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Curriculo-em-Movimento-Ens-fundamental_19dez18

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Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
 
 
 
2ª Edição
Brasília, 2018
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
Governador do Distrito Federal 
Rodrigo Rollemberg 
Secretário de Estado de Educação 
Júlio Gregório Filho 
Secretário Adjunto de Estado de Educação 
Clovis Lucio da Fonseca Sabino 
Subsecretária de Educação Básica 
Luciana da Silva Oliveira 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
Coordenadora Geral 
Daniela Lobato do Nascimento 
Analista de Gestão (Consed) 
Lucas Moura Maximo 
Coordenadora dos Anos Iniciais 
Viviane Carrijo Volnei Pereira 
Coordenadora dos Anos Finais 
Alessandra Edver Mello dos Santos 
Redatoras de Língua Portuguesa 
Alessandra Edver Mello dos Santos 
Eliana Maria Sarreta Alves 
Janaína Vieira Pinto 
Viviane Carrijo Volnei Pereira 
Redatores de Arte 
Ana Carolina Mendes 
Augusto Charan Alves Barbosa Gonçalves 
Daniela Lobato do Nascimento 
Frank Nely Peres Alves 
Juliana Cunha Passos 
Kyara Christina Marrocos Cerqueira 
Luzirene do Rego Leite 
Maria Luíza Dias Ramalho 
Pedro Ivo dos Santos Leite 
Rafaela Eleutério Holanda 
Sara Paraguassú Santos do Vale 
Redatores de Educação Física 
José Manoel Montanha 
Luís Maurício Montenegro Marques 
Redatores de Língua Estrangeira 
Ivo Marçal Vieira Júnior 
Juscelino da Silva Sant’ana 
Redatoras de Matemática 
Cacilda de Souza 
Erika Botelho Guimarães Rijo Alves 
Marilene Xavier dos Santos 
Redatores de Ciências da Natureza 
Guilherme Baroni Morales 
Maria Aparecida da Silva Prado 
Sebastião Ivaldo Carneiro Portela 
Redatoras de Geografia 
Dayana Aguiar de Oliveira 
Márcia Garcia Leal Pires 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
Redatores de História 
Antônio Carlos de Rezende Filho 
Thalita Coelho Dantes 
Redator de Ensino Religioso 
Tadeu Amoroso Maia 
Capa, programação visual e diagramação 
Frank Alves 
Colaboradores 
Daniel de Lima Goulart (Língua Estrangeira); Keila Cristina de Araújo Reis, Leticia Papa 
Vila Verde, Rosana Gonçalves Silva e Silvana de Faveri (Arte); Guilherme Pamplona 
Beltrão Luna (Educação Física); Cristiano Alberto Muniz, Raimunda de Oliveira, Rosália 
Policarpo Fagundes de Carvalho e Simone Alves Côrtes (Matemática) 
Leitores Críticos da Subsecretaria de Educação Básica: Cícero da Silva Lima, Ellen 
Daiane Cintra, Elna Dias Cardoso, José Ricardo de Moraes Veiga Abreu Neto, Pedro Ivo 
Silva, Renata Callaça Gadioli, Ruth Meyre Mota Rodrigues, Sérgio de Oliveira Souza e 
Simone Soares Nogueira 
Leitores Críticos das Unidades Regionais de Educação Básica 
Leitores Críticos das Unidades Escolares 
Conselho de Ensino Religioso do Distrito Federal 
Comissão Estadual de Implementação da Base Nacional Comum Curricular no Distrito 
Federal (instituída pela Portaria nº 163, de 07 de junho de 2018) 
Instituto Federal de Brasília 
Colaboradores Institucionais 
Janduy Procópio Leite Júnio e Ednéia Alves Cruz (CRE Brazlândia); Marcos Antônio de 
Sousa e Simone de Almeida Alves de Souza (CRE Ceilândia); Firmino Moreira de 
Queiroz e Carla Geórgia de Freitas Queiroz (CRE Gama); Afrânio de Souza Barros e 
Flávia Marize Cadena Bragança (CRE Guará); Ana Maria Alves da Silva e Vanessa 
Romão Rodrigues (CRE Núcleo Bandeirante); Isac Aguiar de Castro e Raquel Vila Nova 
Lins (CRE Paranoá); Queti Diettrich e Ana Paula Monteiro da Silva (CRE Planaltina); 
Ana Lúcia Marques de Paula Moura e Cleire de Souza Miranda Varella (CRE Plano 
Piloto/Cruzeiro); Célia de Lira Soares e Carlos Venício Siqueira (CRE Recanto das 
Emas); Cícero Elivan Alves Feitosa e Débora Vilhena Perugino de Araújo (CRE 
Samambaia); Claudiney Formiga Cabral e Mariana Almada Viana (CRE Santa Maria); 
Paulo Viana de Souza e Luiz Eugênio Barros de Brito (CRE São Sebastião); Marco 
Aurélio Vieira de Souza e Ana Cristina de Castro (CRE Sobradinho); Juscelino Nunes de 
Carvalho e Giseliane Barbosa Barreira (CRE Taguatinga); Antônio Carlos do Patrocínio 
(Coordenação de Políticas Educacionais para a Juventude e Adultos); Hélia Cristina 
Sousa Giannetti (Coordenação de Políticas Educacionais Transversais); Klesia de 
Andrade Matias (Coordenação de Políticas Educacionais para Educação Infantil e 
Ensino Fundamental); Andyára da Gama Wolney, Daniela Aparecida de Castro, Débora 
Cristina Sales da Cruz Vieira, Jaqueline Fernandes, Kátia Ceanne Bomfim Borges, Kátia 
Leite Ramos, Marília Magalhães Teixeira e Simone Pereira Costa Benck (Gabinete da 
Subsecretaria de Educação Básica). 
1ª EDIÇÃO (2014) 
Colaboradores – Anos Iniciais
Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro, Ana Karina Braga Isac, Amanda Midôri Amano, Ana Maria 
Araújo, Ana Paula Rodrigues da Silva, Andréa Cristina Gevaerd de Aguiar, Andréa Lúcia Rocha 
Araújo, Caroline Bianca e Silva Teixeira, Cília Cardoso Rodrigues da Silva, Cíntia Ribeiro 
Rodrigues, Daniela Lobato do Nascimento, Daniela de Souza Silva, Débora Gonçalves de Bastos, 
Dóris de Paiva Amaral, Edileusa Martins de Oliveira, Edna D’ Abadia Rosa Gomes do Carmo, 
Elayne Beatriz da Silva Pereira, Elisa de Araújo Pinheiro, Enuque de Freitas Barbosa, Erisevelton 
Silva Lima, Fernando Ribeiro Alves, Greyciane Kelli de Jesus, Helia Cristina Sousa Giannetti, 
Ivone Miguela Mendes, Janaina Tavares Ribeiro, Juliana Keoui Ammirabile, Juliane D. Caixeta 
da Silva, Jusmar Antonio de Oliveira, Karine Macedo Spezia, Kátia Franca Vasconcellos, Kira 
Zanandréa Duarte de Souza, Leonice Pereira dos Santos, Luciana Duarte Dutra, Luciana da 
Silva Oliveira, Márcia Vânia Silvério Perfeito, Margareth Rodrigues Lobal, Maria Andreza Costa 
Barbosa, Maria Aparecida Aragão dos Santos, Maria da Glória Bomfim Yumg, Maria Luiza Dias 
Ramalho, Mariana Duarte de Souza, Mariângili Lucas Vieira, Marta Elias Ferreira, Michelly Vaz 
Martins Moreira, Munique Dayene Borges Camilo, Nair Cristina da Silva Tuboiti, Paula Patrícia 
Ribeiro de Almeida, Pollyana dos Santos Silva Costa, Priscila Campos de Souza, Raimunda 
Ferreira Chagas, Raquel Soares de Santanta, Rejane G. Lima, Rosana César de Arruda 
Fernandes, Silmara Cruz Leal, Simone Santos de Oliveira, Sirlene Reis Landim, Sueli Brito de 
Freitas, Tânia Cristina, Tatiana de Melo Alves, Vânia Leila de Castro Nogueira Linhares, Virgínia 
Gonçalves Feitosa, Viviane Daemon, Wagner F. Santana. 
Colaboradores – Anos Finais
Achiles de Almeida Fernando, Adelino de C. B. Martins, Ademar Santana Bernardes, Adilson Alves 
Gonçalves, Adilson dos Santos, Adriana Carneiro Portela, Adriana Dias da Silva, Adriana 
Guimarães Rocha Campos, Adriana Quidute, Adriana Tosta Mendes, Adriano Carvalho dos 
Santos, Adrião Henrique da Silva, Agda Gonçalves da Costa, Alberto Roberto Costa, Alcides 
Geraldo Hack, Alcides Rogério de Brito, Aleska Carvalho Marques de Matos, Alessandra Campos 
Coepke, Alessandra Edver Milhomem, Alessandro Alves de Sousa, Alessandro Henriques Gomes, 
Alex Santana Dias, Alexandra Pereira da Silva, Alexandre de Pádua de Sousa Rodrigues, 
Alexandre Machado, Alexandre Moreira dos Santos, Aline Cristyna G. Alves, Aline Torres Baena, 
Alsira Lourdes de Sá Deusdará, Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro, Alzira Dayrell de Magalhães 
Neta, Amanda B. Menezes, Amanda dos Santos Pontes, Amanda Modesto M. Vieira, Ana Cláudia 
Correa dos Santos, Ana Eveline C. M. Machado, Ana José Marques, Ana Lígia de Araújo David, 
Ana Lígia de Araújo David, Ana Lúcia A. de Souza, Ana Lúcia Sartori, Ana Márcia de Sousa Melo, 
Ana Maria Alves Queiroz, Ana Maria de Araújo, Ana Paula de Souza Patrício, Ana Paula Duran 
Rodrigues, Ana Paula Fernandes Barbosa, Ana Paula Moreira Bahouth, Ana Paula Nunes, Ana 
Paula Oliveira Maranhão, André Anderson da Silva Nunes, André Felipe de Araujo Arraes, André 
Rabelo de Sousa, André Takashi Yamanaka, Andrea Cristina Gevaerd de Aguiar, Andrea Ferreira 
Passos, Andrea Kaiser Cabral Brandão, Andrea Kaiser, Andréia Alessandra A. de Freitas, Andréia 
Costa Tavares, Andréia Seixas Cardoso,Andreia Silva Costa, Andressa dos Santos Guidini, 
Anésia Vasconcelos, Ângela Divina da Silva Couto, Antônia Luciana C. Fina, Antônio Carlos F. 
Braz, Antônio José A. Sousa, Antonio Lázaro Rodrigues Junior, Aparecida Donizeth Ferreira de Sá, 
Ariosvaldo Vieira de Sousa, Aristéia Isabel Porto, Arnaldo Evaristo Ricardo, Aura Maria Michetti 
Furtado, Áurea Maria dos Santos Sousa, Bárbara Brito Tocantins, Bárbara Cristina G. de Miranda, 
Bárbara Lhorrana A. L. Brasil, Breno Ramiris Vargas da Silva, Bruno da Silva Anselmo, Bruno 
Gonçalves Monteiro, Carla Nayara O. Castro, Carlos Alberto Resende, Carlos Lindember S. Vilela, 
Carlos Roberto R. de Almeida, Carolina Gabriele Ferreira, Cecília Emerich da Cruz, Celestino Neto 
Guimarães, Célia Cristina Rossi, Celma Maria P. da Silva, César Augusto de Souza Oliveira, 
Chaianne Carla Farias Barbosa, Chirleny Pereira Barbosa, Christiane de Castro Quartieri, Cilene 
da Silva Patrício, Cíntia Mattão da Silva Nunes, Ciro José Casimiro Dias, Cladis Henriques de 
Vasconcelos, Clara Regina L. Queiroz, Clarice Pereira Cavalcante, Claudelis Duarte, Claúdia de 
Andrade Cambu, Cláudia Ferreira Sousa, Cláudia Reis de Almeida, Clébia Ferreira da Cruz, 
Clécia Alves de Souza, Cleinaan Lima Martins, Clemente Silva, Clesio Lopes do Nascimento, 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais 
Conceição Maria Alves de Araújo, Conceição Maria Alves de Araújo, Cristiane Alves Machado, 
Cristiane Matida de Melo Del Fiaco, Cristina de F. Rocha, Daiane Caroline M. Santos, Daiane 
Marques da Silva, Dalmir Armando, Daniel Fama de Freitas, Daniel Felipe da Silveira Pinheiro, 
Daniel Gustavo Barnabé dos Santos, Daniel Luiz Mota, Daniela P. Rodrigues, Darlene Alves de 
Almeida, Darlene Alves de Almeida, David Langrafe, Davys Luis Paxiuba Durcan, Dayanne 
Ferreira Costa, Débora Alves S. da Silva, Débora Gonçalves de Bastos, Deborah Moema Campos 
Ribeiro, Deborah Raquel de Almeida Pereira Passos, Deire Lúcia de Oliveira, Delton Naranda de 
Avila, Denise D. Alves Sousa, Denise de Jesus Vieira Corrêa, Denize da Rocha P. Bacelar, Derli 
Luiz de Oliveira, Deuselina Alacoque, Deuselina Xavier Alacoque, Dhara Cristina de Souza 
Rodrigues, Dhione Vieira Carvalho, Dianna Cristina F. Lima, Diego Rossani Vasconcelos Silva, 
Domingos Sávio L. Oliveira, Donizete Batista de Souza, Douglas dos Santos Ferreira, Dyago 
Paulo Muniz de Lima, Dymas Júnior de Souza Oliveira, Ederlânia Morais Rodrigues Machado, 
Edicarlos Albino, Edilson Fernandes do Nascimento, Edilson Fernandes do Nascimento, Edimilson 
de Sousa Caldas, Edinalda Barroso Menezes, Edinalva Vitorino dos Santos Pinheiro, Edjane 
Pereira Tavares Rabelo, Edson Kleber de Araújo, Eduardo da Costa Oliveira, Edvaldo Alves de 
Souza, Efraina Soares dos Santos, Elaine Cristina M. S. Neves, Eliana Leal de Araújo, Eliane de 
S. Marçal de Lima, Elias de Araújo Borges, Elida Sandes Bringel, Eliene Nunes de Jesus, Elisa
Araújo Pinheiro, Elisabete de O. Afonso Souza, Elisama Inácio Severino, Elisandra Cardoso,
Elisângela da S. Freitas, Elisete Oliveira da Mata, Elizia Corrêa de Souza, Elizia Corrêa de Souza,
Ellen Cristina da Silva Soares, Emanuel Marques de Souza, Emerson Alves dos Santos, Eric
Naves, Erisevelton Silva Lima, Eronaldo Soares de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina
Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes, Everaldo J.B. Diniz, Fabiana de Melo Gouvêa, Fabiano R.
Marcolino, Fábio Faria, Fabio Roberto Corrêa, Fábio Roberto Viana de Oliveira, Fabíola Gonzaga
Freitas, Fanuel Sousa Cerqueira, Felipe Serra, Fernanda B. C. Bernardo, Fernanda G. Mourão,
Fernanda Machado Costa, Fernanda Valéria, Fernando de Oliveira Silva, Filipe Alcântara,
Filomena F. Noronha, Flávia Antunes Silva Barichello, Flávia Denofre de Sousa, Flávio Alexandre
Lopes de Lima, Flávio Eduardo C. Pedrosa, Flávio Rodrigues Xavier, Florisvaldo de Jesus,
Fracimary Macedo Marques, Franciele Santini Cunha, Francijane Lima dos Santos, Francimeire
Nava Bueno, Francisca de Sales Lima, Francisca Edna Lins de Paula, Francisca Eva Pereira,
Francisco Antônio da Silva Neto, Francisco Antônio da Silva, Francisco Celso Leitão Freitas,
Francisco Thiago Silva, Gabriel Antunes, Gabriel Pereira de Deus, Gabriela Cristina Luiz Ribeiro
Vieira, Gabriela de Andrade, Genivaldo Fernandes Inácio, Geracina Moreira Germano Lopes,
Geraldo Pereira da Silva Filho, Geraldo Richard M. Silva, Gercina P. O. Guedes, Gerson Carlos
Vieira, Gilberto Alves Barbosa, Gilton Lázaro de Lima, Gilvan Ederson L. de Souza, Giovanni
Anselmo Vieira, Gisele A. Figueiredo, Gisele Cristina, Gisele David Sousa, Gisele Rocha do
Nascimento, Giselle da Silva Ramos Cardoso, Greyce Caroline V. dos Santos, Guilherme Eduardo
Pereira, Guilherme Pamplona Beltrão Luna, Haroldo A. Eleotério, Heitor M. Kanegae, Helen
Oliveira da Silva, Helena de Jesus Ramos Arruda, Helena N. do Couto Reis, Hélia Cristina Sousa
Giannetti, Heloísa Alves de Sousa, Heloísa Helena Fonseca, Henrique Semensato Holgado,
Herinaldo Henriques de Oliveira, Hilarião Gomes de S. Neto, Hilda Maria F. Crispim, Hodney Rosa
da Silva, Hugo Rafael Soares de A. Souza, Humberto Pereira dos Santos, Ígor Meneses Mota,
Ilma Correa Bittencourt, Inêz Lucas, Iranete dos Santos Marques, Irene Fernandes da Mota, Iron
da Silva Braga Filho, Isabel Cristina M. G. Porto, Ítalo Barros dos Santos, Itamir Bezerra, Ivani
Lima dos Santos, Ivo Marçal Vieira Júnior, Jacinto Agi, Jades Daniel Nogalha de Lima, Jailton
Lopes Vicente, Jairo Gonçalves Carlos, Jairo S. Peixoto, Janaína Rodrigues Theodoro, Jandson J.
Santos, Janete Alcântara Cordeiro Soares, Janildes Rodrigues Avelino, Jean de Sousa Costa,
Jefferson de Lira Pereira, Jennifer Naomi Zupnek, Joanny Danielle do Lago Costa, João Almeida e
Silva, João Augusto Carreiro Morais, João Batista da S. Alves, João Batista Rodrigues, João de
Pádua Cawestri, João Marcos C. Marçal, João Nunes, Jocília Seixas de Morais, Jônatas Silveira
Fialho, Jorge A. C. Albuquerque, Jorge A.C.L. Santos, Jorge Luiz de C. Oliveira, José Alberto
Oliveira, José Augusto Borges, José Carlos Touret de Faria, José Eduardo Fernandes de Sousa e
Silva, José Eduardo Todecasto, José Geovano de Araújo,José Milton Alves dos Santos, José
Milton Alves dos Santos, José Paulo B. S. Filho, José Roberto B. Vilela, José Soares Ribeiro Neto,
Jose Vanderlei R. Gonçalves Junior, José Waldir Modesto, Joselle de Oliveira R. Caldas, Josiane
Marques C. Costa, Josilene Cristina da Rocha, Júlia Frazão Viana, Juliana Aires S. Pisano, Juliana
Naiomi Nunes Toratani, Juliana Rocha P. Souza, Juliana Viegas Mundim, Juliane Almeida
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais 
Carvalho, Juscelino da Silva Sant’Ana, Juscelino da Silva Santos, Karen Cristina doAmaral 
Gomes, Karina Ap. Martins, Karine M. C. Lemos, Karine Macedo Spezia, Karine Martins C. de 
Lemos, Karlla da Silva Vieira, Kátia Franca Vasconcellos, Katia Isis M. Souza, Kátia Pradera, 
Katiúscia Andréia de Medeiros Balduino, Keila Márcia de Paula, Keila Tatiane Soares Formiga, 
Kellen Nogueira de F. A. Alves, Kelly Cristina de Almeida Moreira, Kelly Regina de Jesus, Kênia 
José da Rocha, Kerly Cristina F. Tolentino, Kilson Eduardo Bottentuit Silva, Kléuber Ferrari Merli, 
Kotaro Uchigasaki, Ladiane Carvalho Sales, Laíse Heleny Soares, Larissa Germana, Laura Alves 
da Silva, Lázara Santana, Leandro de Oliveira Nardi, Lécia Maria Campos Alves Carvalho, Leila 
Aparecida Dias Pineo, Leila Carioca M. Pereira, Lenita M S e Silva, Leonardo Bernardes Nogueira, 
Leonardo Valadares Campos, Leonice Pereira dos Santos, Leticia Martins dos Santos, Lídia de O. 
Cunha Nunes, Lídia de Oliveira Cunha Nunes, Lídia Lima, Lilian Cristina da P. e Sena, Lilian dos 
Santos Brandão, Liliane Aparecida Barbosa, Liliane Cristina Barbosa, Liziane Gomes R. Oliveira, 
Loraine Borges Guimarães, Lucas A. Miranda, Lucas Alves de Oliveira, Luciana da Mata Barbosa 
Macedo, Luciana de A.B. Ribeiro, Luciana Duarte Dutra, Luciana Ferreira de Moraes Takahashi, 
Luciana Florentinode Lima, Luciana M. de Araujo, Luciana Machado de Freitas, Luciano Dartora, 
Luciany Oliveira Osório Borges, Luciene Cristina Peixoto Oliveira, Lucilene de S. Gomes, Luís 
Filipe Ferreira Anastácio, Luís Gustavo F. Venturelli, Luiz Alberto Fiuza dos Santos, Luiz Carlos 
Resende, Luiz Eduardo Mendes Batista, Luiz Felipe da Silva Soares, Luiz Gonzaga Gadelha, 
Luzelline Cardoso de Carvalho, Luzia Aparecida Carnicelli, Luziana da Silva Araújo, Luzimeire 
Cristiane Soares Santana, Madeleine Cássia Andrade, Magda de Loureto Hipólito, Mara Lúcia 
Alves Rocha, Mara Silva Pereira, Marcela Akyke Machado, Marcela G.B. Domiciano, Marcelia 
Lopes N. de Oliveira, Marcelino José da Cruz Filho, Marcelo Maciel de Lima, Márcia Maria da 
Silva, Márcia Maria Viana Coimbra, Márcia P. de Sales Raposo, Marcio Barrio Mendes, Marcio 
Gonçalves da Silva, Marco Cézar da Silva Perez, Marcos José R. Barbosa, Marcus Vinícios de S. 
Oliveira, Margareth Oliveira de Godoy, Margareth Rodrigues Lobal, Maria Abadia Braga, Maria 
Andreza Costa Barbosa, Maria Aparecida da Silva Prado, Maria Braz Ribeiral, Maria Celeste, 
Maria Chaves de C. da Silva, Maria da Glória Bomfim Yung, Maria das Graças Dias Goulart, Maria 
de Fátima B. Muniz, Maria de Fátima M. Silva, Maria de Lurdes dos Santos, Maria do Rosário 
Loiola Nascimento, Maria Edilene da Cruz, Maria Eliana Silva de Almeida, Maria Graciele Oliveira, 
Maria Helena C. Moniz Freire, Maria Helena Custódio, Maria Lúcia O. Santos, Maria Luiza 
Nogueira A. Inglês, Maria Luiza Nogueira Aboim, Maria Wanuza Marques da Silva, Mariana B. 
Torres, Mariana Freire Barros, Mariane Ferreira da Silva, Marilena M. Azevedo, Marilene Francisco 
Lopes, Marília Alves, Marília Luiz do Nascimento, Marília Teresinha de Souza Machado, Marina 
Maria de Oliveira Nascimento, Marina Silva Lima Alves, Marivone Ribeiro, Marlene S. C. Santos, 
Marx Lamare Félix, Mateus Ferreira de Moura, Mauro Márcio Santana Costa, Melissa Martins 
Alves, Meri Costa, MessiasMiguel Fernans, Michelle Katarina da Silva, Michelle Medeiros, Millena 
de Oliveira Lacerda, Mirailde Teles de Faria, Mircéa Cândida Cardoso, Mircéa Cândida Frasão, 
Míriam Mascolo Santos, Mírian Fiuza Braga, Mirian Mascolo Santos, Moacir Clodoaldo de 
Mesquita, Moema Filippi da Silva, Mônica A. P. Wefforp, Mônica F. Bastos, Múcio Fernando 
Lacerda da Silva, Murilo Silva Carvalho, Nair Cristina da Silva Tuboiti, Naíra Giselle de Brito 
Carvalho, Natália Souza Resende, Neide Rodrigues de Sousa, Neurizete R. Maciel, Neuzeline dos 
Santos Morais e Silva, Nilma Cupertino D. de Jesus, Nilzete Barbosa dos Santos, Nitis Nanci 
Manzon, Odenice Rodrigues Lopes Mariz, Odete Roseli S. Bortaluzzi, Orlando Pereira dos Santos, 
Osires Rezende, Otávio Alves de Oliveira, Paloma Maciel de Santana, Pamella Karina T. de 
Quadros, Patrícia de Souza Rodrigues, Patrícia Gardina de N. e Deus Vieira, Patrícia Moreira 
Campos Curado, Patrícia Rodrigues Lopes Araújo, Paula Esteter Colaço, Paula Valéria Ribeiro de 
C. Araújo, Paulo Campos de Oliveira, Paulo Cesar Alves Filho, Paulo Cesar Machado Moreira,
Paulo Henrique Ferreira, Pedro Fabiano Gonzaga, Pedro Silva de Almeida, Perpétua Rodrigues
Porto, Priscila Cordeiro Vidal, Priscila Menandro Mendes, Rachel Alves da Silva, Rachel Angélica
de Andrade Cota, Rafael dos Santos Dias Nunes, Rafael Gauche, Rafael Pereira de Souza, Rafael
Souza da Costa, Rafaela de Oliveira Alves Pires, Raimunda V. R. Ferreira, Raiza de Miranda
Vasconcelos, Rander Pereira do Vale, Ranielle Carlos Pereira, Raquel Melo de Oliveira, Raquel
Passos Chaves Morbach, Raquel R. de Oliveira V. Toscano, Rebeca Flor da Silva, Reginaldo S.
Farias, Renan dos Reis, Renata Caxito de Assis, Renata de Oliveira Ramires, Renata F. Pacheco,
Renata Pacini Valls Carvalho, Renata Parreira Peixoto, Renata Pereira Nunes da Silva, Renato
Rodrigues, Ricardo Andrade, Rita de Cássia Cota Pereira, Rita de Cássia da Costa, Rivânia de
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais 
Araújo Resende, Roberto da Silva Alves, Roberto Liáo Junior, Robson Raymundo da Silva, 
Rodrigo Gomes de Souza, Romildo Queiroz, Ronaldo Lopes Bezerra, Ronaldo Pacheco de 
Oliveira Filho, Roni Ivan Rocha de Oliveira, Ronivaldo Lustosa, Rosalina Gabriel Alves, Rosana 
Carneiro M. de Castro, Rosana Carneiro, Rosana César de Arruda Fernandes, Rosana Sarkis 
Campos, Rosane Machado Barbosa Mostacatto, Rosária Rosa dos Santos, Rose Mary de Sousa 
Guimarães, Rosendo Eloi dos S. Cruz, Rosiene Aparecida Noronha Ribeiro, Rosilane Terezinha 
de Sousa, Rosilene Andrade de Souza, Rosiline Pereira de Sales, Rosimary Dias da Silva, 
Rubens Paes Ribeiro, Ruth de Oliveira Tavares, Salatiel Sousa, Salomão Carvalho de Castro, 
Samara Gonçalves, Sandra Cristina A. Almeida, Sandra de Fátima Xavier, Sandra Gilda da Silva, 
Sandra Helena Aguiar Vieira, Sandra Leila de Souza, Sandra Lopes Teixeira, Sandra Regina S. 
Oliveira, Sandra Zita Silva Tiné, Sandro Batista da Silva, Saul Guimarães Filho, Savia A. Dantas, 
Selma Elias de Macedo, Selma Marcelina de Medeiros, Sérgio Jesus dos Santos, Sérgio Luiz 
Antunes Neto Carreira, Sheila Mendes Mota, Shirley Fiuza Dias, Silon Silva de Ataíde, Silvestre 
Lopes Soares, Silvia Gardênia C. Sabino, Simone Bordignon Giongo, Simone Moura Gonçalves, 
Simone Santos de Oliveira, Sofia Bethlem, Soleane Emerick Ferreira, Sonaly Carvalho de M. da 
Silva, Sônia M. Barbosa, Sônia Sant’Anna de Araújo, Sônia Sant’Anna, Susie Ferrira Barreto, 
Tábata Nunes, Tamar Rabelo de Castro, Tânia Alves de Oliveira, Tânia M. Y. Ofigi, Tânia Maria 
Rodrigues Silva, Tarcilio Ribeiro de Negreiros, Tatiana Aparecida Fanti, Tatiana Ribeiro Varetto, 
Tatiane Rocha Vieira, Telma Maria de Sousa Andrade, Teresa Cristina de Sousa Alves, Thafares 
Rodrigues da Costa, Thaís Lopes, Thalita Oliveira Honorato, Tiago Luís da Silva Baldez, Valdeci 
Moreira de Sousa, Valéria Porto Duro, Valmira Alves dos Santos, Valquíria P. da Silva Bezerra, 
Vanda do Carmo B. Ferreira, Vanda M. de A. Cavalcante, Vando da Silva Oliveira, Vanêssa 
Oliveira R. de S. Fonseca, Vanessa Saraiva Freitas, Vângela do Carmo Oliveira Vasconcelos, 
Vania da Costa Amaral, Vania Elisabeth Andrino Bacellar, Vanise Persiani Rega, Vanusa Crus de 
Freitas, Vany Maria Ramos, Vera Lúcia da Silva, Vera Lúcia Santos de Oliveira, Vera Lúcia 
Valentin dos Santos, Verônica Maria da Silva, Victor Bernardes de Souza, Vilma Nunes da Silva, 
Vinícius Lobo de Araújo, Virgenia Maria Bezerra Carneiro, Virgínia Gonçalves Feitosa, Vitória 
Marques Cantanhêde, Vivian Alves de Moura, Vivian Lourenço Lima, Viviana Rodrigues de 
Carvalho, Viviane Coelho da Silva de Lima, Viviane dos Santos Aguiar, Wag Sil, Wagner F. 
Santana, Waleska Araújo, Waleska Carvalho G. Damasceno, Walmy Silva Siqueira, Walser Viana 
Barbosa, Wédina Maria Barreto Pereira, Welba dos S. Barbosa, Wellington Raw, Willian L. de 
Faria Junior, Wilson Aleixo Vieira, Wilson Barboza da Silva, Zuleika Soares Fernandes Gomes.
Revisão 
Edileuza Fernandes da Silva
Erisevelton Silva Lima
Rosana César de Arruda Fernandes
Santana.
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
Ilustrações 
Ailton da Silva Santos (PAAE2 8º ano, CEF 05 de Sobradinho); Ana Beatriz Soares 
França (5º ano F, EC 03 do Paranoá); Ana Luíza de Sena Santiago (2º ano C, EC 14 
de Planaltina); Anderson Fernandes da Silva (8º ano D, CEF 209 de Santa Maria); 
Aysla Nathiellik Costa Mascarenhas (6º ano E, CEF 209 de Santa Maria); Christyan 
Pereira (5º ano E, EC 03 do Paranoá); Emilly da Silva Carvalho (9º ano C, CEF 05 de 
Sobradinho); Evelly Gabriela Alves Silva (8º ano D, CEF 05 de Sobradinho); Geidiara 
Ferreira Santiago Ferraz (8º ano B, CEF 209 de Santa Maria); Giovanna Estolano 
Silva (9º ano C, CEF 09 de Taguatinga); Gustavo da Silva Souza (4º ano B, EC 803 
do Recanto das Emas); Isaque da Silva Dantes (5º ano B, EC 803 do Recanto das 
Emas); José Daniel Ribeiro Mariano(9º ano F, CEF Miguel Arcanjo de São Sebastião); 
Karen Cristine de Moraes Tavares (6º ano E, CEF 504 de Samambaia); Leandro 
Francisco do Nascimento Silva (5º ano E, EC 03 do Paranoá); Lucas Nogueira Cruz 
(5º ano D, EC 03 do Paranoá); Maria Helena Gabrielly Rodrigues Oliveira (8º ano D, 
CEF 05 de Sobradinho); Maria Luíza Oliveira Sales (5º ano D, EC 03 do Paranoá); 
Rennan da Silva Araújo (8º ano D, CEF 05 Sobradinho); Ryan Gabriel Soares dos 
Santos (3º ano F, EC 803 do Recanto das Emas); Sara Oliveira Medeiros (3º ano B, 
EC Aspalha do Plano Piloto). 
 
Documento aprovado pelo Conselho de Educação do Distrito Federal nos termos da 
Portaria nº 389, de 4 de dezembro de 2018. 
2ª edição atualizada pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal a 
partir da 1ª edição, publicada em 2014. 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 7
LINGUAGENS .........................................................................................................12
LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................17
ARTE.............................................................................................................57
Linguagem artística: Artes Visuais .............................................................59
Linguagem artística: Teatro........................................................................72
Linguagem artística: Dança........................................................................82
Linguagem artística: Música.......................................................................97
EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................109
LÍNGUA ESTRANGEIRA ............................................................................125
MATEMÁTICA.......................................................................................................151
CIÊNCIAS DA NATUREZA ...................................................................................205
CIÊNCIAS HUMANAS...........................................................................................251
GEOGRAFIA...............................................................................................254
HISTÓRIA ...................................................................................................272
ENSINO RELIGIOSO ..................................................................................299
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
 
 
7
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
Autora: Karen Cristine de Moraes Tavares
APRESENTAÇÃO 
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF, reafirmando 
seu compromisso com uma educação de qualidade social para o sistema de ensino 
do Distrito Federal, e com o intuito de garantir que o currículo continue à serviço da 
aprendizagem de todos os estudantes, apresenta a 2ª edição do Currículo em 
Movimento do Distrito Federal para o Ensino Fundamental. A sua 1ª edição, 
construção coletiva resultante de estudos e debates entre profissionais da educação, 
em seus pressupostos teóricos, assegura a identidade dinâmica do documento 
quando, ao se propor em movimento, prevê a necessidade de “[…] ser 
permanentemente avaliado e significado a partir de concepções e práticas 
empreendidas por cada um e cada uma no contexto concreto das escolas e das salas 
de aula desta rede pública de ensino” (DISTRITO FEDERAL, 2014). 
Após quatro anos de sua implementação, mesmo traduzido como uma 
referência para as redes de ensino no Distrito Federal, cujos alicerces epistemológicos
corroboram uma educação baseada em teorias crítica e pós-crítica de currículo, a 1ª 
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edição do Currículo em Movimento da Educação Básica necessitava de atualizações 
especialmente após a universalização da organização escolar em Ciclos para as 
Aprendizagens na rede pública de ensino em 2018. Outra questão importante 
considerada para a revisitação desse documento foi que, com a homologação da Base 
Nacional Comum Curricular – BNCC em dezembro de 2017 (Resolução CNE/CP nº 
2), seguida de adesão da SEEDF ao Programa de Apoio à Implementação da BNCC, 
previsto na Portaria nº 331, do Ministério da Educação, surgiu a necessidade de 
alteração das matrizes curriculares a fim de contemplar os conhecimentos essenciais 
trazidos na BNCC, garantindo aos estudantes do Distrito Federal os mesmos direitos 
de aprendizagem assegurados a todos os outros estudantes brasileiros (BRASIL, 
2017). 
No processo de construção da 2ª edição do Currículo para o Ensino 
Fundamental, a partir de discussões realizadas por professores de todos os 
componentes curriculares, como também das modalidades da Educação Básica, e 
diversos outros profissionais da educação, optou-se por manter as concepções 
teóricas e os princípios pedagógicos da 1ª edição do Currículo em Movimento: 
formação para Educação Integral; Avaliação Formativa; Pedagogia Histórico-Crítica e 
Psicologia Histórico-Cultural; Currículo Integrado; Eixos Integradores (para os Anos 
Iniciais: Alfabetização, Letramentos e Ludicidade; e, para os Anos Finais: Ludicidade 
e Letramentos) e Eixos Transversais (Educação para a Diversidade, Cidadania e 
Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade). 
Também primou-se pela manutenção da estrutura de objetivo de aprendizagem e 
conteúdo por entender que esses são elementos que corroboram os pressupostos 
teóricos assumidos enquanto fundamentos de currículo da SEEDF. 
Importante salientar que, neste processo de visitação do Currículo para sua 
reelaboração, foram oportunizados, aos profissionais de educação e à sociedade civil, 
espaços para estudos, reflexões e discussões da proposta e contribuições diversas 
para elaboração final do documento: Fóruns Regionais; Ciclo de Formações; Ciclo de 
Plenárias por Componente Curricular e por Área de Conhecimento; Leitores Críticos 
e Consulta Pública. Houve ainda a constituição de uma Comissão Estadual, 
formalizada pela Portaria nº 163 da Secretaria de Estado de Educação do Distrito 
Federal, de 07 de junho de 2018, composta por representantes de dezesseis 
instituições: unidades administrativas da SEEDF, Poder Legislativo e entidades 
representativas de docentes e discentes, pública e privadas. Esse grupo, de caráter 
consultivo, reuniu-se periodicamente com o papel de fortalecer o movimento, 
sugerindo melhorias ao processo. 
Essencial também o destaque de que o material produzido foi de um currículo 
para a rede pública de ensino da SEEDF que sirva ainda de referencial curricular para 
a rede privada do Distrito Federal. Esta, em respeito à sua forma de organização 
escolar – seja em ciclos ou em séries – fará os ajustes necessários ao documento, 
visando o desenvolvimento do seu trabalho. 
Ao atender intrínseca necessidade de atualização do Currículo, a partir de 
contribuições de professores das redes de ensino e diversas entidades da sociedade 
civil, a SEEDF propõe como principais mudanças para a 2ª edição do Currículo em 
Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental: 
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• um único volume que contempla todo o Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos 
Finais) a fim de que se tenha uma visão ampla do processo de aprendizagem dentro 
dessa etapa da Educação Básica; 
• objetivos e conteúdos dispostos por ano, para viabilizar o trabalho das unidades 
escolares organizadas em série; mas com traçado pontilhado que os separe dentro do 
mesmo bloco indicando possibilidade de transitarem no tempo propostopara esse 
bloco, o que oportuniza o trabalho das unidades escolares organizadas em ciclos; 
• inserção dos conhecimentos essenciais trazidos pela BNCC não contemplados na 
edição anterior do Currículo em Movimento e/ou transferência dos objetivos e 
conteúdos para os anos em que eles são apresentados na Base; 
• contextualização do Distrito Federal, ao ampliar elementos locais nos objetivos de 
aprendizagem; 
• abordagem da cultura digital, explorando recursos midiáticos e características próprias 
de comunicação e informação; 
• progressão dos objetivos de aprendizagem nos anos/blocos subsequentes a fim de 
que, gradualmente, ampliem-se e aprofundem-se os conhecimentos, minimizando 
assim os impactos ocorridos nos processos de transição entre os anos e inter e 
intrablocos. 
 
Os objetivos de aprendizagem do Ensino Fundamental apresentados nas 
normativas pedagógicas da SEEDF, pautadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais 
da Educação Básica – DCN (2013), visam: 
1. possibilitar as aprendizagens, a partir da democratização de saberes, em uma 
perspectiva de inclusão considerando os Eixos Transversais: Educação para a 
Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para 
a Sustentabilidade; 
2. promover as aprendizagens mediadas pelo pleno domínio da leitura, da escrita e do 
cálculo e a formação de atitudes e valores, permitindo vivências de diversos 
letramentos; 
3. oportunizar a compreensão do ambiente natural e social, dos processos histórico-
geográficos, da diversidade étnico-cultural, do sistema político, da economia, da 
tecnologia, das artes e da cultura, dos direitos humanos e de princípios em que se 
fundamenta a sociedade brasileira, latino-americana e mundial; 
4. fortalecer vínculos da escola com a família, no sentido de proporcionar diálogos éticos 
e a corresponsabilização de papéis distintos, com vistas à garantia de acesso, 
permanência e formação integral dos estudantes; 
5. compreender o estudante como sujeito central do processo de ensino, capaz de 
atitudes éticas, críticas e reflexivas, comprometido com suas aprendizagens, na 
perspectiva do protagonismo estudantil. 
Para que os estudantes alcancem os objetivos de aprendizagem, é 
fundamental que este Currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar, 
sendo, para tanto, imprescindível a organização do trabalho pedagógico da escola. A 
utilização de estratégias didático-pedagógicas deve ser desafiadora e provocativa, 
levando em conta a construção dos estudantes, suas hipóteses e estratégias na 
resolução de problemas apresentados. Como aspectos fundamentais para essa 
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construção, constituem-se o Conselho de Classe, preferencialmente participativo; a 
análise das aprendizagens para reorganização da prática docente; a formação 
continuada no lócus da escola; a coordenação pedagógica, como espaço e tempo 
primordiais para o trabalho coletivo; entre outros. Um ambiente educativo com 
recursos variados, materiais didáticos atrativos e diversificados e situações 
problematizadoras que contemplem todas as áreas do conhecimento disponibilizadas 
aos estudantes são elementos capazes de promover as aprendizagens por meio da 
ação investigativa e criadora. 
Para a qualificação da implementação deste Currículo nas unidades escolares, 
é essencial a articulação das diferentes áreas do conhecimento, com vistas à 
compreensão crítica e reflexiva da realidade. Um diálogo entre os conhecimentos, 
proposta que quebra a fragmentação do currículo na perspectiva coleção 
(BERNSTEIN, 1977), demonstra compromisso ético no cumprimento da função social 
da escola. A opção por um trabalho pautado nos princípios de unicidade teoria-prática, 
interdisciplinaridade, contextualização e flexibilização fortalece propósitos 
educacionais relevantes para a formação dos estudantes. Nesse contexto, abre-se 
espaço para experiências, saberes, práticas dos sujeitos comuns que protagonizam e 
compartilham conhecimentos e vivências construídos em espaços sociais diversos. 
Também dentro dessa perspectiva, os estudantes do Ensino Fundamental 
assumem, em seu percurso formativo, a condição de sujeitos de direito e constroem, 
gradativamente, sua cidadania (BRASIL, 2013). O trabalho pedagógico desenvolvido 
nas unidades escolares, portanto, deve estar voltado para as necessidades de 
aprendizagem de todos os estudantes, respeitando seus tempos de desenvolvimento, 
com a garantia de um processo contínuo de formação integral. O ensino, então, não 
fica restrito à transmissão de conteúdos e à prática de avaliações que valorizem 
apenas o caráter quantitativo ao final de cada bimestre; diferente disso, aprimora-se 
constantemente os processos de ensinar, de aprender e de avaliar, tendo como 
princípio fundamental a garantia das aprendizagens para todos os estudantes. 
Visando um processo ininterrupto de aprendizagem, a compreensão de 
educação trazida neste Currículo adota o princípio da progressão continuada, que é 
basilar no modo de organização escolar em ciclos e pressupõe avanço nas 
aprendizagens dos estudantes, diferentemente da chamada promoção automática, 
caracterizada pela aprovação dos estudantes nos anos escolares independente da 
conquista das aprendizagens. 
Como contribuição para uma educação transformadora da sociedade pela 
promoção das aprendizagens de todos os estudantes, alicerçada à perspectiva de 
uma avaliação encorajadora, esta Secretaria de Estado de Educação apresenta a 2ª 
edição do Currículo em Movimento do Distrito Federal para o Ensino Fundamental, 
como material passível de constante avaliação e alterações tendo em vista a 
necessidade de acompanhar inovações, estudos e discussões pedagógicas atuais 
tanto quanto aspectos da contemporaneidade que precisem ser considerados. 
 
 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
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Referências 
BERNSTEIN, B. Clases, códigos y control: Hacia uma teoria de las transmisiones 
educativas – v.2. Madrid: Akal, 1977. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e 
Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, MEC, 2013. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum 
Curricular. Brasília, 2017. 
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da 
Educação Básica: Pressupostos Teóricos. Brasília, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Autor: Gustavo da Silva Souza 
LINGUAGENS
Linguagens é uma das áreas do conhecimento que se estende, 
principalmente, à produção de sentidos na perspectiva de representar o mundo e 
socializar pensamentos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (2001), 
o uso de diferentes linguagens, ao longo da história, tem sua importância e valor 
diretamente relacionados com demandas sociais e culturais de cada momento
(BRASIL, 2001). 
Nesse sentido, sendo a escola um espaço cuja função precípua é a de 
democratizar saberes, é importante considerar que o trabalho com as linguagens no 
Ensino Fundamental pressupõe a articulação entre Língua Portuguesa, Arte (Dança, 
Teatro, Música e Artes Visuais), Educação Física e Língua Estrangeira. Essa 
articulação permite a continuidade das experiências vividas na Educação Infantil, 
expressas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas, transitando-as 
progressivamente para o Ensino Fundamental sem que os objetivos de aprendizagem 
e conteúdos de cada um dos componentes curriculares se ocultem, mas que se 
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Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
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apresentem como parte de um todo com sentido e coerência em relação à vida dos 
estudantes. 
Para o desenvolvimento daslinguagens, pressupõe-se leitura relativa à 
interação do ser humano em suas relações, ao mundo do trabalho e da tecnologia, à 
produção artística, às atividades de cultura e prática corporal, à área da saúde, aos 
movimentos sociais, e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas 
diversas de exercício da cidadania, da experiência docente, do cotidiano e dos 
diversos interesses dos estudantes, na perspectiva de sua formação integral. 
As linguagens permitem ao estudante uma leitura mais ampla do meio em que 
vive, de sua identidade nesse lugar, de quem é o outro como também das relações 
interpessoais entre os seres humanos. Elas possibilitam comunicação, que pode ser 
“verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, 
contemporaneamente, digital” (BRASIL, 2017, p. 61), e permeiam todas as atividades 
humanas na produção de sentidos que representem o mundo e que socializem 
pensamentos. Tais atividades permitem a interação das pessoas, constituindo-se 
como sujeitos sociais e históricos, dotados de conhecimentos, atitudes e valores 
culturais, morais e éticos. 
Com relação à Língua Portuguesa, cabe ressaltar que seu ensino tem 
passado por diferentes enfoques ao longo da história: do método sintético ao analítico, 
da simples reprodução mecânica em que o estudante apenas recebe, sem a 
oportunidade de construir para si o conhecimento, ao caminho para a emancipação, 
no qual o estudante tem a oportunidade de pensar, compreender e reconstruir, sendo 
um sujeito ativo no processo de aprendizagem. 
Tendo em vista que a língua é um instrumento de poder, pois, por meio dela, 
efetiva-se a comunicação, construção de conhecimentos, apropriação dos meios 
científicos, tecnológicos, participação em processos políticos e expressão cultural, é 
responsabilidade da escola garantir a todos os estudantes acesso a saberes 
construídos historicamente pela humanidade em relação à língua. Nesse sentido, 
ressalta-se que a finalidade precípua do ensino da Língua Portuguesa é propiciar aos 
estudantes a competência comunicativa, ou seja, a capacidade de expressar-se 
adequadamente em qualquer situação, de forma oral e escrita, portanto, ler e escrever 
proficientemente de modo a “[…] resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos 
bens culturais e alcançar participação plena no mundo letrado” (BRASIL, 2001, p.41). 
Nesse contexto, ampliar a competência comunicativa de estudantes, pensando na 
participação social, pressupõe o ensino da Língua Portuguesa por meio de textos 
concretizados nos mais variados gêneros e suportes que circulam na sociedade, 
cumprindo funções específicas de comunicação (ANTUNES, 2009). 
A partir desse ensino que contemple o trabalho didático com gêneros textuais, 
é possível a articulação entre oralidade, leitura/escuta, escrita/produção textual e 
análise linguística/semiótica, pois saberes provenientes de cada uma dessas práticas 
de linguagem se relacionam na compreensão e utilização de diferentes gêneros 
textuais, diversificando e ampliando situações de letramento vivenciadas por 
estudantes. Marcuschi (2008, p.149) confirma essa perspectiva de ensino da Língua 
Portuguesa ao dizer que “[…] o trato dos gêneros diz respeito ao trato da língua em 
seu cotidiano nas mais diversas formas”. 
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Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
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Dell’Isola (2007) considera que gêneros textuais são vias de acesso ao 
letramento e propõe que o ensino da língua se dê por meio de textos encontrados na 
vida diária, ou seja, carregados de sentidos, levando-se em consideração a 
heterogeneidade de textos existentes em nossa sociedade e a necessidade de tornar 
os estudantes proficientes leitores e produtores de texto. 
Assim, é importante que o professor entenda que gêneros textuais se referem 
a textos específicos que são encontrados no cotidiano (poemas, cartas, e-mails, 
receitas, anúncios, WhatsApp, Twitter, Instagram, vlog, podcast, trailer), enquanto os 
tipos textuais dizem respeito a modos textuais (narração, exposição, 
injunção/instrução, descrição, argumentação) que podem aparecer com certa 
predominância ou articulados entre si na organização interna dos gêneros 
(MARCUSCHI, 2008). Nesse contexto, o desenvolvimento da oralidade, 
leitura/escuta, escrita/produção textual e aprofundamento de análise 
linguística/semiótica e trato com a literatura se dará por meio do trabalho com gêneros 
textuais que oportunizem situações em que estudantes tenham contato sistemático, 
em contextos significativos, com a variedade de gêneros textuais que transitam no 
meio social. 
Já o ensino e a aprendizagem de Língua Estrangeira – LE, na etapa do Ensino 
Fundamental, têm como propósito o desenvolvimento do educando para a construção 
do exercício de sua cidadania de forma consciente, participativa e dentro de uma 
perspectiva de valorização e respeito à diversidade humana. Além disso, o processo 
educativo que o currículo de Língua Estrangeira propõe visa à preparação do 
estudante para as relações no mundo do trabalho e em esferas acadêmicas, tendo 
como base a visão de que o ensino de outras línguas contribui para o aprimoramento 
pessoal, a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do 
pensamento crítico. 
Nesse contexto, e tendo em vista as abordagens contemporâneas de ensino 
de línguas, as quais apontam para a necessidade da inclusão de dimensões 
historicamente relegadas à marginalidade do processo em ensinos centrados no 
caráter metalinguístico, o currículo de LE procura incentivar um processo de 
ensino/aprendizagem com centralidade no sentido. Para isso, o trabalho a partir de 
temas, o estímulo ao protagonismo estudantil e o desenvolvimento da pessoa em uma 
perspectiva de educação integral são elementos de suma importância para que esse 
processo se realize de forma consistente e significativa. Entretanto, o foco nesses 
aspectos não implicam a exclusão de outras dimensões privilegiadas em abordagens 
que mantêm a língua como centro. O redimensionamento dos elementos, implícito em 
propostas contemporâneas, busca ajustes mais equilibrados, cuidado que 
tradicionalmente não integra a abordagem majoritariamente instalada nos sistemas de 
ensino: a gramatical. Assim, este currículo propõe indicar uma abordagem de caráter 
mais comunicacional como parte das estratégias de superação das dificuldades que 
ainda geram resultados indesejados no ensino de LE no Brasil. 
A matriz curricular de LE apresenta, então, uma alternativa aberta e plural na 
oferta linguística. No entanto, para que se efetive esta proposta na implementação do 
Currículo do Ensino Fundamental, pressupõem-se outras ações do poder público: 
formação continuada institucionalmente estabelecida; investimento nos diferentes 
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níveis formais de apoio à implementação do currículo; reestruturação de elementos 
condicionantes da oferta de LE; e estímulo frequente ao compromisso profissional de 
professores na experimentação de novas abordagens. 
A Arte é um componente curricular, dentro da área Linguagens, capaz de 
promover diálogos que extrapolam as linguagens oral e escrita, além de contribuir 
para a formação integral do indivíduo por meio da dialética existente entre a 
subjetividade e o repertório cultural, seja individual ou social. No ensino da Arte, o 
contato do estudante com as diversas linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, 
Música e Teatro) propicia a leitura de mundo e de sua realidade, de forma reflexiva e 
crítica. 
Nesse contexto, esse componente curricular permite a relação do estudante 
com o contexto social por meio da experiência e do entendimento estético, articulados 
à compreensão histórico-cultural, a fim de compreender a arte como fenômeno 
humano. Pretende-se assim que as diversas manifestações da arte e da cultura 
formem um indivíduo plural, capaz de conhecer ahistória construída pela 
humanidade, o patrimônio do mundo e de se comunicar de forma criativa e sensível a 
fim de que se fortaleça laços de identidade. 
O ensino de Arte foi incluído no currículo escolar da Educação Básica a partir 
da Lei de Diretrizes e Bases – LDB de 1961 (Lei 4.024/61), fortalecendo-se como 
componente curricular a partir da LDB de 1996 (Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 
1996), em seu artigo 26, § 2º: “O ensino da arte constituirá componente curricular 
obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o 
desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1996, s.p.). 
Em 2016, a Lei Nº 13.278/2016 incluiu as Artes Visuais, a Dança, a Música e o 
Teatro nos currículos dos diversos segmentos da Educação Básica. Desta maneira, 
os sistemas de ensino deverão promover a formação de professores para implantar 
esses componentes curriculares na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, 
no prazo de cinco anos (BRASIL, 2016). 
Para a organização do trabalho pedagógico nos Anos Iniciais, sugere-se uma 
abordagem integrada das linguagens artísticas, por entender que o professor, 
enquanto um organizador do espaço social educativo (VIGOTSKI, 2003) tem maior 
flexibilidade e condições de garantir um trabalho interdisciplinar da arte com as demais 
linguagens e tecnologias. 
Já nos Anos Finais, os conteúdos e objetivos de aprendizagem pautam-se na 
cronologia histórica aliada à apreensão espiralada das manifestações artísticas 
próprias de matrizes culturais africanas, orientais e de povos originários, procurando 
articular-se aos conteúdos dos demais componentes curriculares com vistas ao 
trabalho interdisciplinar. Dessa forma, procura-se evitar ou reforçar visões mais 
particularizadas geograficamente em movimentos artísticos, considerando que seja 
abordada de maneira integrada, fundamentada e consistente. Contempla-se ainda os 
diversos elementos das linguagens artísticas (Visuais, Dança, Música e Teatro), 
contextualizando-os no momento histórico, em uma concepção pedagógica que 
propicie a formação integral do estudante. 
Em relação à Educação Física, esse componente tem como objeto de ensino 
as manifestações da cultura corporal, que contribui para a formação integral do ser 
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Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
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humano, desde seu ingresso na escola, por meio de brinquedo, de jogo simbólico, de 
movimentos gerais vivenciados mediante atividades orientadas, de iniciação das 
danças, de ginásticas e de jogos pré-desportivos, entre outras atividades que, ao 
oportunizar as aprendizagens, favoreçam o desenvolvimento do estudante. 
O enfoque dessa abordagem é mais abrangente à medida que valoriza e 
considera aspectos sócio-históricos de cada atividade trabalhada, como também o 
contexto em que os estudantes estão inseridos e as aprendizagens motoras 
individuais, independentemente do nível de habilidades que apresentem. Assim, é 
fundamental para formulação de propostas para a Educação Física Escolar localizar 
“[…] em cada uma dessas manifestações (jogo, esporte, dança, ginástica e luta) seus 
benefícios fisiológicos e psicológicos e suas possibilidades de utilização de 
instrumentos de comunicação, expressão, lazer e cultura (…)” (BRASIL,1997, s.p.). 
Entende-se que a Educação Física trata do conhecimento produzido e 
reproduzido pela sociedade a respeito do corpo e do movimento como um veículo de 
expressão de sentimentos, como possibilidade de promoção, recuperação, 
programação e manutenção de uma vida de qualidade. 
Assim, a área de Linguagens tem o principal objetivo de possibilitar aos 
estudantes a participação em práticas de linguagem diversificadas que lhes permitam 
ampliar conhecimentos e capacidades expressivas em manifestações artísticas, 
corporais e linguísticas, considerando o processo de constante transformação social. 
 
Referências 
ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 
2009. 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Brasília, DF, dezembro, 1996. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 12/07/2018. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros 
Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEMTC, 1997. 
______. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 
MEC/SEMTC, 2001. 
______. Lei Nº 13.278, de 02 de maio de 2016. Altera o § 6º do art. 26 da Lei No 9.394, de 
20 de dezembro de 1996. Brasília, DF, maio, 2016. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13278.htm>. Acesso em: 
12/07/2018. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum 
Curricular. Brasília, 2017. 
DELL’ISOLA, R. Retextualização de gêneros escritos. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. 
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: 
Parábola, 2008. 
VIGOTSKI, L. S. Psicologia Pedagógica. Trad. Claudia Schilling - Porto Alegre: Artmed, 
2003. 
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LÍNGUA PORTUGUESA
As primeiras experiências e registros de ensino da Língua Portuguesa no Brasil 
foram realizados por jesuítas, que tinham como objetivo a catequização da população 
indígena. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal e a instituição do 
decreto de 1759, o ensino da Língua Portuguesa tornou-se obrigatório nas escolas 
brasileiras, mudando “as condições de produção do saber linguístico, privilegiando-se 
o estabelecimento do português como língua obrigatória” (BEREMBLUM, 2003, p. 66). 
Após a Independência, e a partir da necessidade de criação de uma identidade 
nacional, a escola passou a ser cenário para a consolidação da língua oficial e 
homogeneização de culturas coexistentes no Brasil, e não espaço para o 
reconhecimento da diversidade (LUZ, 2009). 
Até meados do século XX, o ensino da Língua Portuguesa valorizava o estudo 
da gramática desvinculado de textos e de situações comunicativas. A partir da 
segunda metade do século, quando as discussões linguísticas lançaram novos 
olhares sobre a linguagem, a Sociolinguística trouxe reflexões que repercutiram na 
concepção de ensino. Nesse período, surgiram várias pesquisas que discutiam e 
refletiam sobre práticas discursivas e de letramentos, valorizando o papel fundamental 
da língua de promover a comunicação (LUZ, 2009). Em 1997, os Parâmetros 
Curriculares Nacionais – PCN passaram a atender novas demandas curriculares 
provenientes de um contexto de reestruturação política, econômica e social do país. 
O ensino da língua, então, priorizou aspectos interacional e dinâmico, vinculados a 
contextos de uso, isto é, as mudanças sociais, culturais e tecnológicas advindas da 
era do ciberespaço passaram a requerer um cidadão aberto à diversidade cultural, à 
pluralidade étnica e à convivência virtual. 
Nessa perspectiva, atualmente, o ensino da Língua Portuguesa tem por 
objetivo precípuo desenvolver multiletramentos, um conjunto de novas práticas de 
leitura, de escrita e de análise crítica, a partir de práticas de linguagens 
contemporâneas e colaborativas que fortaleçam o papel ativo do estudante, 
evidenciando seu protagonismo e participação crítica. Tais práticas e linguagens 
ganham sentido na medida em que reconhecem, respeitam e valorizam os indivíduos 
em suas diversidades coletivas e individuais. Os multiletramentos, portanto, 
funcionam, segundo Rojo e Moura (2012), pautando-se em algumas características
importantes: são interativos (colaborativos); fraturam e transgridem as relações de 
poder estabelecidas; e são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagens, modos, 
mídias e culturas).
Assim, as práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, escrita/produção 
textual e análise linguística/semiótica ganham uma nova dimensão quando, dentro dacultura digital e local, são trabalhadas de forma contextualizada a fim de assegurar 
aos estudantes voz e interação significativas. A Língua Portuguesa, dessa forma 
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articulada, possibilita que o estudante amplie suas referências culturais, produza, 
publique, curta, comente, construa novas práticas socioculturais, desenvolva 
possibilidades variadas de expressão, sendo capaz de circular em diferentes esferas 
de comunicação. Compreendida nessa perspectiva, ela é uma ferramenta do trabalho 
integrado/interdisciplinar entre os componentes curriculares, visto que cada professor 
usa a língua e a utiliza como competência linguístico-comunicativa, em que o social e 
o cultural não se dissociam. 
Nesse contexto, dentre as práticas de linguagem (BRASIL, 1998; BRASIL, 
2017), a oralidade é uma ferramenta capaz de promover a interação e possibilitar uma 
aprendizagem integral do estudante. A consciência de que a tomada da palavra é uma 
das atividades mais importantes a serem desenvolvidas em sala de aula amplia as 
competências comunicativas e a formação intelectual, sociocultural e crítica dentro e 
fora da escola. 
Em relação à leitura/escuta, para o alcance de proficiência, evidencia-se a 
necessidade de ações como interpretar ideias; fazer analogias; perceber o aspecto 
polissêmico da língua; construir inferências; combinar conhecimentos prévios com 
informação textual; perceber intertextualidade presente em textos; fazer previsões 
iniciais e alterá-las durante a leitura; refletir sobre o que foi lido, sendo capaz de tirar 
conclusões e fazer julgamentos sobre ideias expostas. Nesse nível de leitura, 
observados os propósitos do autor, o sujeito adentrará, letra por letra, em um mergulho 
no enredo lido, permitindo-se avançar, esclarecer e validar suposições. Acredita-se, 
então, que esse mesmo leitor seja capaz de processar, criticar, contradizer e avaliar 
as informações que estão diante dele, aprumando o significado obtido (SOLÉ, 2003). 
Assim, os PCN (2001) apresentam quatro estratégias: seleção, antecipação, 
inferência e verificação ou autocorreção (BRASIL, 2001). A seleção permite ao leitor 
escolher apenas conteúdos/ideias que lhe são mais relevantes, de acordo com a 
necessidade do momento. Por meio da antecipação, o leitor vai formulando hipóteses 
utilizando pistas fornecidas pelo próprio texto, conhecimentos prévios, informações 
implícitas ou suposições, percebendo o que está por vir. Ao levantar hipóteses sobre 
gênero, autor, título, vocabulário, pistas durante a leitura, o professor torna essa 
estratégia consciente para seus alunos. A inferência é o ato de deduzir por raciocínio, 
ou seja, captar informações implícitas no texto. Pode-se inferir sobre conteúdo, 
intenções do autor ou significado de uma palavra, com base em pistas dadas pelo 
próprio texto, relacionadas com conhecimentos prévios do leitor. A verificação ou 
autocorreção consiste na capacidade de corrigir a si próprio. O leitor volta atrás para 
ler novamente palavras ou trechos lidos, apressada e/ou descuidadamente que 
ficaram sem sentido ou reformula hipóteses levantadas inicialmente, corrigindo o que 
for necessário. O leitor proficiente utiliza todas as estratégias de leitura mais ou menos 
simultaneamente, interagindo com o texto e construindo significados. Para isso, é 
imprescindível que o professor atue como mediador na mobilização de estratégias 
cognitivas de leitura que contribuirão para que estudantes leiam com propriedade e 
eficiência. 
Nesse aspecto, a metodologia de leitura apresentada por Bortone (2008) é um 
caminho para o professor que deseja mobilizar estratégias cognitivas de leitura em 
seus alunos, pois, ao realizar a leitura objetiva, aborda-se o que está explícito no texto; 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
19 
na leitura inferencial, a abordagem é do que está implícito e, na avaliativa, extrapola 
o texto e o estudante manifesta postura crítica, julgamentos e crenças diante das 
ideias apresentadas pelo autor. Dessa forma, a leitura, na Língua Portuguesa, na 
perspectiva de formação de leitor competente e literário, é vista como oportunidade 
de ampliação de mundo, constituindo-se como estabelecimento de relações 
dialógicas, construção de conhecimentos, apropriação de objetos e desenvolvimento 
de aprendizagens. 
Na aprendizagem da escrita/produção de textos orais e escritos, por sua vez, 
consideram-se as condições da esfera de circulação do gênero: quem, para quem, 
para quê, quando, como e o que se produz. Em relação à produção escrita e oral, é 
necessário proporcionar aos estudantes, situações de escrita e uso da fala 
semelhantes àquelas que acontecem fora da escola, para atender a finalidades e 
diferentes interlocutores por meio de diversos textos que circulam na vida real; é 
preciso ensinar usos orais e escritos da língua (MARCUSCHI, 2008). A adoção dessa 
perspectiva de trabalho “[...] tem como finalidade formar escritores competentes 
capazes de produzir textos coerentes e eficazes [...]” (BRASIL, 2001, p. 65), além de 
propiciar situações em que estudantes exponham oralmente o que pensam, sentem, 
por meio de argumentos, debates de ideias, ampliação do imaginário e construção de 
textos coerentes e bem estruturados de acordo com a situação comunicativa. Ainda 
para a produção escrita, é imprescindível que o estudante compreenda que o 
processo de construção do texto é dinâmico e perpassa geração de ideias, seleção e 
decisão sobre conteúdo e gênero, revisão e edição final com o objetivo de 
aperfeiçoamento e adequação do texto ao contexto de comunicação. De fato, é o 
conjunto - léxico e gramática, materializado em textos, que permite a atividade 
significativa de nossas atuações verbais, isto é, falamos com palavras, com o léxico 
da língua, organizado, nos textos, em combinações, em cadeias, em sequências, 
conforme as regras previstas pela gramática e pela coesão e coerência textuais 
(ANTUNES, 2007). 
Já a análise linguística/semiótica no Ensino Fundamental compreende 
reflexões sobre o uso da língua na produção de discursos, com o objetivo de promover 
interação entre os sujeitos em diversas situações comunicativas, possibilitando 
posicionamentos como cidadãos críticos e reflexivos. Além disso, também considera 
as atividades metalinguísticas, semânticas e pragmáticas, de modo que estudantes 
se apropriem de instrumentos para identificarem unidades e compreenderem relações 
entre essas em um determinado contexto. Bakhtin (1981) corrobora esse pressuposto 
quando afirma que a palavra é ideológica por natureza, que nenhum significado é fixo 
e que não se deve estudar a língua de forma exterior ao fato social ao qual ela está 
incorporada. 
O locutor, na verdade, serve-se da língua para suas necessidades 
enunciativas concretas (para o locutor, a construção da língua está 
orientada no sentido da enunciação da fala). Trata-se, para ele, de 
utilizar as formas normativas [...] num dado contexto concreto” 
(BAKHTIN, 1981, p. 92). 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
20 
Na contemporaneidade, as práticas de linguagem envolvem gêneros e textos 
cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, daí a necessidade de se implantar 
uma cultura de práticas de leitura e escrita capaz de criar novos sentidos em que 
convergem palavras, imagens, sons, movimentos, sinestesias variadas 
(multimodalidade) em ambientes em constante transformação. Para Rojo e Moura 
(2012), o conceito de multiletramentos aponta para dois tipos específicos e 
importantes de multiplicidade presentes em nossas sociedades, principalmente 
urbanas: a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade semiótica de 
constituições dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica. 
Dessa forma, por meio de campos de atuação como jornalístico/midiático,vida 
pública, práticas de estudo e pesquisa e meio artístico literário, o professor tem a 
possibilidade de desenvolver letramentos, desde aqueles com baixo nível de 
hipertextualidade até os que envolvem a hipermídia. As canções, WhatsApp, Twitter, 
e-mail, Instagram, fotos, vídeos, áudios, vlog, podcast, trailer e diversos outros 
gêneros expandem a consciência do estudante, e assim constroem novas relações e 
sentidos. A curadoria das informações (combate às fake news) é outro aspecto 
importante a ser desenvolvido, pois afina o senso crítico e estabelece postura flexível 
que torna o estudante capaz de rever suas opiniões. 
Trazendo as especificidades das fases do Ensino Fundamental, importante 
salientar que, nos Anos Iniciais, os Eixos Integradores (a Alfabetização, os 
Letramentos e a Ludicidade) são elementos que possibilitam a articulação dos 
objetivos e conteúdos curriculares no processo de ensino e de aprendizagem. 
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1988) em seus estudos sobre a teoria da 
psicogênese da língua escrita, a Alfabetização é um processo complexo que implica 
a compreensão do estudante passar por etapas sucessivas e pela elaboração de 
hipóteses para se apropriar do sistema de escrita alfabética. Portanto, cabe ressaltar 
que a diversidade de hipóteses está presente em sala de aula e deve ser vista como 
um aspecto importante na organização do trabalho pedagógico, contemplando a 
lógica do processo de aprendizagem, em contextos significativos e com a variedade 
de gêneros textuais que circulam no meio social (FERREIRO; TEBEROSKY, 1988; 
FERREIRO, 2001). 
Dessa forma, as práticas de linguagem em sala de aula devem estar orientadas 
de modo que se promova a alfabetização na perspectiva do letramento e, como afirma 
Soares (2009, 2018), que se proporcione o aprendizado da leitura e da escrita 
(sistema alfabético e ortográfico) atrelado à apropriação desse sistema de escrita para 
o uso competente nas práticas sociais. Também nesse sentido, conforme estudos de 
Morais (2012), é imprescindível um trabalho constante com as propriedades do 
Sistema de Escrita Alfabética – SEA, visando a compreensão e apropriação do mesmo 
pelos estudantes, ampliando e consolidando o processo de alfabetização. Assim, 
alfabetizar e letrar são ações distintas, mas, indissociáveis, possibilitando o ensino da 
leitura e da escrita no contexto das práticas sociais, de modo que o sujeito se torne, 
ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. 
Nesse sentido, espera-se que, ao finalizar o primeiro ano, o estudante leia e 
escreva um pequeno texto com compreensão e encadeamento de ideias, a partir de 
contexto significativo, sem exigências das complexidades ortográficas. Esse processo 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
21 
de alfabetização, iniciado no 1º ano, deve ser ampliado e consolidado para que, ao 
final do 1º Bloco (1º ao 3º ano), o estudante seja capaz de usar a leitura e escrita 
eficientemente em situações comunicativas da vida em sociedade, na perspectiva do 
letramento e da ludicidade. Em continuidade ao processo de aprendizagem, ao 
estudante do 2º Bloco (4º e 5º anos), devem ser oportunizadas situações de 
letramento que retomem, aprofundem e ampliem conteúdos num desenvolvimento em 
espiral do currículo; aumentando a competência comunicativa para expressar-se de 
forma adequada nas diversas situações e práticas sociais, de modo a “[...] resolver 
problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar participação 
plena no mundo letrado” (BRASIL, 2001). Além disso, o alcance dos objetivos de 
aprendizagem propostos para os anos iniciais do Ensino Fundamental precisa ocorrer 
à medida que conhecimentos da língua sejam desenvolvidos de forma transversal, ou 
seja, perpassem o desenvolvimento dos demais componentes curriculares, 
contribuindo para a construção global e dialógica de conhecimentos. 
Considerando os Eixos Integradores dos Anos Finais do Ensino Fundamental - 
Letramentos e Ludicidade, ressalta-se que a continuidade do ensino de Língua 
Portuguesa no processo de escolarização deve propiciar a ampliação da competência 
comunicativa dos estudantes, qualificando sua participação social, por meio de textos 
concretizados nos mais variados gêneros e suportes que circulam na sociedade. 
Necessário destacar ainda que o trabalho com o eixo Ludicidade não se restringe ao 
jogo e à brincadeira, mas pressupõe pensar e incluir atividades que possibilitem 
momentos de prazer, entrega e integração dos envolvidos. Segundo Luckesi (2000), 
essas atividades são aquelas que propiciam uma experiência de plenitude, em que o 
estudante se envolve por inteiro, estando flexível e saudável. 
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa implica 
considerar as práticas de linguagem como eventos de letramento que possibilitam a 
progressão das aprendizagens no desenvolvimento da competência discursiva, em 
seu domínio da língua padrão nas modalidades oral e escrita, respeitando, assim, as 
diferenças dos diversos contextos e situações de práticas sociais. 
 
 
Referências 
ANTUNES, M. I. C. M. Muito além da gramática: por um ensino de gramática sem pedra no 
caminho. São Paulo: Ed. Parábola, 2007. 
BAKHTIN, M (VOLOCHINOV). Marxismo e Filosofia da Linguagem. 2. ed. São Paulo: 
Hucitec, 1981. 
BEREMBLUM, A. A invenção da palavra oficial: identidade, língua nacional e escola em 
tempos de globalização. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 
BORTONE, M. E. Competência textual: a leitura. Brasília: Editora UnB, 2008. 
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 
MEC/SEMTC, 1998. 
______. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 
2001. 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental 
Anos Iniciais – Anos Finais 
 
 
22 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional 
Curricular Comum. Brasília, 2017. 
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Madrid: Artes Médicas, 
1988. 
FERREIRO, E. Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001. 
LUCKESI, C. C. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma proposta 
pedagógica a partir da Biossíntese. In: LUCKESI, C. C (org.). Ludopedagogia – Ensaios 1: 
Educação e Ludicidade. Salvador: Gepel, 2000. 
LUZ, A. R. A língua portuguesa na escola: revendo construções históricas para “transver” 
a ação docente e as práticas de leitura e escrita. Campinas: UNICAMP, 2009. 
(Comunicação oral). 
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: 
Parábola, 2008. 
MORAIS, A. G. de. Sistema de Escrita Alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012. 
ROJO, R.; MOURA, E. (Org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola editorial, 
2012. 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 
2009. 
__________. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2018. 
SOLÉ, I. Ler, leitura, compreensão: “sempre falamos da mesma coisa?”. Porto Alegre: 
Artmed, 2003. 
 
 
 
 
 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
 
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EIXOS TRANSVERSAIS: EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE/CIDADANIA E EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS/EDUCAÇÃO PARA A 
SUSTENTABILIDADE 
EIXOS INTEGRADORES – ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTOS/LUDICIDADE 
LINGUAGENS – LÍNGUA PORTUGUESA
2º CICLO – 1º BLOCO
1º ANO 2º ANO 3º ANO 
OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS 
Oralidade
• Identificar os diversos 
falares regionais 
relacionando-os a 
aspectos culturais 
evidenciados em 
diversos gêneros 
textuais.
• Apreciar a função de 
determinadas palavras: 
verbos (como ação) e 
adjetivos, em contextos 
de uso oral.
• Identificar
características da 
conversação 
espontânea presencial, 
respeitando os turnos 
de fala, selecionando e 
utilizando, durante aconversação, formas 
de tratamento 
adequadas, de acordo 
Oralidade
• Diversos falares 
regionais – diferenças 
e semelhanças de 
sentidos de palavras e 
expressões ligadas a 
aspectos culturais
• Relatos orais de 
acontecimentos do 
cotidiano
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades e 
reportagens
• Descrição oral (sala de
aula, pessoas, imagens
etc.) 
• Recados orais
• Recursos 
paralinguísticos 
(gestos, tonalidade da 
voz e expressão facial), 
Oralidade
• Reconhecer os 
diversos falares 
regionais adequando-
os a situações 
comunicativas.
• Identificar a função de 
determinadas palavras: 
verbos (como ação) e 
adjetivos, em contextos 
de uso oral.
• Reconhecer 
características da 
conversação 
espontânea presencial, 
respeitando os turnos 
de fala, selecionando e 
utilizando, durante a 
conversação, formas 
de tratamento 
adequadas, de acordo 
com a situação e a 
posição do interlocutor.
Oralidade
• Modos de falar: 
regionalismo, sotaque 
adequação linguística à 
situação comunicativa 
• Relatos orais de 
acontecimentos do 
cotidiano
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades e 
reportagens
• Descrição oral (sala de 
aula, pessoas, imagens
etc.) 
• Recados orais, opinião 
e comentário, 
declamação, cordel
• Recursos 
paralinguísticos 
(gestos, tonalidade da 
voz e expressão facial), 
Oralidade
• Corresponder os 
diversos falares 
regionais adequando-
os a situações 
comunicativas. 
• Compreender a função 
de determinadas 
palavras: verbos (como 
ação) e adjetivos, em 
contextos de uso oral. 
• Participar de situações 
de produção oral de 
diferentes gêneros: 
debate, entrevista, 
exposição, relatos de 
experiências para 
desenvolver as 
habilidades de 
argumentar, relatar, 
expor, narrar e 
descrever. 
Oralidade
• Modos de falar: 
regionalismo, sotaque 
adequação linguística à 
situação comunicativa
• Relatos orais de 
acontecimentos do 
cotidiano
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades e 
reportagens
• Descrição oral (sala de 
aula, pessoas, imagens
etc.) 
• Recados orais, opinião 
e comentário, 
declamação, cordel
• Recursos 
paralinguísticos 
(gestos, tonalidade da 
voz e expressão facial), 
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Anos Iniciais – Anos Finais
 
 
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RTUG
UESA
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1º ANO 2º ANO 3º ANO 
OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS 
com a situação e a 
posição do interlocutor.
• Recontar contos de 
fadas, lendas que 
conhece e textos que 
se sabe de memória.
• Identificar e produzir, 
em colaboração com 
os colegas e o 
professor, diversos 
gêneros do campo 
investigativo, que 
possam ser 
repassados oralmente 
por meio de 
ferramentas digitais, 
áudio e vídeo, 
considerando a 
situação comunicativa 
e o tema / assunto / 
finalidade do texto.
de acordo com o 
objetivo do ato de 
interlocução
• Roda de conversa: 
regra para escuta 
atenta, fala e 
manutenção do tema
• Escuta, leitura, reconto 
oral: cantiga de roda, 
música com 
movimento, parlenda, 
trava-língua, 
lengalenga, 
adivinhações, piada, 
quadrinhas, poemas, 
contos de fadas e 
lendas, contação de 
histórias
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades e 
reportagens
• Descrever contos de 
fadas, lendas que 
conhece e textos que 
se sabe de memória.
• Reconhecer e produzir, 
em colaboração com 
os colegas e o 
professor, diversos 
gêneros do campo 
investigativo, que 
possam ser 
repassados oralmente 
por meio de 
ferramentas digitais, 
áudio e vídeo, 
considerando a 
situação comunicativa 
e o tema / assunto / 
finalidade do texto.
de acordo com o 
objetivo do ato de 
interlocução
• Roda de conversa: 
regra para escuta 
atenta, fala e 
manutenção do tema
• Relatos espontâneos 
de acontecimentos, 
histórias vividas 
biografias e 
autobiografias
• Escuta, leitura, reconto 
oral: cantiga de roda, 
música com 
movimento, parlenda, 
trava-língua, 
lengalenga, 
adivinhações, piada, 
quadrinhas, poemas, 
contos de fadas e 
lendas, contação de 
histórias
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades, relatos de 
experimentos, registros 
e observação e 
reportagens
• Corresponder
características da 
conversação 
espontânea presencial, 
respeitando os turnos 
de fala, selecionando e 
utilizando, durante a 
conversação, formas 
de tratamento 
adequadas, de acordo 
com a situação e a 
posição do interlocutor.
• Reconstruir contos de 
fadas, lendas que 
conhece e textos que 
se sabe de memória.
• Planejar e produzir, em 
colaboração com os
colegas e o professor, 
diversos gêneros do 
campo investigativo, que 
possam ser repassados 
oralmente por meio de 
ferramentas digitais, 
áudio e vídeo, 
considerando a situação 
comunicativa e o 
tema/assunto/finalidade 
do texto.
de acordo com o 
objetivo do ato de 
interlocução
• Roda de conversa: 
regra para escuta 
atenta, fala e 
manutenção do tema
• Relatos espontâneos 
de acontecimentos, 
histórias vividas
biografias e 
autobiografias
• Debates: espontâneo e 
planejado (escuta e 
argumentos)
• Apresentação de 
trabalhos, exposições e 
palestras
• Escuta, leitura, reconto 
oral: cantiga de roda, 
música com 
movimento, parlenda, 
trava-língua, 
lengalenga, 
adivinhações, piada, 
quadrinhas, poemas, 
contos de fadas e 
lendas, contação de 
histórias
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
 
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1º ANO 2º ANO 3º ANO 
OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS 
• Entrevistas, relatos de 
curiosidades, relatos de 
experimentos, registros 
e observação e 
reportagens
• Planejamento e 
produção de textos 
orais: telejornal, 
notícias, textos de 
campanhas 
publicitárias
Leitura e escuta
• Identificar diferentes 
linguagens (verbal e 
não verbal) presentes 
em gêneros textuais.
• Reconhecer que textos 
são lidos e escritos da 
esquerda para a direita 
e de cima para baixo 
da página.
• Perceber o assunto 
principal de textos 
lidos, com autonomia 
ou por outros leitores.
• Verificar (confirmando 
ou não) hipóteses 
levantadas, facilitando 
Leitura e escuta
• Texto: verbal (escrita), 
não verbal (imagem) e 
multimodal (escrita e 
imagem), 
concretizados em 
diversos gêneros, em
diferentes suportes
• Nome próprio e de 
colegas: leitura e 
escuta 
• Leitura e escuta de listas 
diversas de acordo com 
alguns critérios: ordem 
alfabética, contexto 
semântico, entre outros
Leitura e escuta
• Relacionar as 
linguagens verbal e 
não verbal presentes 
em diversos gêneros 
textuais para 
construção de sentido
e compreensão do 
tema/assunto.
• Ler e interpretar, em 
colaboração com os 
colegas e o professor, 
textos em diversos 
gêneros, mobilizando e 
combinando 
estratégias de 
antecipação, inferência, 
seleção e verificação 
Leitura e escuta
• Texto: verbal (escrita), 
não verbal (imagem) e 
multimodal (escrita e 
imagem), 
concretizados em 
diversos gêneros, em 
diferentes suportes
• Leitura e escuta de 
listas diversas de 
acordo com alguns 
critérios: ordem 
alfabética, contexto 
semântico
• Rótulos, embalagens, 
logomarcas e slogans: 
leitura apoiada em 
Leitura e escuta
• Corresponder as 
linguagens verbal e 
não verbal presentes 
em diversos gêneros 
textuais para 
construção de sentido 
e compreensão do 
tema/assunto.
• Ler e interpretar com 
autonomia, textos em 
diversos gêneros, 
mobilizando e 
combinando 
estratégias de 
antecipação, 
inferência, seleção e 
verificação para 
Leitura e escuta
• Texto: verbal (escrita), 
não verbal (imagem) e 
multimodal (escrita e 
imagem), 
concretizados em 
diversos gêneros, em 
diferentes suportes
• Leitura e escuta de 
listas diversas de
acordo com alguns 
critérios: ordem 
alfabética, contexto 
semântico
• Rótulos, embalagens, 
logomarcas e slogans: 
leitura apoiada em 
Currículo em Movimento do Distrito Federal – Ensino Fundamental
Anos Iniciais – Anos Finais
 
 
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OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS OBJETIVOS CONTEÚDOS

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