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Tuberculose animal Enfermidade infecto-contagiosa crônica/ caráter zoonótico Escritório Internacional de Epizootias (OIE) Declaração Obrigatória Doenças dos bovinos Doenças que têm importância socioeconômica e/ou para saúde pública e consequências significativas no comércio internacional de animais e seus produtos. Importância econômica: - morte - queda de ganho de peso - diminuição da produção de leite - descarte precoce - eliminação de animais de alto valor zootécnico - condenação de carcaças - perda de 10 a 25% da eficiência produtiva perda de credibilidade da propriedade Etiologia Família Mycobacteriacea Gênero Mycobacterium. Espécie: M. bovis TUBERCULOSE BOVINA M. avium TUBERCULOSE AVIÁRIA M. tuberculosis TUBERCULOSE HUMANA parasita intracelular obrigatório crescimento lento bacilos curtos aeróbios imóveis álcool-ácido- resistentes (Corado pela coloração de Ziehl Neelsen) Características Parede celular: Mycobacterium: Parede lipídica (60%) – conferem ácido resistência, propriedades patogênicas e imunogênicas. rica em ácido micólico e outros lipídios complexos, polissacarídeos e peptídeos; BAAR - Bacilos Álcool-Ácido Resistentes Parede celular: Mycobacterium: coram-se pelo método de Ziehl-Neelsen Semeia-se a amostra em LOWENSTEIN JENSEN e STONEBRINK; Isolamento – Coloração Ziehl Neelsen (BAAR) e – Série bioquímica. Isolamento e identificação Sobrevivência Mycobacterium bovis Fezes: 4 a 5 meses; Solo: 6 meses; Água: 1 ano; Pastagens: 2 anos; Instalações: 2 anos; Carcaça: 10 meses (dependendo davelocidade da putrefação e de decomposição) Fonte: WHO/VPH/84.4/ EMBRAPA, 2009 Etiologia Mycobacterium bovis Desinfetantes: Fenol 5%; Formol 3%; Hipoclorito de cálcio 5%; Hipoclorito de sódio 5%; (Exposição 3 horas) Calor: Autoclavação: 120oC por 20 min; Pasteurização lenta: 65oC por 30 min; Pasteurização rápida: 72 a 74oC por 15 a 20 seg; Fervura. Fonte: WHO/VPH/84.4 Distribuição mundial com variação regional Brasil: 213,5 milhões de cabeças (2018) segundo o IBGE infecção de 0,9 a 2,9% por animal rebanhos 6,2 a 23,6% Epidemiologia Infecção para humanos: inalação de aerossóis ingestão de leite não pasteurizado e/ou produtos cárneos crus contaminados Saúde pública: - infecções humanas – 30 milhões de mortes - Grupos ocupacionais: trabalhadores de rebanhos infectados e trabalhadores da indústria de carne http://www.expressaoanimal.com.br/manejo-inadequado-de-bovinos-e-perdas-economicas/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfgcgAJ/boas-praticas-manejo-bovinos-leiteiros-mateus-paranhos-costa Fonte de infecção: animais domésticos doentes e animais silvestres, destacando-se bovinos e bubalinos Reservatórios: bovinos e bubalinos Vias de eliminação: secreções e excreções (leite, sêmen, fezes, urina, fluídos corporais) Vias de transmissão: ar, alimentos, água, comedouro, bebedouros e fômites contaminados Manejo e Instalações inadequadas facilitam a propagação Porta de entrada: trato respiratório, digestivo e pele lesada Susceptíveis: mamíferos domésticos, bovinos, humanos e selvagens Epidemiologia – tuberculose bovina Bovino tuberculoso Cadeia Epidemiológica Fonte de infecção: animais domésticos doentes e animais silvestres, destacando-se bovinos e bubalinos Reservatórios: bovinos e bubalinos Via aerógena (principal) Via entérica (bezerro) Via entérica Leite e derivados Bovino tuberculoso Cadeia Epidemiológica Via aerógena (principal) Via entérica (bezerro) Vias de eliminação: secreções e excreções (leite, sêmen, fezes, urina, fluídos corporais) Via entérica Leite e derivados Vias de transmissão: ar, alimentos, água, comedouro, bebedouros e fômites contaminados Bovino tuberculoso Cadeia Epidemiológica Via aerógena (principal) Via entérica (bezerro) Vias de eliminação: secreções e excreções (leite, sêmen, fezes, urina, fluídos corporais) Via entérica Leite e derivados Vias de transmissão: ar, alimentos, água, comedouro, bebedouros e fômites contaminados Bovino sadio Porta de entrada: trato respiratório, digestivo e pele lesada Susceptíveis: mamíferos domésticos, bovinos, humanos e selvagens Bovino tuberculoso Cadeia Epidemiológica Via aerógena (principal) Via entérica (bezerro) Via entérica Leite e derivados Bovino sadio Porta de entrada: trato respiratório, digestivo e pele lesada Susceptíveis: mamíferos domésticos, bovinos, humanos e selvagens Via aerógena ocasional Agente Via respiratória ou digestiva Pulmões/ intestino Neutrófilos Macrófagos Linfócitos Linfonodo regional (FOCO SECUNDÁRIO) Pneumonia localizada ou difusa caseificação Fisiopatologia da tuberculose calcificação http://www.ibb.unesp.br/9BF7D60D-03F4-4FD2-9CB9-8E4BBE23AE44/FinalDownload/DownloadId-2CDAF39923E7E83924C2A30D35E93367/9BF7D60D-03F4-4FD2-9CB9-8E4BBE23AE44/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/aula_mycobacterium.pdf Valor relativo Animais infectados podem apresentar foco localizado da doença. Clinicamente sadios Apresenta emagrecimento progressivo, em alguns casos tosse, dispneia e episódios de diarreia intercalados com constipação Nos bovinos a tuberculose é conhecida por ser uma doença crônica debilitante, mas também pode apresentar curso agudo progressivo Exame clínico e sintomas * PNCEBT Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose O programa visa à redução da tuberculose bovina através: da identificação das fontes de infecção e abate sanitário dos animais reagentes, teste dos animais na origem antes da introdução no rebanho, controle de trânsito animal, certificação de propriedades livres de tuberculose, inspeção de carcaças controle dos rebanhos testados em todo o território nacional Métodos Diretos: Presença no animal do agente etiológico Indiretos: Resposta celular – linfócitos e macrófagos Diagnótico in vivo: exame clínico e teste tuberculínico. Teste da Prega Caudal (TPC) Teste Cervical Simples (TCS) Teste Cervical Comparado (TCC) Diagnóstico Diagnótico post mortem: histopatológico, bacteriológico sondas de DNA e técnica de PCR Diagnóstico indireto da tuberculose bovina teste da tuberculina Teste da tuberculina Diagnóstico alérgico: Vantagens: Alta eficiência dos testes padronizados; Capacidade de detectar infecções recentes; Simplicidade de execução dos testes; Desvantagens: Possibilidade de reações inespecíficas; Ocorrência de animais anérgicos; Exigência de intervalo mínimo entre testes; Exigência de duas visitas à propriedade Tuberculina Composição: tubérculo-proteína oriunda do cultivo de M. bovis AN5 ou M. avium D4; Apresentação: PPD bovina: líquido incolor; PPD aviária: líquido avermelhado; Tuberculina - Resultados falsos Falso negativos Infecções recentes Desnutrição Anergia parto e puerpério (4 semanas antes ou 4 semanas depois) Falso positivos Mycobacterium avium Intervalo inadequado entre dois testes Outros Mycobacterium Nocardia sp Tuberculina - Equipamento Seringas multidose automáticas próprias para tuberculinização de 0,1 mL Agulhas próprias (Limpas, secas e sem resíduos de desinfetantes) Tuberculina - Equipamento Cutímetro com mola para uso veterinário Aparelho para tricotomia Tuberculina - PNCEBT -Brasil Teste da prega caudal (TPC) Teste simples cervical (TSC) Teste cervical comparativo (TCC) Hipersensibilidade tipo tuberculínica Teste cervical simples Teste da prega Caudal + I - + + I - Teste Cervical comparativo Sacrifício Sacrifício + I - Teste Cervical comparativo Sacrifício Sacrifício Testes de Rotina Teste confirmatório Indica ação obrigatória Indica alternativa de decisão Indica possibilidade de resultado Teste da Prega Caudal – (TPC) Teste de triagem permitido apenas em estabelecimento de pecuária de corte; Local de inoculação: na prega da cauda, 6 a 10 cm base da cauda na junção das peles pilosa; Dosagem: 0,1 mL de PPD Bovino, via Intradérmica; Leitura: 72 horas; Interpretação: avaliação visual e palpação; Animal reagente: qualquer aumento na prega inoculada. Não reagente: ausência de qualquer reação no local da aplicação. Teste da Prega Caudal – (TPC) Reação tuberculínica positiva em bovino. Teste Cervical Simples – (TCS) Para estabelecimento de pecuária de leite ou corte; Local de inoculação: No terço médio da tábua do pescoço; Na região da espinha da escápula; Dosagem : 0,1 mL de PPD Bovino, via Intradérmica; Leitura: antes da aplicação e 72 horas; Interpretação: 0 a 1,9 mm = negativo 2,0 a 3,9 mm = inconclusivo maior de 4,0 mm = reagente Interpretação. Teste Cervical Simples – (TCS) (B (mm) Características da reação Interpretação sensibilidade consistência outras alterações 0 a 1.9 - - - negativo 2.0 a 3.9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo 2.0 a 3.9 muita dor macia exudato necrose positivo ( 4.0 - - - positivo PNCEBT Teste Cervical Comparativo – (TCC) Teste confirmatório permitido em estabelecimento de pecuária de leite ou corte; Teste diagnóstico para rebanhos com ocorrência de reações inespecíficas; Local de inoculação: No terço médio da tábua do pescoço; Na região da espinha da escápula; Dosagem : 0,1 mL de PPD Bovino e 0,1 mL de PPD Aviário , via Intradérmica; Teste Cervical Comparativo – (TCC) Teste Cervical Comparativo – (TCC) ΔB Delta bovino ΔA Delta aviária ΔB – ΔA: x mm Interpretação ΔB < 2,0 - Negativo ΔB < ΔA < 0 Negativo ΔB ≥ ΔA 0,0 a 1,9 Negativo ΔB > ΔA 2,0 a 3,9 Inconclusivo ΔB > ΔA ≥ 4,0 Positivo A B Certificação de Propriedades Livres TPC, TSC ou TCC teste em todos os animais com idade igual ou superior a 6 semanas animais positivos são sacrificados o rebanho recebe o certificado após 3 testes negativos em todos os animais último teste acompanhado pelo serviço oficial renovação anual do certificado - novo teste em todo o rebanho compra de animais de outro rebanho certificado ou mediante apresentação de exame negativo TCS ou TCC TCS ou TCC TCS ou TCC - - - 90 – 120 dias 180 – 240 dias Livre Acompanhamento oficial Resultado Negativo 100% dos animais Diagnóstico direto da tuberculose bovina Qual a utilidade? diagnóstico individual x apoio ao programa - sistema de vigilância x estudos epidemiológicos Baciloscopia Coloração Ziehl Neelsen (BAAR) inoculação em animais lab métodos moleculares (PCR e sondas) Possibilidades Tratamento NÃO DEVE SER REALIZADO (RISCOS EPIDEMIOLÓGICOS) Sobre o modo de transmissão da Tuberculose Bovina, assinale a alternativa INCORRETA: A. A principal forma de introdução da tuberculose em um rebanho é a aquisição de animais infectados. B. Eventualmente, o homem com tuberculose causada pelo M. bovis pode ser fonte de infecção para os rebanhos. C. A principal porta de entrada do M. bovis é a via respiratória D. Vacas com tuberculose genital são transmissoras em potencial da doença ao feto pela via transplacentária E. O trato digestivo também é porta de entrada da tuberculose bovina BRUCELOSE BOVINA Entre os bovinos, caracteriza-se por: Diminuição na produção de leite e carne Redução do tempo de vida produtiva Barreiras sanitárias no comércio internacional de produtos de origem animal BRUCELOSE BOVINA Entre os bovinos, caracteriza-se por: provocar abortos geralmente no terço final da gestação, nascimento de bezerros fracos ou natimortos retenção de placenta, repetição de cio e baixa fertilidade, descargas uterinas com grande eliminação da bactéria, podendo ainda ser transmitida ao homem. BRUCELOSE BOVINA A brucelose é uma doença infecto-contagiosa provocada por bactérias do Gênero Brucella, Espécie Brucella abortus Bactérias Gram negativas, intracelulares facultativas, imóveis, em forma de bastonetes curtos, aeróbios. BRUCELOSE BOVINA Leite 17 dias Leite congelado > 800 dias Queijos até 6 meses Manteiga até 4 meses Iogurte - 43 a 46ºC / pH 3,9 2,5 a 3,5 horas Iogurte - 18 a 34ºC / pH 3,7 89 a 96 dias 60ºC 10 min. 71,7ºC 15 seg. Resistência Resistência Luz solar direta ........................... 4-5h Solo: seco ....................................... 4d úmido ................................... 66d a baixas temp........................ 151-185 d Fezes ............................................. 120 d Dejetos: esgoto ................................... 8-240/700 d altas temp............................. 4h - 2h Água: potável ................................ 5-114 d poluída ............................... 30-150 d Feto à sombra ............................ 180 d Exsudato úterino ....................... 200 d Wray, 1975 Cadeia de transmissão Fonte de infecção: animais infectados (bovinos e bubalinos) Vias de eliminação: feto e anexos fetais, secreções vaginais, leite, sêmen, fezes e urina Vias de transmissão: água, pastagem e fômites contaminados, sêmen, leite e derivados crus Porta de entrada: oro-faríngea, mucosas (conjuntiva, respiratíria e genital), pele com solução de continuidade Suscetíveis: mamíferos domésticos, silvestres e homem PATOGÊNESE - fêmeas infectadas são geralmente assintomáticas - período de incubação - 2 semanas a 2 meses ou mais - bactéria eliminada no meio ambiente no periparto - durante incubação a bactéria localiza-se na mucosa local: útero (dependendo da fase fisiológica da fêmea), placenta, úbere e linfonodos regionais - sobrevivência e multiplicação em macrófagos (inibição fusão fagossoma-lisossoma) Brucella IgG C3b ADSORÇÃO INGESTÃO DIGESTÃO FAGOSSOMA LISOSSOMA Penetração bacteriana na célula hóspedeira (Blasco y Gamazo) Neutrófilo Catalase, Cu-Zn SOD previnem a explosão oxidativa (H2O2 -O2) pH - 4-4,5 Oral Respiratório Conjuntivas Genital Pele Linfonodo regional Disseminação Hemática Linfática Macrófagos Neutrófilos Linfonodos Baço Fígado Sistema reprodutivo Útero Úbere Articulações Porta de Entrada PATOGÊNESE Transmissão VIA ORAL Leite e derivados Via oral Via genital Contato direto * Doença na fêmea Aborto Bezerros fracos Natimortos Tropismo pelo útero de animais prenhes e placenta (Eritritol) Placentite necrótica Retenção de placenta Endometrite Infertilidade eritritol * Doença no macho Inflamação aguda sistema reprodutivo Cronificação (assintomática) Testículo Epidídimo Vesículas seminais Ampolas seminais Orquite uni ou bilateral (necrose, fibrose ou pús) Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Fases do Programa: Prevalência da doença Tempo (anos) 10-20 20-30 Vacinação e medidas de adesão voluntária Controle Erradicação Detecção e eliminação de todos os focos Zona Livre Vigilância epidemiológica permanente Redução progressiva do nº total de focos e da incidência de novos focos Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) O programa é estruturado principalmente na interrupção da cadeia de transmissão: Eliminação de indivíduos infectados; Vacinação de bezerras de três a oito meses (B19) Vacinação de fêmeas não prenhes (RB51) Controle de trânsito de animais: Teste para trânsito interestadual de machos e fêmeas destinados à reprodução Teste para participar em exposiçõese em leilões de gado de elite * Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Estratégia de ação: MEDIDAS COMPULSÓRIAS VOLUNTÁRIAS Certificação de Propriedades Livres Produtores de leite e de genética Normas seguem padrões internacionais Certificação de Propriedades Monitoradas Produtores de corte e de genética Aplicação de princípios de gestão de risco Vacinação obrigatória de bezerras contra brucelose: Vacina B19 - Fêmeas: 3 a 8 meses de idade Vacinação RB51 Controle do trânsito e eventos Trânsito interestadual e exposições: animais destinados à reprodução * Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Vacinação obrigatória contra brucelose (B19): População-alvo são as fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade, utilizando amostra B19 A amostra B19 tem eficácia comprovada, foi extensamente avaliada e confere imunidade duradoura Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Vacinação obrigatória contra brucelose (B19): Aplicação sob responsabilidade de médico veterinário cadastrado no serviço oficial, por ser uma vacina viva Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Utilização da RB51: Vacinação de animais acima de 8 meses permitirá aumentar a cobertura vacinal Não deve ser utilizada em machos e fêmeas prenhes Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Utilização da RB51: Recomendado o uso em: Fêmeas adultas que nunca foram vacinadas Falha na imunidade do rebanho (FOCO) – eliminação dos animais reagentes ao teste, seguido de vacinação dos restantes Situações de alto risco de infecção Vacinações estratégicas Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Propriedades livres e monitoradas: De adesão voluntária Instrumento para produtores e setor agroindustrial agregarem valor aos seus produtos Envolve governos federal e estaduais e toda a cadeia produtiva: setor produtivo, industrial, consumidores, médicos veterinários e laboratórios privados Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Propriedades livres e monitoradas: Serviço público atua como agente certificador e fiscaliza pontos críticos Baseado em rotina sistemática de testes diagnósticos - Reação antígeno-anticorpo em resposta à infecção - Brucelas lisas poduzem Anticorpos contra brucelas lisas - reação cruzada: B. abortus, B. melitensis, B. suis - Brucelas rugosas produzem anticorpos contra brucelas rugosas - reação cruzada: B. canis, B. ovis Diagnóstico Sorológico Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) – testes de triagem Antígeno acidificado tamponado (AAT) ou Rosa Bengala e Teste do anel do leite Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) - confirmatórios 2-Mercapto-etanol: prova confirmatória 1:50 1:100 1:200 1:25 positivo Tabela 1 Interpretação do teste 2-ME para fêmeas não vacinadas e machos, com idade superior a 8 meses SAL – teste de soroaglutinação lenta 2-ME – teste de 2-mercaptoetanol UI – Unidade Internacional SAL (UI/ml) 2-ME (UI/ml) Interpretação 25 < 25 negativo 50 < 25 inconclusivo 25 25 positivo Tabela 2 Interpretação do teste 2-ME para fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, vacinadas entre três e oito meses de idade SAL – teste de soroaglutinação lenta 2-ME – teste de 2-mercaptoetanol UI – Unidade Internacional SAL (UI/ml) 2-ME (UI/ml) Interpretação 50 25 negativo 100 25 inconclusivo 25 25 positivo Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) - confirmatórios Fixação do complemento: negativo positivo * Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) Diagnósticos da brucelose: ações obrigatórias alternativas de decisão possibilidades de resultados 2-ME 2-ME (RETESTE) B (mm) Características da reação Interpretação sensibilidade consistência outras alterações 0 a 1.9 - - - negativo 2.0 a 3.9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo 2.0 a 3.9 muita dor macia exudato necrose positivo 4.0 - - - positivo PNCEBT 2 - ME 2 - ME (RETESTE)
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