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Caderno de Questões Português Questão 600: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto I O silêncio é um grande tagarela Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação. Mesmo que a nudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma versão sobre aquele silêncio. Interpretálo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa despercebido nem o silêncio. A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happyhour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna. E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega. Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada. Por isso, é preciso conversar. Sabe o quê, quando, como falar. Sabe ouvir. Saber responder. Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho. O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela. (Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013 Texto II Para Ver as Meninas Silêncio por favor Enquanto esqueço um pouco a dor no peito Não diga nada sobre meus defeitos Eu não me lembro mais Quem me deixou assim Hoje eu quero apenas Uma pausa de mil compassos Para ver as meninas E anda mais nos braços Só este amor Assim descontraído Quem sabe de tudo não fale Quem sabe nada se cale Se for preciso eu repito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito (Marisa Monte) Disponível em http://letras.mus.br/marisamonte/47291/Acesso em 19/07/2013 Os textos I e II abordam a questão do silêncio. Assinale a opção que apresenta uma análise incorreta sobre o tratamento dispensado a esse. a) O texto I apresenta uma reflexão crítica em relação ao silêncio. b) O texto II apresenta uma representação mais subjetiva do silêncio. c) No texto I, apresentamse inúmeros benefícios sobre uso adequado do silêncio. d) O texto II apresenta aspectos positivos do silêncio. e) A “fala” do silêncio não é representada de modo explícito no texto II. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 601: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto I Notícia de Jornal (Fernando Sabino) Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louvese a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14) A partir da leitura da crônica de Fernando Sabino, é possível afirmar que: a) Sabino inspirase em uma notícia de jornal, mas o narrador faz de seu texto um espaço de críticas e reflexões acerca do fato narrado. b) a relação entre a crônica e a notícia limitase ao título já que, ao longo do texto, Sabino desvia do assunto inicial, expandindoo. c) o narrador preocupase em mostrar as reações causadas pelo homem que morria de fome, evidenciando a solidariedade de todos. d) o fato do homem que morre de fome não ter sido nomeado limita a reflexão já que, dessa forma, podemos vinculálo a um caso isolado. e) o narrador da crônica, tal qual em uma notícia de jornal, não se envolve com os fatos narrados, adotando uma postura imparcial. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 602: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto I Notícia de Jornal (Fernando Sabino) Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulânciado Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louvese a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14) Ao longo do texto, com o objetivo de ratificar sua indignação diante do descaso pelo qual passou o homem que morreu de fome, o narrador usa, de forma recorrente, a seguinte estratégia discursiva: a) Repetição b) Discurso indireto livre c) Intertextualidade d) Conotação e) Denotação Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 603: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto II O Bicho (Manuel Bandeira) Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014) Sobre a progressão temática do poema de Manuel Bandeira, NÃO se pode afirmar que: a) Busca despertar expectativa no leitor, que se surpreende ao final do texto com a constatação da animalização do homem. b) Ao informar a localização do bicho logo no início do poema, cria uma ambientação apartada do que se entende como universo humano. c) Utiliza negativas para marcar a diferença entre humanos e animais no que diz respeito à alimentação. d) Aumenta o efeito de suspense quando, ao invés de dizer quem era o bicho, opta por dizer quem ele não era. e) Apresenta, em todas as estrofes, pistas claras de que se trata de um ser humano, sobretudo nas duas primeiras, o que se comprova pelas formas verbais “catando” e “achava”. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 604: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto II O Bicho (Manuel Bandeira) Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014) Confrontando o primeiro verso do poema e seu título, notase que houve uma mudança do artigo que acompanha a palavra “bicho”. Isso se explica porque: a) o artigo definido do título justificase pela tentativa de evitar uma repetição desnecessária já que, no primeiro verso, ele se refere ao bicho novamente. b) o artigo indefinido do primeiro verso indica que o eulírico pretende criar um efeito de nostalgia em torno do bicho em questão. c) a mudança de artigo, do definido para o indefinido, reforça o efeito de surpresa causado no leitor pelo eulírico que, embora saiba de que bicho se trata desde o título, opta por não revelálo de imediato. d) tratase de um recurso gramatical que, embora não acarrete alterações semânticas, produz substanciais transformações sintáticas na estrutura do poema. e) o eulírico pretendia chamar atenção para a importância do tema central do poema, por isso recorreu às alterações morfossintáticas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 605: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto III Corrida contra o ebola Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle. O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países membros – o restante é formado por doações voluntárias. A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentálo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornouse crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados. Esperase também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente. A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104 editorialcorridacontraoebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014) Pelo entendimento global do texto, só NÃO é possível inferir que: a) As condições sanitárias e econômicas dos países afetados pelo surto contribuíram para a propagação da doença. b) As proporções atingidas pela doença impedem que essa sejacontrolada apenas da cidade sede da OMS. c) Como apenas 20% dos recursos da OMS vêm de contribuições voluntárias, a questão financeira é uma grande debilidade. d) O fato de a OMS ter dado mais atenção a doenças crônicas contribuiu para um enfraquecimento dos setores de epidemias e pandemias. e) O número de contaminações vem aumentando nas últimas semanas do período registrado no texto. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 606: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto III Corrida contra o ebola Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle. O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países membros – o restante é formado por doações voluntárias. A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentálo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornouse crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados. Esperase também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente. A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104 editorialcorridacontraoebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014) Ao observar que o texto “Corrida contra o ebola” possui caráter argumentativo, podese afirmar que a tese, ou seja, a ideia central apresentada pelo autor, está MELHOR explicitada no seguinte fragmento: a) “Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional” (1º§) b) “mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes” (1º§) c) “quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas” (2º§) d) “O vírus encontrou ambiente propício para se propagar.” (3º§) e) “a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.” (3º§) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 607: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto III Corrida contra o ebola Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle. O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países membros – o restante é formado por doações voluntárias. A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentálo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornouse crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados. Esperase também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente. A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104 editorialcorridacontraoebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014) A afirmação do diretor do CDC, no segundo parágrafo, em relação ao posicionamento do autor do texto cumpre um papel de: a) retificação b) eufemismo c) enumeração d) contestação e) reafirmação Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 608: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto IV http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+c omocao+apos+risco+de+epidemi Na charge, o continente africano e o mundo foram “personificados”. O comportamento que MELHOR sintetiza a postura inicial do mundo e que justifica sua reação no segundo momento é: a) egoísmo b) futilidade c) euforia d) solidariedade e) desconfiança Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 609: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto III Corrida contra o ebola Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nasúltimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle. O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países membros – o restante é formado por doações voluntárias. A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentálo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornouse crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados. Esperase também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente. A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104editorialcorridacontraoebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014) Texto IV http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+c omocao+apos+risco+de+epidemi Embora pertençam a gêneros diferentes, os textos “Corrida contra o ebola” e a “charge” podem ser relacionados pois: a) apresentam identidade estrutural e, consequentemente, temática. b) evidenciam posicionamento sobre o tema abordado. c) revelam um olhar distanciado e isento sobre problemas considerados crônicos. d) exploram o humor para atingir seu objetivo de crítica social. e) complementamse em função de abordagens divergentes sobre um mesmo tema. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 610: IBFC Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Emoções mapeadas Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações têm caráter universal (Monique Oliveira) Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção? A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico. Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas. No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção. Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem dor e calor, por exemplo. Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade, amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas). “Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”. Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores. Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés. Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro. O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...] (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651emocoesmapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014) De acordo com o texto, com a pesquisa, é possível concluir que as sensações têm caráter universal pois: a) raiva e felicidade são sentimentos tipicamente humanos. b) afirmaram isso na Universidade de Turku. c) o computador e outras pessoas reconheceram as emoções descritas. d) as emoções causam alterações físicas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 611: IBFC Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Emoções mapeadas Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações têm caráter universal (Monique Oliveira) Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção? A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico. Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas. No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção. Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem dor e calor, por exemplo. Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade, amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas). “Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”. Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores. Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés. Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro. O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...] (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651emocoesmapeadas.shtml. Acessoem: 11/02/2014) De acordo com o texto, o objetivo da pesquisa relatada era: a) saber se as emoções provocam alterações físicas. b) descobrir onde ocorrem as mudanças físicas provocadas pelas emoções. c) impedir que o corpo humano seja afetado pelas emoções. d) comprovar a importância da depressão em relação às demais emoções. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 612: FUNCAB AA (PRF)/PRF/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto A era do automóvel E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...] [...] Ruas arrasaramse, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano. Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor. [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhese humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devoranos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...] João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 5760. Vocabulário: benfazejo: que é bemvindo catadupa: jorro, derramamento grande desabrido: rude, violento insopitável: incontrolável Com relação ao fragmento da crônica de João do Rio, é correto afirmar que: a) esse novo artefato, mais do que injunções de natureza econômica, impõe uma reestruturação da forma de viver. b) há valorização do espaço público como locus privilegiado de vivências sociais, de estética e de prazer. c) nos centros urbanos, cresce o desejo de “ser moderno", estimulado pelas novas aspirações, pela busca de elementos de status e distinção. d) o carro é um poderoso libelo a denunciar os parâmetros artificiais da rua a que o homem estava submetido anteriormente. e) a chegada do automóvel ilustra a trajetória da mobilidade e da motorização da sociedade. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 613: FUNCAB AA (PRF)/PRF/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto A era do automóvel E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...] [...] Ruas arrasaramse, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano. Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor. [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhese humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devoranos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...] João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 5760. Vocabulário: benfazejo: que é bemvindo catadupa: jorro, derramamento grande desabrido: rude, violento insopitável: incontrolável O desenvolvimento do tema da narrativa é atravessado pela experiência tanto coletiva quanto particular do autor. Essa característica, no texto de João do Rio, é irrefutável em: a) “Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.” (§ 4) b) “Ruas arrasaramse, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis.' (§ 2) c) “A natureza recolhese humilhada." (§ 4') d) “e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.” (§ 1) e) “Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta." (§ 4) Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 614: CESPE APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) É preciso compreender que o preso conserva os demais direitos (educação, integridade física, segurança, saúde, assistência jurídica, trabalho e outros) adquiridos como cidadão, uma vez que a perda temporária do direito de liberdade em decorrência dos efeitos de sentença penal referese tão somente à liberdade de ir e vir. Isso, geralmente, não é o que ocorre. O que se constata é que, na prática, o cidadão preso perde muito mais do que sua liberdade. Perde sua dignidade, é submetido a humilhação e acaba se sentindo um nada. Internet: <www.lfg.jusbrasil.com.br> (com adaptações). Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item que se segue. Depreendese das informações do texto que a sentença penal deveria realmente limitar apenas o direito de locomoção. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 615: CESPE APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Os condenados no Brasil são originários, na maioria das vezes, das classes menos favorecidas da sociedade. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação social, à completa ausência de informações e de escolarização. Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior. O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social. Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações). Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto. De acordo com o texto, o regime penitenciário deve proporcionar condições que fortaleçam o sentido de responsabilidade do preso, o respeito à sua dignidade como pessoa e a sua capacidade de reinserção social. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 616: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meioda leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional. Qualquer detento no Brasil tem direito à educação prisional e, consequentemente, à remição de pena por meio da leitura. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 617: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional. O autor do texto defende a ideia de que a leitura possibilita a ampliação do universo do leitor e a percepção de novas dinâmicas de análise do mundo; por essa razão, o texto pode ser caracterizado como essencialmente argumentativo. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 618: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional. Os objetivos do projeto de remição de pena por meio da leitura são a recuperação e a reinserção social dos detentos bem como a diminuição do contingente dos presídios. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 619: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional. O projeto de remição de pena por meio da leitura começou a viger no Brasil em 2012. CertoErrado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 620: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, referente às ideias do texto Educação prisional. A produção de trabalho intelectual possibilita aos detentos a diminuição da pena a ser cumprida. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 621: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Anúncio: Meu amigo, sentese cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir? Sua vista está obnubilada por uma permanente poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefonenos imediatamente e destruiremos logo o seu aparelho de televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.” (Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994) A marca predominante do texto publicitário que se encontra presente no texto é: a) a tentativa de convencimento do leitor; b) a tendência ao emprego de linguagem coloquial; c) a intenção clara de iludir o leitor; d) o tratamento do leitor como alguém a ser instruído; e) a visão positiva do mundo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 622: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Anúncio: Meu amigo, sentese cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir? Sua vista está obnubilada por uma permanente poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefonenos imediatamente e destruiremos logo o seu aparelho de televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.” (Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994) Por meio do texto, o autor faz críticas à televisão como meio de comunicação. A crítica NÃO dedutível do segmento destacado é: a) “sentese...com a consciência de que a vida não vale nada?” / protesto contra a violência exposta em filmes e noticiários; b) “Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética...?” / protesto contra a imoralidade de parte da programação; c) “...que não há mais ... conceitos estéticos?” / protesto contra o maugosto de alguns programas; d) “O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço?” / protesto contra a redução de tudo a produto comercial; e) “...nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir?” / protesto contra o superficialismo do meio. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 623: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Anúncio: Meu amigo, sentese cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir? Sua vista está obnubilada por uma permanente poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefonenos imediatamente e destruiremos logo o seu aparelho de televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.” (Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994) O texto mostra um posicionamento contrário à televisão; sobre essa posição argumentativa, a estratégia empregada no texto é: a) discussão sobre pontos de vista contraditórios; b) refutação de teses opostas; c) apoio a ideias socialmente dominantes; d) eliminação de dúvidas sobre o tema; e) propostas de reflexão com encaminhamento de solução. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 624: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Anúncio: Meu amigo, sentese cansado, abatido, desmoralizado, com a consciência de que a vida não vale nada? Acha permanentemente que a vida perdeu todos os seus valores, que não há mais ética, conceitos estéticos, nenhum objetivo mais profundo e mais humano a atingir? Sua vista está obnubilada por uma permanente poluição visual? O mundo não passa de uma comercialização a qualquer preço? Não desespere: Telefonenos imediatamente e destruiremos logo o seu aparelho de televisão. Já! Grátis: Sem televisão você será um homem inteiramente novo. Sem televisão você voltará a ver a vida como ela é.” (Millôr Fernandes, Definitivo, Porto Alegre, LP&M, 1994) Apesar de mostrar uma estrutura de texto publicitário, há características do texto que se opõem aos textos do mesmo tipo; assim, no texto: a) o serviço anunciado é inteiramente grátis; b) o públicoalvo não é determinado no anúncio; c) a mensagem não conta com pontos de atratividade; d) o anunciante não é identificado; e) o anúncio não fornece pontos de contato. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 625: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto – Os bebés e a TV Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a Deco) usamnas como “babysitters”. A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrairse sozinho, acalmarse de forma autónoma,e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança. A televisão é uma fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus ritmos bem mais acelerados e estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os cortes constantes de luz e de som, sendo estes ansiogénicos. Os bebés avaliam a sua segurança através dos ritmos, das rotinas, da tranquilidade, assim, qualquer presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle) A televisão, segundo o texto, é prejudicial aos bebês, principalmente por: a) apresentar conteúdos incompreensíveis; b) provocar ansiedade pela aceleração rítmica; c) despertar curiosidade nos bebês; d) ser utilizada frequentemente como babysitter; e) distanciar o bebê do ambiente familiar. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 626: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto – Os bebés e a TV Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais (ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na creche, segundo a Deco) usamnas como “babysitters”. A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrairse sozinho, acalmarse de forma autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da criança. A televisão é uma fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus ritmos bem mais acelerados e estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar (pois cada imagem televisiva é constituída por um conjunto de centenas de pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade da sequência de imagens, nem os cortes constantes de luz e de som, sendo estes ansiogénicos. Os bebés avaliam a sua segurança através dos ritmos, das rotinas, da tranquilidade, assim, qualquer presença disrítmica, como a da televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono. (CAROLINA Albino, Sapolifestyle) “..., será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o sono”. Sobre as relações lógicas implícitas nessa sequência do texto, a afirmação correta é: a) a ansiedade provoca aumento do choro que, por sua vez, dificulta o sono; b) a dificuldade de dormir provoca aumento do choro e da ansiedade; c) o aumento do choro provoca aumento da ansiedade que, por seu lado, dificulta o sono; d) a ansiedade provoca aumento do choro e também a dificuldade de sono; e) a ansiedade é provocada pelo aumento do choro e pela dificuldade de dormir. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 627: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Estragou a televisão!!! Luís Fernando Veríssimo — Iiiih... — E agora? — Vamos ter que conversar. — Vamos ter que o quê? — Conversar. É quando um fala com o outro. — Fala o quê? — Qualquer coisa. Bobagem. — Perder tempo com bobagem? — E a televisão, o que é? — Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não... — Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem. A frase do texto que NÃO contém uma crítica implícita à televisão é: a) Iiiih... b) Vamos ter que o quê? c) Fala o quê? d) E a televisão, o que é? e) Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 628: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Estragou a televisão!!! Luís Fernando Veríssimo — Iiiih... — E agora? — Vamos ter que conversar. — Vamos ter que o quê? — Conversar. É quando um fala com o outro. — Fala o quê? — Qualquer coisa. Bobagem. — Perder tempo com bobagem? — E a televisão, o que é? — Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não... — Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem. A pergunta do texto que NÃO mostra uma resposta no texto é: a) E agora? b) Vamos ter que o quê? c) Fala o quê? d) Perder tempo com bobagem? e) E a televisão, o que é? Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 629: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento». O texto defende a tese de que a televisão não pode ser melhorada; para sustentar esse ponto de vista o autor do livro citado apela predominantemente para: a) opiniões pessoais ligadas à sua experiência e investigação; b) depoimentos técnicos sobre a própria tecnologia; c) a refutação de opiniões alheias; d) a discussão de pontos nevrálgicos; e) a credibilidade de autoridades do setor. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 630: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento». Como se trata de um texto publicitário do livro indicado, o texto traz algumas marcas do interesse de divulgar a obra a fim de incentivar sua compra; a principal qualidade do livro, nesse caso, é: a) identificar claramente os males causados pela televisão; b) tratar originalmente do tema; c) provocar a curiosidade do leitor; d) apoiarse em pesquisas de qualidade; e) indicar outras fontes de estudo do tema. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 631: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)Texto “Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento». “...é assim abertamente posta em causa nesta obra”; a expressão sublinhada significa que a ideia destacada vai ser: a) confirmada; b) corrigida; c) discutida; d) combatida; e) ampliada. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 632: FGV TNS (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Quatro argumentos para acabar com a televisão” – Jerry Mander Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão perigosos – para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a evolução democrática – que este instrumento de massas deveria ser eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente examinados e que nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de que todas as tecnologias são “neutras” e constituem instrumentos benignos que podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa nesta obra. Falar duma reforma da televisão segundo o autor é tão «absurdo como falar da reforma duma tecnologia como a do armamento». “a ideia de que todas as tecnologias são ‘neutras’”; a frase, em sua estrutura, indica: a) uma opinião de caráter geral; b) um tom irônico; c) uma palavra de difícil compreensão; d) um termo muito importante no texto; e) uma palavra utilizada em sentido figurado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 633: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identificase como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) Segundo o texto, a esquina é perigosa, entre outros motivos, por: a) ocorrerem lá numerosas batidas; b) dispor de má sinalização; c) contar com fiscalização corrupta; d) ter provocado o acidente narrado; e) fazer parte de percurso de maus motoristas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 634: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identificase como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) A frase “Você sabe com quem está falando?” funciona, nesse caso do texto, como: a) repreensão de uma má conduta; b) chamada de atenção para um fato; c) demonstração de orgulho desmedido; d) intimidação do interlocutor; e) destaque de um detalhe despercebido. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 635: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verificase que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificandose como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) O personagem é identificado inicialmente no texto como “alguém” e “essa pessoa”; esse procedimento se justifica porque: a) se trata de uma pessoa desconhecida; b) não há necessidade de identificação; c) só deve ocorrer a identificação ao final do texto; d) o narrador do texto não conhece a pessoa; e) a pessoa não se identificou no guichê. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 636: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verificase que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificandose como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) “...identificandose como presidente do órgão em pauta...”; a expressão “em pauta” significa: a) de que se está falando; b) que está sendo investigado; c) que possui má fama; d) que foi notificado judicialmente; e) onde se processou a investigação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 637: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) Nesse segmento (texto) há uma referência aos textos anteriores desta prova, que constitui uma das marcas de caracterização dos textos em geral; essa marca é denominada: a) polissemia; b) ambiguidade; c) intertextualidade; d) coesão; e) coerência. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 638: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) “Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica...”; o texto é escrito na primeira pessoa do plural (construímos) e, nesse caso, o sujeito “nós” se refere a: a) organizadores de nossa estrutura política; b) historiadores de nossa pátria; c) políticos de nossa história; d) classe dominante em geral; e) todos os brasileiros em geral. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 639: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) O autor do texto considera um atraso a utilização do “Você sabe com quem está falando?” porque a expressão representa: a) um desrespeito à igualdade das leis; b) um hábito antigo de nossas elites; c) uma prova de corrupção; d) um atestado de corporativismo; e) uma volta à monarquia. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 640: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) “Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Segundo esse segmento do texto: a) os “de cima” e os “de baixo” se igualam no desrespeito às leis; b) os “de baixo” são desconsiderados pelos “de cima”; c) os “de baixo” humilham e desconsideram as leis; d) os “de cima” possuem direitos desconhecidos pelos “de baixo”; e) os “de cima” possuem privilégios estabelecidos pela lei. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 641: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vicetreco, do subtroço” (Mario Sergio Cortella). O texto defende: a) a humildade contra o orgulho; b) a justiça contra a injustiça; c) o conhecimento contra o desconhecimento; d) a cultura contra a ignorância; e) o direito contra o privilégio. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 642: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vicetreco, do subtroço” (Mario Sergio Cortella). “Tu és o vicetreco, do subtroço”; nesse segmento do texto a desvalorização do ser humano é obtida principalmente por meio do emprego de: a) prefixos que indicam substituição; b) gírias retiradas do vocabulário popular; c) substantivos que se referem a coisas; d) palavras compostas de forma equivocada; e) tratamento “tu” dado ao leitor. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 643: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto “Já pensou? Já imaginou? 6 bilhões. Quem é você? Quem sou eu? Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és o vicetreco, do subtroço” (Mario Sergio Cortella). “Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou eu pra achar que o único lugar bom pra nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que euuso? Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico?” Nesse segmento do texto, o aspecto que NÃO se encontra entre os criticados é: a) o partidarismo político; b) a discriminação racial; c) o nacionalismo exagerado; d) a pureza de linguagem; e) as convicções de crença. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 644: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Ética e moral: que significam? (Leonardo Boff) Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é. 1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente? O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença? Ninguém. Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recémnascido deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos. A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo. Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como compaixão. Compaixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas. Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratálo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível. Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral. 2. O significado de moral A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construíla pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral. Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Fazse mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão. A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra. (Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014) Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”. Ao explorar a capacidade e a vontade de perdoar, no sexto parágrafo, inferese, por meio do posicionamento defendido por Boff, que: a) sendo falível, o homem deve considerar que o perdão é necessário. b) o erro involuntário pode acarretar prejuízos sem que estes sejam percebidos. c) a capacidade e a vontade de perdoar são um privilégio de poucos indivíduos. d) mesmo perdoando, o erro e o ódio devem ser preservados para que se crie maturidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 645: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Ética e moral: que significam? (Leonardo Boff) Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é. 1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente? O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença? Ninguém. Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recémnascido deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos. A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo. Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como compaixão. Compaixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis,podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas. Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratálo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível. Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral. 2. O significado de moral A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construíla pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral. Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Fazse mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão. A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra. (Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014) Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”. De acordo com o texto, a diferença básica entre ética e moral reside no fato de que: a) a primeira possui um caráter flutuante, adaptável às diversas culturas. b) a segunda deve ser entendida como um traço singular de cada povo. c) a primeira deve variar de acordo com as necessidades de cada época. d) a segunda assume um sentido de identidade entre os povos. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 646: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Ética e moral: que significam? (Leonardo Boff) Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é. 1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente? O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença? Ninguém. Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recémnascido deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos. A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo. Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como compaixão. Compaixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas. Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratálo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível. Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral. 2. O significado de moral A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construíla pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral. Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Fazse mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão. A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra. (Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014) Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.. Ao afirmar “A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem.”(5°§), o autor assume uma postura que só NÃO pode ser entendida como: a) indiferente b) generalizante c) empática d) engajada Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 647: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto 1: Ética e moral: que significam? (Leonardo Boff) Face à crise generalizadade ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é. 1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente? O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença? Ninguém. Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recémnascido deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos. A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo. Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como compaixão. Compaixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas. Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratálo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível. Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral. 2. O significado de moral A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construíla pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral. Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Fazse mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão. A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra. (Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014) Texto 2: O texto abaixo é um fragmento da letra da música “Na Moral”, da banda Cidade Negra. “Há de se respeitar a minha moral O meu visual E tudo que eu digo Pra alguém me escutar Mesmo a tal cibernética .......... Ah, ah, ah, ah, e ser imortal Não é natural Eu não sou capacho Eu sei os meus passos Pra não vacilar .......... É que eu insisto transparecer No que eu acredito, Sem ressentimentos. E há tanta gente pra convencer E que sei que sentem O mesmo o que eu sinto.” Sobre a ideia de “moral” representada na música, é correto afirmar que: a) nega o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. b) se aproxima do conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. c) retifica o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. d) inviabiliza o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 648: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) O texto abaixo é um fragmento da letra da música “Na Moral”, da banda Cidade Negra. “Há de se respeitar a minha moral O meu visual E tudo que eu digo Pra alguém me escutar Mesmo a tal cibernética .......... Ah, ah, ah, ah, e ser imortal Não é natural Eu não sou capacho Eu sei os meus passos Pra não vacilar .......... É que eu insisto transparecer No que eu acredito, Sem ressentimentos. E há tanta gente pra convencer E que sei que sentem O mesmo o que eu sinto.” A partir da compreensão global do texto “Na moral”, só NÃO é correto afirmar que: a) O respeito seria conseqüência da preservação da própria identidade. b) O enunciador tem consciência de seus objetivos, de seus passos. c) A moral do enunciador pode ser percebida por meio de traços físicos e comportamentais. d) A necessidade de convencer o outro é exclusiva do enunciador. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 649: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Eficiência militar (Historieta Chinesa) LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. Como toda a gente sabe, o vicerei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade. Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vicerei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigandose unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem. Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice rei LiHuangPô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantarlhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vicereinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano tipo dos mais característicos daquela babilônicacidade de Cantão. Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de darlhes garbo, entusiasmo e vigor marcial. Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de ChuWeiHu o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu WeiHu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui. Comandava em chefe esse portentoso exército, o general FuShiTô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em HongKong. Fizerase tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. Este fato deulhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia. Deixando a famulagem do governador britânico de Hong Kong,FuShiTô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vicerei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrandose desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vicerei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o exfâmulo do governador de HongKong. O exército de LiHuangPô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistirlhe as manobras, antes de passarlhe a revista final. O vicerei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro PiNu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demitilo dele. Foi. Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, FuShiPô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*. O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. Como? perguntou o vicerei. É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemolo para uma imitação do francês e tudo estará sanado. LiHuangPô pôsse a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general FuShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente: Mudemos o uniforme; e já! (Lima Barreto) *tael:unidade monetária e de peso da China; *cabriolet:tipo de carruagem; *tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal. *famulagem:grupo de criados No conto de Lima Barreto, o vicerei LIHU ANGPÔ exerce, na fictícia província de Cantão, um governo: a) democrático b) tirano c) oligárquico d) teocrático Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 650: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Eficiência militar (Historieta Chinesa) LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. Como toda a gente sabe, o vicerei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade. Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vicerei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigandose unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem. Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice rei LiHuangPô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantarlhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vicereinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de darlhes garbo, entusiasmo e vigor marcial. Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de ChuWeiHu o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu WeiHu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui. Comandava em chefe esse portentoso exército, o general FuShiTô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em HongKong. Fizerase tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. Este fato deulhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia. Deixando a famulagem do governador britânico de Hong Kong,FuShiTô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vicerei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrandose desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vicerei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o exfâmulo do governador de HongKong. O exército de LiHuangPô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveua ir assistirlhe as manobras, antes de passarlhe a revista final. O vicerei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro PiNu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demitilo dele. Foi. Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, FuShiPô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*. O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. Como? perguntou o vicerei. É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemolo para uma imitação do francês e tudo estará sanado. LiHuangPô pôsse a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general FuShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente: Mudemos o uniforme; e já! (Lima Barreto) *tael:unidade monetária e de peso da China; *cabriolet:tipo de carruagem; *tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal. *famulagem:grupo de criados “Eficiência militar” é uma narrativa centrada no descontentamento do vicerei de Cantão, com o desempenho de seu exército. A respeito das atitudes tomadas pelo vice rei para reverter a situação, assinale a alternativa correta. a) Ele muda a alimentação dos soldados, contando com o apoio incondicional e incentivo financeiro da população, além de promover uma rotina de treinamentos. b) Além de mudar a alimentação dos soldados, ele conseguiu o apoio do rei, que estava em Pequim, motivando os soldados e a população c) Ele sentenciou os soldados a vivenciaram um regime rigoroso e também inseriu em rotina diária uma carga excessiva de remédios e vitaminas. d) Ele dobrou a quantidade de alimentação dos soldados, tomando medidas impopulares para arcar com os custos desse aumento. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 651: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Eficiência militar (Historieta Chinesa) LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. Como toda a gente sabe, o vicerei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade. Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vicerei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigandose unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem. Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice rei LiHuangPô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantarlhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vicereinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de darlhes garbo, entusiasmo e vigor marcial. Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de ChuWeiHu o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu WeiHu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui. Comandava em chefe esse portentoso exército, o general FuShiTô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em HongKong. Fizerase tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. Este fato deulhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia. Deixando a famulagem do governador britânico de Hong Kong,FuShiTô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vicerei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrandose desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vicerei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o exfâmulo do governador de HongKong. O exército de LiHuangPô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistirlhe as manobras, antes de passarlhe a revista final. O vicerei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro PiNu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demitilo dele. Foi. Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, FuShiPô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*. O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. Como? perguntou o vicerei. É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemolo para uma imitação do francês e tudo estará sanado. LiHuangPô pôssea pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general FuShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente: Mudemos o uniforme; e já! (Lima Barreto) *tael:unidade monetária e de peso da China; *cabriolet:tipo de carruagem; *tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal. *famulagem:grupo de criados Analise as alternativas a seguir sobre a trajetória profissional do general FuShiTô e o seu desempenho no comando do exército de Cantão, assinalando a correta. a) Os serviços prestados ao governo inglês legitimam o sucesso obtido. b) Sua experiência profissional não o credencia ao comando de um exército já que os serviços prestados ao governo inglês não eram da esfera militar; daí o fracasso. c) Seu sucesso devese aos estudos da Arte da Guerra empreendidos pelo general quando de sua participação no exército inglês d) A popularidade do general e o seu prestígio na esfera militar evidenciam sua ascensão profissional por meio esforço pessoal e do apoio dos governos da China e da Inglaterra Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 652: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Eficiência militar (Historieta Chinesa) LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. Como toda a gente sabe, o vicerei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade. Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vicerei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigandose unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem. Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice rei LiHuangPô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantarlhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vicereinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de darlhes garbo, entusiasmo e vigor marcial. Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de ChuWeiHu o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu WeiHu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui. Comandava em chefe esse portentoso exército, o general FuShiTô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em HongKong. Fizerase tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. Este fato deulhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia. Deixando a famulagem do governador britânico de Hong Kong,FuShiTô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vicerei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrandose desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vicerei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o exfâmulo do governador de HongKong. O exército de LiHuangPô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistirlhe as manobras, antes de passarlhe a revista final. O vicerei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro PiNu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demitilo dele. Foi. Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, FuShiPô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*. O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. Como? perguntou o vicerei. É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemolo para uma imitação do francês e tudo estará sanado. LiHuangPô pôsse a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general FuShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente: Mudemos o uniforme; e já! (Lima Barreto) *tael:unidade monetária e de peso da China; *cabriolet:tipo de carruagem; *tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal. *famulagem:grupo de criados Durante a substituição do aparato bélico, empreendida pelo general FuShiTô e pelo vicerei (9o §),revelamse comportamentos que mostram: a) compromisso exclusivo com a província de Cantão; b) necessidade de lucrar a despeito de valores éticos e patrióticos; c) admiração pelas potências militares; d) valorização das estratégias militares de reforço bélico. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 653: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Eficiência militar (Historieta Chinesa) LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. Como toda a gente sabe, o vicerei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa aprovíncia como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade. Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vicerei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigandose unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem. Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice rei LiHuangPô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantarlhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vicereinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de darlhes garbo, entusiasmo e vigor marcial. Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de ChuWeiHu o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu WeiHu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui. Comandava em chefe esse portentoso exército, o general FuShiTô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em HongKong. Fizerase tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. Este fato deulhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia. Deixando a famulagem do governador britânico de Hong Kong,FuShiTô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vicerei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrandose desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vicerei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o exfâmulo do governador de HongKong. O exército de LiHuangPô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistirlhe as manobras, antes de passarlhe a revista final. O vicerei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro PiNu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demitilo dele. Foi. Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, FuShiPô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*. O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. Como? perguntou o vicerei. É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemolo para uma imitação do francês e tudo estará sanado. LiHuangPô pôsse a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general FuShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente: Mudemos o uniforme; e já! (Lima Barreto) *tael:unidade monetária e de peso da China; *cabriolet:tipo de carruagem; *tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal. *famulagem:grupo de criados O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LIHU ANGPÔ, vicerei de Cantão, com o seu exército. Utilizeo para responder à questão. “O vicerei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirálo do cômodo e rendoso lugar de vicerei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.” Ao revelar suas intenções com o exército, o vicerei contraria o que se espera de um líder. Sobre isso, só NÃO se pode afirmar que: a) Ele deseja utilizar a força militar em causa própria. b) Ele deseja fazer do seu exército uma força de combate à própria China, se preciso for. c) Ele, apesar não ocupar o cargo máximo da hierarquia política do Cantão, considera a sua posição imutável. d) Ele está acomodado em seu cargo, que além de rentável, propicialhe grandes alegrias e honras militares. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 654: IBFC Esc (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) *Último quadro: "Bem vindo a REDUZA" O humor da tirinha é provocado pela a) polissemia do vocábulo “reduza” b) incoerência das informações das placas. c) pressa do motorista. d) má sinalização da estrada Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 655: IBFC Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Cidadão (Zé Ramalho) Compositor: Lúcio Barbosa Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar?" Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento Ajudei a rebocar Minha filha inocente Vem pra mim toda contente "Pai vou me matricular" Mas me diz um cidadão: "Criança de pé no chão Aqui não pode estudar" Essa dor doeu mais forte Porque que é que eu deixei o norte? Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava Mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena Tem quermesse, tem novenaE o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar" De acordo com o texto, a grande frustração do sujeito poético do texto é: a) ser um operário. b) não ter sido bem remunerado. c) não poder visitar o que ajudou a construir. d) não poder educar sua filha. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 656: IBFC Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Cidadão (Zé Ramalho) Compositor: Lúcio Barbosa Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar?" Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento Ajudei a rebocar Minha filha inocente Vem pra mim toda contente "Pai vou me matricular" Mas me diz um cidadão: "Criança de pé no chão Aqui não pode estudar" Essa dor doeu mais forte Porque que é que eu deixei o norte? Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava Mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena Tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar" Na última parte do texto, estabelecese uma importante comparação entre: a) o operário e Cristo b) o padre e Cristo c) o operário e a Igreja d) o padre e a Igreja Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 657: IBFC Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto Cidadão (Zé Ramalho) Compositor: Lúcio Barbosa Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar?" Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento Ajudei a rebocar Minha filha inocente Vem pra mim toda contente "Pai vou me matricular" Mas me diz um cidadão: "Criança de pé no chão Aqui não pode estudar" Essa dor doeu mais forte Porque que é que eu deixei o norte? Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava Mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena Tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar" O texto propõe uma reflexão e, em sua análise global, evidenciase uma crítica em relação: a) à diversidade no emprego de uma mesma Língua. b) à religiosidade dos homens. c) à realidade do sistema educacional brasileiro. d) ao fato de todos os homens não receberem o mesmo tratamento. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 658: FUNCAB GPTI (SINESP)/SINESP/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto para responder à questão. Chove chuva Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrever o maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faça o arcoíris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor. Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Faltame o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo "afogar o ganso" e "molhar o biscoito", faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras. De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de " As águas vão rolar". A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe. Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo se pau d' água e sigo em frente. Nem aí para os incréus, nem aí para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: " Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". [...] O sonho acabou há tempo, e lá se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver um arcoíris emoldurado o Pão de Açúcar de pois da pancada de verão. Como explicar a uma explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando "será que vai dar praia?", se agora todo dia é dia de sol? A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implícita, o beijo tácito mas acho que é poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com " o horror, o horror, o horror", chegou a vez de resumir o nosso tempo com " a seca, a seca, a seca" e bater os tambores na direção contrária. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com seu divino manto líquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d´ água na cabeça. 2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o chanel nº 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira. Ah, quem me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar os clichês boiando molhadinhos pelo tesãoda notícia que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa. (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.) O texto ao longo de seu desenvolvimento, apresenta um campo semântico principal bem demarcado. O fragmento que se afasta de tal campo semântico é: a) "Eu gostaria de repetir a dança da chuva..." b) " O sonho acabou há tempo, e lá se foi John Lennon morto." c) "... com piadas do tipo 'afogar o ganso' e ' molhar o biscoito' ..." d) "... toda de branco, toda molhada e despenteada..." e) "Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com seu divino manto líquido..." Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 659: FUNCAB GPTI (SINESP)/SINESP/2015 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto para responder à questão. Chove chuva Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrever o maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faça o arcoíris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o meu amor. Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Faltame o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo "afogar o ganso" e "molhar o biscoito", faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras. De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de " As águas vão rolar". A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe. Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo se pau d' água e sigo em frente. Nem aí para os incréus, nem aí para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: " Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". [...] O sonho acabou há tempo, e lá se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver um arcoíris emoldurado o Pão de Açúcar de pois da pancada de verão. Como explicar a uma explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando "será que vai dar praia?", se agora todo dia é dia de sol? A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implícita, o beijo tácito mas acho que é poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com " o horror, o horror, o horror", chegou a vez de resumir o nosso tempo com " a seca, a seca, a seca" e bater os tambores na direção contrária. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com seu divino manto líquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata d´ água na cabeça. 2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o chanel nº 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira. Ah, quem me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa. (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26/01/2015.) Encontrase crítica aos valores da sociedade atual no fragmento: a) " A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que passarinho não bebe" b) " Como explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando 'será que vai dar praia?'" c) " A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura' ". d) " chegou a vez de resumir o nosso tempo com 'a seca, a seca, a seca..." e) " Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel nº 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde." Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 660: CESPE Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto CG1A01AAA O crime organizado não é um fenômeno recente. Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais. Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto, alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe. É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga. Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações. A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte. Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização. Portanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado. Guaracy Mingardi. Inteligência policial e crime organizado. In: Renato Sérgio de Lima e Liana de Paula (Orgs.). Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto, 2006, p. 42 (com adaptações). De acordo com o texto CG1A01AAA, a) poucas são as modalidades de crime que podem ser tipificadas como crime organizado. b) nem sempre o que o senso comum supõe ser crime organizado é de fato crime organizado. c) há registros da associação de pessoas para o cometimento de crimes desde a Antiguidade. d) as primeiras organizações criminosas estruturavamse de modo totalmente impreciso e amador, em comparação com as organizações criminosas da atualidade. e) o conceito da expressão crime organizado foi distorcido porque a imprensa passou a empregála para tratar de qualquer crime que envolva entorpecentes. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 661: CESPE Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Texto CG1A01BBB Não são muitas as experiências exitosas de políticas públicas de redução de homicídios no Brasil nos últimos vinte anos, e poucas são aquelas que tiveram continuidade. O Pacto pelaVida, política de segurança pública implantada no estado de Pernambuco em 2007, é identificado como uma política pública exitosa. O Pacto Pela Vida é um programa do governo do estado de Pernambuco que visa à redução da criminalidade e ao controle da violência. A decisão ou vontade política de eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco que se deve destacar quando se pensa em recuperar a memória dessa política, sobretudo quando se considera o fato de que o tema da segurança pública, no Brasil, tem sido historicamente negligenciado. Muitas autoridades públicas não só evitam associarse ao assunto como também o tratam de modo simplista, como uma questão que diz respeito apenas à polícia. O Pacto pela Vida, entendido como um grande concerto de ações com o objetivo de reduzir a violência e, em especial, os crimes contra a vida, foi apresentado à sociedade no início do mês de maio de 2007. Em seu bojo, foram estabelecidos os principais valores que orientaram a construção da política de segurança, a prioridade do combate aos crimes violentos letais intencionais e a meta de reduzir em 12% ao ano, em Pernambuco, a taxa desses crimes. Desse modo, definiuse, no estado, um novo paradigma de segurança pública, que se baseou na consolidação dos valores descritos acima (que estavam em disputa tanto do ponto de vista institucional quanto da sociedade), no estabelecimento de prioridades básicas (como o foco na redução dos crimes contra a vida) e no intenso debate com a sociedade civil. A implementação do Pacto Pela Vida foi responsável pela diminuição de quase 40% dos homicídios no estado entre janeiro de 2007 e junho de 2013. José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: <https://igarape.org.br> (com adaptações). O Pacto pela Vida é caracterizado no texto CG1A01BBB como uma política exitosa porque a) teve como objetivos a redução da criminalidade e o controle da violência no estado de Pernambuco. b) tratou a questão da violência como um problema social complexo e inaugurou uma estratégia de contenção desse problema compatível com sua complexidade. c) definiu, no estado de Pernambuco, um novo paradigma de segurança pública, embasado em uma rede de ações de combate e de repressão à violência. d) foi fruto de um plano acertado que elegeu a área da segurança pública como prioridade. e) resultou em uma redução visível no número de crimes contra a vida no estado de Pernambuco. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 662: COPS UEL Del Pol (PC PR)/PC PR/2013 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Leia o texto, a seguir, e responda à questão. A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. “O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindose, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama. Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma. Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. (Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.) A respeito dos números das estatísticas apresentados no 2º e no 3º parágrafos, considere as afirmativas a seguir. I. Entre os jovens assassinados no Brasil, há um número maior de vítimas negras do que de vítimas brancas. II. A disparidade entre os números apresentados sobre nível de escolaridade e homicídios de jovens é exibida como surpreendente. III. A inversão dos números de negros com nível superior completo e com Ensino Fundamental incompleto dificulta a interpretação dos dados. IV. Os números permitem a leitura segundo a qual, em termos de critérios raciais, quem tem melhor formação escolar corre menos risco de ser vítima de homicídio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 663: COPS UEL Del Pol (PC PR)/PC PR/2013 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Leia o texto, a seguir, e responda à questão. A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídiosno Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. “O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindose, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama. Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma. Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. (Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.) Sobre as referências, no texto, ao ministro Joaquim Barbosa e ao presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, assinale a alternativa correta. a) O presidente dos EUA, Barack Obama, é citado como uma das vítimas de discriminação racial que chegou ao poder para contornar as vicissitudes dos negros. b) O ministro Joaquim Barbosa é apontado como um exemplo de que o racismo no Brasil interfere pouco sobre as possibilidades de ascensão social dos negros. c) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são referidos como exemplos malogrados da inacessibilidade dos negros a cargos poderosos. d) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são mencionados como exemplos de que a ascensão social dos negros é uma marca da contemporaneidade. e) O ministro Joaquim Barbosa e o presidente dos EUA, Barack Obama, são expostos como negros que atingem altos postos nas esferas do poder, estimulando uma espécie de orgulho racial. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 664: COPS UEL Del Pol (PC PR)/PC PR/2013 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Leia o texto, a seguir, e responda à questão. A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. “O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindose, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama. Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma. Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. (Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.) Sobre os termos “evidente” e “evidências”, usados nos dois últimos parágrafos, e seus significados relacionados ao texto, assinale a alternativa correta. a) A ideia de “evidência” é muito próxima do sentido presente na expressão “subjetividade do racismo”. b) A noção de “evidência” é corroborada pelo número de denúncias registradas na Polícia Civil entre 2007 e 2012. c) O sentido de “evidência” é reiterado pela eficácia da lei, que, desde 1989, pune crimes de preconceito racial. d) A referência aos preconceitos raciais como “evidentes” está apoiada na ideia da perpetuação do contexto de discriminação racial. e) A evidência do racismo está representada pela natureza inequívoca e subjetiva das manifestações de preconceito que caracterizam os crimes. Esta questão possui comentáriodo professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 665: COPS UEL Del Pol (PC PR)/PC PR/2013 Assunto: Interpretação de Textos (compreensão) Leia o texto, a seguir, e responda à questão. A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. “O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindose, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama. Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma. Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimento em saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. (Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.) Sobre as referências à história que aparecem a partir do sexto parágrafo, assinale a alternativa correta. a) O sociólogo faz referência a dois momentos da história brasileira: o período do tráfico de escravos e a libertação de negros com a implementação da lei que entrou em vigor em 1989, extinguindo o racismo. b) O sociólogo faz alusões a períodos da história brasileira para contrastar passagens de séculos anteriores ao atual com a situação contemporânea, em que os problemas raciais já arrefeceram muito. c) O sociólogo reconhece um momento central da história brasileira – a abolição da escravatura – como acontecimento expressivo do final paulatino do racismo, consolidado cerca de cem anos depois com a implementação da lei de 1989. d) O sociólogo faz menção a momentos da história brasileira em que atos de violência e preconceitos persistem mesmo quando há iniciativas tidas como favoráveis aos negros, como a abolição da escravatura e a implementação da lei de 1989. e) O sociólogo cita três passagens da história brasileira – o tráfico de escravos, a abolição da escravatura e a lei em vigor desde 1989 – para ilustrar como tais acontecimentos geraram episódios de violência dos quais os negros ainda são vítimas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 666: CESPE Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Clareza e Correção No item a seguir, será apresentado um trecho, adaptado, de texto publicado em jornal de grande circulação. Julgueo de acordo com a prescrição gramatical. É importante consolidar, por meio da educação, principalmente da educação básica, além do domínio das letras e dos números, o cultivo, entre os estudantes, de laços de amizades genuínas, da cooperação, da solidariedade, do espírito comunitário e do exercício da plena cidadania, como contraponto à hipertrofia do ego, à violência generalizada e à banalização da vida. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 667: CESPE Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Clareza e Correção No item a seguir, será apresentado um trecho, adaptado, de texto publicado em jornal de grande circulação. Julgueo de acordo com a prescrição gramatical. No Brasil, as diferentes formas de violência provém de fenômeno histórico: da catequização dos índios a escravidão africana, seguirseão com a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias, amparado por um Estado autoritário e burocrático, e manifesta por meio da tirania, da opressão, do abuso de força e da criminalidade. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 668: VUNESP Med Leg (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Clareza e Correção Leia a manchete (Texto I), a faixa dos manifestantes (Texto II) e a tirinha (Texto III). Texto I Projeto de Campos está parado há 2 anos Obra de presídio anunciada pelo governador de PE como modelo de parceria públicoprivada já tem problemas estruturais. (Folha de S.Paulo, 10 jan. de 2014) Texto II (Folha de S.Paulo, 10 jan. de 2014) Texto III (Browne, Cris. Hagar. Folha de S.Paulo. São Paulo, 2 abr. 2003. Adaptado) De acordo com a normapadrão da língua portuguesa, analise as afirmações e assinale a alternativa correta. a) O texto I está incorreto. Com a correção, seria: Projeto de Campos está parado a dois anos. b) O texto III merece três correções: haverá momentos…, em que você terá… e de que o mundo… . c) O texto II está correto: ... obra paralisada a quase 2 anos. d) Os textos I e II estão corretos; os empregos de há e a apresentam, respectivamente, tempo decorrido e tempo futuro. e) Os textos I e III possuem incorreções. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 669: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Clareza e Correção Leia a tira. (Dik Browne. “Hagar”. Folha de S.Paulo, 20.12.2014. Adaptado) Assinale a alternativa em que a frase preenche corretamente o balão da fala da personagem no primeiro quadrinho, em conformidade com a normapadrão da língua portuguesa. a) Irmão Hagar deponha sua espada e pegue aquela pena. b) Irmão Hagar, deponha sua espada e pegue esta pena. c) Irmão Hagar deponha sua espada e pega essa pena. d) Irmão Hagar deponha sua espada e pega esta pena. e) Irmão Hagar, deponha sua espada e pegue essa pena. Esta questão possui comentáriodo professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 670: CESPE PRF/PRF/2013 Assunto: Tipologia Textual Leio que a ciência deu agora mais um passo definitivo. É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia... Não indaguemos para que, já que a própria ciência não o faz — o que, aliás, é a mais moderna forma de objetividade de que dispomos. Mas vamos ao definitivo transitório. Os cientistas afirmam que podem realmente construir agora a bomba limpa. Sabemos todos que as bombas atômicas fabricadas até hoje são sujas (aliás, imundas) porque, depois que explodem, deixam vagando pela atmosfera o já famoso e temido estrôncio 90. Ora, isso é desagradável: pode mesmo acontecer que o próprio país que lançou a bomba venha a sofrer, a longo prazo, as consequências mortíferas da proeza. O que é, sem dúvida, uma sujeira. Pois bem, essas bombas indisciplinadas, maleducadas, serão em breve substituídas pelas bombas n, que cumprirão sua missão com lisura: destruirão o inimigo, sem riscos para o atacante. Tratase, portanto, de uma fabulosa conquista, não? Ferreira Gullar. Maravilha. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 109. No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir. O objetivo do texto, de caráter predominantemente dissertativo, é informar o leitor a respeito do surgimento da “bomba limpa”. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 671: CESPE APF/PF/2014 Assunto: Tipologia Textual Imigrantes ilegais, os homens e as mulheres vieram para Prato, na Itália, como parte de snakebodies liderados por snakeheads na Europa. Em outras palavras, fizeram a perigosa viagem da China por trem, caminhão, a pé e por mar como parte de um grupo pequeno, aterrorizado, que confiou seu destino a gangues chinesas que administram as maiores redes de contrabando de gente no mundo. Nos locais em que suas viagens começaram, havia filhos, pais, esposas e outros que dependiam deles para que enviassem dinheiro. No destino, havia paredes cobertas com anúncios de mau gosto de empregos que representavam a esperança de uma vida melhor. Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody têm de jurar segredo aos snakeheads que organizam sua viagem. Tive de convencêlo, concordando em usar um nome falso e camuflar outros aspectos de sua jornada. Depois de uma série de encontros e entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a história de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente. James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: 2007 (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima. O texto é narrativo e autobiográfico, o que se evidencia pelo uso da primeira pessoa do singular no segundo parágrafo, quando é contado um fato acontecido ao narrador. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 672: FUNIVERSA Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015 Assunto: Tipologia Textual Texto para responder à questão. Considerandose a construção histórica do Direito Penal, a figura do criminoso personificase na figura do homem delinquente da Escola Positiva no século 19. Essa corrente de pensamento trazia para o centro do debate a figura do criminoso, deixando a problemática da criminalidade em segundo plano e invertendo a análise realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social apropriada, com uma dupla função: proteger a sociedade do mal produzido por ele e coibir a prática de delitos latentes. Buscavase, então, entre outras coisas, estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e com fins socialmente úteis. Estabeleceuse dessa forma uma linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade. Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observase a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norteamericana, com influências da sociologia cultural e de correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo interacionismo simbólico e o construtivismo social, o labelling approach afirma que o desvio — e a criminalidade — não é uma qualidade intrínseca da conduta ou uma entidade ontológica préconstituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social. Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade capitalista: um debate para o Serviço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.dez./2008 (com adaptações). No que se refere à tipologia textual, o texto acima classificase como a) descritivo, pois nele se apresentam a Escola Positiva e o labbeling approach. b) narrativo, sendo o criminoso seu personagem principal. c) dissertativo, uma vez que expõe teorias a respeito do criminoso e da criminalidade. d) argumentativo, pois defende a ideia apresentada pelo labbeling approach. e) instrucional, cuja finalidade é instruir o leitor. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 673: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Tipologia Textual Texto I Lágrimas e testosterona Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria repreendêla por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento. Consideravase um cara durão, detestava gente chorona. Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comoviao à distância, inclusive. Muitas vezes ela se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira absurda. Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privandoo da natural agressividade do sexo masculino, transformandoo num cordeirinho, Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era que o seu irmão mais velho fazia, mas por carência do hormônio. Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu organismo e então chamar a esposa à razão. Decido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso queo homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo? É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e sua lágrimas. (Moacyr Scliar) Texto II Atenção, mulheres, está demonstrado pela ciência: chorar é golpe baixo. As lágrimas femininas liberam substâncias, descobriram os cientistas, que abaixam na hora do nível de testosterona do homem que estiver por perto deixando o sujeito menos agressivo. Os cientistas queriam ter certeza de que isso acontece em função de alguma molécula liberada e não, digamos, pela cara de sofrimento feminina, com sua reputação de derrubar até o mais insensível dos durões. Por isso, evitaram que os homens pudessem ver as mulheres chorando. Os cientistas molharam pequenos pedaços de papel em lágrimas de mulher e deixaram que fossem cheirados pelos homens. O contato com as lágrimas fez a concentração da testosterona deles cair quase 15%, em certo sentido, deixandoos menos machões. (Publicado no caderno Ciência, da Folha de São Paulo, em 7 de janeiro de 2011) Textos disponíveis em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2802201105.htm,;acesso dia 16/07/2013) Sobre o tipo de narrador presente no texto I, podemos classificálo como: a) narrador personagem (protagonista) b) narrador personagem (secundário) c) narrador observador d) narrador protagonista e) narrador onisciente Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 674: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Tipologia Textual Texto I Lágrimas e testosterona Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria repreendêla por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento. Consideravase um cara durão, detestava gente chorona. Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comoviao à distância, inclusive. Muitas vezes ela se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira absurda. Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privandoo da natural agressividade do sexo masculino, transformandoo num cordeirinho, Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era que o seu irmão mais velho fazia, mas por carência do hormônio. Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu organismo e então chamar a esposa à razão. Decido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso que o homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo? É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e sua lágrimas. (Moacyr Scliar) Texto II Atenção, mulheres, está demonstrado pela ciência: chorar é golpe baixo. As lágrimas femininas liberam substâncias, descobriram os cientistas, que abaixam na hora do nível de testosterona do homem que estiver por perto deixando o sujeito menos agressivo. Os cientistas queriam ter certeza de que isso acontece em função de alguma molécula liberada e não, digamos, pela cara de sofrimento feminina, com sua reputação de derrubar até o mais insensível dos durões. Por isso, evitaram que os homens pudessem ver as mulheres chorando. Os cientistas molharam pequenos pedaços de papel em lágrimas de mulher e deixaram que fossem cheirados pelos homens. O contato com as lágrimas fez a concentração da testosterona deles cair quase 15%, em certo sentido, deixandoos menos machões. (Publicado no caderno Ciência, da Folha de São Paulo, em 7 de janeiro de 2011) Textos disponíveis em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2802201105.htm,;acesso dia 16/07/2013) De acordo com o segundo parágrafo do texto II, para comprovar sua tese, os cientistas estruturam sua pesquisa a partir do seguinte tipo de raciocínio: a) Dedutivo, partindo de dados colhidos ao acaso no cotidiano. b) Indutivo, pressupondo a existência de situações conflituosas entre homens e mulheres. c) Dialético, opondo ideias contratantes acerca da excessiva sensibilidade feminina. d) Dedutivo, pois observaram a analisaram as reações de um grupo tendo em vista a comprovação de uma ideia preexistentes. e) Indutivo, pois é próprio do método científico partir de ideias particulares para difundir postulados gerais, Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 675: CESPE APF/PF/2012 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado declarem que quem roubar ou assaltar será enforcado (ou terá a mão cortada). Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais, em que a punição é decidida por uma autoridade superior a todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justiça − que alívio! A coisa é mais complicada na modernidade, em que os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos − o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas. Matar um condenado à morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós. Nesse caso, a execução do condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz justiça. Como psicanalista, apenas gostaria que a morte dos culpados não servisse para exorcizar nossas piores fantasias − isso, sobretudo, porque o exorcismo seria ilusório. Contudo é possível que haja crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos. Contardo Calligaris. Terra de ninguém − 101 crônicas. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 946 (com adaptações). Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item. Suprimindose o emprego de termos característicos da linguagem informal, como o da palavra "coisa" e o do trecho "(como você e eu)", o primeiro período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, com correção gramatical, da seguinte forma: Essa prática social apresentase mais complexa na modernidade, onde a autoridade jurídica e moral submetese à opinião pública. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 676: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Reescriturade Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). No item a seguir, é apresentada proposta de reescrita do trecho "No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político". Julgueo com relação à correção gramatical. Entretanto, com o estudo dos impérios − de épocas antigas ou modernas −, podemos adentrar as raízes do mundo contemporâneo e compreender, com profundidade, como se organiza o poder político. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 677: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). No item a seguir, é apresentada proposta de reescrita do trecho "No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político". Julgueo com relação à correção gramatical. O estudo dos impérios, porém, sejam eles antigos, sejam recentes, permite chegarmos às raízes do mundo atual e tornarmos mais profunda nossa compreensão das formas de organização do poder político. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 678: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). No item a seguir, é apresentada proposta de reescrita do trecho "No entanto,o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político". Julgueo com relação à correção gramatical. Contudo, estudar os impérios, antigos ou recentes, proporcionanos o acesso às raízes do mundo contemporâneo e levanos à aprofundar a compreensão dos modos conforme aos quais organizase o poder político. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 679: CESPE PRF/PRF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Todos nós, homens e mulheres, adultos e jovens, passamos boa parte da vida tendo de optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Na realidade, entre o que consideramos bem e o que consideramos mal. Apesar da longa permanência da questão, o que se considera certo e o que se considera errado muda ao longo da história e ao redor do globo terrestre. Ainda hoje, em certos lugares, a previsão da pena de morte autoriza o Estado a matar em nome da justiça. Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia. Tempos atrás era tido como legítimo espancaremse mulheres e crianças, escravizaremse povos. Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo. Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia. Muitas e muitas vezes é na solidão da consciência de cada um de nós, homens e mulheres, pequenos e grandes, que certo e errado se enfrentam. E a ética é o domínio desse enfrentamento. Marisa Lajolo. Entre o bem e o mal. In: Histórias sobre a ética. 5.ª ed. São Paulo: Ática, 2008 (com adaptações). A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue. O trecho “Tempos atrás era tido como legítimo espancaremse mulheres e crianças, escravizaremse povos” poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: Há tempos, consideravase legítimo que se espancassem mulheres e crianças, que se escravizassem povos. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 680: CESPE PRF/PRF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Todos nós, homens e mulheres, adultos e jovens, passamos boa parte da vida tendo de optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Na realidade, entre o que consideramos bem e o que consideramos mal. Apesar da longa permanência da questão, o que se considera certo e o que se considera errado muda ao longo da história e ao redor do globo terrestre. Ainda hoje, em certos lugares, a previsão da pena de morte autoriza o Estado a matar em nome da justiça. Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia. Tempos atrás era tido como legítimo espancaremse mulheres e crianças, escravizaremse povos. Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo. Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia. Muitas e muitas vezes é na solidão da consciência de cada um de nós, homens e mulheres, pequenos e grandes, que certo e errado se enfrentam. E a ética é o domínio desse enfrentamento. Marisa Lajolo. Entre o bem e o mal. In: Histórias sobre a ética. 5.ª ed. São Paulo: Ática, 2008 (com adaptações). A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue. Sem prejuízo para o sentido original do texto, o trecho “esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo” poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: publicamente, esses comportamentos consideramse condenados em quase todo o mundo. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 681: CESPE EPF/PF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. O que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no país? Torcer pela justiça, sim: as evidências permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigações. Contudo, para torcer pela justiça, não era necessário acampar na porta do tribunal, de onde ninguém podia pressionar os jurados. Bastava fazer abaixoassinados via Internet pela condenação do pai e da madrasta da vítima. O que foram fazer lá, ao vivo? Penso que as pessoas não torceram apenas pela condenação dos principais suspeitos. Torceram também para que a versão que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira. O relativo alívio que se sente ao saber que um assassinato se explica a partir do círculo de relações pessoais da vítima talvez tenha duas explicações. Primeiro, a fantasia de que em nossas famílias isso nunca há de acontecer. Em geral temos mais controle sobre nossas relações íntimas que sobre o acaso dos maus encontros que podem nos vitimar em uma cidade grande. Segundo, porque o crime familiar permite o lenitivo da construção de uma narrativa. Se toda morte violenta, ou súbita, nos deixa frente a frente com o real traumático, buscase a possibilidade de inscrever o acontecido em uma narrativa, ainda que terrível, capaz de produzir sentido para o que não tem tamanho nem nunca terá, o que não tem conserto nem nunca terá, o que não faz sentido. Maria Rita Khel. A morte do sentido. Internet: <www.mariaritakehl.psc.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item. Sem prejuízo das relações sintáticosemânticas do texto, os dois últimos períodos do primeiro parágrafo do texto poderiam ser corretamente reescritos da seguinte forma: Penso que as pessoas não torceram apenas pela condenação dos principais suspeitos, tendo torcido também — e principalmente — para que a versão que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 682: CESPE EPF/PF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. A fim de solucionar o litígio, atos sucessivos e concatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direito que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Internet: <http://jus.com.br> (com adaptações). No que se refere ao texto acima, julgue o item seguinte. Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A fim de solucionar o litígio” fosse substituído por Afim de dar solução à demanda e o trecho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento” fosse, por sua vez, substituído por conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 683: CESPE EPF/PF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. A fim de solucionar o litígio, atos sucessivos e concatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direito que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Internet: <http://jus.com.br> (com adaptações). No que se refere ao texto acima, julgue oitem seguinte. O trecho “os sujeitos (...) lhes impõe” (l.23) poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: cada um dos sujeitos do processo tome conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilite a exercer os direitos que lhes cabe e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 684: CESPE EPF/PF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. O processo penal moderno, tal como praticado atualmente nos países ocidentais, deixa de centrarse na finalidade meramente punitiva para centrarse, antes, na finalidade investigativa. O que se quer dizer é que, abandonado o sistema inquisitório, em que o órgão julgador cuidava também de obter a prova da responsabilidade do acusado (que consistia, a maior parte das vezes, na sua confissão), o que se pretende no sistema acusatório é submeter ao órgão julgador provas suficientes ao esclarecimento da verdade. Evidentemente, no primeiro sistema, a complexidade do ato decisório haveria de ser bem menor, uma vez que a condenação está atrelada à confissão do acusado. Problemas de consciência não os haveria de ter o julgador pela decisão em si, porque o seu veredito era baseado na contundência probatória do meio de prova “mais importante” — a confissão. Um dos motivos pelos quais se pôs em causa esse sistema foi justamente a questão do controle da obtenção da prova: a confissão, exigida como prova plena para a condenação, era o mais das vezes obtida por meio de coações morais e físicas. Esse fato revelou a necessidade, para que haja condenação, de se proceder à reconstituição histórica dos fatos, de modo que se investigue o que se passou na verdade e se a prática do ato ilícito pode ser atribuída ao arguido, ou seja, a necessidade de se restabelecer, tanto quanto possível, a verdade dos fatos, para a solução justa do litígio. Sendo esse o fim a que se destina o processo, é mediante a instrução que se busca a mais perfeita representação possível dessa verdade. Getúlio Marcos Pereira Neves. Valoração da prova e livre convicção do juiz. In: Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n.º 401, ago./2004 (com adaptações). No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se segue. O segundo período do primeiro parágrafo do texto estaria gramaticalmente correto se fosse reescrito da seguinte forma: Querse dizer que, não mais vigorando o sistema inquisitório (no qual o órgão julgador cuidava também de obter a prova da responsabilidade do acusado — a qual consistia, no mais das vezes, na sua confissão), o que se almeja no sistema acusatório é fornecer ao órgão julgador provas bastantes ao esclarecimento da verdade. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 685: FGV AP (SEJAP MA)/SEJAP/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto a seguir: Tendências para as cadeias no futuro? Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo. A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito. Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento. Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação. Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um sol de escaldar não deve ser nada agradável. (Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura) “A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também serviriam a esse propósito”. Assinale a alternativa em que o fragmento do texto reescrito teve seu significado original alterado. a) “A cadeia ainda teria espaços” / A cadeia ainda disporia de espaços. b) “para manter um campo de agricultura” / para que mantesse um campo de agricultura. c) “para se autossustentar” / para seu autossustento. d) “e até distribuir o excesso” / e mesmo distribuir o excesso. e) “serviriam a esse propósito” / serviriam a essa finalidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 686: CESPE Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. O problema intercultural não se resolve, como pretendem os multiculturalistas, pelo simples reconhecimento da isonomia axiológica entre culturas distintas, mas, fundamentalmente, pelo diálogo interpessoal entre indivíduos de culturas diferentes e, mais ainda, pelo acesso individual à própria diversidade cultural, como condição para o exercício da liberdade de pertencer a uma cultura, de assimilar novos valores culturais ou, simplesmente, de se reinventar culturalmente. Aliás, o reconhecimento da isonomia axiológica entre culturas é importante não porque limita a individualidade a uma estrita visão antropológica que projeta a condição humana ao círculo concêntrico da cultura do agrupamento familiar e social a que pertence o indivíduo, mas porque o liberta, ao lhe dar amplitude de opção cultural, que, transcendendo a esfera da identidade individual como simples parte de uma cultura, dimensiona a individualidade no campo da liberdade — da liberdade de criar a si mesmo. Por fim, a passagem para a democracia não totalitária, ou seja, democracia na e para a diversidade, decorre, justamente, da sensibilização do político e da democratização do espaço pessoal, antes preso à teia indizível do monismo cultural ocidental, tornandose papel do Estado o oferecimento das condições de acessibilidade à diversidade cultural, ambiente imprescindível à autogestão da identidade pessoal. Miguel Batista de Siqueira Filho. Democracia, direito e liberdade. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2011, p. 956 (com adaptações). Em relação ao texto acima, julgue o seguinte item. A última oração do texto poderia ser reescrita, sem prejuízo das ideias veiculadas e da correção gramatical, da seguinte forma: o que torna papel do Estado oferecer às condições de acessibilidade da diversidade cultural o ambiente indispensável de autogestão da identidade pessoal. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 687: CESPE Ag Adm (PF)/PF/2014 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Acho que, se eu não fosse tão covarde, o mundo seria um lugar melhor. Não que a melhora do mundo dependade uma só pessoa, mas, se o medo não fosse constante, as pessoas se uniriam mais e incendiariam de entusiasmo a humanidade. Mas o que vejo no espelho é um homem abatido diante das atrocidades que afetam os menos favorecidos. Se tivesse coragem, não aceitaria crianças passarem fome, frio e abandono. Elas nos assustam com armas nos semáforos, pedem esmolas, são amontoadas em escolas que não ensinam, e, por mais que chorem, somos imunes a essas lágrimas. Sou um covarde diante da violência contra a mulher, do homem contra o homem. E porque os índios estão tão longe da minha aldeia e suas flechas não atingem meus olhos nem o coração, não me importa que tirem suas terras, sua alma. Analfabeto de solidariedade, não sei ler sinais de fumaça. Se tivesse um nome indígena, seria “cachorro medroso”. Se fosse o tal ser humano forte que alardeio, não aceitaria famílias sem terem onde morar. Sérgio Vaz. Antes que seja tarde. In: Caros Amigos, mai./2013, p. 8 (com adaptações). Com base na leitura do texto, julgue o item seguinte. A coerência e a coesão do texto não seriam prejudicadas se o trecho “se o medo não fosse constante, as pessoas (...) a humanidade.” (l.12) fosse reescrito da seguinte forma: se o medo não for constante, as pessoas se unirão mais e incendiarão de entusiasmo a humanidade. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 688: FUNIVERSA Per Cri (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto para responder à questão. A utilização de técnicas específicas voltadas para a elucidação de crimes e para o indiciamento de criminosos remonta a épocas précientíficas. Um exemplo do uso da habilidade e imaginação individual relacionado à resolução de crimes pode ser vislumbrado em Daniel: no século VI a.C., Daniel, com grande perícia, foi capaz de provar ao rei da Babilônia, Ciro, o Persa, que as oferendas prestadas ao ídolo Bel eram, na verdade, consumidas pelos sacerdotes e seus familiares; para tanto, Daniel fez que espalhassem cinzas por todo o piso do templo, onde eram colocadas diariamente oferendas; no dia posterior, verificaram que, apesar de a porta continuar lacrada, pegadas compatíveis com a dos sacerdotes eram observadas no chão e que as oferendas haviam sido consumidas. Já no século III a.C., há a clássica história do Princípio de Arquimedes. Conta Vitrúvio que o rei Hierão de Siracusa mandou fazer uma coroa de ouro. Entretanto, quando a coroa foi entregue, o rei suspeitou que o ouro fora trocado por prata. Para solucionar tal dúvida, o rei pediu que Arquimedes investigasse o fato. Arquimedes pegou uma vasilha com água e, mergulhando pedaços de ouro e prata do mesmo peso da coroa, verificou que o ouro não fazia a água subir tanto quanto a prata. Por fim, inseriu a coroa, que, por sua vez, elevou o nível da água até a altura intermediária, tendo constatado então que a coroa havia sido feita com uma mistura de ouro e prata. Assim, desvendouse a fraude e desmascarouse o artesão. Outro caso que ilustra a fase précientífica da criminalística é encontrado em informes da antiga Roma descritos por Tácito: Plantius Silvanus, sob suspeita de ter jogado sua mulher, Aprônia, de uma janela, foi levado à presença de César, que, por sua vez, foi examinar o quarto do suposto local do evento e encontrou sinais certos de violência. O relato deixa claro que, desde a Antiguidade, foram desenvolvidos técnicas e exames com o intuito de solucionar crimes. Rodrigo Grazinoli Garrido e Alexandre Giovanelli. Criminalística: origem, evolução e descaminhos. In: Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas, n.º 5/6, Vitória da Conquista: Bahia, 2009 (com adaptações). Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, o período “Para solucionar tal dúvida, o rei pediu que Arquimedes investigasse o fato” poderia ser reescrito da seguinte forma: a) O rei, com o objetivo de solucionar tal dúvida, pediu a Arquimedes que investigasse o fato. b) Para Arquimedes solucionar tal dúvida, o rei pediuo para investigar o fato. c) Para que se solucionasse a dúvida, o rei pediulhe para Arquimedes investigar o fato. d) O rei pediu à Arquimedes, visando solucionar tal dúvida, que o fato fosse investigado. e) Foi pedido a Arquimedes pelo rei que o fato se investigasse para solucionar tal dúvida. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 689: FUNIVERSA Papis (PC GO)/PC GO/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto para responder à questão. Os novos Sherlock Holmes trocaram as lupas por luzes forenses. São lanternas portáteis ou lâmpadas de maior porte que emitem luzes de diferentes comprimentos de onda, ajudando a revelar coisas que normalmente passariam despercebidas. As fibras sintéticas ficam fluorescentes na maioria dos comprimentos de onda, especialmente nos 300 nanômetros da luz ultravioleta. Já materiais orgânicos, como fibras de algodão, saliva, urina, sêmen e ossos, ficam opacos e esbranquiçados sob a luz negra. “Investigando um caso de estupro, analisei o banco de um carro sem sinais evidentes. Com a luz, pude ver e coletar uma amostra de sêmen e identificar o material genético que incriminou um suspeito”, diz uma perita da Polícia Científica de São Paulo. Mas isso não é nada perto do que já é possível fazer com impressões digitais. Sim, porque a coleta dessas provas essenciais não é tão simples quanto parece. A maioria delas não é visível a olho nu, e, muitas vezes, era impossível identificálas. Superfícies molhadas, por exemplo, sempre foram uma barreira para os peritos. Problema resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó que reage com a gordura deixada pelas digitais mesmo na presença de água. Depois, é só iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital, brilhante, está pronta para ser registrada numa foto. O próximo desafio é tirar impressões digitais de pele humana, tarefa que está sendo pesquisada por cientistas norteamericanos. Eles desenvolveram um equipamento portátil que realiza uma técnica conhecida por espectroscopia de superfície aumentada. O método já mostrou que funciona, mas o instrumento é feito com nanofios revestidos de prata que ainda não dão resultados muito nítidos. O grupo trabalha para melhorar esse revestimento e chegar a uma impressão digital mais evidente, que possa ser revelada com uma fotografia na própria cena do crime. Ao mesmo tempo, segundo a revista Science, impressões digitais em superfícies molhadas e em pele humana estão prestes a ser reveladas por um único equipamento, que vaporiza uma mistura de moléculas de metanol e água carregadas eletricamente sobre a área investigada. Em contato com a mistura, cada superfície emite íons específicos. Captados por um aparelho, esses sinais são transformados em unidades de imagem, como se fossem pixels. O resultado é uma versão digital da marca dos dedos, produzida em poucos segundos. E o mais incrível é que o aparelho também distingue substâncias em que o autor da marca tenha tocado antes, como drogas, pólvora, metais e substâncias químicas em geral. O kit básico de trabalho de campo de um perito criminal ainda vai ganhar mais um forte aliado nos próximos anos, com a chegada ao mercado de um gravador portátil de imagens em 3 dimensões, apresentado por cientistas de um centro de pesquisas alemão. Com ele, os peritos não precisarão mais esperar o gesso secar para conseguir um molde de uma pegada ou marca de pneu. Bastará tirar uma foto com o equipamento e a imagem em 3D poderá ser passada para um computador para comparações. O gravador também poderá ser útil para filmar cenas de crime em locais públicos, onde não se tem chance de preservar a cena por muito tempo: bastará reconstruir o ambiente virtualmente e estudálo com mais calma no laboratório. Tarso Araújo. Ciência contra o crime. Internet: <www.super.abril.com.br>(com adaptações). Assinale a alternativa em que a reescritura do terceiro parágrafo do texto, além de estar gramaticalmente correta e coerente com as ideias apresentadas, atende às exigências de formalidade de um relatório. a) A barreira das superfícies molhadas para os peritos, por exemplo, foi resolvida com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, que, usadas em um pó, reage com a gordura deixada pelas digitais mesmo na presença de água. Depois desse processo, devese apenas iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital, brilhante, estará pronta para ser registrada fotograficamente. b) Superfícies molhadas, por exemplo, que sempre representaram empecílio para os peritos, é resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó que reage com a gordura que deixa as digitais ainda na presença de água. Depois disso, é suficiente iluminar a região desejada com luz ultravioleta, estando a digital, brilhante, pronta a ser registrada numa foto. c) As superfícies molhadas, por exemplo, sempre foram uma barreira para os peritos, mas o problema foi resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó reajente com a gordura das digitais na presença de água, após o que é bastante iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital brilhará, estando pronta para ser registrada numa foto. d) O problema que os peritos enfrentavam com superfícies molhadas, por exemplo, foi resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó que reage com a gordura proveniente das digitais, mesmo na presença de água. Após a utilização desse pó, basta iluminar a região desejada com luz ultravioleta, e a digital, brilhante, poderá ser fotografada. e) À exemplo das superfícies molhadas, que sempre foram uma barreira para os peritos, o problema foi resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, que são usadas em um pó que reage com a gordura produzida pelas digitais mesmo na presença de água. Depois disso, somente se ilumina a região desejada com luz ultravioleta, podendo, então, a digital, brilhante, ser registrada numa fotografia. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 690: VUNESP Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto para responder à questão. Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformálo em roupas de animais. O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação. “Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico. Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas. Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria. Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas. “Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.” “A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade”, diz o veterinário Sergio Soares Júnior. E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzilas, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.” (Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado) * pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais [...] Assinale a alternativa em que o trecho destacado está corretamente substituído, sem alteração do sentido original e conforme a normapadrão da língua portuguesa. a) se transforme à roupinhas. b) se resulte de roupinhas. c) se torne em roupinhas. d) se converta à roupinhas. e) se altere de roupinhas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 691: VUNESP Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto para responder à questão. Desmantelo só quer começo Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11 controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente, coisa alguma. Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes a que serviram foram partindo e deixandoos para trás: órfãos, sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso. Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira. Imagino que jogar controles remotos no lixo fira gravemente alguma regra ecológica, mas a visão daqueles defuntos eletrônicos me trouxe um sentimento de urgência: eram eles ou eu. Meu finado tioavô costumava dizer que “Desmantelo só quer começo”. O cronista Humberto Werneck, atento à grandeza que o miúdo esconde, escreveu uma vez sobre a traiçoeira contribuição dos copos de requeijão para o fim de um casamento. Aos poucos, esses intrusos vão cavando espaço no armário da cozinha, empurrando lá pro fundo as taças que, no início do namoro, assistiam da primeira fila aos beijos e abraços — é a vulgaridade galgando o terreno da paixão. Até que um belo dia você acorda e descobre que o vinho do amor virou água da bica num copo da Itambé — “Desmantelo só quer começo”. Tenho medo: numa casa em que 11 finados controles remotos permanecem insepultos por anos a fio, o desmantelo já começou faz tempo, já criou raízes, frutos, lançou esporos. Minha cozinha é cheia de copos de requeijão. Digo a mim mesmo, enquanto vejo o caminhão de lixo deglutir os expurgos da minha faxina: este é o início de uma nova fase, a partir de agora serei um exemplo de organização. Entro em casa de queixo erguido, peito estufado e meu ânimo dura quatro segundos: só até ver minha mulher com as mãos enfiadas entre as almofadas do sofá, perguntando se por acaso eu não vi, em algum lugar, o controle da televisão. (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 04.05.2014. Adaptado) Terminada a arrumação, meti todos eles numa sacolinha plástica e joguei na lixeira. O trecho em destaque está corretamente substituído, com as relações de sentido originais preservadas e em conformidade com a normapadrão da língua portuguesa, por: a) Até terminar a arrumação. b) Enquanto ia terminando a arrumação. c) Quando terminei a arrumação. d) Embora terminava a arrumação. e) Se terminasse a arrumação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 692: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto para responder à questão. No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com dificuldadesnos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá. Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextasfeiras para discutir casos específicos dos alunos e para formar os educadores na filosofia da escola. Neste dia, não há aula. “É um trabalho de formiguinha”, diz a diretora. Vários professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina. Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando: “Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona. (http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado) Mantendose os sentidos do texto, o período – Vários professores não se adaptaram e pediram transferência. – (segundo parágrafo) pode ser reescrito da seguinte forma: a) Vários professores não se adaptaram, quando pediram transferência. b) Vários professores não se adaptaram, conforme pediram transferência. c) Vários professores não se adaptaram, então pediram transferência. d) Vários professores não se adaptaram, mas pediram transferência. e) Vários professores não se adaptaram ou pediram transferência. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 693: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto para responder à questão. Ela tem alma de pomba Que a televisão prejudica o movimento da pracinha Jerônimo Monteiro, em todos os Cachoeiros de Itapemirim, não há dúvida. Sete horas da noite era hora de uma pessoa acabar de jantar, dar uma volta pela praça para depois pegar uma sessão das 8 no cinema. Agora todo mundo fica em casa vendo uma novela, depois outra novela. O futebol também pode ser prejudicado. Quem vai ver um jogo do Estrela do Norte F.C., se pode ficar tomando cervejinha e assistindo a um bom FlaFlu, ou a um Inter x Cruzeiro, ou qualquer coisa assim? Que a televisão prejudica a leitura de livros, também não há dúvida. Eu mesmo confesso que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com livro – e tudo mais nesta vida, inclusive a boa conversa. Também acho que a televisão paralisa a criança numa cadeira mais do que o desejável. O menino fica ali parado, vendo e ouvindo, em vez de sair por aí, chutar uma bola, brincar de bandido, inventar uma besteira qualquer para fazer. Só não acredito que televisão seja máquina de fazer doido. Até acho que é o contrário, ou quase o contrário: é máquina de amansar doido, distrair doido, acalmar, fazer doido dormir. (Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas. Adaptado) De acordo com a normapadrão, o trecho – Eu mesmo confesso que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. –, transposto para a primeira pessoa do plural, assume a seguinte redação. a) Nós mesmos confessamos que líamos mais quando não tínhamos televisão. Rádio, nós pudemos ouvir baixinhos, enquanto estamos lendo um livro. b) Nós mesmo confessamos que líamos mais quando não tínhamos televisão. Rádio, nós podemos ouvir baixinhos, enquanto estamos lendo um livro. c) Nós mesmos confessamos que líamos mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente podemos ouvir baixinhos, enquanto estamos lendo um livro. d) Nós mesmos confessamos que líamos mais quando não tínhamos televisão. Rádio, nós podemos ouvir baixinho, enquanto estamos lendo um livro. e) Nós mesmo confessamos que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 694: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto Para Ver as Meninas Silêncio por favor Enquanto esqueço um pouco a dor no peito Não diga nada sobre meus defeitos Eu não me lembro mais Quem me deixou assim Hoje eu quero apenas Uma pausa de mil compassos Para ver as meninas E anda mais nos braços Só este amor Assim descontraído Quem sabe de tudo não fale Quem sabe nada se cale Se for preciso eu repito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito (Marisa Monte) Disponível em http://letras.mus.br/marisamonte/47291/Acesso em 19/07/2013 Assinale a opção que apresenta a reescritura de um verso do texto que provocaria alteração de sentido. a) “sobre meu defeitos” (5º verso) / a respeito dos meus defeitos b) “quem me deixou assim” (7º verso) / quem me deixou deste modo c) “Quem sabe de tudo não fale” (14º verso) / Quem conhece de tudo não fale d) “Porque hoje eu vou fazer” (17º verso) / já que hoje eu vou fazer e) “Um samba sobre o infinito” (19º verso) / O samba sobre o infinito Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 695: CESPE APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. É preciso compreender que o preso conserva os demais direitos (educação, integridade física, segurança, saúde, assistência jurídica, trabalho e outros) adquiridos como cidadão, uma vez que a perda temporária do direito de liberdade em decorrência dos efeitos de sentença penal referese tão somente à liberdade de ir e vir. Isso, geralmente, não é o que ocorre. O que se constata é que, na prática, o cidadão preso perde muito mais do que sua liberdade. Perde sua dignidade, é submetido a humilhação e acaba se sentindo um nada. Internet: <www.lfg.jusbrasil.com.br> (com adaptações). Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item que se segue. A correção gramatical do texto seria preservada, caso o trecho “O que se constata”, no início do segundo parágrafo, fosse reescrito da seguinte forma: O que constatase. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 696: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livrosmais lidos e resenhados estavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item. A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos caso a expressão “de vinte e um a trinta” (l.5) fosse substituída por entre vinte e um a trinta. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 697: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto “Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identificase como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) “... identificase como promotor público, prendendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvida adequada, do seguinte modo: a) quando prende o guarda; b) por isso prende o guarda; c) porém prendeu o guarda; d) portanto prendeu o guarda; e) e prende o guarda. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 698: CESPE Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Texto CG1A01AAA O crime organizado não é um fenômeno recente. Encontramos indícios dele nos grandes grupos contrabandistas do antigo regime na Europa, nas atividades dos piratas e corsários e nas grandes redes de receptação da Inglaterra do século XVIII. A diferença dos nossos dias é que as organizações criminosas se tornaram mais precisas, mais profissionais. Um erro na análise do fenômeno é a suposição de que tudo é crime organizado. Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto(b), alguns órgãos da imprensa falam em crime organizado. Em muitos casos, o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe.(c) É praticado por um usuário que compra de alguém umas poucas pedras de crack e fuma a metade. Ele não tem chefe, parceiros, nem capital de giro. Possui apenas a necessidade de suprir o vício. No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga(d). Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações(e). A organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas fica, na maior parte das vezes, entre esses dois extremos. É constituída de pequenos e médios traficantes e uns poucos traficantes de grande porte. Nas outras atividades criminosas, a situação é a mesma. O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização(a). Portanto, não é a modalidade do crime que identifica a existência de crime organizado. Guaracy Mingardi. Inteligência policial e crime organizado. In: Renato Sérgio de Lima e Liana de Paula (Orgs.). Segurança pública e violência: o Estado está cumprindo seu papel? São Paulo: Contexto, 2006, p. 42 (com adaptações). Em cada uma das opções a seguir, é apresentado um trecho do texto CG1A01AAA, seguido de uma proposta de reescritura. Assinale a opção em que a reescritura proposta mantém a correção gramatical do texto e o sentido original do trecho. a) “O crime pode ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização”: O crime ser praticado por um indivíduo, uma quadrilha ou uma organização é permitido b) “Mesmo quando se trata de uma pequena apreensão de crack em um local remoto”: Ainda que tratase de uma pequena apreensão de crack em um local distante c) “o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existe”: o varejo do tráfico é um dos crimes mais desorganizados que existem d) “muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga”: muitas vezes um indivíduo que se quer enxerga a droga e) “Só utiliza seu dinheiro para financiar o tráfico ou seus contatos para facilitar as transações”: Só utiliza seu dinheiro ou seus contatos para financiar o tráfico ou para facilitar as transações Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 699: COPS UEL Del Pol (PC PR)/PC PR/2013 Assunto: Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto. Leia o texto, a seguir, e responda à questão. A repercussão sobre o tratamento ofensivo dispensado a um menino negro de 7 anos que acompanhava os pais adotivos em uma concessionária de carros importados no Rio de Janeiro, há algumas semanas, jogou luz sobre uma discussão que permeia a história do Brasil: afinal, somos um país racista? Apesar de não haver preconceito assumido, o relato dos negros brasileiros que denunciam olhares tortos, desconfiança, apelidos maldosos e tratamento “diferenciado” em lojas, consultórios, bancos ou supermercados não deixa dúvidas de que são discriminados em função do tom da pele. Estatísticas como as divulgadas pelo Mapa da Violência 2012, que detectou 75% de negros entre os jovens vitimados por homicídios no Brasil em 2010, totalizando 34.983 mortes, chamam a atenção em um país que aparentemente não enfrenta conflitos raciais. A disparidade entre o nível de escolaridade é outro indicador importante. De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os brasileiros com nível superior completo há 9,8 milhões de brancos e 3,3 milhões de pardos e pretos. Já entre a população sem instrução ou que não terminou o Ensino Fundamental os números se invertem: são 40 milhões de pretos e pardos e 26,3 milhões de brancos. “O racismo no Brasil é subjetivo, mas as consequências dele são bem objetivas”, afirma o sociólogo Renato Munhoz, educador da Colmeia, uma organização que busca despertar o protagonismo em entidades sociais, incluindo instituições ligadas à promoção da igualdade racial. Ele enfatiza que os negros, vitimizados pela discriminação em função da cor da pele, são minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. “Quando chegam a essas posições, causam ‘euforia”’, analisa, referindose, na história contemporânea, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e ao presidente dos EUA, Barack Obama. Munhoz acrescenta que o racismo tem raiz histórica. “Remete ao sequestro de um povo de sua terra para trabalhar no Brasil. Quando foram supostamente libertados, acabaram nas periferias e favelas das cidades, impedidos de frequentar outros locais”, afirma. Esse contexto, para ele, tem sido perpetuado através dos tempos, apesar da existência da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define como crime passível de reclusão os preconceitos de raça ou de cor. “A não aceitação de negros em alguns espaços é evidente”, reforça. A subjetividade do racismo também se expressa no baixo volume de denúncias nas delegacias. No Paraná, de acordo com dados do Boletim de Ocorrência Unificado da Polícia Civil, de 2007 a 2012 foram registrados 520 crimes de preconceito, o que resulta em uma média de apenas 86 registros por ano. Por todas essas evidências, Munhoz defende a transformação da questão racial em políticas públicas, a exemplo das cotas para negros nas universidades. “Quando se reconhece a necessidade de políticas públicas, se reconhece também que há racismo”, diz. Ele acrescenta, ainda, que os desafios dessas políticas passam pela melhoria no atendimentoem saúde à população negra e no combate à intolerância religiosa. “Não reconhecer as religiões de matriz africana é outro indicador de racismo”. (Adaptado de: AVANSINI, C. Preconceito velado, mas devastador. Folha de Londrina. 3 fev. 2013, p.9.) Assinale a alternativa em que a primeira frase do 5º parágrafo é corretamente reescrita, sem alteração do sentido original. a) Ele enfatiza que os negros que são vítimas da discriminação racial nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder, são minoria. b) Ele enfatiza que a minoria dos negros é vítima de discriminação em função da cor da pele nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. c) Os negros são enfatizados por ele como vítimas de discriminação decorrente da cor da pele e como minoria nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. d) A ênfase sobre os negros como vítimas da discriminação causada pela cor da pele é minoritária nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder. e) Nas universidades, na política, em cargos de gerência e outras esferas relacionadas ao poder, os negros são minoritariamente enfatizados por ele, como vítimas da discriminação em função da cor da pele. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 700: FUNIVERSA Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Considerandose a construção histórica do Direito Penal, a figura do criminoso personificase na figura do homem delinquente da Escola Positiva no século 19. Essa corrente de pensamento trazia para o centro do debate a figura do criminoso, deixando a problemática da criminalidade em segundo plano e invertendo a análise realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social apropriada, com uma dupla função: proteger a sociedade do mal produzido por ele e coibir a prática de delitos latentes. Buscavase, então, entre outras coisas, estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e com fins socialmente úteis. Estabeleceuse dessa forma uma linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade. Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observase a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norteamericana, com influências da sociologia cultural e de correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo interacionismo simbólico e o construtivismo social, o labelling approach afirma que o desvio — e a criminalidade — não é uma qualidade intrínseca da conduta ou uma entidade ontológica préconstituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social. Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade capitalista: um debate para o Serviço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.dez./2008 (com adaptações). O vocábulo “latentes” (linha 7) a) é, no texto, sinônimo de subentendidos. b) qualifica negativamente o vocábulo “delitos” (linha 7). c) foi empregado, no texto, em sentido conotativo. d) referese, no texto, aos criminosos fugitivos, escondidos. e) poderia ser suprimido do texto, sem prejuízo para sua coesão. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 701: FUNIVERSA Aux Aut (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Tecnologia após a morte Tomografias, robôs e visualização em 3D dos corpos de mortos são cada vez mais usados durante autópsias em países como Suíça, Alemanha, Reino Unido e Brasil. O objetivo é incentivar e melhorar a qualidade do exame. Uma dessas iniciativas está na Universidade de Zurique, onde o médico Michael Thali trabalha há 16 anos no projeto Virtopsy, um conjunto de aparelhos que cria modelos 3D para investigar as causas do óbito. O objetivo é “olhar para corpos sem o bisturi, de uma maneira nãosangrenta”, diz Thali. O método, diz Thali, continua o mesmo até hoje. Primeiro, um robô conhecido como “virtobot” escaneia a superfície do corpo e cria um modelo em 3D do cadáver. Depois, a tomografia e a ressonância mapeiam o interior e ajudam os médicos a escolher os melhores pontos para a retirada dos tecidos necessários à investigação laboratorial. A seguir, em nova ação, o “virtobot” faz a incisão no local escolhido. “Usamos aparelhos industriais e clínicos, com algumas modificações”, afirma Thali. De acordo com o médico, essa autópsia virtual é capaz de detectar de 60% a 80% das causas de morte. Os bons resultados levaram hospitais alemães a usar a técnica para investigar seus óbitos. São três instituições usando o método. No Brasil, uma pesquisa busca entender os impactos das autópsias virtuais. Comandada por Paulo Saldiva, da Universidade de São Paulo (USP), e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo, que começou em novembro de 2013, pretende submeter 1.000 cadáveres a três tipos de autópsias: a verbal, a convencional e a virtual. “Faremos a verbal [quando o médico aplica um questionário aos familiares] e a autópsia minimamente invasiva, que consiste de um exame tomográfico ou de ressonância nuclear magnética. Depois, compararemos com a convencional”, diz Saldiva. Além de criar bases científicas para verificar a eficácia da autópsia virtual, a ideia da pesquisa é aumentar o número de exames pósmorte no mundo. Internet: <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em 29/12/2014 (com adaptações). Considerando o texto, assinale a alternativa correta. a) Na linha 1, “Tomografias, robôs e visualização em 3D dos corpos de mortos” constituem um sujeito composto com três núcleos. b) Na linha 3, “onde” poderia ser corretamente substituído por aonde sem prejuízo da estrutura e do significado do período. c) Na linha 3, a estrutura “o médico Michael Thali trabalha há 16 anos” seria corretamente reescrita como o médico Michael Thali trabalha a 16 anos. d) Estaria correta a inserção da vírgula imediatamente após o vocábulo “virtobot” na linha 6. e) Na linha 8, o emprego do sinal indicativo de crase é facultativo. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 702: FUNIVERSA Aux Aut (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Tecnologia após a morte Tomografias, robôs e visualização em 3D dos corpos de mortos são cada vez mais usados durante autópsias(a) em países como Suíça, Alemanha, Reino Unido e Brasil. O objetivo é incentivar e melhorar a qualidade do exame. Uma dessas iniciativas está na Universidade de Zurique, onde o médico Michael Thali trabalha há 16 anos no projeto Virtopsy, um conjunto de aparelhos que cria modelos 3D para investigar as causas do óbito.O objetivo é “olhar para corpos sem o bisturi, de uma maneira nãosangrenta”, diz Thali. O método, diz Thali, continua o mesmo até hoje. Primeiro, um robô conhecido como “virtobot” escaneia a superfície(a) do corpo e cria um modelo em 3D do cadáver. Depois, a tomografia e a ressonância mapeiam o interior e ajudam os médicos a escolher os melhores pontos para a retirada dos tecidos necessários à investigação laboratorial. A seguir, em nova ação, o “virtobot” faz a incisão no local escolhido. “Usamos aparelhos industriais e clínicos, com algumas modificações”, afirma Thali. De acordo com o médico, essa autópsia virtual é capaz de detectar de 60% a 80% das causas de morte. Os bons resultados levaram hospitais alemães a usar a técnica para investigar seus óbitos. São três instituições usando o método. No Brasil, uma pesquisa busca entender os impactos das autópsias virtuais. Comandada por Paulo Saldiva, da Universidade de São Paulo (USP), e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo, que começou em novembro de 2013, pretende submeter 1.000 cadáveres a três tipos de autópsias: a verbal, a convencional e a virtual. “Faremos a verbal [quando o médico aplica um questionário(a) aos familiares] e a autópsia minimamente invasiva, que consiste de um exame tomográfico ou de ressonância(a) nuclear magnética. Depois, compararemos com a convencional”, diz Saldiva(e). Além de criar bases científicas para verificar a eficácia(a) da autópsia virtual, a ideia da pesquisa é aumentar o número de exames pósmorte no mundo. Internet: <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em 29/12/2014 (com adaptações). Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) Os vocábulos “autópsias”, “superfície”, “questionário”, “ressonância” e “eficácia” são paroxítonos. b) Na linha 4, o vocábulo “3D” deveria estar grafado no plural para que concordasse com o vocábulo “modelos” ao qual se refere. c) Na linha 9, a expressão “sem o bisturi” referese a “corpos”. d) O texto é predominantemente narrativo. e) O trecho “Depois, compararemos com a convencional, diz Saldiva.” seria corretamente reescrito como Saldiva disse que compararíamos com a convencional depois no discurso direto. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 703: FUNIVERSA Aux Aut (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Tecnologia após a morte Tomografias, robôs e visualização em 3D dos corpos de mortos são(a) cada vez mais usados durante autópsias em países como Suíça, Alemanha, Reino Unido e Brasil. O objetivo é incentivar e melhorar a qualidade do exame. Uma dessas iniciativas está na Universidade de Zurique, onde o médico Michael Thali trabalha há 16 anos no projeto Virtopsy, um conjunto de aparelhos que cria modelos 3D para investigar as causas do óbito. O objetivo é “olhar para corpos sem o bisturi, de uma maneira nãosangrenta”, diz Thali. O método, diz Thali, continua o mesmo até hoje. Primeiro, um robô conhecido como “virtobot” escaneia a superfície do corpo e cria um modelo em 3D do cadáver. Depois, a tomografia e a ressonância mapeiam o interior e ajudam os médicos a escolher os melhores pontos para a retirada dos tecidos necessários à investigação laboratorial. A seguir, em nova ação, o “virtobot” faz a incisão no local escolhido. “Usamos aparelhos industriais e clínicos, com algumas modificações”, afirma Thali. De acordo com o médico, essa autópsia virtual é(a) capaz de detectar de 60% a 80% das causas de morte. Os bons resultados levaram hospitais alemães a usar a técnica para investigar seus óbitos. São três instituições usando o método. No Brasil, uma pesquisa busca entender os impactos das autópsias virtuais. Comandada por Paulo Saldiva, da Universidade de São Paulo (USP), e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo, que começou em novembro de 2013, pretende submeter 1.000 cadáveres a três tipos de autópsias: a verbal, a convencional e a virtual. “Faremos(e) a verbal [quando o médico aplica um questionário aos familiares] e a autópsia minimamente invasiva, que consiste de um exame tomográfico ou de ressonância nuclear magnética. Depois, compararemos(e) com a convencional”, diz Saldiva. Além de criar bases científicas para verificar a eficácia da autópsia virtual, a ideia da pesquisa é aumentar o número de exames pósmorte no mundo. Internet: <http://revistagalileu.globo.com>. Acesso em 29/12/2014 (com adaptações). Considerando os aspectos semânticos e sintáticos do texto, assinale a alternativa correta. a) As formas verbais “são” e “é” são conjugações do verbo defectivo “ser”. b) Na linha 8, “laboratorial” é adjunto adnominal de “investigação”. c) Na linha 14, “pretende submeter” consiste numa locução verbal no futuro do presente do Indicativo. d) Nas linhas 14 e 15, “Faremos a verbal [...]” é um caso de sujeito indeterminado. e) “Faremos” e “compararemos” têm a mesma regência. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 704: FUNIVERSA Papis (PC GO)/PC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Os novos Sherlock Holmes trocaram as lupas por luzes forenses. São lanternas portáteis ou lâmpadas de maior porte que emitem luzes de diferentes comprimentos de onda, ajudando a revelar coisas que normalmente passariam despercebidas. As fibras sintéticas ficam fluorescentes na maioria dos comprimentos de onda, especialmente nos 300 nanômetros da luz ultravioleta. Já materiais orgânicos, como fibras de algodão, saliva, urina, sêmen e ossos, ficam opacos e esbranquiçados sob a luz negra. “Investigando um caso de estupro, analisei o banco de um carro sem sinais evidentes. Com a luz, pude ver e coletar uma amostra de sêmen e identificar o material genético que incriminou um suspeito”, diz uma perita da Polícia Científica de São Paulo. Mas isso não é nada perto do que já é possível fazer com impressões digitais. Sim, porque a coleta dessas provas essenciais não é tão simples quanto parece. A maioria delas não é visível a olho nu, e, muitas vezes, era impossível identificálas. Superfícies molhadas, por exemplo, sempre foram uma barreira para os peritos. Problema resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó que reage com a gordura deixada pelas digitais mesmo na presença de água. Depois, é só iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital, brilhante, está pronta para ser registrada numa foto. O próximo desafio é tirar impressões digitais de pele humana, tarefa que está sendo pesquisada por cientistas norteamericanos. Eles desenvolveram um equipamento portátil que realiza uma técnica conhecida por espectroscopia de superfície aumentada. O método já mostrou que funciona, mas o instrumento é feito com nanofios revestidos de prata que ainda não dão resultados muito nítidos. O grupo trabalha para melhorar esse revestimento e chegar a uma impressão digital mais evidente, que possa ser revelada com uma fotografia na própria cena do crime. Ao mesmo tempo, segundo a revista Science, impressões digitais em superfícies molhadas e em pele humana estão prestes a ser reveladas por um único equipamento, que vaporiza uma mistura de moléculas de metanol e água carregadas eletricamente sobre a área investigada. Em contato com a mistura, cada superfície emite íons específicos. Captados por um aparelho, esses sinais são transformados em unidades de imagem, como se fossem pixels. O resultado é uma versão digital da marca dos dedos, produzida em poucos segundos. E o mais incrível é que o aparelho também distingue substâncias em que o autor da marca tenha tocado antes, como drogas, pólvora, metais e substâncias químicas em geral. O kit básico de trabalho de campo de um perito criminalainda vai ganhar mais um forte aliado nos próximos anos, com a chegada ao mercado de um gravador portátil de imagens em 3 dimensões, apresentado por cientistas de um centro de pesquisas alemão. Com ele, os peritos não precisarão mais esperar o gesso secar para conseguir um molde de uma pegada ou marca de pneu. Bastará tirar uma foto com o equipamento e a imagem em 3D poderá ser passada para um computador para comparações. O gravador também poderá ser útil para filmar cenas de crime em locais públicos, onde não se tem chance de preservar a cena por muito tempo: bastará reconstruir o ambiente virtualmente e estudálo com mais calma no laboratório. Tarso Araújo. Ciência contra o crime. Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações). No que se refere aos mecanismos de coesão do texto apresentado, assinale a alternativa correta. a) O vocábulo “isso” (linha 7) é empregado como introdutor da ideia apresentada no período seguinte, ou seja, a de que “a coleta dessas provas essenciais não é tão simples quanto parece” (linhas 7 e 8). b) A palavra “método” (linha 13) está empregada como sinônimo de “técnica” (linha 13). c) Após o vocábulo “grupo” (linha 14), está subentendida a expressão “de nanofios”. d) O pronome “ele” (linha 24) retoma a expressão “kit básico de trabalho de campo de um perito criminal” (linha 22). e) Em “estudálo com mais calma no laboratório” (linha 27), “lo” referese a “crime” (linha 26) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 705: FUNIVERSA Papis (PC GO)/PC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. Os novos Sherlock Holmes trocaram as lupas por luzes forenses. São lanternas portáteis ou lâmpadas de maior porte que emitem luzes de diferentes comprimentos de onda, ajudando a revelar coisas que normalmente passariam despercebidas. As fibras sintéticas ficam fluorescentes na maioria dos comprimentos de onda, especialmente nos 300 nanômetros da luz ultravioleta. Já materiais orgânicos, como fibras de algodão, saliva, urina, sêmen e ossos, ficam opacos e esbranquiçados sob a luz negra. “Investigando um caso de estupro, analisei o banco de um carro sem sinais evidentes. Com a luz, pude ver e coletar uma amostra de sêmen e identificar o material genético que incriminou um suspeito”, diz uma perita da Polícia Científica de São Paulo. Mas isso não é nada perto do que já é possível fazer com impressões digitais. Sim, porque a coleta dessas provas essenciais não é tão simples quanto parece. A maioria delas não é visível a olho nu, e, muitas vezes, era impossível identificálas. Superfícies molhadas, por exemplo, sempre foram uma barreira para os peritos. Problema resolvido com o desenvolvimento de nanopartículas de óxidos de zinco, usadas em um pó que reage com a gordura deixada pelas digitais mesmo na presença de água. Depois, é só iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital, brilhante, está pronta para ser registrada numa foto. O próximo desafio é tirar impressões digitais de pele humana, tarefa que está sendo pesquisada por cientistas norteamericanos. Eles desenvolveram um equipamento portátil que realiza uma técnica conhecida por espectroscopia de superfície aumentada. O método já mostrou que funciona, mas o instrumento é feito com nanofios revestidos de prata que ainda não dão resultados muito nítidos. O grupo trabalha para melhorar esse revestimento e chegar a uma impressão digital mais evidente, que possa ser revelada com uma fotografia na própria cena do crime. Ao mesmo tempo, segundo a revista Science, impressões digitais em superfícies molhadas e em pele humana estão prestes a ser reveladas por um único equipamento, que vaporiza uma mistura de moléculas de metanol e água carregadas eletricamente sobre a área investigada. Em contato com a mistura, cada superfície emite íons específicos. Captados por um aparelho, esses sinais são transformados em unidades de imagem, como se fossem pixels. O resultado é uma versão digital da marca dos dedos, produzida em poucos segundos. E o mais incrível é que o aparelho também distingue substâncias em que o autor da marca tenha tocado antes, como drogas, pólvora, metais e substâncias químicas em geral. O kit básico de trabalho de campo de um perito criminal ainda vai ganhar mais um forte aliado nos próximos anos, com a chegada ao mercado de um gravador portátil de imagens em 3 dimensões, apresentado por cientistas de um centro de pesquisas alemão. Com ele, os peritos não precisarão mais esperar o gesso secar para conseguir um molde de uma pegada ou marca de pneu. Bastará tirar uma foto com o equipamento e a imagem em 3D poderá ser passada para um computador para comparações. O gravador também poderá ser útil para filmar cenas de crime em locais públicos, onde não se tem chance de preservar a cena por muito tempo: bastará reconstruir o ambiente virtualmente e estudálo com mais calma no laboratório. Tarso Araújo. Ciência contra o crime. Internet: <www.super.abril.com.br> (com adaptações). Em relação à estrutura morfossintática do texto, assinale a alternativa correta. a) No segmento “trocaram as lupas por luzes forenses” (linha 1), a preposição “por” introduz termo subordinado que estabelece relação causal. b) Os termos “lanternas portáteis” (linha 1) e “lâmpadas de maior porte” (linha 1) estão coordenados por relação aditiva. c) Na linha 5 e 6, a oração “que incriminou um suspeito” restringe o sentido da expressão “material genético” (linha 5). d) Na linha 7, empregase o vocábulo “já” com a mesma função e o mesmo sentido que em “Já materiais orgânicos [...] ficam opacos e esbranquiçados sob a luz negra” (linhas de 3 a 4). e) No trecho “era impossível identificálas” (linha 8), há duas orações que se ligam por coordenação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 706: FUNIVERSA Papis (PC GO)/PC GO/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto para responder à questão. O projeto Lupa Digital, acolhido pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), objetiva implementar e validar um algoritmo científico para realizar pesquisas em bancos de datilogramas de forma mais rápida que as obtidas nos procedimentos de papiloscopia atualmente em uso. Com a implantação do projeto, será possível identificar rapidamente a que dedo e mão pertencem os fragmentos encontrados em locais de crime, o que diminuirá o tempo de investigação policial. Desde 2004, a Polícia Federal utiliza o sistema AFIS, programa que realiza, automaticamente, a leitura e a comparação de impressões digitais. O novo algoritmo pode, por exemplo, interagir com o AFIS de tal forma que o sistema, em vez de pesquisar por todo o banco de dados, faça uma varredura direcionada, de acordo com as estatísticas apresentadas pelo Lupa Digital. Se, hipoteticamente, a incidência de verticilo (um dos tipos de impressões digitais existentes) ocorrer, com mais intensidade, em polegares direitos, o sistema se concentrará, primeiramente, nessa tendência. Hoje, há cinco milhões de digitais cadastradas e, com essa base de dados, a identificação de infratores aumentou 40%, desde a aquisição do AFIS. Internet: <www.finep.gov.br> (com adaptações). Em relação a aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta. a) Em “a que dedo e mão pertencem os fragmentos encontrados em locais de crime” (linhas 3 e 4), a forma verbal “pertencem” está flexionada no plural porque o sujeito da oração é composto de dois núcleos: “dedo” e “mão”. b) O vocábulo “automaticamente” (linha 5), por sua função adverbial, pode ser deslocado, sem alteração do sentido do período, para imediatamente após a forma verbal “utiliza” (linha 4), desde que acompanhado das vírgulas que o isolam. c) Na linha 7, o vocábulo “Se” tem valor condicional, por isso, pode ser substituído por Caso, sem necessidade de ajuste verbal na oração subordinada.d) A forma verbal “há” (linha 8) pode ser substituída por existe sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto. e) Estaria mantida a correção gramatical do texto caso se suprimisse a vírgula empregada após o termo “40%” (linha 9). Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 707: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto O silêncio é um grande tagarela Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação. Mesmo que a nudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma versão sobre aquele silêncio. Interpretálo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa despercebido nem o silêncio. A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happyhour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna. E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega. Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada. Por isso, é preciso conversar. Sabe o quê, quando, como falar. Sabe ouvir. Saber responder. Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho. O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela. (Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013 No primeiro parágrafo do texto, utilizamse várias estratégias linguísticas que visam a uma aproximação com o leitor. Assinale a única que não foi utilizada em tal parágrafo. a) predomínio de sujeitos desinenciais. b) pergunta retórica c) verbo no modo imperativo d) pronome de tratamento explícito e) repetição sintática expressiva Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 708: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto Para Ver as Meninas Silêncio por favor Enquanto esqueço um pouco a dor no peito Não diga nada sobre meus defeitos Eu não me lembro mais Quem me deixou assim Hoje eu quero apenas Uma pausa de mil compassos Para ver as meninas E anda mais nos braços Só este amor Assim descontraído Quem sabe de tudo não fale Quem sabe nada se cale Se for preciso eu repito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito (Marisa Monte) Disponível em http://letras.mus.br/marisamonte/47291/Acesso em 19/07/2013 Nos versos “E nada mais nos braços/ Só este amor”, ocorre um pronome demonstrativo que tem seu uso justificado por fazer referência: a) temporal apontando para um fato passado. b) textual substituindo uma palavra já citada anteriormente. c) textual antecipando uma ideia que será apresentada. d) temporal indicando um fato futuro. e) especial referindose a uma proximidade do enunciador. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 709: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto I Notícia de Jornal (Fernando Sabino) Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louvese a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14) Sobre o fragmento a seguir, considerando as afirmativas abaixo, assinale a alternativa correta: “O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome” (3º §) I. Os comentários entre parênteses simbolizam o pensamento do comissário, que também ficou consternado com a morte do homem. II. Nas duas ocorrências, o “que” não serve, exatamente, aos mesmos propósitos sintáticos. III. A vírgula poderia ser suprimida, não havendo infração a nenhuma regra nem qualqueralteração de sentido. IV. Essa passagem ilustra um caso de discurso direto, caracterizado pela presença de verbo dicendi ou de elocução e da conjunção integrante. a) Somente a afirmativa IV está correta. b) As afirmativas I, II e III estão corretas. c) Todas as afirmativas estão corretas. d) Somente a afirmativa II está correta. e) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 710: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto IV http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/37597/charge+ebola+causa+c omocao+apos+risco+de+epidemi Os dois balões de fala presentes no texto apresentam construções verbais que indicam respectivamente: a) possibilidade e imperatividade b) incerteza e certeza c) imperatividade e incerteza d) dúvida e certeza e) certeza e possibilidade Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 711: IBFC Ag Seg Pen (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Emoções mapeadas Estudo mostra quais regiões do corpo são ‘ativadas’ por sentimentos como raiva e felicidade e conclui que sensações têm caráter universal (Monique Oliveira) Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção? A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico. Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas. No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção. Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem dor e calor, por exemplo. Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade, amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas). “Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”. Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores. Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés. Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro. O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...] (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/151651emocoesmapeadas.shtml. Acesso em: 11/02/2014) Sobre o trecho “Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes.”, são feitas as seguintes afirmações. Assinale a opção que traz um comentário incorreto. a) A segunda oração encontrase na voz passiva. b) “emocional” é adjunto adnominal. c) “palavras, músicas e filmes” representam um complemento verbal. d) A preposição “para” introduz um valor semântico de finalidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 712: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Análise das estruturas linguísticas do texto Texto Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindose o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria públicoprivada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica DaMatta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) O primeiro parágrafo do texto mostra uma marca de construção desaconselhável, que é: a) uma grande extensão sem o emprego de ponto; b) uma repetição desnecessária de palavras; c) o emprego de palavras difíceis e raras; d) a mistura de linguagem culta e popular; e) a ocorrência de várias ambiguidades. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 713: FUNIVERSA Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015 Assunto: Partícula "se" Texto para responder à questão. Considerandose a construção histórica do Direito Penal, a figura do criminoso personificase na figura do homem delinquente da Escola Positiva no século 19. Essa corrente de pensamento trazia para o centro do debate a figura do criminoso, deixando a problemática da criminalidade em segundo plano e invertendo a análise realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social apropriada, com uma dupla função: proteger a sociedade do mal produzido por ele e coibir a prática de delitos latentes. Buscavase, então, entre outras coisas, estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e com fins socialmente úteis. Estabeleceuse dessa forma uma linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade. Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observase a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norteamericana, com influências da sociologia cultural e de correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo interacionismo simbólico e o construtivismo social, o labelling approach afirma que o desvio — e a criminalidade — não é uma qualidade intrínseca da conduta ou uma entidade ontológica préconstituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social. Arnaldo Xavier. A construção doconceito de criminoso na sociedade capitalista: um debate para o Serviço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.dez./2008 (com adaptações). A respeito do emprego da partícula “se” no texto, assinale a alternativa correta. a) Em “Considerandose” (linha 1), a partícula “se” classificase como índice de indeterminação do sujeito. b) Em “personificase” (linha 1), a partícula “se” classificase como pronome apassivador. c) Em “Buscavase” (linha 7), a partícula “se” classificase como pronome apassivador. d) Em “Estabeleceuse” (linha 9), a partícula “se” classificase como pronome reflexivo. e) Em “observase” (linha 11), a partícula “se” classificase como pronome reflexivo. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 714: CESPE Ag Pol (PC PE)/PC PE/2016 Assunto: Partícula "se" Texto CG1A01BBB Não são muitas as experiências exitosas de políticas públicas de redução de homicídios no Brasil nos últimos vinte anos, e poucas são aquelas que tiveram continuidade. O Pacto pela Vida, política de segurança pública implantada no estado de Pernambuco em 2007, é identificado como uma política pública exitosa. O Pacto Pela Vida é um programa do governo do estado de Pernambuco que visa à redução da criminalidade e ao controle da violência. A decisão ou vontade política de eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco que se deve destacar(e) quando se pensa(a) em recuperar a memória dessa política, sobretudo quando se considera(b) o fato de que o tema da segurança pública, no Brasil, tem sido historicamente negligenciado. Muitas autoridades públicas não só evitam associarse(c) ao assunto como também o tratam de modo simplista, como uma questão que diz respeito apenas à polícia. O Pacto pela Vida, entendido como um grande concerto de ações com o objetivo de reduzir a violência e, em especial, os crimes contra a vida, foi apresentado à sociedade no início do mês de maio de 2007. Em seu bojo, foram estabelecidos os principais valores que orientaram a construção da política de segurança, a prioridade do combate aos crimes violentos letais intencionais e a meta de reduzir em 12% ao ano, em Pernambuco, a taxa desses crimes. Desse modo, definiuse(d), no estado, um novo paradigma de segurança pública, que se baseou na consolidação dos valores descritos acima (que estavam em disputa tanto do ponto de vista institucional quanto da sociedade), no estabelecimento de prioridades básicas (como o foco na redução dos crimes contra a vida) e no intenso debate com a sociedade civil. A implementação do Pacto Pela Vida foi responsável pela diminuição de quase 40% dos homicídios no estado entre janeiro de 2007 e junho de 2013. José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: <https://igarape.org.br> (com adaptações). No texto CG1A01BBB, a partícula “se” foi empregada para indeterminar o sujeito em a) “se pensa”. b) “se considera”. c) “associarse”. d) “definiuse”. e) “se deve destacar”. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 715: IBFC Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014 Assunto: Vocábulo "como" Ética e moral: que significam? (Leonardo Boff) Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é. 1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente? O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença? Ninguém. Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recémnascido deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos. A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo. Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como compaixão. Compaixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas. Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratálo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível. Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral. 2. O significado de moral A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construíla pode variar (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral. Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Fazse mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão. A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra. (Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014) Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”. Em “Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.” (6°§), a conjunção “como” assume o valorsemântico de: a) Oposição b) Causa c) Conclusão d) Conseqüência Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 716: IBFC Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Assunto: Vocábulo "que" Texto O silêncio é um grande tagarela Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação. Mesmo que a nudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma versão sobre aquele silêncio. Interpretálo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa despercebido nem o silêncio. A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happyhour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna. E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega. Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada. Por isso, é preciso conversar. Sabe o quê, quando, como falar. Sabe ouvir. Saber responder. Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho. O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela. (Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013 No trecho "Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência.", presente no 6º parágrafo, há duas ocorrências do vocábulo "que". Sobre elas, é correto afirmar: a) a primeira referese a "mundo" e a segunda, a "diálogo" b) ambas fazem referência a "mundo". c) ambas fazem referência a "diálogo". d) a primeira referese ao pronome "este" e a segunda, à "transparência". e) a primeira referese à "clama" e a segunda, à "demanda" Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 717: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Vocábulo "que" Texto I Notícia de Jornal (Fernando Sabino) Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louvese a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14) Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação morfossintática do termo em destaque no excerto a seguir: “Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome.” (2º §) a) Sujeito e conjunção integrante b) Objeto direto e pronome indefinido c) Sujeito e pronome relativo d) Complemento nominal e conjunção subordinativa e) Objeto direto e pronome relativo Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 718: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: O novo regime automotivo anunciado pelo governo federal incorpora algumas boas práticas de política industrial, como o incentivo à inovação, à eficiência energética e ao fortalecimento da cadeia de produção local — mas com a clara intenção de não privilegiar acintosamente a indústria nacional, para evitar questionamentos na Organização Mundial do Comércio. A nova política condiciona a isenção da alíquota adicional de 30% no imposto sobre produtos industrializados a contrapartidas mensuráveis das empresas. Para obter benefícios maiores, será obrigatório cumprir metas múltiplas. Exigese, por exemplo, investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento, até atingir 0,5% da receita líquida entre 2015 e 2017, além de 1% para engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores. Não se fala mais em percentual mínimo de conteúdo nacional, mas as montadoras terão de realizar no Brasil ao menos seis de doze etapas fabris já em 2013. Outro requisito fundamental é a economia de combustível, com o objetivo de alinhar a produção às exigências de países líderes, como os da Europa. A marca de 17,3 km/L para os automóveis novos — uma redução de 12% do consumo atual — precisará ser atingida até 2017. Editorial, Folha de S. Paulo, 5/10/2012(com adaptações). Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue. Sem prejuízo para os sentidos e a correção gramatical do texto, a expressão “ao menos” poderia ser substituída por pelo menos. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 719: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre estradas federais, estaduais e municipais. Essa modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e por 61,8% da movimentação de cargas no país, segundo a Confederação Nacional do Transporte. Foi a partir da década de 30 do século XX, com a expansão do desenvolvimento econômico também para o interior do país, que foram feitos os primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 50 e 60 daquele século, a implantação da indústria automobilística foi determinante para que essa modalidade de transporte se estabelecesse como a mais comum no Brasil até os tempos atuais. Em agosto de 2012, o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: um pacote de concessões de rodovias e ferrovias que irá injetar R$ 133 bilhões em infraestrutura nos próximos vinte e cinco anos. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar obras de duplicação, vias laterais, contornos e travessias. A empresa vencedora de cada contrato será aquela que propuser a menor tarifa de pedágio (que só poderá ser cobrado após a conclusão de 10% das obras previstas no contrato). No trecho urbano, o pedágio não será cobrado. Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item a seguir. O emprego de vírgula logo após “federais” justificase por isolar elementos explicativos em relação à oração anterior. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 720: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre estradas federais, estaduais e municipais. Essa modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e por 61,8% da movimentação de cargas no país, segundo a Confederação Nacional do Transporte. Foi a partir da década de 30 do século XX, com a expansão do desenvolvimento econômico também para o interior do país, que foram feitos os primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 50 e 60 daquele século, a implantação da indústria automobilística foi determinante para que essa modalidade de transporte se estabelecesse como a mais comum no Brasil até os tempos atuais. Em agosto de 2012, o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: um pacote de concessões de rodovias e ferrovias que irá injetar R$ 133 bilhões em infraestrutura nos próximos vinte e cinco anos. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar obras de duplicação, vias laterais, contornos e travessias. A empresa vencedora de cada contrato será aquela que propuser a menor tarifa de pedágio (que só poderá ser cobrado após a conclusão de 10% das obras previstas no contrato). No trecho urbano, o pedágio não será cobrado. Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item a seguir. De acordo com a linha argumentativa do texto, a expressão “Essa modalidade de transporte” poderia, sem prejuízo para o sentido original, ser substituída por O transporte rodoviário. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 721: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre estradas federais, estaduais e municipais. Essa modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e por 61,8% da movimentação de cargas no país, segundo a Confederação Nacional do Transporte. Foi a partir da década de 30 do século XX, com a expansão do desenvolvimento econômico também para o interior do país, que foram feitos os primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 50 e 60 daquele século, a implantação da indústria automobilística foi determinante para que essa modalidade de transporte se estabelecesse como a mais comum no Brasil até os tempos atuais. Em agosto de 2012, o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: um pacote de concessões de rodovias e ferrovias que irá injetar R$ 133 bilhões em infraestrutura nos próximos vinte e cinco anos. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar obras de duplicação, vias laterais, contornos e travessias. A empresa vencedora de cada contrato será aquela que propuser a menor tarifa de pedágio (que só poderá ser cobrado após a conclusão de 10% das obras previstas no contrato). No trecho urbano, o pedágio não será cobrado. Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item a seguir. Em “se estabelecesse”, o pronome “se” indica que o sujeito da oração é indeterminado. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 722: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: A malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre estradas federais, estaduais e municipais. Essa modalidade de transporte é responsável por 96,2% da locomoção de passageiros e por 61,8% da movimentação de cargas no país, segundo a Confederação Nacional do Transporte. Foi a partir da década de 30 do século XX, com a expansão do desenvolvimento econômico também para o interior do país, que foram feitos os primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 50 e 60 daquele século, a implantação da indústria automobilística foi determinante para que essa modalidade de transporte se estabelecesse como a mais comum no Brasil até os tempos atuais. Em agosto de 2012, o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: um pacote de concessões de rodovias e ferrovias que irá injetar R$ 133 bilhões em infraestrutura nos próximos vinte e cinco anos. Serão concedidos à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Durante o primeiro período de investimentos, as concessionárias deverão realizar obras de duplicação, vias laterais, contornos e travessias. A empresa vencedora de cada contrato será aquela que propuser a menor tarifa de pedágio (que só poderá ser cobrado após a conclusão de 10% das obras previstas no contrato). No trecho urbano, o pedágio não será cobrado. Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item a seguir. O emprego de vírgula logo depois de “investimentos” tem a função de isolar adjunto adverbial anteposto à oração principal. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 723: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: O sítio da Polícia Rodoviária Federal disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar cada uma dessas estradas, o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade da sinalização. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o item consecutivo, a respeito do texto acima. As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão724: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: O sítio da Polícia Rodoviária Federal disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar cada uma dessas estradas, o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade da sinalização. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o item consecutivo, a respeito do texto acima. No trecho “o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade”, o emprego de preposição e de artigo definido em “dos” e “da” constitui recurso de paralelismo sintático exigido pela regência de “visão” e pela concordância com os complementos. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 725: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: O sítio da Polícia Rodoviária Federal disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar cada uma dessas estradas, o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade da sinalização. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o item consecutivo, a respeito do texto acima. Depreendese das informações do texto que a palavra “ferramenta” se refere a um recurso virtual da informática. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 726: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: O sítio da Polícia Rodoviária Federal disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar cada uma dessas estradas, o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade da sinalização. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o item consecutivo, a respeito do texto acima. A correção gramatical do período ficaria prejudicada com a substituição de “Ao clicar” por Quando clicar. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 727: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível, além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da polícia militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda. Muitas vezes, acidentes acabam provocando outros, até mais graves. É importante alertar os outros motoristas de que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo ao texto acima. Em “se possível”, o termo “se” tem natureza condicional. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 728: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível, além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da polícia militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda. Muitas vezes, acidentes acabam provocando outros, até mais graves. É importante alertar os outros motoristas de que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo ao texto acima. A expressão “até que” confere ao período a noção de tempo. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 729: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível, além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da polícia militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda. Muitas vezes, acidentes acabam provocando outros, até mais graves. É importante alertar os outros motoristas de que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo ao texto acima. Prejudicase a correção gramatical do período ao se substituir o trecho “de que existe” por sobre o fato de existir ou por a respeito da existência de. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 730: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível, além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da polícia militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda. Muitas vezes, acidentes acabam provocando outros, até mais graves. É importante alertar os outros motoristas de que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo ao texto acima. A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “posicionado a alguns metros”, o termo “a” fosse substituído por há. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 731: CESPE AA (PRF)/PRF/2012 Assunto: Além das condições das rodovias, a segurança nas estradas depende da conduta do motorista. Em caso de problemas mecânicos ou acidentes, é muito importante que o condutor retire o veículo da via para não causar novas colisões. Motorista e passageiros devem se abrigar em um local seguro, se possível, além do acostamento, até que chegue o socorro. A polícia rodoviária orienta o condutor ou passageiro a ligar para o número 190 da polícia militar, que pode localizar o posto policial mais próximo do local do acidente e solicitar ajuda. Muitas vezes, acidentes acabam provocando outros, até mais graves. É importante alertar os outros motoristas de que existe um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibamque existe um problema à frente. Idem, ibidem (com adaptações). Julgue o seguinte item, relativo ao texto acima. Predomina no texto a estrutura narrativa. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 732: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. Tratase de texto de divulgação científica em que se descreve um modelo de pavimentação de rodovias na região amazônica, com enfoque em seus aspectos positivos relativamente a investimentos de infraestrutura, ainda bastante indeterminados na região. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 733: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos caso o trecho “o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas” fosse reescrito da seguinte forma: acarretando que os pastos cultivados e a agricultura convertam as florestas. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 734: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. Sem contrariar o sentido do texto e a norma gramatical, o trecho “Nessa perspectiva, (...) cobertura do solo” poderia ser assim reescrito: Nessa perspectiva, distinguese, na comunidade científica, o desafio da simulação dos efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo, como importante desafio. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 735: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75%das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. A expressão “ainda pouco conhecido” tem como referência o segmento “o que poderá acarretar”, o que explica o emprego da forma de particípio em “conhecido”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 736: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. Seriam mantidos a correção e o sentido do texto se o trecho “para cientistas que estudam as mudanças climáticas” fosse reescrito da seguinte forma: para pesquisadores que investigam as alterações do clima. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 737: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. O termo “isso” retoma a expressão “previsão de asfaltamento de rodovias”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 738: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido do texto caso o trecho “é de particular interesse tanto paraplanejadores regionais como para cientistas” fosse reestruturado do seguinte modo: são particularmente interessantes para planejadores regionais tanto como cientistas. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 739: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. O trecho “em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local” é complemento do termo nominal “compreensão”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 740: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. Inferese do texto que as taxas atuais de emissão de gás carbônico brasileiras, na visão dos autores, deram origem a outras grandes mudanças ambientais. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 741: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A previsão de asfaltamento de rodovias na região amazônica estimulará ainda mais a expansão da fronteira agrícola e a da exploração madeireira, o que poderá acarretar conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas, e, consequentemente, profunda perda do patrimônio genético de vários ecossistemas da Amazônia — ainda pouco conhecido — e redução regional das chuvas, com resultante aumento da flamabilidade de suas paisagens e extensiva savanização. Somamse a isso as contribuições dessas mudanças para o aquecimento global, tendo em vista que o desmatamento representa, hoje, cerca de 75% das emissões de gás carbônico brasileiras, e suas conexões climáticas — alterações no clima de outras regiões —, como a diminuição de chuvas no Sudeste brasileiro e o agravamento do período de estiagem no meiooeste americano. Por conseguinte, grandes mudanças na cobertura florestal têm importantes implicações quanto à perda de biodiversidade e à prosperidade da sociedade da Amazônia, a longo prazo. Nessa perspectiva, um importante desafio para a comunidade científica consiste em simular os efeitos da infraestrutura de transporte nos padrões regionais de mudanças de uso e cobertura do solo. A avaliação dos impactos indiretos dessas mudanças é de particular interesse tanto para planejadores regionais como para cientistas que estudam as mudanças climáticas. O desenho de uma estratégia de conservação para a floresta amazônica dependerá do rápido avanço na nossa compreensão das conexões da floresta com seus ecossistemas nativos e vida silvestre, clima regional, em conjunto com a economia e com o bemestar da sociedade local. Britaldo Silveira SoaresFilho et al. Cenários de desmatamento para a Amazônia. Internet: < www.scielo.br > (com adaptações). Julgue o item, relativo ao texto acima. O período “Por conseguinte, (...) a longo prazo” estaria igualmente correto se a expressão adverbial “a longo prazo” fosse deslocada para o início desse período, da seguinte maneira: A longo prazo, por conseguinte, (...). Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 742: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, vocêentrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. Depreendese do texto que a atribuição do status de sociedade anônima ao automóvel é uma ironia quanto à personalidade, à responsabilidade, à afeição e ao envolvimento dos entes que seriam os associados. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 743: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. De acordo com os sentidos do texto, depreendese que a “suprema descoberta” de Pascal é uma metáfora para razão e submissão, o que está evidenciado naquilo que Pascal impõe: “ficar quietinho no quarto”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 744: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. A pontuação empregada no texto permaneceria correta e não haveria mudança nos sentidos se o trecho “setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens” fosse reescrito da seguinte forma: setores produtivos que podemos encolher, ao máximo nos seguintes itens. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 745: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricasde relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. Em “é um conforto admirável”, observase coesão lexical por hiperonímia, ou seja, o substantivo “conforto”, de sentido mais genérico, abrange o sentido, mais específico, do adjetivo “admirável”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 746: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. No período “Mas não o faça sem conhecimento de causa”, o elemento “o”, que estabelece coesão com os períodos anteriores, marca a elipse do sintagma nominal “um carro”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 747: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. Estaria mantida a correção gramatical do texto caso a oração “a fim de evitar desilusões futuras” fosse substituída pela seguinte: a fim de se evitarem desilusões futuras. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 748: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos,couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. O emprego do sinal indicativo da crase, obrigatório em “indústria às avessas” e em “à suprema descoberta”, devese à formação de locuções adverbiais. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 749: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. A coesão e os sentidos do texto seriam mantidos caso o trecho “tenho de tomar um táxi e ir à oficina” fosse substituído por tenho de tomar um táxi e de ir à oficina ou por tenho de tomar um táxi e tenho de ir à oficina. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 750: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical da oração iniciada por “Desde que”, se a forma verbal “compra”, nessa mesma linha, fosse substituída por compre. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 751: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica;as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. No trecho “à suprema descoberta: a de que todos os males do homem “, o elemento “a” exerce a função de aposto. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 752: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados; as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho no quarto. Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99102 (com adaptações) Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item. Os sentidos do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos caso o trecho “Como proprietário (...) meio metro” fosse reescrito da seguinte forma: Como proprietário de automóvel, outras pessoas, com os colegas motoristas, que preferem bater no seu paralama, a dar uma marcha à ré de meio metro, ainda terão relações com você. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 753: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. As formas “patrimônio” e “polícia” são acentuadas em decorrência da mesma regra de acentuação. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 754: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. O vocábulo “Dessas” restringese ao último elemento citado na enumeração, qual seja, “polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 755: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviáriafederal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. Na linha 6, se o pronome “lhes” fosse deslocado para depois da forma verbal “realizam”, ligandose a esta por meio de hífen, seriam mantidos o sentido original e a correção gramatical do texto. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 756: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. A forma verbal “empreendem” poderia corretamente ser substituída por emprendem, visto que ambas as formas são abonadas na língua portuguesa como sinônimas. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 757: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. Haveria manutenção da correção gramatical e dos sentidos originais do texto caso se substituísse a expressão “aos governos estaduais e distrital” por ao governo estadual e distrital. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 758: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. Na linha 4, o deslocamento do elemento “Dessas”, seguido de vírgula, para logo depois de “primeiras”, mesmo com a devida adaptação de maiúsculas e minúsculas, traria prejuízos à correção gramatical do período. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 759: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. Na linha 5, a expressão “infrações penais” exerce a função de complemento da forma verbal “afetam”. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 760: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. Estaria mantida a correção gramatical do texto caso o trecho “quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União” fosse reescrito da seguinte forma: quando bens, serviços e interesses da União são atingidos por infrações penais. CertoErrado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 761: CESPE TNS (PRF)/PRF/2012 Assunto: A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituições policiais como responsáveis pela execução da lei: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as três primeiras são organizadas e mantidas pela União e as duas últimas são subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infrações penais afetam bens, serviços e interesses da União, as forças policiais federais realizam as funções que lhes são delegadas pela Constituição Federal de 1988. Nos demais casos, as forças policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência. Internet: <www.advogado.adv.br>. Acesso em 8/11/2012 (com adaptações). No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo. A inserção do segmento que é imediatamente antes da expressão “exercida” preservaria a correção gramatical do texto. Certo Errado Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 762: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia a charge para responder à questão. (Folha de S.Paulo, 30.09.2012) Segundo a esposa de Hagar, na juventude ele era a) introspectivo. b) calmo. c) sensível. d) entusiasmado. e) carinhoso. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 763: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia a charge para responder à questão. (Folha de S.Paulo, 30.09.2012) Assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à colocação pronominal. a) Infelizmente, se transformou, o ímpeto de Hagar, num passo lento depois que casamos. b) Depois que casamos, infelizmente se transformou, o ímpeto de Hagar num passo lento. c) Infelizmente se transformou o ímpeto de Hagar num passo lento, depois que casamos. d) Se transformou num passo lento, infelizmente, o ímpeto de Hagar depois que casamos. e) Depois que casamos infelizmente transformouse num passo lento o ímpeto de Hagar. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 764: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. Significa que um livro sobre D. Pedro 1.º pode ser embargado por algum contraparente da família real que discorde de um possível tratamento menos nobre do imperador. Ou que uma tetratetratetraneta de qualquer amante secundária de D. Pedro não goste de ver sua remota avó sendo chamada de cortesã – mesmo que, na época, isso fosse de domínio público –, e parta para tentar proibir o livro. Quando se comenta com estrangeiros sobre essa permanente ameaça às biografias no Brasil, a reação é: “Sério? Que ridículo!”. E somos obrigados a ouvir. Nos EUA e na Europa, se alguém se sente ofendido por uma biografia, processa o autor se quiser, mas o livro segue em frente, à espera de outro que o desminta. A liberdade de expressão é soberana. É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. (Folha de S.Paulo, 17.08.2012. Adaptado) As informações textuais mostram que, em determinados contextos, os preceitos da Constituição e os do Código Civil a) são deixados de lado, quando há o interesse em preservar personalidades políticas. b) resguardam as biografias de contestações judiciais para preservar o direito de imprensa. c) preservam o direito à liberdade de expressão para os historiadores e os biógrafos. d) impedem que personalidades sejam destratadas publicamente por seus atos pretéritos. e) entram em choque, opondo diferentes posicionamentos, como no caso das biografias. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 765: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. Significa que um livro sobre D. Pedro 1.º pode ser embargado por algum contraparente da família real que discorde de um possível tratamento menos nobre do imperador. Ou que uma tetratetratetraneta de qualquer amante secundária de D. Pedro não goste de ver sua remota avó sendo chamada de cortesã – mesmo que, na época, isso fosse de domínio público –, e parta para tentar proibir o livro. Quando se comenta com estrangeiros sobre essa permanente ameaça às biografias no Brasil, a reação é: “Sério? Que ridículo!”. E somos obrigados a ouvir. Nos EUA e na Europa, se alguém se sente ofendido por uma biografia, processa o autor se quiser, mas o livro segue em frente, à espera de outro que o desminta. A liberdade de expressão é soberana. É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. (Folha de S.Paulo, 17.08.2012. Adaptado) O título, em harmonia e coerência com as informações textuais, reporta à a) liberdade de expressão nos EUA e na Europa. b) falta de publicização da vida das figuras públicas no Brasil. c) divulgação de fatos conhecidos, mas constrangedores. d) arcaica liberdade de expressão prevista na Constituição. e) soberania da liberdade de expressão no mundo. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 766: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados paraos lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. Significa que um livro sobre D. Pedro 1.º pode ser embargado por algum contraparente da família real que discorde de um possível tratamento menos nobre do imperador. Ou que uma tetratetratetraneta de qualquer amante secundária de D. Pedro não goste de ver sua remota avó sendo chamada de cortesã – mesmo que, na época, isso fosse de domínio público –, e parta para tentar proibir o livro. Quando se comenta com estrangeiros sobre essa permanente ameaça às biografias no Brasil, a reação é: “Sério? Que ridículo!”. E somos obrigados a ouvir. Nos EUA e na Europa, se alguém se sente ofendido por uma biografia, processa o autor se quiser, mas o livro segue em frente, à espera de outro que o desminta. A liberdade de expressão é soberana. É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. (Folha de S.Paulo, 17.08.2012. Adaptado) Empregase a linguagem figurada na seguinte passagem do texto: a) ... o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. b) ... mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. c) A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente... d) ... a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. e) É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 767: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição prevê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. Significa que um livro sobre D. Pedro 1.º pode ser embargado por algum contraparente da família real que discorde de um possível tratamento menos nobre do imperador. Ou que uma tetratetratetraneta de qualquer amante secundária de D. Pedro não goste de ver sua remota avó sendo chamada de cortesã – mesmo que, na época, isso fosse de domínio público –, e parta para tentar proibir o livro. Quando se comenta com estrangeiros sobre essa permanente ameaça às biografias no Brasil, a reação é: “Sério? Que ridículo!”. E somos obrigados a ouvir. Nos EUA e na Europa, se alguém se sente ofendido por uma biografia, processa o autor se quiser, mas o livro segue em frente, à espera de outro que o desminta. A liberdade de expressão é soberana. É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. (Folha de S.Paulo, 17.08.2012. Adaptado) Considere as frases: – A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. – ... arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. Os termos em destaque têm como sinônimos, respectivamente, a) sugere, pensadas e invalidar. b) obriga, tecidas e acusar. c) dispõe, fechadas e contestar. d) antecipa, concluídas e impugnar. e) regulamenta, tramadas e argumentar. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 768: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. Significa que um livro sobre D. Pedro 1.º pode ser embargado por algum contraparente da família real que discorde de um possível tratamento menos nobre do imperador. Ou que uma tetratetratetraneta de qualquer amante secundária de D. Pedro não goste de ver sua remota avó sendo chamada de cortesã – mesmo que, na época, isso fosse de domínio público –, e parta para tentar proibir o livro. Quando se comenta com estrangeiros sobre essa permanente ameaça às biografias no Brasil, a reação é: “Sério? Que ridículo!”. E somos obrigados a ouvir. Nos EUA e na Europa, se alguém se sente ofendido por uma biografia, processa o autor se quiser, mas o livro segue em frente, à espera de outro que o desminta. A liberdade de expressão é soberana. É a que se propõe a Associação Nacional dos Editores de Livros: arguir no Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 20 do Código Civil. (Folha de S.Paulo, 17.08.2012. Adaptado) A frase dos estrangeiros – “Sério? Que ridículo!” – indica que eles a) discordam da proposta da Associação Nacional dos Editores de Livros. b) discordam do artigo 20 do Código Civil. c) concordam com a garantia ao cidadão do direito à privacidade. d) discordam das garantias constitucionais brasileiras. e) concordam com os embargos às publicações. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 769: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2013 Assunto: Leia o texto para responder à questão. Vovó cortesã RIO DE JANEIRO – Parece uma queda travada pelos dois braços de uma só pessoa. De um lado da mesa, a Constituição, que garante a liberdade de expressão, de imprensa e de acesso à informação. Do outro, o Código Civil, que garante ao cidadão o direito à privacidade e o protege de agressões à sua honra e intimidade. Dito assim, parece perfeito – mas os copos e garrafas afastados para os lados, abrindo espaço para a luta, não param em cima da mesa. A Constituição provê que os historiadores e biógrafos se voltem para a história do país e reconstituam seu passado ou presente em narrativas urdidas ao redor de protagonistas e coadjuvantes. Já o Código Civil, em seu