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Características dos Músculos e Tipos de Fibras

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CINESIOTERAPIA 
 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DOS MÚSCULOS 
 Potencial da Fibra Muscular; 
 Funções dos músculos; 
 Papel do músculo; 
 Componentes mecânicos do músculo; 
 Ações musculares gerais. 
 
 Os músculos do corpo são os geradores de 
força interna que convertem energia 
armazenada quimicamente em trabalho 
mecânico. 
 São encontrados no corpo três tipos diferentes 
de tecido contrátil com certas características 
semelhantes. 
TIPOS DE MÚSCULOS 
 Os três tipos de tecidos (ESQUELÉTICO, LISO E 
 CARDÍACO) são afetados pelo mesmo tipo de 
estímulos: 
 Produzem um potencial de ação logo após a 
estimulação 
 Possuem a capacidade de contrair se 
 Têm a capacidade de manter o tônus muscular 
 Se atrofiam em decorrência de circulação 
inadequada 
 E se hipertrofiam em resposta a certos tipos de 
treinamento de sobrecarga 
 
Em outros aspectos mostram acentuadas diferenças. 
 
 
 
 
MÚSCULO LISO 
 Involuntário, paredes das vísceras (estômago e 
bexiga) e as paredes de vários sistemas de tubos 
( sist circulatório, digestivo, respiratório e 
urogenital) 
 Contém receptores para dor. 
 Contração mais lenta. 
 Maior extensibilidade. 
 Contração mais continuada e rítmica. 
 
MÚSCULO CARDÍACO 
 O tecido atua eletricamente como se fosse uma 
única célula. 
MÚSCULO ESTRIADO (ESQUELÉTICO) 
 Inervado por neurônios motores e sob controle 
voluntário. 
 Contém terminações para dor e proprioceptores. 
 Suas principais funções são o movimento do corpo 
e a manutenção da postura. 
 
NÚMEROS E FORMAS DOS MÚSCULOS 
 Os músculos constituem cerca de 40 a 45% do 
peso corporal de um adulto. 
 Embora o sistema muscular voluntário inclua 
aproximadamente 434 músculos, somente 75 
pares estão envolvidos na postura geral e 
movimento do corpo. 
 Os demais músculos são menores e envolvidos 
com mecanismos não diretamente relacionados 
ao movimento do corpo (controle da voz e 
deglutição). 
ULTRA ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
 Cada um dos mais de 430 músculos voluntários 
no corpo consiste em várias camadas de tecido 
conjuntivo. 
 Um corte transversal de um músculo consiste em 
milhares de cells musculares denominadas fibras 
musculares. 
 Consiste em # níveis de organização subcelular 
 Cada fibra muscular consiste em fibras menores 
denominadas miofibrilas 
 As miofibrilas são constituídas por filamentos 
ainda menores denominados miofilamentos 
 Os miofilamentos são formados principalmente 
por duas proteínas actina e miosina 
 A unidade contrátil da miofibrila inteira é 
conhecida como sarcômero 
 
 
 
SARCÔMERO é a unidade funcional do sistema 
contrátil no músculo. 
 Vários sarcômeros compõem uma miofibrila 
 As miofibrilas compõem uma fibra muscular... 
 E as fibras musculares compõem um 
músculo!!! 
 
Os filamentos de actina e miosina dentro do 
sarcômero estão envolvidos principalmente no 
processo mecânico da contração muscular, 
portanto na elaboração da força. 
 
 
EVENTOS QUÍMICOS E MECÂNICOS DURANTE A 
CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO 
 A teoria mais amplamente aceita para a contração 
muscular é a teoria do deslizamento do filamento. 
 O encurtamento ativo do sarcômero e, 
consequentemente, do músculo, resulta do 
movimento relativo dos filamentos de actina e 
miosina uns sobre os outros. 
EXCITAÇÃO CONTRAÇÃO 
... É um mecanismo fisiológico pelo qual uma 
descarga elétrica no músculo desencadeia os 
eventos químicos que resultam em contração. 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES 
 O músculo esquelético não é um grupo homogêneo e 
simples de fibras com propriedades metabólicas 
funcionais semelhantes. 
 Tipos distintos de fibras foram identificados e 
classificados por suas características contráteis e 
metabólicas. 
As fibras de contração lenta = tipo I 
... Se caracterizam por um ritmo lento de contração; e 
são perfeitamente apropriadas para o exercício 
aeróbico prolongado. 
As fibras de contração rápida = tipo II 
... Capacidade de gerar energia rapidamente para as 
contrações vigorosas e rápidas, e de mantê las por 
períodos mais longos; maior potencial anaeróbico. 
 Subdivididas de acordo com a velocidade de 
contração 
TIPO I: considerada de contração oxidativa lenta 
TIPO II A : considerada uma fibra de contração rápida 
oxidativa e glicolítica 
TIPO II B: considerada rápida glicolítica 
TIPO II C: não classificada 
Tipo de Fibra Tipo I Tipo IIA Tipo IIB 
Tipo de 
contração 
Contração 
lenta 
Contração 
intermediaria 
Contração 
rápida 
Velocidade 
de 
encurtament
o 
Baixa Intermediaria Alta 
Resistência 
a fadiga 
Boa Media Pouca 
Diâmetro Pequeno intermediaria Grande 
Tipo de 
metabolismo 
Arerobio Aeróbico e 
anaeróbico 
Anaeróbi
ca 
 
Tipos 
de fibra 
Tipo de 
contração 
Tipo de 
exercícios 
Exemplos 
de 
modalidades 
Tipo I Lenta 
Intensidade 
moderada 
e longa 
duração 
Corrida de 
longa 
distancia 
Tipo II A Rápida 
Alta 
intensidade 
e curta 
duração 
Corrida de 
curta ditancia 
Tipo IIB Rápida 
Alta 
intensidade 
e curta 
duração 
Corrida de 
curta 
distancia 
 Homens e mulheres sedentários e crianças 
pequenas possuem 45% a 55% de fibras de 
contração lenta. 
 As pessoas que conseguem altos níveis de 
eficiência no esporte possuem a predominância 
de fibras e as distribuições características do seu 
esporte. 
ARQUITETURA DO MÚSCULO 
 A forca que um músculo pode produzir é 
diretamente proporcional a área em transversal 
 A velocidade e a excursão funcional do músculo 
são proporcionais ao comprimento do músculo 
 Em geral... os músculos com fibras mais curtas e 
uma área em corte transversal maior se destinam 
a produzir força 
 Enquanto.... Os músculos com fibras longas se 
destinam a produzir excursão e velocidade 
PAPEIS QUE OS MÚSCULOS DESEMPENHAM 
Dependendo das circunstâncias, um músculo pode 
atuar de variar maneiras. 
AGONISTA 
Quando um músculo sofre uma contração com 
encurtamento... Diz se que ele é movente ou 
agonista para as ações articulares resultantes. 
Ex.: o tríceps braquial é agonista para extensão do 
cotovelo 
ANTAGONISTA 
É um músculo cuja contração tende a produzir uma 
ação articular dada a outro músculo especificado. 
Um músculo extensor é, potencialmente, antagonista 
de um músculo flexor. 
SINERGISTA 
Músculo que atua juntamente com outro músculo ou 
músculos, como um membro de uma equipe. Ex 
manguito rotador do ombro 
ESTABILIZADOR 
Papel de fixador, é um músculo que ancora, firma ou 
sustenta um osso ou parte óssea a fim de outro 
músculo ativo possa ter uma base firme sobre a qual 
vai tracionar. 
TÔNUS E RELAXAMENTO 
O termo relaxamento pode referir se ao processo de 
relaxar... 
 (o estágio durante o qual a força de contração está 
diminuindo) 
... ou ao estado de inatividade. 
 Entretanto, até mesmo um músculo relaxado tem 
um turgor residual ou consistência firme. 
 Nos níveis mais baixos, isto é conhecido como 
tônus muscular. 
 O tônus muscular é uma função de corpulência 
natural (turgor) do tecido muscular e fibroso e da 
resposta do sistema nervoso a estímulos. 
FATORES QUE INFLUEM NA 
FORÇA MUSCULAR 
 Ângulo de Inserção do Músculo; 
 Relação Comprimento Tensão; 
 Relação Força Velocidade; 
 Ciclo Alongamento Encurtamento; 
 Músculos Uni e Biarticulares 
 
 
 
FIXAÇÃO DOS MÚSCULOS 
 De 100 a 150 fibras musculares são agrupadas 
com um tecido conectivo denominado perimísio 
para formar um feixe designado fascículo 
 Vários fascículos formam uma unidade maior. 
 Estas unidades são coberturas de epimísio para 
formar um músculo 
 
 A parte central, carnosa e macia de um músculo é 
chamada de ventre 
 Próximo às extremidades do músculo, as cells 
contráteis desaparecem, mas seu 
 revestimento de tecido conectivo (o perimísio e 
epimísio ) prossegue a fim de fixar os músculos 
aos ossos. 
 Se o local da fixação óssea é distante do ventredo músculo, tais extensões das bainhas de tecido 
conectivo fundem se para formar um tendão 
semelhante a uma corda ou aponeurose plana. 
 
 As fibras de tendão (forma de fita) ou aponeurose 
(laminares) são entrançadas umas às outras, de 
modo que a tração em qualquer parte de um 
músculo se distribui mais ou menos igualmente a 
todas as partes da fixação ao osso. 
 
 Como um tendão reúne e transmite forças de 
muitas fibras musculares para uma pequena área 
do osso, o local da fixação tendínea é 
normalmente marcado por um tubérculo áspero no 
osso. 
 
 Uma aponeurose da origem a uma linha ou 
crista em sua fixação no esqueleto 
 
 
 
 O tendão é um elo muito importante entre o 
músculo e o osso, o esforço sobre ele aumenta 
qdoo músculo se contrai. 
 Músculos grandes geralmente têm tendões 
grandes. 
 Durante a atividade normal, um tendão sofre 
apenas 25% da tensão máxima que ele 
suporta; 
 Esforços inesperados e muito rápidos de um 
tendão são condições comuns para sua 
ruptura. 
INSERÇÕES MUSCULARES 
 A inserção muscular (seja proximal ou distal), é 
o local onde a força é aplicada ao osso. 
 Os músculos se fixam aos ossos a uma certa 
distância da articulação 
 
 
 A máquina músculo esquelética é basicamente 
um arranjo que proporciona forças relativamente 
grandes para a rápida manipulação de longos 
braços de alavanca. 
 
 A estrutura interna dos músculos –isto é, o arranjo 
de suas fibras –guarda uma importante relação 
com a força e distância de sua contração. 
 
COMPONENTES 
 
 ALAVANCA: Haste Rígida (ossos) 
 EIXO: ponto de fixação, mas que permite 
mobilidade. 
 RESISTÊNCIA: peso do próprio segmento, peso 
extra e força gravitacional. 
 FORÇA: trabalho muscular. 
 
Quais são as alavancas corporais?? 
 
 Segmento que gira ( alavanca)= osso 
 
 Eixo de rotação (ponto fixo)= articulação 
 
 Força que gira a alavanca =contração muscular; 
É DENOMINADA FORÇA POTENTE 
 
 Resistência = FORÇA EXTERNA; massa dos 
segmentos, dos pesos aplicados e da gravidade. 
É DENOMINADA FORÇA RESISTENTE 
 
Alavanca de Equilíbrio :Apresenta ponto de apoio 
entre a força e a resistência 
Alavanca de Força ou de Esforço: Apresenta a 
resistência entre a força e o eixo 
Inter resistente : Ex.: Músculos posteriores da perna. 
 
A resistência situa se entre o ponto de apoio e a força. 
Produz > força e pouca velocidade. 
Ex: carrinho de mão, elevação do corpo na ponto do 
pé. 
Alavanca de Velocidade: Apresenta a força entre o 
eixo e a resistência 
Interpotente: Ex Bíceps 
A força é encontra se entre o ponto de apoio e a 
resistência 
Ex levantamento de uma pá, ação dos flexores de 
cotovelo sobre o antebraço 
 
RELAÇÃO FORÇA VELOCIDADE 
 O músculo consegue ajustar a sua força ativa de 
forma a corresponder exatamente à carga aplicada. 
 
 Qdo a carga é pequena, a força ativa pode tornar 
se proporcionalmente pequena através de um 
aumento apropriado na velocidade de 
encurtamento. 
 
 Qdo a carga é alta , o músculo aumenta a sua força 
ativa no mesmo nível, tornando mais lenta a 
velocidade do encurtamento. 
 
Uma redução na velocidade de contração 
proporciona tempo ao paciente para desenvolver 
mais tensão durante as contrações. 
 
VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO 
 
 A capacidade do músculo de gerar tensão é 
inversamente proporcional a sua velocidade de 
contração. 
 Um músculo que se contrai excêntrica ou 
isometricamente é capaz de produzir mais 
força que um músculo que se contrai 
oncentricamente”. 
 
RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO 
 A capacidade de um músculo produzir força 
depende do comprimento no qual o músculo é 
mantido com força máxima 
 A relação entre força e comprimento é 
denominada propriedade de comprimento tensão 
do músculo. 
 O número de sarcômeros em série determina a 
 distância através da qual o músculo pode encurtar 
se e o comprimento no qual produz força máxima. 
 O número de sarcômeros não é fixo, podendo 
aumentar ou diminuir. 
 O número de sarcômeros é uma adaptação às 
mudanças no comprimento funcional do músculo. 
 As modificações associadas ao comprimento 
podem ser induzidas por alinhamento postural 
incorreto ou por imobilização. 
 
“O aumento do número de sarcômeros em paralelo 
à fibra muscular, aumenta o número de miofibrilas 
e, conseqüentemente a força muscular”. 
 
 
 O estímulo para as mudanças de comprimento 
dos sarcômerospode ser a quantidade de tensão 
ao longo das miofibrilasou da junção 
miotendinosa... 
 
 Alta tensão = acréscimo de sarcômeros 
 Baixa tensão = subtração de sarcômeros 
COMPRIMENTO MUSCULAR 
O pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu 
comprimento, cria condições ideais para a realização 
de uma contração eficaz, alcançando altos índices de 
força. 
O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-
35%) provoca uma redução na força em função do 
afastamento entre os miofilamentosde actinae miosina, 
dificultando a formação da ligação actomiosínica. 
 
 
CICLO ALONGAMENTO ENCURTAMENTO 
 
 O componente contrátil desenvolve ativamente a 
tensão e o encurtamento, que são transmitidos ao 
tendão muscular através do componente elástico. 
 
 Este componente situa se em parte nos filamentos 
tendíneos nos quais as fibras musculares se 
inserem, e em parte o próprio músculo. 
 
 Sua função está relacionada ao desenvolvimento 
da tensão em toda a unidade músculo tendão, 
sobretudo quando o músculo se encurta a partir 
da posição alongada. 
 
 Na postura ereta e numa locomoção de baixa 
velocidade, o componente contrátil parece ser 
responsável pp. pelo trabalho mecânico e 
potência. 
 
 Nas velocidades mais altas, as contrações de 
encurtamentos são precedidas de alongamento, 
onde os músculos ativos são alongados e a 
energia mecânica armazenada nos componentes 
elásticos e viscoelásticosdo músculo. 
 
 Este ciclo de “alongamentos encurtamentos” 
 comumente visto no músculo esquelético durante 
movimentos de velocidade moderada e alta, 
propicia um uso eficiente dos recursos musculares 
e um maior trabalho desenvolvido pelo sistema 
músculo esquelético. 
 
MÚSCULOS UNI E BIARTICULARES 
 De acordo com o fato de cruzar entre suas 
inserções superior e inferior uma ou várias 
articulações, o músculo é dito uni ou bi articular. 
 
 Alguns músculos atuam sobre duas ou mais 
articulações do esqueleto, o que afeta a eficiência 
do seu trabalho. 
 
Há muitos exemplos de músculos biarticulares no 
corpo humano, e as vantagens de usá los, ao invés 
dos músculos uniarticulares são: 
 Movimentos de grande amplitude (precisam de 
fibras longas tanto para o alongamento elástico 
quanto para o encurtamento contrátil) 
 A inserção distanciada da diáfise dá ás fibras um 
ângulo de ação que uma inserção sobre a diáfise 
não permitiria 
 
INERVAÇÃO DO MÚSCULO 
Os músculos apresentam vasos do sistema 
circulatório, e também são bem supridos com nervos. 
Um ou mais nervos contendo fibras motoras e 
sensitivas entram em cada músculo provenientes da 
parte central do sistema nervoso. 
Quando entra no músculo, o nervo divide-se em vários 
ramos terminais, cada um dos quais tem uma placa 
terminal motora numa única fibra muscular. 
 O número de fibras musculares inervadas por um 
único nervo motor varia de três a centenas. 
 O grupo de fibras musculares inervadas por um 
único nervo motor constitui o que chamamos de 
unidade motora. 
 
 Inervação do músculo :quanto maior a precisãp 
de um músculo cada unidade motora é composta 
com poucas fibras musculares! 
Mãos – capacidade de realizar trabalho delicado e 
preciso – poucas fibras musculares por unidade 
motora 
Músculos posturais – grandes incrementos no 
aumento da tensão – muitas fibras por unidade 
motora. 
ADAPTAÇÃO NEUROLÓGICA 
O desempenho muscular é determinado pelo tipoe 
tamanhodos músculos envolvidos e pela 
capacidade do sistema nervosode ativar os 
músculos de maneira apropriada. 
 
ALONGAMENTOS 
 
•O termo mobilidade pode ser definido como... 
“A habilidade das estruturas ou segmento do corpo 
de se moverem ou serem movidos... Permitindo 
que haja amplitude de movimento para atividades 
funcionais!!!” 
 Mobilidade e hipomobilidade 
 Definição de alongamento 
 Flexibilidade 
 Encurtamento e contratura (tipos) 
 Indicações alongamento 
 Contra indicações alongamento 
 Alinhamento 
 Estabilização 
 Velocidade 
 Duração 
 Freqüência 
 Tipos de alongamentos 
 
•MOBILIDADE FUNCIONAL 
A habilidade que uma pessoa tem de iniciar, 
controlar ou manter movimentos ativos do corpo 
para realizar tarefas motoras simples e complexas. 
* Está associada à integridade articular e à 
flexibilidade (extensibilidade dos tecidos moles 
que atravessam ou cercam as articulações –
músculos, tendões, fáscias, cápsulas 
articulares, ligamentos, nervos, vasos 
sanguíneos, pele). 
A mobilidade funcional... 
Deve ocorrer sem dor ou restrições durante as 
AVDs 
Não sendo necessário para isso uma ADM 
completa ou “normal”!!! 
 
•A mobilidade suficiente dos tecidos moles e a 
ADM das articulações precisam ter o suporte de 
certo nível de: 
 Força muscular 
 Resistência à fadiga 
 Controle neuromuscular 
 Para que o corpo acomode sobrecargas 
impostas a ele durante o movimento funcional! 
 Fator importante na prevenção de lesões!!! 
 
HIPOMOBILIDADE 
 
MOBILIDADE RESTRITA... 
 
Causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos 
moles. 
 
Pode ocorrer como resultado de vários distúrbios ou 
situações: 
 Imobilização prolongada 
 Vida sedentária 
 Desalinhamento postural e desequilíbrios 
musculares 
 Desempenho muscular comprometido (fraqueza) 
 Trauma tecidual (dor e inflamação) 
 Deformidades congênitas ou adquiridas 
 
 
 
 
 
 
ALONGAMENTO 
•As intervenções de alongamento fazem parte do 
programa de reabilitação individualizado, assim 
como os exercícios de força e resistência são 
intervenções essenciais... 
... Para melhora no desempenho muscular 
comprometido e prevenir lesões, quando há restrição 
de mobilidade!“ Alongamento é um termo geral usado 
para descrever qualquer manobra fisioterapêutica 
elaborada... 
... para AUMENTAR A EXTENSIBILIDADE dos 
tecidos moles, melhorando, desse modo, a 
flexibilidade com o aumento das estruturas que, 
...de modo a se adaptarem, encurtaram-se e 
tornaram-se hipomóveis com o tempo.” 
As intervenções de alongamento são elaboradas 
para aumentar o comprimento dos componentes 
contráteis e não contráteis das unidades musculo-
tendínease das estruturas periarticulares. 
FLEXIBILIDADE 
 É a capacidade de mover uma única 
articulação ou uma série de articulações de 
modo suave e com facilidade, ao longo de uma 
ADM sem restrições e indolor. 
 É determinada pelo comprimento do músculo 
junto a integridade da articulação e a 
extensibilidade dos tecidos moles 
periarticulares 
 DINÂMICA: Mobilidade ativa ou ADM ativa 
 Até onde uma contração muscular ativa move 
um segmento do corpo na ADM disponível. 
 PASSIVA: Mobilidade passiva ou ADM passiva 
Até onde uma articulação pode ser movida 
passivamente na ADM disponível 
CONTRATURA E ENCURTAMENTO 
•A restrição dos movimentos pode variar de um 
leve encurtamento muscular até contraturas 
irreversíveis. 
 
 
 
 
•CONTRATURA 
É definida como encurtamento adaptativo da 
unidade músculotendíneae outros tecidos moles 
que cruzam ou cercam uma articulação e resulta 
em resistência significativa ao alongamento 
passivo e ativo e na limitação da ADM. 
TIPOS DE CONTRATURA 
Por meio das alterações patológicas nos diferentes 
tecidos moles envolvidos: 
 Miostática 
 Pseudomiostática 
 Artrogênicas ou periarticulares 
 Fibrótica e irreversível 
 
 
 MIOSTÁTICA 
Ou miogênica, não há uma patologia muscular 
específica presente. 
Resolvidas num período curto por meio de 
alongamento. 
 PSEUDOMIOSTÁTICA 
Também resultado de hipertonicidade espasticidade 
ou rigidez) associada a uma lesão do SNC. 
O espasmo muscular ou defesa e dor podem também 
causar uma contratura pseudomiostática 
Estado de contração constante com uma resistência 
excessiva ao alongamento passivo. 
Quando inibidos para diminuir a tensão, é possível 
alonga-los. 
 ARTROGÊNICAS OU PERIARTICULARES 
Resultado de patologia intra-articular, incluindo 
aderências, proliferação sinovial, edema articular, 
irregularidades na cartilagem articular ou formação de 
osteófitos. 
 FIBRÓTICA E IRREVERSSÍVEL 
Resultado de alterações fibróticas no tecido conjuntivo 
do músculo e estruturas periarticulares, com formação 
de aderências. 
Difícil de restabelecer o comprimento ideal do tecido. 
Tecido muscular e conjuntivo substituído por 
aderências, tecido cicatricial. 
 
 
 
 
INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO 
 A ADM limitada porque os tecidos moles 
perderam extensibilidade em decorrência de 
aderências, contraturas e formação de tecido 
cicatricial causando limitações funcionais ou 
incapacidades. 
 A restrição na mobilidade para evitar 
deformidades estruturais 
 Na fraqueza muscular e encurtamento dos tecidos 
opostos 
 Parte do programa de preparo físico prevenindo 
lesões 
 Antes e após exercícios vigorosos, podendo 
minimizar a dor muscular 
CONTRA INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO 
 Bloqueio ósseo que limita o movimento articular 
 Fratura em consolidação 
 Em processo inflamatório agudo ou infeccioso ou 
na cicatrização 
 Ocorre dor aguda imediata com a ADM 
 Hipermobilidade 
 Quando do o encurtamento proporciona 
estabilidade 
 Quando o encurtamento possibilita realizar 
habilidades funcionais específicas 
DETERMINAÇÕES DAS INTERVENÇÕES 
•Há diversos elementos essenciais que 
determinam a efetividade das intervenções por 
meio de alongamentos, sendo todos inter-
relacionados, são eles: 
 Alinhamento 
 Estabilização do corpo 
 Intensidade 
 Duração 
 Velocidade 
 Frequência 
 Modo de alongamento 
 
ALINHAMENTO 
O posicionamento adequado do paciente e dos 
músculos e articulações específicos a serem 
alongados, é necessário para o conforto e 
estabilidade, influenciando diretamente na 
quantidade de tensão afetando assim a ADM 
disponível, e a eficácia do procedimento!!! 
ESTABILIZAÇÃO 
Para obter o alongamento de forma efetiva, é de 
extrema importância estabilizar a inserção proximal 
ou distal do músculo a ser alongado!!! 
INTENSIDADE 
• A intensidade de uma força de alongamento é 
determinada pela carga colocada sobre o tecido. 
• Deve ser aplicado com baixa intensidade por meio de 
uma carga leve. 
• Torna a manobra mais confortável e minimiza a defesa 
muscular voluntária ou involuntária. 
DURAÇÃO 
•Refere-se ao período durante o qual a força é aplicada 
mantendo na posição alongada. 
•Em geral quanto mais curta a duração de um único 
ciclo, maior o número de repetições. 
•Estudos mostram que 2 repetições de 30 seg, eram 
igualmente efetivas nos músculos isquiotibiais, quando 
comparadas a 6 repetições de 10 seg!!! 
•Na realidade o fator tempo é irrelevante, já que o fuso 
muscular adapta-se rapidamente ao alongamento 
quando realizado com segurança, sendo este o fator 
determinante para obter o alongamento máximo!!! 
•Não há um consenso sobre a combinação ideal do 
ciclo do alongamento, temos que levar em 
consideração outros parâmetros como intensidade, 
frequência e modo. 
VELOCIDADE 
•Deve ser lenta para assegurar o máximo relaxamento 
muscular e prevenir lesões dos tecidos. 
•Um alongamento aplicado lentamente tem menor 
possibilidade de aumentar as sobrecargas tensivas 
sobre os tecidos conjuntivos ou de ativar o reflexo de 
estiramento. 
FREQUÊNCIA 
 Refere-se ao número de séries por dia ou por 
semana que o paciente executa em um programa de 
alongamento. 
 A frequência semanal varia de 2 a 5 sessões. 
 A decisão baseia-se na avaliaçãoclínica do 
fisioterapeuta, levando em conta as necessidades do 
pcte, desde o comprometimento, idade, cronicidade e a 
gravidade do encurtamento ou contratura. 
MODO DE ALONGAMENTO 
 Forma ou maneira com que a força de alongamento 
é aplicada (estática, balística, cíclica) 
 Grau de participação do paciente 
 (passivo, assistido, ativo) 
 Fonte da força de alongamento 
 (manual, mecânico, o próprio pcte) 
 
TIPOS DE ALONGAMENTOS 
Alongamento passivo ou assistido 
Auxílio no final da ADM, mantida ou intermitente, com 
uma pressão adicional (contato manual ou dispositivo). 
Mover a articulação limitada um pouco além da ADM 
possível!!! 
O paciente relaxado é alongamento passivo. 
Paciente auxilia o movimento é assistido. 
Auto alongamento 
 Feito independente por um paciente após instrução 
e supervisão de um fisioterapeuta. 
 
• ALONGAMENTO ESTÁTICO ou postural 
 É um método comumente usado no qual os tecidos 
moles são alongados apenas um pouco além do 
ponto de resistência do tecido e, mantidos na 
posição alongada com uma força constante num 
certo tempo. 
 Outros termos... Sustentado, mantido ou 
prolongado!!! 
 
• ALONGAMENTO DINÂMICO ou balístico 
 Intermitente rápido e forçado, em alta velocidade e 
alta intensidade. 
 Caracterizado por movimentos rápidos e bruscos. 
 Acredita-se que cause um maior trauma aos tecidos 
alongados e mais dor muscular residual do que no 
estático. 
 Em geral não é recomendado para pessoas idosas 
ou sedentárias, ou ainda em pctes com patologias 
musculoesqueléticas e contraturas crônicas. 
 
Ao abordarmos um músculo com manobras que 
causam o seu alongamento, 
...obteremos a princípio, como reação normal, aumento 
da resistência ao movimento, de caráter puramente 
reflexo, 
... denominado reação de alongamento, que aos 
poucos vai-se diluindo com a adaptação do fuso 
muscular. 
 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS 
1 -Definição; 
2 -Força, Potência, Sobrecarga; 
3 -Metas e Indicações; 
4 -Tipos de Exercícios Resistidos; 
5 -Especificidade de Treinamento; 
6-Transferência de Treinamento; 
7 -Precauções e Contra Indicações; 
 
DESEMPENHO MUSCULAR 
...capacidade do músculo de produzir trabalho 
(força X distância). 
Influenciado por todos os sistemas corporais!!! 
Os músculos do corpo precisam ser capazes de: 
 Produzir 
 Sustentar 
 Regular 
... A tensão muscular de modo a suprir as demandas 
Os elementos funcionais do 
desempenho muscular são: 
Força 
Potência 
Resistência à fadiga 
 
Muitos fatores, como: 
Lesão; Doença; Imobilização; Desuso; Inatividade. 
Podem resultar no comprometimento do 
desempenho muscular, levando à fraqueza e à 
atrofia!!! 
 
1 -DEFINIÇÃO 
O exercício resistido é uma forma de exercício ativo 
na qual uma contração muscular dinâmica ou 
estática é resistida por uma força externa, que pode 
ser manual ou mecânica. 
 A maioria dos programas de treinamento resistido 
busca obter um equilíbrio... 
Entre força, potência 
E resistência muscular à fadiga!!! 
De modo a suprir as necessidades e atingir metas 
individuais! 
2 -FORÇA MUSCULAR 
 É um termo geral que se refere à habilidade do 
tecido contrátil de produzir tensão e uma força 
resultante baseada nas demandas colocadas sobre o 
músculo. 
Especificamente é a maior força que pode ser 
exercida para vencer a resistência durante um 
esforço máximo. 
A força muscular insuficiente pode contribuir para 
grandes perdas funcionais até mesmo nas AVDs 
mais básicas. 
TREINAMENTO D FORÇA 
O desenvolvimento da força muscular é um 
componente integral da maior parte dos programas 
de reabilitação ou condicionamento para pessoas de 
todas as idades e níveis de habilidade. 
POTÊNCIA 
 Relaciona-se com a força e a velocidade do 
movimento e é definida como o trabalho produzido 
por um músculo por unidade de tempo. 
 Ou seja, a rapidez com que o trabalho é realizado. 
A rapidez com que um músculo se contrai e produz 
força!!! 
“Quanto maior a intensidade do exercício e mais 
curto o período de tempo para gerar força, maior a 
potência muscular” 
RESISTÊNCIA À FADIGA 
É a habilidade de um músculo de contrair se 
repetidamente contra uma carga, gerar e sustentar 
tensão e resistir à fadiga durante um período 
extenso. 
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
Para que o desempenho muscular melhore, é preciso 
aplicar uma carga que exceda a capacidade 
metabólica do músculo... 
... Ou seja,... O músculo precisa ser desafiado a 
trabalhar em um nível mais alto do que estava 
acostumado!!! 
Aplicação: 
Enfoca o posicionamento de cargas progressivas 
sobre o músculo, manipulando a intensidade ou 
o volume de exercício. 
 Intensidade (quanto de peso) 
 Volume (repetições) 
Em um programa de treinamento de força a 
quantidade de resistência aplicada ao músculo é 
aumentada aos poucos. 
No treinamento de resistência à fadiga, o aumento do 
tempo no qual uma contração muscular é mantida ou 
o número de repetições são aumentados aos 
poucos. 
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
FORÇA 
RESISTENCIA A 
FADIGA 
 
 
 
SOBRECARGA 
TEMPO DE 
CONTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
RESISTENCIA 
CONTRA 
NÚMERO DE 
REPETIÇÕES 
 
 
RESUMINDO..... 
Os programas de exercícios resistidospodem ser 
elaborados para recrutar seletivamente diferentes 
tipos de fibra muscular, através do controle da 
intensidade duração e velocidade. 
Ex: músculos posturais: mais 
fibras I (tônicas) 
Ex: músculos que requerem um 
movimento repentino: mais 
fibras tipo II (fásicas 
 
 
3-EXERCÍCIO RESISTIDO 
 
Aumentar a 
força 
Aumentar a 
resistência 
muscular a 
fadiga 
Aumento da 
potencia 
muscular 
 
Hipertrofia II A, 
aumento do 
recrutamento 
de unidades 
motoras 
 Quanto maior a intensidade 
do exercício e mais curto o 
período de tempo para 
gerar força, maior a 
potencia muscular 
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO 
 Otimização do desempenho muscular: restauração, 
melhora ou manutenção da força. 
 Aumento da força dos tecidos conjuntivos: tendões, 
ligamentos, tecido conjuntivo intramuscular. 
 Aumentar a densidade óssea 
 Diminuição da sobrecarga nas articulações. 
 Redução do risco de lesões. 
 Possível melhora do equilíbrio. 
 Otimização do desempenho físico durante as AVDs 
(ocupacionais e recreativas) 
 Aumento da sensação de bem estar físico 
4 -TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS 
 ISOTÔNICO: 
 Concêntrico e excêntrico 
 ISOMÉTRICO 
 ISOCINÉTICO 
 EM CADEIA CINÉTICA ABERTA (C.C.A) 
 EM CADEIA CINÉTICA FECHADA (C.C.F) 
5 -ESPECIFICIDADE DE TREINAMENTO 
 Ou especificidade do exercício. 
 Os efeitos dos exercícios devem ser altamente 
específicos para o método de treinamento empregado. 
Ex: melhora da força, potência ou de resistência. 
 Independente da simplicidade ou da complexidade 
da tarefa motora a ser aprendida ou melhorada, deve-
se sempre enfatizar a prática específica para a tarefa. 
 Sua base relaciona se com alterações morfológicas 
dentro do músculo , assim como o aprendizado motor 
e a adaptação neural ao estímulo empregado 
 
6 -TRANSFERÊNCIA DE TREINAMENTO 
(ou extravasamento ou treinamento cruzado) 
Com o treinamento resistido o membro contralateral 
também será estimulado, devido a um efeito ou 
educação cruzada. Ex: paciente hemiplégico, trabalha 
o membro sadio e a força é passada para o membro 
prejudicado. 
 Um programa de exercícios para desenvolver força 
muscular pode melhorar a resistência à fadiga 
muscular, mesmo que de forma moderada. 
Mas... 
...Um treinamento de resistência à fadiga tem pouco 
ou nenhum efeito cruzado sobre a força. 
 Apesar das evidências de que ocorre um pequeno 
grau de transferência de treinamento nos programas 
de exercícios resistidos... 
A maioria dos estudos confirma a importância de 
se elaborar um programa de exercícios que simule 
muito 
bem as atividades funcionais desejadas!!! 
 
PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE Após o término do tratamento dos exercícios 
resistidos, deve ser incorporado o quanto antes 
nas atividades funcionais, ou num programa de 
manutenção! 
 Pois após 1 ou 2 semanas de interrupção, ocorre 
uma redução no desempenho muscular! 
7 PRECAUÇÕES 
Precauções cardiovasculares 
 Evitar a manobra de Valsalva pois pode elevar a 
sua PA a 200 mmHg Cuidado com pctes de alto risco 
( cardiopatas) 
 Pctes submetidos a cirurgias abdominais ou 
portadores de hérnia abdominal 
 Para evitar que pcte realize a manobra de Valsalva 
  Diga lhe para que 
não prenda a respiração 
 Faça o expirar 
enquanto executa o 
movimento 
 Peça lhe para contar 
ou respirar ritmicamente 
durante os exercícios 
 
 Cuidado com a Fadiga 
 
Fadiga muscular local (diminuição das reservas de 
energia, de O 2 e acúmulo de ácido lático) e fadiga 
corporal total (diminuição de glicogênio no músculo e 
no fígado) 
Fadiga associada a 
doenças clínicas 
específicas como 
esclerose múltipla, ou 
doenças cardíacas 
 Outras diferenças de temperatura, falta de 
potássio, deficiência circulatória 
 
Treinamento e esforço excessivo 
 Os programas de exercícios em que uma 
resistência pesada é aplicada ou um treinamento 
exaustivo feito repetidamente precisam ser 
progredidos com cuidado para evitar um problema 
conhecido como excesso de treinamento ou esforço 
excessivo 
 
Treinamento excessivo 
O termo é normalmente usado para descrever um 
declínio no desempenho físico em pessoas saudáveis 
que participam de programas de treinamento de força 
e resistência à fadiga de alta intensidade. 
 
Esforço excessivo 
O termo esforço excessivo, às vezes chamado de 
fraqueza por esforço excessivo, refere se à 
deterioração progressiva da força nos músculos já 
enfraquecidos por uma doença neuromuscular não 
progressiva. 
 
Recuperação do Exercício 
 Em todos os programas de exercícios resistidos 
deverá ser incluído tempo adequado para a 
recuperação da fadiga. 
 PORÉM um exercício leve durante este período é 
mais eficaz do que o repouso total. 
 Deve se evitar a exaustão ocorre perda de fibras 
musculares devido a queda de proteínas no 
músculo 
 
 
Dor muscular induzida por exercícios 
Quase qualquer pessoa que não esteja acostumada a 
exercitar-se e comece um programa de treinamento 
resistido, sente dor muscular. Podendo ser aguda ou 
tardia. 
 
Dor muscular aguda 
A sensação é caracterizada por queimação ou dor, 
que se desenvolve durante ou logo após o exercício 
extenuante. Resultante da falta de fluxo sanguíneo 
adequado e oxigênio, e acúmulo temporário de 
metabólicos, como ácido láctico e potássio, no 
músculo que se exercitou. Transitória e cede 
rapidamente no período de desaquecimento. 
 
Dor muscular tardia 
Começa a se desenvolver aproximadamente 12 a 24 
hs após o exercício ter cessado, atinge o pico álgico 
em 24 ou 48hs. Pode durar de 10 a 14 dias. Sentida 
no ventre muscular ou na junção miotendínea. 
 
Movimento Substitutivo: 
 Este tipo de movimento ocorre diante de uma 
resistência excessiva, quando os músculos estão 
fracos devido à fadiga, paralisia ou dor; 
 Ocorrem na tentativa de realizar um movimento 
específico “de qualquer maneira”. 
 Osteoporose: 
 Poderá ocorrer fratura patológica devido à 
resistência contra a estrutura óssea 
desmineralizada; 
 
PARA EVITAR: 
Aumentar gradualmente a intensidade e duração do 
exercício, através de exercícios de aquecimento e de 
resfriamento de baixa intensidade ouatravés de 
alongamentos. 
CONTRA INDICAÇÕES 
O treinamento resistido é mais frequente ser contra 
indicado durante períodos de inflamação aguda e em 
algumas doenças e distúrbios agudos. 
 
 DOR 
 INFLAMAÇÃO 
 DOENÇA CARDIOPULMONAR GRAVE 
 
DOR 
 Pacientes que apresentem dor articular ou 
muscular intensa durante movimentos ativos livres 
(sem resistência); não deve ser iniciado. 
 Caso o paciente refira dor durante uma contração 
isométrica resistida; não deve ser iniciado. 
 Se o paciente referir dor durante a realização do 
exercício resistido, e mesmo com a diminuição da 
resistência a dor não cesse, o mesmo deve ser 
interrompido. 
CICLO “DOR-ESPASMO-DOR” 
“ Para proteger a parte do corpo lesada, os músculos 
que a circundam se contraem ou entram em espasmo, 
dando uma certa estabilidade e proteção contra 
agressões na área lesada, e isto é indesejável, pois 
causa dor, que provoca mais espasmos musculares, e 
que causa mais dor, causando o ciclo dor-espasmo-
dor, que é perpetuado”. 
 
 
INFLAMAÇÃO 
 O treinamento resistido dinâmico e estático é 
absolutamente contra-indicado na presença de 
doença muscular inflamatória. 
 Exercícios resistidos dinâmicos são contra-
indicados em inflamação aguda da articulação, 
podendo aumentar o processo inflamatório; neste 
caso realizar exercícios de isometria com 
resistência insignificante. 
 
DOENÇA CARDIOPULMONAR GRAVE 
 Doenças cardíacas ou respiratórias graves ou 
distúrbios associados com sintomas agudos 
contra indicam o treinamento resistido. 
 Após um infarto do miocárdio ou cirurgia de 
revascularização coronariana, o treinamento 
resistido deve ser protelado por até 12 semanas. 
 
 
TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS 
Os tipos de exercícios escolhidos para um programa 
de treinamento resistido dependem de muitos fatores... 
... incluindo a causa e a extensão dos 
comprometimentos primários e secundários. 
É PRECISO CONSIDERAR... 
 os déficits no desempenho muscular 
 o estágio da cicatrização dos tecidos 
 a condição das articulações e sua tolerância a 
compressão e movimento 
 as habilidades gerais (físicas e cognitivas) do 
paciente 
 a disponibilidade dos equipamentos 
 as metas do paciente 
 e os resultados funcionais desejados 
 
TIPOS DE EXERCÍCIOS 
RESISTIDOS: 
 estáticos (isométricos) 
 ou dinâmicos: 
 concêntricos ou excêntricos 
 em cadeia aberta ou fechada 
 manuais ou mecânicos 
 e com resistência constante 
ou variável 
Exercício Isométrico 
 Nas contrações isométricas, a intenção consiste 
em manter ou estabilizar uma posição. 
 É uma forma de exercício em que um músculo se 
contrai e produz força sem uma mudança 
significativa no seu 
comprimento e 
sem movimento 
articular visível. 
 
AS FONTES DE RESISTÊNCIA PARA O EXERCÍCIO 
ISOMÉTRICO INCLUEM: 
 Sustentar se contra uma força aplicada 
manualmente 
 Segurar um peso em posição específica 
 Manter uma posição contra a resistência do peso 
corporal 
 Empurrar ou puxar um objeto imóvel 
 As demandas funcionais normalmente envolvem a 
necessidade de manter uma posição. 
 A resistência muscular à fadiga tem um papel 
mais importante do que a força muscular para 
manter a estabilidade postural suficiente e 
prevenir lesões durante tarefas diárias. 
 
Ex.: os mm posturais do tronco 
e MMII precisam contrair se 
isometricamente para manter o 
corpo ereto contra a gravidade e 
fornecer uma base de 
estabilidade para o equilíbrio e 
os movimentos funcionais na 
posição ereta. 
 
Exercício Isométrico 
 Existem diferentes formas de exercícios 
isométricos, que usam graus variados de 
resistência e intensidade das contrações 
musculares 
 
 Com exceção dos isométricos leves, são usados 
para melhorar a força estática ou desenvolver 
controle muscular sustentado. 
Tipos de exercícios isométricos 
ISOMÉTRICOS LEVES 
 Envolvem contrações 
isométricas de baixa 
intensidade feitas 
contra pouca ou 
nenhuma resistência. 
 Melhora a força muscular apenas em mm muito 
fracos, podem retardar a atrofia e manter a 
mobilidade. 
 São usados para diminuir a dor muscular e o 
espasmo e para promover o relaxamento e a 
circulação depois de lesões no estágio agudo 
EXERCÍCIOS DE ESTABILIZAÇÃO 
Usada para desenvolver um nível submáximo, 
sustentado, melhorando a estabilidade postural ou a 
estabilidade dinâmica de uma articulação por meio de 
contraçõesisométricas resistidas no meio da 
amplitude. 
 O peso do corpo ou a resistência manual 
geralmente são as fontes de resistência. 
 
 
 
 
ISOMÉTRICOS EM MÚLTIPLOS ÂNGULOS 
A resistência é aplicada, manual ou mecanicamente, 
em múltiplas posições articulares dentro da ADM 
disponível. 
 É utilizada para melhora da força ao longo da 
ADM!!! 
 
 
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS 
 
 Uma contração isométrica deve ser mantida de 6 a 
10s 
 Para evitar lesões, aplique e libere a resistência 
gradualmente 
 É comum prender a respiração durante a isometria, 
mas deve ser enfatizado a expiração para evitar o 
aumento da P.A.!!! 
 
EXERCÍCIO ISOTÔNICO OU DINÂMICO 
 
Nas contrações isotônicas , a intenção do paciente 
consiste em executar um movimento!!! 
Uma contração muscular dinâmica causa movimento 
articular e a excursão de um segmento do corpo 
enquanto o 
músculo se contrai e encurta 
(CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA ) 
ou se 
alonga sob tensão 
(CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA) 
Concêntrica X Excêntrica 
O termo exercício concêntrico refere se à forma 
dinâmica de posicionamento de carga sobre um 
músculo onde a tensão se desenvolve, e ocorre o 
encurtamento físico do músculo à medida que uma 
força externa (resistência) é vencida, como ao 
levantar um peso. 
 
O exercício excêntrico envolve uma carga dinâmica 
além da capacidade do músculo de produzir força, 
causando seu alongamento físico enquanto se tenta 
controlar a carga, como abaixar um peso. 
 
 Concêntricas: encurtamento ativo de um músculo 
 Excêntricas: alongamento ativo de um músculo 
Cadeia aberta ou fechada 
As habilidades motoras funcionais são compostas de 
uma combinação de movimentos executados em 
várias posições no ambiente. 
Num programa de exercícios terapêuticos 
funcionalmente relevante é a inclusão de movimentos 
específicos para as tarefas e o controle postural 
associado com as demandas funcionais necessárias, 
esperadas e desejadas na vida do paciente. 
Esses conceitos, que foram introduzidos durante as 
décadas de 1950 e 1960 na literatura de biomecânica 
e cinesiologia 
Foram propostos para descrever como os segmentos 
(estruturas) e movimentos do corpo estão vinculados, 
e como o recrutamento muscular se modifica durante 
diferentes tipos de movimentos e em resposta a 
condições diferentes da carga no ambiente. 
 Cadeia cinética aberta: Movimento completamente 
irrestrito no espaço de um segmento periférico do 
corpo. 
 * acenar com a mão ou balançar a perna 
 Cadeia cinética fechada: O segmento periférico 
fica com “considerável resistência externa”. 
* Segmento terminal permanece fixo, a resistência 
encontrada move os segmentos proximais sobre os 
segmentos distais estacionários. 
CCF – co-contrações musculares – equilíbrio em 
quadríceps e isquiotibiais – pé sem contato com uma 
superfície 
CCA – pes sem contato com uma superficie 
 
 
 
 
CCF X CCA 
 
 Durante os exercícios resistidos em cadeia aberta , 
é possível um nível maior de controle com uma 
única articulação em movimento do que com 
múltiplas articulações em movimento, como ocorre 
durante o treinamento em cadeia fechada. 
 No exercício em cadeia aberta em geral a 
estabilização é aplicada externamente, por meio de 
contatos manuais do fisioterapeuta ou com cintas e 
faixas 
 Em contraste, durante os exercícios em cadeia 
fechada é mais frequente o paciente usar a 
estabilização muscular para controlar as 
articulações 
 
Exercícios resistidos para manguito rotador 
CCA 
 
 
 
Exercícios em cadeia cinética fechada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício com Resistência 
Manual 
 É um exercício ativo no qual a 
resistência é feita pelo 
terapeuta 
 É útil nos estágios iniciais de 
um programa de exercícios quando o músculo a ser 
fortalecido está fraco 
 É útil quando a amplitude de movimento precisa ser 
bem controlada 
 A quantidade de resistência aplicada é limitada 
somente pela força do terapeuta 
Exercício com Resistência Mecânica 
 É um exercício ativo no 
qual a resistência é feita 
por equipamentos ou 
aparelhos mecânicos 
 A quantidade de 
resistência pode ser 
mensurada quantitativamente e progredir com o 
tempo 
 É útil quando a resistência necessária é maior do 
que a que o terapeuta pode aplicar 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO RESISTIDO 
Exercício com Resistência Manual 
 É um exercício ativo no qual a resistência é feita 
pelo terapeuta 
 É útil nos estágios iniciais de um programa de 
exercícios quando o músculo a ser fortalecido está 
fraco 
 É útil quando a amplitude de movimento precisa 
ser bem controlada 
 A quantidade de resistência aplicada é limitada 
somente pela força do terapeuta 
 A força aplicada pelo fisioterapeuta pode ser 
contra uma contração dinâmica ou estática 
 A resistência é geralmente aplicada ao longo da 
ADM disponível 
 O exercício é feito nos planos anatômicos de 
movimento , em padrões diagonais , ou em 
padrões combinados que simulam atividades 
funcionais. 
 Um músculo específico pode ser fortalecido da 
mesma forma como foi realizado no teste 
muscular. 
 Os exercícios resistidos geralmente são 
realizados após os exercícios ativo assistido e 
ativos!!! 
 São utilizados na melhora ou restauração da força 
muscular e resistência muscular à fadiga. 
 
Mecânica corporal do FISIOTERAPEUTA 
 
 Se for possível, regular a altura da maca, para 
favorecer uma correta mecânica corporal. 
 
 Posicione-se próximo ao pacientepara evitar 
sobrecarga na lombar e maximizar o controle dos 
MMSS e MMII do paciente. 
 
 Use uma base alargada para manter uma postura 
estável enquanto a resistência manual é aplicada; 
transfira o peso de modo que acompanhe o 
movimento do membro do paciente. 
Maca elétrica 
 
VANTAGENS 
 São mais efetivos durante os estágios iniciais da 
reabilitação. 
 São uma forma efetiva de exercício na transição 
dos movimentos assistidos para mecanicamente 
resistidos. 
 A resistência é graduada de forma mais precisa. 
 A resistência é ajustada ao longo da ADM. 
 A ADM pode ser cuidadosamente controlada pelo 
fisioterapeuta. 
 São úteis para fortalecimento dinâmico ou 
estático. 
 A estabilização manual direta previne movimentos 
compensatórios. 
 Podem ser feitos com o paciente em diferentes 
posições. 
 O posicionamento da resistência é facilmente 
ajustado. 
 O fisioterapeuta monitora de perto o desempenho 
de seu paciente. 
DESVANTAGENS 
 A carga do exercício é subjetiva. 
 A quantidade de resistência é limitada à força do 
fisioterapeuta. 
 Têm pouco valor para grupos musculares fortes. 
 Não pode ser feita de forma independente. 
 A velocidade de movimento é lenta a moderada. 
 São intensivos para o fisioterapeuta, em termos 
de tempo e trabalho. 
 Não são práticos para melhora de resistência 
muscular à fadiga. 
APLICAÇÃO DA RESISTÊNCIA 
MANUAL 
 Estabilize a inserção proximal 
do músculo em contração com uma mão, 
enquanto aplica a resistência distalmente ao 
segmento em movimento. 
 Use contatos manuais apropriados para fornecer 
pistas táteis e proprioceptivas que ajudem o 
paciente a compreender melhor em que direção 
deve fazer o movimento 
 Aplique e libere gradualmente a resistência de 
modo que os movimentos sejam suaves e não 
inesperados ou descontrolados. 
 Mantenha o membro do paciente perto do seu 
corpopara que a força aplicada venha também do 
seu corpo, e não apenas dos MMSS. 
 Ao realizar resistência em contrações isométricas 
alternadas de agonistas e antagonistas, visando a 
estabilidade articular, mantenha o contato manual 
durante todo o tempo. 
COMANDOS VERBAIS 
 Coordene o momento do comando com a 
resistência. 
 Os comandos verbais devem ser simples e diretos. 
 Para exercícios isométricos utilize... 
 “segure” 
 “empurre a minha 
 “sem deixar que eu mova” (CUIDADO: uso do 
Não) 
 “faça força igual a minha 
 
MMSS 
Flexão do Ombro 
A resistênciaé aplicada na face anterior do braço 
distalmente ou na porção distal do antebraço, se o 
 
cotovelo estiver estável e sem dor 
Estabilização da escápula e do tronco é feita pela 
mesa de tratamento 
 
Extensão do Ombro 
 
A resistência é aplicada à face posterior do braço 
distalmente ou na porção distal do antebraço 
 
A estabilização da escápula é feita pela mesa 
 
Adução e Abdução de Ombro 
 
A resistência é aplicada na porção distal do braço com 
o cotovelo do pcte fletido 90 graus 
 
Para resistir à abdução, a resistência é feita na face 
lateral do braço para resistir à adução, a resistência é 
aplicada na face medial do braço 
 
Se necessário, 
estabilizar a face 
superior do ombro 
para impedir que o 
pcte inicie a abdução 
fazendo elevação da 
escápula. 
 
 
Rotação Interna e Externa do Ombro 
 
Flexione o cotovelo 90 graus e abduza o ombro 90 
graus 
 
A resistência é feita na porção distal do antebraço 
durante a rotação interna e externa 
 
A estabilização é feita na porção 
anterior do ombro durante a 
rotação interna 
 
A coluna e a escápula são 
estabilizadas pela mesa durante a 
rotação externa 
 
Elevação e Depressão da 
Escápula 
 
Paciente sentado ou DD ou em DL 
 
A resistência é feita ao longo da 
face superior da cintura escapular 
logo acima da clavícula durante a 
elevação da escápula 
 
Para resistir à depressão escapular, faça com que o 
pcte tente descer sua mão em direção ao chão, 
empurrando com sua mão a mão do terapeuta 
 
Quando o pcte tiver força adequada, deverá erguer 
seu corpo com ambas as mãos sentado na beira de 
uma mesa baixa 
 
Flexão do Cotovelo 
 
Para fortalecer os flexores do 
cotovelo é aplicada uma 
resistência na face anterior do 
antebraço distalmente 
 
 
Extensão do Cotovelo 
 
Paciente em DV ou DD 
 
Aplicar a resistência na 
face distal do antebraço 
A estabilização é feita na 
porção superior do úmero 
durante ambos os 
movimentos 
 
 
 
 
Pronação e Supinação do Antebraço 
 
A resistência é aplicada no rádio na porção distal do 
antebraço com o cotovelo do pcte fletido em 90 graus 
 
Pode ser preciso estabilizar o 
úmero para prevenir 
movimentação do ombro 
 
 
 
 
Flexão e Extensão do Punho 
 
A resistência é aplicada nas faces palmar e dorsal da 
mão no nível dos 
metacárpicos, tanto para 
resistir à flexão quanto à 
extensão 
 
A estabilização é feita na 
face palmar ou dorsal do 
antebraço distalmente 
 
MMII 
Extensão do quadril 
 
A resistência é aplicada à face 
posterior da coxa distalmente 
com uma mão 
 
A estabilização da pelve e 
coluna lombar é feita pela 
mão proximal e pela mesa 
 
 
Flexão do quadril com joelho fletido 
 
Paciente em DD. A resistência é aplicada à face 
anterior da coxa distalmente com uma mão, enquanto 
a mão proximal sustenta 
o MI através do 
tornozelo. 
 
A estabilização da pelve 
e coluna lombar é feita 
pela 
mesa. 
 
 
 
 
 
 
Adução e Abdução do quadril 
 
A resistência é aplicada nas faces lateral e medial da 
coxa distalmente para resistir à 
abdução e à adução respectivamente, 
ou nas faces lateral e medial da perna 
distalmente logo acima dos maléolos, 
se o joelho estiver estável e sem dor 
 
Flexão do Joelho 
 
Pcte em dv e quadril estendido 
 
A resistência é aplicada na face 
posterior da perna logo acima do 
calcanhar 
 
A estabilização é feita na parte posterior da pelve, 
sobre as nádegas 
 
Dorsiflexão e flexão do tornozelo 
 
Auto 
Resistidos 
 
 
PROPRIOCEPÇÃO 
 
 A percepção consciente da posição ou movimento 
articular é um dos fundamentos do aprendizado 
motor durante a fase inicial do treinamento para 
controle neuromuscular dos movimentos funcionais. 
 
 Depois de uma lesão de tecidos moles ou da 
articulação, a propriocepção e a cinestesia são 
afetadas e alteram o controle neuromuscular 
 
 O restabelecimento e o uso efetivo e eficiente das 
informações sensoriais para iniciar e controlar o 
movimento é uma alta prioridade na reabilitação 
 
 Acredita se que o treinamento em cadeia fechada 
proporciona mais feedback proprioceptivo e 
cinestésico do que o treinamento em cadeia aberta. 
 
 Como múltiplos grupos musculares que cruzam a 
articulação são ativados durante os exercícios em 
cadeia fechada , mais receptores sensoriais em 
mais músculos e estruturas intra e extra articulares 
são ativados para controlar o movimento do que 
durante os exercícios de cadeia aberta. 
 
 
Acredita se que o elemento de apoio de peso dos 
exercícios em cadeia fechada, que causa aproximação 
articular, estimula os mecanorreceptores nos músculos 
dentro e ao redor das articulações para favorecer os 
impulsos sensoriais no controle de movimento. 
 
 O posicionamentoé a escolha óbvia para 
melhorar o equilíbrio e controle postural na posição 
ereta. 
 
 O treino de equilíbrio é um elemento essencial da 
reabilitação abrangente de pacientes após lesões 
ou cirurgias musculoesqueléticas, principalmente 
nos MMII, para restaurar as habilidades 
funcionais e prevenir a ocorrência de novas 
lesões. 
 
EQUILÍBRIO 
 
DEFINIÇÕES: 
 
Coordenação: 
 É a capacidade de realizar movimentos 
uniformes, precisos e controlados. 
 É necessária para a execução das habilidades 
motoras aprimoradas (costurar, vestir se) ou 
grosseiras (caminhar, correr). 
 
* O conceito de coordenação inclui o equilíbrio, que é 
capacidade de manter o centro de gravidade sobre a 
base 
de apoio. 
 
DEFICIÊNCIA DE EQUILÍBRIO 
 
DEFINIÇÕES: 
 
Estabiliade / oscilação postural 
 É o deslocamento normal e contínuo do centro 
de gravidade sobre a base de apoio. 
 
* O equilíbrio requer que a pessoa mantenha uma 
posição, que se estabilize durante as atividades 
voluntárias e que reaja às perturbações externas. 
 
 A identificação das causas e a prescrição do 
tratamento para as deficiências do equilíbrio exigem 
uma boa compreensão dos sistemas que participam 
no controle do equilíbrio e em suas interações 
normais. 
 
CONTRIBUIÇÕES DOS SISTEMAS SENSORIAIS 
 
Três sistemas sensoriais contribuem para a 
manutenção da postura ereta: 
 visual 
 vestibular 
 somatossensorial 
 
Considerados a tríade do controle postural!!! 
Interações entre o indivíduo, o meio ambiente e a 
tarefa funcional. 
 
 
 Os sistemas visual e somatossensorialreúnem a 
informação proveniente do meio ambiente (posição 
em relação a outros objetos, estabilidade da 
superfície)... 
 
 ...e o sistema vestibular proporciona uma 
referência interna fornecendo informação acerca da 
orientação da cabeça no espaço. 
 
AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE EQUILÍBRIO 
 
 
Três categorias de avaliação: 
 
 Equilíbrio durante as atividades funcionais com 
ou sem o uso de dispositivos 
 
 Equilíbrio (estático e dinâmico) 
 
 Segurança durante a marcha (considerar 
relatos de quedas) 
 
Estratégia de tornozelo ( ântero posterior 
 
No apoio tranquilo e durante pequenas perturbações 
os movimentos de tornozelo agem para restaurar a 
posição estável. 
 
 *Com a perda de equilíbrio para frente a 
ativação muscular inicia pela atividade do músc 
gastrocnêmio e depois os isquiotibiais , para 
finalmente os paraespinhais 
*À instabilidade para atrás, a atividade muscular 
começa no tibial anterior, seguida pelos quadríceps e 
abdominais. 
 
 Estratégia do quadril ou tranferênciade 
peso (lateral) 
 Envolve transferir o peso do corpo lateralmente de 
uma perna para outra. Os quadris são os pontos 
chaves deste controle, principalmente por meio da 
ativação dos músculos abdutores e adutores, com 
contribuição dos inversores e eversores do 
tornozelo. 
 
Estratégia do passo 
 Se uma força intensa desloca o centro de 
gravidade, um passo a frente ou para atrás é 
usado para alargar a base e recuperar o 
equilíbrio. 
 Ocorre por exemplo após um tropeço. 
 
 
 
 EXERCÍCIOSPARA TREINO DE EQUILIBRIO 
 
Realizar exercícios com apoio unipodal em bases 
instáveis como disco, balanço e pranchas 
 
Acrescentar atividades para os MMSS 
 
Podendo ainda ser realizada de olhos fechados 
 
Exercícios na postura sentada, pode ser realizado 
na bola com atividades sendo acrescentadas, e 
alteração no apoio 
 
 
ATIVIDADE RESPOSTAS PROGRESSÃO 
Sentar – 
levantar- sentar 
Força MMII 
Habilidade 
funcional 
Múltiplas tarefas 
Diminuir a 
altura da 
cadeira 
acrescentar 
mov. MMII 
Segurar itens 
nas mãos 
Passo em todas 
as direções 
Escolher o tempo 
força e 
coordenação de 
MMII 
Aumentar a 
velocidade dp 
passo 
Fechar os olhos 
Estender as 
mãos 
Fortalecimento 
de MM desafiar a 
estabilidade 
Colar objetos 
em uma parede 
ao corpo em 
todas as 
direções 
Subir e descer 
degraus 
Fortalecimento e 
resistência à 
fadiga de 
MMII 
Dar passos em 
todas as 
direções sobre 
os blocos 
STEP 
Prática das 
estratégias de 
equilíbrio 
 
Fortalecimento 
de MMII 
Treinamento das 
estratégias 
Ficar de pé e 
utilizarassocian
do movimentos 
com os MMSS 
 
Tarefa de 
alcaçar objetos 
Desafiar a 
estabilidades 
Múltiplas tarefas 
Estimulação 
vestibular 
Atividades em 
pé sobre base 
instáveis ou 
alturas 
diferentes 
Jogos com bola Múltiplas tarefas 
Coordenação 
olhos –mão 
Atividade 
balística de MMII 
e MMSS 
Usar bolas e 
progredir para 
menores e mais 
pesadas 
2 ou 3 por vez 
Acrescentar 
tarefa cognitiva, 
com citar um 
animal que 
comece com a 
letra G 
 
 
 
 PLIOMETRIA 
 
•O termo pliometria refere-se a exercícios específicos 
que envolvam o Ciclo Alongamento-Encurtamento 
(CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura 
seguido de uma rápida ação concêntrica. 
•Durante o CAE é acumulada energia-elástica na 
musculatura utilizada durante a fase concêntrica do 
movimento. 
 
•Exercícios pliométricos podem ser parte fundamental 
do treinamento em todos os eventos esportivos. 
 
•Exercícios pliométricos ajudam a desenvolver ritmo, 
velocidade, força e até resistência muscular. 
 
•São utilizados com mais frequência em jovens 
•Uma grande vantagem do exercício pliométricos é a 
prevenção de lesões. 
 
•Um simples teste de salto pode mostrar a importância 
do CAE no aumento do desempenho. 
 
•Primeiro, com as mãos na cintura, agache até uma 
posição de aproximadamente 90º da articulação do 
joelho. Segure nesta posição durante 3 segundos e 
então salte o máximo que puder ( “squatjump” ). 
 
•Depois execute o salto de forma livre, flexionando e 
estendendo o quadril dinamicamente, com as mãos na 
cintura (“counter-movimentjump”). 
 
 
•Pesquisas apontam que 20-30% da diferença de 
altura entre os dois saltos se deve a energia-elástica 
acumulada durante o CAE. 
 
•Sendo assim atletas que participam de modalidades 
que dependam da execução de força-rápida como 
basquete, vôlei, tênis, atletismo podem se beneficiar 
da pliometria. 
 
•A pliometria pode ser executada tanto nos membros 
superiores quanto inferiores. 
 
•Tradicionalmente a pliometriatem sido associada aos 
Saltos em Profundidade (SP ), porém todos os tipos de 
saltos e lançamentos (desde que executados em 
velocidade) ativam o CAE, podendo ser utilizados 
como forma de treino do mesmo. 
 
 
Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: 
•Saltos no lugar, 
•Saltos em progressão, 
•Saltos em profundidade e 
•Exercícios para os membros superiores. 
 
•A intensidade pode ser modificada através da altura 
do salto, tipo de salto e altura de queda (no SP). 
Dentro destas quatro categorias existe uma variedade 
de exercícios que podem ser utilizados com os atletas. 
•É importante frisar que a pliometria não deve ser 
usada para se “entrar em forma”, fazendo se 
necessário uma fase adaptativa de força antes de 
adicioná-la ao programa de treinamento, 
principalmente para a realização de movimentos mais 
avançados como os SP. 
•Para obter sucesso com a pliometriano programa de 
treinamento é necessário fazer algumas 
considerações. 
•Primeiro, a escolha dos exercícios deve refletir as 
demandas específicas da modalidade esportiva 
(princípio da especificidade). 
•Segundo,a técnica de execução é extremamente 
importante, devendo 
o atleta aprender o 
padrão correto do 
movimento antes de 
treiná-lo. 
 
•Um típico ciclo de 
pliometriapode variar de oito a dez semanas, 
realizando duas sessões semanais. A integração do 
treino pliométricocom o treino de força é fundamental, 
por exemplo, executar a pliometriaantes do treino de 
força evitando assim o estado de fadiga. 
 
PROVAS DE AVALIAÇÃO 
 Os dois testes mais utilizados são: o Squat jump 
(SJ) e o Counter-movement jump(CMJ). 
 
 Estes testes nos permitem obter informações 
críticas além de serem rápidos e de fácil 
execução. Para a mensuração dos saltos 
recomenda-se a utilização de uma plataforma de 
salto eletrônica -como o Ergo jump e o Axon 
jump–pois é bastante prática e precisa, podendo 
ser utilizada no próprio ambiente de treinamento. 
 
 Hoje em dia o custo para se obter uma 
ferramenta tecnológica como essa não é tão alto. 
 
Squat jump: 
 
•Desde a posição de flexão dos joelhos a 90º e as 
mãos apoiadas na cintura, se realiza um salto vertical 
máximo. 
•O valor do SJ está relacionado ao nível de força 
concêntrica das pernas. 
 
Counter-movement jump: 
•Desde a posição em pé com as mãos na cintura, se 
realiza um salto vertical máximo (flexionando e 
estendendo rapidamente o quadril e os joelhos). 
•O valor do CMJ está relacionado com a capacidade 
reativa do sujeito, isto é, a capacidade do CAE. 
 
Análise dos Resultados 
•Em função da ação de contra-movimento do CMJ, 
que põe à prova a capacidade reativa do sujeito, 
estima-se que um atleta bem treinado pode obter uma 
diferença em torno de 25% em relação ao SJ (2). 
•Assim, os dados obtidos desses testes permitem 
direcionar a sequência de treinamento. Na tabela 01 
segue um exemplo de resultados obtidos nestes 
testes por atletas juvenis: 
 
•Desta forma estão identificadas as fraquezas e 
qualidades de cada atleta. Para o aumento da força 
nas pernas podem ser utilizados exercícios como 
agachamento, afundo e subida no banco. 
 
Volume X Intensidade 
 
•A inclusão de exercícios pliométricos dentro de um 
programa de treinamento físico tem como objetivo o 
aumento do desempenho atlético, portanto necessita 
de cuidado e planejamento. 
 
•Três aspectos precisam ser observados: 
 
•1) a escolha dos exercícios pliométricos a serem 
utilizados deve refletir as demandas específicas da 
modalidade esportiva. 
 
Por exemplo, um lutador de boxe precisa de força-
rápida do tronco e braço, portanto se beneficiara de 
exercícios como flexões de braço em queda. 
 
•2-) a pliometriadeve estar integrada com o 
programa geral de treinamento do atleta. 
 
•3-) o domínio técnico dos exercícios é fundamental. 
 
 
 •Em geral -na maior parte da literatura disponível -um 
programa de pliometria deve durar entre 8-10 
semanas, com 02 sessões semanais de treino. 
 
 A integração entre o treino pliométricos e o 
treinamento de força é o mais importante. Não 
adianta utilizar os exercícios pliométricos como 
treinamento inicial para se “entrar em forma”, por 
exemplo. É necessário um nível básico de força 
antes para que a pliometria tenha o efeito desejável. 
 A época do ano (mês o ciclo) e o tipo de exercício 
pliométricos utilizado servem para determinar o 
número de séries, repetições e intervalo (carga geral 
do exercício). 
 
 
•A tabela 01 mostra a classificação dos exercícios 
pliométricos segundo o tipo de exercício: nível de 
exigência ao aparelho locomotor (baixo, médio, 
alto e choque), tipo de exercício (saltos no lugar, em 
progressão,...)e nível atlético exigido (iniciante, 
intermediário e avançados). 
 
 
 
•A tabela 02 apresenta o numero de repetições 
(volume) em função do mesociclo e nível atlético. 
 
 
Conclui-se que: 
 
•Por exemplo, para um atleta iniciante a intensidade 
do treino pliométricos precisa ser baixa, portanto 
basta combinar os exercícios da primeira coluna da 
tabela 01 com o volume de saltos para o 
mesociclo deste atleta (tabela 02). 
 
 
 
TREINO FUNCIONAL 
 
•Se baseia nos movimentos naturais do ser humano, 
como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O 
praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, 
condicionamento, resistência e agilidade. Ele tira a 
pessoa dos movimentos mecânicos e eixos definidos 
ou isolados, como acontece na musculação. 
 
 
 
•Para trabalhar a musculatura profunda, são utilizados 
acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, 
discos e hastes. 
•É um método que ajuda a prevenir lesões, gera 
melhorias cardiovasculares, a redução do percentual 
de gordura, emagrecimento e definição muscular. 
 
 
•A possibilidade de combinar diferentes habilidades, 
como o treino aeróbico com o de equilíbrio, cria uma 
infinidade de variações e acabam com a monotonia, 
tornando inclusive o corpo mais “inteligente”. 
 
 
FNP 
 
FNP Histórico 
 Final da década de 1940 
 Dr Herman Kabat , neurofisiologista médico 
 Pesquisa clássica em neurofisiologia para 
abordagem terapêutica à incapacidade 
neurológica 
 Associou ao trabalho de Sir Charles Sherrington 
acerca da facilitação e padrões de facilitação do 
sistema nervoso com observações no movimento 
humano funcional 
 
Colaboração de duas fisioterapeutas: 
 Maggie Knott 
 Dorothy Voss 
Juntas com Kabat criaram essa 
abordagem funcional ao 
exercício terapêutico e à 
reabilitação. 
 
 
 FNP é definida como um conjunto de métodos para 
promover ou acelerar a resposta do mecanismo 
neuromuscular através da estimulação do 
proprioceptor. 
 Resulta de uma redução na resistência neural 
através de um estímulo, permitindo que um 
segundo estímulo possa evocar uma resposta mais 
facilmente. 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
Pode existir vários, mas um objetivo importante 
consiste em restaurar ou aprimorar as respostas 
posturais ou padrões normais de movimento. 
Demandas específicas são usadas para facilitar... 
 efeito direto sobre o grupo muscular alvo 
 efeito indireto sobre os sinergistasou os 
antagonistas do grupo alvo 
 
PRINCÍPIOS NEUROFISIOLÓGICOS BÁSICOS 
PARA FNP 
ATIVIDADE NEUROMUSCULAR 
 
 Dentro de um padrão de movimento, vários grupos 
musculares podem trabalhar em sinergia para criar 
um movimento específico. 
 Os agonistas trabalham para produzir o 
movimento, enquanto os antagonistas se relaxam 
para permitir que o movimento ocorra. 
 Os neutralizadores impedem que determinado 
músculo realize mais de uma ação. 
 Os músculos de apoio estabilizam o tronco e as 
extremidades proximais e os fixadores mantêm os 
ossos estáveis. 
 
As contrações musculares são classificadas como: 
 Dinâmicas = isotônicas 
 Estáticas = isométricas 
 
Nas contrações isotônicas, a intenção do paciente 
consiste em executar um movimento. 
Nas contrações isométricas, a intenção consiste em 
manter ou estabilizar uma posição. 
 
As contrações dinâmicas são: 
 Concêntricas -encurtamento ativo de um músculo 
 Excêntricas -alongamento ativo de um músculo 
Isotônicas mantidas (termo FNP) –intenção do 
paciente em realizar um movimento que, no entanto, 
não ocorre 
 
Contrações estáticas são 
aquelas nas quais não 
ocorre movimento. 
 
 
 
 
 
DIAGONAIS DE MOVIMENTO 
 
Três planos de movimento ocorrem simultaneamente 
durante a atividade motora do funcionamento normal. 
 Flexão X extensão 
 Abdução X adução 
 Rotação interna X rotação externa 
 
Combinações desses componentes trabalham juntas 
para produzir.... 
... as diagonais de movimento. 
 
Existem duas diagonais de movimento (D1 e D2) para 
cada parte importante do corpo: 
 
 Cabeça 
 Pescoço e parte superior do tronco 
 Parte inferior do tronco 
 Extremidades superiores 
 Extremidades inferiores 
 
Apesar de as diagonais de movimento terem sido 
isoladas para facilitar a descrição, os padrões 
diagonais de cabeça, 
pescoço e tronco 
ocorrem 
simultaneamente com os 
padrões diagonais das 
extremidades. 
 
 
Os padrões de movimento normais e coordenados, 
que facilitam a potência máxima, são de direção 
diagonal com os componentes espiralados. 
Esses padrões refletem a relação funcional do tronco e 
das extremidades nas atividades esportivas e do 
trabalho. 
As diagonais de movimento são úteis durante o 
tratamento. 
O terapeuta pode confiar nesses padrões normais de 
movimentos funcionais para identificar a qualidade das 
contrações, a amplitude de movimento (ADM) e as 
deficiências ou limitações funcionais. 
 
 MMSS: 
-D1 –Flexão-extensão–abdu, exte RI ombro; 
pronação, extpunho e desvio ulnar, extde dedos e abd 
de polegar 
-D2 –Flexão-extensão–adu, exte RI ombro; pronação; 
flexpunho; desvio ulnar, flexde dedos e adude polegar 
 
 
 
 
MMII: 
-D1 –Flexão-extensão–abdu, exte RI quadril; 
plantiflexão; 
-D2 –Flexão-extensão–adu, exte RE quadril; 
plantiflexão; 
 
Técnicas de alongamento de FNP 
 
EXAME E AVALIAÇÃO 
 
 O sucesso na fisioterapia é medido pelo 
aprimoramento da função básica. 
 
 Um exame ou avaliação subjetivo e objetivo 
abrangente permite ao terapeuta diagnosticar as 
deficiências e as limitações funcionais. 
 
São avaliados as deficiências: 
 de ADM e comprimento muscular 
 de desempenho muscular 
 De equilíbrio 
 De postura 
 De controle motor 
 Dor 
 
Um plano de tratamento individualizado maximiza as 
forças e minimiza as fraquezas 
do paciente. 
 
PADRÕES DE FACILITAÇÃO 
 
O terapeuta pode sugerir e resistir aos padrões 
diagonais em espiral de pescoço, tronco, pelve e 
extremidades e face 
 
... a fim de promover uma resposta máxima por parte 
dos grupos musculares e conduzir o paciente através 
de ganhos funcionais. 
 
Os padrões de facilitação são exercícios resistidos 
manualmente que criam diagonais de movimento pela 
acoplagem de pares de padrões antagonísticos,... 
 
... proporcionando um trajeto para reversão dos 
movimentos e utilizando a relação agonista 
antagonista do sistema nervoso à medida que as 
técnicas são aplicadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
PROPRIOCEPTIVA 
 
1) os seres humanos possuem potenciais que não são 
plenamente desenvolvidos 
 
2) o desenvolvimento motor normal prossegue numa 
direção cervicocaudale proximal distal 
 
3) o comportamento motor inicial é dominado pela 
atividade reflexa. O comportamento motor maduro é 
reforçado ou apoiado por mecanismos reflexos 
posturais 
 
4) o crescimento do comportamento exibe tendência 
cíclica, conforme evidenciado pelos desvios entre a 
dominância dos flexores e extensores 
 
5) a atividade dirigida aos objetivos é constituída por 
movimentos de reversão. 
 
6) movimento e postura normais dependem do 
sinergismo e de uma interação balanceada dos 
antagonistas 
 
Movimentos combinados de extremidades 
pareadas: 
 Simétricos: Movimentos semelhantes ao 
mesmo tempo 
 
 Assimétricos: Executar movimentos em direção 
oposta ao mesmo tempo 
 
Movimentos combinados das extremidades 
inferiores e superiores 
 
 Ipsilaterais: As extremidades do mesmo lado 
se movimentam na mesma direção ao mesmo 
tempo 
 Contralaterais: As extremidades dos lados 
opostos se movimentam na mesma direção ao 
mesmo tempo 
 Recíprocos diagonais: As extremidades 
contralaterais se movimentam na mesma 
direção ao mesmo tempo enquanto as 
extremidades contralaterais opostas se 
movimentam na direção oposta 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
Os procedimentosbásicos de facilitação incluem: 
 
posicionamento e mecânica corporais 
 
 contatos manuais (contato lumbrical) 
 resistência manual e máxima 
 irradiação 
 sugestões verbais e visuais 
 tração e aproximação 
 estiramento (alongamento) 
 sincronização 
 
Posicionamento e mecânica corporais 
 Estar posicionado “na diagonal” 
Contatos manuais 
 
-O terapeuta utiliza os contatos sobre o grupo 
muscular agonista para fortalecer as contrações 
ou orientar o movimento. 
 
-Os contatos terão de proporcionar ao paciente 
um sensação de segurança e ao terapeuta uma 
ação de alavanca apropriada para poder aplicar 
resistência. 
Resistência manual e máxima 
 
-Um princípio clássico do exercício terapêutico, é 
que a resistência ao movimento aprimora a 
ativação muscular. 
 
-Na FNP, a direção, a qualidade e a quantidade 
de resistência são ajustadas de forma a promover 
uma resposta uniforme e coordenada, seja para 
estabilidade, facilidade, uniformidade e ritmo de 
movimento. 
 
-A quantidade de resistência aplicada deve levar 
em conta o objetivo determinado, se deve ser 
realizado de forma isotônica ou isométrica. 
 
 
 
 
 
Irradiação 
 
-Também denominada transbordamento, é a 
propagação da energia do agonista principal para os 
agonistas e antagonistas complementares dentro de 
um padrão. 
-Os grupos musculares mais fracos são beneficiados 
pela irradiação que conseguem enquanto trabalham 
em sinergia com os parceiros mais fortes. 
-Tratar primeiro a extremidade “boa”, como um modelo 
motor. 
Sugestões verbais e visuais 
 
-As sugestões verbais efetivas coordenam os esforços 
do terapeuta com os do paciente. 
-Devem ser claras, concisas e apropriadas. 
 
-Um terapeuta habilidoso utiliza uma voz tranquila para 
promover a concentração e inibir a hipertonia, e uma 
voz progressivamente mais alta para estimular um 
maior recrutamento ou uma ADM maior. 
 
Tração e aproximação 
 
-Os efeitos da aproximação são utilizados pelo 
terapeuta para a sustentação do peso e acrescentar 
força manual à gravidade. 
 
-A tração separa as superfícies articulares, 
proporciona um estímulo de alongamento e acelera o 
movimento graças ao alongamento dos músculos 
adjacentes. 
 
Estiramento (alongamento) 
 
-É feito com frequência na posição inicial de um 
padrão ou movimento, e produz um alongamento 
adicional. 
 
-A resistência através de toda amplitude disponível 
torna possível o alongamento contínuo graças a 
tensão. 
-Pode ser repetido durante o movimento para 
redirecionar ou fortalecer a resposta do paciente. 
 
Sincronização 
 
-Coordenação apropriada e proporcional por parte dos 
grupos musculares proximais e distais. 
 
-O terapeuta pode interromper intencionalmente a 
sequência normal para aplicar contatos específicos 
para promover um melhor desempenho. 
 
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO 
 Iniciação rítmica 
 Alongamento e contrações repetidas 
 Reversões dos antagonistas : dinâmicas, 
estabilizadoras e rítmica 
 Manter e relaxar 
 Contrair e relaxar 
 Combinação de exercícios isotônicos 
 Iniciar o movimento 
 Definir a direção ou o padrão do movimento 
 Estabelecer o ritmo apropriado 
 Aprimorar a coordenação e o sentido do 
movimento 
 Promover o relaxamento geral 
 
Alongamento e contrações repetidas 
 
 Ajudar a iniciar o movimento 
 Fortalecer o padrão de movimento dos 
agonistas a partir da amplitude alongada 
 Fortalecer o padrão de movimento dos 
agonistas de dentro da ADM ativa disponível 
 Redirecionar o movimento dentro de um 
padrão ou de uma tarefa 
Reversões dos antagonistas 
Manter e relaxar / Contrair e relaxar 
 
 
 
Combinação de exercícios isotônicos 
 Aumentar a ADM ativa e passiva 
 Melhorar a força na ADM disponível 
 Melhorar o equilíbrio, estabilidade e a 
coordenação dos antagonistas 
 Melhorar a endurancedos padrões 
antagonísticos 
 Integrar na função uma nova postura ou ADM 
 Melhorar a dor por relaxamento reflexo 
 Ensinar o controle funcional 
 
FNP -Conclusões 
As posturas nos exercícios que irão desafiar a força 
e a estabilidade em um nível apropriado para o 
paciente. 
 
A resistência é proporcionada pela gravidade, 
manualmente, acrescentando pesos livres ou faixas 
elásticas. 
 
A quantidade de resistência, a amplitude e o ritmo de 
movimento, as repetições e séries, e a duração das 
sessões de exercícios são dosadas para se 
adequarem ao perfil físico do paciente. 
 
Essas técnicas estão se revelando coadjuvantes 
valiosos em outras abordagens terapêuticas, tais como 
mobilização articular, liberação miofasciale exercícios 
de estabilização. 
 
Sendo adaptadas também nas atividades aquáticas, 
na medicina esportiva e em outros ambientes 
terapêuticos.

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