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AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO 
 
 
CAROLINE BARBOSA, nacionalidade..., estado civil... ou união estável..., profissão..., data de 
nascimento..., nome da mãe..., portadora da cédula de identidade RG n.º ..., inscrita no 
CPF/MF sob n.º ..., CTPS ..., número do PIS ..., endereço completo com o CEP... por seu 
advogado subscrito, nos termos do instrumento de outorga de mandato anexo, vem, com 
fundamento no art. 840, § 1.º, da CLT, combinado com art. 319 do CPC, propor RECLAMAÇÃO 
TRABALHISTA pelo rito ordinário em face de LARISSA, nacionalidade..., estado civil... ou união 
estável..., profissão..., portadora da cédula de identidade RG n.º..., inscrita no CPF/MF sob n.º 
..., endereço completo com o CEP..., pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: 
 
PRELIMINAR DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
A Reclamante não possui condições financeiras de arcar com custas processuais e honorários 
advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família. 
O 790. § 3º e 4ª da CLT fundamenta que o Magistrado pode conceder, a requerimento ou de 
ofício, o benefício da justiça gratuita, desde que comprove a insuficiência de recursos para 
pagamento de custas no processo, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% 
(quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
Dessa forma, a reclamante faz jus a concessão do benefício da assistência judiciária ora 
pleiteado. 
 
DO MÉRITO 
I – DO CONTRATO DE TRABALHO 
A Reclamante trabalhou na residência da Larissa de 05.06.2018 a 20.07.2018, data na qual teve 
baixa em sua CTPS. 
A Reclamante foi contratada a título de experiência por 45 dias, findos os quais nada foi 
tratado e Suzana continuou trabalhando normalmente. 
A Reclamante realizava todas as atividades do lar, iniciando o trabalho às 7h e saindo às 16h, 
de segunda à sexta-feira, com trinta minutos de intervalo. 
 
II – DO CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO 
Uma vez que a Reclamante foi contratada a título de experiência por 45 dias e, ao término 
desse prazo, nada foi tratado e ela continuou a trabalhar normalmente, tem-se que o contrato 
de trabalho tornou-se por tempo indeterminado. 
Assim, requer o reconhecimento do trabalho como um contrato por prazo indeterminado e a 
desconstituição de contrato de experiência, pois, não tendo havido prorrogação expressa do 
contrato de experiência, o contrato se transmudou em por prazo indeterminado, na forma do 
art. 5.º, § 2.º, da LC 150/2015. 
Em decorrência de tal reconhecimento, faz-se necessário o pagamento de aviso prévio de 30 
(trinta) dias, bem como seus reflexos nas férias + 1/3 e 13.º salário, conforme o art. 23, § 1.º, 
da LC 150/2015. 
 
III – DA DEVOLUÇÃO DOS DESCONTOS 
A Reclamante tinha descontado do seu salário 10% referente ao vale-transporte, e 25% do 
valor da alimentação consumida no emprego. 
Porém, tal conduta é ilegal. 
Desse modo, requer a devolução do desconto de 25% da alimentação, pois vedado pelo art. 18 
da LC 150/2015, e o excesso do desconto do vale-transporte, que é de 6% do salário-base do 
trabalhador, conforme parágrafo único do artigo 4.º da Lei 7.418/1985. 
 
IV – DAS HORAS EXTRAS 
Como dito anteriormente, a Reclamante só possuía meia hora para intervalo de almoço e 
descanso. 
Assim, requer que seja concedida uma hora extra diária, em razão da supressão do intervalo 
de uma hora, nos termos do art. 13 da LC 150/2015. 
Ao mais, a Reclamante faz jus ao recebimento de 30 minutos diários de hora extra, já que 
jornada diária da empregada era de 8:30h, sem qualquer referência a acordo escrito para 
compensação, conforme exigido pelo art. 2.º§ 4.º, da LC 150/2015. 
 
V – DO ADICIONAL DE VIAGEM 
Em determinada ocasião, a Reclamante viajou com Larissa por 1 dia útil para Minas Gerais. 
Nessa ocasião, trabalhou como babá das 8h às 17h, desfrutando de uma hora de almoço. 
Desse modo, requer que seja concedido o pagamento de 25% por hora trabalhada em viagem, 
percentual que deverá incidir sobre a hora normal, conforme o art. 11, § 2.º, da LC 150/2015. 
 
VI – DO PEDIDO 
Diante dos fatos e fundamentos mencionados pela reclamante na causa de pedir, é a presente 
para requerer a procedência da ação para o fim de condenar a reclamada nos seguintes 
pedidos: 
1. A concessão da Gratuidade de Justiça; 
2. Desconstituição do contrato de experiência e reconhecimento do contrato de trabalho por 
prazo indeterminado, com a consequente condenação em pagamento de 30 dias de aviso 
prévio, bem como seus reflexos nas férias + 1/3 e 13.º salário...R$...; 
3. Devolução do desconto de 25% da alimentação e o excesso do desconto do vale 
transporte...R$...; 
4. Pagamento do período de intervalo não concedido, com acréscimo de 50% do valor, em 
razão da supressão do intervalo de uma hora...R$...; 
5. Recebimento de 30 minutos diários de hora extra, já que a jornada diária da empregada era 
de 8:30h, sem qualquer referência a acordo escrito para compensação...R$...; 
5. Pagamento de 25% por hora trabalhada em viagem, percentual que deverá incidir sobre 32 
horas...R$...; 
 
VII – DAS PROVAS 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente 
pelo depoimento pessoal do Reclamado, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, 
juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas, periciais e o que mais se fizer 
necessário para a elucidação dos fatos. 
 
VIII – DA NOTIFICAÇÃO 
Requer, por fim, se digne Vossa Excelência determinar a notificação do Reclamado, e sua 
intimação para comparecer em audiência a ser designada por esse digno Juízo e, nesta 
ocasião, responder aos termos da presente ação, sob pena de revelia e confissão (Súmula 74 
do Tribunal Superior do Trabalho). 
 
IX – DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à presente causa o valor de R$ ... . 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
Local e data... 
Advogado... 
OAB...

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