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PORTUGUES PARA CARREIRAS POLICIAIS 4

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Caderno de Questões
Português
Questão 600: IBFC ­ Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
O silêncio é um grande tagarela
 
Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio
também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação.
 
Mesmo que a nudez  seja uma ação estratégica, não adianta.  Logo mais, alguém vai  criar uma versão sobre aquele  silêncio.  Interpretá­lo e  formar uma opinião. As
percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se
preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa
despercebido ­ nem o silêncio.
 
A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happy­hour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o
que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna.
 
E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o
silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial ­ perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar.
Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega.
 
Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois
mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada.
 
Por  isso,  é  preciso  conversar.  Sabe  o  quê,  quando,  como  falar.  Sabe  ouvir.  Saber  responder.  Interagir.  Este  é  um  mundo  que  clama  por  diálogo.  Que  demanda
transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca
foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho.
 
O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo,
preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira,  sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou
apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio.
 
Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela.
 
(Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013
 
 
Texto II
 
Para Ver as Meninas
 
Silêncio por favor
Enquanto esqueço um pouco
a dor no peito
Não diga nada
sobre meus defeitos
Eu não me lembro mais
Quem me deixou assim
Hoje eu quero apenas
Uma pausa de mil compassos
Para ver as meninas
E anda mais nos braços
Só este amor
Assim descontraído
Quem sabe de tudo não fale
Quem sabe nada se cale
Se for preciso eu repito
Porque hoje eu vou fazer
Ao meu jeito eu vou fazer
Um samba sobre o infinito
Porque hoje eu vou fazer
Ao meu jeito eu vou fazer
Um samba sobre o infinito
 
(Marisa Monte) Disponível em http://letras.mus.br/marisa­monte/47291/Acesso em 19/07/2013
 
Os textos I e II abordam a questão do silêncio. Assinale a opção que apresenta uma análise incorreta sobre o tratamento dispensado a esse.
 a)  O texto I apresenta uma reflexão crítica em relação ao silêncio.
 b)  O texto II apresenta uma representação mais subjetiva do silêncio.
 c)  No texto I, apresentam­se inúmeros benefícios sobre uso adequado do silêncio.
 d)  O texto II apresenta aspectos positivos do silêncio.
 e)  A “fala” do silêncio não é representada de modo explícito no texto II.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 601: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
Notícia de Jornal
                               (Fernando Sabino)
Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em
pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome.
Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar
auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome.
Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista
em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome.
O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome.
Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um
pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa ­ não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e
duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o
homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.
Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer
de fome.
E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve­se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão
de  fome,  pedindo  providências  às  autoridades.  As  autoridades  nada mais  puderam  fazer  senão  remover  o  corpo  do  homem. Deviam  deixar  que  apodrecesse,  para
escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
E ontem, depois de setenta e duas horas de  inanição,  tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro,   Estado da Guanabara, um
homem morreu de fome.
(Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14)
 
A partir da leitura da crônica de Fernando Sabino, é possível afirmar que:
 a) Sabino inspira­se em uma notícia de jornal, mas o narrador faz de seu texto um espaço de críticas e reflexões acerca do fato narrado.
 b) a relação entre a crônica e a notícia limita­se ao título já que, ao longo do texto, Sabino desvia do assunto inicial, expandindo­o.
 c) o narrador preocupa­se em mostrar as reações causadas pelo homem que morria de fome, evidenciando a solidariedade de todos.
 d) o fato do homem que morre de fome não ter sido nomeado limita a reflexão já que, dessa forma, podemos vinculá­lo a um caso isolado.
 e) o narrador da crônica, tal qual em uma notícia de jornal, não se envolve com os fatos narrados, adotando uma postura imparcial.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 602: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
Notícia de Jornal
                               (Fernando Sabino)
Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em
pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome.
Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulânciado Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar
auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome.
Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista
em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome.
O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome.
Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um
pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa ­ não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e
duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o
homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.
Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer
de fome.
E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve­se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão
de  fome,  pedindo  providências  às  autoridades.  As  autoridades  nada mais  puderam  fazer  senão  remover  o  corpo  do  homem. Deviam  deixar  que  apodrecesse,  para
escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
E ontem, depois de setenta e duas horas de  inanição,  tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro,   Estado da Guanabara, um
homem morreu de fome.
(Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14)
 
Ao longo do texto, com o objetivo de ratificar sua indignação diante do descaso pelo qual passou o homem que morreu de fome, o narrador usa, de forma recorrente, a
seguinte estratégia discursiva:
 a) Repetição
 b) Discurso indireto livre
 c) Intertextualidade
 d) Conotação
 e) Denotação
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 603: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
O Bicho
     (Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014)
 
Sobre a progressão temática do poema de Manuel Bandeira, NÃO se pode afirmar que:
 a) Busca despertar expectativa no leitor, que se surpreende ao final do texto com a constatação da animalização do homem.
 b) Ao informar a localização do bicho logo no início do poema, cria uma ambientação apartada do que se entende como universo humano.
 c) Utiliza negativas para marcar a diferença entre humanos e animais no que diz respeito à alimentação.
 d) Aumenta o efeito de suspense quando, ao invés de dizer quem era o bicho, opta por dizer quem ele não era.
  e)  Apresenta,  em  todas  as  estrofes,  pistas  claras  de  que  se  trata  de  um  ser  humano,  sobretudo nas  duas  primeiras,  o  que  se  comprova  pelas  formas  verbais
“catando” e “achava”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 604: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
O Bicho
     (Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014)
 
Confrontando o primeiro verso do poema e seu título, nota­se que houve uma mudança do artigo que acompanha a palavra “bicho”. Isso se explica porque:
 a) o artigo definido do título justifica­se pela tentativa de evitar uma repetição desnecessária já que, no primeiro verso, ele se refere ao bicho novamente.
 b) o artigo indefinido do primeiro verso indica que o eulírico pretende criar um efeito de nostalgia em torno do bicho em questão.
 c) a mudança de artigo, do definido para o indefinido, reforça o efeito de surpresa causado no leitor pelo eulírico que, embora saiba de que bicho se trata desde o
título, opta por não revelá­lo de imediato.
 d) trata­se de um recurso gramatical que, embora não acarrete alterações semânticas, produz substanciais transformações sintáticas na estrutura do poema.
 e) o eu­lírico pretendia chamar atenção para a importância do tema central do poema, por isso recorreu às alterações morfossintáticas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 605: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
Corrida contra o ebola
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas
para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
O  vírus  encontrou  ambiente  propício  para  se  propagar. De um  lado,  as  condições  sanitárias  e  econômicas  dos  países  afetados  são  as  piores  possíveis. De  outro,  a
Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países­
membros – o restante é formado por doações voluntárias.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
Os  cortes  obrigaram a OMS a  fazer  escolhas  difíceis.  A  agência  passou  a  dar mais  ênfase  à  luta  contra  enfermidades  globais  crônicas,  como doenças  coronárias  e
diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá­lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou­se crucial estabelecer um comando central
na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
Espera­se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e
Guiné, respectivamente.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo
perdido conta a favor da doença.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104­ editorial­corrida­contra­o­ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)
 
Pelo entendimento global do texto, só NÃO é possível inferir que:
 a) As condições sanitárias e econômicas dos países afetados pelo surto contribuíram para a propagação da doença.
 b) As proporções atingidas pela doença impedem que essa sejacontrolada apenas da cidade sede da OMS.
 c) Como apenas 20% dos recursos da OMS vêm de contribuições voluntárias, a questão financeira é uma grande debilidade.
 d) O fato de a OMS ter dado mais atenção a doenças crônicas contribuiu para um enfraquecimento dos setores de epidemias e pandemias.
 e) O número de contaminações vem aumentando nas últimas semanas do período registrado no texto.
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Questão 606: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
Corrida contra o ebola
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas
para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
O  vírus  encontrou  ambiente  propício  para  se  propagar. De um  lado,  as  condições  sanitárias  e  econômicas  dos  países  afetados  são  as  piores  possíveis. De  outro,  a
Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países­
membros – o restante é formado por doações voluntárias.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
Os  cortes  obrigaram a OMS a  fazer  escolhas  difíceis.  A  agência  passou  a  dar mais  ênfase  à  luta  contra  enfermidades  globais  crônicas,  como doenças  coronárias  e
diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá­lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou­se crucial estabelecer um comando central
na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
Espera­se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e
Guiné, respectivamente.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo
perdido conta a favor da doença.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104­ editorial­corrida­contra­o­ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)
 
Ao  observar  que  o  texto  “Corrida  contra  o  ebola”  possui  caráter  argumentativo,  pode­se  afirmar  que  a  tese,  ou  seja,  a  ideia  central  apresentada  pelo  autor,  está
MELHOR explicitada no seguinte fragmento:
 a) “Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional” (1º§)
 b) “mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes” (1º§)
 c) “quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas” (2º§)
 d) “O vírus encontrou ambiente propício para se propagar.” (3º§)
 e) “a Organização Mundial da Saúde foi  incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas  localidades afetadas.”
(3º§)
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Questão 607: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
Corrida contra o ebola
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas
para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
O  vírus  encontrou  ambiente  propício  para  se  propagar. De um  lado,  as  condições  sanitárias  e  econômicas  dos  países  afetados  são  as  piores  possíveis. De  outro,  a
Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países­
membros – o restante é formado por doações voluntárias.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
Os  cortes  obrigaram a OMS a  fazer  escolhas  difíceis.  A  agência  passou  a  dar mais  ênfase  à  luta  contra  enfermidades  globais  crônicas,  como doenças  coronárias  e
diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá­lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou­se crucial estabelecer um comando central
na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
Espera­se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e
Guiné, respectivamente.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo
perdido conta a favor da doença.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104­ editorial­corrida­contra­o­ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)
 
A afirmação do diretor do CDC, no segundo parágrafo, em relação ao posicionamento do autor do texto cumpre um papel de:
 a) retificação
 b) eufemismo
 c) enumeração
 d) contestação
 e) reafirmação
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Questão 608: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto IV
 
 
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+c omocao+apos+risco+de+epidemi
Na charge, o continente africano e o mundo foram “personificados”. O comportamento que MELHOR sintetiza a postura inicial do mundo e que justifica sua reação no
segundo momento é:
 a) egoísmo
 b) futilidade
 c) euforia
 d) solidariedade
 e) desconfiança
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Questão 609: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
Corrida contra o ebola
 
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas
para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. 
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nasúltimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
O  vírus  encontrou  ambiente  propício  para  se  propagar. De um  lado,  as  condições  sanitárias  e  econômicas  dos  países  afetados  são  as  piores  possíveis. De  outro,  a
Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. 
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países
membros – o restante é formado por doações voluntárias.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. 
Os  cortes  obrigaram a OMS a  fazer  escolhas  difíceis.  A  agência  passou  a  dar mais  ênfase  à  luta  contra  enfermidades  globais  crônicas,  como doenças  coronárias  e
diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. 
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. 
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá­lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou­se crucial estabelecer um comando central
na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
Espera­se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e
Guiné, respectivamente.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. 
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104­editorial­corrida­contra­o­ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)
 
 
Texto IV
 
 
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+c omocao+apos+risco+de+epidemi
 
Embora pertençam a gêneros diferentes, os textos “Corrida contra o ebola” e a “charge” podem ser relacionados pois:
 a) apresentam identidade estrutural e, consequentemente, temática.
 b) evidenciam posicionamento sobre o tema abordado.
 c) revelam um olhar distanciado e isento sobre problemas considerados crônicos.
 d) exploram o humor para atingir seu objetivo de crítica social.
 e) complementam­se em função de abordagens divergentes sobre um mesmo tema.
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Questão 610: IBFC ­ Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Emoções mapeadas
Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por
sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações
têm caráter universal
(Monique Oliveira)
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
 
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
 
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
 
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem ­ dor e calor, por exemplo.
 
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção ­ raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
 
“Tanto  o  computador  como  outras  pessoas  reconheceram  as  emoções  descritas,  o  que  denota  o  seu  aspecto  universal”,  disse  à  Folha  Riitta  Hari,  professora  da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651­emocoes­mapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014)
De acordo com o texto, com a pesquisa, é possível concluir que as sensações têm caráter universal pois:
 a)  raiva e felicidade são sentimentos tipicamente humanos.
 b)  afirmaram isso na Universidade de Turku.
 c)  o computador e outras pessoas reconheceram as emoções descritas.
 d)  as emoções causam alterações físicas.
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Questão 611: IBFC ­ Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Emoções mapeadas
Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por
sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações
têm caráter universal
(Monique Oliveira)
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
 
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
 
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
 
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem ­ dor e calor, por exemplo.
 
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção ­ raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
 
“Tanto  o  computador  como  outras  pessoas  reconheceram  as  emoções  descritas,  o  que  denota  o  seu  aspecto  universal”,  disse  à  Folha  Riitta  Hari,  professora  da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651­emocoes­mapeadas.shtml. Acessoem: 11/02/2014)
 
De acordo com o texto, o objetivo da pesquisa relatada era:
 a)  saber se as emoções provocam alterações físicas.
 b)  descobrir onde ocorrem as mudanças físicas provocadas pelas emoções.
 c)  impedir que o corpo humano seja afetado pelas emoções.
 d)  comprovar a importância da depressão em relação às demais emoções.
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 612: FUNCAB ­ AA (PRF)/PRF/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
A era do automóvel
E,  subitamente, é a era do Automóvel, O monstro  transformador  irrompeu, bufando, por entre os descombros da  cidade velha, e  como nas mágicas e na natureza,
aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
 
[...] Ruas arrasaram­se, avenidas surgiram, os  impostos aduaneiros caíram, e  triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de
automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
 
Vivemos  inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel  ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao  fim, os nossos sentimentos de
moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
 
[...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel
acabou com aquela modesta  felicidade nossa de bater palmas aos  trechos de  floresta,  [...] A natureza recolhe­se humilhada. Em compensação  temos palácios, altos
palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora­nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
 
João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57­60.
Vocabulário:
benfazejo: que é bem­vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável
 
Com relação ao fragmento da crônica de João do Rio, é correto afirmar que:
 a) esse novo artefato, mais do que injunções de natureza econômica, impõe uma reestruturação da forma de viver.
 b) há valorização do espaço público como locus privilegiado de vivências sociais, de estética e de prazer.
 c) nos centros urbanos, cresce o desejo de “ser moderno", estimulado pelas novas aspirações, pela busca de elementos de status e distinção.
 d) o carro é um poderoso libelo a denunciar os parâmetros artificiais da rua a que o homem estava submetido anteriormente.
 e) a chegada do automóvel ilustra a trajetória da mobilidade e da motorização da sociedade.
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Questão 613: FUNCAB ­ AA (PRF)/PRF/2014
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
A era do automóvel
E,  subitamente, é a era do Automóvel, O monstro  transformador  irrompeu, bufando, por entre os descombros da  cidade velha, e  como nas mágicas e na natureza,
aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
 
[...] Ruas arrasaram­se, avenidas surgiram, os  impostos aduaneiros caíram, e  triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de
automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
 
Vivemos  inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel  ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao  fim, os nossos sentimentos de
moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
 
[...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel
acabou com aquela modesta  felicidade nossa de bater palmas aos  trechos de  floresta,  [...] A natureza recolhe­se humilhada. Em compensação  temos palácios, altos
palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora­nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
 
João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57­60.
Vocabulário:
benfazejo: que é bem­vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável
 
O desenvolvimento do tema da narrativa é atravessado pela experiência tanto coletiva quanto particular do autor. Essa característica, no texto de João do Rio, é irrefutável
em:
 a) “Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.” (§ 4)
 b) “Ruas arrasaram­se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvaíradamente uma catadupa de
automóveis.' (§ 2)
 c) “A natureza recolhe­se humilhada." (§ 4')
 d) “e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.” (§ 1)
 e) “Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta." (§ 4)
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Questão 614: CESPE ­ APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
É preciso compreender que o preso conserva os demais direitos (educação, integridade física, segurança, saúde, assistência jurídica, trabalho e outros) adquiridos como
cidadão, uma vez que a perda  temporária do direito de  liberdade em decorrência dos efeitos de sentença penal  refere­se  tão somente à  liberdade de  ir e vir.  Isso,
geralmente, não é o que ocorre.
O que se constata é que, na prática, o cidadão preso perde muito mais do que sua liberdade. Perde sua dignidade, é submetido a humilhação e acaba se sentindo um
nada.
Internet: <www.lfg.jusbrasil.com.br> (com adaptações).
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item que se segue.
 
Depreende­se das informações do texto que a sentença penal deveria realmente limitar apenas o direito de locomoção.
 Certo
 Errado
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Questão 615: CESPE ­ APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Os  condenados  no  Brasil  são  originários,  na  maioria  das  vezes,  das  classes  menos  favorecidas  da  sociedade.  Esses  indivíduos,  desde  a  mais  tenra  infância,  são
pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação
social, à completa ausência de informações e de escolarização.
Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior.
O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o
máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social.
Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto.
 
De acordo com o texto, o regime penitenciário deve proporcionar condições que fortaleçam o sentido de responsabilidade do preso, o respeito à sua dignidade como
pessoa e a sua capacidade de reinserção social.
 Certo
 Errado
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Questão 616: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meioda leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional.
Qualquer detento no Brasil tem direito à educação prisional e, consequentemente, à remição de pena por meio da leitura.
 Certo
 Errado
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Questão 617: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional.
 
O autor do texto defende a ideia de que a leitura possibilita a ampliação do universo do leitor e a percepção de novas dinâmicas de análise do mundo; por essa razão, o
texto pode ser caracterizado como essencialmente argumentativo.
 Certo
 Errado
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Questão 618: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional.
 
Os  objetivos  do  projeto  de  remição  de  pena  por meio  da  leitura  são  a  recuperação  e  a  reinserção  social  dos  detentos  bem  como  a  diminuição  do  contingente  dos
presídios.
 Certo
 Errado
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Questão 619: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional.
 
O projeto de remição de pena por meio da leitura começou a viger no Brasil em 2012.
 CertoErrado
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Questão 620: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional.
 
A produção de trabalho intelectual possibilita aos detentos a diminuição da pena a ser cumprida.
 Certo
 Errado
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Questão 621: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Anúncio: Meu amigo, sente­se cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os
seus  valores,  que  não  há mais  ética,  conceitos  estéticos,  nenhum objetivo mais  profundo  e mais  humano  a  atingir?  Sua  vista  está  obnubilada  por  uma permanente
poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefone­nos  imediatamente e destruiremos  logo o  seu aparelho de
televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.”
 
(Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994)
 
A marca predominante do texto publicitário que se encontra presente no texto é:
 a) a tentativa de convencimento do leitor;
 b) a tendência ao emprego de linguagem coloquial;
 c) a intenção clara de iludir o leitor;
 d) o tratamento do leitor como alguém a ser instruído;
 e) a visão positiva do mundo.
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Questão 622: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Anúncio: Meu amigo, sente­se cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os
seus  valores,  que  não  há mais  ética,  conceitos  estéticos,  nenhum objetivo mais  profundo  e mais  humano  a  atingir?  Sua  vista  está  obnubilada  por  uma permanente
poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefone­nos  imediatamente e destruiremos  logo o  seu aparelho de
televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.”
 
(Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994)
 
Por meio do texto, o autor faz críticas à televisão como meio de comunicação. A crítica NÃO dedutível do segmento destacado é:
 a) “sente­se...com a consciência de que a vida não vale nada?” / protesto contra a violência exposta em filmes e noticiários;
 b) “Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética...?” / protesto contra a imoralidade de parte da programação;
 c) “...que não há mais ... conceitos estéticos?” / protesto contra o mau­gosto de alguns programas;
 d) “O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço?” / protesto contra a redução de tudo a produto comercial;
 e) “...nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir?” / protesto contra o superficialismo do meio.
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Questão 623: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Anúncio: Meu amigo, sente­se cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os
seus  valores,  que  não  há mais  ética,  conceitos  estéticos,  nenhum objetivo mais  profundo  e mais  humano  a  atingir?  Sua  vista  está  obnubilada  por  uma permanente
poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefone­nos  imediatamente e destruiremos  logo o  seu aparelho de
televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.”
 
(Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994)
 
O texto mostra um posicionamento contrário à televisão; sobre essa posição argumentativa, a estratégia empregada no texto é:
 a) discussão sobre pontos de vista contraditórios;
 b) refutação de teses opostas;
 c) apoio a ideias socialmente dominantes;
 d) eliminação de dúvidas sobre o tema;
 e) propostas de reflexão com encaminhamento de solução.
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Questão 624: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Anúncio: Meu amigo, sente­se cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os
seus  valores,  que  não  há mais  ética,  conceitos  estéticos,  nenhum objetivo mais  profundo  e mais  humano  a  atingir?  Sua  vista  está  obnubilada  por  uma permanente
poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefone­nos  imediatamente e destruiremos  logo o  seu aparelho de
televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.”
 
(Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994)
 
Apesar de mostrar uma estrutura de texto publicitário, há características do texto que se opõem aos textos do mesmo tipo; assim, no texto:
 a) o serviço anunciado é inteiramente grátis;
 b) o público­alvo não é determinado no anúncio;
 c) a mensagem não conta com pontos de atratividade;
 d) o anunciante não é identificado;
 e) o anúncio não fornece pontos de contato.
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Questão 625: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto – Os bebés e a TV
 
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da
televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches ­ cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a
Deco) usam­nas como “babysitters”.
 
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair­se sozinho, acalmar­se de forma
autónoma,e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança.
 
A  televisão é uma  fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus  ritmos bem mais acelerados e
estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem
televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os
cortes  constantes de  luz  e de  som,  sendo estes  ansiogénicos. Os bebés  avaliam a  sua  segurança através dos  ritmos,  das  rotinas,  da  tranquilidade,  assim, qualquer
presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle)
A televisão, segundo o texto, é prejudicial aos bebês, principalmente por:
 a) apresentar conteúdos incompreensíveis;
 b) provocar ansiedade pela aceleração rítmica;
 c) despertar curiosidade nos bebês;
 d) ser utilizada frequentemente como baby­sitter;
 e) distanciar o bebê do ambiente familiar.
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Questão 626: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto – Os bebés e a TV
 
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da
televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches ­ cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a
Deco) usam­nas como “babysitters”.
 
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair­se sozinho, acalmar­se de forma
autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança.
 
A  televisão é uma  fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus  ritmos bem mais acelerados e
estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem
televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os
cortes  constantes de  luz  e de  som,  sendo estes  ansiogénicos. Os bebés  avaliam a  sua  segurança através dos  ritmos,  das  rotinas,  da  tranquilidade,  assim, qualquer
presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle)
“..., será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono”.
Sobre as relações lógicas implícitas nessa sequência do texto, a afirmação correta é:
 a) a ansiedade provoca aumento do choro que, por sua vez, dificulta o sono;
 b) a dificuldade de dormir provoca aumento do choro e da ansiedade;
 c) o aumento do choro provoca aumento da ansiedade que, por seu lado, dificulta o sono;
 d) a ansiedade provoca aumento do choro e também a dificuldade de sono;
 e) a ansiedade é provocada pelo aumento do choro e pela dificuldade de dormir.
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Questão 627: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Estragou a televisão!!!
 
Luís Fernando Veríssimo
— Iiiih...
— E agora?
— Vamos ter que conversar.
— Vamos ter que o quê?
— Conversar. É quando um fala com o outro.
— Fala o quê?
— Qualquer coisa. Bobagem.
— Perder tempo com bobagem?
— E a televisão, o que é?
— Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não...
— Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
 
A frase do texto que NÃO contém uma crítica implícita à televisão é:
 a) Iiiih...
 b) Vamos ter que o quê?
 c) Fala o quê?
 d) E a televisão, o que é?
 e) Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
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Questão 628: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Estragou a televisão!!!
 
Luís Fernando Veríssimo
— Iiiih...
— E agora?
— Vamos ter que conversar.
— Vamos ter que o quê?
— Conversar. É quando um fala com o outro.
— Fala o quê?
— Qualquer coisa. Bobagem.
— Perder tempo com bobagem?
— E a televisão, o que é?
— Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não...
— Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
 
A pergunta do texto que NÃO mostra uma resposta no texto é:
 a) E agora?
 b) Vamos ter que o quê?
 c) Fala o quê?
 d) Perder tempo com bobagem?
 e) E a televisão, o que é?
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Questão 629: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander
 
Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde
física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a
uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas
as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma
reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento».
O texto defende a tese de que a televisão não pode ser melhorada; para sustentar esse ponto de vista o autor do livro citado apela predominantemente para:
 a) opiniões pessoais ligadas à sua experiência e investigação;
 b) depoimentos técnicos sobre a própria tecnologia;
 c) a refutação de opiniões alheias;
 d) a discussão de pontos nevrálgicos;
 e) a credibilidade de autoridades do setor.
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Questão 630: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander
 
Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde
física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a
uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas
as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma
reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento».
 
Como se trata de um texto publicitário do livro indicado, o texto traz algumas marcas do interesse de divulgar a obra a fim de incentivar sua compra; a principal qualidade
do livro, nesse caso, é:
 a) identificar claramente os males causados pela televisão;
 b) tratar originalmente do tema;
 c) provocar a curiosidade do leitor;
 d) apoiar­se em pesquisas de qualidade;
 e) indicar outras fontes de estudo do tema.
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Questão 631: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)Texto
 
“Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander
 
Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde
física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a
uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas
as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma
reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento».
 
“...é assim abertamente posta em causa nesta obra”; a expressão sublinhada significa que a ideia destacada vai ser:
 a) confirmada;
 b) corrigida;
 c) discutida;
 d) combatida;
 e) ampliada.
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Questão 632: FGV ­ TNS (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander
 
Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde
física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a
uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas
as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma
reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento».
 
“a ideia de que todas as tecnologias são ‘neutras’”; a frase, em sua estrutura, indica:
 a) uma opinião de caráter geral;
 b) um tom irônico;
 c) uma palavra de difícil compreensão;
 d) um termo muito importante no texto;
 e) uma palavra utilizada em sentido figurado.
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Questão 633: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que  lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está
visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem
está falando?”, identifica­se como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
Segundo o texto, a esquina é perigosa, entre outros motivos, por:
 a) ocorrerem lá numerosas batidas;
 b) dispor de má sinalização;
 c) contar com fiscalização corrupta;
 d) ter provocado o acidente narrado;
 e) fazer parte de percurso de maus motoristas.
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Questão 634: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que  lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está
visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem
está falando?”, identifica­se como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
 
A frase “Você sabe com quem está falando?” funciona, nesse caso do texto, como:
 a) repreensão de uma má conduta;
 b) chamada de atenção para um fato;
 c) demonstração de orgulho desmedido;
 d) intimidação do interlocutor;
 e) destaque de um detalhe despercebido.
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Questão 635: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verifica­se que o guichê está sendo fechado e o
atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por
ordem do chefe. Manda chamar o chefe e,  identificando­se como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”.  (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e
heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
O personagem é identificado inicialmente no texto como “alguém” e “essa pessoa”; esse procedimento se justifica porque:
 a) se trata de uma pessoa desconhecida;
 b) não há necessidade de identificação;
 c) só deve ocorrer a identificação ao final do texto;
 d) o narrador do texto não conhece a pessoa;
 e) a pessoa não se identificou no guichê.
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Questão 636: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verifica­se que o guichê está sendo fechado e o
atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por
ordem do chefe. Manda chamar o chefe e,  identificando­se como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”.  (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e
heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
“...identificando­se como presidente do órgão em pauta...”; a expressão “em pauta” significa:
 a) de que se está falando;
 b) que está sendo investigado;
 c) que possui má fama;
 d) que foi notificado judicialmente;
 e) onde se processou a investigação.
 
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Questão 637: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto
que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo­se o de não ser igual perante as leis
(nessa  suposta  “superioridade”  racial  ou  socioeconômica  também  vem  incluída  a  impunidade,  que  sempre  levou  um  forte  setor  das  elites  à  construção  de  uma
organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria
público­privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem
explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis
assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização
social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil)
Nesse  segmento  (texto)  há  uma  referência  aos  textos  anteriores  desta  prova,  que  constitui  uma  das marcas  de  caracterização  dos  textos  em  geral;  essa marca  é
denominada:
 a) polissemia;
 b) ambiguidade;
 c) intertextualidade;
 d) coesão;
 e) coerência.
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Questão 638: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto
que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo­se o de não ser igual perante as leis
(nessa  suposta  “superioridade”  racial  ou  socioeconômica  também  vem  incluída  a  impunidade,  que  sempre  levou  um  forte  setor  das  elites  à  construção  de  uma
organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria
público­privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem
explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis
assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização
social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil)
“Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica...”; o texto é escrito na primeira pessoa do plural (construímos) e, nesse caso, o sujeito “nós” se refere a:
 a) organizadores de nossa estrutura política;
 b) historiadores de nossa pátria;
 c) políticos de nossa história;
 d) classe dominante em geral;
 e) todos os brasileiros em geral.
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Questão 639: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto
que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo­se o de não ser igual perante as leis
(nessa  suposta  “superioridade”  racial  ou  socioeconômica  também  vem  incluída  a  impunidade,  que  sempre  levou  um  forte  setor  das  elites  à  construção  de  uma
organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria
público­privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem
explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis
assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização
social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil)
 
O autor do texto considera um atraso a utilização do “Você sabe com quem está falando?” porque a expressão representa:
 a) um desrespeito à igualdade das leis;
 b) um hábito antigo de nossas elites;
 c) uma prova de corrupção;
 d) um atestado de corporativismo;
 e) uma volta à monarquia.
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Questão 640: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto
que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo­se o de não ser igual perante as leis
(nessa  suposta  “superioridade”  racial  ou  socioeconômica  também  vem  incluída  a  impunidade,  que  sempre  levou  um  forte  setor  das  elites  à  construção  de  uma
organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria
público­privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem
explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis
assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização
social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil)
 
“Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”.
 
Segundo esse segmento do texto:
 a) os “de cima” e os “de baixo” se igualam no desrespeito às leis;
 b) os “de baixo” são desconsiderados pelos “de cima”;
 c) os “de baixo” humilham e desconsideram as leis;
 d) os “de cima” possuem direitos desconhecidos pelos “de baixo”;
 e) os “de cima” possuem privilégios estabelecidos pela lei.
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Questão 641: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar
que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único
sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vice­treco, do sub­troço”
(Mario Sergio Cortella).
O texto defende:
 a) a humildade contra o orgulho;
 b) a justiça contra a injustiça;
 c) o conhecimento contra o desconhecimento;
 d) a cultura contra a ignorância;
 e) o direito contra o privilégio.
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Questão 642: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar
que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único
sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vice­treco, do sub­troço”
(Mario Sergio Cortella).
“Tu és o vice­treco, do sub­troço”; nesse segmento do texto a desvalorização do ser humano é obtida principalmente por meio do emprego de:
 a) prefixos que indicam substituição;
 b) gírias retiradas do vocabulário popular;
 c) substantivos que se referem a coisas;
 d) palavras compostas de forma equivocada;
 e) tratamento “tu” dado ao leitor.
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Questão 643: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto
 
“Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar
que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único
sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vice­treco, do sub­troço”
(Mario Sergio Cortella).
“Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu
pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu

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