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Aula Banco de Dados Concursos

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AULA 00 
TI para Área Fiscal 
Aula Demonstrativa – Banco de Dados (Parte I) 
Professora Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
2 
 
 
 
Aula Conteúdo Programático 
00 
Aula demonstrativa. Banco de Dados (Parte I) - Teoria da Informação: Dado, 
informação, conhecimento e inteligência. Dados estruturados e não estruturados. 
Dados abertos. SGBD. Sistema de Banco de Dados. Interação de pessoas com o 
SGBD. Abstração de Dados e a arquitetura de três níveis. Independência de Dados. 
Esquemas e Instâncias. Projeto de um Banco de Dados. 
01 Gestão e Governança de TI: Fundamentos de COBIT 5.0. 
02 Aula em Vídeo de Revisão - COBIT 5.0. 
03 
Banco de Dados (Parte II) - Modelagem Conceitual: Modelo Entidade-
Relacionamento e Afins. 
04 
Banco de Dados (Parte III) - Banco de dados relacionais: conceitos básicos e 
características. Metadados. Tabelas, visões (views) e índices. Chaves e 
relacionamentos. 
05 Aula em Vídeo de Revisão - Banco de Dados – Geral. 
06 
Banco de Dados (Parte IV) - Normalização. Álgebra Relacional. Noções básicas 
de linguagem SQL: Consulta, Cláusula WHERE, Operadores Condicionais, etc. 
07 
Conceitos e estratégias de implantação de Data Warehouse, ETL, Data Mining 
(Parte I). Modelagem de Dados Multidimensional. OLAP e Business 
Intelligence. 
08 
Noções de mineração de dados (Data Mining) – Conceituação e características. 
Modelo de referência CRISP-DM. Técnicas para pré-processamento de dados. 
Técnicas e tarefas de mineração de dados. Classificação. Regras de associação. 
Análise de agrupamentos (clusterização). Detecção de anomalias. Modelagem 
preditiva. Aprendizado de máquina. Mineração de texto. 
09 
Gestão e Governança de TI: Planejamento Estratégico. Planejamento 
estratégico de TI (PETI). Plano Diretor de Plano Diretor de Tecnologia da 
Informação. Alinhamento entre estratégias de tecnologia da informação e de 
negócio: conceitos e técnicas. Análise SWOT. Balanced Scorecard (BSC). 
10 Gerência de Serviços de TI: Fundamentos da ITIL (V3 e 2011). 
 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
3 
Aula Conteúdo Programático 
11 Portais corporativos e colaborativos, portlets. 
12 Microsoft Access. 
13 CMMI 2.0, 1.3, 1.2. MPS.BR. 
14 
Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011): Conceitos e Aplicação. 
LGPD. 
15 
Computação em Nuvem. Conceitos de Virtualização. Serviços de Diretório: 
AD, LDAP, Windows Server 2016 (bônus) 
16 
Noções de Big Data: conceito, premissas e aplicação. Visualização e análise 
exploratória de dados. 
17 
Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK (Parte I). Foco: PMBOK 
5ª Edição. 
18 
GED (Gestão Eletrônica de Documentos). ECM (Enterprise Content 
Management). Workflow. Norma ISO/IEC 20000. 
19 
Gestão de Processos de Negócio: Modelagem de processos. Técnicas de análise 
e modelagem de processo. BPM – Business Process Modeling. 
20 Infraestrutura de TI: Redes de Computadores. 
21 
Auditoria e conformidade. Plano de Continuidade de Negócios: ISO 22301. 
Noções sobre Criptografia, Assinatura Digital e Autenticação. Certificação 
Digital. 
22 
Modelos de Processos de Software. Visão Geral Sobre o Processo de 
Desenvolvimento de Software. Engenharia de requisitos de software. 
Análise por Pontos de Função. 
23 
Segurança da informação: Conceitos básicos. Vulnerabilidade. Malware. 
Ciclo da Segurança. Procedimentos de Segurança. Backup. 
24 
Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK (Parte II). Foco: PMBOK 
5ª Edição. Processos do PMBOK . Foco: PMBOK 6ª Edição. 
25 
Gestão da Segurança da Informação: ISO 27001. 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
4 
Aula Conteúdo Programático 
26 Boas Práticas para a Gestão da Segurança: ISO 27002. 
27 SOA e Web Services. ITIL V4. 
28 Lógica de Programação. 
29 Microsoft Excel p/ Área Fiscal. 
30 Aula ao Vivo de Revisão - (Bônus I). 
31 Aula ao Vivo de Revisão - (Bônus II). 
 
 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
5 
Tópicos desta Aula 
 
O Curso que Proponho ................................................................................ 10 
Planejamento das Aulas .............................................................................. 11 
Dado, Informação, Conhecimento e Sabedoria ............................................. 12 
Pirâmide Informacional ou Pirâmide do Conhecimento ................................ 20 
Conhecimento Tácito x Conhecimento Explícito............................................ 23 
4 Maneiras pelas Quais o Conhecimento pode Ser Transmitido ..................... 24 
O Que é um Banco de Dados ........................................................................ 28 
Principais Tipos de Banco de Dados ............................................................. 35 
Dados Abertos ............................................................................................ 41 
As Três Leis ................................................................................................................................ 41 
Os Oito Princípios ....................................................................................................................... 42 
Os Cinco Motivos para Abertura dos Dados na Administração Pública ....................................... 43 
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) ............................. 45 
Por Que Usar um SGBD? .............................................................................. 48 
Interação de Pessoas com o SGBD............................................................... 53 
Os Módulos Componentes de um SGBD ........................................................ 54 
Sistema de Banco de Dados ......................................................................... 55 
Abstração de Dados e a Arquitetura de Três Níveis ...................................... 59 
Independência de Dados ............................................................................. 61 
Esquemas e Instâncias ................................................................................ 65 
Metadados .................................................................................................. 68 
Dicionário de Dados .................................................................................... 70 
Gerenciamento de Transação ...................................................................... 72 
Projeto de um Banco de Dados .................................................................... 76 
Análise e Coleta de Requisitos (Especificação das necessidades do usuário do banco) ................ 77 
Projeto Conceitual (ou Modelo Conceitual) ................................................................................. 77 
Projeto Lógico (ou Modelo Lógico) ............................................................................................ 77 
Projeto Físico (ou Modelo Físico) ............................................................................................... 77 
Memorex .................................................................................................... 80 
Questões de Provas Comentadas ................................................................. 85 
Referências Bibliográficas ......................................................................... 123 
Lista de Questões Apresentadasna Aula.................................................... 125 
Gabarito ................................................................................................... 141 
Acompanhe a Evolução do seu Aproveitamento ......................................... 142 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
6 
 
Olá, queridos amigos, meus cumprimentos! Como é bom estar aqui! 
 
Assim, é com muita alegria que os recebo neste curso regular de TECNOLOGIA 
DA INFORMAÇÃO PARA CONCURSOS (Edição 2019/01), que tem como 
objetivo prepará-los para os novos concursos, em que a disciplina de TI é exigida. 
 
Serão liberadas 31 aulas neste curso, em que teremos RESUMOS 
TEÓRICOS contemplando os pontos que podem ser explorados 
pelas bancas e COMENTÁRIOS de questões específicas, para que 
você possa se antecipar ao estilo de cobrança que encontrará na sua 
prova. 
Teremos ainda no decorrer do curso mais alguns brindes adicionais, 
liberados na forma de videoaulas e/ou aulão “AO VIVO” de revisão da 
matéria. 
FORÇA, então, e muita DETERMINAÇÃO nos estudos, para superarem 
mais esse desafio rumo à batalha final, que será cada vez com mais 
soldados a favor de todos vocês ☺! 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
7 
Como sabemos que a chave para você ter um excelente resultado na prova de 
informática está no estudo disciplinado e na resolução constante de 
inúmeras questões, este curso foi criado para auxiliá-lo neste grande desafio, 
rumo à sua aprovação. 
 
A satisfação e motivação estão cada vez maiores, e será um enorme prazer 
trabalhar com cada um de vocês neste curso rumo ao tão sonhado cargo público 
☺! 
 
Antes de partir para o desenvolvimento da teoria e dos exercícios, 
gostaria de me apresentar. Vamos lá! Sou a Profa Patrícia Lima Quintão, 
moro em Belo Horizonte e tenho ministrado aulas de informática e Tecnologia 
da Informação no Ponto dos Concursos desde 2009 (em certames como 
Câmara dos Deputados, Senado Federal, Banco do Brasil, Banco Central, Receita 
Federal, STF, SEEDF, INSS, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária 
Federal, Polícia Civil do Distrito Federal, PC-MS, MPU, MTE, TCU, TCE, TC-DF, 
Ministério da Fazenda, Petrobrás, MPOG, ABIN, TRE, TRT, TSE, ANEEL, SEFAZ-
RS, SEFAZ-DF, SEFAZ-RJ, SEFAZ-MS, SEFAZ-PR, SEFAZ-SC, SEFAZ-SP, SEFAZ-
GO, ISS-RJ, ISS-BH, ISS-SP, ISS-Curitiba, ISS-Guarulhos, IBAMA, SUSEP, TJ-
DFT, ANVISA, CGU, dentre outros), além de integrar a equipe dos professores 
que atuam no Coaching para Concursos do Ponto, assessorando os 
candidatos para que consigam atingir seu objetivo: a aprovação em concurso 
público, de forma mais rápida e eficiente. Auxilio também os candidatos na 
elaboração dos recursos (Ponto Recursos) e sou coordenadora de todos os 
cursos de Informática e TI do Ponto. 
 
Cabe ressaltar que ministrei, desde 2009, TODOS os cursos de TI (área 
fiscal) no Ponto dos Concursos, e é grande a satisfação que tenho de poder 
participar dessa trajetória de sucesso com todos vocês! Conheço bem a 
dificuldade que os alunos costumam ter com a disciplina de TI, e, nesse 
sentido, o meu desafio é tornar a matéria compreensível a todos que 
nunca tiveram contato com essa temática, agregando valor também aos 
estudos daqueles que já estão se dedicando a esse referencial teórico! 
 
A experiência nas diversas turmas já ministradas, bem como o entendimento dos 
anseios da banca (rs!) são fundamentais para o resultado satisfatório que temos 
obtido, gabaritando as provas de Tecnologia da Informação. Também tenho 
lecionado disciplinas técnicas do curso de bacharelado em Sistemas de 
Informação e do MBA em Segurança da Informação do IGTI, e atuo como Analista 
Legislativo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG. 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
8 
Como resultados, cabe citar por exemplo que mapeamos 95% da última 
prova da SEFAZ-RJ e 100% da última prova direcionada à SEFAZ-
RS/SEFAZ-PI/SEFAZ-PE/SEFAZ-GO/ISS Guarulhos, etc. então, não será 
diferente dessa vez. 
 
Sou instrutora autorizada CISCO e autora dos seguintes livros: 
1) Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, 
pela Editora GEN/Método, sob a coordenação dos grandes mestres Vicente 
Paulo e Marcelo Alexandrino. Aliás, vale destacar aqui que a terceira 
edição desse livro pode ser obtida também pelo site 
https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas-
informatica-fcc. 
 
 
2) 1001 questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, 
pela Editora Gen/Método. Veja mais: 
https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de-
informatica-cespe. Aproveitem ☺! 
 
Quanto à formação, tenho mestrado em Engenharia de Sistemas e 
Computação pela COPPE/UFRJ, sou pós-graduada em Gerência de 
https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas-informatica-fcc
https://www.grupogen.com.br/concursos/serie-questoes-comentadas-informatica-fcc
https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de-informatica-cespe
https://www.grupogen.com.br/concursos/1001-questoes-comentadas-de-informatica-cespe
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
9 
Informática e bacharel em Informática pela Universidade Federal de 
Viçosa (UFV). Atuo como membro: 
• da Sociedade Brasileira de Coaching, 
• da Sociedade Brasileira de Computação, 
• do PMI - Project Management Institute (e do Brazil Chapter do PMI, com 
sede em BH), 
• da ISACA (associada também ao Capítulo de Belo Horizonte), 
• da Comissão de Estudo de Técnicas de Segurança (CE-21:027.00) da ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), responsável pela elaboração 
das normas brasileiras sobre gestão da Segurança da Informação. 
 
Também tenho certificações técnicas na área de coaching, segurança, 
governança, auditoria, redes e perícia forense; além de artigos publicados a nível 
nacional e internacional com temas da área de informática. 
 
E como não poderia deixar de ser, nas horas vagas, também concurseira, tendo 
sido aprovada em vários concursos, como: 
• Analista Legislativo, na especialidade de Análise de Sistemas, Área II – 
Administração de Rede, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas 
Gerais; 
• Professora titular do Departamento de Ciência da Computação do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; 
• Professora substituta do Departamento de Ciência da Computação 
da Universidade Federal de Juiz de Fora; 
• Analista de Tecnologia da Informação/Suporte, PRODABEL; 
• Analista do Ministério Público MG; 
• Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da Informação; 
• Analista de Sistemas, INFRAERO; 
• Analista - TIC, PRODEMGE; 
• Analista de Sistemas, Prefeitura de Juiz de Fora; 
• Analista de Sistemas, SERPRO; 
• Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc. 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
10 
Bem, passada a apresentação inicial, espero que este curso seja de grande valia 
para o seu estudo, fazendo-o superar os desafios vindouros na prova! 
 
O Curso que Proponho 
Terá ao todo 31 aulas, além desta Aula Demonstrativa, nas quais pretendo 
apresentar mais de 800 questões, a fim de familiarizar você com o estilo de 
questões normalmentecobradas em provas de TI dessa natureza. 
Para os tópicos do curso destacados no planejamento das aulas, procurarei 
comentar prioritariamente questões das bancas CESPE/FCC/FGV, e também 
podem ser utilizadas algumas questões de minha autoria ou de bancas como 
VUNESP, ESAF, Cesgranrio, etc. para complementar ou mesmo para introduzir 
um determinado conteúdo. 
 
Sempre que fizermos isso será levando em conta o formato e a profundidade das 
questões de Tecnologia da Informação que costumamos encontrar nas provas! 
 
O curso está sendo criado com todo o capricho e profissionalismo de sempre! 
Então, espero que aproveitem! 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
11 
Planejamento das Aulas 
Esta é a nossa Aula Demonstrativa. As demais aulas estão estruturadas, 
preferencialmente, conforme a tabela destacada no início dessa aula, dando 
ênfase aos conteúdos de maior relevância a este certame. Alterações na ordem 
das aulas poderão ocorrer se necessárias por questões didáticas, e, caso ocorram, 
serão devidamente comunicadas no programa do curso. 
 
No decorrer do curso trabalharemos as questões comentadas em sua íntegra. 
Também, estarei destacando pontos teóricos (MEMOREX) de destaque da 
matéria, para reforçar o aprendizado dos assuntos da aula. 
 
Por fim, desejo-lhes muito sucesso nos estudos! Tenham a certeza e a convicção 
de que qualquer esforço feito nessa fase será devidamente compensado. Em 
outras palavras, esforce-se, mantenha-se focado e determinado, pois, 
certamente, valerá à pena! 
 
Vamos começar então? 
Força, garra e determinação, e fiquem com Deus sempre! 
 
Canal : https://bit.ly/2DTShA7 
E-mail: patricia@pontodosconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
https://bit.ly/2DTShA7
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
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12 
 
Conceitos Básicos Relacionados a Banco de Dados 
 
 
Dado, Informação, Conhecimento e Sabedoria 
Desde que entramos na ERA da INFORMAÇÃO, o dado é um elemento de suma 
importância. Nas atividades diárias necessitamos de aplicações que envolvem 
bancos de dados. Exemplos: 
• Aplicações de Internet Banking; 
• Reservas em hotéis ou companhias aéreas; 
• Catálogo informatizado em bibliotecas; assinaturas de revistas; 
• Compras em supermercados; 
• Livrarias virtuais; 
• Folha de pagamento, etc. 
 
Mas, o que é um Dado? É um registro de alguma entidade. Um nome é um 
dado, uma foto é um dado, 134 é um dado, 5 é um dado, etc. 
 
Já a informação é um dado depois de processado, é uma contextualização 
de um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No 
dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter 
“contexto”) e agora é uma informação! 
 
Complementando, informações são conjuntos de dados significativos e 
úteis a seres humanos em processos como o de tomada de decisões. “São 
dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999). 
A transformação de dados em informação é frequentemente realizada através da 
apresentação dos dados em uma forma compreensível ao usuário. As informações 
são produzidas pelo processamento de dados. Elas são utilizadas para revelar o 
significado dos dados. 
 
 
Fonte: (O´BRIEN, 2006) 
Aula 00 – Banco de Dados – Conceitos (Parte I) 
 
 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
13 
Na figura anterior, dados brutos registrados por um caixa de supermercados 
podem ser processados e organizados de modo a produzir informações úteis, tal 
como o total de unidades de detergentes vendidas ou a receita total de vendas 
do detergente para determinada loja ou território de vendas. 
 
 
E conhecimento? Conhecimento (ou Capital Intelectual) procede da 
informação assim como esta procede dos dados. É a habilidade de 
transformar a informação em ações reais. O conhecimento é uma mistura de 
elementos estruturados de forma intuitiva e, portanto, difícil de ser colocado em 
palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro 
das pessoas e é diferente de indivíduo para indivíduo, daí ser complexo e 
imprevisível. Setzer (2001), em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-
info.html, destaca que o conhecimento pode ser considerado como “uma 
abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, 
por alguém”. 
 
Conforme Rob e Coronel (2011), o conhecimento implica familiaridade, 
consciência e compreensão das informações conforme se apliquem a um 
ambiente. 
 
Uma característica fundamental do conhecimento é que o "novo" 
conhecimento pode ser obtido a partir do "antigo". 
 
Platão, em sua definição clássica, estabelece que conhecimento é um conjunto 
de crenças verdadeiras e justificadas. 
 
 
 
 
Para guardar uma informação, precisamos retê-la em nossa memória; para 
guardar um conhecimento, devemos incorporá-la em nossa mente e, 
consequentemente, em nossa maneira de pensar. Conhecimento demanda 
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
14 
análise e avaliação sobre a confiabilidade, relevância e importância de 
dados e informações para a construção de um quadro de situação 
(FCC/2015). 
 
Vide comparativo a seguir, de grande importância para a prova: 
 
 
Figura. Dados x Informação x Conhecimento. Fonte: Davenport (1998) 
 
A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, através da 
análise, e transformá-la em conhecimento útil. A inteligência pode ser vista 
como o conhecimento que foi sintetizado e aplicado a determinada 
situação para ganhar maior profundidade e consciência. Baseia-se na 
experiência e intuição e, portanto, é habilidade puramente humana. É a 
faculdade humana de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e 
interpretar. 
 
Sabedoria é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer 
pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos. 
Quando se obtêm competências e o conhecimento é consolidado, novos desafios 
são descobertos, dando lugar a novos problemas associados a novas relações e 
contextos. 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Profa. Patrícia Lima Quintão 
 
15 
 
 
Fonte: TPCGrupo (2007) 
 
Veja uma figura ilustrativa bem interessante: 
 
Figura. A Evolução do Dado. Fonte: Bergson (2012) 
TI para Área Fiscal – Curso Regular – T: 2019/01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profa. Patrícia Quintão 
 
 
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16 
Podemos imaginar uma hierarquia: dados → informação → conhecimento 
→ tomada de decisão (sabedoria). 
 
 
O que é DADO? 
• Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é 
construído. 
• De forma bem resumida e direta, posso definir dados como fatos que podem 
ser analisados e que possuem um significado implícito. Por exemplo, se 
você encontrar uma folha de papel, e verificar que nela está escrito o valor 
25, o que você pensaria? Bem 25 é um valor numérico que tem algum 
significado. Mas qual? Pode ser a idade de alguém, pode ser um dia de um 
mês, pode ser o número de uma casa. Enfim, é apenas um fato, um dado 
registrado, que possui algum significado, mas que de forma isolada não agrega 
nenhum valor para quem lê. 
 
O que é INFORMAÇÃO? 
• A informação é o resultadodo processamento, manipulação e 
organização de dados, de tal forma que represente uma modificação 
(quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, 
animal ou máquina) que a recebe. No exemplo anterior, se alguém lhe 
informar que o número escrito no papel é a temperatura máxima em graus 
Celsius que fará na sua cidade, pronto, nesse momento esse dado, que pouco 
valor tinha para você, virou uma informação. 
 
 
O que é CONHECIMENTO? 
• Fornece a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender 
baseado em experiências prévias. 
• O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base 
daquilo que chamamos de cultura. Podemos adquirir conhecimento sem 
sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas. 
Podemos nos tornar cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca. 
 
O que é INTELIGÊNCIA? 
• A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, 
através da análise, e transformá-la em conhecimento útil. 
 
 
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1. Sobre dados, informações e conhecimento, 
é errado afirmar que: 
(A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e 
armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados específicos. 
(B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados, organizados 
para a recuperação. 
(C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou 
imagens. 
(D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e 
valor para quem os receber. 
(E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação tem 
conhecimento. 
 
Comentários 
Dado Registro de alguma entidade.134 é um exemplo de 
dado. 
Informação É um dado depois de processado, é uma 
contextualização de um dado... Como assim? “5” é um 
dado, mas e se eu disser o seguinte: “No dia 5 não 
haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou 
passou a ter “contexto”) e agora é uma informação! 
Informações são conjuntos de dados significativos 
e úteis a seres humanos em processos como o de 
tomada de decisões. 
Conhecimento Uma abstração interior, pessoal, de algo que foi 
experimentado, vivenciado, por alguém. 
Portanto, como a letra E destacou indevidamente que conhecimento e 
informação são sinônimos, ela será a resposta da questão. 
Gabarito: E. 
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2. (FCC/2018/Análise de Informações/TCE-
RS/Q45) 
Os conceitos de dados, informação e conhecimento são de grande importância 
no contexto de sistemas de informação. Sobre eles, é correto afirmar que 
(A) não são necessários os dados para que se obtenha o conhecimento. 
(B) a informação é obtida acrescentando-se significado aos dados. 
(C) a informação é obtida a partir do conceito de conhecimento. 
(D) o processo de tomada de decisão em um sistema de informação tem por 
base apenas os dados brutos. 
(E) os dados consistem do conhecimento analisado sob diferentes pontos de 
vista. 
 
 
 
Comentários 
 
Os SIs, sistemas de informação (Exemplo de SI: Sistema de Folha de 
Pagamento da empresa), são responsáveis por grande geração de dados no 
nosso dia a dia. Estes dados podem contribuir muito na tomada de decisão 
dentro de uma organização, porém, é necessário usar técnicas de extração de 
conhecimento. 
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Diante disso, podemos considerar que um dado é a unidade primária e a 
informação é obtida quando agregamos significado aos dados. 
Além disso, o conhecimento é gerado a partir de informações. Podemos 
imaginar uma hierarquia: dados → informação → conhecimento → 
tomada de decisão (sabedoria). 
 
Veja exemplo: 
Dados: valor de vendas hoje; 
Informação: histórico de vendas do mês; 
Conhecimento: estudo de perfil do consumidor; 
Decisão: variação do preço de um produto em relação ao perfil de compras 
do cliente. 
 
Das alternativas apresentadas na questão, a alternativa CORRETA é a "B", ou 
seja, a informação é obtida acrescentado significado aos dados. 
Gabarito: B. 
 
3. (CESPE/PF/2018/PERITO) A informação se 
caracteriza pela compreensão e internalização do conteúdo recebido, por meio 
do seu uso em nossas ações; o dado, por sua vez, é um elemento bruto dotado 
apenas de significado e relevância que visem fornecer uma solução para 
determinada situação de decisão. 
 
Comentários 
Dados são sequências de fatos brutos que representam eventos que ocorrem 
nas organizações ou no ambiente físico, antes de terem sido organizados e 
arranjados, processados, avaliados ou interpretados de uma forma que as 
pessoas possam entendê-los e usá-los. 
 
A informação é o dado trabalhado ou tratado, que possui valor significativo 
atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a 
informação. Pode ser definida como algo útil com relevância e propósito. 
A informação é gerada quando os dados são coletados, organizados ou 
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categorizados, orientados, combinados ou interpretados de forma significativa, 
ou seja, são atribuídos significados e contexto. 
 
A descrição de “informação” também não está correta na questão! As palavras 
compreensão e internalização estão em um nível superior da hierarquia: dado → 
informação → conhecimento → tomada de decisão (sabedoria). Dessa 
forma, estão mais voltadas para “conhecimento” e não “informação”. 
Conhecimento é uma informação valiosa da mente humana. Inclui reflexão, 
síntese e contexto. 
Gabarito: item errado. 
 
 
 
Pirâmide Informacional ou Pirâmide do Conhecimento 
 
Na figura abaixo observa-se que existem quatro divisões significativas, que 
são: Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria. 
 
 Fonte: Navega, 2002 
 
A pirâmide informacional, destacada a seguir, relaciona a evolução dos 
dados até o conceito de inteligência. 
 
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Figura. Pirâmide Informacional 
 
 
Algumas observações, já cobradas em prova sobre essa temática: 
• O trajeto de subida da pirâmide inicia-se com os dados. 
• O atributo de inteligência depende mais da qualidade da 
informação disponível do que da sua quantidade, tendo, portanto, 
natureza qualitativa. 
 
 
 
Dado NÃO é Informação. 
Informação não é Conhecimento. 
Conhecimento não é Inteligência. 
 
Importante observar 
que... 
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4. (CESPE/2016/TCE-SC/AUDITOR DE TI) 
Julgue os itens a seguir, acerca de dado, informação, conhecimento e 
inteligência. 
O atributo de inteligência depende mais da qualidade da informação disponível 
do que da sua quantidade, tendo, portanto, natureza qualitativa. 
 
Comentários 
Nesta questão, a banca trabalha o conceito de inteligência na qualidade da 
informação. 
O conceito de inteligência tem como base a identificação de diversas fontes 
de informação e na capacidade semântica dos diferentes dados disponíveis. 
O fato de ter uma grande quantidade de informação não garante 
necessariamente que ela está claramente exposta ou até mesmo correta. É a 
qualidade da informaçãoque vai caracterizar mais fortemente o 
atributo de inteligência. 
Obviamente uma quantidade de informação é necessária em conjunto com a 
qualidade, porém isso não invalida a afirmação da questão, pois ela não diz 
que o atributo de inteligência não depende da quantidade. Ela diz que a 
inteligência depende mais da qualidade do que da quantidade. 
Gabarito: item correto. 
 
 
 
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Conhecimento Tácito x Conhecimento Explícito 
 
Conhecimento 
TÁCITO 
x Conhecimento EXPLÍCITO 
(ou CODIFICADO) 
• A palavra tácito vem do latim 
tacitus que significa "não 
expresso por palavras". 
• É o conhecimento que existe 
na cabeça das pessoas, 
formulado a partir de 
experiências que cada um 
adquiriu ao longo de sua vida. 
• Altamente pessoal e difícil 
de formalizar, tornando de 
comunicação e compartilha-
mento dificultoso. 
o Geralmente é difícil 
de ser formalizado ou 
explicado a outra 
pessoa, pois é 
subjetivo e inerente 
às habilidades de um 
indivíduo, como 
"know-how". 
o Não é facilmente 
visível e explicável. 
• Está profundamente 
enraizado nas ações e na 
experiência corporal do 
indivíduo. 
 • A palavra explícito vem do 
latim explicitus que significa 
“formal, explicado, 
declarado". 
• Encontrado na forma de 
texto, formalizado e pode 
ser facilmente transmitido 
através do um meio físico. 
• É o conhecimento formal, 
claro, regrado, sistemático, 
fácil de ser descrito e 
comunicado a outras 
pessoas. 
• É o conhecimento que está 
registrado em livros, 
revistas, artigos, 
diagramas, desenhos, 
figuras e documentos, 
dentre outros. 
• Esse conhecimento é de fácil 
articulação, manipulação e 
transmissão. 
 
 
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4 Maneiras pelas Quais o Conhecimento pode Ser Transmitido 
 
Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), existem 4 maneiras pelas quais o 
conhecimento pode ser transmitido. São elas: 
Socialização Interação do conhecimento através da troca de ideias e do 
compartilhamento de experiências, por meio de 
observação ou/e da prática. 
É a conversão do conhecimento tácito em 
conhecimento tácito. Um indivíduo pode adquirir este 
conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma 
linguagem, pois pode ser adquirido através da 
observação, imitação ou prática. 
Um bom exemplo seria a relação existente, numa 
empresa, entre um estagiário e o seu orientador. 
Internalização É a conversão do conhecimento explícito em 
conhecimento tácito. 
Adquirido a partir de leitura. Vem de alguma publicação 
escrita que pode estar disponível em livros, revistas, na 
Internet, etc. 
Externalização É a conversão do conhecimento tácito em 
conhecimento explícito. 
O conhecimento pessoal passa para o domínio público por 
meio de uma documentação, de forma que se consiga 
passar este seu conhecimento a outro indivíduo dito 
receptor. 
É através da ´externalização´ que a organização poderá 
conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo 
aplicável aos seus processos. 
Combinação É a conversão do conhecimento explícito em 
conhecimento explícito. 
É possível quando os conhecimentos explícitos existentes 
podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. 
Isto pode acontecer quando indivíduos combinam ou 
trocam conhecimentos através de e-mails, reuniões, 
documentos e até em conversas informais. 
 
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25 
 
Figura. Formas de Conversão do Conhecimento. 
Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997, p. 80) – adaptado, extraída de 
https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao-
do-conhecimento-nas-organizacoes/ 
 
Veja como esse conteúdo já foi cobrado em prova! 
 
https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao-do-conhecimento-nas-organizacoes/
https://neigrando.wordpress.com/2010/03/22/introducao-a-gestao-do-conhecimento-nas-organizacoes/
https://neigrando.files.wordpress.com/2010/03/espiral_do_conhecimento.png
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26 
5. (SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal da Receita 
Estadual/2014) 
Na busca de construir uma Gestão do Conhecimento, uma empresa pratica 
Brainstorming aberto para resolver problemas de elevada complexidade. 
Segundo Nonaka e Takeuchi (1997, p. 69), essa prática é um exemplo de 
a) conceituação, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. 
b) internalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. 
c) externalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento 
explícito. 
d) socialização, pois converte conhecimento tácito em conhecimento tácito. 
e) combinação, que é um processo de sistematização de conceitos em um sistema 
de conhecimento. 
 
 
Comentários 
Conhecimento explícito (ou codificado): é aquele que é transmitido em uma 
linguagem formal, codificada e sistemática. 
Conhecimento tácito: é o conhecimento que existe na cabeça das pessoas, 
formulado a partir de experiências que cada um adquiriu ao longo de sua vida. 
Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é 
subjetivo e inerente às habilidades de um indivíduo, como "know-how". 
 
Item A, errado. Internalização converte o conhecimento explícito em 
conhecimento tácito. 
 
Item B, errado. Internalização converte o conhecimento explícito em 
conhecimento tácito, mas essa opção é inadequada no contexto da questão. 
 
Item C, errado. Externalização é a conversão do conhecimento tácito em 
conhecimento explícito, mas essa opção é inadequada no contexto da questão. 
 
Item D, correto. Socialização é a conversão do conhecimento tácito em 
conhecimento tácito. A prática de Brainstorming não formaliza o 
conhecimento, é uma troca verbal de ideias e experiências que apenas depois 
serão organizadas. No momento do Brainstorming não há, portanto, a 
transformação do conhecimento tácito em explícito. 
 
Item E, errado. Combinação é a conversão do conhecimento explícito em 
conhecimento explícito. 
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27 
 
 
 
 
Figura. Elaboração Própria (Quintão, P. L., 2019) 
Gabarito: D. 
 
Conhecimento 
Tácito
Conhecimento 
Explícito
Conhecimento 
Explícito
Conhecimento 
Tácito
Socialização 
Externalização 
Combinação 
Internalização 
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28 
O Que é um Banco de Dados 
O que é um Banco de Dados? Elmasri e Navathe 
(2006) definem um Banco de Dados como uma 
coleção de dados relacionados, sendo esses 
dados definidos como fatos que possuem um 
significado implícito. 
 
Korth e Silberchatz (2011) destacam que banco de 
dados é uma coleção de dados 
interrelacionados que contém informações 
relevantes para uma empresa. 
 
Figura. Mapa Mental Banco de Dados (Quintão,2019) 
 
Considere um exemplo de um banco de dados de funcionários de uma 
empresa. Nele podemos encontrar alguns arquivos, tais como: arquivos de dados 
pessoais (nome, endereço, data de nascimento, etc.), arquivos de dados 
funcionais (cargo, data de admissão, etc.) e dados para pagamento (salário base, 
horas trabalhadas, adicionais, etc.). 
Para obter informações sobre a folha de pagamentoda empresa de cada 
funcionário, é preciso que os três arquivos estejam relacionados para fazermos 
uma consulta. Assim conseguimos informações como nome, cargo e salário de 
cada funcionário. 
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29 
Vale ressaltar que para ser caracterizado como banco de dados a coleção 
de dados deve ter uma relação coerente na qual se pode extrair 
informações com significado inerente. 
 
6. (CESPE/SERPRO/Técnico - Programação e 
Controle de Serviços de Tecnologia da Informação/2013) Julgue os 
itens seguintes, relativos à manipulação de dados em sistemas de 
computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que 
empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados. [Um banco 
de dados é formado por uma coleção de dados sem um relacionamento lógico, 
com um significado interpretado por uma aplicação ou um programa 
computacional]. 
 
Comentários 
Um banco de dados é uma coleção lógica coerente de dados 
inter-relacionados, com algum significado inerente, isto é, informações 
de interesse de uma ou mais organizações. 
É projetado e construído com dados para um propósito específico; um banco 
de dados possui um conjunto pré-definido de usuários e aplicações; 
representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de “mini-
mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente 
refletida no banco de dados. 
Gabarito: item errado. 
 
Uma coleção de dados ao acaso não pode ser interpretada como um banco 
de dados. Por exemplo, se em uma pasta está armazenado o fluxo de caixa da 
loja da sua mãe, arquivos de músicas de um álbum do seu cantor preferido e 
anúncios de imóveis que seu pai estava analisando, isso corresponde a um 
conjunto de dados sem nenhuma relação lógica ou coerente entre eles. Logo, não 
pode ser caracterizado como banco de dados. 
 
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30 
 
Figura. Elementos Lógicos dos Dados nos Sistemas de Informações 
Fonte: (O’Brien,2004, Adaptada) 
 
Nem sempre um banco de dados precisa estar informatizado no 
computador. O que caracteriza um banco de dados é a forma como os dados 
estão interrelacionados, representando um universo de discurso, que 
apresenta um significado relevante a um grupo de usuários. 
Por exemplo, um armário no hospital que tem as fichas de prontuários de todos 
os pacientes pode ser considerado um banco de dados, mesmo estando os dados 
em papéis. Ali você tem dados pessoais dos pacientes, dados de laudos de exames 
realizados com esses pacientes e dados de acompanhamento dos pacientes, como 
temperatura e pressão medidas diariamente durante a internação. 
 
E um banco de dados pode atender a usuários diferentes com visões 
diferentes. Por exemplo, cada médico pode olhar os dados que o ajudem a tomar 
uma decisão de tratamento para o problema referente à sua área de atuação. 
 
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31 
Atualmente, os bancos de dados são utilizados para armazenar e processar dados 
de caracteres em geral, e já apresentam recursos para tratar dados 
multimídias, como filmes e fotografias. 
Vários SGBDs têm o recurso de armazenar dados binários, úteis para filmes, 
fotografias, áudios etc. Tomemos como exemplo o SGBD da empresa Oracle. 
Nele, é possível utilizar um tipo de dado denominado BLOB (Binary Large 
OBject). BLOB é um tipo de dados Oracle que pode conter até 4 GB de dados 
binários. 
 
Dados 
São fatos em sua forma primária, os quais podem ser armazenados, 
como, por exemplo: nome, telefone e endereço. Estes dados ou fatos organizados 
de maneira significativa e relacionados formam uma informação, como por 
exemplo: os dados das peças em estoque. Assim é possível obter uma lista de 
peças em falta. 
 
Banco de Dados 
Um conjunto de dados devidamente relacionados capazes de apresentar uma 
informação. 
 
Coleção de dados inter-relacionados, armazenados de forma 
centralizada ou distribuída, com algum significado inerente, isto é, 
informações de interesse de uma ou mais organizações. 
 
Um banco de dados é projetado, construído e povoado por dados, atendendo a 
uma proposta específica. Possui um grupo de usuários definido e algumas 
aplicações preconcebidas, de acordo com o interesse desse grupo de usuários. 
 
Um banco de dados possui as seguintes propriedades: 
• é uma coleção lógica coerente de dados com um significado inerente; uma 
disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como um banco 
de dados; 
• é projetado, construído e populado com dados para um propósito 
específico; um banco de dados possui um conjunto predefinido de usuários 
e aplicações; 
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32 
• representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de 
“mini-mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é 
automaticamente refletida no banco de dados. 
 
 
A seguir, mais alguns pontos fundamentais: 
 
• Os dados constituem os blocos de construção das informações. 
• As informações são produzidas pelo processamento de dados e são utilizadas 
para revelar o significado dos dados. 
• Informações precisas, relevantes e rápidas são a chave para a boa 
tomada de decisões. 
• A boa tomada de decisão é a chave para a sobrevivência de uma organização 
no ambiente global. 
 
Vale destacar que informações rápidas e úteis exigem dados precisos. Esses dados 
devem ser gerados de forma adequada e armazenados em um formato de fácil 
acesso. E, como qualquer recurso básico, o ambiente de dados deve ser gerenciado 
com cuidado. O gerenciamento de dados é uma disciplina que foca na geração, 
no armazenamento e na recuperação adequada dos dados. Diante do papel crucial 
executado pelos dados, você não deve estar surpreso que o gerenciamento de 
dados seja uma atividade central para qualquer negócio, ou organização (Rob e 
Coronel, 2011). 
 
Em geral, o gerenciamento eficiente de dados exige a utilização de um banco de 
dados computacional (Rob e Coronel, 2011). 
 
Um banco de dados é uma estrutura organizacional compartilhada e integrada 
que armazena um conjunto de: 
• Dados do usuário final, ou seja, fatos brutos de interesse para esse 
usuário. 
• Metadados, ou dados sobre dados, por meio dos quais os dados do 
usuário final são integrados e gerenciados. 
 
 
 
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33 
7. (FCC/2018/SABESP/Técnico em Sistemas de 
Saneamento 01 - Eletrônica) Banco de dados é 
 
a) um aplicativo que manipula dados inter-relacionados. 
b) um sistema de nuvens híbridas utilizados em sistemas bancários. 
c) um conjunto de dados necessários para o correto funcionamento do sistema 
operacional. 
d) um conjunto de dados que visa manter a integridade e segurança do 
sistema. 
e)uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre 
um domínio específico. 
 
 
Comentários 
Segundo Korth, um banco de dados “é uma coleção de dados 
inter-relacionados, representando informações sobre um domínio 
específico”. 
 
Complementando, Navathe destaca três características que contribuem para 
o entendimento do termo banco de dados. São elas: 
 
• representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de 
minimundo ou de universo de discurso (UoD – Universe of Discourse).As mudanças no minimundo devem ser refletidas no banco de dados; 
 
• a coleção de dados é logicamente coerente com algum significado 
inerente. Uma variedade aleatória de dados não pode ser intitulada banco 
de dados; 
 
• um banco de dados é construído e populado com dados para uma 
finalidade específica. Ele possui um grupo de usuários bem definido e 
algumas aplicações, previamente concebidas, sobre as quais esses 
usuários interessados fazem acesso aos dados. 
Gabarito: E. 
 
 
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34 
Na administração de banco de dados, são utilizados basicamente três 
tipos de armazenamento: o volátil, o não volátil e o estável (Silberchatz, 
p.512): 
Armazenamento 
volátil 
Nesse tipo de armazenamento, a informação 
usualmente não sobrevive a quedas no sistema. 
Exemplos de tal armazenamento são memória principal e 
memória cache. 
O acesso a armazenamento volátil é extremamente 
rápido, tanto devido à velocidade de acesso da memória 
em si quanto ao acesso direto a qualquer item de dado 
possível no armazenamento volátil. 
Armazenamento 
não volátil 
A informação residente em armazenamento não 
volátil sobrevive a quedas de sistema. 
 
Exemplos de tal armazenamento são o disco e fitas 
magnéticas. 
 
Os discos são usados para armazenamento on-line, 
enquanto as fitas são usadas para armazenamento de 
arquivo. 
 
Entretanto, ambos estão sujeitos à falha (por exemplo, a 
quebra de cabeçote), que pode resultar em perda de 
informação. 
 
No atual estado da tecnologia, o armazenamento não 
volátil é mais lento que o armazenamento volátil 
por muitas ordens de magnitude. 
 
Armazenamento 
estável 
A informação residente em armazenamento estável 
nunca é perdida. 
 
 
 
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35 
Principais Tipos de Banco de Dados 
 
Com o avanço da tecnologia e da computação, houve um crescimento do volume 
e dos tipos de dados a serem armazenados nas organizações. Isso demandou a 
necessidade de se utilizar softwares especiais para gerenciar os dados, os 
chamados SGBDs (Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados). 
O SGBD pode dar suporte a muitos tipos de bancos de dados, que podem ser 
classificados de acordo com o número de usuários, localização(ões), e o tipo e a 
extensão do uso esperado. 
 
i)Quanto ao número de usuários (monousuário/multiusuário) 
O número de usuários determina se o banco de dados é classificado como 
monousuário (de um único usuário) ou multiusuário. 
Banco de Dados 
Monousuário 
x Banco de Dados 
Multiusuário 
• Dá suporte a apenas um 
usuário por vez. 
• Em outras palavras, se o 
usuário A estiver utilizando o 
banco, os usuários B e C 
devem esperar até que o A 
termine. 
• Um banco de dados 
monousuário executado em 
um computador pessoal é 
chamado banco de dados de 
desktop. 
 • Dá suporte a vários usuários 
simultaneamente. 
• Quando esse suporte cobre 
um número relativamente 
pequeno de usuários (em 
geral menor que cinquenta) 
ou um departamento 
específico de uma 
organização, o banco é 
chamado de banco de dados 
de grupo de trabalho. 
• Já quando é utilizado por uma 
organização inteira, com 
suporte a muitos usuários 
(mais de cinquenta, 
normalmente centenas) em 
vários departamentos, o 
banco é conhecido como 
banco de dados 
empresarial. 
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36 
ii)Quanto à localização de dados (Centralizado/Distribuído) 
A localização também pode ser utilizada para classificar o banco de dados. 
• Por exemplo, um banco que dê suporte a dados localizados em um único local é 
chamado de banco de dados centralizado. 
• Já um que dê suporte a dados distribuídos por vários locais diferentes é chamado 
de banco de dados distribuído. 
 
iii)Quanto à utilização de dados (Banco de Dados Operacional/Data 
Warehouse/Bancos de Dados em XML,...) 
Atualmente, o modo mais popular de classificação baseia-se em como os 
bancos de dados serão utilizados e na sensibilidade ao tempo das 
informações nele coletadas. Por exemplo, transações como vendas, 
pagamentos e aquisições de suprimentos de produtos ou serviços refletem 
operações diárias fundamentais. Essas transações devem ser registradas de modo 
preciso e imediato. 
Um banco projetado principalmente para dar suporte às operações diárias de uma 
empresa é classificado como banco de dados operacional (às vezes referido 
como transacional ou de produção). 
Por outro lado, os Data Warehouses (Armazém de Dados) focam na 
armazenagem dos dados utilizados para gerar informações necessárias à 
tomada de decisões táticas e estratégicas. A maioria dos dados de suporte a 
decisões baseiam-se em dados históricos obtidos de bancos de dados 
operacionais. Além disso, o Data Warehouse pode armazenar dados 
provenientes de muitas fontes. Para facilitar a recuperação desses dados, a 
estrutura do data warehouse difere muito de um banco operacional ou 
transacional. 
 
 
◼ Um Data Warehouse (armazém de dados, ou ainda depósito de dados), 
é um repositório de informações colhidas de várias origens, 
armazenadas sob um esquema unificado, em um único local, que 
propõe sustentar a tomada de decisão com dados. 
◼ Assim, uma das características fundamentais de um ambiente de Data 
Warehouse está em proporcionar um ambiente que permita realizar 
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análise dos negócios de uma empresa com base nos dados por ela 
armazenados. 
◼ Para que serve? Para criar uma visão única e centralizada dos dados que 
estavam dispersos em diversos Bancos de Dados. Permite que usuários finais 
executem consultas, gerem relatórios e façam análises. 
◼ Características: trata-se de uma coleção de dados orientada por 
assunto, integrada, não volátil, variante no tempo, que dá apoio às 
decisões da administração. 
 
iv)Os bancos de dados também podem ser classificados de modo a 
refletir até que grau seus dados são estruturados. 
• Dados não estruturados são aqueles que existem em seu estado 
original (bruto), ou seja, no formato em que foram coletados. 
Portanto, estão em um formato que não possibilita o processamento que 
produz informações. 
 
• Dados estruturados são o resultado da obtenção de dados não estru-
turados e de sua formatação (estruturação) visando facilitar o 
armazenamento, a utilização e a geração de informações. A estrutura 
(formato) é aplicada com base no tipo de processamento que se deseja 
executar nos dados. 
 
Alguns dados podem não estar prontos (não estruturados) para 
determinados tipos de processamento, mas podem estar prontos 
(estruturados) para outros tipos. 
Por exemplo, o valor de dados 37890 pode se referir a um CEP, um valor de 
vendas ou um código de produto. Se representar um CEP ou um código de 
produto e for armazenado como texto, não será possível executar cálculos 
matemáticos com ele. Por outro lado, se esse valor representar uma transação 
de vendas, será necessário formatá-lo como numérico. 
 
Para ilustrar o conceito de estrutura, imagine uma pilha de faturas impressas 
em papel. Caso deseje simplesmente armazená-las como imagens para 
recuperação e exibição futura, é possível escaneá-las e salvá-las em formato 
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gráfico. Por outro lado, se desejar obter informações como vendas mensais 
totais e médias, esse armazenamento gráfico não seria útil. Em vez disso, é 
possível armazenar os dados das faturas em um formato de planilha 
(estruturado) de modo a permitir a execução dos cálculos necessários. Na 
verdade, em sua maioria, os dados que encontramos são mais bem 
classificados como semiestruturados. 
 
• Dados semiestruturados são aqueles que já foram parcialmente 
processados. Por exemplo, olhando-se uma página comum da web, os dados 
são apresentados em um formato pré-organizado para transmitir alguma 
informação. 
 
8. (CESPE/2016/TCE-SC/AUDITOR DE TI) 
A respeito de dados estruturados, não estruturados e abertos, julgue os itens 
subsequentes. Em se tratando de dados estruturados, a informação de 
esquema está mesclada aos valores dos dados, e cada objeto de dados pode 
ter atributos diferentes, que não são conhecidos com antecedência. Essa 
característica os diferencia de dados não estruturados. 
 
Comentários 
Os dados estruturados são aqueles que têm um formato específico e são 
representados em formato estrito. Os registros de uma tabela de um 
banco de dados relacional são exemplos de dados estruturados. Com eles, 
você sabe como são os campos de uma tabela. Por exemplo, uma tabela Aluno 
pode ser formada por um campo ID que será um número inteiro, um nome 
que será uma cadeia de caracteres e assim sucessivamente. 
Já os dados não estruturados não possuem toda essa formalidade. A 
semântica dos dados pode até não ser conhecida com antecedência. O item 
fala justamente dos dados não estruturados, e não dos estruturados. Por isso, 
item errado. 
Gabarito: item errado. 
 
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39 
 
 
Os tipos de bancos de dados mencionados até aqui focam no armazenamento e 
gerenciamento de dados altamente estruturados. 
 
 
Dados não
estruturados
Existem em seu 
estado original 
(bruto), sem 
estrutura prévia 
definida .
Maioria dos dados 
corporativos 
(cerca de 90%).
Ex: relatórios, 
memorandos, 
documentos, 
imagens, áudios, 
vídeos etc.
Dados 
semiestruturados
Representação 
estrutural 
heterogêna (não 
completamente 
desestruturados e 
nem fortemente 
tipados.
Auto-descritivo
(esquema de 
representação 
está presente (de 
forma explícita ou 
implícita) junto 
com os dados).
Ex.: RDF, OWL, XML,
etc.
Dados 
estruturados
Esquema rígido e 
previamente 
planejado, e, 
portanto, os 
objetos de dados 
são conhecidos 
previamente.
Organização em 
blocos. semânticos 
(relações ) e 
definição de 
mesmas 
descrições para 
dados de um 
mesmo grupo 
(atributos).
Ex: Banco de dados.
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40 
 
No entanto, as corporações não se limitam ao uso de dados estruturados, 
também utilizam dados semiestruturados e não estruturados. Basta 
pensar nas informações muito valiosas que podem ser encontradas em e-mails 
da empresa, memorandos, documentos como procedimentos e regras, 
conteúdos de páginas da web e assim por diante. 
As necessidades de armazenamento e gerenciamento de dados não estruturados 
e semiestruturados estão sendo atendidas pela nova geração de bancos de dados 
em XML. 
A Linguagem de Marcação Extensível (XML, sigla em inglês para Extensible 
Markup Language) é uma linguagem especial utilizada para representar e 
manipular elementos de dados em formato textual. Os bancos de dados em 
XML dão suporte ao armazenamento e gerenciamento de dados 
semiestruturados em XML. 
 
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41 
Dados Abertos 
 
 
Dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente usá-los, 
reutilizá-los e redistribuí-los, estando sujeito a, no máximo, a exigência 
de creditar a sua autoria e compartilhar pela mesma licença, é o que 
destaca a Fundação do Conhecimento Aberto (Open Knowledge Foundation – 
OKF). Isso geralmente é satisfeito pela publicação dos dados em formato aberto 
e sob uma licença aberta. 
 
Quando os dados são produzidos, coletados ou custodiados por autoridades 
públicas e disponibilizados em formato aberto, considera-se que são dados 
abertos governamentais 
(http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107.PDF). 
 
No contexto do governo brasileiro, o art. 8º da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à 
Informação – LAI) estabelece que as informações de interesse coletivo ou geral 
devem ser obrigatoriamente divulgadas pelos órgãos e entidades públicos em 
seus sítios oficiais, os quais devem atender, por exemplo, aos seguintes 
requisitos: possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos 
abertos; serem estruturados e legíveis por máquina; estarem acompanhados de 
detalhes sobre os formatos utilizados para estruturação da informação; serem 
autênticos, íntegros e atualizados. 
 
Os dados abertos são pautados por três leis e oito princípios, destacados 
a seguir. 
 
As Três Leis 
O especialista em políticas públicas e ativista dos dados abertos David 
Eaves propôs as seguintes “leis”: 
 
1. Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não 
existe; 
2. Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por 
máquina, ele não pode ser reaproveitado; e 
3. Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é 
útil. 
 
As leis foram propostas para os Dados Abertos Governamentais, mas pode-se 
dizer que elas se aplicam aos Dados Abertos de forma geral. 
http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107.PDF
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42 
Os Oito Princípios 
Em 2007, um grupo de 30 pessoas reuniu-se na Califórnia, para definir os 
princípios dos Dados Abertos Governamentais. Apesar dos princípios terem sido 
pensados para os Dados Abertos Governamentais, pode-se aplicá-los, também, 
a Dados Abertos de modo geral (com a possível exceção do primeiro, já que este 
trata de dados do poder público). 
 
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43 
Além disso, o grupo afirmou que a conformidade com esses princípios precisa ser 
verificável e uma pessoa deve ser designada como contato responsável pelos 
dados. 
 
Seguem alguns exemplos de dados não abertos: 
• Dados que não estão disponíveis na internet; 
• Dados que estão disponíveis na internet, porém em formatos proprietários, 
isto é, que necessitam de um software específico para acessá-los; 
• Dados em disponíveis em Portable Document Format (PDF) ou em formato 
de imagem, que não são facilmente processáveis por máquina; 
• Dados que, para serem acessados, requerem a identificação do interessado; 
• Dados desatualizados; 
• Dados com restrições de licença, ou seja, que não podem ser livremente 
compartilhados (ex.: licenças que não permitem o uso comercial dos dados). 
 
Os Cinco Motivos para Abertura dos Dados na Administração Pública 
A publicação disponível em 
http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107, elaborada pelo 
Tribunal de Contas da União, destaca os 5 motivos para a abertura de dados 
na Administração Pública, que são: 
 
http://portal3.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2689107
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44 
 
Veja mais: http://dados.gov.br/dados-abertos/ 
O DECRETO Nº 8.777, de 11 de maio de 2016 dispões sobre a Política de Dados 
Abertos do Poder Executivo federal. 
 
 
http://dados.gov.br/dados-abertos/
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45 
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) 
Um banco de dados pode ser criado e mantido por um conjunto de aplicações 
desenvolvidas especialmente para esta tarefa ou por um Sistema Gerenciador 
de Banco de Dados ou Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados 
(SGBD). 
 
Um SGBD é um SOFTWARE (conjunto de programas) de caráter geral, que 
executa os processos de definição, construção, manipulação e 
compartilhamento de bancos de dados entre vários usuários e aplicações, 
incluindo módulos para consulta, atualização e as interfaces entre o sistema e o 
usuário. 
 
Figura. O SGBD gerencia a interação entre o usuário final e o banco de 
dados. Fonte: Rob e Coronel, 2011. 
 
Em um SGBD, as grandes coleções de informações são estruturadas e 
armazenadas de uma forma CONSISTENTE e INTEGRADA. 
 
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46 
Os SGBDs são programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí 
realizar uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa, 
atualização, impressão e ordenação. 
 
 
Podemos dizer então que SGBD = Conjunto de dados + Conjunto de 
programas de acesso aos dados. 
 
Dentre os SGBDs que estão sendo mais utilizados atualmente tem-se: 
• SGBDs livres, como o MySQL, que possui o código fonte aberto, projetado 
para servir como opção aos SGBDs corporativos proprietários. Apesar de 
seu crescimento nos últimos anos e de sua grande popularidade, 
especialmente em aplicativos voltados para a web, ainda não tem uso 
difundido em grandes empresas, que ainda preferem confiar seus dados a 
aplicações mais “maduras” e com maior capacidade de suporte. Há outros 
SGBDs livres que seguem a linha do MySql, como o PostgreSql, por 
exemplo. 
• Microsoft Access (Faz parte do pacote Microsoft Office, voltado para 
bancos de dados pessoais (uso doméstico) e menos robustos (pequenas 
aplicações de uso não crítico)); 
• Base (Faz parte do pacote BrOffice/LibreOffice, também mais voltado para 
uso doméstico); 
• SGBDs comerciais e proprietários para uso corporativo, como o SQL Server 
e o Oracle, utilizados em projetos mais volumosos que envolvem bancos 
de dados corporativos (de grandes empresas). Outros SGBDs podem ser 
destacados, como: SyBase, Adabas, DB2, etc. 
 
Muitas vezes, até mesmo profissionais de TI referem-se aos SGBDs como banco 
de dados. Até certo ponto, o banco de dados se assemelha a um arquivo 
eletrônico com conteúdo muito bem organizado com a ajuda de um software 
poderoso, conhecido como sistema de gerenciamento de banco de dados. 
No entanto, os SGBDs são softwares, já banco de dados conceitualmente 
NÃO é um software. Porém os SGBDs sozinhos não têm nenhuma 
relevância, os bancos de dados armazenados em um SGBD é que têm 
significado e são importantes para a organização que os mantém. 
 
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47 
SGBD: Conjunto de software para gerenciar um Banco de Dados (BD), 
que provê armazenamento e acesso multiusuário eficiente a uma grande 
quantidade de dados armazenados. 
 
9. (ESAF/CVM - Analista de Sistemas - prova 2 /2010) Sistema 
gerenciador de banco de dados é um software que 
a) incorpora as funções de definição, recuperação e alteração de dados em 
um banco de dados. 
b) incorpora as funções de compilação e interpretação de um banco de dados. 
c) incorpora as funções de aquisição, normatização e geração de dados em 
um banco de dados. 
d) relaciona dados com atributos em um modelo gerenciador de 
relacionamento. 
e) substitui as funções de definição, recuperação e alteração de dados em um 
processo decisório. 
 
Comentários 
Um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é um software que 
permite a criação e manipulação de bases de dados. Seus objetivos incluem: 
• armazenar dados de forma eficiente; 
• consultar dados obtendo respostas rápidas; 
• modificar dados concorrentemente. 
Para tanto, um SGBD apresenta funções de definição, recuperação e 
alteração de dados em um banco de dados, como diz o texto da opção A. 
Em relação às letras B e C, podemos dizer que estas opções estão incorretas 
por citarem funções não exercidas pelo SGBD. 
Já a letra D tenta confundir o leitor ao afirmar que “relaciona dados com 
atributos em um modelo gerenciador de relacionamento”. Um SGBD gerencia 
os dados armazenados. Esses dados podem ser entidades compostas por 
atributos e essas entidades estarão relacionadas entre si, por meio de 
relacionamentos, caso tenha sido implementado no banco de dados o Modelo 
Relacional. 
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E por fim, a letra E, está incorreta por afirmar que o SGBD “‘substitui’ as 
funções de definição, recuperação e alteração de dados em um processo 
decisório”. Quando na verdade o SGBD exerce as citadas funções sobre uma 
base de dados. 
Gabarito: A. 
 
Por Que Usar um SGBD? 
Os SGBDs surgiram para atender à necessidade de armazenamento e de 
recuperação de grandes volumes de informações, propiciando um ambiente 
seguro e adequado. 
 
 
 
 
 
Veja as vantagens de um SGBD, citadas por Rob e Coronel (2011), e que são 
importantes para a prova: 
 
• Evitar/controlar a REDUNDÂNCIA. 
O que é redundância? É a repetição de um mesmo dado em locais distintos. 
Temos a redundância controlada e a não controlada. Como podemos evitar: 
centralizando os dados através do banco. Pode ser utilizada em situações em 
que haja necessidade de melhoria no desempenho e/ou economia de recursos 
da transmissão. 
• Manter a integridade. 
Garante que os dados armazenados no BD estão corretos. Para manter a 
integridade, lança-se mão da implementação de regras de negócio através de 
restrições de integridade (automáticas ou implementadas através de triggers 
(gatilhos) ou stored procedures (procedimentos armazenados no 
banco)). 
• Melhoria na INTEGRAÇÃO dos dados. 
• Minimização da INCONSISTÊNCIA dos dados, que ocorre quando 
diferentes versões dos mesmos dados aparecem em locais diferentes. Por 
exemplo, quando o departamento de vendas de uma empresa armazena o 
nome de uma representante de vendas como "Gris Silva" e o departamento 
de recursos humanos armazena o nome da mesma pessoa como "Cristina G. 
O SGBD ajuda a tornar o gerenciamento de dados mais eficiente e 
eficaz. 
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49 
Da Silva". Esse problema é reduzido por meio de um adequado projeto de 
banco de dados. 
• Aprimoramento do acesso aos dados e da tomada de decisão. 
• Aumento de produtividade dousuário final. 
• Tolerância a falhas. Fornece recursos para recuperação de falhas tanto de 
software quanto de hardware. 
• Restrição a acesso não autorizado. 
Fornece um subsistema de autorização e segurança, o qual é utilizado pelo 
DBA para criar contas e especificar as restrições destas contas. O controle de 
restrições aplica-se tanto ao acesso aos dados quanto ao uso de softwares 
inerentes ao Sistema Gerenciador de Banco de Dados. 
 
Comparando-se ao trabalho manual de armazenar dados, os SGBDs 
apresentam algumas vantagens, destacadas a seguir. 
Densidade • Não há necessidade de volume de papéis; 
Velocidade • a recuperação e modificação dos dados é realizada de 
maneira muito rápida; 
Atualidade • informações precisas e atualizadas estão disponíveis a 
qualquer momento; 
Proteção • os dados podem ficar melhor protegidos a perdas não 
intencionais e acesso ilegal; 
Controle 
centralizado 
dos dados 
operacionais 
• redundância dos dados (dados armazenados de forma 
desnecessária em locais diferentes) evitada -> 
desperdício de espaço evitada; 
• inconsistência evitada -> informações incorretas 
evitadas, através da remoção de redundâncias ou da 
redundância controlada (propagação de atualizações); 
• compartilhamento dos dados por várias aplicações; 
• permite a aplicação de restrições de segurança; 
• mantém a integridade dos dados, através da geração de 
regras de integridade; 
• suporte a transações (unidade lógica de trabalho) é 
oferecido; 
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50 
• padrões (documentação, de instalação, etc.) podem ser 
impostos. 
 
As vantagens da utilização de um SGBD não se limitam aos itens aqui listados. 
Na verdade, você descobrirá muito mais vantagens ao conhecer os detalhes 
técnicos dos bancos de dados e seu projeto adequado. 
 
10. (Administrador/ENAP/2006/Adaptada) 
Analise a seguinte afirmação relacionada a Conceitos Básicos de Informática 
e gerenciadores de banco de dados. 
[Um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) é um sistema 
computadorizado de armazenamento e organização de dados. Pode trazer 
vantagens, como alteração e recuperação de dados com mais rapidez, 
armazenagem de informação em menor espaço, minimização de redundâncias 
e de inconsistências de informações, compartilhamento de estrutura e dados]. 
 
Comentários 
Bem fácil essa questão! Um SGBD é um software (sistema computadorizado) de 
armazenamento e organização de dados, que permite alteração e recuperação de 
dados com mais rapidez, economia de espaço, minimização de redundâncias e 
inconsistência, além do compartilhamento de estruturas de dados. 
 
O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste na gravação 
de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso, geralmente, não é 
recomendando dentro do contexto de banco de dados, já que podemos atualizar 
o dado em um local e não atualizar nos demais!! Por exemplo, poderia gravar o 
endereço de um cliente em dois locais distintos, mas só atualizo em um desses 
locais. Basta gravar uma vez, correto? Quando for feita uma pesquisa para o 
endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto. 
 
A inconsistência em Bancos de Dados significa ter dados incompletos, que não 
refletem a realidade do minimundo. Por exemplo, se uma Nota Fiscal tem o valor 
total de R$ 50.000,00, e no Banco de Dados o valor total dela é de R$ 5.000,00, 
esse dado está inconsistente. Por fim, estruturas de dados são formas de se 
armazenar e organizar os dados em um Sistema de Informação, para que possam 
ser usados de forma eficiente. 
Gabarito: item correto. 
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51 
11. (CESPE/2015/TRE-GO/ TÉCNICO DO 
JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) 
Acerca de bancos de dados, julgue os seguintes itens. 
Nas organizações, o emprego de sistemas gerenciadores de banco de dados 
promove a segurança e a consistência dos dados, favorecendo a redundância 
e garantindo a integridade dos dados. 
 
Comentários 
Podemos dizer que as características de um SGBD são redundância 
inexistente ou reduzida, integridade dos dados, segurança, consistência, 
durabilidade etc. Alguns conceitos podem ser complementares. 
 
Redundância de dados significa dados repetidos sem necessidade. E isso não 
é bom para o SGBD, pois dados repetidos significa espaço sendo desperdiçado. 
Por isso, os SGBDs tratam os dados de forma a reduzir a redundância o máximo 
possível. Reduzir redundância pode significar economia financeira, pois há uma 
menor necessidade de disco rígido. 
 
Durabilidade significa que os dados são íntegros, isto é, se um campo tem o 
valor "Belo Horizonte", e nenhum aplicativo o altera, então este valor será 
mantido até que algum aplicativo o delete ou o altere. 
 
Segurança significa que os dados só serão acessados por usuários que, em 
algum momento, ganharam permissão para tal. Um usuário em um SGBD pode 
ter permissão para ler uma tabela, mas não para inserir dados nela. 
 
Integridade de dados significa que os campos terão os dados armazenado de 
forma consistente nos formatos e restrições que lhe foram atribuídos. Por 
exemplo, se um campo só pode inserir dados maiores do que zero, então um 
valor negativo não poderá estar neste campo. Se um campo permite somente 
100 caracteres, então não haverá um valor com mais do que 100 caracteres. 
O erro da questão está em afirmar que o emprego dos SGBD's favorece a 
redundância de dados. Na verdade, é o contrário. Com relação às outras 
características, elas estão corretas. Portanto, item errado. 
Gabarito: E. 
 
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52 
Na arquitetura Cliente-Servidor de uma estrutura básica de SGBD, as 
funcionalidades do sistema são distribuídas entre dois tipos de módulos: 
I. Cliente: projetado para ser executado em uma estação de trabalho ou em 
um computador pessoal. Em geral, os programas de aplicação e as interfaces 
de usuário, que acessam o banco de dados, são processados neste módulo. 
II. Servidor: trata do armazenamento de dados, acessos, pesquisas e 
outras funções. 
• Todas as tarefas de apresentação ao usuário e os processos associados com 
entrada de dados, como validação de campos, formulação de consultas ao 
servidor e atualização de informação, e solicitações ao servidor são 
atribuídas ao cliente. 
• As tarefas de gestão de base de dados e os processos para consultas de 
clientes, atualizações dos arquivos do servidor, controle de versão do 
cliente e aplicações que abrangem toda a empresa são atribuídas ao 
servidor. 
• Dessa forma, no cliente estão as aplicações e/ou as interfaces que acessam 
os dados do servidor. Os dados e as funções de manipulação de dos 
mesmos estão alocados no servidor. Esta arquitetura é amplamente 
utilizada nos sistemas atuais. 
 
 
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53 
Interação de Pessoas com o SGBD 
Para um grande banco de dados, existe um variado número de pessoas 
envolvidas, desde o projeto, uso, até manutenção. São elas: 
Administrador 
de Banco de 
Dados (DBA) 
Em um ambiente de banco de dados, o recurso primário é o 
banco de dados por si só e o recurso secundário o SGBD e os 
softwares relacionados. 
A administração destes recursos cabe ao Administrador 
de Banco de Dados, responsável pela autorização de 
acesso ao banco de dados e pela coordenação e 
monitoração de seu uso. 
 
Projetista

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