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4 - ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DO CENTRO CIRURGICO

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ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS
DO CENTRO CIRURGICO
O CENTRO CIRÚRGICO
Setor hospitalar em que se realizam procedimentos cirúrgicos;
Deve ficar livre da circulação de pessoas e materiais estranhos ao local;
Deve possuir acesso livre aos demais setores (enfermarias, PA e UTI);
Condições ambientais devem ser estáveis: mínimo de ruído, controle de temperatura e umidade e bem iluminado.
ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO
Para efeito de controle asséptico o Centro Cirúrgico é composto por três principais áreas, que possuem características diferentes, assim como, exigências próprias para circulação das pessoas, materiais e equipamentos. Sendo elas:
ÁREA IRRESTRITA;
ÁREA SEMIRESTRITA;
ÁREA RESTRITA.
ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO
Área Irrestrita 
	São áreas de circulação do Centro Cirúrgico de livre circulação, onde as pessoas podem circular sem nenhuma indicação especifica.
 EXEMPLO: Salas de espera, área de recepção do paciente e vestiários de funcionários e pacientes.
ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO
Área Semirrestrita
	São áreas de circulação onde as pessoas podem circular obedecendo sempre algumas restrições relacionadas com roupa privativa do local. Essas áreas normalmente ligam as áreas irrestritas das restritas, como também armazenam equipamentos, materiais administrativos da unidade cirúrgica.
EXEMPLO: corredores, sala administrativa, sala de guarda de materiais, copa, rouparia, expurgo, sala de estar, sala de guarda de equipamentos, farmácia e sala de anestesia.
ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO
Área restrita
	São áreas onde as pessoas não podem circular sem conhecimento técnico especifico. Devem respeitar as restrições relacionadas com a roupa privativa do local.
EXEMPLO: espaços onde acontecem os procedimentos do Bloco Cirúrgico (as cirurgias, a degermação das mãos, a recuperação pós-anestésica e áreas com manipulação de material estéril).
ESTRUTURA FÍSICA
Resolução-RDC nº50, de 21 de fevereiro de 2002 e Resolução-RCD nº307, de 14 de novembro de 2002:
“Dispõem e alteram sobre o Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.”
ESTRUTURA FÍSICA
As dependências básicas do Centro Cirúrgico são:
Vestiários masculino e feminino:
acesso externo (por fora das instalações do CC) e interno (pelo corredor cirúrgico);
como objetivo de funcionarem como barreiras físicas ao transito livre de pessoal;
profissionais trocam a roupa pelo uniforme privativo da unidade;
Armários, sanitários e chuveiros.
Vestiários masculino e feminino
Posto de Enfermagem
	Nesse local são feitos os controles administrativos da unidade; 
Deve conter mesas, cadeiras, telefone, interfone que permitam a comunicação efetiva entre os enfermeiros e componentes da equipe de enfermagem.
Posto de Enfermagem
	
Sala de espera para acompanhantes
Destinada aos familiares e acompanhantes que aguardam o término da cirurgia e a alta do paciente da sala de recuperação pós-anestésica;
Deve ficar próximo à secretaria do CC, e dispor de poltronas confortáveis, televisão, tomadas e sanitários.
Sala de espera para acompanhantes
Área de recepção e transferência
Espaço onde o paciente é transferido para o CC e recepcionado para o procedimento ao qual necessita.
Área de recepção e transferência
Lavabos
Tanques, de aço inoxidável, onde a equipe cirúrgica realiza a degermação das mãos e antebraços antes da cirurgia;
Devem ser localizados próximos as salas de operação (um lavabo para cada duas salas) e possuir torneiras e recipientes com antisséptico que funcionem sem a utilização das mãos.
Lavabos
Sala de medicamentos e materiais estéreis descartáveis
Local onde são armazenados medicamentos diversos, soluções antissépticas, desinfetantes e materiais estéreis descartáveis como seringas, agulhas, equipos de soro, luvas, laminas de bisturi e fios de sutura.
Sala de medicamentos e materiais estéreis descartáveis
Sala para estocagem de material esterilizado (Arsenal)
Nela ficam guardados pacotes de campo, aventais cirúrgicos, compressas, gazes, bandejas com instrumentais e outros materiais que foram recebidos da Central de Materiais esterilizados e que serão utilizados na montagem das salas de operação.
Sala para estocagem de material esterilizado (Arsenal)
Rouparia
Destinada à armazenagem da roupa limpa não estéril utilizada na unidade, como uniformes cirúrgicos, lençóis de mesa cirúrgica e de maca.
Rouparia
Copa
Área reservada ao pessoal do centro cirúrgico para lanches rápidos.
Sala de guarda de aparelhos e equipamentos
Nela ficam guardados os equipamentos que não estão em uso na sala de operação, e possivelmente onde ficam estocados cilindros de oxigênio e de oxido nitroso para qualquer emergência, mesmo quando o sistema de distribuição for centralizado;
Também ficam estocados os cilindros de gases utilizados em determinadas técnicas cirúrgicas como o nitrogênio e o gás carbônico.
Expurgo
Local onde são desprezados sangue e outras secreções e onde se lavam os frascos dos aspiradores e outros utensílios; 
A sala deve possuir um vaso sanitário e um tanque, podendo estar acoplada ao deposito de material de limpeza (DML), sendo assim considerada uma área suja.
Expurgo
Sala de cirurgia
Local onde acontecem as intervenções cirúrgicas e endoscópicas;
As dimensões das salas devem ser de acordo com o tipo de procedimento a ser realizado.
Sala de cirurgia
	PORTE	M²	Dimensões Mínimas	Tipos de cirurgias
	Pequeno	20 m²	3,45 m	Oftalmológicas e otorrinolaringológicas
	Médio	25 m²	4,65 m	Cirurgias gerais, ginecológicas e urológicas
	Grande	30 m²	5 m	Neurológicas, cardíacas e torácicas
Sala de cirurgia
Sala de Recuperação
Pós-anestésica (SRPA)
Anexa ao CC;
Localização de fácil acesso;
Sistema de suporte respiratório de fácil acesso (oxigênio, ar comprimido e vácuo);
Possui posto de enfermagem;
Equipamentos para monitorização do paciente (monitor cardíaco, oxímetro de pulso, estetoscópio, esfigmomanômetro).
Sala de Recuperação
Pós-anestésica (RPA)
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Portas: Devem ser largas para facilitar a passagem de macas e equipamentos. É indicado que seja do modelo “vai e vem” que facilite sua abertura se o uso das mãos. Que tenha visor de separação de ambientes. Deve ser lavável e possuir metal na altura das macas para evitar seu estrago.
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Portas:
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Corredores: Precisam ter uma largura que permita a passagem de duas macas simultaneamente (aproximadamente 2 m), e não devem ser deixados objetos, macas ou carrinhos estacionados, já que é uma área de trânsito no CC.
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Corredores:
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Piso: Devem ser de superfície lisa, não porosa, resistentes a agentes químicos, impermeável, sem fendas ou fissuras, de cor clara para realçar a sujeira, não refletir a luz. Devem ser utilizados cantos arredondados na junção com as paredes (rodapé).
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Piso:
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Paredes: Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, não refletor de luz. Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes na junção com o piso (rodapé).
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Paredes:
INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Teto: Deve ser de material resistente e lavável. Não deve conter ranhuras e não deve ser poroso para facilitar a limpeza e impedir a retenção de micro-organismos.INSTALAÇÕES DO CENTRO CIRÚRGICO
Teto:
VESTIMENTAS ADEQUADAS
 E 
COMPORTAMENTO NA SALA DE CIRURGIA
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Conjunto de barreiras contra a invasão de microrganismos nos sítios cirúrgicos dos pacientes e proteção dos profissionais aos materiais biológicos.
USO ADEQUADO
No vestiário:
Gorro
Uniforme privativo
Propés
VESTIMENTAS
NÃO devem ser usados fora do Centro Cirúrgico;
Os demais componentes da paramentação são colocados quando se inicia a cirurgia, conforme função do profissional – LUVAS ESTÉREIS, AVENTAL ESTÉRIL.
GORRO/ TOUCA
Barreira de proteção contra microrganismos do cabelo e couro cabeludo;
Não deve conter rasgos.
UNIFORME PRIVATIVO
Evita liberação de microrganismos da pele, tronco e membros;
Devido riscos de contato dos braços com fluidos orgânicos, deve ter manga mais longa, isso também protege contra a liberação de microrganismos das axilas.
MÁSCARA CIRÚRGICA
Evita a liberação de microrganismos oriundos do nariz e da boca dos profissionais, protegendo o paciente de contaminação na incisão cirúrgica;
Para o profissional, protege suas mucosas de respingos de sangue e outros fluídos dos pacientes.
LUVAS
Servem como barreira tanto para proteger o paciente da flora microbiana das mãos da equipe cirúrgica, como para evitar infecção ocupacional pelo contato com sangue do paciente.
PROPÉS ou SAPATO PRIVATIVO
Atua na prevenção de contaminação do chão de áreas críticas por microrganismos que são carreados nas solas dos sapatos e podem ser liberados ao ambiente.
COMPORTAMENTO
Profissionais com uniformes privativos, gorro e máscara, não devem tocar/encostar/debruçar-se em superfícies contendo material esterilizado;
Devem evitar caminhar o mínimo possível ao redor do material.
COMPORTAMENTO
Profissionais que estão vestidos com aventais e luvas estéreis, nunca devem ficar de costas para a mesa cirúrgica, e sempre virar de frente quando passar por outra pessoa na sala;
Falar somente o necessário e trocar a máscara sempre que ocorrência de sujidade ou excesso de umidade.
VESTIMENTAS ADEQUADAS
 E 
COMPORTAMENTO NA SALA DE CIRURGIA
RECURSOS
Os maiores recursos materiais e financeiros de todo hospital estão locados no Centro Cirúrgico (alto custo);
Os itens de uma sala de operação podem ser classificados em dois grandes grupos: 
Fixos;
Móveis.
EQUIPAMENTOS FIXOS
São aqueles que fazem parte da estrutura física da sala, adaptados a ela e que não podem ser retirados do local:
Sistema canalizado de ar comprimido, vácuo e gases (oxigênio e oxido nitroso);
Tomadas para 110 e 220 volts e especificas para os diversos equipamentos;
Foco central;
Ar condicionado;
Negatoscópio.
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
 Aparelho de anestesia;
Aparelho de Raio-X;
Aspirador portátil;
Balde para lixo com suporte de rodinhas;
Banco giratório;
Coxin;
Eletrocardiógrafo;
Eletrotermocautério;
Escadinha com dois degraus;
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio;
Estrado;
Extensão;
Foco auxiliar;
Material para videocirurgia;
Maquina de circulação extracorpórea;
Mesa de mayo com rodas;
 Mesa para roupas estéreis (sem rodas);
Mesas auxiliares para instrumental (com rodas);
Mesas cirúrgicas e acessórias: perneiras, suporte de ombro, etc.;
Monitor multiparamétrico;
Microscópios;
Suporte de hamper;
Suporte de soro;
Suporte e bacia;
Tala de suporte para braço;
Entre outros.
 São os que podem ser deslocados ou acrescidos na sala cirúrgica dependendo da especialidade cirúrgica.
ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS
DO CENTRO CIRURGICO

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