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Semiologia - Linfonodos e edema

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LINFONODOS 
RESUMO 4 - Semio log ia do adulto e do idoso – EDUARDO 
FERREIRA 
Exame físico por meio de inspeção e palpação com as 
poupas digitais. Para avaliar linfonodos axilares, 
retropeitorais e epitrocleanos, o examinador deve se colocar 
à frente do paciente. 
 
 
CABEÇA E PESCOÇO 
 
Nível I – Trígono submandibulares (IB) e submentonianos 
(IA). Região do músculo digástrico e osso hióide. 
 
 Drena 
o Cavidade oral 
o Glândula 
sumandibular 
o Glândula 
sublingual 
o Seios paranasais 
o Face 
 Causas de patologias 
o Mononucleose 
o Infecções virais do trato respiratório alto 
o Toxoplasmose 
o Citomegalovirose 
o Rubéola 
o Infecções dentárias 
Nível II – Linfonodos jugulares altos (jugocarotídeo), 
jugodigástrico e linfonodos posteriores próximos ao XI par 
craniano. IIB + IIA 
 Drena 
o Couro cabeludo 
o Pele 
o Nasofaringe 
o Faringe 
o Parótida 
o Laringe supraglótica 
 Causas de patologias 
o Neoplasias da cabeça e pescoço 
o Leucemias e linfomas 
o Infecções no couro cabeludo, 
micobactérias 
Nível III (linfonodos jugulares médio) e IV (linfonodos 
jugulares inferiores, escalenos e supraclaviculares. 
 Drena Tireoide, laringe, língua, região anterior do 
pescoço, esôfago, mamas e pulmão. 
 Causas de patologias: a soma dos dois anteriores. 
Nível III 
Nível V – linfonodos ao longo 
do nervo acessório. Trígono 
cervical posterior. 
 Drena: soma dos 
anteriores 
 Causas: Infecções no 
couro cabeludo, 
neoplasias de pele, 
linfomas, carcinoma 
Superficiais 
Profundos 
escamoso da cabeça e do pescoço. 
Nível VI – Inclui: linf. Paratraqueais, pré-traqueais, 
peritireoidianos e pré-cricóides. Limite superior: osso hióide. 
Limites laterais: carótidas. Limite inferior: fúrcula. 
 Drena: trato GI, trato GU, pulmão, laringe e 
tireóide. 
 Patologias: Neoplasias intra-abdominais, torácicas, 
doenças da laringe, tireóide, infecções fúngicas e 
micobaterioses. 
Lembre-se de apoiar a cabeça do paciente ou rotacionar 
com uma das mãos para facilitar a palpação. Não confundir 
glândulas com linfonodos! 
Linfonodos infraglaviculares – linfoma de Hodgkin
 
GRUPOS AXILARES 
 Linf. Laterais 
 Linf. Posteriores 
 Linf. Centrais 
 
Linfonodos epitrocleanos – neopasias de pele. (quase 
sempre malíquino) 
INGUINAIS 
 Ling. Inguinais superficiais e profundos 
 Drena: MMII e região do períneo, ânus e órgãos 
sexuais. 
SISTEMATIZAÇÃO SEMIOLÓGICA 
 Linfonodomegalia 
o Causa: infecção, inflamação, câncer 
o Linfedema: Fibrose, obstrução e trauma 
LOCALIZAÇÃO: Referencia aos grupamentos principais. 
Quais da cadeia estão comprometidos. 
TAMANHO ou VOLUME: Diâmetro em centímetro 
(estimativa). São individualizados, móveis e indolores 
quando normais em adulto. 
COALESCÊNCIA: Junção de dois ou mais linfonodos. Massa 
de limites imprecisos. Fibrose inflamatória ou neoplásica. 
CONSISTÊNCIA: Endurecido (processo neoplásico ou 
inflamatórios com fibrose), amolecido com flutuação ou não 
(processo inflamatório e/ou infeccioso purulento). 
MOBILIDADE: Móvel ou aderido à planos profundos. Pinçar 
com o polegar e indicador. 
SENSIBIIDADE: Dolorosos (adenopatias infecciosas 
bacterianas aguda), pouco dolorosos (infeccioso bac. 
Crônico) ou indolor (infecções virais e processos 
inflamatórios parasitários). Linf. Metastáticos possuem 
consistência pétrea e são indolores. Linf. Leucêmicos ou 
finfomatosos são indolores- pouco dolorido. 
ALTERAÇÃO DA PELE: Sinais flogísticos. 
SINTOMAS ASSOCIADOS: febre, perda de peso, sudorese 
noturna. 
EXAME FÍSICO 
 Exame físico geral 
 Posição do examinador 
 Inspeção e palpação 
o Cervical 
o Axilar 
o Epitroclear 
o Inguinal 
o Poplíteo 
 Simetria 
Nodo de Virshow - O linfonodo de Virchow – tamanho 
aumentado e endurecido na região supra-clavicular 
esquerda. Quando encontrado diz-se que há o Sinal de 
Troisier, é indicativo de cânceres abdominais, em particular 
do câncer gástrico. 
Linfonodo Mary Joseph - O nódulo da "Irmã Maria José" é 
tumor metastático que acomete a cicatriz umbilical e pode 
ser a primeira evidência de neoplasia intra-abdominal 
disseminada. 
Prateleira de Blummer (metástases no espaço retrovesical 
ou retrouterino palpáveis ao toque retal). 
 
EDEMA 
Semiologia do adulto e do idoso – EDUARDO 
FERREIRA – Turma 145 – 07/05/2020 
Aumento excessivo de líquido no espaço intersticial ou 
intracelular. 
 
 Equilíbrio de forças – STARING 
o Pressão hidrostática – maior em arteríola. 
o Pressão oncótica – maior em vênulas. 
Desnutrição, hepatopatias e perda pelos 
rins (síndrome néfrica) favorecem edema. 
o Permeabilidade capilar – inflamação, 
alterações vasomotoras favorecem edema 
o Excedente do equilíbrio, volta pelos vasos 
linfáticos. 
Obstrução: linfedema. 
SISTEMATIZAÇÃO SEMIOLÓGICA 
 Exame físico: Inspeção e palpação 
 Localização – localizado ou generalizado 
 Intensidade - Edema com Cacifo ou fóvea (avaliar + 
a ++++) 
 Consistência 
o Mole (curta duração – infiltrado de água) 
o Duro (longa duração – infiltrado de água e 
fibroblasto – Ex. Linfedema) 
 Elasticidade 
o Elástico (Cacifo perdura pouco tempo) 
o Inelástico – Cacifo perdura por mais 
tempo. Ex.: síndrome néfrica, ICC 
 Temperatura – 
o Quente (erisipela) – inflamatório 
o Frio – irrigação defeituosa 
 Sensibilidade 
o Doloroso. Ex. edema inflamatório 
o Indolor – linfedema 
 Alterações cutâneas 
o Coloração 
 Palidez – irrigação sanguínea 
 Cianose – Venosa 
 Vermelhidão – inflamação 
o Textura e espessura 
 Lisa e brilhante – edema recente 
 Espessa – longa duração 
 Enrugada – Em resolução 
TIPOS DE EDEMA 
 Cardíaco 
o Generalizado 
o MMII predomina 
o Intensidade variável 
o Mole, inelástico e indolor, pele lisa e 
brilante 
o Poupa a face (em geral) 
 Alérgico 
o Generalizado 
o Instalação súbita 
o Pele lisa e brilhante 
o Mole, elástico, quente e avermelhado 
 Renal 
o Intenso +++/++++ 
o Subpalpebral 
o Derrames cavitários 
o Comum na face e piora pela manhã 
o Depressível, inelástico, indolor, 
temperatura normal, mole 
o Síndrome nefrótica – perda da capacidade 
de reter proteínas filtradas 
 Edema intenso 3+/4+ 
 Edema cavitário 
 Hiperaldosteronismo secundário 
e hipoproteinemia. 
o Síndrome nefrítica – inflamação. 
Hematúria, graus variáveis de proteinúria, 
normalmente hemácias disformes e 
cilindros hemáticos. 
 Edema discreto +/2+ 
 Retenção de sódio e água e 
aumento da permeabilidade 
capilar 
 Mixedema 
o Acúmulo de polissacarídeos no subcutâneo 
(líquido e proteínas) 
o Região pré-tibial e pés 
o Duro, não depressível, pele seca e fria. 
o Hipotireoidismo 
 Desnutrição protéica 
o Generalizado 
o Mole, inelástico, indolor 
o Hipoproteínemia 
EDEMAS Localizados 
 Linfedema 
o Causado por disfunção do sistema linfático 
o Filariose, linfadenectomia 
o Localizado, duro, inelástico, indolor, pele 
grossa e áspera 
 Varicoso 
o Pouco intenso 
o Inicialmente mole 
o Inelástico 
o Pele acastanhada 
 Trombose venosa profunda 
o Aumento da pressão Hidrostática 
o Mole, intenso, pele pálida 
 Flebite 
o Inflamação com aumento da 
permeabilidade vascular 
o Localizado, elástico, doloroso, pele lisa, 
quente e vermelha.

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