações e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que se referem, 
independentemente do recebimento ou 
pagamento.
(Art. 9º da Resolução CFC nº750/1993)
ARRECADAÇÃO COMPETÊNCIA
Etapas da receita orçamentária
Previsão Lançamento Arrecadação Recolhimento
Metodologia
Unidade de 
Caixa
BancosCaixas
Classificação 
por Natureza da 
Receita
Direto / De Ofício (IPVA, IPTU)
Misto / Por Declaração (ITR)
Por Homologação (IPI, ICMS, IR)
44
Referências
• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
• BRASIL. Lei. 4320/1964
• BRASIL. Secretaria de Orçamento Federal
• CARVALHO, D. CECCATO, M. Manual Completo de Contabilidade Pública, 2 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 
• KOHAMA, H. Contabilidade pública. 14 ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2014.
• JUND, S. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública. 3ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008
• MOTA, F. G. L. Contabilidade aplicada ao setor público. Brasília: Coleção 
Gestão Pública, 2009.
• STN. MCASP 6ª.Ed. – PCO
• STN. SECOFEM – PCO I – março 2015.
45

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