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Estudo radiográfico do Sistema Ósseo Para entender esta matéria, deverá ter noção de: Corpo Animal I e II Histologia – Sistema Ósseo Planos e Eixos Estrutura Anatômica Epífise Superfície do osso que se relaciona com o osso adjacente. Extremidade dos ossos longos que fazem parte da articulação do tipo sinovial. Proximal e Distal Revestidas por cartilagem Metáfise Transição da epífise pra diáfise Osso do tipo esponjoso, trabeculado. Proximal e Distal Diáfise Região que abriga o canal medular (medula óssea) – central Linhas radiopacas – alta impregnação de cálcio, dá rigidez ao osso Patologias que retiram cálcio do osso deixam essa estrutura fina, diminui resistência e pode causar fraturas em casos mais graves Delimitada pela córtex óssea: osso compacto, quando radiografa observa-se duas linhas opacas bem claras na região central do osso. Fises disco de crescimento – linha de cartilagem que promove crescimento longitudinal Encontrado em animais jovens, na região metafisária Radiotransparente – baixa impregnação de cálcio, não mineralizado Cuidado para não confundir com fratura. Forame nutrício Buraco por onde passam os vasos que ligam o canal medular Dependendo da projeção, aparece área circular radiotransparente (bolinha preta) que pode ser confundido por cisto Algumas patologias no canal medular que acontecem e juntam-se ao forame nutrício. Periósteo Reveste externamente o osso Parece fita dupla face Não reveste as Epífises Internamente, com o endosteum, é responsável a fazer a remodelação do osso durante uma fratura Numa condição de normalidade, Periósteo e Endosteum, não são visíveis na radiografia Frente a uma injuria, trauma, infecção, processo neoplásico etc, reage de duas maneiras: Prolifera: atividade mais osteoblástica Reabsorve: atividade mais osteoclástica Osteoblasto e osteoclasto: células especializadas do tecido ósseo Semiologia Radiográfica: Ou o osso fica mais claro, ou mais fica escuro. Deve avaliar, entre outros fatores, a fonte que acontece. Tem um osso só? É bilateral? Em qual região? É sistêmica? São todos os ossos? Estrutura Anatômica PLANOS E EIXOS Ventrodorsal Torax Abdome Coluna Membros Face medial que se aproxima do plano sagital mediano Face lateral Face cranial: Face voltada para o crânio Face caudal : Face voltada para o crânio Craniocaudal: de frente EPÍFISE DIÁFISE METÁFISE FISE IMATURO ADULTO CORTICAL MEDULAR PERIÓSTEO ENDÓSTEO Estrutura Anatômica Radiográfica estrutura vista no plano craniocaudal (de frente) Fêmur com radiopacidade normal Cortical bem radiopaca, canal medular, região de osso esponjoso, Cuidado com sobreposições: fêmur + patela. Avaliação: Duas projeções perpendiculares entre si para ajudar a criar uma ideia de tridimensionalidade Osso longo que possui Epifise, Metáfise e Diáfise Animal adulto, pois não se observa a linha de crescimento. Se for cão: mais deu m ano Se for gato: mais de um ano e meio Continuar: 47:15 Estrutura Anatômica Radiográfica Estrutura Anatômica Radiográfica Alterações radiográficas As alterações ósseas radiográficas são causadas por doenças: Traumáticas, Nutricionais; Desenvolvimento; Infecciosas e, Neoplásicas. O tecido ósseo responde a injúria: Diminuindo a radiopacidade Osteopenia (generalizada) Osteólise (localizada) Aumentando a radiopacidade Esclerose Reação periosteal REGULAR LAMINAR IRREGULAR “SUNBURST” Reação periosteal Reação periosteal Reação periosteal Prof. Gustavo Tiaen Interpretação radiográfica Semiologia radiográfica Avaliação das estruturas quanto: topografia, tamanho, número, forma, contorno, arquitetura e radiopacidade Localização e distribuição das lesões Envolvimento da cortical Reação periosteal Diagnóstico radiográfico Associação dos achados radiográficos com história e sinais clínicos Tempo de evolução Cuidado com animais jovens.... membro contralateral Projeções complementares, outros métodos de diagnóstico * FRATURAS FRATURAS Perda da continuidade do tecido ósseo Exame radiográfico tem por objetivo: Confirmar o diagnóstico clínico Descrever a fratura Posição e relação entre os fragmentos, desvio de eixo ósseo, comprometimento articular, condições patológicas concomitantes..... Tempo da fratura No mínimo, duas projeções radiográficas! FRATURAS Ferimento externo comunicante Fechada ou aberta Extensão da lesão Incompleta Completa Por avulsão Prof. Gustavo Tiaen FRATURAS Quanto à direção da fratura Simples, segmentar ou cominutiva Se simples, pode ser: transversa, oblíqua e em espiral FRATURAS Quanto à localização da fratura Diafisária (proximal, medial ou distal) Epifisária condilar, intercondilar e supracondilar Quanto à posição dos fragmentos Manutenção do eixo Desvio dos fragmentos FRATURAS Fraturas epifisárias apenas em animais jovens Classificação SALTER-HARRIS: de acordo com o grau de envolvimento das epífise, fise e metáfise Possibilidade de deformidade óssea Normal Tipo I (fise) Tipo II (metáfise) Tipo III (epífise) Tipo IV (epífise e metáfise) Tipo V (compressão da fise) Consolidação da Fratura Trata-se de um processo inflamatório, de reparação e remodelação do tecido ósseo Proliferação do periósteo e endósteo Fratura Hemorragia e destruição da matriz óssea Remoção de restos celulares e coágulo Proliferação de fibroblasto (colar conjuntivo) Ossificação do tecido ósseo imaturo (calo ósseo) Remodelamento ósseo Exames radiográficos seriados (controle) Consolidação da Fratura O processo e tempo de reparação óssea poderá ser influenciado pelo: suprimento sanguíneo, localização da fratura, método de redução e estabilização do foco de fratura, idade do paciente, presença de doenças sistêmicas ou processos infecciosos. Complicações da consolidação Retardo na união Persistência da linha de fratura, com discreta proliferação óssea Não união Bordas arredondadas e escleróticas e sem proliferação óssea Má união Consolidação da fratura com deformidade angular