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BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA
A Ciência na Antiguidade
AUTOR: PROF. JOÃO ABDALA
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Não havia ciência como entendemos hoje
	A filosofia era a maior expressão do pensamento
	Não havia distinção ciência e filosofia
	Grécia: primeiras tentativas de racionalização do mundo, desvinculando o pensamento mítico do pensamento real
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Apenas os gregos tiveram a preocupação sistemática e filosófica com as condições de formação do conhecimento
	Apesar dos povos do Oriente, Mesopotâmia e Egito deixarem todo um legado empírico, os gregos desenvolveram a intuição, que permitiu o desenvolvimento de teorias sobre a natureza
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Isso terminou por desvincular o saber racional do saber mítico
	O conhecimento obtido através dessa maneira ia além do empírico
	Conhecimento prático relacionado aos modos de produção e necessidades diárias
	Conhecimento teórico relacionado ao prazer de saber
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Diferença resultante da divisão de classes na sociedade grega
	Apenas com o surgimento de uma classe ociosa, desvinculada das necessidades poderia se desenvolver o conhecimento teórico
	Trabalho manual: escravo=degradante
	Trabalho intelectual: cidadão = nobre 
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Filosofia pré-socrática (séc. VII a V a.C.): O interesse da filosofia é a especulação em torno da origem e da natureza
	Busca do arché (princípio)
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Pitágoras de Samos (570 – 496 a.C.) O número é o arché . Contribuição Para a Geometria e Matemática
	Tales de Mileto (624 – 548 a.C.) a água como origem de todas as coisas
	Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) formulou a idéia dos quatro elementos 
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Filosofia socrática (séc. IV a.C.) o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles 
Antiguidade: pré-história até 450 d.C.
	Platão (428/427 – 348/347 a.C): cria a hierarquia entre a razão e os sentidos. Mito da caverna
	Aristóteles (384 – 322 a.C.) – Suas idéias e concepções sobre o mundo e o universo influenciaram o pensamento ocidental nos dois mil anos seguintes
Contribuições de Aristóteles
	Aperfeiçoou a teoria dos 4 elementos. Ela só foi invalidada por Lavoisier no séc. XVIII
	Criou um modelo teórico para o Universo, o Geocentrismo, que permaneceu até o século XVII, quando foi invalidado pelas pesquisas desenvolvidas por vários pensadores
Universo segundo Aristóteles
Universo segundo Aristóteles
	Os pensadores gregos procuravam essências imutáveis
	Buscavam descobrir as relações de causa e efeito
A CIÊNCIA NA IDADE MÉDIA
Idade Média: 476 a 1453 d.C.
	Roma é a primeira potência que surgiu na História
	A partir do período da República (509 a – 27 a. C.) Roma deixa de ser uma cidade-estado e se transforma num Império
	O Império Romano dominou praticamente todo o mundo ocidental conhecido até então
Império Romano em sua máxima extensão 117 d.C.
Razões para a queda do Império
	Declínio econômico motivado pela alta inflação e conseqüente desestruturação dos meios de produção
	Declínio cultural, devido à anexação dos povos bárbaros
	Manutenção de um exército numeroso, que aos poucos foi tomando consciência de seu poder. Isso levou a uma situação de anarquia
Razões para a queda do Império
	Em 476 d.C. o imperador Rômulo Augústulo foi deposto por Odoacro, que estava à frente de ex aliados do Império
Razões para a queda do Império
	Sem um poder centralizado, a sociedade fica desestruturada
	O povo busca na Igreja Cristã a autoridade e o amparo de que carecia
	É implantado o modelo feudal de produção: o senhor das terras é o suserano, que oferece proteção e abrigo aos moradores de suas terras, os vassalos
Razões para a queda do Império
	Os vassalos devem obediência a seu suserano, e em troca de sua proteção, trabalham em suas terras, dando parte de sua produção como pagamento
	Não havia mobilidade social
	A sociedade era estratificada: nobres, clero, servos
Razões para a queda do Império
	Nobres: donos das terras, tinham direito de cobrar impostos de seus servos.
	Clero: isentos de impostos, cobravam o dizimo, eram poderosos, pois davam a proteção espiritual
	Servos: pagavam impostos, o dízimo, e outras taxas
Razões para a queda do Império
	Nesse período, o conhecimento é utilizado na tentativa de conciliar a razão e a fé, na defesa da fé cristã e no trabalho de conversão dos pagãos
	Ocorrem dois momentos filosóficos na Idade Média:
A Filosofia Patrística
	Baseada nos trabalhos dos Padres da Igreja, faz a exposição racional da doutrina religiosa
	Santo Agostinho ( 354 a 430 d.C.) é seu principal pensador
	A preocupação do período é com as relações entre a fé e a ciência a natureza de Deus, da alma e da vida moral.
	 Descartam Aristóteles, cujo pensamento original havia sido perdido
A Filosofia Patrística
	Aqui, todo o conhecimento fica restrito aos mosteiros. Poucos, além dos membros do Clero são letrados. Toda a população fica na ignorância.
	Isso permite o crescimento do poder da Igreja.
A Filosofia Escolástica
	Especulação filosófica-teológica que se desenvolveu do século IX até o Renascimento
	Seu nome vem de escola
	Resulta da primeira reforma educacional que se tem notícia: a que foi feita pelo imperador Carlos Magno (747 a 814 d.C.), do Sacro Império Romano Germânico
A Filosofia Escolástica
	Ele cria as primeira escolas, que depois se tornaram as primeiras Universidades
	Principal pensador: São Tomás de Aquino (1225 a 1274 d.C.)
	Ele recupera o pensamento aristotélico original, perdido desde a destruição da biblioteca de Alexandria
A Filosofia Escolástica
	A Ciência medieval recupera a valorização do pensamento teórico em detrimento das atividades práticas 
	A Ciência Medieval não é experimental e não se utiliza da matemática
	Ausência de instrumentos e os algarismos romanos dificultam a utilização da matemática
A Filosofia Escolástica
	Faça a soma:
MCMLXXXVII + MMDCCXXIX = IVDCCXVI
	Agora tente essa:
1987 + 2729 = 4716
A Filosofia Escolástica
	Não existia o conceito do zero no Ocidente
	Contribuições importantes desse período
	Alquimia: considerada como heresia em 1317, por se ater a praticas manuais e ser hermética. Precursora da Química moderna
	Influência árabe: resgate da cultura grega, Álgebra, Astronomia, Trigonometria, algarismos arábicos, o zero.
A Filosofia Escolástica
	Para não perder o poder, a Igreja lança mão da Inquisição, e do princípio da autoridade e da infalibilidade papal
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Inicia-se com a queda do Império Romano do Oriente, durando até a queda da Bastilha, no início da Revolução Francesa
	Período onde ocorrem grandes mudanças no conceito da Ciência
	Surgimento da Ciência tal como conhecemos hoje
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Transição do sistema feudal para o sistema capitalista
	Deslocamento do eixo do poder, da nobreza e do clero para os mercadores
	Surgimento da burguesia
	Início do Renascimento
	Humanismo
	Antropocentrismo
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Reforma protestante
	Vários nomes importantes no Renascimento Científico: Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, William Harvey, Ambroise Paré, Descartes, Andreas Vesalius
	Copérnico 1473 – 1543: desenvolve a teoria heliocêntrica
	
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Kepler 1571 – 1630: desenvolveu as leis do movimento planetário, usando os conceitos do heliocentrismo de Copérnico e os dados de 20 anos de observação astronômica de Tycho Brahe (1546 – 1601), que sugeriam órbitas elípticas dos planetas ao redor do Sol
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Galileu (1564 – 1642): defendeu o heliocentrismo (considerado heresia em 1616), em sua obra “Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo”, com os personagensSalviati, Simplício e Sagredo.
	Publicado em 1632, levou Galileu a ser perseguido pela Igreja, e condenado por heresia formal, a prisão domiciliar, até sua morte
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	Esse foi o marco da separação entre a Filosofia, a Teologia e a Ciência
Idade Moderna 1453 a 1789 d.C.
	René Descartes (1596- 1650): figura chave da Revolução Científica. Considerado o pai da Matemática Moderna, criador da Geometria Analítica e do sistema cartesiano 
	Criou , em suas obras, “Discurso sobre o método” e “Meditações, a base para a Ciência Moderna
Regra da dúvida radical e Regra da Análise
	Regra da dúvida radical: até a demonstração da verdade, qualquer proposição é falsa
	Regra da análise: decomposição de um composto até desmanchar a teia de relações que inicialmente podem dificultar a compreensão do objeto de estudo ou evento investigado
Regra da Síntese
	Através da observação repetida de fatos semelhantes, detecta-se uma regularidade e se propõe uma lei geral que os integre
Regra das Recapitulações
	Sugere constantes revisões, a fim de preservar os sucessivos passos da investigação e garantir a possibilidade de realização da mesma investigação do mesmo modo por diferentes pessoas ou pelo mesma pessoa em momentos diferentes. 
	Ressalta a importância da memória e da história na produção de conhecimento, e a importância de sua divulgação
Isaac Newton
	Isaac Newton (1643 – 1727): considerado o pai da Física, era físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Confirma, com seus estudos, as idéias de Kepler
	Sua obra, “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, de 1687, é a mais influente da História da Ciência

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