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AULA 00 TI para Área Fiscal Aula Demonstrativa – Banco de Dados (Parte I) Professora Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 2 Aula Conteúdo Programático 00 Aula demonstrativa. Banco de Dados (Parte I) - Teoria da Informação: Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados estruturados e não estruturados. Dados abertos. SGBD. Sistema de Banco de Dados. Interação de pessoas com o SGBD. Abstração de Dados e a arquitetura de três níveis. Independência de Dados. Esquemas e Instâncias. Projeto de um Banco de Dados. 01 Gestão e Governança de TI: Fundamentos de COBIT 5.0. 02 Aula em Vídeo de Revisão - COBIT 5.0. 03 Banco de Dados (Parte II) - Modelagem Conceitual: Modelo Entidade- Relacionamento e Afins. 04 Banco de Dados (Parte III) - Banco de dados relacionais: conceitos básicos e características. Metadados. Tabelas, visões (views) e índices. Chaves e relacionamentos. 05 Aula em Vídeo de Revisão - Banco de Dados – Geral. 06 Banco de Dados (Parte IV) - Normalização. Álgebra Relacional. Noções básicas de linguagem SQL: Consulta, Cláusula WHERE, Operadores Condicionais, etc. 07 Conceitos e estratégias de implantação de Data Warehouse, ETL, Data Mining (Parte I). Modelagem de Dados Multidimensional. OLAP e Business Intelligence. 08 Noções de mineração de dados (Data Mining) – Conceituação e características. Modelo de referência CRISP-DM. Técnicas para pré-processamento de dados. Técnicas e tarefas de mineração de dados. Classificação. Regras de associação. Análise de agrupamentos (clusterização). Detecção de anomalias. Modelagem preditiva. Aprendizado de máquina. Mineração de texto. 09 Gestão e Governança de TI: Planejamento Estratégico. Planejamento estratégico de TI (PETI). Plano Diretor de Plano Diretor de Tecnologia da Informação. Alinhamento entre estratégias de tecnologia da informação e de negócio: conceitos e técnicas. Análise SWOT. Balanced Scorecard (BSC). 10 Gerência de Serviços de TI: Fundamentos da ITIL (V3 e 2011). Aula 00 – Aula Demonstrativa TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 3 Aula Conteúdo Programático 11 Portais corporativos e colaborativos, portlets. 12 Microsoft Access. 13 CMMI 2.0, 1.3, 1.2. MPS.BR. 14 Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011): Conceitos e Aplicação. LGPD. 15 Computação em Nuvem. Conceitos de Virtualização. Serviços de Diretório: AD, LDAP, Windows Server 2016 (bônus) 16 Noções de Big Data: conceito, premissas e aplicação. Visualização e análise exploratória de dados. 17 Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK (Parte I). Foco: PMBOK 5ª Edição. 18 GED (Gestão Eletrônica de Documentos). ECM (Enterprise Content Management). Workflow. Norma ISO/IEC 20000. 19 Gestão de Processos de Negócio: Modelagem de processos. Técnicas de análise e modelagem de processo. BPM – Business Process Modeling. 20 Infraestrutura de TI: Redes de Computadores. 21 Auditoria e conformidade. Plano de Continuidade de Negócios: ISO 22301. Noções sobre Criptografia, Assinatura Digital e Autenticação. Certificação Digital. 22 Modelos de Processos de Software. Visão Geral Sobre o Processo de Desenvolvimento de Software. Engenharia de requisitos de software. Análise por Pontos de Função. 23 Segurança da informação: Conceitos básicos. Vulnerabilidade. Malware. Ciclo da Segurança. Procedimentos de Segurança. Backup. 24 Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK (Parte II). Foco: PMBOK 5ª Edição. Processos do PMBOK . Foco: PMBOK 6ª Edição. 25 Gestão da Segurança da Informação: ISO 27001. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 4 Aula Conteúdo Programático 26 Boas Práticas para a Gestão da Segurança: ISO 27002. 27 SOA e Web Services. ITIL V4. 28 Lógica de Programação. 29 Microsoft Excel p/ Área Fiscal. 30 Aula ao Vivo de Revisão - (Bônus I). 31 Aula ao Vivo de Revisão - (Bônus II). TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 5 Tópicos desta Aula O Curso que Proponho ................................................................................ 10 Planejamento das Aulas .............................................................................. 11 Dado, Informação, Conhecimento e Sabedoria ............................................. 12 Pirâmide Informacional ou Pirâmide do Conhecimento ................................ 20 Conhecimento Tácito x Conhecimento Explícito............................................ 23 4 Maneiras pelas Quais o Conhecimento pode Ser Transmitido ..................... 24 O Que é um Banco de Dados ........................................................................ 28 Principais Tipos de Banco de Dados ............................................................. 35 Dados Abertos ............................................................................................ 41 As Três Leis ................................................................................................................................ 41 Os Oito Princípios ....................................................................................................................... 42 Os Cinco Motivos para Abertura dos Dados na Administração Pública ....................................... 43 Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) ............................. 45 Por Que Usar um SGBD? .............................................................................. 48 Interação de Pessoas com o SGBD............................................................... 53 Os Módulos Componentes de um SGBD ........................................................ 54 Sistema de Banco de Dados ......................................................................... 55 Abstração de Dados e a Arquitetura de Três Níveis ...................................... 59 Independência de Dados ............................................................................. 61 Esquemas e Instâncias ................................................................................ 65 Metadados .................................................................................................. 68 Dicionário de Dados .................................................................................... 70 Gerenciamento de Transação ...................................................................... 72 Projeto de um Banco de Dados .................................................................... 76 Análise e Coleta de Requisitos (Especificação das necessidades do usuário do banco) ................ 77 Projeto Conceitual (ou Modelo Conceitual) ................................................................................. 77 Projeto Lógico (ou Modelo Lógico) ............................................................................................ 77 Projeto Físico (ou Modelo Físico) ............................................................................................... 77 Memorex .................................................................................................... 80 Questões de Provas Comentadas ................................................................. 85 Referências Bibliográficas ......................................................................... 123 Lista de Questões Apresentadasna Aula.................................................... 125 Gabarito ................................................................................................... 141 Acompanhe a Evolução do seu Aproveitamento ......................................... 142 TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 6 Olá, queridos amigos, meus cumprimentos! Como é bom estar aqui! Assim, é com muita alegria que os recebo neste curso regular de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA CONCURSOS (Edição 2019/01), que tem como objetivo prepará-los para os novos concursos, em que a disciplina de TI é exigida. Serão liberadas 31 aulas neste curso, em que teremos RESUMOS TEÓRICOS contemplando os pontos que podem ser explorados pelas bancas e COMENTÁRIOS de questões específicas, para que você possa se antecipar ao estilo de cobrança que encontrará na sua prova. Teremos ainda no decorrer do curso mais alguns brindes adicionais, liberados na forma de videoaulas e/ou aulão “AO VIVO” de revisão da matéria. FORÇA, então, e muita DETERMINAÇÃO nos estudos, para superarem mais esse desafio rumo à batalha final, que será cada vez com mais soldados a favor de todos vocês ☺! Aula 00 – Aula Demonstrativa TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 7 Como sabemos que a chave para você ter um excelente resultado na prova de informática está no estudo disciplinado e na resolução constante de inúmeras questões, este curso foi criado para auxiliá-lo neste grande desafio, rumo à sua aprovação. A satisfação e motivação estão cada vez maiores, e será um enorme prazer trabalhar com cada um de vocês neste curso rumo ao tão sonhado cargo público ☺! Antes de partir para o desenvolvimento da teoria e dos exercícios, gostaria de me apresentar. Vamos lá! Sou a Profa Patrícia Lima Quintão, moro em Belo Horizonte e tenho ministrado aulas de informática e Tecnologia da Informação no Ponto dos Concursos desde 2009 (em certames como Câmara dos Deputados, Senado Federal, Banco do Brasil, Banco Central, Receita Federal, STF, SEEDF, INSS, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil do Distrito Federal, PC-MS, MPU, MTE, TCU, TCE, TC-DF, Ministério da Fazenda, Petrobrás, MPOG, ABIN, TRE, TRT, TSE, ANEEL, SEFAZ- RS, SEFAZ-DF, SEFAZ-RJ, SEFAZ-MS, SEFAZ-PR, SEFAZ-SC, SEFAZ-SP, SEFAZ- GO, ISS-RJ, ISS-BH, ISS-SP, ISS-Curitiba, ISS-Guarulhos, IBAMA, SUSEP, TJ- DFT, ANVISA, CGU, dentre outros), além de integrar a equipe dos professores que atuam no Coaching para Concursos do Ponto, assessorando os candidatos para que consigam atingir seu objetivo: a aprovação em concurso público, de forma mais rápida e eficiente. Auxilio também os candidatos na elaboração dos recursos (Ponto Recursos) e sou coordenadora de todos os cursos de Informática e TI do Ponto. Cabe ressaltar que ministrei, desde 2009, TODOS os cursos de TI (área fiscal) no Ponto dos Concursos, e é grande a satisfação que tenho de poder participar dessa trajetória de sucesso com todos vocês! Conheço bem a dificuldade que os alunos costumam ter com a disciplina de TI, e, nesse sentido, o meu desafio é tornar a matéria compreensível a todos que nunca tiveram contato com essa temática, agregando valor também aos estudos daqueles que já estão se dedicando a esse referencial teórico! A experiência nas diversas turmas já ministradas, bem como o entendimento dos anseios da banca (rs!) são fundamentais para o resultado satisfatório que temos obtido, gabaritando as provas de Tecnologia da Informação. Também tenho lecionado disciplinas técnicas do curso de bacharelado em Sistemas de Informação e do MBA em Segurança da Informação do IGTI, e atuo como Analista Legislativo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 8 Como resultados, cabe citar por exemplo que mapeamos 95% da última prova da SEFAZ-RJ e 100% da última prova direcionada à SEFAZ- RS/SEFAZ-PI/SEFAZ-PE/SEFAZ-GO/ISS Guarulhos, etc. então, não será diferente dessa vez. Sou instrutora autorizada CISCO e autora dos seguintes livros: 1) Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, pela Editora GEN/Método, sob a coordenação dos grandes mestres Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Aliás, vale destacar aqui que a terceira edição desse livro pode ser obtida também pelo site https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas- informatica-fcc. 2) 1001 questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, pela Editora Gen/Método. Veja mais: https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de- informatica-cespe. Aproveitem ☺! Quanto à formação, tenho mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ, sou pós-graduada em Gerência de https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas-informatica-fcc https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas-informatica-fcc https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de-informatica-cespe https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de-informatica-cespe TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 9 Informática e bacharel em Informática pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atuo como membro: • da Sociedade Brasileira de Coaching, • da Sociedade Brasileira de Computação, • do PMI - Project Management Institute (e do Brazil Chapter do PMI, com sede em BH), • da ISACA (associada também ao Capítulo de Belo Horizonte), • da Comissão de Estudo de Técnicas de Segurança (CE-21:027.00) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), responsável pela elaboração das normas brasileiras sobre gestão da Segurança da Informação. Também tenho certificações técnicas na área de coaching, segurança, governança, auditoria, redes e perícia forense; além de artigos publicados a nível nacional e internacional com temas da área de informática. E como não poderia deixar de ser, nas horas vagas, também concurseira, tendo sido aprovada em vários concursos, como: • Analista Legislativo, na especialidade de Análise de Sistemas, Área II – Administração de Rede, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais; • Professora titular do Departamento de Ciência da Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; • Professora substituta do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Juiz de Fora; • Analista de Tecnologia da Informação/Suporte, PRODABEL; • Analista do Ministério Público MG; • Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da Informação; • Analista de Sistemas, INFRAERO; • Analista - TIC, PRODEMGE; • Analista de Sistemas, Prefeitura de Juiz de Fora; • Analista de Sistemas, SERPRO; • Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 10 Bem, passada a apresentação inicial, espero que este curso seja de grande valia para o seu estudo, fazendo-o superar os desafios vindouros na prova! O Curso que Proponho Terá ao todo 31 aulas, além desta Aula Demonstrativa, nas quais pretendo apresentar mais de 800 questões, a fim de familiarizar você com o estilo de questões normalmentecobradas em provas de TI dessa natureza. Para os tópicos do curso destacados no planejamento das aulas, procurarei comentar prioritariamente questões das bancas CESPE/FCC/FGV, e também podem ser utilizadas algumas questões de minha autoria ou de bancas como VUNESP, ESAF, Cesgranrio, etc. para complementar ou mesmo para introduzir um determinado conteúdo. Sempre que fizermos isso será levando em conta o formato e a profundidade das questões de Tecnologia da Informação que costumamos encontrar nas provas! O curso está sendo criado com todo o capricho e profissionalismo de sempre! Então, espero que aproveitem! TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 11 Planejamento das Aulas Esta é a nossa Aula Demonstrativa. As demais aulas estão estruturadas, preferencialmente, conforme a tabela destacada no início dessa aula, dando ênfase aos conteúdos de maior relevância a este certame. Alterações na ordem das aulas poderão ocorrer se necessárias por questões didáticas, e, caso ocorram, serão devidamente comunicadas no programa do curso. No decorrer do curso trabalharemos as questões comentadas em sua íntegra. Também, estarei destacando pontos teóricos (MEMOREX) de destaque da matéria, para reforçar o aprendizado dos assuntos da aula. Por fim, desejo-lhes muito sucesso nos estudos! Tenham a certeza e a convicção de que qualquer esforço feito nessa fase será devidamente compensado. Em outras palavras, esforce-se, mantenha-se focado e determinado, pois, certamente, valerá à pena! Vamos começar então? Força, garra e determinação, e fiquem com Deus sempre! Canal : https://bit.ly/2DTShA7 E-mail: patricia@pontodosconcursos.com.br https://bit.ly/2DTShA7 TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 12 Conceitos Básicos Relacionados a Banco de Dados Dado, Informação, Conhecimento e Sabedoria Desde que entramos na ERA da INFORMAÇÃO, o dado é um elemento de suma importância. Nas atividades diárias necessitamos de aplicações que envolvem bancos de dados. Exemplos: • Aplicações de Internet Banking; • Reservas em hotéis ou companhias aéreas; • Catálogo informatizado em bibliotecas; assinaturas de revistas; • Compras em supermercados; • Livrarias virtuais; • Folha de pagamento, etc. Mas, o que é um Dado? É um registro de alguma entidade. Um nome é um dado, uma foto é um dado, 134 é um dado, 5 é um dado, etc. Já a informação é um dado depois de processado, é uma contextualização de um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter “contexto”) e agora é uma informação! Complementando, informações são conjuntos de dados significativos e úteis a seres humanos em processos como o de tomada de decisões. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999). A transformação de dados em informação é frequentemente realizada através da apresentação dos dados em uma forma compreensível ao usuário. As informações são produzidas pelo processamento de dados. Elas são utilizadas para revelar o significado dos dados. Fonte: (O´BRIEN, 2006) Aula 00 – Banco de Dados – Conceitos (Parte I) TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 13 Na figura anterior, dados brutos registrados por um caixa de supermercados podem ser processados e organizados de modo a produzir informações úteis, tal como o total de unidades de detergentes vendidas ou a receita total de vendas do detergente para determinada loja ou território de vendas. E conhecimento? Conhecimento (ou Capital Intelectual) procede da informação assim como esta procede dos dados. É a habilidade de transformar a informação em ações reais. O conhecimento é uma mistura de elementos estruturados de forma intuitiva e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e é diferente de indivíduo para indivíduo, daí ser complexo e imprevisível. Setzer (2001), em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado- info.html, destaca que o conhecimento pode ser considerado como “uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por alguém”. Conforme Rob e Coronel (2011), o conhecimento implica familiaridade, consciência e compreensão das informações conforme se apliquem a um ambiente. Uma característica fundamental do conhecimento é que o "novo" conhecimento pode ser obtido a partir do "antigo". Platão, em sua definição clássica, estabelece que conhecimento é um conjunto de crenças verdadeiras e justificadas. Para guardar uma informação, precisamos retê-la em nossa memória; para guardar um conhecimento, devemos incorporá-la em nossa mente e, consequentemente, em nossa maneira de pensar. Conhecimento demanda http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 14 análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de dados e informações para a construção de um quadro de situação (FCC/2015). Vide comparativo a seguir, de grande importância para a prova: Figura. Dados x Informação x Conhecimento. Fonte: Davenport (1998) A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, através da análise, e transformá-la em conhecimento útil. A inteligência pode ser vista como o conhecimento que foi sintetizado e aplicado a determinada situação para ganhar maior profundidade e consciência. Baseia-se na experiência e intuição e, portanto, é habilidade puramente humana. É a faculdade humana de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar. Sabedoria é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos. Quando se obtêm competências e o conhecimento é consolidado, novos desafios são descobertos, dando lugar a novos problemas associados a novas relações e contextos. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 15 Fonte: TPCGrupo (2007) Veja uma figura ilustrativa bem interessante: Figura. A Evolução do Dado. Fonte: Bergson (2012) TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 16 Podemos imaginar uma hierarquia: dados → informação → conhecimento → tomada de decisão (sabedoria). O que é DADO? • Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é construído. • De forma bem resumida e direta, posso definir dados como fatos que podem ser analisados e que possuem um significado implícito. Por exemplo, se você encontrar uma folha de papel, e verificar que nela está escrito o valor 25, o que você pensaria? Bem 25 é um valor numérico que tem algum significado. Mas qual? Pode ser a idade de alguém, pode ser um dia de um mês, pode ser o número de uma casa. Enfim, é apenas um fato, um dado registrado, que possui algum significado, mas que de forma isolada não agrega nenhum valor para quem lê. O que é INFORMAÇÃO? • A informação é o resultadodo processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe. No exemplo anterior, se alguém lhe informar que o número escrito no papel é a temperatura máxima em graus Celsius que fará na sua cidade, pronto, nesse momento esse dado, que pouco valor tinha para você, virou uma informação. O que é CONHECIMENTO? • Fornece a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender baseado em experiências prévias. • O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de cultura. Podemos adquirir conhecimento sem sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas. Podemos nos tornar cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca. O que é INTELIGÊNCIA? • A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, através da análise, e transformá-la em conhecimento útil. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 17 1. Sobre dados, informações e conhecimento, é errado afirmar que: (A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados específicos. (B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados, organizados para a recuperação. (C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou imagens. (D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e valor para quem os receber. (E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação tem conhecimento. Comentários Dado Registro de alguma entidade.134 é um exemplo de dado. Informação É um dado depois de processado, é uma contextualização de um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter “contexto”) e agora é uma informação! Informações são conjuntos de dados significativos e úteis a seres humanos em processos como o de tomada de decisões. Conhecimento Uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por alguém. Portanto, como a letra E destacou indevidamente que conhecimento e informação são sinônimos, ela será a resposta da questão. Gabarito: E. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 18 2. (FCC/2018/Análise de Informações/TCE- RS/Q45) Os conceitos de dados, informação e conhecimento são de grande importância no contexto de sistemas de informação. Sobre eles, é correto afirmar que (A) não são necessários os dados para que se obtenha o conhecimento. (B) a informação é obtida acrescentando-se significado aos dados. (C) a informação é obtida a partir do conceito de conhecimento. (D) o processo de tomada de decisão em um sistema de informação tem por base apenas os dados brutos. (E) os dados consistem do conhecimento analisado sob diferentes pontos de vista. Comentários Os SIs, sistemas de informação (Exemplo de SI: Sistema de Folha de Pagamento da empresa), são responsáveis por grande geração de dados no nosso dia a dia. Estes dados podem contribuir muito na tomada de decisão dentro de uma organização, porém, é necessário usar técnicas de extração de conhecimento. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 19 Diante disso, podemos considerar que um dado é a unidade primária e a informação é obtida quando agregamos significado aos dados. Além disso, o conhecimento é gerado a partir de informações. Podemos imaginar uma hierarquia: dados → informação → conhecimento → tomada de decisão (sabedoria). Veja exemplo: Dados: valor de vendas hoje; Informação: histórico de vendas do mês; Conhecimento: estudo de perfil do consumidor; Decisão: variação do preço de um produto em relação ao perfil de compras do cliente. Das alternativas apresentadas na questão, a alternativa CORRETA é a "B", ou seja, a informação é obtida acrescentado significado aos dados. Gabarito: B. 3. (CESPE/PF/2018/PERITO) A informação se caracteriza pela compreensão e internalização do conteúdo recebido, por meio do seu uso em nossas ações; o dado, por sua vez, é um elemento bruto dotado apenas de significado e relevância que visem fornecer uma solução para determinada situação de decisão. Comentários Dados são sequências de fatos brutos que representam eventos que ocorrem nas organizações ou no ambiente físico, antes de terem sido organizados e arranjados, processados, avaliados ou interpretados de uma forma que as pessoas possam entendê-los e usá-los. A informação é o dado trabalhado ou tratado, que possui valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. Pode ser definida como algo útil com relevância e propósito. A informação é gerada quando os dados são coletados, organizados ou TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 20 categorizados, orientados, combinados ou interpretados de forma significativa, ou seja, são atribuídos significados e contexto. A descrição de “informação” também não está correta na questão! As palavras compreensão e internalização estão em um nível superior da hierarquia: dado → informação → conhecimento → tomada de decisão (sabedoria). Dessa forma, estão mais voltadas para “conhecimento” e não “informação”. Conhecimento é uma informação valiosa da mente humana. Inclui reflexão, síntese e contexto. Gabarito: item errado. Pirâmide Informacional ou Pirâmide do Conhecimento Na figura abaixo observa-se que existem quatro divisões significativas, que são: Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria. Fonte: Navega, 2002 A pirâmide informacional, destacada a seguir, relaciona a evolução dos dados até o conceito de inteligência. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 21 Figura. Pirâmide Informacional Algumas observações, já cobradas em prova sobre essa temática: • O trajeto de subida da pirâmide inicia-se com os dados. • O atributo de inteligência depende mais da qualidade da informação disponível do que da sua quantidade, tendo, portanto, natureza qualitativa. Dado NÃO é Informação. Informação não é Conhecimento. Conhecimento não é Inteligência. Importante observar que... TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 22 4. (CESPE/2016/TCE-SC/AUDITOR DE TI) Julgue os itens a seguir, acerca de dado, informação, conhecimento e inteligência. O atributo de inteligência depende mais da qualidade da informação disponível do que da sua quantidade, tendo, portanto, natureza qualitativa. Comentários Nesta questão, a banca trabalha o conceito de inteligência na qualidade da informação. O conceito de inteligência tem como base a identificação de diversas fontes de informação e na capacidade semântica dos diferentes dados disponíveis. O fato de ter uma grande quantidade de informação não garante necessariamente que ela está claramente exposta ou até mesmo correta. É a qualidade da informaçãoque vai caracterizar mais fortemente o atributo de inteligência. Obviamente uma quantidade de informação é necessária em conjunto com a qualidade, porém isso não invalida a afirmação da questão, pois ela não diz que o atributo de inteligência não depende da quantidade. Ela diz que a inteligência depende mais da qualidade do que da quantidade. Gabarito: item correto. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 23 Conhecimento Tácito x Conhecimento Explícito Conhecimento TÁCITO x Conhecimento EXPLÍCITO (ou CODIFICADO) • A palavra tácito vem do latim tacitus que significa "não expresso por palavras". • É o conhecimento que existe na cabeça das pessoas, formulado a partir de experiências que cada um adquiriu ao longo de sua vida. • Altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando de comunicação e compartilha- mento dificultoso. o Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades de um indivíduo, como "know-how". o Não é facilmente visível e explicável. • Está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo. • A palavra explícito vem do latim explicitus que significa “formal, explicado, declarado". • Encontrado na forma de texto, formalizado e pode ser facilmente transmitido através do um meio físico. • É o conhecimento formal, claro, regrado, sistemático, fácil de ser descrito e comunicado a outras pessoas. • É o conhecimento que está registrado em livros, revistas, artigos, diagramas, desenhos, figuras e documentos, dentre outros. • Esse conhecimento é de fácil articulação, manipulação e transmissão. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 24 4 Maneiras pelas Quais o Conhecimento pode Ser Transmitido Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), existem 4 maneiras pelas quais o conhecimento pode ser transmitido. São elas: Socialização Interação do conhecimento através da troca de ideias e do compartilhamento de experiências, por meio de observação ou/e da prática. É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, pois pode ser adquirido através da observação, imitação ou prática. Um bom exemplo seria a relação existente, numa empresa, entre um estagiário e o seu orientador. Internalização É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Adquirido a partir de leitura. Vem de alguma publicação escrita que pode estar disponível em livros, revistas, na Internet, etc. Externalização É a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. O conhecimento pessoal passa para o domínio público por meio de uma documentação, de forma que se consiga passar este seu conhecimento a outro indivíduo dito receptor. É através da ´externalização´ que a organização poderá conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo aplicável aos seus processos. Combinação É a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. É possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Isto pode acontecer quando indivíduos combinam ou trocam conhecimentos através de e-mails, reuniões, documentos e até em conversas informais. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 25 Figura. Formas de Conversão do Conhecimento. Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997, p. 80) – adaptado, extraída de https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao- do-conhecimento-nas-organizacoes/ Veja como esse conteúdo já foi cobrado em prova! https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao-do-conhecimento-nas-organizacoes/ https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao-do-conhecimento-nas-organizacoes/ https://neigrando.files.wordpress.com/2010/03/espiral_do_conhecimento.png TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 26 5. (SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2014) Na busca de construir uma Gestão do Conhecimento, uma empresa pratica Brainstorming aberto para resolver problemas de elevada complexidade. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997, p. 69), essa prática é um exemplo de a) conceituação, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. b) internalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. c) externalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento explícito. d) socialização, pois converte conhecimento tácito em conhecimento tácito. e) combinação, que é um processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento. Comentários Conhecimento explícito (ou codificado): é aquele que é transmitido em uma linguagem formal, codificada e sistemática. Conhecimento tácito: é o conhecimento que existe na cabeça das pessoas, formulado a partir de experiências que cada um adquiriu ao longo de sua vida. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades de um indivíduo, como "know-how". Item A, errado. Internalização converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. Item B, errado. Internalização converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito, mas essa opção é inadequada no contexto da questão. Item C, errado. Externalização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito, mas essa opção é inadequada no contexto da questão. Item D, correto. Socialização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. A prática de Brainstorming não formaliza o conhecimento, é uma troca verbal de ideias e experiências que apenas depois serão organizadas. No momento do Brainstorming não há, portanto, a transformação do conhecimento tácito em explícito. Item E, errado. Combinação é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 27 Figura. Elaboração Própria (Quintão, P. L., 2019) Gabarito: D. Conhecimento Tácito Conhecimento Explícito Conhecimento Explícito Conhecimento Tácito Socialização Externalização Combinação Internalização TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 28 O Que é um Banco de Dados O que é um Banco de Dados? Elmasri e Navathe (2006) definem um Banco de Dados como uma coleção de dados relacionados, sendo esses dados definidos como fatos que possuem um significado implícito. Korth e Silberchatz (2011) destacam que banco de dados é uma coleção de dados interrelacionados que contém informações relevantes para uma empresa. Figura. Mapa Mental Banco de Dados (Quintão,2019) Considere um exemplo de um banco de dados de funcionários de uma empresa. Nele podemos encontrar alguns arquivos, tais como: arquivos de dados pessoais (nome, endereço, data de nascimento, etc.), arquivos de dados funcionais (cargo, data de admissão, etc.) e dados para pagamento (salário base, horas trabalhadas, adicionais, etc.). Para obter informações sobre a folha de pagamentoda empresa de cada funcionário, é preciso que os três arquivos estejam relacionados para fazermos uma consulta. Assim conseguimos informações como nome, cargo e salário de cada funcionário. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 29 Vale ressaltar que para ser caracterizado como banco de dados a coleção de dados deve ter uma relação coerente na qual se pode extrair informações com significado inerente. 6. (CESPE/SERPRO/Técnico - Programação e Controle de Serviços de Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados. [Um banco de dados é formado por uma coleção de dados sem um relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma aplicação ou um programa computacional]. Comentários Um banco de dados é uma coleção lógica coerente de dados inter-relacionados, com algum significado inerente, isto é, informações de interesse de uma ou mais organizações. É projetado e construído com dados para um propósito específico; um banco de dados possui um conjunto pré-definido de usuários e aplicações; representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de “mini- mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente refletida no banco de dados. Gabarito: item errado. Uma coleção de dados ao acaso não pode ser interpretada como um banco de dados. Por exemplo, se em uma pasta está armazenado o fluxo de caixa da loja da sua mãe, arquivos de músicas de um álbum do seu cantor preferido e anúncios de imóveis que seu pai estava analisando, isso corresponde a um conjunto de dados sem nenhuma relação lógica ou coerente entre eles. Logo, não pode ser caracterizado como banco de dados. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 30 Figura. Elementos Lógicos dos Dados nos Sistemas de Informações Fonte: (O’Brien,2004, Adaptada) Nem sempre um banco de dados precisa estar informatizado no computador. O que caracteriza um banco de dados é a forma como os dados estão interrelacionados, representando um universo de discurso, que apresenta um significado relevante a um grupo de usuários. Por exemplo, um armário no hospital que tem as fichas de prontuários de todos os pacientes pode ser considerado um banco de dados, mesmo estando os dados em papéis. Ali você tem dados pessoais dos pacientes, dados de laudos de exames realizados com esses pacientes e dados de acompanhamento dos pacientes, como temperatura e pressão medidas diariamente durante a internação. E um banco de dados pode atender a usuários diferentes com visões diferentes. Por exemplo, cada médico pode olhar os dados que o ajudem a tomar uma decisão de tratamento para o problema referente à sua área de atuação. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 31 Atualmente, os bancos de dados são utilizados para armazenar e processar dados de caracteres em geral, e já apresentam recursos para tratar dados multimídias, como filmes e fotografias. Vários SGBDs têm o recurso de armazenar dados binários, úteis para filmes, fotografias, áudios etc. Tomemos como exemplo o SGBD da empresa Oracle. Nele, é possível utilizar um tipo de dado denominado BLOB (Binary Large OBject). BLOB é um tipo de dados Oracle que pode conter até 4 GB de dados binários. Dados São fatos em sua forma primária, os quais podem ser armazenados, como, por exemplo: nome, telefone e endereço. Estes dados ou fatos organizados de maneira significativa e relacionados formam uma informação, como por exemplo: os dados das peças em estoque. Assim é possível obter uma lista de peças em falta. Banco de Dados Um conjunto de dados devidamente relacionados capazes de apresentar uma informação. Coleção de dados inter-relacionados, armazenados de forma centralizada ou distribuída, com algum significado inerente, isto é, informações de interesse de uma ou mais organizações. Um banco de dados é projetado, construído e povoado por dados, atendendo a uma proposta específica. Possui um grupo de usuários definido e algumas aplicações preconcebidas, de acordo com o interesse desse grupo de usuários. Um banco de dados possui as seguintes propriedades: • é uma coleção lógica coerente de dados com um significado inerente; uma disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como um banco de dados; • é projetado, construído e populado com dados para um propósito específico; um banco de dados possui um conjunto predefinido de usuários e aplicações; TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 32 • representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de “mini-mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente refletida no banco de dados. A seguir, mais alguns pontos fundamentais: • Os dados constituem os blocos de construção das informações. • As informações são produzidas pelo processamento de dados e são utilizadas para revelar o significado dos dados. • Informações precisas, relevantes e rápidas são a chave para a boa tomada de decisões. • A boa tomada de decisão é a chave para a sobrevivência de uma organização no ambiente global. Vale destacar que informações rápidas e úteis exigem dados precisos. Esses dados devem ser gerados de forma adequada e armazenados em um formato de fácil acesso. E, como qualquer recurso básico, o ambiente de dados deve ser gerenciado com cuidado. O gerenciamento de dados é uma disciplina que foca na geração, no armazenamento e na recuperação adequada dos dados. Diante do papel crucial executado pelos dados, você não deve estar surpreso que o gerenciamento de dados seja uma atividade central para qualquer negócio, ou organização (Rob e Coronel, 2011). Em geral, o gerenciamento eficiente de dados exige a utilização de um banco de dados computacional (Rob e Coronel, 2011). Um banco de dados é uma estrutura organizacional compartilhada e integrada que armazena um conjunto de: • Dados do usuário final, ou seja, fatos brutos de interesse para esse usuário. • Metadados, ou dados sobre dados, por meio dos quais os dados do usuário final são integrados e gerenciados. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 33 7. (FCC/2018/SABESP/Técnico em Sistemas de Saneamento 01 - Eletrônica) Banco de dados é a) um aplicativo que manipula dados inter-relacionados. b) um sistema de nuvens híbridas utilizados em sistemas bancários. c) um conjunto de dados necessários para o correto funcionamento do sistema operacional. d) um conjunto de dados que visa manter a integridade e segurança do sistema. e)uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico. Comentários Segundo Korth, um banco de dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico”. Complementando, Navathe destaca três características que contribuem para o entendimento do termo banco de dados. São elas: • representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de minimundo ou de universo de discurso (UoD – Universe of Discourse).As mudanças no minimundo devem ser refletidas no banco de dados; • a coleção de dados é logicamente coerente com algum significado inerente. Uma variedade aleatória de dados não pode ser intitulada banco de dados; • um banco de dados é construído e populado com dados para uma finalidade específica. Ele possui um grupo de usuários bem definido e algumas aplicações, previamente concebidas, sobre as quais esses usuários interessados fazem acesso aos dados. Gabarito: E. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 34 Na administração de banco de dados, são utilizados basicamente três tipos de armazenamento: o volátil, o não volátil e o estável (Silberchatz, p.512): Armazenamento volátil Nesse tipo de armazenamento, a informação usualmente não sobrevive a quedas no sistema. Exemplos de tal armazenamento são memória principal e memória cache. O acesso a armazenamento volátil é extremamente rápido, tanto devido à velocidade de acesso da memória em si quanto ao acesso direto a qualquer item de dado possível no armazenamento volátil. Armazenamento não volátil A informação residente em armazenamento não volátil sobrevive a quedas de sistema. Exemplos de tal armazenamento são o disco e fitas magnéticas. Os discos são usados para armazenamento on-line, enquanto as fitas são usadas para armazenamento de arquivo. Entretanto, ambos estão sujeitos à falha (por exemplo, a quebra de cabeçote), que pode resultar em perda de informação. No atual estado da tecnologia, o armazenamento não volátil é mais lento que o armazenamento volátil por muitas ordens de magnitude. Armazenamento estável A informação residente em armazenamento estável nunca é perdida. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 35 Principais Tipos de Banco de Dados Com o avanço da tecnologia e da computação, houve um crescimento do volume e dos tipos de dados a serem armazenados nas organizações. Isso demandou a necessidade de se utilizar softwares especiais para gerenciar os dados, os chamados SGBDs (Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados). O SGBD pode dar suporte a muitos tipos de bancos de dados, que podem ser classificados de acordo com o número de usuários, localização(ões), e o tipo e a extensão do uso esperado. i)Quanto ao número de usuários (monousuário/multiusuário) O número de usuários determina se o banco de dados é classificado como monousuário (de um único usuário) ou multiusuário. Banco de Dados Monousuário x Banco de Dados Multiusuário • Dá suporte a apenas um usuário por vez. • Em outras palavras, se o usuário A estiver utilizando o banco, os usuários B e C devem esperar até que o A termine. • Um banco de dados monousuário executado em um computador pessoal é chamado banco de dados de desktop. • Dá suporte a vários usuários simultaneamente. • Quando esse suporte cobre um número relativamente pequeno de usuários (em geral menor que cinquenta) ou um departamento específico de uma organização, o banco é chamado de banco de dados de grupo de trabalho. • Já quando é utilizado por uma organização inteira, com suporte a muitos usuários (mais de cinquenta, normalmente centenas) em vários departamentos, o banco é conhecido como banco de dados empresarial. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 36 ii)Quanto à localização de dados (Centralizado/Distribuído) A localização também pode ser utilizada para classificar o banco de dados. • Por exemplo, um banco que dê suporte a dados localizados em um único local é chamado de banco de dados centralizado. • Já um que dê suporte a dados distribuídos por vários locais diferentes é chamado de banco de dados distribuído. iii)Quanto à utilização de dados (Banco de Dados Operacional/Data Warehouse/Bancos de Dados em XML,...) Atualmente, o modo mais popular de classificação baseia-se em como os bancos de dados serão utilizados e na sensibilidade ao tempo das informações nele coletadas. Por exemplo, transações como vendas, pagamentos e aquisições de suprimentos de produtos ou serviços refletem operações diárias fundamentais. Essas transações devem ser registradas de modo preciso e imediato. Um banco projetado principalmente para dar suporte às operações diárias de uma empresa é classificado como banco de dados operacional (às vezes referido como transacional ou de produção). Por outro lado, os Data Warehouses (Armazém de Dados) focam na armazenagem dos dados utilizados para gerar informações necessárias à tomada de decisões táticas e estratégicas. A maioria dos dados de suporte a decisões baseiam-se em dados históricos obtidos de bancos de dados operacionais. Além disso, o Data Warehouse pode armazenar dados provenientes de muitas fontes. Para facilitar a recuperação desses dados, a estrutura do data warehouse difere muito de um banco operacional ou transacional. ◼ Um Data Warehouse (armazém de dados, ou ainda depósito de dados), é um repositório de informações colhidas de várias origens, armazenadas sob um esquema unificado, em um único local, que propõe sustentar a tomada de decisão com dados. ◼ Assim, uma das características fundamentais de um ambiente de Data Warehouse está em proporcionar um ambiente que permita realizar TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 37 análise dos negócios de uma empresa com base nos dados por ela armazenados. ◼ Para que serve? Para criar uma visão única e centralizada dos dados que estavam dispersos em diversos Bancos de Dados. Permite que usuários finais executem consultas, gerem relatórios e façam análises. ◼ Características: trata-se de uma coleção de dados orientada por assunto, integrada, não volátil, variante no tempo, que dá apoio às decisões da administração. iv)Os bancos de dados também podem ser classificados de modo a refletir até que grau seus dados são estruturados. • Dados não estruturados são aqueles que existem em seu estado original (bruto), ou seja, no formato em que foram coletados. Portanto, estão em um formato que não possibilita o processamento que produz informações. • Dados estruturados são o resultado da obtenção de dados não estru- turados e de sua formatação (estruturação) visando facilitar o armazenamento, a utilização e a geração de informações. A estrutura (formato) é aplicada com base no tipo de processamento que se deseja executar nos dados. Alguns dados podem não estar prontos (não estruturados) para determinados tipos de processamento, mas podem estar prontos (estruturados) para outros tipos. Por exemplo, o valor de dados 37890 pode se referir a um CEP, um valor de vendas ou um código de produto. Se representar um CEP ou um código de produto e for armazenado como texto, não será possível executar cálculos matemáticos com ele. Por outro lado, se esse valor representar uma transação de vendas, será necessário formatá-lo como numérico. Para ilustrar o conceito de estrutura, imagine uma pilha de faturas impressas em papel. Caso deseje simplesmente armazená-las como imagens para recuperação e exibição futura, é possível escaneá-las e salvá-las em formato TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia LimaQuintão 38 gráfico. Por outro lado, se desejar obter informações como vendas mensais totais e médias, esse armazenamento gráfico não seria útil. Em vez disso, é possível armazenar os dados das faturas em um formato de planilha (estruturado) de modo a permitir a execução dos cálculos necessários. Na verdade, em sua maioria, os dados que encontramos são mais bem classificados como semiestruturados. • Dados semiestruturados são aqueles que já foram parcialmente processados. Por exemplo, olhando-se uma página comum da web, os dados são apresentados em um formato pré-organizado para transmitir alguma informação. 8. (CESPE/2016/TCE-SC/AUDITOR DE TI) A respeito de dados estruturados, não estruturados e abertos, julgue os itens subsequentes. Em se tratando de dados estruturados, a informação de esquema está mesclada aos valores dos dados, e cada objeto de dados pode ter atributos diferentes, que não são conhecidos com antecedência. Essa característica os diferencia de dados não estruturados. Comentários Os dados estruturados são aqueles que têm um formato específico e são representados em formato estrito. Os registros de uma tabela de um banco de dados relacional são exemplos de dados estruturados. Com eles, você sabe como são os campos de uma tabela. Por exemplo, uma tabela Aluno pode ser formada por um campo ID que será um número inteiro, um nome que será uma cadeia de caracteres e assim sucessivamente. Já os dados não estruturados não possuem toda essa formalidade. A semântica dos dados pode até não ser conhecida com antecedência. O item fala justamente dos dados não estruturados, e não dos estruturados. Por isso, item errado. Gabarito: item errado. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 39 Os tipos de bancos de dados mencionados até aqui focam no armazenamento e gerenciamento de dados altamente estruturados. Dados não estruturados Existem em seu estado original (bruto), sem estrutura prévia definida . Maioria dos dados corporativos (cerca de 90%). Ex: relatórios, memorandos, documentos, imagens, áudios, vídeos etc. Dados semiestruturados Representação estrutural heterogêna (não completamente desestruturados e nem fortemente tipados. Auto-descritivo (esquema de representação está presente (de forma explícita ou implícita) junto com os dados). Ex.: RDF, OWL, XML, etc. Dados estruturados Esquema rígido e previamente planejado, e, portanto, os objetos de dados são conhecidos previamente. Organização em blocos. semânticos (relações ) e definição de mesmas descrições para dados de um mesmo grupo (atributos). Ex: Banco de dados. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 40 No entanto, as corporações não se limitam ao uso de dados estruturados, também utilizam dados semiestruturados e não estruturados. Basta pensar nas informações muito valiosas que podem ser encontradas em e-mails da empresa, memorandos, documentos como procedimentos e regras, conteúdos de páginas da web e assim por diante. As necessidades de armazenamento e gerenciamento de dados não estruturados e semiestruturados estão sendo atendidas pela nova geração de bancos de dados em XML. A Linguagem de Marcação Extensível (XML, sigla em inglês para Extensible Markup Language) é uma linguagem especial utilizada para representar e manipular elementos de dados em formato textual. Os bancos de dados em XML dão suporte ao armazenamento e gerenciamento de dados semiestruturados em XML. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 41 Dados Abertos Dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente usá-los, reutilizá-los e redistribuí-los, estando sujeito a, no máximo, a exigência de creditar a sua autoria e compartilhar pela mesma licença, é o que destaca a Fundação do Conhecimento Aberto (Open Knowledge Foundation – OKF). Isso geralmente é satisfeito pela publicação dos dados em formato aberto e sob uma licença aberta. Quando os dados são produzidos, coletados ou custodiados por autoridades públicas e disponibilizados em formato aberto, considera-se que são dados abertos governamentais (http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107.PDF). No contexto do governo brasileiro, o art. 8º da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação – LAI) estabelece que as informações de interesse coletivo ou geral devem ser obrigatoriamente divulgadas pelos órgãos e entidades públicos em seus sítios oficiais, os quais devem atender, por exemplo, aos seguintes requisitos: possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos; serem estruturados e legíveis por máquina; estarem acompanhados de detalhes sobre os formatos utilizados para estruturação da informação; serem autênticos, íntegros e atualizados. Os dados abertos são pautados por três leis e oito princípios, destacados a seguir. As Três Leis O especialista em políticas públicas e ativista dos dados abertos David Eaves propôs as seguintes “leis”: 1. Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não existe; 2. Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por máquina, ele não pode ser reaproveitado; e 3. Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é útil. As leis foram propostas para os Dados Abertos Governamentais, mas pode-se dizer que elas se aplicam aos Dados Abertos de forma geral. http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107.PDF TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 42 Os Oito Princípios Em 2007, um grupo de 30 pessoas reuniu-se na Califórnia, para definir os princípios dos Dados Abertos Governamentais. Apesar dos princípios terem sido pensados para os Dados Abertos Governamentais, pode-se aplicá-los, também, a Dados Abertos de modo geral (com a possível exceção do primeiro, já que este trata de dados do poder público). TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 43 Além disso, o grupo afirmou que a conformidade com esses princípios precisa ser verificável e uma pessoa deve ser designada como contato responsável pelos dados. Seguem alguns exemplos de dados não abertos: • Dados que não estão disponíveis na internet; • Dados que estão disponíveis na internet, porém em formatos proprietários, isto é, que necessitam de um software específico para acessá-los; • Dados em disponíveis em Portable Document Format (PDF) ou em formato de imagem, que não são facilmente processáveis por máquina; • Dados que, para serem acessados, requerem a identificação do interessado; • Dados desatualizados; • Dados com restrições de licença, ou seja, que não podem ser livremente compartilhados (ex.: licenças que não permitem o uso comercial dos dados). Os Cinco Motivos para Abertura dos Dados na Administração Pública A publicação disponível em http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107, elaborada pelo Tribunal de Contas da União, destaca os 5 motivos para a abertura de dados na Administração Pública, que são: http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107 TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br| Profa. Patrícia Lima Quintão 44 Veja mais: http://dados.gov.br/dados-abertos/ O DECRETO Nº 8.777, de 11 de maio de 2016 dispões sobre a Política de Dados Abertos do Poder Executivo federal. http://dados.gov.br/dados-abertos/ TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 45 Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) Um banco de dados pode ser criado e mantido por um conjunto de aplicações desenvolvidas especialmente para esta tarefa ou por um Sistema Gerenciador de Banco de Dados ou Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Um SGBD é um SOFTWARE (conjunto de programas) de caráter geral, que executa os processos de definição, construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários usuários e aplicações, incluindo módulos para consulta, atualização e as interfaces entre o sistema e o usuário. Figura. O SGBD gerencia a interação entre o usuário final e o banco de dados. Fonte: Rob e Coronel, 2011. Em um SGBD, as grandes coleções de informações são estruturadas e armazenadas de uma forma CONSISTENTE e INTEGRADA. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 46 Os SGBDs são programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí realizar uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa, atualização, impressão e ordenação. Podemos dizer então que SGBD = Conjunto de dados + Conjunto de programas de acesso aos dados. Dentre os SGBDs que estão sendo mais utilizados atualmente tem-se: • SGBDs livres, como o MySQL, que possui o código fonte aberto, projetado para servir como opção aos SGBDs corporativos proprietários. Apesar de seu crescimento nos últimos anos e de sua grande popularidade, especialmente em aplicativos voltados para a web, ainda não tem uso difundido em grandes empresas, que ainda preferem confiar seus dados a aplicações mais “maduras” e com maior capacidade de suporte. Há outros SGBDs livres que seguem a linha do MySql, como o PostgreSql, por exemplo. • Microsoft Access (Faz parte do pacote Microsoft Office, voltado para bancos de dados pessoais (uso doméstico) e menos robustos (pequenas aplicações de uso não crítico)); • Base (Faz parte do pacote BrOffice/LibreOffice, também mais voltado para uso doméstico); • SGBDs comerciais e proprietários para uso corporativo, como o SQL Server e o Oracle, utilizados em projetos mais volumosos que envolvem bancos de dados corporativos (de grandes empresas). Outros SGBDs podem ser destacados, como: SyBase, Adabas, DB2, etc. Muitas vezes, até mesmo profissionais de TI referem-se aos SGBDs como banco de dados. Até certo ponto, o banco de dados se assemelha a um arquivo eletrônico com conteúdo muito bem organizado com a ajuda de um software poderoso, conhecido como sistema de gerenciamento de banco de dados. No entanto, os SGBDs são softwares, já banco de dados conceitualmente NÃO é um software. Porém os SGBDs sozinhos não têm nenhuma relevância, os bancos de dados armazenados em um SGBD é que têm significado e são importantes para a organização que os mantém. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 47 SGBD: Conjunto de software para gerenciar um Banco de Dados (BD), que provê armazenamento e acesso multiusuário eficiente a uma grande quantidade de dados armazenados. 9. (ESAF/CVM - Analista de Sistemas - prova 2 /2010) Sistema gerenciador de banco de dados é um software que a) incorpora as funções de definição, recuperação e alteração de dados em um banco de dados. b) incorpora as funções de compilação e interpretação de um banco de dados. c) incorpora as funções de aquisição, normatização e geração de dados em um banco de dados. d) relaciona dados com atributos em um modelo gerenciador de relacionamento. e) substitui as funções de definição, recuperação e alteração de dados em um processo decisório. Comentários Um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é um software que permite a criação e manipulação de bases de dados. Seus objetivos incluem: • armazenar dados de forma eficiente; • consultar dados obtendo respostas rápidas; • modificar dados concorrentemente. Para tanto, um SGBD apresenta funções de definição, recuperação e alteração de dados em um banco de dados, como diz o texto da opção A. Em relação às letras B e C, podemos dizer que estas opções estão incorretas por citarem funções não exercidas pelo SGBD. Já a letra D tenta confundir o leitor ao afirmar que “relaciona dados com atributos em um modelo gerenciador de relacionamento”. Um SGBD gerencia os dados armazenados. Esses dados podem ser entidades compostas por atributos e essas entidades estarão relacionadas entre si, por meio de relacionamentos, caso tenha sido implementado no banco de dados o Modelo Relacional. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 48 E por fim, a letra E, está incorreta por afirmar que o SGBD “‘substitui’ as funções de definição, recuperação e alteração de dados em um processo decisório”. Quando na verdade o SGBD exerce as citadas funções sobre uma base de dados. Gabarito: A. Por Que Usar um SGBD? Os SGBDs surgiram para atender à necessidade de armazenamento e de recuperação de grandes volumes de informações, propiciando um ambiente seguro e adequado. Veja as vantagens de um SGBD, citadas por Rob e Coronel (2011), e que são importantes para a prova: • Evitar/controlar a REDUNDÂNCIA. O que é redundância? É a repetição de um mesmo dado em locais distintos. Temos a redundância controlada e a não controlada. Como podemos evitar: centralizando os dados através do banco. Pode ser utilizada em situações em que haja necessidade de melhoria no desempenho e/ou economia de recursos da transmissão. • Manter a integridade. Garante que os dados armazenados no BD estão corretos. Para manter a integridade, lança-se mão da implementação de regras de negócio através de restrições de integridade (automáticas ou implementadas através de triggers (gatilhos) ou stored procedures (procedimentos armazenados no banco)). • Melhoria na INTEGRAÇÃO dos dados. • Minimização da INCONSISTÊNCIA dos dados, que ocorre quando diferentes versões dos mesmos dados aparecem em locais diferentes. Por exemplo, quando o departamento de vendas de uma empresa armazena o nome de uma representante de vendas como "Gris Silva" e o departamento de recursos humanos armazena o nome da mesma pessoa como "Cristina G. O SGBD ajuda a tornar o gerenciamento de dados mais eficiente e eficaz. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 49 Da Silva". Esse problema é reduzido por meio de um adequado projeto de banco de dados. • Aprimoramento do acesso aos dados e da tomada de decisão. • Aumento de produtividade dousuário final. • Tolerância a falhas. Fornece recursos para recuperação de falhas tanto de software quanto de hardware. • Restrição a acesso não autorizado. Fornece um subsistema de autorização e segurança, o qual é utilizado pelo DBA para criar contas e especificar as restrições destas contas. O controle de restrições aplica-se tanto ao acesso aos dados quanto ao uso de softwares inerentes ao Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Comparando-se ao trabalho manual de armazenar dados, os SGBDs apresentam algumas vantagens, destacadas a seguir. Densidade • Não há necessidade de volume de papéis; Velocidade • a recuperação e modificação dos dados é realizada de maneira muito rápida; Atualidade • informações precisas e atualizadas estão disponíveis a qualquer momento; Proteção • os dados podem ficar melhor protegidos a perdas não intencionais e acesso ilegal; Controle centralizado dos dados operacionais • redundância dos dados (dados armazenados de forma desnecessária em locais diferentes) evitada -> desperdício de espaço evitada; • inconsistência evitada -> informações incorretas evitadas, através da remoção de redundâncias ou da redundância controlada (propagação de atualizações); • compartilhamento dos dados por várias aplicações; • permite a aplicação de restrições de segurança; • mantém a integridade dos dados, através da geração de regras de integridade; • suporte a transações (unidade lógica de trabalho) é oferecido; TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 50 • padrões (documentação, de instalação, etc.) podem ser impostos. As vantagens da utilização de um SGBD não se limitam aos itens aqui listados. Na verdade, você descobrirá muito mais vantagens ao conhecer os detalhes técnicos dos bancos de dados e seu projeto adequado. 10. (Administrador/ENAP/2006/Adaptada) Analise a seguinte afirmação relacionada a Conceitos Básicos de Informática e gerenciadores de banco de dados. [Um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) é um sistema computadorizado de armazenamento e organização de dados. Pode trazer vantagens, como alteração e recuperação de dados com mais rapidez, armazenagem de informação em menor espaço, minimização de redundâncias e de inconsistências de informações, compartilhamento de estrutura e dados]. Comentários Bem fácil essa questão! Um SGBD é um software (sistema computadorizado) de armazenamento e organização de dados, que permite alteração e recuperação de dados com mais rapidez, economia de espaço, minimização de redundâncias e inconsistência, além do compartilhamento de estruturas de dados. O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste na gravação de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso, geralmente, não é recomendando dentro do contexto de banco de dados, já que podemos atualizar o dado em um local e não atualizar nos demais!! Por exemplo, poderia gravar o endereço de um cliente em dois locais distintos, mas só atualizo em um desses locais. Basta gravar uma vez, correto? Quando for feita uma pesquisa para o endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto. A inconsistência em Bancos de Dados significa ter dados incompletos, que não refletem a realidade do minimundo. Por exemplo, se uma Nota Fiscal tem o valor total de R$ 50.000,00, e no Banco de Dados o valor total dela é de R$ 5.000,00, esse dado está inconsistente. Por fim, estruturas de dados são formas de se armazenar e organizar os dados em um Sistema de Informação, para que possam ser usados de forma eficiente. Gabarito: item correto. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 51 11. (CESPE/2015/TRE-GO/ TÉCNICO DO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) Acerca de bancos de dados, julgue os seguintes itens. Nas organizações, o emprego de sistemas gerenciadores de banco de dados promove a segurança e a consistência dos dados, favorecendo a redundância e garantindo a integridade dos dados. Comentários Podemos dizer que as características de um SGBD são redundância inexistente ou reduzida, integridade dos dados, segurança, consistência, durabilidade etc. Alguns conceitos podem ser complementares. Redundância de dados significa dados repetidos sem necessidade. E isso não é bom para o SGBD, pois dados repetidos significa espaço sendo desperdiçado. Por isso, os SGBDs tratam os dados de forma a reduzir a redundância o máximo possível. Reduzir redundância pode significar economia financeira, pois há uma menor necessidade de disco rígido. Durabilidade significa que os dados são íntegros, isto é, se um campo tem o valor "Belo Horizonte", e nenhum aplicativo o altera, então este valor será mantido até que algum aplicativo o delete ou o altere. Segurança significa que os dados só serão acessados por usuários que, em algum momento, ganharam permissão para tal. Um usuário em um SGBD pode ter permissão para ler uma tabela, mas não para inserir dados nela. Integridade de dados significa que os campos terão os dados armazenado de forma consistente nos formatos e restrições que lhe foram atribuídos. Por exemplo, se um campo só pode inserir dados maiores do que zero, então um valor negativo não poderá estar neste campo. Se um campo permite somente 100 caracteres, então não haverá um valor com mais do que 100 caracteres. O erro da questão está em afirmar que o emprego dos SGBD's favorece a redundância de dados. Na verdade, é o contrário. Com relação às outras características, elas estão corretas. Portanto, item errado. Gabarito: E. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 52 Na arquitetura Cliente-Servidor de uma estrutura básica de SGBD, as funcionalidades do sistema são distribuídas entre dois tipos de módulos: I. Cliente: projetado para ser executado em uma estação de trabalho ou em um computador pessoal. Em geral, os programas de aplicação e as interfaces de usuário, que acessam o banco de dados, são processados neste módulo. II. Servidor: trata do armazenamento de dados, acessos, pesquisas e outras funções. • Todas as tarefas de apresentação ao usuário e os processos associados com entrada de dados, como validação de campos, formulação de consultas ao servidor e atualização de informação, e solicitações ao servidor são atribuídas ao cliente. • As tarefas de gestão de base de dados e os processos para consultas de clientes, atualizações dos arquivos do servidor, controle de versão do cliente e aplicações que abrangem toda a empresa são atribuídas ao servidor. • Dessa forma, no cliente estão as aplicações e/ou as interfaces que acessam os dados do servidor. Os dados e as funções de manipulação de dos mesmos estão alocados no servidor. Esta arquitetura é amplamente utilizada nos sistemas atuais. TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Patrícia Quintão www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 53 Interação de Pessoas com o SGBD Para um grande banco de dados, existe um variado número de pessoas envolvidas, desde o projeto, uso, até manutenção. São elas: Administrador de Banco de Dados (DBA) Em um ambiente de banco de dados, o recurso primário é o banco de dados por si só e o recurso secundário o SGBD e os softwares relacionados. A administração destes recursos cabe ao Administrador de Banco de Dados, responsável pela autorização de acesso ao banco de dados e pela coordenação e monitoração de seu uso. Projetista
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