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TRABALHO AMEBAS (2)

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PROTOZOÁRIOS / PARASITOLOGIA MÉDICA 
Aluna: Vanessa Ludwig 
1. Definir cada um dos seguintes termos e expressões: 
❖ Ameba: Nome comum para uma classe de protozoários (Classe Sarcodina) dotado de 
pseudópodos para locomoção; alguns utilizam uma grafia diferente (amoeba, amoebae). 
❖ Amebíase: Infecção por amebas. 
❖ Cariossomo: Pequenas massas de cromatina localizada no interior do núcleo de certos 
protozoários parasitos; também conhecido como cromatina cariossômica ou endossomo. 
❖ Cisto: Estádio amebiano, assim como de outros protozoários, caracterizado por uma parede 
celular espessa que permite a sobrevivência do organismo no ambiente e sua subsequente 
transmissão para um hospedeiro não infectado. 
❖ Colite amebiana: Qualquer infecção amebiana intestinal sintomática. 
❖ Disenteria amebiana: Qualquer infecção amebiana intestinal caracterizada por presença de 
sangue e muco nas fezes. 
❖ Encistamento: Transformação do estádio de trofozoíto em estádio de cisto. 
❖ Excistamento: Transformação do estádio de cisto em estádio de trofozoíto. 
❖ Extraintestinal: Quando o parasito migra e/ou habita um local fora do intestino. 
❖ Flagelo: Extensão do citoplasma semelhante a uma cauda, que fornece um meio de locomoção 
e talvez auxilie na obtenção de alimentos; o movimento do flagelo é chicoteante. 
❖ Flagelado: Protozoário parasito que se move por meio de flagelos; pertencente ao filo 
Mastigophora. 
❖ Pseudópodo: Uma extensão do citoplasma da ameba que auxilia na movimentação do 
organismo; a tradução literal é “falsos pés”. A presença desta característica classifica o parasito 
como uma ameba. 
❖ Sinal de Kernig: Sinal característico de meningite. O paciente não é capaz de esticar 
completamente a perna quando o quadril é flexionado 90 graus em virtude da rigidez do jarrete 
❖ Trofozoíto: Estádio amebiano caracterizado pela capacidade da ameba de se mover e obter 
alimento; geralmente abreviado como trofo ou trofos. 
❖ Vacúolo de glicogênio: Área citoplasmática sem bordas definidas que se acredita representem 
um estoque de nutrientes, sendo geralmente visível em cistos jovens. À medida que os cistos 
sofrem maturação, o vacúolo de glicogênio em geral desaparece, provavelmente em virtude do 
uso do estoque de nutrientes. 
 
2. Definir a distribuição geográfica das amebas. 
As amebas apresentam ampla distribuição geográfica, com maior prevalência nas regiões tropicais 
e subtropicais – contendo baixas condições sociais e sanitárias. A distribuição geográfica de E. 
hartmanni é cosmopolita. 
 
3. Classificar as amebas membros do subfilo Sarcodina individualmente e em intestinais ou 
extraintestinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Descrever, comparar e diferenciar os seguintes ciclos biológicos 
a) Amebas intestinais em geral 
b) Amebas extraintestinais em geral 
AMEBÍASE HEPÁTICA: dor, febre, hepatomegalia 
AMEBÍASE CUTÂNEA: região perianal 
AMEBÍASE EM OUTROS ÓRGÃOS: pulmão, cérebro, baço, rim. 
c) Cada ameba especificamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Identificar e descrever as populações susceptíveis de contrair amebíase sintomática, 
assim como os sinais clínicos associados a cada ameba patogênica. 
Populações que não tem condições de saneamento, ou condições precárias de higiente. Vale 
ressaltar, importantes métodos de prevenção: 
a) Gerais: impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento 
básico e do controle dos indivíduos que manipulam alimentos. 
b) Específicas: lavar as mãos após uso do sanitário, lavagem cuidadosa dos vegetais com água 
potável e deixá-los em imersão em ácido acético ou vinagre, durante 15 minutos para eliminar os 
cistos. Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral. Investigação dos contatos e da 
fonte de infecção, ou seja, exame coproscópico dos membros do grupo familiar e de outros 
contatos. O diagnóstico de um caso em quartéis, creches, orfanatos e outras instituições indica a 
realização de inquérito coproscópico para tratamento dos portadores de cistos. Fiscalização dos 
prestadores de serviços na área de alimentos, pela vigilância sanitária. 
c) Isolamento: em pacientes internados precauções do tipo entérico devem ser adotadas. Pessoas 
infectadas devem ser afastadas de atividades de manipulação dos alimentos. 
d) Desinfecção: concorrente, com eliminação sanitária das fezes 
 
6. Identificar e descrever os seguintes itens relacionados com as amebas: 
a) Fatores responsáveis pelo estado de portador assintomático de um paciente 
infectado 
(1) o parasito é de uma linhagem de baixa virulência; 
(2) a inoculação no hospedeiro é baixa; e 
(3) o sistema imune do paciente está plenamente funcional. Nesses casos, as amebas podem-se 
reproduzir, mas o paciente infectado não apresenta sinais clínicos. 
 
b) Opções de tratamento 
c) Medidas de prevenção e controle 
 
PROTOZOÁRIOS LOCALIZAÇÃO 
ENTAMOEBA HISTOLYTICA INTESTINO 
ENTAMOEBA HARTMANNI INTESTINO 
ENTAMOEBA COLI INTESTINO 
ENTAMOEBA POLECKI INTESTINO 
ENDOLIMAX NANA INTESTINO 
IODAMOEBA BUTSCHLII INTESTINO 
ENTAMOEBA GENGIVALI EXTRAINTESTINAL(CAVIDADE ORAL) 
NAEGLERIA FOWLERI EXTRAINTESTINAL(CÉREBRO) 
ESPÉCIES DE ACANTHAMOEBA EXTRAINTESTINAL(CEREBRO0 
 
 
 
7. Determinar adequadamente o(s) tipo(s) de amostra(s) a serem coletadas (de eleição ou as 
alternativas), protocolo(s) de coleta e técnica(s) de diagnóstico laboratorial necessárias para 
a detecção de cada uma das amebas. 
 
8. Construir um ciclo biológico de cada parasito amebiano e sua correspondente 
epidemiologia, rota de transmissão, estádio infectante e estádio(s) diagnóstico(s). 
RESPOSTA ANEXADA EM OUTRO PDF. ‘’QUESTÃO ANEXA’’ 
 
PROTOZOÁRIOS TRATAMENTO MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE 
ENTAMOEBA 
HISTOLYTICA 
Tinidazol ou secnidazol ou 
metronidazol 
A correta lavagem de alimentos, boa higiene pessoal e 
práticas sanitárias, proteção de alimentos contra moscas 
e baratas e evitar o uso de fezes humanas como 
fertilizante, assim como práticas sexuais sem proteção, 
são meios de interromper o ciclo de transmissão do 
parasito. 
ENTAMOEBA 
HARTMANNI 
Não patogênica, não há 
tratamento 
Boas práticas de higiene pessoal e boas condições de 
saneamento, assim como proteção de alimentos contra 
moscas e baratas. 
ENTAMOEBA 
COLI 
Não patogênica, não há 
tratamento 
Descarte adequado de fezes humanas, assim como 
práticas adequadas de higiene pessoal. A proteção dos 
alimentos e bebidas contra moscas e baratas também é 
necessária 
ENTAMOEBA 
POLECKI 
Metronidazol e furoato de 
diloxanida 
 
Melhora da higiene pessoal e práticas sanitárias 
ENDOLIMAX 
NANA 
Não patogênica, não há 
tratamento 
Proteção de água e alimentos contra moscas e baratas é 
essencial para interromper a disseminação. Boas práticas 
sanitárias e de higiene pessoal também são medidas 
preventivas cruciais. 
IODAMOEBA 
BUTSCHLII 
Não patogênica, não há 
tratamento 
E higiene pessoal e sanitárias em áreas 
subdesenvolvidas, 
ENTAMOEBA 
GENGIVALI 
Não patogênica, não há 
tratamento 
A melhora na higiene oral obtida pelo cuidado adequado 
dos dentes e gengivas 
NAEGLERIA 
FOWLERI 
Ineficazes; estudos sobre 
anfotericina b; 
Altamente improvável. Piscinas e banheiras de 
hidromassagem sejam adequadamente cloradas. 
ESPÉCIES DE 
ACANTHAMOEBA 
Eag: sulfametazina 
Ceratite: itraconazol, 
cetoconazol, etc. 
Infecções oculares: higiene de lentes de contato 
*evitar a utilização de soluções salinas não estéreis.* 
PROTOZOÁRIOS DIAGNÓSTICO 
ENTAMOEBA HISTOLYTICA MÉTODOS TRADICIONAIS OU ALTERNATIVOS, EXAME DE FEZES 
ENTAMOEBA HARTMANNI EXAME DE FEZES 
ENTAMOEBA COLI EXAME DE FEZES 
ENTAMOEBA POLECKI EXAME DE FEZES 
ENDOLIMAX NANA EXAME DE FEZES 
IODAMOEBA BUTSCHLII EXAME DE FEZES 
ENTAMOEBA GENGIVALI RASPADOS ORAIS 
NAEGLERIA FOWLERI EXAME MICROSCÓPICO DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO 
ESPÉCIES DE ACANTHAMOEBA EXAME LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO E RASPADOS DA CÓRNEA 
 
 
9. Relacionar os sinais clínicos, doençase condições associadas ao parasito responsável. 
 
 
 
PROTOZOÁRIOS DOENÇA SINAIS E SINTOMAS 
ENTAMOEBA 
HISTOLYTICA 
 
 
AMEBÍASE INTESTINAL, 
COLITE AMEBIANA, 
DISENTERIA AMEBIANA, 
AMEBÍASE EXTRAINTESTINAL 
Desconforto abdominal leve ou moderado; Sangue 
ou secreções nas fezes; Diarreia forte ou fezes 
moles; febre e calafrios; Enjoo e náusea; Cansaço. 
ENTAMOEBA 
HARTMANNI 
 
 
PODE EVOLUIR PARA UMA 
AMEBÍASE INTESTINAL 
 
Infecções por E. hartmanni são tipicamente 
assintomáticas 
ENTAMOEBA 
COLI 
 
 
CISTO 
AMEBÍASE INTESTINAL 
Assim como com infecções por E. hartmanni, as 
infecções por E. coli são geralmente 
assintomáticas. 
ENTAMOEBA 
POLECKI 
 
 
NÃO É PATOGÊNICA 
 
 
A maioria dos pacientes com E. polecki é 
assintomática. O único desconforto documentado 
associado a pacientes sintomáticos é a diarreia. 
ENDOLIMAX 
NANA 
 
 
NÃO É PATOGÊNICA 
 
 
 
Infecções por E. nana são normalmente 
assintomáticas. 
IODAMOEBA 
BUTSCHLII 
 
 
NÃO PATOGÊNICA 
I. bütschlii é uma ameba intestinal não patogênica 
que normalmente não produz sintomas clínicos. 
ENTAMOEBA 
GENGIVALIS 
 
 
NÃO É PATOGÊNICA 
Infecções por E. gingivalis ocorrendo na boca e no 
trato genital geralmente não produzem sinais 
clínicos. 
NAEGLERIA 
FOWLERI 
 
 
MENINGOENCEFALITE 
AMEBIANA PRIMÁRIA (MAP). 
Pacientes que contraíram N. fowleri resultando em 
colonização das fossas nasais são normalmente 
assintomáticos. 
ESPÉCIES DE 
ACANTHAMOEBA 
 
 
ENCEFALITE AMEBIANA 
GRANULOMATOSA (EAG), 
CERATITE POR 
ACANTHAMOEBA 
Encefalite amebiana granulomatosa: cefaleia, 
convulsões, rigidez de nuca, náusea e vômito. 
Cerarite por Acanthamoeba: Os sintomas 
comuns incluem dor ocular intensa e dificuldades 
visuais, no caso de perfuração de córnea, perda 
visual. 
 
 
 
 
10. Descrever as abordagens de diagnóstico laboratorial usuais, as imunológicas e novas 
tecnologias para a detecção de amebas em amostras clínicas. 
 
Trofozoítos amebianos, assim como cistos, podem ser visualizados nas amostras de fezes 
submetidas à pesquisa de parasitos. Os 
trofozoítos são visualizados principalmente em 
amostras de consistência mole, líquida ou pastosa. Amostras de fezes formadas são mais 
propensas a conterem cistos. 
 
 
A determinação correta do tamanho do organismo, utilizando a ocular micrométrica, é 
essencial quando se realiza a identificação de amebas. 
 
A aparência das principais características nucleares como, por exemplo, o número de núcleos 
presentes e o posicionamento das estruturas nucleares, é crucial para diferenciar as amebas 
corretamente. 
Procedimentos usuais de microscopia para o exame de amostras em busca de amebas incluem 
PREPARAÇÕES A FRESCO COM SALINA, PREPARAÇÕES ÚMIDAS COM LUGOL E 
COLORAÇÕES PERMANENTES. A preparação a fresco com salina e a preparação úmida com 
lugol apresentam as seguintes vantagens: as preparações a fresco com salina possibilitam a 
visualização da motilidade dos trofozoítos amebianos, enquanto as preparações úmidas com 
lugol permitem visualizar as estruturas internas citoplasmáticas e nucleares. 
A coloração permanente permite que grande parte das estruturas refringentes e invisíveis seja mais 
claramente observada e, portanto, mais facilmente identificada. Entretanto, este procedimento pode 
desidratar os parasitos amebianos, tornando as mensurações menores do que as normalmente 
observadas em preparações úmidas. 
 
 
 
 
Bibliografia utilizada: 
Zeibig, Elizabeth. Parasitologia Clínica (p. 2). Elsevier Editora Ltda. Kindle Edition.

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