Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RAIVA EM HERBÍVOROS Controle da Raiva dos Herbívoros e Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros – PNCRH RAIVA • DOENÇA INFECIOSA ZOONÓTICA AGUDA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE MAMÍFEROS CAUSADA POR ESPÉCIES DO GÊNERO LYSSAVIRUS DEFINIÇÃO Foto: Marcelo Wada / SVS Wilson Uieda / UNESP-Botucatu Cicatrizes de mordeduras por morcego •Raiva humana RAIVA vírus RNA ➢ordem Mononegavirales ➢família Rhabdoviridae ➢gênero Lyssavirus ➢espécie Rabies vírus (RA BV). RAIVA RESPOSTA IMUNE ESPECIFICA: ➢MEDIADA POR ANTICORPOS: GLICOPROTEINA (G), RESPONSÁVEL PELA INDUÇÃO DE ANTICORPOS NEUTRALIZANTES ➢MEDIADA POR CÉLULAS: GLICOPROTEINA (G), A NUCLEOPROTEÍNA (N) RNA de fita simples, polaridade negativa http://www.ufrgs.br/labvir/material/replicacao_med.pdf TRANSMISSÃO Mordedura, arranhadura e lambedura Manipulação de carcaças Período de incubação •Período de incubação: É extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no homem. Em crianças, o período de incubação tende a ser menor que no indivíduo adulto. Período de transmissibilidade ➢2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. ➢A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas. DESMODUS ROTUNDUS Manifestações clínicas ➢reclusão, apatia, perda do apetite, ➢aumento da sensibilidade e prurido na região da mordedura, ➢mugido constante, ➢tenesmo, ➢hiperexcitabilidade, ➢aumento da libido, Manifestações clínicas ➢salivação abundante e viscosa, ➢dificuldade para engolir (o que sugere que o animal esteja engasgado) ➢apresenta movimentos desordenados da cabeça, ➢tremores musculares ➢ranger de dentes, ➢midríase com ausência de reflexos pupilar, Manifestações clínicas ➢incoordenação motora, ➢andar cambaleante ➢contrações involuntárias ➢Morte: entre 3 a 6 dias após os inícios dos sinais, podendo prolongar-se, em alguns casos, até 10 dias http://www.acessenoticias.com.br/juara/id-399062/primeiro_caso_de_raiva_bovina_de_2015_foi_descoberto_em_propriedade_rural_de_juara Garrota pedalando ao chão, sintoma clássico da Raiva dos Herbívoros. A Égua antes de ser sacrificada, olhar perdido, pedalando e com o membros rígidos, sintomas típicos da raiva, mas só confirmados após realização dos exames laboratoriais http://cavalonordestino.blogspot.com/2010/05/suspeita-de-raiva-em-nordestina.html http://cavalonordestino.blogspot.com/2010/05/suspeita-de-raiva-em-nordestina.html Amostras do Sistema Nervoso encéfalo (córtex, cerebelo e tronco cerebral), no caso dos equídeos, deve ser coletado o encéfalo e a medula. Desinfecção química de instrumentais cirúrgicos •Após necropsia de um animal raivoso: ➢hipoclorito a 2%, ➢formol a 10%, ➢glutaraldeído a 1-2%, ➢ácido sulfúrico a 2%, ➢fenol e ácido clorídrico a 5%, ➢creolina a 1%. Desinfecção de ambientes ➢solução de formalina entre 0,25% e 0,90% ➢solução de bicarbonato de sódio a 1% e 2% ➢inativam os vírus de forma rápida e eficiente. Resistência ➢perda de sua infecciosidade à temperatura de 80ºC ocorre em 2 minutos e à luz solar, em 14 dias, a 30ºC. ➢pode manter sua infecciosidade por períodos relativamente longos, sendo inativado por autólise. ➢a putrefação destrói o vírus lentamente, em cerca de 14 dias • AS AMOSTRAS ENCAMINHADAS AO LABORATÓRIO DEVERÃO SEMPRE SER ACOMPANHADAS DO FORMULÁRIO ÚNICO DE REQUISIÇÃO DE EXAMES PARA SÍNDROME NEUROLÓGICA Diagnóstico laboratorial •Diagnóstico de raiva • imunofluorescência direta (IFD) •prova biológica (PB) • reação em cadeia da polimerase (PCR) (homem) •detecção de anticorpos específicos •Soroneutralização (somente para verificar título de anticorpos/ não utilizado como diagnóstico) Diagnóstico PROFILAXIA ➢Vacinação ➢Informação ➢Vigilância epidemiológica ➢Controle da população de quirópteros Normativa Ministerial nº 5, por intermédio do art. 2º, determinou a obrigatoriedade de o proprietário notificar de imediato ao Serviço Veterinário Oficial a ocorrência ou suspeita de casos de raiva. igual ou superior a 3 meses revacinados 30 dias após PROFILAXIA CONTROLE DA POPULAÇÃO DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS, DESMODUS ROTUNDUS ATUAÇÃO EM FOCOS Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal, executor do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros ➢notificação ➢visita no máximo de 24 horas após a notificação ➢controle de transmissores no raio de até 12 quilômetros, respeitando a topografia local ➢Coleta e envio de materiais, para exame laboratorial para a raiva e para outras enfermidades compatíveis com os sinais clínicos Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros – PNCRH Objetivo ✓Reduzir ocorrência da raiva em herbívoros domésticos, promovendo a proteção da saúde pública e animal Diretrizes ✓Atendimento a suspeita e investigação epidemiológica; ✓Vacinação estratégica dos herbívoros domésticos (focos/perifocos e em regiões de risco); ✓Cadastramento e monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos (MH); ✓Controle da população de MH Desmodus rotundus; ✓Educação em Saúde. ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA BSE - BOVINE SPONGIFORM ENCEPHALOPATHY https://en.wikipedia.org/wiki/Bovine_spongiform_encephalopathy ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA DEFINIÇÃO ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA, BOVINE SPONGIFORM ENCEPHALOPATHY (BSE), DOENÇA DA VACA LOUCA Doença infecciosa transmissível crônica degenerativa letal do sistema nervoso central de bovinos que leva a ataxia severa e alterações de comportamento, causada por um prion, com caráter zoonótico Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma EET que afeta humanos. A maioria dos casos aparece espontaneamente e sem causa conhecida (DCJ esporádica) Paraplexia enzoótica dos ovinos ou Scrapie afeta ovinos e caprinos, mas não é considerada uma zoonose Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB, comumente conhecida como “doença da vaca louca”, é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos, com longo período de incubação. OBJETIVOS • EVITAR A ENTRADA DO AGENTE DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA – EEB NO TERRITÓRIO NACIONAL APLICANDO MEDIDAS DE CONTROLE PARA A IMPORTAÇÃO DE ANIMAIS, SEUS PRODUTOS E SUBPRODUTOS, CONSIDERANDO O RISCO DE EEB DO PAÍS DE ORIGEM OU PROCEDÊNCIA, DA MERCADORIA A SER IMPORTADA OBJETIVOS • FISCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE CRIAÇÃO DE RUMINANTES E OS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS • ESTABELECIMENTOS PROCESSADORES DE SUBPRODUTOS DE ANIMAIS (GRAXARIAS), VISANDO VERIFICAR A ADOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E DO PROCESSAMENTO DESTES PRODUTOS; ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA • PRION, DERIVADO DE UMA PROTEÍNA DA MEMBRANA DE CÉLULAS NERVOSAS QUE, QUANDO MODIFICADA, PROVOCA UM QUADRO DEGENERATIVO CRÔNICO E TRANSMISSÍVEL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) PERÍODO DE INCUBAÇÃO: MÉDIA DE 5 ANOS ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ETIOLOGIA -PRION (PROTEINACEOUS INFECTIOUS PARTICLE) -PROTEÍNA INFECCIOSA -FORMA ANORMAL DE PROTEÍNAS CELULARES DO SNC (CONSTITUIÇÃO ESTÉRICA DIFERENTE, Nº ÁTOMOS IGUAIS) -SEM GENOMA -NÃO INDUZ RESPOSTA IMUNE ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA PATOGENIA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA TECIDO LINFÓIDE (PLACAS DE PEYER ETC) MEDULA OBLONGATA (NÚCLEO VAGAL PARASSIMPÁTICO) HIPOTÁLAMO NÚCLEO PARAVENTRICULAR NÚCLEO SUPRA- ÓPTICO TRATO DIGESTIVO ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS • POR NERVOSISMO, • REAÇÃO EXAGERADA A ESTÍMULOS EXTERNOS • DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO http://lrd.spc.int/ext/Disease_Manual_Final/b115__bovine_spongiform_encephalopathy.html ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA • PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2,5-8 ANOS; MORTE : 1-14 SEMANAS (ATÉ 1 ANO) • ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO: AGRESSIVIDADE, INQUIETAÇÃO,MEDO • HIPERESTESIA • HIPERTERMIA BRANDA • ATAXIA • MOVIMENTOS RUMINAIS • BRADICARDIA, • EMACIAÇÃO PROGRESSIVA, • PRODUÇÃO DE LEITE SINAIS E SINTOMAS ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA 1.DISTÚRBIOS NO COMPORTAMENTO 2.DISTÚRBIOS NA SENSIBILIDADE 3.DISTÚRBIOS NA LOCOMOÇÃO HIPERSENSIBILIDADE • AO TOQUE • AO SOM, • À LUZ, SINAIS E SINTOMAS ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FONTES DE INFECÇÃO OVINOS COM SCRAPIE VIAS DE TRANSMISSÃO FARINHA DE CARNE E OSSOS EM RAÇÕES PARA BOVINOS SUSCEPTÍVEIS 1º BOVINOS LEITEIROS 2º BOVINOS DE CORTE 3º HOMEM TRANSPLACENTÁRIA PORTA DE ENTRADA ORAL BOVINOS COM BSE (TÍPICA/CLÁSSICA OU ATÍPICA) ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA VIA DE TRANSMISSÃO • POR INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTENDO FARINHA DE CARNE E OSSOS PROVENIENTES DE CARCAÇAS INFECTADOS PELA PROTEÍNA INFECTANTE ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA PREVENÇÃO PROIBIÇÃO DA PRODUÇÃO, A COMERCIALIZAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS DESTINADOS A ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES QUE CONTENHAM: • CAMA DE AVIÁRIO • OS RESÍDUOS DA CRIAÇÃO DE SUÍNOS • QUALQUER PRODUTO QUE CONTENHA PROTEÍNAS E GORDURAS DE ORIGEM ANIMAL. EDUCAÇÃO NUNCA CONGELAR AS AMOSTRAS DESTINADAS AO DIAGNÓSTICO DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (EEB). O LABORATÓRIO DEVERÁ SER PREVIAMENTE INFORMADO DO ENVIO E HORÁRIO DE CHEGADA DA AMOSTRA, EVITANDO-SE ENVIAR PRÓXIMO OU DURANTE O FINAL DE SEMANA SEM PRÉVIA COMUNICAÇÃO. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL ENCEFALITE ESPONGIFORME BOVINA
Compartilhar