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Ensaio dos Materiais Ensaio de Torção Ensaio dos Materiais Introdução O teste de torção não encontrou a aceitação geral nem o uso que têm sido creditados ao teste de tração. E não foi padronizado tanto quanto o teste de tração sendo raramente requerido nas especificações dos materiais. Entretanto, é um teste útil em muitas aplicações de engenharia e também em estudos teóricos do escoamento plástico. O ensaio pode ser realizado em peças em tamanho natural, como em eixos. eixos de roda e brocas helicoidais que estão submetidos a carregamento em torção durante o serviço. Em altas temperaturas ele pode ser usado para avaliar a forjabilidade de metais. Ensaio dos Materiais Corpo de prova Corpo de prova para ensaio de torção a quente. Medidas em milímetros. Ensaio dos Materiais Máquina de torção Ensaio dos Materiais Tensão cisalhante: τ = tensão cisalhante (kg/mm2); MT = momento torcional (kg.mm); r = distância radial medida do centro da barra (mm); J = momento de inércia polar (mm4). 𝜏 = 𝑀𝑇 ∙ 𝑟 𝐽 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 16 ∙ 𝑀𝑇 𝜋 ∙ 𝐷3 𝜏 = 16 ∙ 𝑀𝑇 ∙ 𝐷1 𝜋 ∙ 𝐷1 4 − 𝐷2 4 Corpo de prova tubular. Propriedades Mecânicas em Torção Ensaio dos Materiais Deformação Cisalhante (𝛾) θ - ângulo de torção; L – Comprimento do cp; r - raio. 𝛾 = tan 𝜙 = 𝑟 ∙ 𝜃 𝐿 Propriedades Mecânicas em Torção Ensaio dos Materiais Propriedades Mecânicas em Torção Módulo de elasticidade transversal Assim com o no ensaio de tração pode-se obter pelo gráfico tensão-deformação o valor de E (módulo de elasticidade), no ensaio de torção existe o seu equivalente, que é o módulo de elasticidade transversal G, dado pela expressão: 𝐺 = 𝜏 𝛾 ou 𝐺 = 𝑀𝑇∙𝐿 𝜃∙𝐽𝑝 . Jp = é o momento polar de inércia da secção, em relação ao seu centro 𝐽𝑃 = 𝜋∙𝐷4 32 - Cp circular. 𝐽𝑃 = 𝜋∙𝐷1 3∙𝑒 4 ∙ 1 − 3∙𝑒 𝐷1 + 4∙𝑒2 𝐷1 2 − 2∙𝑒3 𝐷1 3 - Cp tubular. Ensaio dos Materiais Limite de proporcionalidade e limite de escoamento Limite de proporcionalidade: tensão de cisalhamento máxima na zona elástica que ainda mantém a proporcionalidade entre a tensão e a deformação. Limite de escoamento: devido ao gradiente de tensões ao longo do diâmetro de uma barra sólida, as fibras superficiais são freadas ao escoamento pelas fibras internas menos tensionadas. Então a primeira manifestação de escoamento geralmente não é logo aparente com os instrumentos comuns para medida de ângulos de torção. Propriedades Mecânicas em Torção Ensaio dos Materiais Resiliência, módulo de ruptura, ductilidade e tenacidade Propriedades Mecânicas em Torção Ensaio dos Materiais Tipos de Falhas em Torção As falhas em torção são diferentes das falhas por tração pois apresentam uma pequena redução de área localizada ou elongação. Um metal dúctil se rompe por cisalhamento ao longo de um dos planos de tensão cisalhante máxima. Um material frágil se rompe em torção ao longo de um plano perpendicular à direção da tensão de tração máxima. Ensaio dos Materiais Ensaio de torção isotérmico Ensaio dos Materiais Recuperação Estágios da recuperação. (1) Emaranhado de discordância, (2) rearranjo das discordâncias e formação de novas células, (3) aniquilação das discordâncias nas paredes das células e (4) formação dos subgrãos. Recuperação é um processo que diminui a energia de deformação pela aniquilação e rearranjo das discordâncias e de outros defeitos, como por exemplo as lacunas e interstícios. Não existe nenhum movimento de grão envolvido, mas um rearranjo das discordâncias em contornos de subgrão. Ensaio dos Materiais Recristalização Mecanismos de nucleação através de formação de colares sucessivos. (1) Grão original; (2) primeira etapa ocorrendo junto aos contornos de grão, quando a deformação crítica é superada; (3) segunda etapa ocorrendo junto aos grãos recristalizados dinamicamente; (4) terceira etapa, idem a segunda e (5) quarta etapa, que corresponde ao estado estacionário Ensaio dos Materiais Encruamento x Recuperação X Recristalização Ensaio dos Materiais Ensaio de torção isotérmico 1000°C 800°C 900°C 650°C
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