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AV1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 2020 1

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AV1 2020.1 - Direito Processual do Trab... (DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I (CCJ0247_3516411) 1003)
Pontos:
10/10
1.No que concerne ao direito processual do trabalho, responda de forma fundamentada. O princípio da imparcialidade do juiz não é aplicado no processo do trabalho, pois o princípio da proteção ao trabalhador, que tutela o obreiro hipossuficiente na relação de emprego, suprime a imparcialidade. Certo ou errado? (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Errado. O Juiz tem que ser imparcial. O princípio da proteção ao trabalhador, quando aplicado na seara processual trabalhista, não prejudica a imparcialidade juiz trabalhista, pois a proteção do hipossuficiente na relação processual decorre tão somente da lei com amparo no princípio da igualdade. Ser imparcial é não ter parte preferida, é não tender mais para um lado que para o outro, contudo o dever do magistrado e efetivar a jurisdição, é buscar a verdade real equalizando as diferenças entre as partes. O princípio da imparcialidade do juiz decorre da Constituição Federal de 1988, que veda o juízo ou tribunal de exceção, na forma do art. 5º, XXXVII.
2.Hemma Thomas tem domicílio na cidade do Viçosa do Ceará/CE e foi chamada para uma entrevista de emprego pela empresa Cruz Credo Industria Ltda., com sede na cidade de Ipú/CE, ocasião em que foi contratada no próprio local. Já no momento da contratação, a empresa informou a nova empregada que o mesmo iria trabalhar na filial da empresa na cidade de Sobral/CE. Depois de três anos de trabalho na empresa em questão, Hemma Thomas foi dispensada sem justa causa, não recebendo as verbas rescisórias, dentre outros pleitos que considera devidos, razão pela qual almeja buscar a efetivação de seus direitos na Justiça do Trabalho. Nesse seguimento, Hemma Thomas deve pleitear seus direitos? Fundamente sua resposta. (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Em Sobral/CE., pois é o local da prestação de serviços. 
Parte mais importante da questão: "a empresa informou ao novo empregado que o mesmo iria trabalhar na filial da empresa na cidade de Sobral/CE." 
art. 651, § 1º, § 2º, § 3º da CLT.
3.Em relação à competência da justiça do trabalho, RESPONDA DE FORMA FUNDAMENTADA. A ação de indenização por dano moral decorrente da relação de trabalho proposta por sucessores de trabalhador falecido é de competência da justiça do trabalho. CERTO OU ERRADO? (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Certo. Apesar da competência ser da Justiça do Trabalho conforme Súmula 392, TST, o prazo prescricional é do art. 206, §3º, CC e não aquele típico da Justiça do Trabalho. 
O TST decidiu que a ação em que viúva e filhos de empregado falecido pleiteiam, em nome próprio, o pagamento de indenização por danos morais e materiais decorrentes da morte de seu ente familiar por suposta doença ocupacional adquirida no curso do contrato de emprego se submete à prescrição prevista no art. 206, § 3º, do Código Civil – 3 anos. Ainda que a competência para o julgamento da ação seja da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, VI, da CF e da Súmula nº 392 do TST, trata-se de direito personalíssimo e autônomo dos familiares da vítima, de natureza eminentemente civil, e que se distingue do dano sofrido pelo próprio trabalhador” (RR-10248-50.2016.5.03.0165, SBDI-I, rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 7.6.2018, veiculado no Informativo de Jurisprudência nº 180 do TST)
4.Antônia, nascida em Caucaia/CE, prestou serviços em Maracanaú/CE, para a empresa Industrias Padre Cícero Ltda., tendo sido dispensada sem justa causa. Tendo Antônia retornado a sua cidade natal, ingressou, nesta cidade, com ação trabalhista em face da sua ex-empregadora, pleiteando diferenças de horas extras e indenização por danos morais. Antes da realização da audiência UNA designada, no prazo de cinco dias a contar do recebimento da notificação, a reclamada, por meio de Processo Judicial Eletrônico, apresentou exceção de incompetência territorial. Neste caso, e tendo em vista o disposto pela Lei n° 13.467/2017, qual seria a consequência processual a ser realizada? (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Será suspenso o processo e, após cumpridas as formalidades legais, será decidida a exceção de incompetência territorial, quando o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente. 
art. 800, § 1º, § 2º da CLT.
5.Emmanuel Júnior é uma criança de 8 anos muito bonita e talentosa. Em razão disso, foi convidado para participar das gravações de um seriado original da EstácioFlix, onde atuará como sendo um “super-herói mirim”. Para isso, diante de sua pouca idade, precisa de uma autorização judicial para a participação do seriado em comento. Nos termos da CLT, onde Emmanuel Junior, representado por seus pais, deverá requerer a autorização para atuar? (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Deverá requerer a autorização da justiça Estadual. Art. 406, CLT - O Juiz de Menores [atualmente, Varas da Infância e da Juventude - Justiça Estadual poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405:
I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral; 
II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.
6.Discorra acerca dos princípios da perpetuatio jurisdictionis e da imediatidade do juiz na colheita da prova. (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Perpetuatio Jurisdictionis: é o ato que torna a jurisdição perpétua. O princípio dessa perpetuação vem do Direito Romano, tendo sido acolhido em nosso ordenamento jurídico, significando: “uma vez fixada a competência para uma determinada causa não mais será modificada.” (art.87, CPC). 
A determinação da competência para exame de certa causa se dá no início do processo, com a propositura da ação. Estabelecido o órgão jurisdicional competente, ele o será até o final do processo, ainda que o critério de competência venha a ser alterado futuramente.
A imediatidade do juiz na colheita da prova: Não é necessário intermediário, as provas serão realizadas diretamente ao juiz, onde este terá contato direto com as mesmas.
7.A BRICKLAYER Construções S/A, com sede em Morada Nova/CE, contratou o mestre de obras Chico Butico, empregado brasileiro através de sua sucursal em Caucaia/CE, para gerenciar as obras existentes em outro país, no Paquistão, lugar onde prestou serviços durante dois anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil, pretendendo acionar o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos. Nessa situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, responda de forma fundamentada se a autoridade judiciária trabalhista brasileira é competente para conhecer da reclamação trabalhista. (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
A autoridade judiciária trabalhista brasileira é competente para conhecer da reclamação trabalhista, salvo se houver Convenção Internacional dispondo em contrário. 
art. 651, § 2º.
8.Osmar, advogado, pretende ingressar com reclamação trabalhista em causa própria contra sua empregadora a Construtora Barro Duro Ltda., pleiteando horas extras e danos morais que entende devidos. No tocante aos honorários advocatícios, quais seriam os percentuais? Fundamente sua resposta. (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
No caso de sucesso da demanda, serão devidos honorários de sucumbência a Osmar, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar a liquidação da sentença. 
art. 791-A.
9.Thor ajuizou ação em face de sua ex-empregadora, a empresa Asgard Alimentos LTDA., sendo que na audiência as partes se conciliaram amigavelmente, nada sendo convencionado a respeito das custas processuais. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, considerando que o Juiz acolheu o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita formulado na inicial pelo reclamante, como ficará o pagamento das custas? Fundamente sua resposta. (1/1 Pontos)RESPOSTA:
As custas serão pagas em partes iguais sobre o valor do acordo, pelo reclamante e pela reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
art. 789, incisos I, II, III, VI.
10.O Juiz da 50º Vara do Trabalho da Comarca de Fortaleza, CE, agendou uma audiência para o dia 12 de maio de 2020 às 8h. Soraydite, reclamante na ação trabalhista, e Lanchonete Avalanches, Reclamada, em face de quem Soraydite ingressou com o pleito, compareceram à audiência com seus respectivos advogados no horário agendado. O juiz, por sua vez, somente chegou à audiência na referida data às 8h30min. Com base no caso narrado, responda de forma fundamentada na CLT como as partes devem proceder nessa situação. (1/1 Pontos)
RESPOSTA:
Se o Juiz não houver comparecido até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. 
art. 815, parágrafo único, CLT.

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