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Definição Brucelose É uma doença infectocontagiosa Bactérias do gênero Brucella Zoonose de distribuição mundial Acarreta problemas sanitários/ prejuízos econômicos Lista B de doenças de notificação obrigatória – OIE (sacrificar em 30 dias) Acomete diversas espécies E existem diversas espécies de bactérias O produtor deve ser indenizado se ele permitir que os animais sejam levados para o abatedor sanitário Manifestações nos animais- abortos, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite; Manifestações no homem- como se fosse uma gripe forte, ele fica com incapacidade parcial ou total para o trabalho; PNCEBT (Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose) Vacinação é obrigatória Se localizam dentro dos macrófagos (por isso é difícil de tratamento) Histórico Hipócrates- 4600 A.C. (primeiro surgimento) Marston- 1859 (diagnosticado no homem) Ilha de Malta David Bruce- 1887 (isolou a bactéria de homens mortos na Ilha de Malta denominado como Micrococcus melitensis) Bernhard Bang- 1895 (identificou a bactéria B. abortus em bovinos através do útero e membrana fetais) Gonçalves Carneiro- 1913 (primeiro caso de brucelose humana fetais) Daton Seixas- 1913 (primeiro caso de brucelose bovina no Brasil Etiologia Brucella Brucella abortus (bovinos e bubalinos) zoonose, 7 biovares Brucella melitensis (caprinos e ovinos) zoonose, 3 biovares Brucella suis (suínos) 5 biovares Brucella ovis (ovinos) Brucella canis (cães) zoonose Brucella neotomae (rato do deserto) Brucella ceti (baleias) São parasitas intracelulares facultativos Cocobacilos Gram-negativos Imóveis Morfologia lisa: são as mais patogênicas (B. abortus, B. melitensis e B. suis) Morfologia rugosa: B. ovis e B. canis Vacina de brucelose só pode ser administrada por um veterinário B. abortus: responsável pela grnade maioria das infecções Epidemiologia Ocorrência maior em países em desenvolvimento Estudos mostram que a brucelose parece estar disseminada por todo o território brasileiro; Paraíba (0,8%), Rio Grande do Norte (1,3%), Maranhão e Piauí (0,2%), Ceará (0,6%), Pernambuco (1,5%), Bahia (6,2%), Alagoas (0,9%), Sergipe (10,5%). Prejuízos Econômicos Abortos Baixos índices reprodutivos Diminuição da produção de leite Morte de bezerros Propriedades que tem animais com a doença- valor comercial dos animais dos animais depreciado Diminuição de 25% na produção de leite e de carne Redução de 15% na produção de bezerros Brucelose no homem Custos com diagnóstico Custos com tratamento Internações prolongadas Resistência Resistência diminui: aumenta temperatura e a luz solar e baixa umidade. Mecanismos de transmissão Fluidos e anexos fetais- parto, abortamento, puerpério (período do pós-parto, dura mais ou menos 45 dias) Leite Sêmen Vaca prenhe: elimina grandes quantidades do agente- parto ou aborto- contaminando, água, pastagens e fômites. Permanece no ambiente por longos períodos; Porta de entrada- trato digestivo Ingestão de água e alimentos contaminados Lamber crias recém-nascidas P.I- semanas, meses ou anos Coito é bem improvável, por causa do ph da vagina que é ácido e algumas barreiras específicas da vagina. O touro não pode ser doador de sêmen Não ocorre através da monta natural Animais infectados Transmissão para humanos Contato direto Ingestão de produtos de origem animal contaminados (carne, leite) Sinais Clínicos Abortos Esterelidade temporária e fertilidade baixa Retenção de placenta Orquite Epididemite Artrite Patogenia Oral Conjuntiva ocular Porta de entrada Genital Pele lesada Respiratória Linfonodo Regional Linfonodos Disseminação Baço e fígado -Hemácia Sistema reprodutivo -Linfática Útero e úbere Articulações Obs: A bactéria tem tropismo para o trato reprodutivo, porque ela causa uma elevação de alguns hormônios como o, eritritol e testosterona. Eritritol: testículos e útero gestante Testosterona Infecção do útero e do feto- via hematógena Diagnóstico Métodos diretos Isolamento e identificação da bactéria PCR Métodos indiretos Pela pesquisa da resposta imunológica à infecção contra a Brucella abortus Métodos Oficiais (PNCEBT) Teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) Teste do Anel do Leite (TAL) 2 Mercaptoetanol (2-ME) Teste de fixação do complemento (FC) Teste de polarização fluorescente (FPA) Testes de Triagem Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) Teste do anel do leite Testes Confirmatórios Fixação de Complemento (FC) 2-Mercaptoetanol (2-ME) Elisa Isolamento em meio seletivo Ágar Brucella Métodos Moleculares (PCR) Controle e Profilaxia Vacinação B19- fêmeas entre 3 e 8 meses RB 51 a partir de 5 meses Diagnóstico e sacrifício de animais positivos Controle de trânsito para os animais Programas de desinfecção Utilização de piquetes de parição Eliminação das fontes de infecção Implantação de sistemas de vigilância Certificação de propriedades livres e monitoradas Reduz o impacto negativo, além de promover a competividade da pecuária nacional, gerando aos produtos de origem animal Maior segurança e credibilidade sanitária CERTIFICAÇÃO DE PROPRIEDADE LIVRES Vacinação em massa em fêmeas Teste em todo o rebanho (3 testes negativos consecutivos) Sacrifícios de animais positivos Depois de certificado, ficam obrigadas a repetir os testes anualmente nas fêmeas de idade igual ou superior a 24 meses, desde que sejam vacinadas. Dispensado do controle de trânsito CERTIFICAÇÃO DE PROPRIEDADES MONITORADAS Testes anuais por amostragens Quando identificado um reagente positivo Específico para veterinário habilitado responsável pelo rebanho na propriedade Positivos devem ser sacrificados MANTER OS ANIMAIS SAUDÁVEIS E VACINADOS.
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