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Descolamento Prematuro de Placenta

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Descolamento Prematuro da 
Placenta
1
Acadêmicos de enfermagem
Aline L. Garcia 
Aline Marcelino
Jane Garcia
José Luís Hugo
Thaís A. Costa
Scheine Veloso
2
Descolamento prematuro da placenta é quando ocorre a separação antecipada de parte ou da totalidade da placenta da parede do útero, afetando a sua ligação com o útero antes de o bebê nascer.
Esse descolamento é mais comum no terceiro trimestre da gestação, embora possa ocorrer a qualquer momento, depois da vigésima semana de gravidez. Quando ocorre um descolamento, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ficar comprometido e pode ocorrer um sangramento grave, perigoso tanto para o filho como para a mãe.
3
Descolamento da Placenta
3
A causa específica de descolamento prematuro da placenta é geralmente desconhecida. As possíveis causas incluem trauma ou lesão no abdômen a partir de um acidente de carro ou queda por exemplo, ou perda rápida de líquido amniótico.
4
Causas, Fatores de Risco e Complicações
Descolamento prematuro da placenta pode causar problemas de risco de vida para a mãe e o bebê. Para a mãe, o descolamento prematuro da placenta pode levar às seguintes complicações:
 Choque devido à perda de sangue
 Problemas de coagulação do sangue
 Necessidade de uma transfusão de sangue
 Falha dos rins ou outros órgãos.
4
Fatores de risco menos comuns incluem:
 Uso de drogas
 Ter uma cicatriz de uma cirurgia do passado ou um mioma uterino onde a placenta deveria se prender à parede do útero
 Lesão uterina, que pode ocorrer devido a um acidente de carro, uma queda ou abuso físico
 Ruptura prematura das membranas (saco amniótico)
 Distúrbios de coagulação do sangue
 Gravidez múltipla.
5
Causas, Fatores de Risco e Complicações
Fatores de risco comuns para Descolamento Prematuro da Placenta incluem:
 Pressão arterial elevada (140/90 ou superior)
 Episódio anterior de descolamento da placenta
 Fumar durante a gravidez
 Idade materna, sendo mais comum depois dos 40 anos.
5
Fatores de Risco
6
Descolamento prematuro de placenta ocorre mais frequentemente em mulheres mais velhas (≥ 35 anos), mas geralmente esse aumento tem sido atribuído a multiparidade (três ou mais partos) independente da idade. A nicotina tem efeito vasoconstritor e pode levar à hipóxia e a infartos placentários, aumentando a fragilidade capilar. Em alguns estudos, a hipertensão crônica tem sido um fator de risco para descolamento prematuro da placenta. Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta.
6
Sintomas
7
O descolamento prematuro da placenta é mais provável nas últimas 12 semanas antes do nascimento. Sintomas de descolamento prematuro da placenta clássicos incluem:
Sangramento vaginal
Dor abdominal
Dor nas costas
Amadurecimento uterino precoce (distócia funcional)
Contrações uterinas rápidas.
7
Sintomas
8
A dor abdominal e dor nas costas muitas vezes começam de repente, com quantidade de sangramento vaginal variável, e não corresponde necessariamente a quantidade de placenta que foi separada a partir da parede interna do útero. É ainda possível ter um descolamento prematuro da placenta grave e sem sangramento visível, se o sangue fica preso dentro do útero pela placenta.
Em alguns casos, o descolamento prematuro da placenta se desenvolve lentamente. A gestante pode notar um sangramento vaginal intermitente, prejudicando o crescimento do feto, e o líquido amniótico pode ficar reduzido, causando outras complicações.
8
Em caso de suspeita de Descolamento Prematuro da Placenta é orientado ir ao pronto socorro o mais rápido possível, para que o obstetra inicie os procedimentos de diagnóstico e tratamento. 
Lembrando que: intervenção rápida e adequada muda o prognóstico da mãe e do bebê.
A conduta do DPP depende muito da gravidade do quadro, da idade gestacional do feto e das condições clínicas da mãe e do bebê. Pode ser necessário que a gestante fique internada por um período, em repouso.
9
Aconselha-se internação e repouso modificado nos seguintes casos:
 Sangramento que não ameaça a vida da mãe ou do feto;
 Padrão de ritmo cardíaco e fetal;
 Gestação Pré-termo (37semanas). 
Essa abordagem garante que mãe e feto sejam cuidadosamente monitorados e, se necessário, rapidamente tratados.
PS: Atividade modificada envolve abster-se de qualquer atividade que aumenta a pressão intra-abdominal por um longo período de tempo. Ex.: as gestantes devem evitar permanecer em pé na maior parte do dia.
Tratamento
9
10
Quando o parto for necessário, pode-se tentar o parto vaginal se todos os seguintes fatores estiverem presentes:
 A mãe está hemodinamicamente estável.
 Padrão de ritmo cardíaco fetal tranquilizador.
 O parto vaginal não é contraindicado (ex., por placenta prévia ou vasa prévia).
Uma tentativa de hospitalização e atividade modificada (repouso) são indicados se a gestação não está próxima do termo e se a mãe e o feto estão estáveis.
Geralmente indica-se cesariana imediata se o DPP e mais algum dos seguintes fatores estiver presente, especialmente se o parto vaginal for contra indicado:
 Instabilidade hemodinâmica materna
 Padrão desanimador de ritmo. cardíaco fetal.
 Gestação a termo (≥37 semanas).
Tratamento
10
Os corticoides devem ser considerados (para acelerar a maturidade pulmonar fetal) se a idade gestacional for ≤ 34 semanas. Pode-se administrar corticoides se todos os seguintes fatores estão presentes:
Gestação pré-termo tardio (34 a 36 semanas).
A mãe não recebeu nenhum corticosteroide.
O risco de parto no período Pré-termo tardio é alto.
11
Tratamento
Se o sangramento estiver controlado e o estado materno e fetal permanecer estável, deambulação e alta hospitalar frequentemente são permitidos. Se o sangramento continuar, cesariana imediata pode ser indicada.
As complicações do descolamento prematuro de placenta são tratadas com reposição agressiva do sangue e hemoderivados.
11
Classificação
12
A DPP pode ser classificada em 4 classes, de acordo com a sua gravidade:
Classe 0 – DPP Assintomático: A classe 0
ocorre quando a gravidez decorre sem problemas e o médico só descobre que houve descolamento da placenta após o parto, ao observar a existência de coágulos de sangue aderidos à placenta.
Classe 1 – DPP Leve (cerca de 48% dos
casos): Classificam-se como classe 1 os casos nos quais o sangramento vaginal é nulo ou apenas discreto, o útero não apresenta-se contraído e não há alterações na frequência cardíaca ou na pressão arterial da mãe. Nestes casos, também não há nenhum grau de sofrimento para o feto. Os níveis de fibrinogênio, que é um exame que ajuda a identificar problemas na coagulação, encontram-se normais na classe 1.
Classe 2 – DPP moderada (cerca de 27% dos
casos): São os casos nos quais o sangramento vaginal é ausente ou moderado, o útero encontra-se moderadamente contraído, a mãe tem aumento da frequência cardíaca e a pressão arterial pode apresentar episódios de queda quando a paciente encontra-se em pé. Nestes casos, o bebê apresenta sinais de sofrimento fetal. Os níveis de fibrinogênio costumam estar reduzidos.
Classe 3 – DPP grave (cerca de 24% dos
casos): São os casos nos quais o sangramento vaginal é ausente ou intenso, o útero encontra-se muito contraído, a mãe apresenta choque circulatório e o feto evolui para o óbito. Os níveis de fibrinogênio estão muito baixos e a mãe costuma aprestar dificuldade para coagular o sangue.
Classificação
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Cuidados de Enfermagem
O trabalho permitiu visualizar o quanto à atenção de enfermagem à gestante com ocorrência de DPP é importante para impulsionar a reflexão sobre a necessidade de mais publicações na temática, porém foi possível reconhecer a importância fundamental do Enfermeiro na detecção precoce dos casos de DPP e da assistência adequada na internação em unidades hospitalares, com a finalidade de salvar a vida de mãe e filho, e agilizar os processos assistenciais de emergência nos casos de DPP clássico, bem como no estabelecimento dos cuidados e da vigilâncianecessária na internação de gestantes com DPP crônico e seus conceptos, através da monitoração dos envolvidos. Observou-se que o profissional de Enfermagem junto com todos da equipe assistencial, tem um grande trabalho de fundamental importância no atendimento emergencial nos casos de DPP, se tratando de prevenir mortes maternas e neonatais.
13
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Cuidados de Enfermagem
A coesão e a capacitação permanente da equipe farão a diferença no sentido de salvar as vidas envolvidas, com o atendimento necessário para a normalização e assim contribuir para a reversão de triste realidade.
 O descolamento de placenta leva também à concentração dos cuidados de enfermagem e no impacto gestacional.
Medidas gerais: veia calibrosa; débito urinário; SSVV de 15 em 15 minutos; reposição volêmica a partir da PVC; hemácias, plasma e plaquetas;
Monitorar sangramento:
Requer rápida resolução da gestação, pelo alto risco de deterioração do concepto e risco materno.
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Cuidados de Enfermagem
Pontos principais que devem ser observados durante o exame físico para o diagnóstico de DPP, segundo Ministério da saúde (BRASIL, 2010):
Observar vias aéreas pérvias, padrões de respiração e circulação;
Sinais vitais: observar taquicardia e alterações posturais da pressão;
Exame obstétrico: medida de altura uterina, BCF, hipertonia uterina;
Monitoração fetal: padrão não tranquilizador.
Palpação abdominal: contrações tetânicas.
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Cuidados de Enfermagem
O enfermeiro deve estar atento na avaliação da gravidade da hemorragia, pois o pulso radial pode se apresentar cheio e com a frequência dentro dos limites da normalidade, em discordância com o estado anêmico. Esta característica do pulso é efêmera, pois logo se acelera e torna-se débil, surgindo à hipotensão e delineando-se o estado de choque (RICCI, 2008; ENKIN, 2005).
 O DPP deve ser tratado imediatamente e de acordo com sua classificação para promover o melhor desfecho tanto para a gestante quanto para o feto. O papel do enfermeiro é muito importante na avaliação da gestante que apresenta dor abdominal ou sangramento vaginal. A avaliação deve ser realizada de forma atenta, pois constitui a base da conduta clínica e da intervenção.
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Epidemiologia
O DPP causa complicações em 0,4 a 1% das gestações. O DPP aumenta a chance em nove vezes de ocorrer óbito fetal, quatro vezes de ocorrer parto prematuro e o dobro de restrição de crescimento fetal, independente do grau de descolamento placentário. É responsável por 15 a 20% de todas as mortes perinatais e por 1 a 2 % da mortalidade materna. A incidência é maior em 24-26 semanas de gestação e diminui com o avançar da gestação. Em algumas revisões, 40-60% do DPP ocorre antes das 37 semanas de gestação, embora essa incidência varie consideravelmente dependendo da etiologia do descolamento. 
DPP ocorre mais frequentemente em mulheres mais velhas (≥ 35 anos), mas geralmente esse aumento tem sido atribuído a multiparidade (três ou mais partos) independentemente da idade.
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Epidemiologia
O risco associado ao tabagismo materno durante a gravidez varia entre 1.5 e 2.5%. Parar de fumar, antes da gravidez ou no início da gravidez, parece reduzir o risco de descolamento ao nível de não-fumantes.
Cerca de 4-12% dos pacientes com ruptura prematura das membranas antes de 37 semanas de gestação desenvolve DP
Aproximadamente 6% de todos os casos de trauma e 20-25% dos principais casos de trauma estão associados com DPP. Descolamento prematuro da placenta geralmente se manifesta dentro de 6-48 horas após o trauma, mas podem ocorrer até 5 dias depois. Mulheres que apresentam DPP tem um risco maior de 5-15% de apresentar novamente esta patologia em uma gestação futura, comparado com um risco de 0,4-1,3% na população geral. Após dois episódios de DPP consecutivos o risco aumenta para 20-25%.
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Referências Bibliográficas
Https://www.Scielo.Br/scielo.Php?Script=sci_arttext&pid=s0104-42302006000300008
Http://www.Me.Ufrj.Br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/descolamento_prematuro_da_placenta.Pdf
Http://docs.Bvsalud.Org/biblioref/2018/04/882608/descolamento-prematuro-de-placenta.Pdf
Https://www.Minhavida.Com.Br/saude/temas/descolamento-prematuro-da-placenta
Https://www.Mdsaude.Com/gravidez/descolamento-prematuro-da-placenta/
Https://www.Msdmanuals.Com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%c3%adcia/anormalidades-na-gesta%c3%a7%c3%a3o/descolamento-prematuro-da-placenta
Https://www.Mdsaude.Com/gravidez/descolamento-prematuro-da-placenta/
Https://unasus2.Moodle.Ufsc.Br/pluginfile.Php/16345/mod_resource/content/1/un02/top03p01.Html 
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