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2) A arquiteta Monalisa comprou um espremedor de frutas da marca k-Suco no dia 05/03/2014. Quarenta dias após Monalisa iniciar sua utilização, o produto quebrou. Monalisa procurou uma autorizada e foi informada de que o aparelho era fabricado na China e não havia peças de exposição no mercado. No mesmo dia, ela ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. A orientação foi completamente diferente: o produto deveria ser levado para o conserto. Passados 30 dias da ocasião em que o espremedor foi encaminhado à autorizada, o fabricante informou que ainda não havia recebido a peça para realizar o conserto, mas que ela chegaria em três dias. Como o problema persistiu, o fabricante determinou que a consumidora recebesse um espremedor novo do mesmo modelo. Diante da situação apresentada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) O caso narrado caracteriza a ocorrência de qual instituto jurídico, no que se refere ao defeito apresentado pelo espremedor de frutas?
Diante da relação de consumo descrita no caso em tela conforme art. 2º e 3º do CDC, ocorre que há um vício na qualidade do produto previsto no art. 18 do CDC, que o torna impróprio para o uso a que se destinam ou determinem o seu valor, sendo incapaz de satisfazer os objetivos que levam a sua aquisição, o que caracteriza por si só, a responsabilidade do fornecedor.
b) Como advogado(a) de Monalisa, analise a conduta do fornecedor, indicando se procedeu de maneira correta ao deixar de realizar o reparo por falta de peça e determinar a substituição do produto por um novo espremedor de frutas.
Primeiramente o fabricante deveria por força de lei conforme art. 32 do CDC, manter peças de reposição no mercado. Segundo que já havia se passado 30 dias que o produto foi para o conserto, entretanto caberia ao consumidor decidir se quer a troca do produto; abatimento do preço ou devolução do dinheiro mediante ao art. 18, parágrafos 1º, 2º e 3º do CDC. Neste caso, o fornecedor procedeu de forma equivocada ao determinar a substituição do produto sem previamente consultar a vontade da consumidora, se estando diante de desacerto e violação por parte da empresa fornecedora.

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