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ESTUDO RADIOGRÁFICO DO SISTEMA ÓSSEO I 2019

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Estudo radiográfico do Sistema Ósseo
Para entender esta matéria, deverá ter noção de:
Corpo Animal I e II
Histologia – Sistema Ósseo
Planos e Eixos
Estrutura Anatômica
Epífise
Superfície do osso que se relaciona com o osso adjacente. Extremidade dos ossos longos que fazem parte da articulação do tipo sinovial.
Proximal e Distal
Revestidas por cartilagem
Metáfise
Transição da epífise pra diáfise
Osso do tipo esponjoso, trabeculado. 
Proximal e Distal
Diáfise
Região que abriga o canal medular (medula óssea) – central
Linhas radiopacas – alta impregnação de cálcio, dá rigidez ao osso
Patologias que retiram cálcio do osso deixam essa estrutura fina, diminui resistência e pode causar fraturas em casos mais graves
Delimitada pela córtex óssea: osso compacto, quando radiografa observa-se duas linhas opacas bem claras na região central do osso.
Fises
disco de crescimento – linha de cartilagem que promove crescimento longitudinal
Encontrado em animais jovens, na região metafisária
Radiotransparente – baixa impregnação de cálcio, não mineralizado
Cuidado para não confundir com fratura.
Forame nutrício
Buraco por onde passam os vasos que ligam o canal medular
Dependendo da projeção, aparece área circular radiotransparente (bolinha preta) que pode ser confundido por cisto
Algumas patologias no canal medular que acontecem e juntam-se ao forame nutrício. 
Periósteo
Reveste externamente o osso
Parece fita dupla face
Não reveste as Epífises 
Internamente, com o endosteum, é responsável a fazer a remodelação do osso durante uma fratura
Numa condição de normalidade, Periósteo e Endosteum, não são visíveis na radiografia 
Frente a uma injuria, trauma, infecção, processo neoplásico etc, reage de duas maneiras:
Prolifera: atividade mais osteoblástica
Reabsorve: atividade mais osteoclástica
Osteoblasto e osteoclasto: células especializadas do tecido ósseo
Semiologia Radiográfica: Ou o osso fica mais claro, ou mais fica escuro. Deve avaliar, entre outros fatores, a fonte que acontece. Tem um osso só? É bilateral? Em qual região? É sistêmica? São todos os ossos?
Estrutura Anatômica
PLANOS E EIXOS
	Ventrodorsal
	Torax
	Abdome
	Coluna
	Membros
	Face medial que se aproxima do plano sagital mediano
	Face lateral
	Face cranial: Face voltada para o crânio 
	Face caudal : Face voltada para o crânio 
	Craniocaudal: de frente
EPÍFISE 
DIÁFISE
METÁFISE
FISE
IMATURO
ADULTO
CORTICAL
MEDULAR
PERIÓSTEO 
ENDÓSTEO
Estrutura Anatômica Radiográfica
estrutura vista no plano craniocaudal (de frente)
Fêmur com radiopacidade normal
Cortical bem radiopaca, canal medular, região de osso esponjoso,
Cuidado com sobreposições: fêmur + patela.
Avaliação:
Duas projeções perpendiculares entre si para ajudar a criar uma ideia de tridimensionalidade
Osso longo que possui Epifise, Metáfise e Diáfise
Animal adulto, pois não se observa a linha de crescimento. 
Se for cão: mais deu m ano
Se for gato: mais de um ano e meio
Continuar: 47:15
Estrutura Anatômica Radiográfica
Estrutura Anatômica Radiográfica
Alterações radiográficas
	As alterações ósseas radiográficas são causadas por doenças:
	Traumáticas,
	Nutricionais;
	Desenvolvimento;
	Infecciosas e,
	Neoplásicas.
	O tecido ósseo responde a injúria:
	Diminuindo a radiopacidade
	Osteopenia (generalizada)
	Osteólise (localizada)
	Aumentando a radiopacidade
	Esclerose
Reação periosteal
REGULAR
LAMINAR
IRREGULAR
“SUNBURST”
Reação periosteal
Reação periosteal
Reação periosteal
Prof. Gustavo Tiaen
Interpretação radiográfica
	Semiologia radiográfica
	Avaliação das estruturas quanto: topografia, tamanho, número, forma, contorno, arquitetura e radiopacidade
	Localização e distribuição das lesões
	Envolvimento da cortical
	Reação periosteal
	Diagnóstico radiográfico
	Associação dos achados radiográficos com história e sinais clínicos
	Tempo de evolução
	Cuidado com animais jovens....
	membro contralateral
	Projeções complementares, outros métodos de diagnóstico
*
FRATURAS
FRATURAS
	Perda da continuidade do tecido ósseo
	Exame radiográfico tem por objetivo:
	Confirmar o diagnóstico clínico
	Descrever a fratura
	Posição e relação entre os fragmentos, desvio de eixo ósseo, comprometimento articular, condições patológicas concomitantes.....
	Tempo da fratura
	No mínimo, duas projeções radiográficas!
FRATURAS
	Ferimento externo comunicante
	Fechada ou aberta
	Extensão da lesão
	Incompleta
	Completa
	Por avulsão
Prof. Gustavo Tiaen
FRATURAS
	Quanto à direção da fratura
	Simples, segmentar ou cominutiva
	Se simples, pode ser: transversa, oblíqua e em espiral
FRATURAS
	Quanto à localização da fratura
	Diafisária (proximal, medial ou distal)
	Epifisária
	condilar, intercondilar e supracondilar
	Quanto à posição dos fragmentos
	Manutenção do eixo
	Desvio dos fragmentos
FRATURAS
	Fraturas epifisárias
	apenas em animais jovens
	Classificação SALTER-HARRIS: de acordo com o grau de envolvimento das epífise, fise e metáfise
	Possibilidade de deformidade óssea
Normal
Tipo I (fise)
Tipo II (metáfise)
Tipo III (epífise)
Tipo IV (epífise e metáfise)
Tipo V (compressão da fise)
Consolidação da Fratura
	Trata-se de um processo inflamatório, de reparação e remodelação do tecido ósseo
	Proliferação do periósteo e endósteo
Fratura  Hemorragia e destruição da matriz óssea  Remoção de restos celulares e coágulo  Proliferação de fibroblasto (colar conjuntivo)  Ossificação do tecido ósseo imaturo (calo ósseo)  Remodelamento ósseo
	Exames radiográficos seriados (controle)
Consolidação da Fratura
	O processo e tempo de reparação óssea poderá ser influenciado pelo: suprimento sanguíneo, localização da fratura, método de redução e estabilização do foco de fratura, idade do paciente, presença de doenças sistêmicas ou processos infecciosos.
Complicações da consolidação
	Retardo na união
	Persistência da linha de fratura, com discreta proliferação óssea
	Não união
	Bordas arredondadas e escleróticas e sem proliferação óssea
	Má união
	Consolidação da fratura com deformidade angular

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