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Resumo Propedeutica clinica - Exame Fisico Geral, Linfonodos e Tireoide

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Resumo Propedêutica clínica
★ Exame físico geral
Exame físico qualitativo: estado geral, palidez, hidratação, cianose, icterícia, padrão respiratório
Exame físico quantitativo: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, altura, peso, IMC
✻ Sinais vitais
Temperatura: axilar, bucal, retal
- Normal: Axilar: 35,5°C a 37°C
Bucal: 36°C a 37,4°C
Retal: 36°C a 37,5°C
- Febre: início, intensidade, duração, modo de evolução, término.
Contínua, irregulares, remitente, intermitente
✻ Intensidade da febre
Normal: 35,5° até 37° Febre leve: até 37,5°
Febre moderada: de 37,6° até 38,5° Febre alta: acima de 38,6°
Hipotermia: < 35,5°
Pulsos: Radial, Braquial, Carotídeo, Inguinal, Poplíteo, Tibial posterior e Pedioso ou tibial anterior
Frequência cardíaca normal: 60 a 100 bpm - Pulsos: taquicardia ou bradicardia
Ritmo - regular ou irregular Amplitude - amplo, mediano e pequeno
★ Exame clínico da tireoide
Inspeção: difícil visualização - tamanho, simetria, nódulos
O que devemos avaliar durante a palpação da tireóide: se a tireoide é tópica, mobilidade, tamanho, consistência,
seus bordos, presença de nódulos e suas características, frêmito vascular, a temperatura e a sensibilidade.
✻ Síndrome de Pemberton "Ao pedir para o paciente elevar os membros superiores paralelamente a cabeça,
na presença de bócio mergulhante, este poderá apresentar rubor facial." Pode ocorrer também dispnéia por
compressão traqueal e até estridor, além de distensão das veias do pescoço por compressão das subclávias.
Ausculta da tireóide: Hipertireoidismo (Inferno Tireoidiano) ou neoplasias (fluxo aumentado).
✻ Quais as principais doenças que alteram o exame físico da tireóide?
Bócios (atóxicos, tóxicos, difusos, nodulares);
Nódulos tireoidianos;
Doença auto-imune da tireóide (Tireoidite de Hashimoto, Doença de Graves);
Tireoidite subaguda;
Doenças congênitas da tireoide (hipoplasia, defeito de síntese do hormônio tireoidiano, ectopia).
Carcinomas de tireóide;
Linfoma de tireóide.
★ Propedêutica dos linfonodos
Linfonodo são formados de vasos linfáticos que drenam de distal para proximal através da linfa. Nos linfonodos
ficam os linfócitos.
Lado direito drena para o ducto axilar direito
Lado esquerdo drena para o ducto torácico
linfonodo supraclavicular quando endurecidos e tem crescimento progressivo, indolor pode sugerir doença
neoplásica, pode ser adenocarcinoma gástrico - linfonodo de virchow
✻ Drenagem linfonodal
Parte posterior da cabeça (couro cabeludo: occipitais;
Região de pavilhão auricular e temporal: pré auriculares e auriculares posteriores.
Tonsilares ou amigdalianos: amígdalas e orofaringe.
Submandibulares: boca, face.
Submentonianos: lábios, nariz.
Cervical profundo: faringe e laringe, regiões profundas do pescoço.
Cervicais superficiais e posteriores: regiões superficiais do pescoço e tireóide (cervicais anteriores).
Supraclavicular: pele ao redor, ápice de pulmão, parte das mamas.
✻ Sequência de palpação de linfonodos:
1) Pré-auriculares – à frente da orelha.
2) Retroauriculares – superficiais, sobre o processo mastóide.
3) Occipitais – na base do crânio, posteriormente.
4) Amigdalianos (ou angulares) – no ângulo da mandíbula.
5) Submandibulares – situados a meio caminho entre o ângulo e a ponta da mandíbula.
6) Submentonianos – na linha média, alguns centímetros atrás da ponta da mandíbula.
7) Cervicais anteriores – superficiais e anteriores ao esternocleidomastoideo.
8) Cervicais posteriores – ao longo da borda anterior do trapézio, e posterior ao esternocleidomastoideo.
9) Cervicais superficiais e profundos – respectivamente anteriores e posteriores ao esternocleidomastoideo.
10) Supraclaviculares – profundos, no ângulo formado entre a clavícula e o esternomastóideo.
✻ Como caracterizamos os linfonodos?
Localização, tamanho, fistulização
Formato → benigno é oval com bordas lisas
maligno → irregular
Delimitação → pode estar isolado ou fundido (quando um encosta no outro, inflamatório)
Mobilidade → móvel é benigno e fixo e é maligno
Temperatura → quente é infeccioso
Consistência → pétrea ou fibroelástica(benigno)
Flutuação → ele não está aderido a um plano, ele é mole e hipersensível → abscesso → fístula → drena
✻ Como são os linfonodos normais ?
Pequenos, móveis, isolados, indolores, consistência fibroelástica
Linfonodo benigno é diferente de normais
benigno é inflamatório, doenças infectocontagiosas
✻ Linfoadenomegalia local ou generalizada?
Saber a etiologia, gravidade da infecção
Ex. paciente com EBV → pode ser generalizado pois pode atingir cavidade abdominal
se atinge + 2 regiões é generalizado ex. se for occipital + submentoniano já é generalizado
* doenças autoimunes também pode causar linfonodomegalia
✻ Fatores a considerar no diagnóstico de linfoadenopatia
Sintomas sistêmicos associados; Idade do paciente; História de infecção, trauma, medicamentos, neoplasias
prévias; Tamanho; Consistência; Presença de dor ou inflamação; Localizada x disseminada
✻ Diferenças entre Linfonodos Inflamatórios e Neoplásicos
Linfonodos inflamatórios Linfonodos neoplásicos
Evolução rápida Evolução progressiva
Doloroso Indolor
Pele local hiperemiada Pele inicialmente sem alterações de cor
Hipertermia local Normotermia local
Múltiplos desde o início Únicos desde o início
Superfície irregular, lisa Superfície irregular
Menor de 2 cm Maior que 2cm
FLutuação com poucos dias de evolução Flutuação ausente exceto em casos avançados
Presença de celulite nos tecidos vizinhos Ausência de celulite nos tecidos vizinhos
Presença de sinais e sintomas sistêmicos que revelam
presença de infecção
Ausência de sinais e sintomas sistêmicos que revelam
presença de infecção
FIxação do linfonodo ao tecido vizinhos logo no início
do processo
FIxação do linfonodo ao tecido vizinhos em fase mais
tardia do processo
Métodos de avaliação dos linfonodos: Exame físico, imagem (radiografia, ultrassonografia, ressonância
magnética, tomografia) e amostragem (aspiração por agulhas, biópsia por agulha ou biópsia excisional)
Causas de linfoadenopatia: infecciosas, distúrbios benignos e malignos do sistema imune, neoplasias, doença
de depósito, endocrinopatias, etc.
✻ Considerações diagnósticas para linfoadenomegalia:

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