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Cópia de Transplante de órgãos

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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resumo Curricular
Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - CES/UFCG.
Especialista em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional pela
Universidade de Pernambuco - UPE, no Hospital da Restauração. Especialista em Gestão
Hospitalar pelo Centro Universitário UNINTER. Pós-graduanda na especialização
didático-pedagógica para educação em enfermagem, pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE. Atualmente, enfermeira da UTI adulto do Hospital Universitário
Alcides Carneiro - HUAC/EBSERH, Campina Grande - PB.
Transplante de Órgãos 
Modalidade terapêutica que possibilita a reversão de um 
quadro terminal; 
Possibilidade de viver, quando não existe outra forma de 
tratamento;
Número de doadores ainda não é satisfatório;
Aparecimento de complicações, tornando o paciente de alto 
risco para o transplante.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Lei 10.211/2001
Art 4: ”A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para 
transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou 
parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo 
grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à 
verificação da morte”
Avós
2º grau
Pais
1º grau
Doador
1º grau
Filhos
2º grau
Netos
CônjugeIrmãos 2º grau
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida
Um dos rins
Parte do fígado
Parte do pulmão 
Medula óssea
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Órgãos e tecidos que podem ser doados após a morte
Córnea Pulmão Pâncreas Ossos
Coração Fígado Rins
Contraindicações absolutas para doação de órgãos 
Paciente sem identificação;
Tumores malignos e metastáticos;
Sorologia positiva para HIV ou HTLV I e II;
Sepse ativa e não controlada;
Leucemias e linfomas;
Doenças do SNC de etiologia desconhecida;
Tuberculose em atividade.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Nomenclaturas utilizadas no processo
Doador vivo
Possível 
doador
Elegível para 
doação
Doador 
efetivo
Doador 
falecido
Potencial 
doador
Doador com 
órgãos 
transplantados
Captação de 
órgãos
Organização estrutural
SNT - Sistema Nacional de Transplante
Ministério da Saúde
CNT – Central Nacional de Transplantes
CET - Centrais Estaduais de Transplantes;
CIHDOTT: Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes;
Decreto 
9.175/2017 
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Notificação da morte encefálica
Obrigatória (instituição);
Regime de urgência;
Independe da doação de órgãos;
Hospital público e privado.
Resolução do COFEN N° 611/2019
Aprova a atuação da equipe de enfermagem em
todo processo;
Atividades privativas do enfermeiro;
Competências da equipe de enfermagem;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
(EBSERH/CESPE/2018) No que diz respeito a doação de órgãos e a aspectos gerais
dos transplantes, julgue o item seguinte.
1. Os doadores vivos podem doar medula óssea, um dos rins, parte do fígado, parte
do pulmão ou parte da medula óssea. No caso de não vivos em morte encefálica,
possibilita-se a doação de coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins,
córnea, ossos, tendões, vasos, pele e intestino.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. (UNIFESP/2016) A adequada avaliação clínica e laboratorial do potencial doador
de órgãos é fundamental para um enxerto de qualidade. Como exemplos de
contraindicações absolutas destacam-se:
a) tuberculose tratada e tumores malignos.
b) tumores malignos salvo algumas exceções como carcinoma basocelular de pele e
sorologia negativa para HTLV I e II.
c) sepse ativa e não controlada e tumores primitivos do sistema nervoso central.
d) tumores primitivos do sistema nervoso central e sorologia positiva para HIV.
e) sorologia positiva para HTLV I e II e tuberculose em atividade.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Morte Encefálica (ME)
O que é morte encefálica?
“Condição final, irreversível e 
definitiva de cessação das atividades 
do cérebro e do tronco cerebral” 
(GARCIA, et al, 2013).
Lei 1.480/1997
CFM Sistema 
Nervoso Central
Lei 
2.173/2017
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
O que é morte encefálica (me)?
A morte é sempre a morte do 
encéfalo;
Lei 
2.173/2017
Não confundir ME com COMA;
Critérios clínicos e tecnológicos; 
Lei 
9.434/1997
Sistema 
Nervoso CentralDecreto 
9.175/2017 
Confirmação da morte encefálica
Fonte: Google imagens, 2020.
Exame clínico neurológico de DOIS 
MÉDICOS;
Estes médicos NÃO podem fazer parte 
de equipe de transplante;
É obrigatório a confirmação com 
exame complementar;
Depois disso, o paciente é declarado 
como MORTO.
Teste de APNEIA – ausência de 
movimentos respiratórios; 
Fonte: BRASIL, 2017.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
3. (EBSERH/CESPE/2018) Considerando o Decreto nº 9.175/2017, que regulamenta
a Lei nº 9.434/1997, julgue o item a seguir.
A retirada de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano, após a morte, para
fins de transplante ou enxerto, somente poderá ser realizada com o consentimento
familiar do falecido, consignado de forma expressa em termo específico de
autorização que respeite a vontade do doador em vida (doação presumida).
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. (PC-MG/FUMARC/2018) Em relação aos dispositivos legais sobre a remoção de
órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento,
é CORRETO afirmar:
a) A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados
a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte
encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes
de remoção e transplante.
b) A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para
transplantes ou outra finalidade terapêutica não dependerá apenas da autorização
do cônjuge ou parente, estando também vinculada aos sistemas de saúde pública e
ao delegado de polícia.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
4. (PC-MG/FUMARC/2018)
c) No caso de morte sem assistência médica, de óbito em decorrência de causa mal
definida ou de outras situações nas quais houver indicação de verificação da causa
médica da morte, a remoção de tecidos, órgãos ou partes de cadáver para fins de
transplante ou terapêutica somente poderá ser realizada após a autorização do
delegado de polícia ou do Ministério Público.
d) O cadáver de pessoa não identificada não pode se prestar a qualquer doação para
transplantes, exceto se autorizado pelo delegado de polícia, promotor ou juiz.
Dica de Estudo!
Defina uma meta;
Siga um padrão;
Faça o repasse do conteúdo para alguém;
Escolha um lugar que lhe forneça tranquilidade e confiança;
Alimente-se bem, hidrate-se e durma bem!
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diagnóstico Clínico de Morte 
Encefálica
Resolução Nº 2.173, de 23 de novembro de 2017.
Art. 3º. § 1º Serão realizados dois exames clínicos, cada um deles por um médico
diferente, especificamente capacitado a realizar esses procedimentos para a determinação
de morte encefálica.
Art. 3º. § 2º Serão considerados especificamente capacitados médicos com no mínimo um ano de
experiência no atendimento de pacientes em coma e que tenham acompanhado ou realizado pelo
menos dez determinações de ME ou curso de capacitação para determinação em ME.
Art. 3º. § 3º Um dos médicos especificamente capacitados deverá ser especialista em uma
das seguintes especialidades: medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica,
neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resolução Nº 2.173, de 23 de novembro de 2017.
Manual de procedimentos para determinação de ME
1) a) Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar a ME;
1) b) Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de ME
1) c) Tratamento e observação em ambiente hospitalar pelo período mínimode seis horas. Quando
a causa primária do quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período deverá ser de, no
mínimo, 24 horas;
1) d) Temperatura corporal superior a 35°C, saturação de oxigênio acima de 94% e PAS maior ou
igual a 100 mmHg ou PAM maior ou igual a 65 mmHg para adultos
Diagnóstico Clínico de Morte Encefálica
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diagnóstico Clínico de Morte Encefálica
Diagnóstico Clínico de Morte Encefálica
Disponível em: https://https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20190629/11152913-termo-de-declaracao-de-morte-encefalica-revisado-
junho-2019.pdf
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Exames Clínicos
Coma não reagente a estímulos externos:
Estímulo doloroso
Reflexo fotomotor;
Fonte: Google imagens, 2020.
Ausência de reflexos de tronco cerebral:
Ausência de reflexo córneo-palpebral;
Ausência de reflexos oculocefálico;
Ausência de reflexos vestíbulo-calórico;
Ausência de reflexo de Tosse;
Apneia 
Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Estímulo doloroso: 
Poderão ser observados 
reflexos!
- Ausência de resposta motora a qualquer estimulação, particularmente dolorosa em leito ungueal, 
trapézio e região supraorbitária dos quatro membros. 
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Reflexo fotomotor:
As pupilas deverão estar fixas e sem resposta à estimulação luminosa, podendo ter contorno 
irregular, diâmetros variáveis ou assimétricos.
Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Ausência de reflexo córneo-palpebral:
Ausência de resposta de piscamento à estimulação direta do canto lateral inferior da córnea com 
gotejamento de soro fisiológico gelado ou algodão embebido com soro fisiológico gelado ou água 
destilada.
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Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Ausência de reflexos oculocefálicos:
Ausência de desvio do(s) olho(s) durante a movimentação rápida da cabeça no sentido lateral e 
vertical. Não realizar em pacientes com lesão de coluna cervical suspeitada ou confirmada
Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Ausência de reflexo vestíbulo-calórico:
Ausência de desvio do(s) olho(s) durante um minuto de observação, após irrigação do conduto 
auditivo externo com 50 a 100 ml de água fria (± 5 °C). O intervalo mínimo do exame entre ambos 
os lados deve ser de três minutos.
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Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Ausência do reflexo de tosse:
Ausência de tosse ou bradicardia reflexa à estimulação traqueal com uma cânula de 
aspiração.
Testes Avaliadores de Morte Encefálica
Apneia:
Ventilação com FiO2 de 100% - PaO2 200 mmHg e PaCO2 entre 35 e 45 mmHg;
Desconectar o ventilador e Instalar cateter de oxigênio (6 L/min);
Deixar tórax do paciente exposto e observar movimentos respiratórios;
Nova gasometria arterial e reconectar ao ventilador.
Gasometria arterial;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Ausência de 
movimentos 
respiratórios 
PaCo2 final > 
55 mmHg
POSITIVO para 
Morte 
Encefálica
Ausência de 
movimentos 
respiratórios 
PaCo2 final < 
ou = 55 mmHg
Teste 
inconclusivo -
REPETIÇÃO
Presença de 
movimentos 
respiratórios 
NEGATIVO para 
Morte 
Encefálica
Protocolo 
suspenso -
REAVALIAÇÃO 
5. (EBSERH/CONCURSO NACIONAL /2014) O diagnóstico de morte encefálica
implica na verificação de critérios pré-estabelecidos no exame físico (prova clínica) e
exames de imagem. Dentre os itens a seguir, quais são reflexos avaliados na
determinação da morte encefálica?
a) Reflexos cutâneo-plantar, Aquileu, córneo-palpebral, tendinoso de Golgi, tosse.
b) Apneia, tosse, e reflexos óculo-cefálico, córneopalpebral, fotomotor, vestíbulo-
calórico.
c) Reflexos tricipital, óculo-cefálico, córneo-palpebral, vestíbulo-calórico.
d) Reflexos vestíbulo-calórico, tosse, de Aquileu, patelar, apneia, sinal de Lazarus e
tosse.
e) Apneia, reflexo tendinoso de Golgi, reflexo patelar, tosse, Opistótono.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diagnóstico Gráfico de Morte 
Encefálica
Exames Complementares
Angiografia cerebral;
Fonte: Garcia, et al. Doação e transplantes de órgãos, 2015.
Cintilografia de perfusão cerebral 
(SPECT cerebral);
Doppler transcraniano;
Eletroencefalograma.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
6. (Polícia científica – PE/CESPE/2016) De acordo com aspecto clínico-neurológico,
haverá morte encefálica se?
a) Ocorrer midríase.
b) Se houver parada respiratória.
c) Todo exame de eletroencefalograma (EEG) estiver isoelétrico.
d) O coração parar de bater.
e) O tronco cerebral estiver irreversivelmente lesado.
7. (UFRPE/SUGEP-UFRPE/2019) A Resolução do CFM nº 2.173/2017, que define os
critérios de morte encefálica, estabelece como obrigatória a realização de exames
complementares para demonstrar, de forma inequívoca, a ausência de perfusão
sanguínea ou de atividade elétrica ou metabólica cerebral. Dos exames abaixo
relacionados, qual o não recomendado pelo CFM?
a) Eletroencefalograma.
b) SPECT cerebral.
c) Potencial evocado auditivo e visual.
d) Doppler transcraniano.
e) Angiografia cerebral.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
8. (UFT/COPESE-UFT/2019) A perda completa e irreversível das funções encefálicas,
definida pela cessação das atividades corticais e de tronco encefálico, caracteriza a
morte encefálica (ME) e, portanto, a morte da pessoa (Resol. CFM 2173/2017).
O diagnóstico de ME é obrigatório e a notificação compulsória para a Central de
Notificação, Captação e distribuição de órgãos (CNCDO), independentemente da
possibilidade de doação ou não de órgãos e/ou tecidos (Lei 9.434/1997). Todas a
opções abaixo fazem parte do protocolo para o diagnóstico de morte encefálica
(ME), EXCETO:
a) Definir sempre a causa da ME.
b) Afastar os fatores de confusão de diagnóstico de ME, condições que podem abolir
reflexos do tronco cerebral.
c) Realizar dois testes clínicos de ME por médicos diferentes e devidamente
capacitados, separados por intervalo de tempo adequado, conforme a faixa etária
do paciente.
8. (UFT/COPESE-UFT/2019)
d) Verificar ausência de movimentos respiratórios pelo teste de apnéia.
e) Realizar exame complementar para confirmação de diagnóstico, com o Doppler
cardíaco, e, se possível, o transcraniano.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Manutenção do Potencial 
Doador
Objetivos
Manutenção do estado circulatório e metabólico ideais;
Avaliação e melhoria da função de cada órgão;
Maximização do número de órgãos para transplante; e
Melhoria da qualidade do enxerto. 
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Consequências da Morte Encefálica
Coração: infartos focais, edema e infiltrado de fibras musculares;
Pulmões: perda de integridade do endotélio capilar pulmonar;
Rins: necrose celular difusa;
Alterações endócrinas múltiplas: diabetes insipidus;
Perda do controle termorregulador;
Fígado: é pouco acometido diretamente. 
Intervenções necessárias
Condições ideais:
Temperatura central – a partir de 35°C
Pressão arterial média – > 65 mmHg
Pressão venosa central – 6 a 10mmHg
pH – 7,35 a 7,45
Pressão de Oxigênio – 80 a 100 mmHg
Saturação - > 95%
Diurese – 100 a 300 ml/h
Na+ - 130 a 150 meq/l
Glicemias - < 180 mg/dl
Hemoglobina – > 7g/dl
Lactato - < 2 mg/dl
Controle da Temperatura corporal;
Suporte hemodinâmico;
Suporte ventilatório;
Suporte endócrino metabólico;
Suporte hematológico;
Suporte infeccioso. 
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Cuidados e Monitorização
Manta 
Térmica
PAI
Sonda 
vesical
Ventilador 
mecânico
Bomba de 
Infusão 
continua 
Soluções 
Monitor 
multiparamétrico
Sonda 
nasoenteral
Eletrodos
Acesso 
Venoso 
Central
9. (FHGV/QUADRIX/2019) Em 2017, o Conselho Federal de Medicina publicou a
Resolução n.º 2.173/2017, que atualizou os critérios para definição de morte
encefálica, substituindo a Resolução n.º 1.480/1997, que estava em vigor até então.
Acerca das orientações publicadas na Resolução n.º 2.173/2017, assinale a
alternativa correta.a) É necessário apenas um teste de apneia positivo, que consiste em PCO2 maior
que 55 mmHg, sem movimentos respiratórios ao final do teste.
b) O intervalo mínimo entre as duas avaliações clínicas passa a ser de seis horas para
pessoas acima de dois anos de idade.
c) A hipotermia não deve ser corrigida durante a instituição do protocolo de morte
encefálica.
d) Se o paciente apresentar PAM menor ou igual a 65 mmHg, não são necessárias
intervenções para elevar a PAM durante o protocolo de morte encefálica.
e) A hipernatremia grave refratária ao tratamento inviabiliza a determinação da
morte encefálica.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Alocação de Órgãos e Tecidos
Córnea
Não há necessidade de tipagem ABO;
Fonte: Arquivo pessoal.
Obtidos não apenas de doadores em ME;
Algumas neoplasias não contraindicam;
Tempo de isquemia fria de até 7 DIAS;
Critérios de urgência;
“Fila zero”.
Fonte: GARCIA et al., 2015.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Coração
Identidade ABO e compatibilidade ABO;
Fonte: Arquivo pessoal.
Fonte: GARCIA et al., 2015.
Diferença de peso não pode ultrapassar 20%;
Prova cruzada;
Tempo de isquemia 4 HORAS;
Pulmão
Acesso bastante limitado no Brasil;
Fonte: Google imagens, 2020.
Um dos mais complexos;
Identidade ABO, tamanho da caixa torácica e 
tempo em lista;
Tempo de isquemia fria: 4 A 6 HORAS;
Fonte: GARCIA et al., 2015.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fígado
Um método terapêutico absolutamente 
consolidado;
Fonte: Arquivo pessoal.
Grupo ABO, peso, tempo em lista e status de 
urgência médica;
Tempo de isquemia fria de 12 A 24 HORAS;
Fonte: GARCIA et al., 2015.
Pâncreas
Transplante de pâncreas solitário ou associado 
com um rim;
Sistema ABO e tempo em lista;
Prova cruzada;
Tempo de isquemia fria menor que 12 HORAS;
Fonte: Google imagens, 2020.
Fonte: GARCIA et al., 2015.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Rins
Fonte: Arquivo pessoal.Fonte: BRASIL, 2019.
Melhoria da qualidade de vida do receptor;
Alocação de forma regional, estadual ou nacional;
Teste de compatibilidade ABO e HLA;
Urgência: falta de acesso para diálise;
Tempo de isquemia fria: ATÉ 48 HORAS. 
10. (EBSERH/CESPE/2018) No que diz respeito a doação de órgãos e a aspectos
gerais dos transplantes, julgue o item seguinte.
O tempo necessário e viável entre a retirada do órgão e o transplante é chamado de
tempo de isquemia e varia de órgão para órgão. O tempo máximo de retirada para
coração, pulmão, fígado e pâncreas será antes da parada cardíaca do paciente,
sendo o tempo máximo de preservação extracorpórea de 4 h a 6 h para coração e
pulmão, e de 12 h a 24 h para fígado e pâncreas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
11. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) “O corpo de Gugu Liberato, deixou o hospital em
Orlando Health Medical Center. A informação foi confirmada pelo irmão Armando Liberato
e pela assessoria do apresentador. A cirurgia para retirada dos órgãos foi realizada na noite
e na madrugada dos dias 23 e 24 e durou mais de 6 horas.” (Fonte: Folha de São Paulo,
24/11/2019). A morte do apresentador brasileiro comoveu multidões. A respeito da
doação, captação e transplante de órgãos, assinale a alternativa correta.
a) Para receber um órgão, o potencial receptor deve estar inscrito em uma lista de espera,
respeitando-se a ordem de compatibilidade e a gravidade de cada caso. A lista é única,
organizada por estado ou por região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes
(SNT) e por órgãos de controle federais.
b) O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um
órgão ou tecido de um receptor por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou
morto. A doação de órgãos é autorizada após a parada cardiorrespiratória.
c) A doação de órgãos só poderá ser realizada, no caso de paciente em morte encefálica, se
o doador houver se manifestado antes do óbito, como previsto em lei. Mesmo se os
familiares autorizarem, a doação não poderá ser realizada.
11. (EBSERH Nacional/IBFC/2020)
d) O tempo de isquemia é o tempo de retirada de um órgão e transplante deste em outra
pessoa, os órgãos com maior janela de tempo para captação e transplante são os rins e
pode durar até 12 horas.
e) Após o transplante sugere-se consultas periódicas, com a prescrição de medicamentos
imunossupressores sendo facultativa e de forma intermitente, de acordo com o grau de
rejeição do receptor. Em casos de rejeição o paciente recebe altas doses de corticoides e
deve permanecer hospitalizado.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
12. (UNIFESP – 2016) Dentre os órgãos e ou tecidos a serem doados, aquele que
apresenta maior tempo de preservação extracorpórea e que pode ser retirado após
6 horas da parada cardíaca é:
a) o osso.
b) a córnea.
c) o pâncreas.
d) o fígado.
e) o pulmão
13. (UERJ/CEPUERJ/2019) A manutenção inadequada dos órgãos e tecidos é um dos
principais fatores de não concretização de sua doação. Além da utilização de colírios
ou lubrificantes oftalmológicos prescritos, outro cuidado que o técnico de
enfermagem pode tomar para preservar a córnea é:
a) manter gaze estéril sobre pálpebras abertas.
b) fazer irrigação ocular constante com água destilada.
c) usar gaze embebida em água destilada sobre os olhos fechados.
d) usar finas tiras de esparadrapo ou fita microporosa sobre as pálpebras fechadas.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
14. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Sobre a atuação dos enfermeiros em
transplantes, assinale a alternativa correta.
a) O enfermeiro coordenador de transplante é responsável por promover os
cuidados de enfermagem a candidatos a receptores, a doadores de órgãos, vivos e
falecidos, e a seus familiares ou cuidadores.
b) O enfermeiro clínico de transplante tem a função de gerenciar o programa de
transplante e coordenar as diversas etapas que compõem o período perioperatório.
c) A enfermagem que atua nos transplantes de órgãos deve orientar suas ações para
a educação em saúde, segurança do paciente e eficácia dos cuidados.
d) Todo o processo de doação de órgãos e tecidos é muito complexo e deve seguir
sempre a legislação vigente, e todos os protocolos disponíveis. A responsabilidade
dessa assistência é da enfermagem.
e) O contato e a preparação para o potencial receptor deverá ser ágil e eficiente, a
fim de prolongar o tempo de resfriamento do órgão ou tecido e não o perder.
Transplante e Sociedade
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: GARCIA et al., 2013.
“Tabus”;
Mudança na visão da sociedade;
Educação para profissionais e estudantes da área da saúde;
Campanhas de esclarecimento;
Incentivo da discussão intrafamiliar. 
Gabarito
1 – CERTO
2 – E
3 – ERRADO
4 – A
5 – B
6 – E
7 – C
8 – E
9 – A
10 – CERTO
11 – A
12 – B
13 – D
14 – C
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