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UNIDADE II

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Educação de Jovens e 
Adultos: Fundamentos 
e Práticas
Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, 
Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Rosemary Aparecida Santiago 
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
5
•	Introdução
•	A Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96
•	Juventude, Diversidade e Educação Inclusiva: 
Conceitos e Legislação
Além disso, as atividades da unidade consistem na leitura do material teórico e complementar, 
na realização de estudos de aprofundamento por meio da utilização de espaços interativos 
como o fórum de discussão. Quanto à atividade de sistematização do conhecimento, você 
terá acesso a seis questões de autocorreção. Aproveite e estude!
Como lembrado na unidade anterior, não deixe de acompanhar os prazos de entrega. Para 
isso, mantenha uma rotina de estudo e de revisão do que viu nos espaços interativos. Leia, 
analise, pesquise, aprofunde seus conhecimentos sobre o tema tratado!
 · O objetivo central desta unidade é o de que você possa adquirir 
conhecimentos sobre os fundamentos teóricos que tratam do 
alargamento dos direitos sociais a partir da década de 1980, 
a política de Educação de Jovens e Adultos e os desafios 
relacionados a questões atuais como: gênero, diversidade étnico-
cultural, educação prisional, juventude e educação inclusiva, 
considerando que abordar as questões atuais implica estabelecer 
as relações entre as perspectivas de gênero, raça, geração 
(juventude e idade adulta) e, ainda, classe social.
Políticas e Questões Atuais da EJA: 
Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-
cultural, Educação Inclusiva e Prisional
•	Juventude
•	Diversidade
•	Educação Inclusiva 
•	Educação Prisional
6
Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
Na década de 1980, e mais precisamente a partir de 1985, presenciamos a redemocratização 
das relações sociais e das instituições políticas brasileiras, por meio do alargamento do campo 
dos direitos sociais. 
Neste sentido, houve a promulgação da Constituição Federal de 1988, que no seu artigo 
208 dispõe sobre a educação de jovens e adultos analfabetos, estendendo a garantia de Ensino 
Fundamental, obrigatório e gratuito às pessoas que a ele não tiveram acesso na idade própria. 
Assim, vê-se garantido o reconhecimento social dos direitos das pessoas jovens e adultas à 
Educação Fundamental. Entretanto, é importante destacar que nas disposições transitórias, o 
artigo 60, determinava que, pelo menos, cinquenta por cento dos recursos a que se refere o 
artigo 212 fossem aplicados na eliminação do analfabetismo e na universalização do Ensino 
Fundamental.
É também neste contexto que passa a ganhar relevância o debate sobre questões atuais na 
Educação de Jovens e Adultos como: gênero, diversidade étnico-cultural, educação inclusiva, 
educação prisional e juventude e trabalho.
Há mais de cinquenta anos, a UNESCO apresenta estudos estabelecem a relação entre sexo 
e analfabetismo no Brasil. 
No período entre 1920 e 1940, a taxa de analfabetismo era mais elevada entre as mulheres 
do que entre os homens, pessoas de 15 anos ou mais. Atualmente, o resultado do Censo de 
2000, as mulheres apresentaram índices mais elevados que os homens em todos os grupos 
de idade abaixo de 45 anos. No grupo a partir de 45 anos, os homens continuaram levando 
vantagem na taxa de alfabetização. Há retratado em nossos censos também as desigualdades 
entre negros e brancos.
Para darmos início à unidade I, assista ao vídeo Brasil Alfabetizado, que retrata quem são os 
analfabetos no Brasil por meio de algumas histórias de pessoas que iniciaram os seus estudos 
na idade adulta. São histórias de pessoas que não tiveram acesso à escola e, no contexto atual, 
sentem as dificuldades da ausência da escolarização. E, além disso, destacam a importância dos 
estudos para a sua vida.
Contextualização
 
 Explore
Para ter acesso à reportagem, acesse o link: 
•	 http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me004861.mp4
http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me004861.mp4
7
Abordar todos os temas acima num único texto é um grande desafio, mas temos que fazê-lo, 
afinal a Educação de Jovens e Adultos, nos últimos trinta anos, está envolvida em uma série de 
questões que devem ser conhecidas, discutidas, problematizadas e enfrentadas na sua gestão e 
formação de educadores.
A finalidade do texto é de apresentar o debate sobre diversidade, juventude e inclusão; expor 
conceitos, limitações e desafios da EJA diante de temas tão complexos. As questões políticas e 
pedagógicas devem ser tratadas como elementos centrais para a compreensão da EJA como 
educação inclusiva.
Foram oito anos de tramitação até que a Lei de Diretrizes e Bases fosse aprovada como lei 
ordinária no Congresso Nacional como Lei nº 9.394 de 17/12/1996 e sancionada pelo presidente 
da República em 20/12/1996. A lei reordenou os sistemas educativos da nação provocando 
alterações nas políticas educacionais. Não podemos afirmar que houve uma revolução do sistema 
educativo, mas o seu reordenamento e sua regulação de acordo com o contexto sociopolítico dos 
anos de 1990. É no âmbito das políticas públicas que o reordenamento educacional ocorrerá e 
a educação de jovens e adultos ganhará um status de segunda classe (HADDAD, 1997).
 
 Atenção
Pesquisa de marketing é a identifica-
ção, coleta, análise e disseminação de 
informações de forma sistemática e 
objetiva e o uso de informações para 
melhorar a tomada de decisões rela-
cionada com a identificação e solu-
ção de problemas e oportunidades de 
marketing. (MALHOTRA, 2006)
 
 Informação
O assunto principal desta unidade refere-se à políti-
ca e questões que estão presentes no contexto das 
décadas de 1990 e 2000 que tratam de juventude, 
gênero, diversidade étnico-cultural, educação inclusi-
va e prisional. Para tanto, contextualizaremos a Lei 
de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, seu conteúdo e 
abordagem sobre os temas: juventude, gênero, di-
versidade e inclusão. Apresentaremos os conceitos e, 
posteriormente, relacionaremos os temas e conceitos 
com a política educacional voltada para a Educação 
de Jovens e Adultos, problemas, limites e desafios.
Introdução
A Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96
8
Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
A Educação de Jovens e Adultos é tratada num capítulo específico, mas o tratamento 
dispensado ocorre “sob a ótica da reforma do Estado, que prioriza a educação fundamental das 
crianças em detrimento de outros níveis e grupos sociais” (HADDAD, 1997, p. 118). Os 
compromissos firmados por meio do Plano Decenal de Educação de 1993 foram ignorados e 
notamos que não foi direcionada nenhuma responsabilidade aos diferentes níveis de governo. 
Vejamos os artigos abaixo:
Embora haja prescrito como dever do Estado à garantia do Ensino Fundamental para os 
que a ele não tiveram acesso na idade própria, ainda encontramos dificuldades para o acesso 
e permanência dos jovens e adultos, algo já tratado na Unidade I. O que não se garantiu em 
lei foi o fato de o Estado criar as condições de acesso e permanência para este público que é 
trabalhador, dona de casa e realiza um grande esforço para acessar e frequentar as salas de 
EJA. A omissão, no sentido de criar as condições necessárias de acesso e frequência às aulas, 
sobressai-se na legislação que adota uma perspectiva liberal responsabilizando os próprios 
alunos por matricular-se pelo simples fato de haver a oferta de EJA. Como bem lembra Haddad:
Outros aspectos merecem destaque como parte da garantia do acesso e permanência dos 
jovens e adultos no processo educacional: escolas próximas ao trabalho e à sua residência; 
programas sociais de alimentação, material escolar e transporte; bolsas de estudo ou outros 
benefícios que sejamgarantidos por empregadores. Essas propostas constavam do projeto de 
lei da Câmara, sua inserção no texto final da LDB nº 9.394/96 foi desconsiderada.
A desresponsabilidade do Estado no que tange à formação de jovens e adultos, é percebida 
pelo fato da legislação colocar ênfase nos exames supletivos - Art. 38 da LDB nº 9.394/96 – que 
serão realizados no nível de conclusão do Ensino Fundamental para os maiores de quinze anos 
e de conclusão do Ensino Médio para os maiores de dezoito anos. 
Para finalizar, consideramos que a legislação por si só não garantiu nem as condições de acesso 
e permanência de jovens e adultos à escolarização e nem exerceu um papel significativo na 
política de Estado num contexto de reforma educativa. O que assistimos foi o seu esvaziamento 
e sua perda de importância como uma política universal. 
Art. 4º O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado 
mediante a garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele 
não tiveram acesso na idade própria;
...
VII – oferta de educação escolar para jovens e adultos, com características 
e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, 
garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e 
permanência na escola.
Como sabemos, em grupos pobres, excluídos de condições sociais básicas, 
com frustradas experiências escolares anteriores, não basta oferecer escola; 
é necessário crias as condições de frequência, utilizando uma política de 
discriminação positiva, sob o risco de mais uma vez culpar os próprios 
alunos pelos seus fracassos. (p. 123, 1997)
9
Iniciamos com a retomada da Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, pois verificamos 
que há pouca referência no sentido de garantir um debate amplo sobre juventude, 
diversidade e educação inclusiva para qualquer que seja o nível de educação escolarizada 
considerada para o debate.
A LDB apresenta uma preocupação com o atendimento gratuito e, de preferência, na 
rede regular de ensino às pessoas com necessidades especiais, admitindo que há urgência no 
atendimento educacional mesmo sem deixar claro que dentre eles estejam os jovens e adultos. 
Mas, é no Inciso VII que expõe sua preocupação com as necessidades específicas do público da 
EJA com atenção aos que forem trabalhadores, demonstrando uma preocupação em vincular a 
educação ao mundo do trabalho.
Num contexto de uma política neoliberal e globalizada, a partir de 1985, deparamo-nos com 
um processo de redemocratização das relações sociais e das instituições políticas brasileiras – 
alargamento do campo dos direitos sociais.
A Globalização decorre do processo de internacionalização do capital que se desenvolve 
desde o início do capitalismo. A partir da segunda Guerra Mundial, a internacionalização do 
capital acelerou-se mediante uma maior integração entre os processos econômicos particulares 
com a expansão das empresas multinacionais. Verifica-se no processo de internacionalização 
que as empresas ampliam suas funções econômicas e políticas que passam a ser de abrangência 
supranacional. Globalização, neste contexto, significa conjugar a ação dos grandes grupos 
econômicos entre si e no interior de cada um deles. (BRUNO, 1997)
Juventude, Diversidade e Educação Inclusiva: conceitos e legislação
Juventude
Art. 4º O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado 
mediante a garantia de:
...
III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com 
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
...
VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características 
e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se 
aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
10
Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
Cabe à gestão da educação o fortalecimento local em contraposição ao global, à formação do 
sujeito social, a socialização do saber reproduzido no contexto da acelerada mutação tecnológica e 
requerido dos sujeitos sociais como condição de sua inserção. Inclui, ainda, o papel da escola em 
atender as demandas advindas das diferenças socioculturais no contexto da lógica da homogeneidade 
implementada pelo capitalismo global. É, neste sentido, que abordar juventude, diversidade e 
educação inclusiva ganha sentido nos últimos trinta anos. (BONETTI, 2001)
Com relação à juventude listamos abaixo as principais normatizações e legislações, período 
de 1985-2006, que, de alguma forma, contribuíram para o alargamento dos direitos sociais 
direcionados à infância e juventude. 
•	 Constituição da República Federativa do Brasil (1988)
•	 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069 de 1990)
•	 Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.242 de 1991)
•	 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n. 9.394 de 1996)
•	 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Portaria n. 458 de 2001) 
•	 Criação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (Lei n. 10.683 de 2003)
•	 Criação do Programa Bolsa-Família (Lei n. 10.683 de 2003)
•	 Política Nacional de Assistência Social (Resolução CNAS n. 145 de 2004)
•	 Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à 
Convivência Familiar e Comunitária (Resolução n. 1 de 2006/Conanda) 
Mesmo diante da regulação social dos direitos ainda temos uma série de desafios, pois os 
problemas são muitos e reais enfrentados pela ausência de políticas públicas universalistas 
dirigidas a este público. A educação coloca-se como um desses desafios quando tratamos mais 
especificamente da juventude.
O direito à educação para todos não é uma realidade vivenciada por parcela significativa 
de jovens brasileiros, entendendo que a juventude abrange a faixa etária de 15 a 29 anos. 
Apresentaremos dados de pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – 
IPEA, publicado em 2009 e pela UNESCO, de 2004. Os relatórios são representativos e analisam 
a situação da juventude e sua inserção nas políticas públicas de corte social. 
Estimativas mais recentes sobre a taxa de alfabetização na população jovem indicam que há 
cerca de 137 milhões de jovens analfabetos no mundo (17% de todos os analfabetos), sendo 
que 85 milhões deles (63%) são do sexo feminino. No Brasil, encontramos os seguintes índices:
 
 Explore
Aprenda um pouco mais sobre Juventude e Educação, acessando o link:
•	 https://www.youtube.com/watch?v=iuRYpx0SFa4.
https://www.youtube.com/watch%3Fv%3DiuRYpx0SFa4
11
O estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, publicado em 
2009, propôs-se a explorar e apresentar diferentes aspectos da temática juventude e como a 
mesma vem sendo inserida na pauta das políticas públicas de corte social. Sobre a situação 
educacional dos jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos, em 2007, mostra que temos:
1,6% de jovens analfabetos na faixa etária de 15-17 anos; 
2,4 de analfabetos entre 18 e 24 anos e 4,4 na faixa etária de 25 a 29 anos. Frequentam o 
Ensino Fundamental: 32,5% na faixa etária de 15-17 anos; 4,3 entre 18 e 24 anos e 1,8% na 
faixa etária de 25 a 29 anos. O Ensino Médio é frequentado por 0,6% na faixa etária de 15-17 
anos; 13,2% entre 18 e 24 anos e, por fim, 7,5% na faixa etária de 25 a 29 anos. Frequentam 
a alfabetização de jovens e adultos apenas 0,1% na faixa etária entre 15-17 anos e 18-24 
anos, enquanto 0,2 na faixa etária de 25 a 29 anos. Estão fora da escola 16,6% dos jovens 
entre 15-17 anos; 65,7% na faixa etária entre 18 a 24 anos e 82,5% na faixa etária entre 25 
a 29 anos. Índices que demonstram ainda a necessidade de esforços que devem existir para a 
universalização educacional desta população.
Concordamos que a democratização do ensino tem ocorrido desde a década de 1990, 
entretanto, é preciso ressaltar as trajetórias escolares irregulares que marcama juventude por 
diferentes motivos como: o abandono precoce da escola; as idas e vindas; a necessidade de 
compor a renda familiar ocasionando a entrada, as saídas; os retornos aos bancos escolares 
e a defasagem idade-série. Estes são alguns dos aspectos e motivos desta irregularidade nas 
trajetórias escolares. Há o que denominamos de uma diversidade no acesso, na permanência e 
nas oportunidades educacionais.
Outra pesquisa sobre Juventudes Brasileiras, realizada pela UNESCO, de 2004, já demonstrava 
que: 7.861.083 de jovens na faixa etária entre 15 e 20 anos já estudou, mas não estuda; na 
faixa etária entre 15 e 17 anos representam 1.777.809, 17%; e, na faixa etária entre 18-20 anos 
são 6.083.274, 58% não estudam mais; 40,6% dos jovens deixaram de estudar na faixa etária 
de 16 a 18 anos, um total de 11.989.380. Vejamos a Tabela 1:
12
Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
No que tange à situação atual em relação ao estudo, está estudando na faixa etária entre 15 e 
29 18.195.918 (38%), nunca estudou 329.862 (0,7%), sendo que se concentra uma maioria no 
item já estudou, mas não estuda um total de 29.306.891 (61,3%) (ANDRADE; NETO, 2007).
Outro aspecto relevante que destacamos é sobre a última série que completou. Andrade e 
Neto (2007) apresentam a seguinte análise:
A análise apresentada pelos autores demonstra, por um lado, que os jovens das classes 
sociais mais altas, em uma porcentagem maior, alcançam os maiores graus de escolarização – 
Ensino Médio e Superior -, tendo um processo educacional mais prolongado. Por outro lado, 
os jovens pertencentes às classes mais populares são impedidos de continuar os seus estudos, 
apresentando um processo educacional mais curto, com menor duração, pois ingressam no 
mercado de trabalho mais cedo se incumbindo de compor a renda familiar.
A necessidade de priorizar as questões étnico/raciais, de gênero, de geração, de sexualidade, 
entre outras ou o enfoque sobre as relações de raça-etnia, de gênero e de cultura com o intuito 
de superarmos o enfoque restrito aos aspectos socioeconômicos, no processo de estudos 
desenvolvidos no campo educacional, tem sido um dos pontos relevantes para a análise da 
Educação de Jovens e Adultos. 
A diversidade pode significar “variedade, diferença e multiplicidade” (ABRAMOWICZ, 
2006, p. 12) e será compreendida quando tomada como um problema que está para além 
das desigualdades socioeconômicas. Precisamos superar a naturalização da desigualdade para 
enfrentarmos os desafios da diversidade. No sentido da diferença, a diversidade se opõe à 
padronização e não à igualdade. Precisamos assumir o múltiplo, o plural, o diferente.
Entre os jovens pertencentes às classes A e B, 51,7% concluíram ou ainda 
cursam o Ensino Médio e 31,1%, o Ensino Superior. Já com relação àqueles 
pertencentes às classes D e E, 24,4% cursam ou cursaram até o Ensino Médio 
e apenas 1,2%, o Ensino Superior, enquanto 39% cursaram ou cursam da 5ª 
à 8ª série do Ensino Fundamental e 35,4% cursam ou cursaram até a 4ª série 
do Ensino Fundamental. (ANDRADE; NETO, 2007, p. 66)
Diversidade
O trajeto dos estudantes brasileiros pelo sistema público de ensino está 
marcado por uma trágica repetição de histórias de insucesso. Mas o fracasso 
da escola atinge, sobretudo, os estudantes negros. É sobre eles que recai o 
peso dos grandes números da exclusão. (QUEIROZ, 2004)
13
Tabela 2 – Taxas de Analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por raça/cor 
segundo as grandes Regiões – Brasil, 2009.
Fonte: IBGE, PNAD, 2009 apud Gentile et al (2012)
A Tabela 2 mostra as Grandes Regiões do Brasil e o analfabetismo considerando cor/raça. De 
acordo com os dados a cor/raça preta e parda apresentam dados muito próximos, 13,3% para 
cor/raça preta e 13,4% para parda, a raça/cor branca concentra 5,9% de analfabetos no Brasil. A 
região Nordeste assume a liderança em porcentagem de analfabetos apresentando 18,7%, com 
uma concentração de 19,8% para a cor/raça preta e 20,6% para a parda; enquanto a região Sul 
é a que possui um índice menor de analfabetos, 5,5%, sendo 4,4% cor/raça branca, 9,5% cor/
raça preta e 9,5% parda. Demonstra, assim, a importância de considerarmos a categoria raça/
cor nas análises sobre a diversidade da nossa população e o acesso à educação.
Ao considerarmos para análise os níveis de escolarização, nota-se que não há uma significativa 
diferença. Entretanto, quando nos reportamos ao nível do Ensino Médio, na população de 15 a 
17 anos, identificamos aspectos diferenciados:
Nos anos de 1987 até 2003, segundo dados da PNAD, organizados 
pelo IPEA (2005), a proporção de negros fora da escola foi maior 
que a de brancos. Os negros tiveram mais dificuldade de ingressar, 
frequentar e permanecer na estrutura educacional. A parcela de negros 
que nunca foi à escola foi de 3%, contra 1% de brancos. Por força da 
condição social, os negros, ainda considerando o mesmo período, eram 
mais propensos ao trabalho infantil e participaram menos do sistema 
educativo. (GENTILI et AL, 2012, p. 20)
A diferença de acesso [ao ensino médio, em 2009] é pronunciada entre 
as regiões, especialmente entre o Sudeste e a Norte. Na primeira, 60,5% 
dessa população frequentava o ensino médio e na segunda apenas 39,1%. 
Essa diferença é, em parte, devida à maior concentração de população 
rural na região Nordeste. Da população de 15 a 17 anos da zona urbana 
metropolitana, 57,3% frequentam o ensino médio, enquanto na zona rural 
essa taxa é de 35,7%, quase 21,6 pontos percentuais menor. Há também 
desigualdade, embora em um grau muito menor, no acesso ao ensino 
médio entre brancos e negros: 60,3% dos brancos frequentam escola na 
faixa etária analisada, taxa que na população negra é de 43,5%. (CASTRO, 
J.A. e IPEA apud GENTILE et al, 2012, p. 37).
14
Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
O quadro educacional brasileiro, em 2009, numa análise que considere a diversidade 
étnico-racial apresenta uma realidade um tanto quanto inquietante, pois cerca de 20% dos 
afrodescendentes, entre 18 e 24 anos, estariam no Ensino Fundamental. Portanto, os desafios 
ainda presentes e colocados para a política educacional estão em ampliar o acesso a cursos 
e modalidades de Educação de Jovens e Adultos com a finalidade de acelerar o crescimento 
da escolaridade média da população brasileira aos segmentos de maior idade e assegurar a 
conclusão do Ensino Fundamental a todos na idade adequada.
Em síntese, embora haja consenso de que ocorreram avanços significativos na última década 
na situação educacional dos afrodescendentes, são muitos os desafios quando falamos em 
equidade e igualdade sócio-racial. São diversos os desafios apontados por diferentes relatórios 
divulgados pelo IPEA, IBGE, PNAD e muitas vezes restritos à quantificação das condições de 
escolaridade e sociais que demonstram a distância entre brancos e negros, mas também é preciso 
considerar um olhar sobre a qualidade da educação, já que o acesso ao ensino com qualidade 
também é mais restrito aos negros.
 Ao considerar as relações das variáveis cor/raça e gênero, destacamos as observações 
com base no estudo de Gentile et al (2012):
A Tabela 3 apresenta os anos médios de estudo da população residente por faixas etárias 
selecionadas, segundo os grupos de cor ou raça selecionados (brancos e pretos & pardos) e 
sexo, Brasil, 1988 – 2008.
•	 Em 2008 há mais meninas com idade entre 7 e 14 anos nas escolas, 
mas há menos meninas que meninos no ensino fundamental.
[...]
•	 Em relação ao indicador anos médios de estudo da população residente, 
tem-se que em 1998, os homens e as mulheres brancas, considerando 
aqueles na faixa dos 15 anos de idade ou mais estariam no mesmo 
patamar e com médias de escolaridade superiores nas demais faixas de 
idade. Já no ano de 2008, as mulheres brancas passaram à frente dos 
homens brancosnos intervalos dos 15 anos de idade ou mais e dos 25 
anos de idade ou mais. Já em relação aos pretos & pardos, desde o ano 
de 1998, as mulheres já haviam superado as médias de escolaridade 
dos homens nas faixas dos 15 anos ou mais e dos 25 anos ou mais. 
Naquele mesmo ano, os pretos & pardos do sexo masculino somente 
superavam em anos de estudos as mulheres do mesmo grupo de cor 
ou raça quando se consideravam as faixas de idade mais avançadas 
(40 anos ou mais e 65 anos ou mais). Focalizando-se o ano de 2008, 
os pretos & pardos do sexo masculino foram ultrapassados, em termos 
das médias de anos de estudo, pelas mulheres do mesmo grupo de cor 
ou raça nas faixas de idade dos 15 anos ou mais, 25 anos ou mais e 
dos 40 anos ou mais, todavia ainda ficando em vantagem na faixa dos 
65 anos de idade ou mais.
(PAIXÃO et al apud GENTILE et al, 2012, p. 42-43)
15
Tabela 3 - Anos médios de estudo da população residente p/ faixas etárias selecionadas, segundo 
os grupos de cor ou raça selecionados (brancos e pretos & pardos) e sexo, Brasil, 1988 – 2008.
 Fonte: GENTILE et al (2012)
 Nota: Tabela elaborada com base na tabela de Paixão et al (2011)
Observamos que, no ano de 1988, as mulheres brancas de 15 anos ou mais se encontram 
no mesmo patamar de escolarização que os homens brancos, 5,2% cada; na faixa etária de 25 
anos ou mais os homens apresentam em porcentagem maior que as mulheres brancas, 5,0% e 
4,7% respectivamente. 
Quando passamos para a análise do ano de 2008, as mulheres brancas passaram à frente 
dos homens brancos nos intervalos dos 15 anos de idade ou mais e dos 25 anos de idade ou 
mais. Em relação aos pretos & pardos, no ano de 1988, as mulheres já apresentavam médias 
de escolaridade superior a dos homens nas faixas dos 15 anos ou mais, mantendo-se igual na 
faixa etária dos 25 anos ou mais.
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Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
Nos últimos trinta anos, diante de tanta complexidade que cerca as questões sociais, outro 
tema importante e que envolve a Educação de Jovens e Adultos é a chamada exclusão social, 
aqui entendida como o não atendimento aos direitos sociais básicos. A desqualificação que 
consiste em um processo de precarização, de vulneração e de marginalização antecede a 
exclusão. Neste sentido, inclusão é um processo que envolve o atendimento dos direitos sociais 
básicos: o trabalho, o saber escolarizado, a saúde e a educação. (BONETI, 2001)
Jovens e adultos com deficiência estão entre os desafios do processo de escolarização da EJA somada 
às questões étnico-racial, de gênero, de privação de liberdade entre outras que merecem destaque quando 
pensamos no campo pedagógico e de políticas públicas desta modalidade de ensino.
Em relação à educação especial e às pessoas com deficiências o que constatamos é o fato de que:
Num estudo sobre a oferta de EJA para estudantes com deficiência (FERREIRA, s/d) expõe 
o contexto de vulnerabilidade dos mesmos nos múltiplos espaços sociais e caracteriza, como 
vemos na citação acima, a cristalização de uma cultura escolar fundamentada no modelo 
médico-psicológico da deficiência. 
Uma das consequências deste tratamento tem sido a exclusão educacional por séculos dessas 
pessoas, pois as consideram incapazes cognitiva e intelectualmente para a aprendizagem. Neste 
sentido, foram excluídos de oportunidades de convivência e escolarização desde a infância.
Busca-se e espera-se, por meio dos estudos sobre inclusão educacional na EJA de alunos 
especiais, a ruptura com a abordagem médico-psicológica e a consolidação de um modelo 
social e curricular de deficiência que tome como base a crença na diversidade humana, nos 
direitos humanos e no desenvolvimento humano.
A educação relacionada ao tema da juventude privado de liberdade é outro desafio assumido 
no atual contexto pela modalidade de EJA. Limitamo-nos a mostrar o número de jovens abaixo 
de 18 anos, não apresentando os dados daqueles que estão acima desta faixa etária. Queremos 
apenas apresentar dados que demonstram a complexidade do tema e os desafios colocados 
para as políticas públicas.
Educação Inclusiva 
[...] há mais de um século no Brasil, as organizações não governamentais, 
filantrópicas de caráter assistencialista, foram pioneiras na tarefa de oferecer 
serviços educacionais às pessoas com deficiência. À fundação 19 da 
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, primeira organização em 
1954 no Rio de Janeiro, seguiu-se a fundação de inúmeras outras instituições 
no território brasileiro, exatamente porque não havia políticas públicas que 
assumissem a responsabilidade social e educacional por esta população. O 
resultado é que o Brasil possui um amplo contingente de adultos analfabetos, 
com tipos variados de deficiência, que estão institucionalizados por anos. 
Nestas instituições, denominadas especializadas, as atividades tendem a ser 
assistenciais-educativas nas quais a ênfase educativa recai sobre atividades 
lúdicas, esportivas e artísticas altamente infantilizadas (FERREIRA, s/d, p. 113)
17
Como bem nos mostra a Tabela 4, as modalidades de atendimento dirigidas à juventude 
menores de 18 anos são diferenciadas: liberdade assistida; internação; prestação de serviços 
à comunidade; internação provisória e semiliberdade. O total de jovens que se encontram em 
situação de privação de liberdade e em semiliberdade é de 39.578, dados de janeiro de 2004. 
Na sua maioria, 18.618, representando 47% dos jovens, cumprem liberdade assistida, na outra 
ponta, 3% ou 1.091 jovens cumprem semiliberdade. 
Os desafios da educação nas prisões são diversos, principalmente quando tratamos da sua 
constituição enquanto uma política pública educacional para jovens e adultos presos. 
O Censo Penitenciário Nacional (BRASIL apud PORTUGUES, 2009) mostra que no Brasil há 
atualmente 423 mil pessoas cumprindo pena de encarceramento e que 70% delas não possuem 
o Ensino Fundamental completo.
A prisão é uma instituição social que serve como um local de cumprimento de pena, que 
apresenta regras e funciona como instrumento de controle. Para Portugues (2009, p. 112)
O processo de escolarização depara-se com contradições entre educar para a subjugação 
ou para a resistência. A educação nas prisões, por não apresentar-se neutra, deve ter uma 
opção político-pedagógica, que se desvincule dos processos de adaptação dos indivíduos 
presos e firmar-se como um espaço de emancipação nos interstícios das contradições 
presentes no sistema prisional.
Educação Prisional
As práticas que constituem o cotidiano das prisões mantêm-se 
desconhecidas pela sociedade mais ampla e até mesmo por aqueles órgãos 
que lhes são afins, tais como as coordenadorias ou superintendências 
dos estabelecimentos penitenciários, as varas de execuções criminais, os 
conselhos ou comissões de direitos. (...) para a sociedade mais ampla, se 
constituem como primordiais da pena de encarceramento, qual seja: as 
referentes à segurança e contenção da massa encarcerada. Configura-se, 
assim, a dupla exclusão: uma realidade que não quer ser conhecida e uma 
sociedade que não quer conhecê-la.
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Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
Portanto, os desafios da educação estão em dois diferentes níveis, político e pedagógico como: 
constituir o processo de escolarização nas prisões em política pública de Estado, entender a 
escolarização como parte da ressocialização social dos presos, uma alternativa de potencialização 
dos sujeitos na sua autonomia, criticidade, participação e emancipação, constituindo-se num 
espaço diferenciado na prisão (PORTUGUES, 2009, p. 116)
Esta unidade propôs-se a apresentar um conteúdo vasto, complexo e desafiador para as 
políticas públicas de corte social, em especial a educacional. Foram apresentados conceitos, 
tabelas com dados de relatórios resultantes de estudos sobre juventudee educação.
Podemos constatar um quadro educacional de exclusão dos afrodescendentes, das pessoas 
com deficiências, da juventude entre outros. Neste sentido, consideramos a necessidade de 
priorizar nas políticas públicas e, em especial, na política educacional as questões étnico-raciais, 
de gênero, de geração, de sexualidade a fim de conseguirmos ampliar as análises no campo da 
Educação de Jovens e Adultos para além dos aspectos socioeconômicos que a cercam, atribuindo 
novos significados no debate que une diversidade, inclusão, cidadania e democratização da 
sociedade. 
Por fim, concluímos que a formação de educadores para atuar na Educação de Jovens e 
Adultos requer iniciar e aprofundar em questões atuais, pertinentes, urgentes e desafiadoras 
como essas que apontam para uma educação contemporânea e diversa.
 
 Explore
Aprenda um pouco mais sobre EJA e Educação Prisional acessando o link:
•	 http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=13379.
Conclusão
http://tvescola.mec.gov.br/index.php%3Foption%3Dcom_zoo%26view%3Ditem%26item_id%3D13379
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Para saber mais sobre os assuntos tratados nesta unidade, leia...
•	 Educação de Jovens e Adultos – EJA 
http://www.seduc.ro.gov.br/curriculo/wp-content/uploads/2013/02/EDUCACAO-DE-
JOVENS-E-ADULTOS-EJA.pdf
•	 Assista aos programas da série EJA e Educação Prisional, disponível em
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=745:sal
to-para-o-futuro-serie-eja-e-educacao-prisional&catid=71:destaque
Material Complementar
http://www.seduc.ro.gov.br/curriculo/wp-content/uploads/2013/02/EDUCACAO-DE-JOVENS-E-ADULTOS-EJA.pdf
http://www.seduc.ro.gov.br/curriculo/wp-content/uploads/2013/02/EDUCACAO-DE-JOVENS-E-ADULTOS-EJA.pdf
http://tvescola.mec.gov.br/index.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D745:salto-para-o-futuro-serie-eja-e-educacao-prisional%26catid%3D71:destaque
http://tvescola.mec.gov.br/index.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D745:salto-para-o-futuro-serie-eja-e-educacao-prisional%26catid%3D71:destaque
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Unidade: Políticas e Questões Atuais da EJA: Juventude, Gênero, Diversidade Étnico-cultural, Educação Inclusiva e Prisional
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Referências
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Anotações
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Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
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