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1 
 
RESUMÃO DO LEANDRÃO – PROFESSORA CRISTINA – PORTOS 
 
Sumário 
 
AULA 3 – PROTEÇÕES .................................................................................................................... 2 
Quanto às coberturas: ............................................................................................................... 2 
1- Utilização de galhos, gravetos, trono, árvores, raízes: ..................................................... 3 
2- Por mudas maiores ou menores cortadas da vegetação ribeirinha: ................................ 3 
3- Estrutura de sustentação de talude formada com vegetação morta e viva: Utiliza ......... 3 
4- Estruturas reforçadas para recuperação de margem em trechos urbanos: ..................... 3 
Proteções Indiretas ................................................................................................................... 3 
- Diques: ................................................................................................................................ 3 
- Espigões:.............................................................................................................................. 3 
- Jakes: ................................................................................................................................... 4 
- Caixotes de Madeira: .......................................................................................................... 4 
-Geossintéticos: ..................................................................................................................... 4 
Proteções Diretas ...................................................................................................................... 4 
- Flatback: .............................................................................................................................. 4 
- Biomantas: .......................................................................................................................... 4 
- Gabião: ................................................................................................................................ 4 
-Enrocamentos ou Rip-Raps: ................................................................................................. 4 
- Crib-Wall:............................................................................................................................. 5 
Considerações finais .................................................................................................................. 5 
AULA 5 - VAZÕES ........................................................................................................................... 5 
MEDIÇÔES (Vazão, velocidade e área) ...................................................................................... 6 
A medição volumétrica: ........................................................................................................ 6 
Via molinetes: ........................................................................................................................ 6 
Limnígrafo de bóia: ............................................................................................................. 10 
Via Flutuador: ...................................................................................................................... 10 
Via processos químicos: ...................................................................................................... 10 
Via vertedouros: .................................................................................................................. 11 
Via calhas: ............................................................................................................................ 11 
ADCP .................................................................................................................................... 11 
AULA 3 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ............................................................................................. 12 
2 
 
 
AULA 3 – PROTEÇÕES 
 
Os impactos ambientais decorrentes da execução de obras estão localizados nos 
trechos das margens alteradas e será função do tipo de revestimento escolhido reestabelecer 
este equilíbrio. Pois cada revestimento possui características próprias quanto a 
permeabilidade, impermeabilidade, robustez, flexibilidade, rugosidade, durabilidade e 
economia. 
As alterações do homem geralmente provocam alterações no regime de escoamento e 
no aumento da velocidade da água, onde se faz necessária a execução de proteções das 
margens. Estas proteções podem ser classificadas em contínuas e descontínuas. 
Quanto às seções dos rios, quando não possuírem resistência ao fluído, deve-se 
protegê-la com revestimentos, que deve ser flexível para se adaptar a superfície e devem ser 
“relativamente impermeáveis”, para evitar que materiais finos sejam carregados a modo a 
resistir a força do fluxo. Existem os seguintes recobrimentos: 
- Simples: limpeza, substituição do solo, pintura asfáltica, colocação de grama. 
- Blocos artificiais tipo esteira ou mantas/tapetes. 
- Gabiões: Tipo colchão, manta ou saco. 
- Solo-cimento, concreto ou asfalto. 
- Pneus, estruturas de madeira. 
- Espigões: (Espigões são mais utilizados como elemento protetor, geralmente utilizado para 
desviar, dirigir ou dissipar a energia do escoamento, mas reduzem a seção hídrica, afetando o 
equilíbrio do rio). 
- Enrocamento: Lançado ou Arrumado. (Que é um conjunto de blocos de pedra lançados uns 
sobre os outros dentro da água para servir como lastro para fundação de obra hidráulica. 
(Mais utilizado e mais barato). 
 
 Para que se permita a passagem de embarcações nos canais, devemos recuperar as 
margens removendo obstáculos naturais como sedimentos, galhos etc... Mas a preocupação 
central destas medidas é a recuperação do habitat aquático, assim, criaram-se estruturas 
“instream”, que são pedaços de madeiras e bancos dissipadores de energia colocados dentro 
do rio. Medidas estas fundamentais para a prática da renaturalização fluvial, mas não 
apresentam um entendimento integrado com a dinâmica do curso d’água. 
 
 O Objetivo da recuperação é retornar ao estado natural mais próximo, assim devem-se 
diminuir os impactos quanto a infiltração, escoamento, evapotranspiração e armazenamento 
afetando em menor grau o balanço hídrico natural da bacia, evitando assim os distúrbios 
ambientais como: inundações, escassez hídrica e desequilíbrio no transporte de sedimentos. 
 
Quanto às coberturas: 
 
- Cobertura Vegetal: Geralmente utilizados nos taludes, faz com que os vazios entre rochas que 
compõe os solos superficiais sejam ocupados com raízes que as envolvem e mergulham a 
3 
 
níveis inferiores. Necessita de manutenção periódica para evitar o desaparecimento da 
cobertura vegetal. E a altura da vegetação deve ser limitada, para não apresentar efeitos 
desfavoráveis como: Efeito alavanca, Efeito Cunha e Sobrecarga vegetal. 
 
Divide-se e, 2 partes: A parte superior da margem (Berma), onde apresenta declividade 
nula, que é atingida pelas águas somente na ocorrência de enchentes. E a parte inclinada da 
margem (Talude ou Ribanceira), onde são utilizadas plantas vivas ou mortas. Este método 
divide-se em 4 partes: 
 
1- Utilização de galhos, gravetos, trono, árvores, raízes: Prática bastante difundida e 
refinada, os mesmos são dispostos horizontalmente ao longo das margens do rio criando 
correntes circulares que mantem os sedimentos em suspensão, facilitando o transporte ao 
longo do curso d’água e as pedras possibilitam a formação de meandros e a dissipação de 
energia. Apresentam baixo custo e relevante eficiência quanto à erosão, diminuindo a 
velocidade de escoamento e captura sedimentos e gravetos tornando o local ideal para o 
crescimento vegetal e habitat para peixes e invertebrados porém, leva a erosão das margens. 
 
2- Por mudas maiores ou menores cortadas da vegetação ribeirinha:As plantas na 
margem servem para restauração dos rios, estruturando e estabilizando o terreno. Podem ser 
usadas: 
-Cuttings: (Mudas menores), que reestabelecem a comunidade de plantas no local. 
-Estacas vivas: (Corte de ramos ou troncos), grande potencial na restauração de rios. 
-Pole Plantings: (Estacas vivas de maior dimensão), transformam-se rapidamente em 
árvores com ganhos significativos na reestruturação da margem, porém, os efeitos 
desfavoráveis a estabilidade da margem devem ficam restritos a dimensão da árvore. 
 
3- Estrutura de sustentação de talude formada com vegetação morta e viva: Utiliza a 
técnica FAXINA, que é a utilização de varas finas e flexíveis, ramos e paus curtos, 
entretecendo-as com outras varas horizontais mais grossas, assemelhando-se a diques. Podem 
ser utilizadas como obras provisórias pois apresentam baixo custo e necessita de periódica 
manutenção para se manter em bom estado de funcionamento, geralmente usada em 
pequenos córregos. 
4- Estruturas reforçadas para recuperação de margem em trechos urbanos: Aqui 
encontramos os gabiões, diques, enrocamentos, espigões, cribwall e outras... Devem causar o 
mínimo de impacto estético e ambiental, pois o ideal é que haja uma combinações estruturais 
com vegetativas para trazer a cidade embelezamento e criar áreas de convivências. São 
classificadas em proteção diretas e indiretas. 
Proteções Indiretas 
 
- Diques: Estruturas longitudinais construídas quando as margens estão sendo 
erodidas para facilitar a manutenção e restauração da continuidade da nova margem, pois elas 
desviam a orientam o fluxo de forma contínua podendo definir um melhor traçado para o rio. 
Utiliza-se estacas de bambu entrelaçados e vegetais formando painéis, facilitando a 
sedimentação. 
- Espigões: Estruturas transversais que iniciam-se na margem, atravessam o leito do 
rio e vão até a nova margem que se pretende formar, funcionam como defletores do 
4 
 
escoamento afastando o fluxo da margem, combatendo a erosão. Quando utilizadas estruturas 
permeáveis, ao invés de desviar o fluxo, reduzem a velocidade da corrente, acelerando a 
sedimentação. 
- Jakes: São estruturas pré-moldadas de concreto utilizadas para reconstrução de 
taludes que possuem pequeno impacto ambiental e é utilizada em diversos portes de rios, de 
fácil manuseio e instalação, possui grande resistência a esforços mecânicos e promovem 
estabilidade ao talude. (melhor que um conjunto de rocha com peso similar). 
- Caixotes de Madeira: tem como função a estabilização das margens, mas surgiu 
inicialmente como forma de desenvolver lugares para peixes no curso de água. 
-Geossintéticos: são novos materiais sintéticos como: Geotêxtis, Geogrelhas, 
Geomalhas, Geomembranas, Geomantas, Geocompostos, Geocélulas etc... onde uma 
vegetação densa com bastante raízes é bem fixada na base deste material e utilizada para 
proteção da margem contra erosão, permitindo rápida recuperação da paisagem natural e 
baixo impacto ambiental. 
Proteções Diretas 
 
- Flatback: É uma geomanta (tipo tapete) produzida em Nylon que cuja função é de 
proteção contra erosão superficial. Apresenta alto índice de vazios atribuindo a capacidade de 
confinar materiais granulares que apresenta duas faces, que também permite a formação de 
um colchão preenchido com pedrisco. Geralmente é aplicado em locais onde a vegetação não 
pode se desenvolver ou em cursos de água com pouca velocidade e lagos abaixo do nível de 
água. 
- Biomantas: Geralmente utilizada em encostas, sua função é a de proteção contra 
erosão superficial, e assim como o Flatback, mas esta se degrada após o desenvolvimento da 
camada vegetal o que possibilita baixíssimo impacto ambiental. 
- Gabião: É indicado para construção de muros de contenção e como revestimentos 
de margens e fundo de canais e pode ser do tipo caixa, manta ou saco onde a instabilidade do 
talude é mais grave e também funciona como suporte para revegetação. Em projetos de 
recuperação de canais, é ideal que sacos em tela sejam preenchidos com terra e pedras e 
coberto pelo solo e plantas. A tela do gabião reduz a velocidade da água criando assim uma 
resistência ao escoamento podendo ser um retentor de resíduos, lixo e material orgânico de 
esgoto, favorecendo o aparecimento de ratos, escorpiões e baratas, substituindo os peixes e 
outros animais aquáticos por fauna nociva ao ser humano. O gabião mal feito pode sofrer 
ruptoras devido a instabilidade do solo intensificando os problemas com o curso d’água. 
-Enrocamentos ou Rip-Raps: É o revestimento de taludes com pedras ou blocos 
artificiais jogados ou arrumados que tem por objetivo proteger as margens dos rios da erosão. 
As dimensões das pedras são compatíveis a velocidade de escoamento e podem alterar: a 
velocidade de escoamento, turbulência do fluxo e as alterações provenientes das propriedades 
físicas das rochas utilizadas. Os espaços entre as pedras podem receber mudas de plantas 
contribuindo para a paisagem do ambiente. 
5 
 
 
 
- Crib-Wall: São estruturas de madeira montadas em forma de gaiola ou fogueiras 
interligadas longitudinalmente cujo interior é preenchido com material granular graúdo, como 
brita grossa ou pedra de mão, solos e mudas que tem como função efetiva e imediata 
estabilizar o talude controlando assim o processo erosivo, contribuindo para o rápido 
aparecimento de vegetação, além de formar um local de descanso para peixes. 
Considerações finais 
 
A recuperação dos rios passa a ser feita com a adoção de técnicas de bioengenharia, 
colocando estruturas dentro dos leitos dos rios, priorizando a morfologia fluvial, que é a 
evolução dos leitos do curso d’água naturais que evoluem livremente quanto aos depósitos 
sedimentares por eles transportados. 
Vantagens: Uma redução de distúrbios, baixo custo de implantação, baixa manutenção 
da vegetação após implantação, trazendo benefícios para avida animal e vegetal, incorporando 
valor estético, aumento da estabilidade do solo e possibilitando a execução de obras hídricas. 
Desvantagens: A introdução das técnicas é limitas a estação dormente da vegetação 
que será implantada, tem o risco da vegetação não se adaptar onde foi colocada, mão-de-obra 
qualificada com conhecimentos específicos e com conhecimentos das técnicas aplicadas. 
AULA 5 - VAZÕES 
 
É importante que se façam as medições e quaisquer outras informações de rios para 
que se obtenham informações como: Cálculo de volumes, vertedouros, controle de cheias; 
Calado para vegetação; Operação de comportas; Controle de cheias, quantidade, intensidade e 
controle das precipitações; Condições e uso do solo, tio do solo; Evapotranspiração; Área, 
forma, declividade da bacia, área de drenagem etc... 
Vazão: É o volume que atravessa uma seção transversal em um determinado tempo. 
Escoamento superficial: é um volume escoado superficialmente divido/por um volume 
precipitado. 
Tempo de concentração: Tempo necessário para que toda a bacia contribua com o 
escoamento superficial na seção considerada. 
Período de retorno: Média de um determinado evento (vazão) onde é igualado ou 
superado, geralmente a cada 50 anos. 
 
 
 
6 
 
 
 
MEDIÇÔES (Vazão, velocidade e área) 
 
A medição volumétrica: pode ser aplicada onde a água pode ser recolhida e é 
aplicada em pequenas vazões. 
Via molinetes: É utilizado para medir a vazão em um curso d’água e determina a área 
da seção e a velocidade média que passa nesta seção através da proporcionalidade entre a 
velocidade de rotação do aparelho e a da corrente do fluxo. Pode ser medida em eixos 
verticais ou horizontais. O molinete possui hélice e conta giros onde um número de rotações 
por segundo é contado de acordo com o aparelho onde V = A*(n) + B (A e B são 
características do aparelho e (n), o número de rotações. Para se obter uma correta medição, 
precisamos evitar vibrações no molinete, evitar correntes inclinadas, número de verticaisadequados, evitar que o molinete fique inclinado, etc... Os molinetes podem ser utilizados da 
seguinte forma: 
Medição a Vau: O molinete é preso a uma haste, é aconselhado para pequenas 
vazões e pequenas profundidades de até 1,20m. 
Medição sobre Pontes: Para tanto, devemos ter a localização da ponte em uma boa 
seção e temos que tomar cuidado para não termos problemas sobre a influência da 
estrutura. 
Medição em Rios Maiores: Podem ser realizadas em embarcações, a partir de cabos 
ou pontes, mas a medição com barco fixo é mais utilizada. O barco é fixado a um cabo 
de aço preso nas margens onde é auferidas medições verticais com o molinete a partir 
do cabo. 
Para que se obtenha os números das medições dos molinetes deve ser feito da 
seguinte forma: Divide-se a seção do rio em diversas partes com espaçamento entre as 
medições de acordo com a largura da seção transversal e para cada trecho da seção, efetua-se 
um quantidade de medições verticais de acordo com a profundidade e então, faz-se uma 
média das somatórias das velocidades obtidas o multiplica-se pela área, obtendo assim a vazão 
média da seção. Segue abaixo para ilustrar melhor: 
 
7 
 
 
 
Velocidade de escoamento: Para se medir a velocidade de escoamento possuímos 2 
métodos. Usar apenas 1 ponto significa superestimativa ou subestimativa. A quantidade de 
pontos dependa da profundidade do rio e dos métodos, conforme tabela abaixo: 
-Método detalhado: Possuem muitos pontos na vertical. 
 
 
 
-Método simplificado: 2 pontos na vertical. 
 
 
 
Para se reduzir os custos, medem-se os níveis d’água por meio de uma função (Curva-
chave) e assim, se obtêm as vazões correspondentes. 
8 
 
Os locais das medições chamam-se postos fluviométricos ou fluviográficos, onde as 
medições ocorrem diariamente das 07 as 17 horas e são registrados diariamente em papel ou 
meio magnético. 
As medições devem ocorre em trechos: Retilíneos, de fácil acesso, onde a seção 
possua forma regular, onde possua margem e leito não erodíveis, que possua uma velocidade 
de 0,2 a 2 m/s e controle por regime uniforme ou crítico. 
A interpretação do gráfico a seguir sobre curva-chave cai na prova:
9 
 
10 
 
Limnígrafo de bóia: É um aparelho usado para medir o nível de água e pode ser 
instalado através de um tubulão na margem do rio que possui um senhor de nível e registra as 
diferenças entre o níveis de água ao decorrer do dia, registrando as medições. 
Via Flutuador: É aplicável quando a vazão é maior do 300l/s e possui pouca precisão 
e deve ser colocado longe de curvas (5m) e estar em uma seção longitudinal (10m) entre as 
varas. Tem a tendência de ser levado pela região de escoamento de maior velocidade. Existem 
fatores de correção para as velocidade de acordo com cada rio: 
- Com parede lisas de cimento = V * (0,85 a 0,95) 
- Com parede pouco lisa de terra = V * (0,75 a 0,85) 
- Com parede irregular e vegetação no fundo = V * (0,65 a 0,75) 
 
Segue abaixo como calcular a seção média usando flutuador: 
 
Via processos químicos: Este método é aplicável a rios com turbulência para 
garantir a mistura completa através de um soluto radioativo e deve-se corrigir o efeito em 
relação ao decaimento do tempo. 
 
 
11 
 
Via vertedouros: 
Este método é utilizado para medir pequenos cursos d’água, canais e nascentes (10 L/s 
< 300 L/s). O vertedouros são compostos por: 
Soleira ou crista: é a parte de baixo do vertedouro, a aresta por onde a água passa. 
Carga do vertedouro: é a altura (h) da lâmina d’água. 
Profundidade do vertedouro: é a distância vertical entre a soleira e o fundo do 
conduto. 
 
Os vertedouros podem ser classificados: 
Quanto a forma: 
Simples: Geometria única e bem definida. 
Vertedouros retangulares são mais utilizados em função da facilidade de execução. 
Vertedouros triangulares são aplicáveis quando temos uma carga muito pequena. 
Compostos: Combinação de diferentes formas. 
 
Quanto à natureza das paredes: delgada e espessa. 
Quanto ao comprimento da soleira: Sem contração lateral e com contração lateral. 
 
Via calhas: As calhas Parshall são condutos abertos construídos de tal forma que suas 
laterais promovam um adequado estrangulamento da seção podendo medir vazões de 0,8 L/s 
a 93 L/s e são indicados pela largura da seção crítica condicionando o regime de escoamento 
para uma passagem de regime supercrítico de maneira tal que a vazão possa ser relacionada 
diretamente a altura do nível d’água. Este método é mais caro e complexo, mas permite medir 
uma ampla faixa de vazões. 
ADCP São medições usando um aparelho de medições por DOPPLER e ondas 
acústicas. Funciona como um sonar. 
12 
 
AULA 3 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.
13 
 
14 
 
15 
 
 
 
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Profa. Dra. Ana Cristina Rodriguez
ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EPUSP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
SISTEMA AQUAVIÁRIO
ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EPUSP, BRASIL
POSDOUTORANDA em Engenharia de Transportes (PTR)
Linha de Pesquisa: Informações Espaciais
Título da Tese: O MODELO DIGITAL DO TERRENO DO ESTADO DE SÃO PAULO: Um estudo complementar.
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS, FFLCH-USP, BRASIL.
DOUTORA em Ciências da Geografia Humana. 
Linha de Pesquisa: Cartografia Digital Ambiental, Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Título da Tese: A CARTOGRAFIA TEMÁTICA DIGITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (SP).
MESTRE em Ciências da Geografia Humana. 
Linha de Pesquisa: Geoprocessamento Aplicado e Sensoriamento Remoto
Título da Dissertação: SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO APLICADOS NA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
NO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO (SP). 
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS-INPE, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP, BRASIL
ESPECIALISTA em Sensoriamento Remoto e Aplicações pelo XIII Curso Internacional em Sensoriamento Remoto. 
Título de Trabalho: MAPEAMENTO MULTITEMPORAL DO USO E COBERTURA DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO -SP, 
UTILIZANDO TÉCNICAS DE SEGMENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS TM -LANDSAT E HRV-SPOT.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA, BELÉM-PA, BRASIL
ESPECIALISTA em Sensoriamento Remoto Aplicações e Tecnologia.
Título de Trabalho: SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À DINÂMICA DO USO ATUAL DA TERRA NO MUNICÍPIO DE URUARÁ-PA.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO PARÁ, UFRa, BELÉM-PA, BRASIL.
MOGI DAS CRUZES
RODRIGUEZ, A. C. M. Geotecnologias na Análise da Legislação Ambiental de São Sebastião
(SP). 1. ed. São Paulo: Humanitas/FAPESP, 2011b. v. 1, 204 p. (ISBN 978-85-7732-147-6).
MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES
I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referente a edificações, estradas, pistas de rolamento
e aeroportos; sistemas de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; PORTOS, RIOS, CANAIS, BARRAGENS E
DIQUES; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
―Art. 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
Art. 7º Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO:
Atividade 11 — Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 — Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 — Produção técnica e especializada;
Atividade 14 — Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 — Condução de equipe de instalação, 
montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 — Execução de instalação, montagem e 
reparo;
Atividade 17 — Operação e manutenção de 
equipamento e instalação;
Atividade 18 — Execução de desenho técnico.
(CONFEA, Resolução 218/1973, 1973)
Atividade 01 — Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 — Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 — Estudo de viabilidade técnica econômica;
Atividade 04 — Assistência, assessoriae consultoria;
Atividade 05 — Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 — Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, 
laudo e parecer técnico;
Atividade 07 — Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 — Ensino, pesquisa, análise, experimentação, 
ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 — Elaboração de orçamento;
Atividade 10 — Padronização, mensuração e controle de 
qualidade;
MOGI DAS CRUZES
EMENTA DA DISCIPLINA:
1. Estudos de HIDRÁULICA fluvial e marítima.
2. Dimensionamento de Estruturas PORTUÁRIAS.
3. Projeto Básico de Estruturas de ECLUSAS.
4. DRAGAGEM para rotas de navegação fluvial.
5. Tipologia de COMBOIOS de Navegação.
6. Levantamentos BATIMÉTRICOS de Leitos de Rios.
7. Parâmetros Qualitativos e Quantitativos de Transportes HIDROVIÁRIOS.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Conceitos Básicos sobre OBRAS Portuárias Marítimas e Fluviais. 
2. Hidrovias. 
3. Eclusas. 
4. Comboios Hidroviários. 
5. ROTAS de Navegação. 
MOGI DAS CRUZES
BIBLIOGRAFIA:
AZEVEDO NETO, J. M. et al. Manual de 
hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher, 
2002/2014.
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de 
engenharia hidráulica. Belo Horizonte: 
UFMG, 2012/2014.
GRIBBIN, JOHN E. Introdução à hidráulica, 
hidrologia e gestão de águas pluviais. 3. ed. 
São Paulo: Cengage Learning, 2012/2014. 
ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas. 
São Paulo: Edgard Blücher, 2015. 
COUTO, L. M. M. Elementos da hidráulica. Brasília, DF: 
UnB, 2012.
MAGALHÃES, P. S. B. Transporte marítimo: cargas, 
navios, portos e terminais. São Paulo: Aduaneiras, 2011. 
OLIVEIRA, C. T. Portos e marinha mercante: panorama 
mundial. São Paulo: Aduaneiras, 2005.
PORTO, M. M.; TEIXEIRA, S. G. Portos e meio ambiente. 
São Paulo: Aduaneiras, 2002. 
WANKE, P. F.; SILVEIRA, R. V.; BARROS, F. G. de 
Introdução ao planejamento da infraestrutura e 
operações portuárias. São Paulo: Atlas, 2009. 
BÁSICA COMPLEMENTAR:
MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES
TRABALHO DE PESQUISA: TRANSPORTE CARGA
PARTIDA: LUCAS DO RIO VERDE, MT (RODOVIA)
GRUPOS (6 ALUNOS) – ENTREGA: DIA DA P1
A – Percorrer vias: FERROVIA - HIDROVIA – RODOVIA. Indicar os ORIGEM/DESTINO;
B - SORTEIO do destino mediante a entrega dos GRUPOS. NÃO PODERÁ SER ALTERADO.
C – Escolher o PRODUTO (Não pode ser ELETRÔNICO, carga VIVA e nem carga PEQUENA)
D – Organizar a PESQUISA. Não esquecer as REFERENCIAS (OBRIGÁTORIO - NORMAS ABNT)
E – Apoio em Geotecnologias como Google Maps, Google Earth, AutoCAD Map, Waze, dados dos
ÓRGÃOS E DEPARTAMENTOS DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE NACIONAL, etc;
F – Utilizar MAPAS na representação gráfica dos trechos em cada modal especifico!!!
G – Calcular distancia, tempo, CUSTO, etc... (Por cada MODAL utilizado);
H – Os PLÁGIOS não serão validados (nota igual a ZERO - SEM CONTESTAÇÕES).
MOGI DAS CRUZES
ORGÃOS E DEPARTAMENTOS DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE NACIONAL
MOGI DAS CRUZES
ORGÃOS DE GESTÃO DOS MULTIMODAIS DE TRANSPORTE INTERNACIONAL
MOGI DAS CRUZES
 Elemento de MAIOR importância nos custos logísticos para a maioria das
empresas;
 FRETES são responsáveis entre 1 a 2/3 do total dos custos logísticos;
 Representa em média 60% das DESPESAS logísticas;
 O PRODUTO CERTO, NA QUANTIDADE CERTA, NA HORA CERTA, NO LUGAR
CERTO AO MENOR CUSTO POSSÍVEL.
 Traz um diferencial COMPETITIVO entre as empresas.
 Escolha do modal vai depender do PREÇO, TEMPO MÉDIO EM TRÂNSITO,
VARIABILIDADE DO TEMPO, PERDAS E DANOS.
MODAIS DE TRANSPORTE 
MOGI DAS CRUZES
MULTIMODAIS DE TRANSPORTE INTERNACIONAL
MOGI DAS CRUZES
 O cenário BRASILEIRO na área de infraestrutura de transporte de carga é um dos grandes
entrave ao crescimento ECONÔMICO do Brasil.
 São necessários: recursos FINANCEIROS, ajustes na regulamentação e PLANEJAMENTO para a
cadeia logística de infra-estrutura do transporte de carga.
 O transporte pode ser visto como um sistema tecnológico e organizacional = transferir pessoas
e MERCADORIAS (finalidade de equalizar o diferencial espacial e econômico entre
OFERTA/DEMANDA)
 O princípio BÁSICO de um sistema de transporte de carga consistirá em suprir uma demanda
por certo produto.
MODAIS DE TRANSPORTE : BRASIL
MOGI DAS CRUZES
MULTIMODAIS DE TRANSPORTE NACIONAL
GRÁFICO DA MATRIZ DE TRANPORTE DO BRASIL.
FONTE: ANTT (2005) aput PNLT (2007) e CNT 
(2011)
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : BRASIL
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : ENTIDADES ATUANTES
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : ORGANIZAÇÃO
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : ORGANIZAÇÃO
MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE 
1. Transporte (pessoas ou carga) MOBILIDADE → capacidade de ser MOVIMENTADO 
sem danos no processo;
2. Capacidade de LOCOMOÇÃO → capacidade de controlar o seu DESLOCAMENTO 
pela aplicação de forças para aceleração e desaceleração (superar a resistência 
natural ao movimento) → guiar o objeto sem COLISÕES ou ACIDENTES (danos às 
pessoas e/ou cargas);
3. Proteger o objeto de DETERIORAÇÃO ou danos (efeitos colaterais do processo de 
transporte).
MOGI DAS CRUZES
• Velocidade: tempo decorrido de movimentação em dada rota
• Disponibilidade: atendimento a qualquer par de origem/destino localidades
• Confiabilidade: variabilidade potencial das programações de entrega esperadas (potencial de cancelamento)
• Capacidade: possibilidade de trabalhar com qquer requisito de transporte, tamanho e tipo de carga
• Carga: capacidade de transporte - quantidade
• Freqüência: quantidade de movimentações programadas, serviço contínuo entre 2 pontos (potencial de atraso)
• Custo Fixo: custo de aplicação do modal; construção da via, veículos
• Custo Variável: custo de operação do modal; manutenção, combustível
• Segurança: potencial de perda/danificação da carga; risco aos passageiros/operadores
• Ambiente: danos ao meio ambiente tanto na implantação quanto na operação
MODAIS DE TRANSPORTE : CARACTERISTICAS OPERACIONAIS
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : CARACTERISTICAS OPERACIONAIS X MODAL
MOGI DAS CRUZES
PREÇO TEMPO EM TRÂNSITO E 
VARIABILIDADE
PERDAS E DANOS
- Soma da taxa de linha de 
TRANSPORTE + a cobrança por serviços 
fornecidos;
-Taxa cobrada para a movimentação 
das mercadorias entre os dois pontos 
mais taxa adicional: coleta na origem, 
entrega no destino, SEGURO ou 
preparação das mercadorias para o 
embarque. 
-E do COMBUSTÍVEL, da mão de obra, 
manutenção, depreciação do 
equipamento, pedágios e custos 
administrativos.
- Redução de tempo quanto ao 
carregamento e o 
deslocamento do ponto 
de ORIGEM até o ponto de 
CHEGADA. 
- A variabilidade das diferenças 
entre os embarques de vários 
MODAIS de transporte;
- EXPERIÊNCIA no 
transporte de cargas sem 
perdas e danos é o 
diferencial;
- RAPIDEZ e CUIDADO no 
transporte de cargas 
perecíveis, químicas, 
vivas, etc.
MODAIS DE TRANSPORTE 
MOGI DAS CRUZES
FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO
- Transportador de longo curso e um 
movimentador LENTO de Matéria Prima 
(carvão, madeira, produtos químicos) e de 
produtos manufaturados de baixo valor 
(alimentos, papel e produtos de madeira). 
- BAIXA velocidade e tempo gasto no 
carregamento e descarregamento dos 
produtos (86%). 
- Alta OCIOSIDADE devido a movimentação 
entre as estações, montagem de vagões nos 
trens, além da queda sazonal na demanda. 
- Transporte de produtos semi-
acabados e acabados. 
- Movimenta fretes com 
carregamentos de tamanhos 
MENORES que o ferroviário. 
- Entrega razoavelmente RÁPIDA e 
confiável.
MODAIS DE TRANSPORTE 
MOGI DAS CRUZES
AÉREO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO
-Mais CARO = velocidade IMBATÍVEL 
entre origem e destino (LONGAS 
distâncias). 
-- Uso crescente do serviço comum. 
- Confiabilidade e a disponibilidade 
em condições de operações normais. 
- Restrição = DIMENSÕES físicas e a 
capacidade de decolagem. 
- Grande vantagem quanto a perdas e 
danos.
- Mais VAGAROSO; 
- 80% para produtos a granel: 
carvão, areia e grãos. 
-Mercadorias de maior valor 
só por contêineres. 
- Manuseio sem nenhum 
cuidado de carregamento e 
descarregamento.
-Mais ECONÔMICO e 
viável para petróleo e 
seus derivados, gás 
natural; 
-Tempo mais confiável 
devido não existir
interrupções do seu 
fluxo( sem 
variabilidade).
MODAIS DE TRANSPORTE 
MOGI DAS CRUZES
I. Permite a obtenção de velocidades mais altas;
II. Reduz a resistência ao movimento;
III. Permite um melhor aproveitamento da potência do veículo;
IV. Aumenta a capacidade de carga; e
V. Diminui os danos causados pelo transporte à carga.
MODAIS DE TRANSPORTE: VIAS 
MOGI DAS CRUZES
TECNICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE 
TERRESTRES:
 Caminhões, trens, tratores de esteira, etc.
 Substituição de pessoas e animais no transporte; 
 Possuem rodas ou esteiras (vias) para mobilidade, 
contêiner para carga ou passageiros, com sistema 
de propulsão e controle.
ESTRADAS E FERROVIAS: reduzem a potência
requerida para movimentação, aumenta a capacidade 
de carga e diminuem os danos causados à carga pelo 
transporte
1. Tração é aplicada via torque nas rodas motrizes
2. Controle é feito por forças de atrito ou de reação 
nas rodas.
IMERSOS EM FLUIDOS:
vias naturais (oceanos e aerovias) 
ou preparadas (canais e hidrovias)
 Aviões, navios, chatas (dragagem, carga e descarga 
de navios ou abastecimento de óleo), dirigíveis, 
aerobarcos, submarinos, etc.
 Mantidos no nível pela flutuabilidade ou 
sustentação para escoamento do fluido em 
aerofólio ou hidrofólio
 Possuem um leme para controle direcional, 
propulsores (hélices ou turbinas) para mobilidade, 
contêiner para carga e passageiros. 
OUTRAS TECNOLOGIAS:
 Oleodutos, tubos pneumáticos, esteiras, etc.
MOGI DAS CRUZES
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
- Reflexo da economia regional/nacional → fator que impulsiona o 
desenvolvimento. 
- Modal de circulação das mercadorias (Nacional e Internacional). 
- Essencial para as importações e exportações brasileiras →repercussões 
macroeconômicas positivas (aceleração da reprodução do capital).
- Contribuição no processo de internacionalização da economia brasileira. 
- Portos são “nós” do escoamento de mercadorias e fundamentais para a 
economia nacional.
MARITIMA DO BRASIL 
MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 Assegura a articulação inter-regional, os fluxos e as redes no espaço, a 
intermediação entre produtor e mercado = demandas ECONÔMICAS, sociais 
(consumo) e corporativas.

Crescimento de 130% nos últimos trinta anos (80% do comércio global). Este 
Relação entre a natureza (mar/oceano) e os sistemas de movimento = 
ESCOAMENTO DE MERCADORIAS.

A cabotagem e longo curso potencializa o desenvolvimento econômico = 
suprimento da cadeia de fornecimentos de petróleo e derivados, produção 
agropecuária e industrial, a extração de minérios = gera empregos e renda à 
população.
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 Concentra-se nos portos do Sul e do Sudeste = importações e exportações
nacionais (longo curso);
 Fluxos internacionais de cargas de granéis sólidos e líquidos e artigos
industriais;
 No Estado de São Paulo movimenta produtos como grãos, farelos, açúcar,
industrializados, etc. = diversos Estados Brasileiros e também de outros países
(Bolívia e Paraguai);
 Recebe bens que seguem, via intermodal, para vários estados da federação.
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 A intermodalidade é imprescindível para o transporte HIDROVIÁRIO, já que o
TRANSBORDO e as CONEXÕES dos modais aquático (hidrovia) e terrestres
(dutovia, ferrovia e rodovia) = termo “COMPLEXO PORTUÁRIO” (sistemas
técnicos existentes e a integração entre as diferentes modalidades de
transporte).
 A Lei n. 8.630/93 (Lei dos Portos) =alterações no transporte marítimo, já que
(investimentos, arrendamentos e às concessões de armazéns e instalações
portuárias ao capital privado).
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 A desregulamentação setorial não extinguiu os gargalos infraestruturais
(problemas da falta de investimentos em pátios, armazéns, silos e
equipamentos).
 O oligopólio estrangeiro no setor de transporte marítimo brasileiro (Controle do
MERCADO).
 Como os armadores internacionais, a Maersk (Dinamarca), a Mediterranean
Shipping Company (MSC) (Suíça), a Hyundai (Coreia do Sul), a China Shipping
(China), a Hamburg Süd (Alemanha) e outros.
 O Estado, por sua vez, é relativamente impotente, pois fica refém dos contratos
estabelecidos e sem poder de impor metas de investimentos.
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 As inversões realizadas a partir do PAC-portos (multiplicador interno e o
desenvolvimento econômico).
 Melhoria das operações portuárias e marítimas, compreendendo transbordo,
aprofundamento do calado (dragagem), incorporação de novas tecnologias de
comunicação e transporte, fomento da intermodalidade (expansão das
conexões ferroviárias aos portos marítimos), qualificação dos equipamentos
portuários (chapas, esteiras, guindastes, etc.), melhoria do sistema de entrada
e saída dos navios dos canais, controle de cargas conteinerizadas e não
conteinerizadas, fiscalização, entre outros.
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
MOGI DAS CRUZES
 Contêineres (20 pés, 40 pés e flexíveis – Collapsible), 
 Portêineres-robôs (Twin Stick), 
 Navios especializados na movimentação de contêineres (Full Containers), 
 Cargueiros que navegam em menores calados (sobretudo os conteineros), 
 Ship Loaders automatizados (dutos de sucção para carregamento e descarregamento dos navios graneleiros), 
 Terminal Tractors (veículos usados para movimentação de contêineres nos pátios), 
 Softwares para distribuição dos contêineres no interior dos navios, 
 Sistemas informacionais coletores de dados, 
 Sistema de Posicionamento Global (GPS), 
 “CONTÊINERES ECOLÓGICOS”, 
 Navios (menos consumo de combustível e emissão poluentes): 
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO – PORTOS de SANTOS - SP
1. híbridos (movidos por combustível, eletricidade e energia eólica),
2. movimentados por uma “pipa” guiada por computador, entre outros.
MOGI DAS CRUZES
SITUAÇÃO:
 O porto de Santos/SP ainda não atingiu um nível de MODERNIZAÇÃO ideal;
 Importantes avanços ocorreram, na última década com muitas tecnologias 
utilizadas no COMPLEXO PORTUÁRIO santista;
 São usadas em grandes portos europeus, estadunidenses e asiáticos. 
 Os investimentos do PAC-PORTOS contribuem na redução dos estrangulamentos 
no setor e prejudicando o desenvolvimento ECONÔMICO NACIONAL.
MODAIS DE TRANSPORTE : MARITIMO - PORTOS
O Mundo está em nossas mãos!!!
MOGI DAS CRUZES
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Profa. Dra. Ana Cristina Rodriguez
ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EPUSP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
SISTEMA AQUAVIÁRIO
MOGI DAS CRUZES
SISTEMA AQUAVIÁRIO
A Rede HIDROGRÁFICA possui 42 mil Km.
27 mil Km são NAVEGÁVEIS.
15 mil Km NAVEGADOS.
Bacia Amazônica abrange metade das vias
NAVEGÁVEIS do território brasileiro.
MOGI DAS CRUZES
SISTEMA AQUAVIÁRIO
PARA 1km de INFRAESTRUTURA
TRANSPORTAR 1 TONELADA POR Mil km
Dióxido de CARBONO: 1 CAMINHÃO produz 10 vezes mais que um EMBURRADOR (TRANSPORTE MARITIMO)
4 LITROS 6 LITROS 15 LITROS
MOGI DAS CRUZES
SISTEMA AQUAVIÁRIO
MOGI DAS CRUZES
CONFIGURAÇÃO AEROPORTUÁRIA
Transporte: PASSAGEIROS ou de CARGAS
VIAS: HIDROVIAS conectadas por TERMINAIS por meio de EMBARCAÇÕES:
TIPO de Implantação das HIDROVIAS: 
BARCOS, 
NAVIOS e 
BALSAS
MARES, 
RIOS, 
CANAIS e 
LAGOS.
CONCEITOS E DEFINICIÕES:
ÁGUA DE LASTRO, 
CÁBREA (FLUTUANTE), 
CAIS,
CAPATAZIA,
SOBRE-ESTADIA (DEMURRAGE)
PIER,
PRATICAGEM,
PRÁTICO e
QUEBRA-MAR.
DOLFINS DE ATRACAÇÃO,
ECLUSA,
ESTIVA,
HINTERLAND,
MOLHE,
ÁGUA DE LASTRO: Utilizada em navios de 
CARGA (contrapesopara manter 
ESTABILIDADE e a INTEGRIDADE 
estrutural).
MOGI DAS CRUZES
CAIS:
Trata-se de uma estrutura ou região PARALELA à 
água para atracação das embarcações (PORTO).
CAPATAZIA:
Profissionais terrestres no PORTO que realizam o 
carregamento e descarregamento das embarcações, 
movimentação e armazenagem de cargas.
SOBRE-ESTADIA (DEMURRAGE): multa determinada 
em contrato por atraso no carregamento ou 
descarregamento de cargas.
DOLFINS: canais de ATRACAÇÃO ( RIGIDO ou 
FLEXIVEL) – Proteção de estruturas como pilares 
laterais aos vãos de navegação e ECLUSAS.
MOGI DAS CRUZES
ECLUSA: (Canal do PANAMÁ)
Obra de engenharia para viabilizar a subida e descida 
em RIOS/MARES em locais que possuam desníveis 
(CORREDEIRAS ou QUEDAS d´água).
ESTIVA:
Atividade exercida por profissionais dentro das 
embarcações na movimentação de mercadorias nas 
operações de carga, descarga e de transbordo.
HINTERLAND:
Potencial gerador de cargas o PORTO (ÁREA de 
influência) e vai depender da região de localização e 
custos de transportes terrestres.
MOLHE: 
Estrutura estreita e alongada que é introduzida e 
apoiada no MAR pelo peso das pedras ou dos blocos 
de concretos especiais, emergindo na SUPERFICIE. 
Uma ponta fica no MAR e a outra em TERRA.
CÁBREA: (Rio GRANDE)
Equipamento usado em PORTOS (cargas PESADAS) e possuem pontaletes unidas no topo 
provida de uma roldana com cabos. A Cábrea FLUTUANTE é instalada em uma EMBARCAÇÃO.
Custo US$ 143 milhões o ASIAN HERCULES II - maior GUINDASTE 
flutuante do mundo. Possui 80 m de comprimento e mais de 40 m de 
altura, pesa 5,9 mil toneladas.
MOGI DAS CRUZES
PIER: (FLORIDA)
Estrutura suspensa e apoiada em PILARES fixadas no 
fundo do MAR (SERVE de atracadouro, área de lazer e 
suportes de emissários SUBMARINOS).
PRATICAGEM:
Serviço de AUXILIO oferecido aos navegantes em 
áreas de difícil acesso livre e seguro de embarcações 
como: ventos, visibilidade, marés, etc.
PRÁTICO:
Profissional habilitado e especializado em técnicas 
de navegação e condução e manobras de navios, 
além de correntes, ventos, perigos submersos, etc.
QUEBRA-MAR: (Matane – QUEBEC)
Semelhante ao MOLHE, mas com as duas pontas 
fixadas no MAR com finalidade de proteger a costa ou 
o PORTO da ação de ondas e correntes marítimas.
MOGI DAS CRUZES
Vista da ilha Jumeirah, uma das três em formato de palmeira em 
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 
MOGI DAS CRUZES
1. Exige investimentos vultosos para a construção e aparelhamento dos PORTOS;
2. Requer gastos elevados para a utilização dos TERMINAIS;
3. Baixo custo de implantação de uma HIDROVIA quando ela oferece boas condições
de leito natural podendo-se elevar infraestruturas especiais como ECLUSAS e
CANAIS, assim como obras de DRAGAGEM e DERROCAMENTO;
4. O transporte geralmente é complementado via FERROVIAS e RODOVIAS
(CONEXÃO de Cargas);
5. Indicado para grandes MOVIMENTAÇÕES de Cargas em longas distancias;
6. Econômico quanto ao COMBUSTIVEL cerca de litro/ton/km;
CARACTERISTICAS DO TRANSPORTE:
MOGI DAS CRUZES
CARACTERISTICAS DO TRANSPORTE:
7. Baixa velocidade de operação (VEICULOS e TERMINAIS);
8. BAIXO custo de transporte (GRANDE quantidade);
9. TRÁFEGO 24 HORAS/DIA (Descongestionamentos);
10. Pouco FLEXIVEL devido ROTAS (TERMINAIS);
11. Necessita de elevada DENSIDADE de tráfego regular;
12. Bastante SEGURO;
13. Eficiência na CARGA e Descarga;
14. Implantação da HIDROVIA é condicionada pela TOPOGRAFIA da superfície (PLANA
ou quase). Do contrário torna-se inviável pela VELOCIDADE da Água. Já com desníveis
ABRUPTOS recorre-se a construção das ECLUSAS.
MOGI DAS CRUZES
FLUVIAL: RIOS
TIPOS DE NAVEGAÇÃO:
MARÍTIMA:
CABOTAGEM ► Em uma mesma COSTA.
LONGO CURSO ► Em Costas SEPARADAS.
LACUSTRE: LAGOS
NO BRASIL (HIDROVIAS): 
BACIA AMAZONICA
► AMAZONAS – NEGRO (BELÉM A MANAUS)
► MADEIRA - AMAZONAS (PORTO VELHO A MANAUS)
BACIA DO PRATA
► TIETÊ - PARANÁ – NEGRO (BELÉM A MANAUS)
► PARAGUAI - PARANÁ (CORUMBÁ A NOVA PALMIRA no URUGUAIS)
BACIA SUDESTE
► JACUÍ – TAQUARI – LAGOA DOS PATOS
MOGI DAS CRUZES
CLASSIFICAÇÃO DE CARGAS:
GERAL (BREAK-BULK): 
 Sem PADRONIZAÇÃO ou HOMEGENEIDADE. 
 Avulsos em EMBRULHOS, FARDOS, PACOTES, SACAS, CAIXAS, TAMBORES, etc.
 Dificuldade e demora nas operações de CARGA e DESCARGA (MAIOR tempo no PORTO).
UNITIZADA: 
 Acondicionamento de diversos VOLUMES Pequenos e DISFORMES em unidades MAIORES, 
de tipos e formatos PADRONIZADOS – AUTOMAÇÃO e MOVIMENTAÇÃO ao longo da cadeia 
de transportes.
 Melhorias de TRANSBORDO de CARGAS ( CONTÊINERES e PALETES).
ESPECIFICA/GRANEL (BULK CARGO): 
 SOLIDA, LIQUIDA ou GASOSA (minérios, cereais, petróleo, produtos químicos – liquefeitos, 
gases, etc.)
 Vantagem em navios de grande capacidade de transporte.
MOGI DAS CRUZES
Cursos d’água naturais RETILÍNEOS (não existem) → INSTÁVEL
Existem os MEANDRADOS → RIO procura equilíbrio = DINÂMICO 
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Aumenta ou diminue a extensão;
Proporciona Erosão ou Deposito;
DECLIVIDADE LONGITUDINAL.
RIO DO FORMOSO E TOCANTINS - TO. 
MOGI DAS CRUZES
A NATUREZA oferece facilidades para que um curso d’água mude de DIREÇÃO:
1. Disposição GEOLÓGICA local;
2. Sedimentos;
3. Acidentes geológicos;
4. Acidentes NATURAIS (queda de árvores, desbarrancamentos, etc) 
ARTIFICIAIS (intervenção HUMANA).
O mecanismo de formação do MEANDRO compreende a capacidade em ERODIR,
TRANSPORTAR e DEPOSITAR material do meio fluvial.
Nas curvas (gradiente de VELOCIDADE + conformação FÍSICA e geológica do LEITO), causa
correntes secundárias com movimento ROTACIONAL contra as margens = processos EROSIVOS
e de DEPOSIÇÃO.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Nas curvas a linha d´ÁGUA não é HORIZONTAL (Força CENTRÍFUGA).
Logo a diferença de nível entre as margens:
∆Z = 2,3 V2m log R2 (Grashof)
g R1 
Onde:
R1 e R2 = raios;
Vm = velocidade média
∆z = pequeno
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Linhas de fluxo na curva fluvial 
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Processo de Deposição e Erosão nas curvas fluviais
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
A seção transversal do RIO em curvas, 
em geral, é triangular, com a 
profundidade maior junto à margem 
côncava (LINSLEY, 1964).
MOGI DAS CRUZES
Processo EROSIVO na curva 
(Rio Doce – MG)
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Processo de SENDIMENTAÇÃO 
na curva (Rio Tocantins – TO)
MOGI DAS CRUZES
Ordem de grandeza do Rio TIETÊ (Rio de Planicie), trecho urbano, São Paulo: LEIS
TEORIA para melhorar a NAVEGABILIDADE (FARGUE, 1863) ►Estudos do Rio GARONE (França):
Características do Rio GARONE:
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Trecho de 170km;
Largura média de 10 a 150m, e
Capacidade de escoamento média de 275 m3/s e máxima de 4.450m3/s
1a. Lei dos AFASTAMENTOS: as profundidades 
máximas e mínimas correspondem aos VÉRTICES e 
inflexões das curvas, respectivamente, deslocados 
ligeiramente para JUSANTE. 
2a. Lei das FOSSAS: a profundidade da fossa é 
tanto maior quanto maior a CURVATURA do 
vértice correspondente;
3a. Lei dos DESENVOLVIMENTOS: visando a 
maior profundidade média e a máxima do trecho, 
a CURVA não deve ser nem curta nem longa;
5a. Lei da CONTINUIDADE: toda mudança brusca de 
curvatura provoca uma redução brusca da profundidade. 
O perfil do fundo só é regular quando a curvatura varia 
de forma CONTÍNUA;
4a. Lei dos ÂNGULOS: para desenvolvimentos iguais 
das curvas,a profundidade média é tanto maior quanto 
maior o ÂNGULO externo formado pelas tangentes 
(curvatura MÉDIA da curva).
6a. Lei da INCLINAÇÃO DOS FUNDOS: se a curvatura 
varia de forma contínua, a inclinação da tangente à 
curva das curvaturas determina, em qualquer ponto, a 
DECLIVIDADE do fundo.
Leis EMPÍRICAS foram verificadas no Córrego de BORDEAUX (validas por métodos ESTATÍSTICOS recentes).
MOGI DAS CRUZES
A
EVOLUÇÃO DE CURVAS MEÂNDRICAS
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Mecanismo de MEANDRAMENTO ►estágios de desenvolvimento 
do processo.
Análise das curvaturas MEÂNDRICAS são originaria de 
observações em meandros típicos de rios, constata-se que não 
acompanham exatamente nenhuma GEOMETRIA familiar.
A determinação de uma curva TEÓRICA é realizada por meio de 
técnicas: “CAMINHO AO ACASO” ►percurso descrito por 
movimentos SUCESSIVOS em uma superfície (UNIDADE FIXA DE 
DIREÇÃO) e a distância é determinada por algum processo ao 
acaso, fixando os pontos EXTREMOS e comprimento deixando o 
percurso LIVRE.
A curva que satisfaz a essa condição é denominada curva SENO-
GERADA.
Ɵ = ωsenS2π
M
MOGI DAS CRUZESEVOLUÇÃO DE CURVAS MEÂNDRICAS
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Ɵ = ωsenS2π
M
Onde:
Ɵ = ângulo de desvio de uma tangente no final do segmento na distância 
S, em relação à direção média de jusante;
S = segmento da trajetória correspondente à distância da curva 
meândrica até o ponto inicial;
ω = ângulo máximo de desvio que a curva faz sem a sua trajetória em 
relação à direção média de jusante;
M = distância total da curva meândrica, medida num trecho 
correspondente a um comprimento de onda.
Fórmula para GERAÇÃO formas meândricas típicas aproximadas de um 
meandro REAL.
O canal RETIFICADO deve manter ou melhorar a relação hidráulica com 
o rio MEANDRADO.
Os estudos sobre meandros e RETIFICAÇÃO FLUVIAL estão consolidados 
no exterior e datam do início do século XVIII, (EUA e Europa).
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Onde:
L= comprimento RETIFICADO de uma curva
do meandro; 
Rc= raio da CURVA do meandro; 
D ou 2a= altura ou AMPLITUDE da curva do
meandro; 
l= projeção HORIZONTAL do comprimento; 
B= comprimento da BASE do canal; 
H= profundidade.
As relações acima descritas são importantes pois as combinações mais freqüentes correspondem aos 
estados prováveis em que o SISTEMA MEÂNDRICO procura manter o equilíbrio em função dos FATORES 
INTERVENIENTES. Os equacionamentos são empíricos e habilitados de acordo com os dados disponíveis de 
cada estudo.
a) SINUOSIDADE: Relação entre o comprimento de 
onda do canal, L, e o comprimento da onda, l, com 
valor entre 1,3 e 4.
b) relação entre COMPRIMENTO de onda, l, e 
LARGURA do canal, B:
l=6,6 B0,99 (Inglis, 1949); l=10,0 B1,01 (Leopold e 
Wolman, 1960); l=10,0 B1,025 (Zelter, 1967); l=10,0 
B (Dury, 1969).
c) relação entre AMPLITUDE do meandro, D, e a 
largura do canal, B: 
D=18,6 B0,99 (Inglis, 1949); D=10,9 B1,04 (Inglis, 1949); 
D=2,7 B1,1 (Leopold e Wolman, 1960); D=4,50 B1,0
(Zeller, 1967).
d) relação entre COMPRIMENTO de onda, l, e o RAIO de 
curvatura, RC: l=4,7 RC0,98 (Leopold e Wolman, 1960);
e) relação entre o RAIO de curvatura, RC, e a LARGURA 
do canal, B: RC= 2 a 3 B (Bagnold, 1960 e Scheidegger, 
1970).
MOGI DAS CRUZES
Outros CIENTÍSTAS publicaram 
relações completas de um curso 
d’água meandrado.
I<Io = leito meandrante e 
I>Io = leito retilíneo
f) Leopoldo e Wolman g) Ripley h) Chitale
I = Declividade Longitudinal
D = Diametro do Sedimento
H = Profundidade
MOGI DAS CRUZES
RETIFICAÇÃO do RIO ►Mudança GEOMÉTRICA do traçado ► RETILÍNEO ou CURVILÍNEO: 
I. Melhorar as condições de escoamento e estabilidade;
II. Possibilita o rebaixamento da linha d’água das cheias;
III. Viabiliza a navegação;
IV. Recuperar o terreno marginal, etc.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
FINALIDADE :
A. Melhoria do traçado para a NAVEGAÇÃO;
B. Construção de AVENIDAS de Fundo de Vale ou Marginais; 
C. RECUPERAR o Terreno Marginal;
D. Utilização da Várzea na AGRICULTURA Irrigada (Rio São Francisco);
E. Reversão (Rio Pinheiros - SP);
F. Utilização das Lagoas para Tratamento de Esgoto (São José dos Campos, SP);
G. Aqüicultura e Controle de Cheias;
H. Interligação de Sistemas de Reservatórios, etc. Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
RETIFICAÇÃO do RIO pode ter um traçado RETILÍNEO ou CURVILÍNEO depende da 
finalidade e características LOCAIS. 
A – DINAMISMO Fluvial (Natureza): 
Busca do equilíbrio especificamente para aumentar a DECLIVIDADE Longitudinal.
B – SECUNDÁRIO:
1. Otimizar o transporte de sedimentos;
2. Diminuir a evapotranspiração;
3. Aumentar a velocidade de passagem a montante;
4. Reduzir os efeitos das ondas de cheia a jusante, etc.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
OBRIGATORIEDADE:
Manter e preservar sempre que possível as PONTES existentes em especial as 
FERROVIÁRIAS devido aos altos custos.
Ponderar e equalizar nas desapropriações os bota-foras e os obstáculos LEGAIS (Área 
de Segurança, Refinarias, ETA´s, ETE´s, APA´s, Indigenas, Linhas de Transmissão, etc. 
MOGI DAS CRUZES
RETIFICAÇÃO do RIO►INFLUÊNCIAS:
 O corte do meandro traz consequências ao perfil do RIO (cautela);
 Abaixamento do leito a MONTANTE ►Rebaixamento do nível d´água (lençol freático) 
prejudicando a AGRICULTURA;
 Transporte de grandes volumes de material SÓLIDO ►Dificuldades a JUSANTE;
 Cortes sistemáticos de meandros favorecem as ENCHENTES (COINCIDEM 
descargas criticas do curso principal com os AFLUENTES (calamidades).
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
Preservar e melhorar o estado do rio NATURAL nos aspectos de capacidade de ESCOAMENTO, 
ESTABILIDADE, retenção ou ACUMULAÇÃO, profundidades, AMBIENTAL e ecológico, etc.
Os critérios podem ser HIDRÁULICOS ou de navegação ou ambos.
Os critérios hidráulicos: obtenção de uma seção ÓTIMA ► vazões previstas e estabilidade do 
leito e margens.
No controle de CHEIAS, o dimensionamento hidráulico contempla:
1. Vazão MÍNIMA (sanitária ou de base, período de retorno de 1,5 ou 2 anos – cheia anual) para 
evitar deposições, crescimento de vegetação, otimização de áreas adjacentes durante a estiagem, 
etc.,
2. Vazão MÁXIMA (período de retorno de 50 anos) preservando a capacidade de retenção ou 
amortecimento (tenta-se imitar a natureza com uma calha menor principal para vazões 
costumeiras e a calha maior para cheias ou vazões extraordinárias).
DIMENSIONAMENTO DA RETIFICAÇÃO
Os critérios favorecem a navegabilidade do canal RETIFICADO, objetivam o dimensionamento 
para as vazões MÍNIMAS, velocidade do FLUXO limite, ondas, TRAÇADO navegável (curvas e 
contra-curvas SUAVES, trechos RETILÍNEOS, largura e PROFUNDIDADE mínima, etc.) e 
estabilidade da MARGEM e fundo.
MOGI DAS CRUZES
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
Na seção retificada do futuro LEITO do rio,
são CRITERIOS imprescindiveis:
1. Atender às necessidades do CURSO d’água;
2. Evitar prejuízos na capacidade de VAZÃO;
3. Manter ESTABILIDADE;
4. Proporcionar NAVEGABILIDADE;
5. Atentar aos aspectos AMBIENTAIS;
6. Observar os tramites LEGAIS vigentes.
Observar num ALARGAMENTO na interligação entre o rio meandrado e o canal retificado :
1. Conformidade com Esquema de RETIFICAÇÃO: com A=1,1*B, numa extensão entre 2 e 3 
vezes a largura da seção junto aos reforços para compensar as irregularidades Remanescentes.
2. A remoção, em parte, é SUBAQUÁTICA de controle difícil e algumas vezes parcial. 
3. É usual, localizar a embocadura próxima ao vértice da curva onde a erosão é mais pronunciada 
e o transporte de SEDIMENTOS é mínimo (facilita a manutenção do canal na fase inicial).
4. A remoção dos alguns septos da retificação do rio Tietê, SP (parcial resultando em controles 
não previstos,tipo CORREDEIRA).
MOGI DAS CRUZES
A retificação de um canal numa obra fluvial requer uma borda livre (FREE BOARD):
1. PEQUENOS Canais = entrono de 0,30 metros.
2. GRANDES Canais = 0,60 a 1,20 metros.
Indica-se como regra tomar ¼ PROFUNDIDADE e dependendo das circunstancias modificar par 
mais ou para menos (LENCASTRE, 1964)
De forma geral, existem três incógnitas que pode ser empregadas as equações de FORMA, 
ESCOAMENTO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS resultando em analise de GRAUS DE 
LIBERDADE: 
1. Largura;
2. Profundidade e 
3. Declividade longitudinal
através das equações de FORMA, ESCOAMENTO e TRANSPORTE DE SEDIMENTOS que induzem
à análise em termos de GRAUS DE LIBERDADE:
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
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1°. GRAU: margem e leito fixas (seção 
transversal revestida por exemplo) com a 
utilização da equação de escoamento;
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
TERMOS DE GRAUS DE LIBERDADE
2°. GRAU: margem fixa (estável) e leito 
móvel com a utilização das equações de 
escoamento e transporte de sedimentos;
3°. GRAU: margem e leito móveis (canais naturais) 
com a utilização das equações de escoamento, 
transporte de sedimentos e forma da seção;
4°. GRAU: margem e leito móveis em conformação 
meandrante com a utilização das equações de 
escoamento, transporte de sedimento, forma
da seção e equilíbrio de meandros.
MOGI DAS CRUZES
Algumas SOLUÇÕES que podem ser adotadas para reduzir a ação indesejável do ESCOAMENTO 
com repercussões na ESTABILIDADE, como:
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
1. Seção MISTA com um canal inferior menor para as vazões comuns com período de retorno de 
1 a 2 anos (cheia anual) e outro superior maior para VAZÕES extraordinárias com período de 
retorno (cheias com 25, 50 ou 100 anos) compatível com a finalidade da retificação, podendo 
conviver com revestimentos ou proteções diferenciadas para cada canal e, nos grandes projetos, 
o aproveitamento do leito maior para lazer e outras atividades durante a estiagem;
2. Diminuir o RAIO hidráulico (RH) ou profundidade (H);
3. Alteração da DECLIVIDADE longitudinal (I), aumentando-se o percurso► aumento H;
4. Degraus para diminuir a energia do ESCOAMENTO, aumentando a profundidade (H);
5. Rampas longitudinais que alterem a macro DECLIVIDADE do curso d´água;
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
Algumas SOLUÇÕES que podem ser adotadas para reduzir a ação indesejável do ESCOAMENTO 
com repercussões na ESTABILIDADE, como:
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
6. ESPIGÕES transversais para a condução controlada do fluxo, desviando o ataque do 
escoamento aos locais preferenciais;
7. Reservatórios de RETENÇÃO de cheias “in-line” ou “off-line”;
8. Revestimento com materiais capazes de oferecer RESISTÊNCIA ao escoamento;
9. E usualmente a tomada de um conjunto de MEDIDAS formadas pelas alternativas anteriores, 
que atendam à finalidade, com MENOR custo.
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DA FORMA: A geometria da seção deve considerar o material que compõe a margem 
e o leito, a DECLIVIDADE LONGITUDINAL ► a inclinação de seus TALUDES.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
A equação de GLUSKOV, 1981, é EMPÍRICA ► resultante da análise de centenas de seções 
estáveis com variados materiais do leito, e procura definir uma seção “geometricamente” 
ESTÁVEL, constituindo-se, assim, numa primeira alternativa geométrica:
Seção do Rio RETIFICADA.
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZESMELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Seção do Rio RETIFICADA.
MOGI DAS CRUZESMELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Formas GEOMÉTRICAS (seção com igualdade de ÁREA), 
tem maior capacidade de VAZÃO. Em uma mesma ÁREA 
“A”.
A vazão será MÁXIMA quando o RAIO hidráulico (RH) for 
MÁXIMO ►”A” será CONSTANTE, quando o PERÍMETRO 
molhado (P) for MÍNIMO” (LENCASTRE, 1983).
A seção CIRCULAR, apesar de geométrica e 
hidraulicamente ótima, é de difícil EXECUÇÃO, sendo 
preferida a TRAPEZOIDAL.
A seção com capacidade de vazão MÁXIMA, num trapézio 
ISÓSCELES (“m” IGUAIS), é aquela que circunscreve 
uma semicircunferência cujo diâmetro coincide com a 
superfície livre.
A seção de MÁXIMA vazão ou mínimo CUSTO não
necessariamente atende à navegabilidade estabilidade 
e/ou procedimentos construtivos e operacionais.
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DO ESCOAMENTO: As vazões transportadas pelo curso MEANDRADO (com a 
capacidade de retenção) devem ser transferidas com segurança adotando-se uma expectativa de
superação (período de RETORNO) pelo canal retificado.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Equação de MANNING: 
Q= vazão; 
C= coeficiente de rugosidade de CHÉZY; 
A= área molhada; 
RH= raio hidráulico; 
i= declividade longitudinal; 
H= coeficiente de rugosidade de manning;
KS= coeficiente de rugosidade de STRICKLER; 
d65= diâmetro que corresponde a 65% de
material com diâmetro inferior.
η= coeficiente de rugosidade 
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MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DO ESCOAMENTO:
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DO SEDIMENTOS: trata da ESTABILIDADE no escoamento com o transporte de 
sedimentos. LANCEY (1958) recomendado para rios com taxa de transporte de SEDIMENTOS 
BAIXA ► INFERIOR à 500 ppm. Admitindo que o canal seja RETANGULAR e bastante LARGO 
para que o RAIO hidráulico e a largura sejam praticamente IGUAIS à profundidade e ao perímetro 
molhado.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Equação de LANCEY: INFERIOR à 500 ppm
f= fator de sedimentação de Lancey; 
d= diâmetro do material do leito; 
Q= vazão modeladora; 
BS= largura superficial ou perímetro molhado; 
A= área molhada; 
RH= raio hidráulico; 
i= declividade da linha de energia.
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DO SEDIMENTOS: SUPERIOR à 500 ppm, o equacionamento é EMPÍRICO.
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Equação de ENGELUND-HASEN (1966):
Equação de BROWNLIE (1981):
Equação de GLUSKOV (1981):
f= fator de sedimentação de Lancey; 
d= diâmetro do material do leito; 
Q= vazão modeladora; 
BS= largura superficial ou perímetro molhado; 
A= área molhada; 
RH= raio hidráulico; 
i= declividade da linha de energia.
QS= vazão SÓLIDA Total; 
MOGI DAS CRUZES
EQUAÇÃO DE ESTABILIDADE: A retificação regularizada confere aos taludes e ao fundo 
condições ESTÁVEIS por um período apropriado.
Os fatores de INSTABILIDADE estão atrelados as condições HIDRÁULICAS e GEOTÉCNICAS.
A estabilidade HIDRÁULICA é garantida (RISCO), pelas equações de RESISTÊNCIA ou da Teoria do 
REGIME que atendam a finalidade da RETIFICAÇÃO.
O resultado ideal é a ESTABILIDADE do canal SEM REVESTIMENTO ou PROTEÇÃO, o que pode
implicar, de acordo com a finalidade, em amplas ÁREAS molhadas, para que as velocidades sejam 
COMPATÍVEIS com a do material constituinte do canal ► nem sempre disponíveis ou a custos 
DESEJÁVEIS.
A ESTABILIDADE hidráulica do material do canal é função da sua RESISTÊNCIA às forças
HIDRODINÂMICAS geradas pelo escoamento.
As condições em que as partículas do material iniciam o deslocamento são denominadas como 
críticas: VELOCIDADES (VCR) ou tensões TANGENCIAIS críticas (TCR).
MELHORAMENTOS FLUVIAIS: LEITO, MARGENS E CANAIS 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZESESTABILIDADE DE CANAIS - VELOCIDADES MÁXIMAS 
ADMISSIVEIS (para CANAIS com Lâmina de 1 m).
1. MATERIAIS NÃO COESIVOS
VELOCIDADES (VCR) ou tensões TANGENCIAIS 
críticas (TCR).
A maioria dos casos práticos NÃO é possível 
determinar a VCR no fundo.
A maioria das análises de ESTABILIDADE 
baseia-se na Velocidade Média Crítica(VMC) para 
diversos materiais bem como os fatores corretivos 
para canais NÃO RETILÍNEOS (LENCASTRE, 1983). 
Nota: Ao menor diâmetro da faixa que caracteriza o material, 
corresponde o menor valor da faixa de velocidades.
MOGI DAS CRUZES
ESTABILIDADE DE CANAIS – Fatores Corretivos das Velocidades : MÁXIMA Admissíveis
I – FATOR CORRETIVO PARA LÂMINA D’ ÁGUA DIFERENTE DE 1,00 m
II – FATOR CORRETIVO PARA CANAIS COM CURVAS
ESTABILIDADE DE CANAIS – Velocidades : MÁXIMA Admissíveis em m/s
MOGI DAS CRUZES
II – MATERIAIS COESIVOS
Nota: Para canais com lâmina diferente de 1 m.
Ver TABELA para correção dos valores das velocidades máximas admissíveis.
MOGI DAS CRUZES
HJULSTRÖM (1953), ilustra a ESTABILIDADE das partículas com diâmetro uniforme em função 
da Velocidade crítica, U=VCR.
ZONA I (EROSÃO): As partículas mais facilmente 
erodíveis terão diâmetros variando entre 1,0 e 0,1 mm. 
Valores INFERIORES, estabelece-se uma certa coesão 
que dificulta a erosão; 
Valores SUPERIORES, o peso da partícula assegura a 
sua ESTABILIDADE.
ZONA II (TRANSPORTE): as partículas postas em 
suspensão são TRANSPORTADAS.
ZONA III (SEDIMENTAÇÃO): para velocidades 
INFERIORES à linha de separação das zonas II e III, as 
partículas em suspensão começam a DEPOSITAR-SE.
EXEMPLO: Uma partícula de 0,2 mm de DIÂMETRO 
começará a ser erodida para U ≈ 18cm/s e começará a 
ser depositada, para velocidade U ≈ 1,5cm/s.
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
NEIL (1967), sugeriu uma equação conservadora para o DIMENSIONAMENTO de canais com
material com fundo NÃO COESIVO.
A estabilidade do canal RETIFICADO está ligada as tensões de ARRASTE máximas do 
escoamento. Se TCR > TM, ocorrerá INSTABILIDADES com erosões, arraste de material e 
deposições. TM = TENSÃO do material constituinte do canal.
Para o escoamento bidimensional num canal retangular de largura infinita a tensão tangencial 
exercida no fundo será: TCR= ɣRh i .
A tensão tangencial máxima do escoamento difere entre o fundo e o talude (leito e margem) 
►TFUNDO=ɣ Rh i e TTALUDE=0,76ɣ Rh i (LENCASTRE, 1983) & CHOW, (1959).
A TENSÃO de arraste de cálculo deve considerar ainda um coeficiente de SEGURANÇA 
multiplicador entre 1,1≤KS≤1,5 onde KS= coeficiente de rugosidade de STRICKLER
TENSÕES CRITICAS (TCR): 
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
FORÇAS EROSIVAS ATRIBUIDAS AOS MATERIAIS:
MOGI DAS CRUZES
REVESTIMENTO PROTETOR: O revestimento deve ser FLEXÍVEL para se adaptar à superfície 
sobre a qual é colocado; relativamente IMPERMEÁVEIS para evitar que materiais finos sejam
carreados e resistir as forças do FLUXO (LINSLEY,1964 ).
O revestimento implantado abaixo do nível normal ou abaixo do LENÇOL FREÁTICO apresenta 
um grau de dificuldade MAIOR (superado com a utilização de TAPETES DE PROTEÇÃO: esteira 
ou mantas, etc.).
Quais recobrimentos: SIMPLES (limpeza, substituição do solo, pintura asfáltica, gramagem), 
ENROCAMENTO LANÇADO, ENROCAMENTO ARRUMADO, BLOCOS ARTIFICIAIS TIPO ESTEIRA 
ou MANTA (tapete), GABIÕES TIPO COLCHÃO OU MANTA, SOLO-CIMENTO, VALAS DE ESPERA, 
ESTRUTURAS DE MADEIRA, GABIÃO TIPO SACO, CONCRETO OU ASFALTO, PNEUS, 
ESPIGÕES, etc.
Quando a seção não possuir resistência ao fluido deve-se protegê-la, geralmente com 
revestimento. 
Os espigões podem ser considerados como elemento protetor, geralmente implantado para 
desviar, dirigir ou dissipar a energia do escoamento.
O revestimento mais empregado, desde que haja material disponível local a BAIXO custo = 
ENROCAMENTO (ajusta às acomodações do TERRENO).
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
DIÂMETROS DE REVESTIMENTO PARA PROTEÇÃO COM ENROCAMENTO (ISBACH, ): pondera o 
peso do material GRANULAR em relação à velocidade MÁXIMA do escoamento com camada de 
espessura 2*DMÉDIO
Revestimento no exterior (sem respaldo científico ou normalização). O GABIÃO de ALTO custo em relação 
aos enrocamentos.
Proteção de FUNDO ► SOLEIRAS CICATRIZANTES: consistem em depósitos de material granular ou 
elementos ARTIFICIAIS (limitam/acomodam a capacidade erosiva do ESCOAMENTO).
ESCOAMENTO GABIÃO – sacos de AREIA
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
GABIÃO – solo CIMENTO
MOGI DAS CRUZES
Proteção: CORTINAS de MADEIRA(DIQUES
ESPIGÕES com ESTACA em MADEIRA
CUSTOS com a PROTEÇÃO
LEI Nº 4.771, de 15/09/6 - Institui o Código Florestal e promove alterações nas leis anteriores, atualizado pela Lei nº 6.535/78. 
DECRETO 83.540, de 04/06/79 - Regulamenta a aplicação de Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos 
Causados por Poluição por Óleo, de 1969. 
LEI 6.938, de 31/08/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente –
SISNAMA. Atualizado pela Lei nº 7.804/89. 
RESOLUÇÃO CONAMA 04/85, de 18/09/85 - Estabelece definições e conceitos sobre Reservas Ecológicas (formações florísticas e as 
áreas de florestas de preservação permanente mencionadas no Artigo 18 da Lei nº 6.938/81, bem como as estabelecidas pelo Poder 
Público de acordo com o Artigo 1º do Decreto nº 89.336/84). 
RESOLUÇÃO CONAMA 011, de 03/12/87 - Declara como Unidades de Conservação as seguintes categorias de Sítios Ecológicos de 
Relevância Cultural, criados por atos do poder público: Estações Ecológicas; Reservas Ecológicas; Áreas de Proteção Ambiental; 
Parques Nacionais, Estaduais e Municipais; Reservas Biológicas; Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais; Monumentos Naturais; 
Jardins Botânicos; Jardins Zoológicos e Hortos Florestais. 
RESOLUÇÃO CONAMA 012, de 14/09/89 - Nas Áreas de Relevante Interesse Ecológico ficam proibidas quaisquer atividades que 
possam por em risco a conservação dos ecossistemas; a proteção especial à espécie de biota localmente raras; harmonia da 
paisagem. 
ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
MOGI DAS CRUZES
DECRETO 99.547, de 25/09/90 - Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27/04/81, e a Lei nº 6.938, de 31/08/81, que dispõem, respectivamente, 
sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, e dá outras 
providências. 
DECRETO 99.274, de 06/06/90 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. 
DECRETO 750, de 10/02/93 - Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão da vegetação primária ou nos estágios avançado e 
médio de regeneração da Mata Atlântica.
LEI 8.001, de 18/04/96 - Dispõe sobre reparação de danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas 
por empreendimentos de LEGISLAÇÃO relevante impacto ambiental. Fixação de 0,5% do custo global como compensação. 
LEI 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio 
ambiente. 
LEI 9.985, de 18/07/00 - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e estabelece a 
compensação ambiental. 
DECRETO 6.848, de 14/05/09 - Regulamenta a compensação ambiental.
ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
O Mundo está em nossas mãos!!!
MOGI DAS CRUZES
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Profa. Dra. Ana Cristina Rodriguez
ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EPUSP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
SISTEMA AQUAVIÁRIO – PARTE 3
MOGI DAS CRUZES
REVESTIMENTO PROTETOR: O revestimento deve ser FLEXÍVEL para se adaptar à superfície 
sobre a qual é colocado; relativamente IMPERMEÁVEIS para evitar que materiais finos sejam
carreados e resistir as forças do FLUXO (LINSLEY,1964 ).
O revestimento implantado abaixo do nível normal ou abaixo do LENÇOL FREÁTICO apresenta 
um grau de dificuldade MAIOR (superado com a utilização de TAPETES DE PROTEÇÃO: esteira 
ou mantas, etc.).
Quais recobrimentos: SIMPLES (limpeza, substituição do solo, pintura asfáltica, gramagem), 
ENROCAMENTO LANÇADO, ENROCAMENTO ARRUMADO, BLOCOS ARTIFICIAIS TIPO ESTEIRA 
ou MANTA (tapete), GABIÕES TIPO COLCHÃO OU MANTA, SOLO-CIMENTO, VALAS DE ESPERA, 
ESTRUTURASDE MADEIRA, GABIÃO TIPO SACO, CONCRETO OU ASFALTO, PNEUS, 
ESPIGÕES, etc.
Quando a seção não possuir resistência ao fluido deve-se protegê-la, geralmente com 
revestimento. 
Os espigões podem ser considerados como elemento protetor, geralmente implantado para 
desviar, dirigir ou dissipar a energia do escoamento.
O revestimento mais empregado, desde que haja material disponível local a BAIXO custo = 
ENROCAMENTO (ajusta às acomodações do TERRENO).
Prof. Eng. Dr. Giorgio Brighetti (POLI –USP)
MOGI DAS CRUZES
MEDIDAS PARA RESTAURAÇÃO DAS MARGENS DOS RIOS:
A escolha entre os diversos tipos de obras para a ESTABILIZAÇÃO DAS MARGENS.
NÃO é uma missão fácil para o engenheiro. Proteger a margem “CONTRA O QUE?”.
Muitos projetos de RECUPERAÇÃO DE CANAIS tem o objetivo implícito para o
desenvolvimento da navegação. Removem-se os obstáculos e entulhos naturais
(GALHOS E SEDIMENTOS) com intuito para a passagem de EMBARCAÇÕES.
Segundo estratégias conservacionistas, a RESTAURAÇÃO DO HABITAT AQUÁTICO
passou a ocupar papel central nas medidas de recuperação dos rios. E assim, tem-se o
conceito de INSTREAM ESTRUTURAS: estruturas colocadas dentro do leito do rio
(pedaços de madeira e bancos dissipadores de energia).
Estas medidas preveem e são fundamentais para o desenvolvimento de PRÁTICAS DE
RENATURALIZAÇÃO FLUVIAL, no entanto não apresentam um entendimento integrado
da DINÂMICA DO CURSO D’ÁGUA (RIRLEY, 1998:354).
PIRES & SILVA (2000)
MOGI DAS CRUZES
MEDIDAS PARA RESTAURAÇÃO DAS MARGENS DOS RIOS:
Novos conceitos surgem e foram incorporados nas abordagens de recuperação dos
rios, considerando que estes deveriam estar o mais próximo possível de seu ESTADO
NATURAL, ou seja, deveriam ser “RENATURALIZADOS”
Desta forma, os processos HIDROLÓGICOS NATURAIS (infiltração, escoamento,
evapotranspiração e armazenamento) devem ser minimizados e afetados em menor
grau, com diminuição de impactos no balanço hídrico natural global da bacia.
VANTAGENS: diminuição de distúrbios ambientais (inundações, escassez hídrica e
desequilíbrios no transporte de sedimentos.
PIRES & SILVA (2000)
MOGI DAS CRUZES
RENATURALIZAÇÃO DOS RIOS - OBRAS FLUVIAIS & BIOENGENHARIA
As INTERVENÇÕES HUMANAS na bacia hidrográfica (áreas urbanas) provocam:
- Alterações nos parâmetros do REGIME DE ESCOAMENTO de um curso de água;
- Resultam no aumento da VELOCIDADE da água;
- Necessidade de obras hidráulicas de PROTEÇÃO de margens e no trecho urbano do rio.
As obras de proteção são classificadas em obras de proteção: CONTÍNUA E DESCONTÍNUA.
Nas margens erodidas e impactadas – RESTABELECER O EQUILÍBRIO com a utilização de
ESPIGÕES, reduz-se a seção hídrica, afetando o equilíbrio do rio (Proteção INDIRETA).
Os impactos ambientais decorrentes da EXECUÇÃO DAS OBRAS localizam-se no trecho de
margem alterado e será função do tipo de revestimento.
Procurar SEMPRE o revestimento (obra) que possui as exigências características de:
PERMEABILIDADE OU IMPERMEABILIDADE, ROBUSTEZ, FLEXIBILIDADE, RUGOSIDADE,
DURABILIDADE E ECONOMIA (adotar o melhor às necessidades da obra).
PIRES & SILVA (2000)
MOGI DAS CRUZES
EXEMPLOS DE OBRAS FLUVIAIS DE PROTEÇÃO DE MARGEM
EMPREGO DE TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
1 - UTILIZAÇÃO DE COBERTURA VEGETAL
O sistema RADICULAR DOS TALUDES que tem origem na cobertura vegetal faz com que os
vazios entre os BLOCOS DE ROCHA que compõem os solos superficiais, sejam literalmente
preenchidos por raízes que os envolve e mergulham para níveis inferiores.
Uma verdadeira MALHA DE TECIDO LENHOSO amarra os blocos e estrutura os solos COLUVIAIS
(Necessária uma manutenção periódica de modo a evitar o desaparecimento da cobertura
vegetal).
A altura da vegetação deve ser LIMITADA (conjunto de copas e demais partes aéreas da
vegetação) apresentam efeitos desfavoráveis à estabilidade das margens como:
EFEITO ALAVANCA, EFEITO CUNHA E SOBRECARGA VEGETAL.
PIRES & SILVA (2000)
MOGI DAS CRUZES
EXEMPLOS DE OBRAS FLUVIAIS DE PROTEÇÃO DE MARGEM
EMPREGO DE TÉCNICAS DE BIOENGENHARIA
1 - UTILIZAÇÃO DE COBERTURA VEGETAL
O “PRINCÍPIO DO NÍVEL MÍNIMO DE ENERGIA” – escolha do melhor TIPO DE
COBERTURA VEGETAL para margem de um rio.
Na parte superior da margem (berma) atingida somente pela água nas ocorrências e
enchentes excepcionais, apresentando declividade praticamente nula.
Na parte inclinada da margem (talude ou ribanceira): função da declividade os métodos
de restauração baseiam-se no uso de material formado por PLANTAS MORTAS OU
VIVAS.
Estes métodos estão divididos em quatro categorias principais:
PIRES & SILVA (2000)
MOGI DAS CRUZES
A substituição de galhos e gravetos, varas finas e flexíveis, ramos e paus curtos por ÁRVORES
INTEIRAS DISPOSTAS HORIZONTALMENTE AO LONGO DA MARGEM DOS RIOS (substituição de
um material vegetal por outro - BAIXO CUSTO E RELATIVA EFICIÊNCIA NA CONTENÇÃO DE
EROSÃO).
A linha de árvores diminui a VELOCIDADE DO ESCOAMENTO e captura sedimentos e gravetos,
tornando o local adequado para o crescimento vegetal.
Entre as árvores podem ser colocadas mudas de plantas que, protegidas, tem desenvolvimento
mais rápido.
A técnica de revestimento com árvores e o uso de gravetos e galhos tem como princípio a
diminuição da velocidade do escoamento que leva à EROSÃO DE MARGENS.
Estes métodos estão divididos em quatro categorias principais de utilização:
PIRES & SILVA (2000)
A) POR GALHOS, GRAVETOS, TRONCOS, ÁRVORES, RAÍZES;
B) POR MUDAS MENORES OU MAIORES CORTADAS DA VEGTAÇÃO RIBEIRINHA;
C) POR ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO DE TALUDE FORMADA COM VEGETAÇÃO MORTA E VIVA;
D) POR ESTRUTURAS REFORÇADAS PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS EM TRECHOS URBANOS
1 - UTILIZAÇÃO DE COBERTURA VEGETAL
A) POR GALHOS, GRAVETOS, TRONCOS, ÁRVORES, RAÍZES
MOGI DAS CRUZES
PIRES & SILVA (2000)
Figura: Uso de árvores para controle da erosão.
Fonte: SANTANA (2006)
A) POR GALHOS, GRAVETOS, TRONCOS, ÁRVORES, RAÍZES
MOGI DAS CRUZES
A restauração de canais com o uso combinado de revestimento com TRONCOS
TRANSVERSAIS E PEDRAS: prática bastante difundida e refinada.
Os troncos estabilizam as margens e criam CORRENTES CIRCULARES que mantém o
SEDIMENTO EM SUSPENSÃO facilitando seu transporte ao longo do curso d’água.
O nome de rootwads ocorre porque a parte mais visível do tronco, direcionada para o
leito, são as raízes.
As pedras direcionam o fluxo, possibilitam a FORMAÇÃO DOS MEANDROS E A
DISSIPAÇÃO DE ENERGIA.
Este arranjo também permite a criação de zonas que servem de HABITAT PARA PEIXES
E INVERTEBRADOS.
PIRES & SILVA (2000)
A) POR GALHOS, GRAVETOS, TRONCOS, ÁRVORES, RAÍZES
MOGI DAS CRUZES
PIRES & SILVA (2000)
Figura: Restauração de canal com troncos e pedras.
Fonte: RIRLEY (2008).
A) POR GALHOS, GRAVETOS, TRONCOS, ÁRVORES, RAÍZES
MOGI DAS CRUZES
Utilização de mudas menores ou maiores cortadas da vegetação ribeirinha (espécies
ribeirinhas) plantadas nas margens servem para a PRÁTICA DE RESTAURAÇÃO DE
RIOS (estruturam e estabilizam o terreno).
Por espécies ribeirinhas restabelecem a comunidade de plantas do local. Além de
mudas menores (CUTTINGS) usam-se mudas de maior dimensão.
O uso de cortes de ramos ou troncos (ESTACAS VIVAS), dispostos em padrões pré-
estabelecidos), representam GRANDE POTENCIAL na restauração de rios.
Estacas vivas de maior dimensão (POLE PLANTINGS) transformam-se mais
rapidamente em árvores com ganhos significativos na estruturação da margem, porém
os efeitos desfavoráveis à estabilidade das margens com o uso de árvores devem ficar
LIMITADOS ÀS DIMENSÕES DAS ÁRVORES.
PIRES & SILVA (2000)
B) POR MUDAS MENORES OU MAIORES CORTADAS DA VEGETAÇÃO RIBEIRINHA.
MOGI DAS CRUZES
PIRES & SILVA (2000)
B) POR MUDAS MENORES OU MAIORES CORTADAS DA VEGETAÇÃO RIBEIRINHA.
Figura: Uso de árvores para controle da erosão.
Fonte: SANTANA (2006)
MOGI DAS CRUZES
A utilização de varas finas e flexíveis, ramos e paus curtos com que se fazem feixes
(ASSEMELHANDO-SE A DIQUES), entretecendo-as com outras varas horizontais mais
grossas, formando o que se denomina

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