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Filosofia: Kant, Locke e a natureza do conhecimento

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Nome 
 
 
 Filosofia – 2ª SÈRIE – 2º Bimestre/2020 Professor Danilo 
 Ensino Médio 
 
Disciplina 
FILOSOFIA 
Prova 
P 
Nota Versão 
ALPHA 
 
1.(Unioeste) Como toda lei prática representa uma ação possível como boa e por isso como necessária 
para um sujeito praticamente determinável pela razão, todos os imperativos são fórmulas da 
determinação da ação que é necessária segundo o princípio de uma vontade boa de qualquer maneira. 
No caso da ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a 
ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa vontade em 
si conforme a razão como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico. 
(Kant) 
 
Considerando o pensamento ético de Kant e o texto apresentado, é correto afirmar que: 
a) os imperativos (hipotético e categórico) são fórmulas de determinação necessária, segundo o 
princípio de uma vontade que é boa em si mesma. 
b) o imperativo categórico representa a ação como boa em si mesma e como necessária para uma 
vontade em si, conforme a razão. 
c) o imperativo hipotético declara a ação como objetivamente necessária, independentemente de 
qualquer intenção ou finalidade da ação. 
d) o imperativo hipotético representa a necessidade prática de uma ação como subjetivamente 
necessária para um ser determinável pelas inclinações. 
e) o imperativo categórico representa a necessidade prática de uma ação como meio para se atingir um 
fim possível ou real. 
 
2. (ENEM) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A 
menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O 
homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de 
entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de simesmo sem a direção de outrem. 
Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, talé o lema do esclarecimento. A preguiça e a 
covardia são as causas pelas quais uma grande parte dos homens, depois que a natureza há muito os 
libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. 
(KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985. Adaptado.) 
 
Kant destaca no texto o conceito de esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto 
filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa: 
a) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma. 
b) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento. 
c) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão. 
d) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade. 
e) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas. 
 
Utilize o texto para responder às questões de números 3 e 4. 
"Se fosse adequado incomodá-lo com a história deste Ensaio, deveria dizer-lhe que cinco ou seis amigos 
reunidos em meu quarto, e discorrendo acerca de assunto bem remoto do presente, ficaram perplexos, 
devido às dificuldades que surgiram de todos os lados. Após termos por certo tempo nos confundido, 
sem nos aproximarmos de nenhuma solução acerca das dúvidas que nos tinham deixado perplexos, 
surgiu em meus pensamentos que seguimos o caminho errado, e, antes de nós nos iniciarmos em 
pesquisas desta natureza, seria necessário examinar nossas próprias habilidades e averiguar quais 
objetos são e quais não são adequados para serem tratados por nossos entendimentos." 
(John Locke. Ensaio acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999) 
 
3. A qual corrente filosófica pertenceu John Locke? 
a) Empirismo. 
b) Metafísica. 
c) Estoicismo. 
d) Existencialismo. 
e) Teoria crítica. 
 
4. Acerca do texto e das concepções sobre a natureza do conhecimento, segundo Locke, é correto 
afirmar que 
a) essa concepção sobre os limites do conhecimento alicerçou a metafísica moderna. 
b) embora de acordo com concepções muito diferentes sobre a natureza do conhecimento, há certa 
similaridade entre Locke e Kant, somente no que diz respeito à intenção de "averiguar quais objetos são 
e quais não são adequados para serem tratados por nossos entendimentos". 
c) os resultados da pesquisa empreendida por Locke o levaram a contestar as bases da corrente 
empirista da filosofia. 
d) a perplexidade relatada por Locke em nada se relaciona com as pesquisas filosóficas futuramente 
empreendidas por David Hume. 
e) as conclusões relatadas por Locke serviram como fundamento para a formulação da concepção de 
verdades absolutas na filosofia. 
 
5. Kant, embora alemão e tendo vivido no século XVIII, foi um grande entusiasta da Revolução Francesa. 
Ele procurou não só unir, mas, sobretudo, ultrapassar, no sentido de responder aos anseios deixados 
pelos limites das correntes que propunham o estudo do pensamento humano, o Racionalismo de 
Descartes e Leibniz e o Empirismo de John Locke. Kant procurou uma saída tanto para o Racionalismo 
extremado, que afirmava que o conhecimento sobre as coisas seria puramente de ordem racional, como 
para o Empirismo, em que afirmava que as experiências são o caminho para o conhecimento. Nessa 
saída, Kant se situava: 
a) entre a postura dos racionalistas, que valorizam o sujeito, e a dos empiristas, que valorizam o objeto. 
b) ao lado dos racionalistas, valorizando o sujeito produtor de conhecimento. 
c) ao lado dos empiristas, sobrevalorizando o papel da razão humana. 
d) ao lado dos inatistas, valorizando a produção de conhecimento pela observação da realidade 
concreta. 
e) ao lado dos empiristas, valorizando a observação e o papel dos sentidos. 
 
6. Os filósofos racionalistas representaram uma das vertentes da filosofia moderna. Dentre eles, Baruch 
Spinoza possuium pensamento peculiar a respeito de Deus. Assinale a alternativa referente à concepção 
teológica de Spinoza: 
a) Deus está morto, e ainda há pessoas que não acreditam e nem compreenderam isso. 
b) Deus é um pai maldoso e intolerante, ao mesmo tempo que ama e age com misericórdia. 
c) Deus não é uma causa externa à realidade, pois se manifesta através das leis da natureza e só através 
delas. 
d) Deus é um ser que vive somente nas concepções da alma humana. É transcendente à natureza 
antropológica. 
 
7. (ENEM) Na Filosofia de Espinosa, tudo que existe tem uma causa natural que pode ser compreendida. 
Não existe sobrenaturalismo, pois a natureza é um conjunto de causas, efeitos e correlacionamentos 
entre fenômenos. O homem não pode conhecer, em detalhes, todas as causas ou os tipos de interações 
naturais, no entanto deve se esforçar ao máximo para compreender as conexões causais. 
Sendo assim, o bem é tudo que pode nos levar a um melhor conhecimento. O mal é tudo que pode nos 
impedir de ter este conhecimento. Mal e bem não existem na natureza. A natureza é sempre a mesma 
por todas as partes e funciona de acordo com leis naturais. Tudo que existe tem um grau de potência e 
tem também limites. Como parte da natureza, a mente humana tem potência para conhecer algumas 
coisas, mas não todas. No entanto pode formar noções gerais daspropriedades comuns às partes e ao 
todo. Agora, o homem considera bom toda transformação, fenômeno, ou substância da natureza que 
atenda a uma necessidade humana, por exemplo, água, alimentos, primaveras etc. E considera mal ao 
que desagrada o desejo humano, como veneno, terremotos etc. Mas quando compreendemos a ordem 
natural entendemos que a natureza funciona como um todo e não como algo apenas destinado a 
satisfazer o bel prazer humano. (http://deusnature.blogspot.com.br/) 
 
Em Espinosa, o jogo das paixões, dos comportamentos humano, bem como a questão do bem e do mal, 
nos aparece sob luz inteiramente diversa do que comumente poderíamos deduzir. 
(Giovanni Reale)Quando o autor diz que Espinosa trata o problema do bem e do mal de maneira inteiramente diversa, 
podemos entender que: 
a) trata-se de uma questão de imoralidade radical. 
b) o bem o e o mal não existem, o que existe são as inclinações humanas baseadas em suas paixões, que 
são naturais. 
c) o bem existe e o mal não passa de um artifício psicorreligioso para intimidar o ser humano, fazendo 
com o mesmo renuncie aos aspectos dionisíacos da existência. 
d) adotando o Cristianismo, afasta-se do Judaísmo, seu berço teológico e moral. 
e) ajusta concepções religiosas e laicas de moralidade, criando algo novo e inusitado. 
 
8. O filósofo empirista David Hume celebrizou-se porsua crítica à concepção clássica da causalidade.Qual 
das afirmações a seguir resume a posiçãodesse filósofo acerca da relação de causa e deefeito? 
a) A causalidade é dada a priori para o entendimentohumano. 
b) A causalidade é uma relação externa aos objetos,tributária do hábito e da repetição de 
sequênciasobserváveis na experiência. 
c) A causalidade é inteiramente desprovida devalidade no quadro conceitual do ceticismohumano. 
d) A causalidade é inteiramente estéril para oconhecimento dos objetos da experiência. 
e) A causalidade indica uma ligação essencial, poiso ser do efeito está contido em potência no serda 
causa. 
 
9. “Já desde os tempos mais antigos da filosofia, os estudiosos da razão pura conceberam, além dos 
seres sensíveis ou fenômenos, que constituem o mundo dos sentidos, seres inteligíveis particulares, que 
constituiriam um mundo inteligível, e, visto que confundiam (o que era de desculpar a uma época ainda 
inculta) fenômeno e aparência, atribuíram realidade unicamente aos seres inteligíveis. De fato, se, como 
convém, considerarmos os objetos dos sentidos como simples fenômenos, admitimos assim que lhes 
está subjacente uma coisa em si, embora não saibamos como ela é constituída em si mesma, mas 
apenas conheçamos o seu fenômeno, isto é, a maneira como os nossos sentidos são afetados por este 
algo desconhecido”. 
Immanuel Kant 
 
Sobre a teoria do conhecimento kantiana, conforme o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: 
 
I. Desde sempre, os filósofos atribuíram realidade tanto aos seres sensíveis quanto aos seres inteligíveis. 
II. Podemos conhecer, em relação às coisas em si mesmas, apenas seu fenômeno, ou seja, a maneira 
como elas afetam nossos sentidos. 
III. Porque podemos conhecer apenas seus fenômenos, as coisas em si mesmas não têm realidade. 
IV. Os filósofos anteriores a Kant não diferenciavam fenômeno de aparência, e, assim, consideravam 
que o fenômeno não era real. 
V. As intuições puras da sensibilidade e os conceitos puros do entendimento incidem apenas em objetos 
de uma experiência possível; sem as primeiras, os segundos não têm significação. 
 
Das afirmativas feitas acima 
a) apenas II e IV estão corretas. 
b) apenas II, IV e V estão corretas. 
c) apenas II, III, IV e V estão corretas. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) todas as afirmativas estão incorretas. 
 
10. Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, 
aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em 
uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, 
que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a 
virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, 
animal que nos é familiar. 
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995. 
 
Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que 
a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação. 
b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível. 
c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso. 
d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória. 
e) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria. 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
QUESTÃO RESPOSTA CORREÇÃO (Preenchimento exclusivo do professor) 
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