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Instruções para Prova de Concurso Público

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Caro(a) Candidato(a), leia atentamente e siga as instruções abaixo.
01- A lista de presença deve, obrigatoriamente, ser assinada no recebimento do Cartão de Respostas e assinada novamente na 
sua entrega, na presença e nos locais indicados pelo fi scal da sala.
02- Você recebeu do fi scal o seguinte material:
 a) Este Caderno , com 50 (cinquenta) questões da Prova Objetiva, sem repetição ou falha, conforme distribuição abaixo:
 Português Conhecimentos Conhecimentos
 Pedagógicos Especí fi cos 
 01 a 15 16 a 30 31 a 50
 b) Um Cartão de Respostas destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
03- Verifi que se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no Cartão de 
Respostas . Caso contrário, notifi que imediatamente o fi scal.
04- Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do Cartão de Respostas , com caneta esferográfi ca de tinta 
na cor azul ou preta .
05- No Cartão de Respostas , a marcação da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço interno 
do quadrado, com caneta esferográfi ca de tinta na cor azul ou preta , de forma contínua e densa. 
 Exemplo:
06- Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 (cinco) alternativas classifi cadas com as letras (A, B, C, D e E), mas 
só uma responde adequadamente à questão proposta. Você só deve assinalar uma alternativa . A marcação em mais de uma 
alternativa anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
07- Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que:
 a) Utilizar ou consultar cadernos, livros, notas de estudo, calculadoras, telefones celulares, pagers, walkmans, réguas, esquadros, 
transferidores, compassos, MP3, Ipod, Ipad e quaisquer outros recursos analógicos.
 b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Cartão de Respostas.
Observações: Por motivo de segurança, o candidato só poderá retirar-se da sala após 1 (uma) hora a partir do início da prova.
 O candidato que optar por se retirar sem levar seu Caderno de Questões não poderá copiar sua marcação de 
respostas, em qualquer hipótese ou meio . O descumprimento dessa determinação será registrado em ata, 
acarretando a eliminação do candidato . 
 Somente decorridas 3 horas de prova, o candidato poderá retirar-se levando o seu Caderno de Questões.
08- Reserve os 30 (trinta) minutos fi nais para marcar seu Cartão de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
Caderno de Questões não serão levados em conta.
sac@ceperj.rj.gov.br 
www.ceperj.rj.gov.br 
Concurso Público
Data: 19/05/2013
Duração: 4 horas
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A B C D E
Professor Docente I
GEOGRAFIA
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MjgwNDowMTRkOjVjYzI6NGNhMjo5MWFjOjFjMTA6ZTg5OTpkZmI0:VGh1LCAyNSBKdW4gMjAyMCAyMjoxMzozNCAtMDMwMA==
Professor Docente I - GEOGRAFIA
2GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - Secretaria de Estado de Educação - SEEDUCFundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ
LÍNGUA PORTUGUESA 
TEXTO 1
01. A alternativa que mostra uma afi rmação inadequada em 
relação à charge acima é:
A) facebook e compartilhando fazem parte do jargão da mídia 
social.
B) a forma tô registra uma pronúncia corrente do português colo-
quial.
C) a forma a doidado representa um exemplo de gíria.
D) a forma a doidado deveria estar corretamente grafada adoidado.
E) a vírgula entre as duas frases do texto tem emprego equivocado.
02. Tendo em vista a situação de produção da charge, pode-se 
dizer que esse texto representa:
A) uma crítica às autoridades da área de saúde.
B) uma condenação da atitude de alguns cidadãos.
C) um alerta contra o perigo da dengue no ano próximo.
D) um comentário malicioso contra a inutilidade das redes sociais.
E) uma ironia contra a falta de democracia na área digital.
TEXTO 2
PENSAMENTOS DO MILLÔR
O Estado só deveria dar ao indivíduo, como educação, o 
aprendizado da leitura. Daí em diante o cidadão seria, do ponto de 
vista ofi cial, completamente deseducado, o Estado criando apenas 
vastíssimas bibliotecas e centros de informações, onde o cidadão 
pudesse encontrar todas (mas todas mesmo) as tendências culturais 
existentes. Ao chegar à puberdade (14, 15, 16, 17 anos ou quando 
ele próprio decidisse) o cidadão frequentaria centros de aprendiza-
do técnico, onde lidaria com máquinas e instrumentos necessários 
a uma educação técnica, não abstrata. Os cidadãos interessados 
apenas em atividades abstratas – escrever, pintar, psicanalisar 
ou politicar – frequentariam, se quisessem, locais de discussão – 
ágoras modernas – mas continuariam, no sentido atual, totalmente 
autodidatas. O sistema educacional vigente é apenas uma maneira 
de levar a ignorância às suas extremas consequências.
(Millôr Fernandes, Defi nitivo)
03. O autor do texto atua como:
A) conselheiro crítico
B) autoridade inquestionável
C) humorista cético
D) educador tradicional
E) cientista inquieto
04. “O Estado só deveria dar ao indivíduo...”; o emprego do 
futuro do pretérito, nesse caso, se justifi ca porque esse tempo 
verbal expressa:
A) uma ação que ainda vai realizar-se.
B) uma ordem ou recomendação moral.
C) um fato que se dará, dependendo de certa condição.
D) admiração por um fato se ter realizado.
E) uma ação hipotética, agora ou no futuro.
05. “O Estado só deveria dar ao indivíduo, como educação, o 
aprendizado da leitura”; a única forma de reescrever-se essa frase 
do texto que altera o seu signifi cado original é:
A) Como educação, o Estado só deveria dar ao indivíduo o apren-
dizado da leitura.
B) O aprendizado da leitura é a única coisa que deveria ser dada 
pelo Estado ao indivíduo, como educação.
C) O aprendizado da leitura só deveria ser dado ao indivíduo, pelo 
Estado, como educação.
D) O Estado, como educação, só deveria dar o aprendizado da 
leitura ao indivíduo.
E) O Estado só deveria dar, como educação, ao indivíduo, o 
aprendizado da leitura.
06. O texto lido pode ser classifi cado como argumentativo; um 
pensamento que não é defendido pelo autor do texto é:
A) o autodidatismo deveria ser predominante na educação.
B) a educação brasileira deveria ter cunho basicamente técnico.
C) o universalismo deveria estar presente no sistema educacio-
nal.
D) o aprendizado da leitura deveria ser a única obrigação do Es-
tado.
E) as artes deveriam ser discutidas quanto à sua utilidade.
07. “O sistema educacional vigente é apenas uma maneira de 
levar a ignorância às suas extremas consequências”. Esse último 
período do texto representa:
A) a conclusão a que chega o autor após pensar a educação 
brasileira.
B) o ponto de partida que motiva as refl exões do texto.
C) uma previsão sobre o futuro da educação brasileira.
D) uma crítica sobre uma situação irremediavelmente fi xa.
E) um alerta irônico sobre uma situação que não deve alterar-se.
08. A alternativa que apresenta uma afi rmação adequada sobre 
aspectos gráfi cos do texto é:
A) Estado aparece com inicial maiúscula por representar uma 
instituição.
B) ágoras aparece em itálico por tratar-se de um neologismo.
C) os parênteses em (mas todas mesmo) indicam uma retifi ca-
ção.
D) os parênteses em (14, 15, 16, 17 anos ou quando ele próprio 
decidisse) indicam uma localização espacial.
E) os travessões em – escrever, pintar, psicanalisar ou politicar – 
destacam um segmento de fi nalidade humorística.
TEXTO 3
O FUTURO DA EDUCAÇÃO PERANTE A NOVA 
TECNOLOGIA
Dias de Figueiredo (org.)
"Será que as novas tecnologias vão ser uma ferramenta, a par 
de outras, para ensinar e aprender?"
Sem dúvida! E serão ferramentas com importância crescente. 
Mas importa esclarecer aqui um aspecto em que a minha visão 
diverge da habitual. A opinião comum é que essas ferramentas 
serão usadas principalmente nas escolas. A minha visão é 
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Professor Docente I - GEOGRAFIA
3GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - Secretaria de Estado de Educação - SEEDUCFundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ
que serão usadas majoritariamente em casa e em centros de 
recursos publicamente disponíveis (centros estes que evoluirão 
a partir das bibliotecas públicas). Esta minha opinião baseia-
se em três razões principais. Primeiro, as escolas não têm 
condições fi nanceiras para manterem um grande parque de 
equipamento que se torna obsoleto todos os dois ou três anos, 
nem para adquirirem um número signifi cativo de licenças de 
títulos didácticos, sempre em renovação. Segundo, o ritmo de 
evolução das tecnologias torna incomportável em termos fi nan-
ceiros, e insustentável em termos profi ssionais, uma formação 
e reciclagem permanente dos professores “para as tecnologias”. 
Terceiro, as empresas produtoras de suportes e serviços didác-
ticos só conseguem encontrar viabilidade económica para uma 
prestação de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado 
do grande consumo. Já actualmente, o mercado doméstico de 
equipamentos e produtos de software é incomparavelmente mais 
visível do que o mercado das escolas. 
Não quero dizer com isto que as escolas não explorarão as novas 
tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer é que o farão de forma 
muito mais moderada do que seria de esperar, em torno de centros 
de recursos - esses sim, bem equipados, com um conjunto variado 
de títulos didácticos, e com uma indispensável ligação às redes 
electrónicas. Em contrapartida, duvido em absoluto da viabilidade (e 
justifi cação) dos cenários, ainda muito defendidos, de escolas com 
um terminal para cada aluno e com redes internas por todo o lado. 
09. O ponto de contato entre os textos 2 e 3 é:
A) a crítica veemente contra o sistema educacional vigente.
B) a utilização das novas tecnologias na educação.
C) o novo papel do professor nos novos sistemas educacionais.
D) as perspectivas variadas de mudanças na educação.
E) o autodidatismo como uma solução para a educação.
10. "Será que as novas tecnologias vão ser uma ferramenta, a 
par de outras, para ensinar e aprender?"
Diante da pergunta inicial do entrevistador, o entrevistado mani-
festa-se do seguinte modo:
A) discorda parcialmente, com justifi cativas.
B) concorda integralmente, com explicações esclarecedoras.
C) discorda integralmente.
D) concorda quase que integralmente, mas com ressalvas.
E) discorda dos fi ns, mas concorda com os meios.
11. “A opinião comum é que essas ferramentas serão usadas 
principalmente nas escolas. A minha visão é que serão usadas 
majoritariamente em casa e em centros de recursos publicamente 
disponíveis (centros estes que evoluirão a partir das bibliotecas 
públicas)”.
A relação entre esses dois períodos do texto é:
A) oposição parcial
B) causa e consequência
C) afi rmativa e explicação
D) tese e argumentação
E) fato e fi nalidade
12. O texto 3 é de autoria de um autor lusitano. A comprovação 
dessa afi rmativa se dá por meio do seguinte fato:
A) utilização de uma linguagem muito formal.
B) emprego de vocábulos desconhecidos ou pouco empregados 
no Brasil.
C) presença de alguns casos de acentuação e grafi a diferentes.
D) colocação de pronomes pessoais oblíquos.
E) obediência cega a uma norma culta.
13. “Não quero dizer com isto que as escolas não explorarão 
as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer é que o 
farão de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em 
torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com 
um conjunto variado de títulos didácticos, e com uma indispen-
sável ligação às redes electrónicas. Em contrapartida, duvido em 
absoluto da viabilidade (e justifi cação) dos cenários, ainda muito 
defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com 
redes internas por todo o lado”.
O vocábulo que, nesse segmento do texto, não apresenta a função 
de coesão referencial é:
A) isto
B) isso
C) O
D) o
E) esses
14. “Não quero dizer com isto que as escolas não explorarão 
as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer é que o 
farão de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em 
torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com 
um conjunto variado de títulos didácticos, e com uma indispen-
sável ligação às redes electrónicas. Em contrapartida, duvido em 
absoluto da viabilidade (e justifi cação) dos cenários, ainda muito 
defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com 
redes internas por todo o lado”.
O comentário adequado sobre componentes desse segmento do 
texto é:
A) a utilização da primeira pessoa do singular mostra afi rmações 
de caráter científi co.
B) a expressão “nada disso” mostra uma discordância do entre-
vistado com outra afi rmação sua anterior.
C) a expressão “esses sim” confi rma um pensamento anteriormen-
te expresso.
D) a locução “em contrapartida” indica uma mudança de tempo.
E) a expressão “por todo o lado” indica noções de lugar e quantidade.
15. Os principais argumentos do entrevistado no texto 3 se 
apoiam em:
A) pesquisas realizadas
B) testemunhos de autoridade
C) verdades comprovadas
D) opiniões pessoais
E) narrativas exemplifi cadoras
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
16. Conforme Antoni Zabala, em “A Prática Educativa”, o termo 
conteúdos atitudinais engloba uma série de conteúdos que podem 
ser agrupados em valores, atitudes e normas. É correto afi rmar que 
constitui um exemplo de atitude:
A) a solidariedade
B) o respeito aos outros
C) a liberdade
D) o respeito ao meio ambiente
E) a responsabilidade
17. A história da defesa do princípio do ensino público e gratuito 
no Brasil envolveu vários defensores da Escola Nova. Entre esses 
diferentes defensores destacam-se os seguintes:
A) Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira
B) Anísio Teixeira e Florestan Fernandes
C) Anísio Teixeira e Dermeval Saviani
D) Paulo Freire e Florestan Fernandes
E) Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes
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Professor Docente I - GEOGRAFIA
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18. Jussara Hoffman aponta que a avaliação se confi gura em 
mito ou desafi o. Em conformidade com a visão da autora é correto 
afi rmar que se constitui mito quando o professor:
A) valoriza as manifestações e os interesses dos alunos.
B) confi a na possibilidade de os alunos construírem suas verdades.
C) utiliza a avaliação como instrumento de controle e autoritarismo.
D) valoriza a reciprocidade neste processo.
E) valoriza a cooperação e o diálogo com os alunos.
19. De acordo com o art. 54 do Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
A) obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio.
B) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
adolescente trabalhador.
C) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco 
anos de idade.
D) atendimento educacional especializado aos portadores de 
defi ciência obrigatoriamente na rede regular de ensino.
E) ensino fundamental obrigatório e gratuito exclusivamente para 
a faixa etária dos 7 aos 14 anos.
20. Em “Magistério: construção cotidiana”, Vera Candau aponta 
como uma perspectiva mais atual na formação continuada de 
professores a:
A) reciclagem
B) oferta de cursos de pós-graduação
C) participação em seminários e congressos
D) participação em cursos a distância promovidos pelo MEC
E) escola se constituir como lócus da formação
21. Antoni Zabala diz que nossa estrutura cognitiva está con-
fi gurada por uma rede de esquemas de conhecimento. Esses 
esquemas se defi nem como as representações que umapessoa 
possui, num momento dado de sua existência, sobre algum objeto 
do conhecimento. Assim, é correto afi rmar que a natureza dos 
esquemas de conhecimento de um aluno depende de:
A) seu nível de desenvolvimento e dos seus conhecimentos prévios
B) seu acesso ao conhecimento sistematizado
C) seus professores e do compromisso destes com os conteúdos
D) sua maturidade psicológica e responsabilidade com os estudos
E) sua matrícula na escola em tenra idade
22. Segundo Vera Candau, quando pensamos a docência, sua 
formação continuada e sua prática no cotidiano, não podemos dei-
xar de considerar que temos de estar conscientes da necessidade 
de articular dialeticamente as diferentes dimensões da profi ssão 
docente. Em conformidade com a autora podemos afi rmar que 
constituem dimensões da profi ssão docente:
A) a valorização do professor, formação inicial e continuada, partici-
pação do professor no processo de decisão na educação escolar
B) o plano de carreira e a formação inicial e continuada
C) os aspectos psicopedagógicos, técnicos, científi cos, políticos, 
sociais, ideológicos, éticos e culturais
D) o plano de carreira e a formação inicial e continuada, os aspectos
E) o plano de carreira, a formação continuada, participação na 
gestão escolar e o acesso aos bens culturais
23. O ensino médio constitui a etapa fi nal da educação básica. 
Em conformidade com a legislação educacional em vigor a carga 
horária mínima total é de:
A) 1800 horas
B) 1600 horas
C) 1400 horas
D) 2400 horas
E) 2200 horas
24. Em termos de políticas públicas de educação no Brasil, nas 
décadas de 1960 e 1970 o escolanovismo cede ao tecnicismo na 
orientação ofi cial. No que concerne à prática do professor nesse 
período, é correto afi rmar que os professores, em geral, apresen-
taram o seguinte procedimento:
A) adotaram rapidamente a pedagogia tecnicista, no planejamento 
e práticas de avaliação
B) seguiram adotando uma prática pedagógica eclética, permeada 
por práticas tradicionais e escolanovistas
C) demoraram a adotar as novas orientações tecnicistas, as quais 
acabaram impregnando as práticas do cotidiano escolar
D) rejeitaram as práticas tecnicistas e adotaram o ideário de uma 
pedagogia transformadora
E) rejeitaram as práticas tecnicistas e adotaram a pedagogia crítico 
social de conteúdos
25. ZABALA, em “A Prática Educativa”, afi rma que muitos edu-
cadores menosprezam as contribuições da Psicologia da Aprendi-
zagem acerca de como se ensina e se aprende. Segundo o autor 
esse comportamento se explica em função da seguinte razão:
A) falta de consenso entre as correntes de investigação, o que 
gera uma desconfi ança
B) crença de que a psicologia não é uma ciência adequada para 
explicar o ato de ensinar e aprender
C) processo ensino/aprendizagem não exige uma teoria explicativa
D) após muita experimentação em sala de aula, os professores 
chegaram à conclusão de que não precisam de uma teoria 
explicativa
E) predominância dos aspectos técnicos e práticos sobre os teó-
ricos
26. Em “Pensamento Pedagógico Brasileiro”, Gadotti menciona 
que Paulo Freire, em seu trabalho, não separa método da teoria 
e esta da prática. É correto afi rmar que na sua obra o saber tem 
um papel:
A) generalizador
B) opressor
C) emancipador
D) alienante
E) secundário
27. Em conformidade com as Diretrizes Curriculares para o 
Ensino Médio, o projeto-político pedagógico - PPP das unidades 
escolares deve traduzir a proposta educativa da escola. Sobre o 
PPP, está correta a seguinte assertiva:
A) O PPP é elaborado, no caso das escolas públicas, pelo o ór-
gão gestor do sistema, ouvidos os integrantes da comunidade 
escolar.
B) O PPP deve considerar, no ensino médio, a problematização 
como instrumento de incentivo à pesquisa e à curiosidade.
C) O PPP, nas escolas em geral, é responsabilidade apenas da 
equipe dirigente e dos professores.
D) O PPP deve considerar, no ensino médio, a repetição como 
estratégia primordial de aprendizagem.
E) O PPP constitui documento estratégico da escola, sendo seu 
conhecimento restrito à equipe escolar.
28. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, a alternativa abaixo que constitui fi nalidade da educação 
brasileira é:
A) o respeito à liberdade e apreço à tolerância
B) pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas
C) valorização da experiência extraescolar
D) o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualifi cação para o trabalho
E) a gestão democrática do ensino público, na forma da Lei
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29. Uma das questões formativas fundamentais da vida humana, 
incorporadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, é a orienta-
ção sexual. Segundo os PCNs, as questões relativas à orientação 
sexual devem constituir:
A) uma nova disciplina com horário específi co de aulas na escola
B) uma nova área de conhecimento a ser desenvolvida em inter-
face com as agências de educação permanente da sociedade
C) uma área de conhecimento específi ca do ensino médio e tratada 
como disciplina
D) um tema específi co a ser tratado nas aulas de Biologia e So-
ciologia
E) um tema transversal que permeia as diferentes disciplinas e 
áreas de conhecimento
30. Em conformidade com o art. 23 da Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional, a educação básica poderá organizar-se das 
diversas formas previstas nesse dispositivo legal, sempre que o 
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Sobre 
as disposições constantes desse diploma legal, a alternativa que 
traz um comentário correto é:
A) a escola poderá reclassifi car os alunos somente quando se 
tratar de transferência entre escolas situadas no país.
B) a escola poderá organizar-se em períodos trimestrais.
C) a escola poderá organizar-se de forma não seriada.
D) a escola só poderá organizar-se em períodos seriados ou em 
ciclos.
E) o calendário escolar no Brasil é único.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. A origem da geografi a é antiga. Desde a Antiguidade, inú-
meros pensadores elaboraram estudos que tinham o enfoque 
geográfi co, mesmo que esses estudos permeassem, também, 
vários outros campos do conhecimento.
Kant, Humboldt, Ritter, Ratzel, La Blache, Lacoste e Santos. São 
referências no desenvolvimento da ciência geográfi ca. Cada qual 
com sua análise, negando e/ou agregando conhecimento, contri-
buíram para a elaboração da Geografi a que conhecemos hoje.
Destacando o posicionamento do geógrafo francês Paul Vidal de 
La Blache, é correto afi rmar que sua contribuição para o desen-
volvimento da Geografi a está pautada: 
A) na visão denominada determinista, considerando a infl uência 
que as questões naturais exercem sobre à humanidade, dando 
à Geografi a um caráter de ciência natural.
B) na crítica ao método puramente descritivo e na defesa do 
possibilismo, em que os seres humanos são infl uenciados pela 
natureza, mas também agem sobre ela, transformando-a.
C) na distinção entre a geografi a dos “Estados-maiores” – a ser-
viço do Estado e do capital –, e a “geografi a dos professores” 
– ensinada nas escolas e presente nos livros didáticos.
D) na crítica ao atraso tecnológico da geografi a tradicional, pas-
sando a utilizar sistemas matemáticos e computacionais para 
a interpretação do espaço geográfi co.
E) no enfoque esquerdista, inspirado nas ideias marxistas, bus-
cando uma renovação da Geografi a e sua desvinculação dos 
interesses dominantes.
32. “A sociedade que consideramos, seja grande ou pequena, 
desejará sempre manter sobretudo a posse do território sobre o 
qual e graças ao qual ela vive. Quando essa sociedade se organiza 
com esse objetivo, ela se transforma em Estado.”(MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografi a Pequena História Crítica. São Paulo: 
Ática, 1990. p. 76.)
A análise central da obra da qual foi extraída o fragmento anterior 
é a relação entre o Estado e o espaço. Contribuindo consideravel-
mente para a formulação da geopolítica e do conceito de território, 
a obra em questão é da autoria de:
A) Alexander von Humboldt
B) Karl Ritter
C) Friedrich Ratzel
D) Yves Lacoste
E) Cláudio Ptolomeu
33. Os cartógrafos sempre se deparam com um problema sem 
solução quando buscam mapear o planeta Terra. Não importa 
qual projeção será adotada, qualquer que seja a projeção ela vai 
apresentar algum tipo de distorção, seja ela na área mapeada, na 
forma do que é mapeado ou nas distâncias da superfície terrestre.
As fi guras a seguir mostram as variadas projeções cartográfi cas.
A partir da análise das fi guras e de suas características principais, 
a relação correta entre a fi gura, o tipo de projeção e o cartógrafo 
que a elaborou é:
A) Figura A – Conforme–Mercator
 Figura B – Equivalente – Peters
 Figura C – Afi lática – Robinson
 Figura D – Equidistante –Postel
B) Figura A – Conforme–Robinson
 Figura B – Equidistante –Postel
 Figura C – Afi lática–Mercator
 Figura D – Equivalente – Peters
C) Figura A – Equivalente – Peters
 Figura B – Conforme–Mercator
 Figura C – Equidistante – Postel
 Figura D – Afi lática– Robinson
D) Figura A – Equidistante–Postel
 Figura B – Afi lática–Peters
 Figura C – Conforme–Mercator
 Figura D – Equivalente – Robinson
E) Figura A – Afi lática–Mercator
 Figura B – Equivalente - Robinson
 Figura C – Equidistante –Peters
 Figura D – Conforme – Postel
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34. O aquecimento do ar atmosférico, entre outros fatores, é feito 
por meio da refl exão dos raios solares pela superfície. A análise do 
albedo é importante para mensurar esse aquecimento, que varia 
de superfície para superfície.
A relação correta entre albedo, absorção dos raios solares, aque-
cimento e irradiação solar é:
A) Quanto maior o albedo, maior a absorção dos raios solares, 
maior o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiação 
de calor.
B) Quanto menor o albedo, menor a absorção dos raios solares, 
menor o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiação 
de calor.
C) Quanto menor o albedo, menor a absorção dos raios solares, 
maior o aquecimento e, consequentemente, menor a irradiação 
de calor.
D) Quanto maior o albedo, menor a absorção dos raios solares, 
menor o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiação 
de calor.
E) Quanto menor o albedo, maior a absorção dos raios solares, 
maior o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiação 
de calor.
35. “As potências emergentes do grupo Brics discutiam nesta 
quarta-feira (27), no segundo e último dia de sua cúpula em Durban 
(África do Sul), os detalhes que permitirão tirar do papel um novo 
banco de desenvolvimento como alternativa ao Banco Mundial, e 
para fi nanciar obras de infraestrutura, segundo a agência AFP.”.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/brics-discutem-detalhes-do-
acordo-para-criacao-de-banco.html
O grupo Brics não é um bloco econômico e não é uma aliança polí-
tica nem militar. Apesar de muitas diferenças, há pontos em comum 
e interesses convergentes entre os países. O Brics representam 
hoje 25% da economia e 40% da população mundial.
Entre os fatores que reforçam a posição do Brics no cenário inter-
nacional, destaca-se:
A) a grande densidade demográfi ca de cada país, que refl ete em 
um extenso mercado consumidor interno.
B) a instabilidade econômica dos países junto à abertura econô-
mica para a entrada de novos negócios e investimentos.
C) a pequena dependência do capital estrangeiro em seus pro-
cessos de desenvolvimento econômico e industrial.
D) a alta taxa de crescimento econômico nos últimos dez anos, 
que atraiu a atenção de indústrias e agentes fi nanceiros. 
E) a participação de três membros do Brics no Conselho de Se-
gurança da ONU e sua oposição à política externa dos EUA.
36. As massas de ar levam características de suas áreas de origem, 
infl uenciando no clima e no tempo dos lugares por onde passam.
Com relação à dinâmica das massas de ar no território brasileiro, 
o comentário correto é:
A) A massa E, por originar-se na área setentrional da América do 
Sul, ao chegar ao Brasil já perdeu boa parte de suas caracte-
rísticas, infl uenciando muito pouco no clima do país. 
B) A massa B é uma massa continental e, por isso, possui pequena 
umidade, interferindo pouco nos índices pluviométricos e na 
umidade do ar da região Norte do país.
C) O encontro da massa D com a massa E ocasiona a formação 
de frentes frias, levando a ocorrências de chuvas denominadas 
chuvas frontais.
D) A massa D, por ser uma massa temperada, infl uencia decisi-
vamente na redução das médias de temperatura no litoral do 
Sudeste brasileiro.
E) A massa C infl uencia diretamente no aumento da umidade da 
região Centro-Oeste do Brasil, graças ao fenômeno La Niña, 
que provoca sua expansão no interior do país.
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37. ”A era industrial baseou-se numa revolução energética. 
As tecnologias mecânicas e, mais tarde, elétricas e eletrônicas 
apoiaram-se essencialmente nos combustíveis fósseis. No século 
XIX o carvão foi o alicerce energético da indústria e dos modernos 
meios de transporte. No século XX, o petróleo somou-se ao carvão 
e acabou tornando-se a principal fonte energética.”.
(MAGNOLI, D. Geografi a para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2012. p. 130)
O consumo energético mundial baseia-se principalmente na queima 
de combustíveis fósseis, em especial o petróleo, uma vez que as 
fontes alternativas, como a eólica, a solar e a geotérmica, pros-
peram em poucas partes do mundo, representando respostas de 
pouca expressão aos apelos de ambientalistas contrários à queima 
de combustíveis fósseis.
Considerando-se as reservas, o consumo e a produção de petróleo 
no mundo, merece destaque:
A) a grande importação de petróleo por parte da China e da Índia, 
uma vez que essas nações possuem uma insignifi cante produ-
ção de petróleo.
B) a divisão do grupo de maiores produtores de petróleo em dois 
subgrupos, o dos exportadores, como Arábia Saudita e Rússia, 
e o dos importadores, como EUA e China.
C) o grupo de maiores importadores de petróleo é aquele composto 
por nações industrializadas, porém com reservas pequenas, 
como o Japão e o Canadá.
D) a reserva de petróleo dos Estados Unidos da América, que se 
posicionam entre as cinco maiores reservas do planeta.
E) o alto índice de importação de petróleo do Japão, que apesar 
de sua expressiva produção, não consegue abastecer e suprir 
suas necessidades com relação a esse recurso. 
38. “O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados 
(ACNUR) foi criado em 1950, em meio a um contexto turbulento, 
após as duas guerras mundiais. No ano seguinte seria criada a 
Convenção das Nações Unidas sobre refugiados, segundo a qual 
toda pessoa perseguida no país de origem, em virtude de sua 
religião, sua ascendência étnica ou suas opiniões políticas, tem 
direito a proteção internacional.” 
(TERRA, L.; ARAÚJO. R. e GUIMARÃES, R.B. Conexões - Estudos de Geografi a 
Geral e do Brasil. Volume único. São Paulo: Moderna, 2008.p.325.)
Nas útimas décadas, a questão dos refugiados chama a atençãoda comunidade internacional. Uma das situações que tem atraido 
essa atenção é: 
A) o fl uxo de refugiados da antiga Iugoslávia, principalmente na 
década de 1960, onde pessoas foram expulsas pela violência 
e perseguição étnica que marcou a fragmentação do país.
B) o alto número de refugiados nos dias atuais da África para outros 
países, devido ao processo de descolonização na África e na 
Ásia, que pediram asilo político na Europa.
C) a fragmentação rápida e violenta da antiga Tchecoslováquia, 
levando a fuga das minorias perseguidas devido a oposição 
política que expressavam contra o grupo vitorioso.
D) o fl uxo de refugiados movidos por problemas ambientais, uma 
nova modalidade que surge por problemas ecológicos induzidos 
por seres humanos ou por causas naturais.
E) o maior acolhimento de refugiados no mundo por parte dos 
países mais desenvolvidos e industrializados, cerca de 80% 
do total, no momento que cresce o sentimento anti-refugiados.
39. Os movimentos de massa são movimentos envolvendo uma 
massa ou volume de solo ou rocha que se desloca em conjunto.
O movimento de massa ilustrado na fi gura acima denomina-se:
A) rastejo
B) queda de blocos
C) corrida
D) escorregamento
E) deslizamento
40. “O estado do Rio de Janeiro é ofi cialmente dividido em oito 
regiões do governo, fi xadas pelo governo estadual. Ainda que 
não tenham uma forma de governo próprio, essas regiões são 
importantes para o planejamento das ações governamentais, pois 
agrupam municípios com algumas características físicas, sociais 
e econômicas semelhantes.” 
(SANTANA, F.T.; DUARTE, R.G. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole - Geografi a. 
Ensino médio. São Paulo: Editora do Brasil, 2009. p. 30)
A relação correta entre os algarismos do mapa, uma caraterística 
física e uma econômica da região destacada está presente em:
A) III – Importantes complexos lagunares – Agropecuária pouco 
expressiva, sobretudo a leiteira.
B) VIII – Depressão natural onde corre o Rio Paraíba do Sul – 
Cinturão Verde da região metropolitana.
C) I – Extensas áreas de Mata Atlântica – Região dinamizada pelos 
royalties do petróleo.
D) II – Relevo de baixadas e planícies com maciços isolados – 
Concentra maior parte do PIB estadual.
E) V – Situada entre a Serra do Mar e da Mantiqueira – Pecuária 
bovina em moldes extensivos.
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41. Observe a fi gura abaixo:
(Albuquerque, M.M. e outros. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991 
(adaptado))
Nos primeiros séculos após o descobrimento, a ocupação do território 
brasileiro esteve ligada quase exclusivamente a atividades econômicas 
primárias. Na fi gura acima, as áreas identifi cadas com os algarismos 
I e II, respectivamente, estão relacionadas às seguintes atividades:
A) cultivo do café e produção de açúcar.
B) pecuária e cultivo de algodão.
C) drogas do sertão e pecuária.
D) mineração e policultura de gêneros básicos.
E) exploração do pau-brasil e drogas do sertão.
42. 
BRASIL REIVINDICA EXTENSÃO MAIOR DA AMAZÔNIA AZUL
Um território pouco explorado, rico em biodiversidade e recur-
sos naturais. Um mundo submarino com vastas reservas de ouro, 
diamante, fosfatos, cobalto, entre outras riquezas repousam nesse 
local. É a Amazônia Azul, assim batizada pela Marinha Brasileira. 
São 3,5 milhões de quilômetros quadrados, aos quais o Brasil 
quer somar mais 960 mil quilômetros quadrados de área em águas 
internacionais.
Para isso, o país pediu em 2004 a extensão de seus direitos 
sobre a Zona econômica exclusiva, de acordo com a Convenção 
das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar. Do total pleiteado, 190 
mil quilômetros quadrados não foram concedidos pela ONU, que 
alegou inconsistências no pedido brasileiro. 
( www.naval.com.br (adaptado), acesso em 22/03/2013.)
Apesar da negativa inicial, o Brasil realizou novos estudos para rea-
presentar o pleito descrito no texto e conseguir a totalidade da área 
de ampliação da Zona econômica exclusiva junto às Nações Unidas. 
O conceito de Zona econômica exclusiva relaciona-se a:
A) faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir do 
litoral e das ilhas brasileiras.
B) uma faixa de 12 milhas marítimas a mais do que o limite do mar 
territorial.
C) subsolo das áreas submarinas que se estendem até o mar 
territorial.
D) uma área que se estende até 200 milhas marítimas além do 
mar territorial.
E) somatório do mar territorial e da zona contígua, até o limite de 
200 milhas.
43. Observe as fi guras a seguir:
(TAMDJIAN, J.O e MENDES, I.L. Geografi a: Estudos para compreensão do espaço 
- Ensino Médio. Volume único. São Paulo: FTD, 2011. P. 116 e 117.)
As duas áreas identifi cadas com os algarismos I e II destacam-se, 
respectivamente:
A) pela produção de soja e pela geração de energia hidrelétrica.
B) pelos depósitos de manganês e pelas jazidas de bauxita.
C) pela exploração de gás natural e pelo turismo ecológico.
D) pelos complexos agroindustriais e pelas minas de estanho.
E) pelas jazidas de minério de ferro e pelos confl itos pela posse 
de terra.
44. “Hoje as duas maiores regiões metropolitanas brasileiras 
crescem em ritmo menor do que aquele observado até a década 
de 1980. São Paulo, por exemplo, cresceu quase 50% entre 1970 e 
1980, mas registrou índice de crescimento demográfi co de apenas 
1,08% entre 2000 e 2010. O Rio de Janeiro cresceu ainda menos 
nessa década: 1,06% “.
(TAMDJIAN, J.O e MENDES, I.L. Geografi a: Estudos para compreensão do espaço 
- Ensino Médio. Volume único. São Paulo: FTD, 2011. P. 143.)
Entre os fatores que podem ser apontados como principais res-
ponsáveis pela desaceleração do crescimento demográfi co de São 
Paulo e Rio de Janeiro, destaca-se a migração de indústrias para 
outros centros urbanos nos quais:
A) os custos de produção são, em geral, maiores 
B) o custo de vida é considerado maior 
C) os sistemas de transporte estão saturados
D) o sindicalismo é, de maneira geral, menos atuante
E) as leis ambientais são mais rígidas
Barcelos
Olivença
Barra do Rio Negro
Borba
São LuisBelém
Santarém
Cametá
Óbidos
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45. Atualmente, grandes barragens estão sendo planejadas no 
contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do 
governo brasileiro, que visa a estimular o crescimento econômico 
do país por meio de investimento em obras de infra estrutura, como 
estradas e barragens. Na região amazônica, as usinas de Jirau e 
Santo Antônio, no Rio Madeira, são exemplos desse tipo de projeto.
Uma crítica dos grupos opositores a essas hidrelétricas e um ponto 
positivo argumentado pelos que defendem a sua construção estão 
citados, respectivamente, na seguinte alternativa: 
A) Aumento da velocidade das águas – Geração de milhares de 
empregos.
B) Alteração na qualidade das águas – Integração com o Projeto 
Grande Carajás.
C) Grande extensão de áreas inundadas – Disponibilidade de 
irrigação no norte de Goiás.
D) Perda de biodiversidade fl uvial – Aumento de energia elétrica 
para Boa Vista (RR).
E) Maior sedimentação nas nascentes – Possibilidade de trans-
porte hidroviário.
46. 
(http://redeblogsdoceara.blogspot.com.br (adaptado), acesso em 22/03/2013.)
A área destacada na fi gura apresenta como características:
A) o avanço da fruticultura, apoiado por um efi ciente sistema de 
irrigação, e uma moderna infraestrutura de redes de comuni-
cação, transportee eletrifi cação.
B) a forte presença do fenômeno da seca e de suas consequências, 
além de graves confl itos entre pequenos e grandes agricultores 
pela posse da terra.
C) o fi nanciamento agrícola implantado por bancos estrangeiros 
e a presença de avançados complexos agroindustriais de soja 
com origem transnacional.
D) a perda progressiva de população rural para as metrópoles 
regionais nordestinas e o esvaziamento econômico pela falência 
de usinas de álcool.
E) a recuperação econômica da cultura do algodão e o desenvol-
vimento da pecuária leiteira, voltada para o abastecimento das 
capitais nordestinas.
47. “Região concentrada é a área onde os acréscimos de ciência 
e tecnologia ao território se verifi cam de modo contínuo. Expressão 
mais intensa do meio técnico-científi co-informacional, essa região 
tem como polo as metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Nessa região, a modernização generalizada e a intensa circula-
ção interna e com outras regiões e países correspondem a uma 
marcada divisão territorial do trabalho. Sede da agricultura mais 
moderna do Brasil e do mais expansivo desenvolvimento industrial 
e fi nanceiro, essa área concentra, também, os níveis superiores dos 
sistemas de saúde, educação, lazer e serviços modernos, como a 
publicidade, cujas demandas são garantidas pelo consumo dessa 
grande concentração produtiva e populacional”.
(http://www.tecsi.fea.usp.br/eventos/Contecsi2004/BrasilEmFoco/port/consnac/ocu-
pa/procurb/rconcen/index.htm (adaptado), acesso em 12/03/2013.)
O conceito de região concentrada, criado em 2001, já sofreu 
uma atualização, em função da dinâmica econômica e científi co-
tecnológica. A região concentrada atualizada está representada 
na seguinte fi gura:
A)
B) 
C)
D)
E)
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48. “A partir da década de 1970, a reorganização espacial tomou 
um novo impulso, com a emergência de um novo ciclo industrial, 
assentado em tecnologias de ponta e intensa automação. Os ramos 
industriais emergentes buscavam novas localizações, distantes das 
tradicionais fontes de matérias-primas, das grandes metrópoles e 
seus problemas, das organizações sindicais e suas reivindicações”.
(TERRA, L.; ARAÚJO, R. e GUIMARÃES, R.B. Geografi a – Conexões. Volume 
único. São Paulo: Moderna, 2013. P. 627.)
Considerando os Estados Unidos, essas transformações na orga-
nização espacial estão no contexto do seguinte fator:
A) crescimento territorial-urbano da megalópole Bos-Wash.
B) avanço da indústria de bens de produção nos Grandes Lagos
C) crise em que mergulhou Detroit e as “cidades do automóvel” 
vizinhas
D) desenvolvimento de complexos agroindustriais no “Deep South”
E) mudança do centro econômico da costa atlântica para a região 
dos Apalaches
49. 
POLÍTICA DO FILHO ÚNICO AFETA COMPORTAMENTO NA CHINA, DIZ 
ESTUDO
A política do fi lho único criou, na China, uma geração de gente 
menos confi ante, mais relutante ao risco e menos empreendedora, 
segundo pesquisa publicada na revista “Science”. O estudo foi 
feito com mais de 400 moradores de Pequim nascidos na época 
da introdução dessa política.
“Descobrimos que as pessoas que cresceram como fi lho único 
são signifi cativamente menos confi antes, menos confi áveis, mais 
relutantes ao risco, menos competitivas, mais pessimistas e menos 
escrupulosas”, explicou o pesquisador Nisvan Erkal, da Universi-
dade de Melbourne.
A China introduziu a política do fi lho único em 1979 para comba-
ter o crescimento da população. Os responsáveis pelo planejamento 
familiar a defenderam, já que, do contrário, em vez de 1,3 bilhão 
de habitantes, a segunda potência econômica mundial teria agora 
1,7 bilhão de pessoas.
(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude (adaptado), acesso em 14/01/2013.)
A política do fi lho único, somada a tradições culturais chinesas, 
proporcionou uma mudança demográfi ca no país, que está con-
fi gurada:
A) na queda da taxa de fecundidade por mulher em idade fértil de 
4,5, em 1970, para 3,2, em 2010.
B) no número signifi cativo maior de homens na população, na faixa 
de 20 a 22 anos de idade.
C) na elevação geral das taxas de mortalidade, em função do 
aumento do percentual de idosos.
D) na diminuição da População Economicamente Ativa, principal-
mente em atividades primárias.
E) no incentivo à migração cidade-campo, pois a política é menos 
controlada no ambiente rural.
50. “É a pessoa que arregimenta trabalhadores rurais para fa-
zendas longínquas. Suas promessas não costumam ser cumpridas, 
podendo gerar inclusive trabalho escravo”.
A descrição acima diz respeito a um personagem importante na 
questão da disputa de terras no campo brasileiro, denominado:
A) gato
B) grileiro
C) posseiro
D) meeiro
E) volante
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