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ANOTAÇÕES DO LIVRO MANUAL PRÁTICO DE CINESIOTERAPIA A cinesioterapia nunca acontece em pequenas partes. Reestabelecer o movimento é o objetivo principal da reabilitação. Cinesioterapia é movimento, é utilizar o próprio movimento para tratar e recuperar o mov., o analisa e escolhe quais exercícios são mais adequados para realizar o treino do movimento de forma a corrigi-lo e deixa-lo mais funcional. O mov. Inclui percepção, cognição (=conhecimento) e ação. A resposta motora depende do bom funcionamento do sistema musculoesquelético, que são, ossos, ligamentos, tendões, músculos, depende também da sinergia entre os músculos efetores de um tal mov. E seus antagonistas que controlam, freiam, limitam, regula e conferem precisão, harmonizando o mov. e também tem a fáscia que transfere carga e propaga a ação MOVIMENTO= gesto funcional, composto de pequenos deslizamentos articulares. Quanto menor a flexibilidade de um músculo pior é sua qualidade de contração, não é necessário usar de toda excursão do músc. Em uma atividade, porém a perda de flexibilidade mesmo que em parte pode prejudicar/comprometer a execução adequada do mov. sua biomecânica, postura e pode causar compressão de nervos. O movimento para ser flexível, une a amplitude permitida pela articulação, capacidade de extensão elástica. Cada pessoa tem seu nível de flexibilidade. Encurtamento muscular é a aproximação duradoura do sarcômero. ADM movimento completo de uma art. Para uma adm completa é necessário músculos, fáscias, vasos e nervos, e exige comprimento adequado dos tecidos, habilidades neuromuscular e condições biomecânicas favoráveis. Uma art. Tem um ADM anatômica que é quantidade de movimento disponível em uma articulação dentro do limite anatômico, se forem ultrapassados causaram lesões. Para evitar as lesões o SNC, através de receptores sensoriais fornece uma ADM menor que a anatômica, fornecendo assim a ADM fisiológica. Tratamento para disfunção da ADM. Exercícios passivos, ativos-passivos ou ativos, alongamento, mobilização articular- terapia manual- ou fortalecimento, com o objetivo de aumentar a extensibilidade do tecido conjuntivo dos músculos e articulação, reduzir a tensão muscular e produzir relaxamento, aumento de coordenação e força. ALONGAMENTO, a medida que o músculo vai perdendo a flexibilidade ocorre uma alteração do comprimento-tensão do músculo, e o alongamento é uma téc. utilizada para se ganhar amplitude de movimento e dar mobilidade adequada aos tecidos prevenindo lesões e ganhando adm. Indicado pra aumento do comprimento muscular. Os efeitos podem ser agudos que são mudança no tendão e nos componentes elásticos, no comprimento e distribuição dos sarcômeros ao longo das fibras, crônicos, que muda a amplitude articular e na composição do tendão, que pode ocasionar alterações viscoelásticas. Duração e força do alongamento irão determinar se é permanente-plástico- ou não-elástico. Deve durar de 30 a 60s o alongamento auxiliar. Na recuperação de adm funcional. Tipos · Balístico- movimento rápido e vigorosos, de força e velocidade alta, usado em treinamento esportivo · Estático- posição mantida por um período de tempo, menos lesivo · Contrai-relaxa – resistência ao movimento principal do musculo alongado, solicitando contração máxima, e quando relaxa é realizado seu alongamento. O sistema musculoesquelético é aquele que une força e flexibilidade. Força e alongamento devem andar juntos de forma equilibrada. FORTALECIMENTO Força envolve potência e resistência. Capacidade máxima de capacidade de repetição por grande período de tempo contração de um musculo Princípios · Sobrecarga- a programação deve alcançar um limiar que ultrapasse a capacidade muscular atual. · Especificidade- treinos específicos para cada objetivo. · Treinamento cruzado- superar a especificidade e ampliar a performance muscular, usando vários exercícios excêntrico, concêntrico... · Reversibilidade- sem a manutenção dos exercícios pode haver regressão de ganhos. Há 2 tipos de contrações usadas no fortalecimento, isotônica/dinâmica e isométrica/estática. A isotônica está relacionada com o movimento, sofre alteração no seu comprimento durante o movimento, divide-se em concêntrica= aproximação de origem e inserção, e excêntrica= afastamento da origem e inserção. Os exercícios isotônicos podem ser resistidos de diversos modos. A isométrica não ocorre movimento nenhum ao redor do eixo, com o tempo ocorre o aumento do sarcoplasma, eleva a potencia muscular, usado quando o mov. articular é contraindicado ou desconfortável o movimento articular. Exercícios de fortalecimento podem ser realizados em cadeia cinética fechada, onde a inserção do grupo muscular é fixa atuando movimento na origem, e cadeia cinemática aberta onde ocorre o oposto. Na cadeia fechada há aumento da congruência e estabilidade articula, da compressão articular e diminuição das forças de cisalhamento, de aceleração e altas forças de resistência, estimulação dos proprioceptores e aumento da estabilidade dinâmica. Na aberta ocorre a redução das forças de resistência, aumento das forças de aceleração e rotação, aumento da deformação dos mecanorreceptores art e musculares, presença de força de aceleração concêntrica e desaceleração excêntrica e promoção da atividade funcional. O fortalecimento varia de acordo com a causa do enfraquecimento muscular, de inicio somente a gravidade pode ser uma resistência para o músculo, quando a gravidade já não é mais uma resistência, a resistência manual é o segundo passo, e quando a força manual já não representa dificuldade vamos para a resistência mecânica – halters e tornozeleiras, elástico, sistemas de molas, massa de exercícios para punhos e dedos. Contraindicações absolutas ao exercício resistido- doenças cardiopulmonar grave, inflamação e dor, fadiga, dor muscular induzida por exercício. Para segurança do paciente é importante manda-lo expirar durante o esforço isométrico ou isotônico. EQUILÍBRIO Quando um bb ainda está no ventre ele mal tem contato com a gravidade, pois vive em meio liquido, e quando nasce reconhece o novo ambiente vai ter aprender a encontrar seu equilíbrio no espaço. Não é possível o movimento preciso e coordenado sem um trabalho muscular pra o alinhamento de cada parte do corpo e manutenção desse alinhamento. Um corpo está equilíbrio quando uma vertical traçada de seu centro de gravidade- CG- cai dentro de sua base de sustentação. O corpo tem que se equilibrar na sua base de suporte, pés sobre o solo, pernas sobre os pés, tronco sobre as pernas, cabeça sobre o tronco. · Percepção- utiliza os sentidos sensórias, visão, audição e tato para manter o equilíbrio · Integração central- processamento central da percepção para gerar a resposta postural. · Ação- habilidade de gerar forças que controlam a posição corporal. Qualquer alteração na percepção e na integração central pode provocar distúrbio de desequilíbrio. Controle postural Mantem a posição dos segmentos corporais em relação aos próprios segmentos e ao meio ambiente E equilibra as forças que agem sobre o corpo durante as ações motoras. Orientação postural Determinada pelos segmentos entre si. A postura é mantida com músculos antigravitacionais em forma de leque que demoram a fadigar. A postura deve ser de maneira estática e em movimento. Estabilidade Relacionado a capacidade manter-se a linha perpendicular ao solo, que passa pelo CG e dentro da base de suporte, evitando a queda. O corpo usa 3 estratégias básicas resposta ao desequilíbrio’, ajustes nos tornozelos- desequilíbrio pequeno, movimentos de art. coxofemoral -desequilíbrios médios e ajuste de todo corpo-desequilibro maiores. PROPRIOCEPÇÃO 5 sentidos. Os sensores proprioceptivos são sensíveis aos aspectos do ambiente interno, como alongamento, movimento do org., e posição dos membros. Níveis · 1 consciente/voluntária- · 2inconsciente/involuntária/ reflexa A propriocepção permite a modulação da atividade muscular agonista e a coativação da antagonista.Mecanorreceptores · Articulares 1. Tipo 1 – receptores de adaptação lenta, ativado quando ocorre mobilização passiva na art. Presente em art proximal; 2. Tipo 2 – receptores de adaptação rápida inativos em repouso e ativados em movimentos rápidos. Presente em art. Distal; 3. Tipo 3 – fica nos ligamentos, receptores dinâmicos que assinalam a posição e direção do movimento, principalmente no grau extremo de adm. 4. Tipo 4 – terminações livres, receptores de dor, ativados por deformação mecânica e modificações do liq sinovial. · Musculares 1. OTG – órgãos tendinoso de Golgi. Estruturas encapsuladas localizadas em fáscias e junções musculotendinosas, que corresponde a tensão muscular. Indica a força exercida sobre a musculatura impedido lesões. 2. Fusos musculares, estruturas encapsuladas localizadas ao longo da fibra muscular, são receptores de estriamento, e monitoram o comprimento da fibra em roupo e durante o movimento. * OS MECANORECEPTORES ARTICULAR E MUSCULAR E DA PELE PROVEM DE UM FEEDBACK AFERNTE PARA MEDULA E O CÉREBRO. *A propriocepção faz parte do controle motor. A reeducação proprioceptiva é a recuperação da capacidade de respostas articulares musculares rápidas e da estabilidade articular completa, está ligada a recuperação traumato-ortopédica. COORDENAÇÃO A coordenação motora é a capacidade de executar movimentos regulares acurados e controlados, é também a interação harmoniosa e econômica do sistema musculoesquelético, nervoso e sensorial. Coordenação motora grossa – usa grandes músculos esqueléticos Coordenação motora fina – usa pequenos músculos MARCHA Deambulação, tipo de locomoção. O conjunto de equilíbrio, flexibilidade e força muscular bem preparados fornece uma marcha eficiente. Cada pessoa possui sua própria marcha, seu jeito próprio de andar, porém há um padrão de fases para todos os tipos que é a fase de apoio e balanço Requisitos para marcha · Estabilidade na fase de apoio · Desprendimento do pé na fase de balanço · Posicionamento prévio do pé para o contato inicial · Comprimento adequado dos passos · Conservação de energia – nesse caso o corpo usa contração excêntrica que gasta menos energia e usa a concêntrica em pequenos disparos
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