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Paper Pronto - Felipe Ronaldo dos Santos

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INTRODUÇÃO A PESQUISA
Felipe Ronaldo dos Santos ¹
Rodrigo César Oliveira Pereira²
RESUMO
O presente artigo busca demonstrar como a prática da pesquisa na construção do conhecimento voltado ao aprender ao aprendizado, fazer pesquisa durante a formação acadêmica, destacando a importância que esta pode contribuir à formação profissional dos estudantes. O aprender é uma ação contínua e o pesquisar como um saber essencial. Olhando sobre essa perspectiva permite-se compreender que a aprendizagem da pesquisa é um processo dinâmico, complexo e constante que requer tempo para o seu desenvolvimento contemplando métodos de investigação científica e práticas para a formação de pessoas com autonomia, competência e saberes que alcancem exatamente o que o indivíduo estava buscando. Objetiva-se com esse estudo mostrar a importância da pesquisa na sociedade, e a sua necessidade no meio acadêmico e social. Pesquisar requer o habito da leitura, pois a leitura é um instrumento libertador que leva o indivíduo a refletir sobre o que se está lendo e pesquisando. Observa-se então que para ser um bom pesquisador antes se precisa ser um bom leitor, que enxerga a leitura como o caminho para o desenvolvimento e aprimoramento do seu próprio saber.
Palavras-chave: Conceito, Pesquisa e Conhecimento.
Palavras-chave: Conceito; Pesquisa; Conhecimento.
1 INTRODUÇÃO
A palavra pesquisa deriva do termo em latim perquirere, que significa "procurar com perseverança". Uma parte importante de qualquer pesquisa e o recolhimento de dados, por isso deve se procurar por informações com cuidado. No meio acadêmico, a pesquisa é um dos pilares da atividade universitária e tem como objetivo produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, contribuindo para o avanço da ciência e para o desenvolvimento social.
Na sociedade atual a pesquisa se faz necessária para a resolução de diversas questões, não apenas dentro das universidades ou no mundo acadêmico, mas, em todos os modelos de instituições e organizações presentes na sociedade instigando um novo olhar sobre o mundo, um olhar curioso e criativo.
A introdução a pesquisa normalmente ocorre de forma realista no ensino superior buscando formar acadêmicos e cidadãos críticos, com capacidade de questionar e buscar soluções para os diversos problemas, para que assim possam exercer seu papel como pesquisador e contribuir com melhorias para a sociedade.
 Ainda hoje há para muitos a ideia de que a pesquisa está restrita somente aos pesquisadores, cientistas ou aos grandes centros de pesquisa, mas não é bem assim, alguns programas de financiamento foram criados para incentivar a pesquisa ainda no ensino médio para que desde cedo haja um apoio a esses alunos que desejam iniciar no mundo da pesquisa, Infelizmente há para poucos essa oportunidade da iniciação cientifica ainda na educação básica, e no ensino superior há a obrigatoriedade de se formarem alunos pesquisadores que busquem o conhecimento, que tenham senso crítico.
Dessa forma observa-se que a pesquisa está presente em nosso meio educacional, e objetiva-se mostrar o quão importante é o seu estimulo desde cedo, visando diminuir as dificuldades encontradas pelos recém chegados ao ensino superior para se inserirem neste novo mundo que exige com uma ênfase maior esta prática.
Justifica-se a pesquisa como um instrumento que reforce e esclareça a importância do ato de pesquisar no meio educacional e como esta prática se faz necessária em diversas áreas da vida. Aprender a pesquisar sempre foi uma das grandes preocupações para os educadores que lecionam disciplinas que recebem vários nomes, dentre eles: Introdução à Pesquisa, Projeto de Pesquisa, entres outros.
Pesquisar é ato que reflete em uma ação indispensável na formação acadêmica, o indivíduo ao ingressar no Ensino Superior, tem por necessidade o desenvolvimento da produção do conhecimento, produzido por meio da pesquisa. Por meio dela o indivíduo se firma como pesquisador, além do desenvolvimento profissional que o ato de pesquisa proporciona na formação.
No cenário atual os desafios se apresentam de forma rápida, manifestando problemas sociais, econômicos e educacionais que precisam de explicações ou soluções. Desta forma, na atualidade é fundamental não apenas aprender, mas, principalmente, preparar-se para aprender a aprender, primeiramente, e em seguida, aprender a pesquisar.
A pesquisa dessa forma vem apoiar a concepção de aprendizagem, uma vez que está se resume a capacidade de fazer avançar o conhecimento científico e acadêmico, aprofundando o saber, proporcionando novas descobertas de maneira que elas oportunizem habilidades para saber planejar, ter pensamentos críticos, saber escrever, ter objetivo, entre outras.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A pesquisa é vista por muitos como algo que está longe da vida pessoal ou cotidiana e é exclusiva do âmbito educacional ou dos laboratórios científicos, mas esse ato de pesquisar pode ser levado para a vida, “A curiosidade criativa, por exemplo, encontra espaço insistente de cultivo na academia, mas é possível na escola básica e como posicionamento normal na vida.” (DEMO, 2006, P. 10)
Muitos desde cedo vivem com a ideia de que ter todos as respostas na mão é o melhor caminho. Isto provem de uma falta de incentivo, de uma cultura que nos induza a criatividade e ao ato de buscar conhecimento por conta própria. Desta forma pode-se perceber que “Predomina entre nós a atitude do imitador, que copia, reproduz e faz prova. Deveria impor-se a atitude de aprender pela elaboração própria, substituindo a curiosidade de escutar pela de produzir” (DEMO, 2006, P. 10). 
Na Sociedade atual vemos o reflexo das pesquisas realizadas a tempos atrás, os avanços tecnológicos, na medicina e em diversas áreas, provenientes da curiosidade de saber mais, de evoluir e a criatividade para desenvolver melhorias para o mundo. A pesquisa “contribui sensivelmente para o avanço na produção de conhecimento, como na cultura da dedicação ao aprendizado e à construção de posturas voltadas para o estímulo à imaginação criadora.” (CALAZANS, 1999, p. 76 apud BRIDI, 2004, p. 1) Sendo assim o ato de pesquisar é um dos principais responsáveis pela evolução do conhecimento presente na sociedade que tem nos levado a melhorias significativas em nossa vida. Necessitamos desenvolver uma atitude de pesquisador, crítico, para crescer e buscar a resolução dos mais diversos problemas encontrados pelo caminho.
As universidades tem o papel de contribuir com a sociedade através da pesquisa, como falamos anteriormente “vemos hoje em nosso meio o reflexo das pesquisas realizadas a tempos atrás”. E tudo isso parte da exigências feitas no ensino superior para que os acadêmicos tenham esse poder de contribuir com a sociedade, criando nestes acadêmicos o prazer de pesquisar. Com isto afirma Bridi (2004 p. 1):
A universidade, em quase todos os países do mundo, tem o papel de contribuir com a sociedade através da produção de conhecimento pela pesquisa científica e da formação de profissionais e cidadãos, visando à construção de um futuro melhor e ao desenvolvimento sócio/cultural e econômico de cada país.
Desta forma tem-se o verdadeiro papel da universidade, de introduzir o aluno nesta maneira de adquirir conhecimento, de estimular o mesmo a construir a seu próprio caminho. Bridi (2004 p. 19) afirma que “a função da universidade é promover a autonomia de pensamento e de reflexão crítica, não se podendo mais admitir uma prática docente que venha reforçar a passividade em vez de despertar a espontaneidade e o espírito de criatividade do aluno.” 
A pesquisa científica consiste em um processo que envolve métodos de investigação, buscando conhecimento científicos para encontrar respostas para um problema. É obrigatório avaliar se o problema apresenta interesses para a comunidade científica e se constitui um trabalho que irá produzir resultados novos e relevantes para o interesse social. Uma pesquisa origina-se de um problema, de uma pergunta, de uma dúvida, constitui-se de um processo de questionamentoe de busca de respostas para diferentes temas, mas, não é tudo. Ela equivale a um processo com método específico de investigação, recorrendo a procedimentos científicos para identificar respostas a um problema.
Pessoas de uma determinada comunidade, chamada de comunidade cientifica, realizam pesquisas. Mas, o que é uma comunidade científica? Como ela é constituída? As pesquisas científicas são realizadas com rigor, ética, procedimentos metodológicos e padrões teóricos específicos. Frequentemente, quem as desenvolvem são pesquisadores, cientistas, profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que têm interesse em investigar, de maneira mais profunda e sistemática, um tema específico de responder questões que surgem, em sua maioria, do cenário profissional. A pesquisa científica pode ser realizada como uma atividade no contexto profissional para responder a demandas do cotidiano ou em cursos de graduação e de pós-graduação em instituições acadêmicas. No contexto profissional, os resultados obtidos poderão alterar rotinas de trabalho, sugerir mudanças, entre outros contextos.
De acordo com Lakatos e Marconi (1990, p. 15), pesquisar é compreendido como “averiguar algo de forma minuciosa, é investigar”. As autoras indicam que o significado do termo investigação “não é unívoco, pois há várias definições sobre o termo nos diferentes campos de conhecimento. Contudo, o ponto de partida da pesquisa reside no problema que deverá se definir, avaliar, analisar uma solução para depois ser tentada uma solução” (LAKATOS; MARCONI, 1990, p.15).
As pesquisas científicas possuem um ciclo, um modo específico de fazê-la. Segundo Minayo (1994, p. 26 apud LAKATOS; MARCONI, 1990, p.15), pesquisa tem a seguinte definição: É um labor artesanal, que não se prescinde da criatividade, se realiza fundamentalmente por uma linguagem fundada em conceitos, proposições, métodos, técnicas, linguagem esta que se constrói com um ritmo particular. A esse ritmo denominamos ciclo de pesquisa, ou seja, um processo de trabalho espiral que começa com um problema ou uma pergunta e termina com um produto provisório capaz de dar origem a novas interrogações.
A pesquisa cientifica tem muitos fins. Há indivíduos que pesquisam por razões de ordem intelectual, ou seja, possuem satisfação em conhecer resultados que não têm uso imediato. Há também razões de ordem prática que, ao contrário, visam uso imediato.
3. CONCLUSÃO
Vimos à importância da pesquisa em seus diversos meios de aplicação e que seria de extrema importância que fosse introduzida desde o período básico da educação já que ela tem muito valor no nível superior e poucos chegam prontos e habituados a está prática, pelo fato de que os jovens tem o hábito de quererem tudo pronto e não procuram saber se o que está sendo copiado tem fundamento, uma vez que para realizar uma boa pesquisa é necessário o habito de leitura, a curiosidade, criatividade, perseverança e paciência . 
Um dos pilares básicos das universidades é a pesquisa, é neste momento de passagem pelo ensino superior que os jovens precisam realmente desenvolver essa atitude de pesquisador se tornando um cidadão critico buscando respostas que não estão prontas mas que necessitam serem trabalhadas e elaboradas para um melhor resultado. Hoje em dia a pesquisa deixou de ser vista como algo que só é feito por cientistas e pesquisadores e viu-se que todos deveriam se preocupar mais em formas de ajudar a sociedade procurando respostas e soluções para diversos problemas devemos incentivar cada vez mais a pesquisa para também ajudar na formação de pessoas críticas já que o Brasil não tem incentivado os jovens desde educação básica, chegando ao ensino superior sem pensamento crítico e opiniões próprias.
Podemos concluir que na atualidade a pesquisa é essencial em todos os meios sociais, então o que será desenvolvido e praticado no meio acadêmico não ficará guardado apenas ali, pelo contrário, essa prática será levada para as mais diversas áreas da vida, seja dentro das organizações ou na vida pessoal de cada um, o pesquisar sempre será necessário. 
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 6 ed. Piracicaba: UNIMEP, 1998.
BRIDI, Jamile Cristina Ajub. A iniciação cientifica na formação do universitário. 2004. 135 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.
BRIDI, Jamile Cristina ajub. A pesquisa na formação do estudante universitário: a iniciação cientifica como espaço de possibilidades. 2010. 214 f. tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/251430>. Acesso em: 05 out. 2019.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 119 p. ISBN 85-249-0282-5.
MARCONI, Mariana Andrade; LAKATOS, Maria Eva. Metodologia Científica. 5ed. Editora Atlas S.A, 1990.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: Teoria, métodos e criatividade. Petrópolis RJ. ed. Vozes. 1994
NERVO, Alessandra Cristine dos Santos; FERREIRA, Fábio Lustosa. A importância da pesquisa como princípio educativo para a formação cientifica de educandos do ensino superior. Educação em Foco, N° 7, p. 31-40, 2015. Disponível em: <http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/educacao_foco/artigos/ano2015/importancia_pesquisa_paraformacaocientifica.pdf> Acesso em: 05 out. 2019.
1 Felipe Ronaldo dos Santos
2 Rodrigo César Oliveira Pereira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (HOS0565)  Seminário Interdisciplinar: Introdução à Pesquisa (MOB100) - 06/12/19

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