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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde TRANSPLANTE RENAL Docente: Enfª Esp. Willyana Freire Bispo NATAL/RN 2018 transplante transplante órgãos TRANSPLANTE RENAL O transplante renal implica transplantar-se o rim de um doador humano (vivo ou falecido) para um receptor que apresenta IRC que requer diálise para manter-se vivo. Transplante renal É uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão. O transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Tendo como principal vantagem a melhor qualidade de vida, pois o transplante renal garante mais liberdade na rotina diária do paciente. Transplante renal Quais as contra indicações para o transplante renal? As contraindicações são impostas pelas condições de saúde do paciente, como em qualquer outra cirurgia. Portadores de enfermidades hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas que não se encontrem controladas e pacientes gravemente desnutridos são contraindicações formais para esta operação. Pacientes com distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool ou drogas, ou problemas graves na estrutura familiar, podem comprometer o uso correto dos medicamentos e controles médicos e laboratoriais no pós-transplante. Quem pode ser doador de rim? Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica segue padrões rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. Vários exames são realizados para se certificar que o doador apresenta rins com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível (menor risco de rejeição) com o órgão que está disponível. Quem pode ser doador de rim? No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, sendo necessária uma autorização judicial. São feitos vários exames do doador para se certificar que apresenta rins com bom funcionamento, não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o seu risco de realizar a cirurgia para retirar e doar o rim seja reduzido. Então as condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador (a comercialização de órgão é proibida). Há a necessidade de ter compatibilidade sanguínea ABO com o receptor. É realizado testes para comprovar outras compatibilidades (HLA e cross-match). PRÉ OPERATÓRIO Hematócrito (acima de 25%) Dialisar na véspera Avaliar função renal (creatinina sérica) Iniciar antibioticoterapia profilática Iniciar imunossupressão INTRA-OPERATÓRIO Anestesia: Geral ou peridural Tempo: 2,5 a 7 horas Monitoração contínua Internação: 15 dias (receptor), 3 dias (doador) PÓS OPERATÓRIO Após o ato cirúrgico e segue após a alta hospitalar. Orientações: medicações, controle com a dieta, peso, ferida operatória, higiene, hábitos de vida, risco de exposição a agentes infecciosos, e sinais e sintomas de rejeição.
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