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Decisões de Financiamento e Captação de Recursos

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Rua 25 de Março, 882 – Centro – Fortaleza 
Telefone: 34333040 / 30333041 
www.faculdadecdl.edu.br 
 
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I / GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
TURNO: NOITE 
DIA DE AULA: 27/04/2020 
 
CONTEÚDO DA AULA: A aula de hoje abrange as decisões de financiamento e captação de recursos para 
realização dos projetos de investimento a de longo prazo, envolvendo a identificação e análise do custo de 
capital próprio e de capital de terceiros, escolha da estrutura de capital mais adequada e cálculo do custo 
médio ponderado de capital. 
 
Já vimos, anteriormente, que uma empresa ao analisar as oportunidades de investimento a longo prazo que 
surgem, deve estimar os fluxos de caixa futuros associados à decisão, e apurar a taxa interna de retorno (TIR 
ou IRR), calcular o valor presente líquido (VPL ou NPV) e avaliar o tempo de recuperação do investimento 
(PAYBACK), para então decidir sobre a aceitação ou rejeição de cada projeto. 
 
Seja qual for o método de decisão escolhido, deve a empresa ainda definir uma remuneração mínima sobre o 
capital investido. Esta remuneração (taxa de retorno) exigida é o que se denomina de custo de capital. 
 
O custo de capital é formado a partir das informações sobre as expectativas mínimas de retorno exigidas pelas 
fontes de financiamento (credores e acionistas). Por exemplo: ao fixar em 15% o custo de capital, assume-se 
que o investimento deve produzir um retorno mínimo igual a esta taxa, objetivando remunerar 
adequadamente os proprietários do capital usado como financiamento. 
 
O custo de capital é usado como taxa de desconto dos fluxos previstos de caixa do investimento. Se o retorno 
apurado for superior ao custo de capital, apura-se um valor presente líquido positivo; em caso contrário, a 
decisão não será favorável, pois o investimento não será capaz de remunerar adequadamente os proprietários 
de capital, destruindo valor. Assim é que, a análise do custo de capital é essencial para fundamentar as decisões 
de investimento. 
 
Por óbvio, a empresa deve buscar sempre o menor custo de capital possível para elevar a rentabilidade do 
investimento e maximizar o valor ao acionista. Contudo, sendo mais arriscada a decisão de investir, maior será 
o custo de capital pela exigência de maior “prêmio de risco”. O custo de capital é determinado principalmente 
pelo risco associado ao investimento, e não pela forma como este investimento é financiado. 
 
Nessa seara, parte-se para a busca de uma combinação das fontes possíveis de financiamento (capital próprio 
e capital de terceiros, combinando os respectivos custos até obter uma estrutura de capital ótima, com o 
menor custo médio ponderado de capital (WACC). 
 
No estudo do custo total de capital, é necessário se conhecer o custo de cada fonte de recursos (próprio e de 
terceiros) selecionada pela empresa e, então, mensurar-se a partir desses valores a taxa de retorno desejada 
para as decisões de investimentos. O custo total de capital (WACC) reflete a remuneração mínima exigida tanto 
por acionistas como por credores da empresa. 
 
Nesse contexto surge, ainda, o conceito da alavancagem financeira, que é o efeito causado por se tomar 
recursos de terceiros emprestados a um determinado custo, aplicando-os em ativos a outra taxa de retorno 
(maior, claro): a diferença vai para os proprietários e altera, para mais ou para menos, o seu retorno sobre o 
patrimônio líquido. Em outras palavras, pela utilização de recursos de terceiros em sua estrutura de capital 
uma empresa pode modificar a rentabilidade do capital próprio. 
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Por outro lado, quanto maior for a utilização de recursos de terceiros e, consequentemente, maior a 
capacidade de alavancagem do retorno do patrimônio líquido, mais elevado também se apresenta o risco 
financeiro assumido pela empresa em suas decisões de financiamento. 
 
À medida que quantifica esta capacidade do capital de terceiros em incrementar o retorno do acionista é 
denominada de grau de alavancagem financeira. 
 
MATERIAL DE APOIO: Veja os slides 159 a 193 do arquivo “Resumo das Aulas”, disponibilizado no Portal da 
Faculdade CDL a todos os alunos regularmente matriculados na disciplina. Leitura Complementar pode ser 
obtida em: 
 
- Capítulos 9, 15 e 16 do livro de ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti, Fundamentos de 
Administração Financeira, 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2017; ou 
 
- Capítulos 12, 19 e 20 do livro de ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti, Curso de Administração 
Financeira, 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2014; ou, ainda, 
 
- Capítulo 9 do livro de HOJI, Masakazu, Administração Financeira e Orçamentária, 12ª ed. – São Paulo: Atlas, 
2017. 
 
ATIVIDADE DO DIA: A atividade consistirá na resolução dos exercícios dispostos nas páginas seguintes, de 
forma individual, digitado em WORD com cálculos em planilha Excel colados, contendo o nome do(a) aluno(a). 
 
ENTREGA: A entrega da atividade ocorrerá via GOOGLE CLASSROOM, até a data da prova AP2 
 
PONTUAÇÃO: 1,0 (um) ponto a ser acrescentado à nota da segunda Avaliação Parcial (AP2) 
 
DÚVIDAS: Enviar para o e-mail: mozart.rolim@faculdadecdl.edu.br ou prof.mozart.rolim@gmail.com 
 
GOOGLE CLASSROOM e MICROSOFT TEAMS: As turmas do Google Classroom foram criadas e estão sendo 
postados, tanto lá quando no portal acadêmico da Faculdade CDL, todo o material que eu for disponibilizando 
a vocês. Acesse https://classroom.google.com/ e digite o código (letras minúsculas, podendo conter números) 
de sua disciplina: 
 
- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I (Bacharelado em Ciências Contábeis): vqwjkwo 
- GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (Bacharelado em Administração): obqjusw 
 
Nos dias de aula (segundas-feiras) estarei on-line para repassar o conteúdo em videoconferência no horário 
de 18:40 às 22:00h por meio da plataforma MICROSOFT TEAMS. Se você ainda não tem, baixe o aplicativo em 
seu computador ou celular, seguindo as instruções que passei em e-mail e que também postei no Classroom. 
O código de acesso para a turma do TEAMS é 2jn5t2p 
 
Atenciosamente, 
 
Prof. Mozart Rolim 
 
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mailto:mozart.rolim@faculdadecdl.edu.br
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EXERCÍCIOS – ALAVANCAGEM FINANCEIRA, DECISÕES DE FINANCIAMENTO, CUSTO 
DE CAPITAL E ESTRUTURA DE CAPITAL 
 
1. Uma empresa, quando faz o uso, em maior ou menor grau, de recursos de terceiros em sua estrutura 
patrimonial, deve expressamente gerar resultados suficientes para remunerar os capitais de terceiros 
utilizados. Pode-se medir a capacidade da empresa em ser capaz de remunerar esses recursos por qual 
indicador? 
 
(A) Margem de lucro 
(B) Retorno sobre o investimento 
(C) Giro dos ativos 
(D) Retorno sobre o patrimônio líquido 
(E) Custo do capital de terceiros 
 
2. Sobre alavancagem financeira é correto afirmar: 
 
(A) É a possibilidade de utilizar mais capital próprio para investimentos 
(B) Reduz o nível de endividamento da empresa 
(C) Afeta negativamente o lucro líquido devido ao pagamento de juros 
(D) Reduz o Imposto de Renda a pagar 
(E) Está relacionada à utilização de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa 
 
3. Assinale a alternativa INCORRETA em relação à alavancagem financeira: 
 
(A) Mesmo mantendo inalterado o custo do endividamento e a proporção entre capital de terceiros e 
capital próprio, é possível a empresa elevar o seu GAF 
(B) Uma empresa deverá tomar emprestado recursos de terceiros quando o retorno sobre o ativo for 
maior que o custo de tomar esses recursos emprestados 
(C) O GAF significa o valor que a empresa consegue de retorno para os ativos para cada 1% de retorno que 
consegue dos acionistas 
(D) Se o GAF for menor do que 1 significaque a taxa de juros que a empresa paga pelo uso de recursos de 
terceiros é maior que o retorno sobre o capital próprio 
(E) Pode-se entender também alavancagem financeira como a capacidade da empresa de administrar os 
recursos de terceiros e próprios, buscando maximizar o retorno do capital próprio 
 
4. Uma empresa apresentou um lucro operacional antes do IR de R$ 50,0 milhões no último demonstrativo 
de resultados publicado. Sabe-se que o imposto de renda é igual a 34%. O seu Passivo Total corresponde a 
R$ 148,0 milhões e o Patrimônio Líquido a R$ 182,0 milhões. Com base nesses valores, o retorno sobre o 
ativo (ROA) da empresa será de: 
 
(A) 12,00% 
(B) 16,66% 
(C) 14,04% 
(D) 10,00% 
(E) 13,33% 
 
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5. Foram obtidos junto as demonstrações financeiras de uma empresa as seguintes informações: 
 
• Lucro operacional após IR: R$ 125 milhões 
• Despesas financeiras líq. IR: R$ 30 milhões 
• Ativos Totais: R$ 500 milhões 
• Patrimônio Líquido: R$ 280 milhões 
 
De posse dessas informações, pode-se dizer que o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) é: 
 
(A) 2,11 
(B) 1,94 
(C) 1,36 
(D) 1,21 
(E) 1,09 
 
6. Os acionistas de uma empresa querem saber o custo da dívida após Imposto de Renda. O lucro operacional 
após o IR atinge R$ 9.500,00, gerando, dessa forma, 15,83% de retorno sobre o ativo total da empresa. O 
retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), após o Imposto de Renda, é de 11%, sendo que 40% do ativo 
total correspondem ao capital próprio. Calcule o custo da dívida após o IR. 
 
7. Admita que se tenham projetado, para determinado período, os seguintes resultados de uma empresa: 
 
• Lucro Operacional (antes do IR): R$ 85.000,00 
• Ativo Total: R$ 185.000,00 
• Alíquota de IR: 35% 
• Depreciações: R$ 20.000,00 
• Estrutura do Passivo da Empresa: 60% de recursos de terceiros e 40% de recursos próprios 
• Custo de Captação de Mercado: 15% a.a. 
 
Pede-se: a) Determinar o limite máximo de compromissos que a empresa pode assumir em termos de encargos 
financeiros e amortização de capital; b) Admitindo que o prazo máximo que as instituições financeiras estão 
propensas a conceder para a amortização de dívidas seja de um ano, calcule o empréstimo máximo que a 
empresa poderá solicitar, de modo que haja adequada conciliação entre a alavancagem financeira e o prazo 
de amortização das dívidas. 
 
8. Uma empresa, em fase de elaboração de um planejamento financeiro para o próximo exercício, estimou os 
seguintes valores para a sua atividade: 
 
• Vendas: R$ 39,1 milhões 
• Despesas Operacionais: R$ 36,2 milhões 
• Despesas Financeiras (brutas): R$ 1,56 milhão 
• O passivo exigível oneroso existente no início do período de planejamento é de $ 7,5 milhões 
• Não são previstas mutações nesse valor por pagamentos ou novas captações durante o período 
considerado. 
• O patrimônio líquido previsto para o período é de R$ 8 milhões. 
Sendo a alíquota de IR de 34%, pede-se: a) Calcular a alavancagem financeira projetada para o período de 
planejamento; b) Efetuar uma análise sobre o resultado obtido. 
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9. Suponha que os investimentos de uma empresa sejam de R$ 1,8 milhão em ativos fixos e R$ 720 mil em 
ativos circulantes (capital de giro). O custo dos produtos vendidos e as despesas administrativas e de vendas 
atingem, em determinado período de planejamento, R$ 1,08 milhão e R$ 216 mil, respectivamente. As 
receitas de vendas somam, para o mesmo período, R$ 1,8 milhão. 
Pede-se: a) Admitindo a inexistência de Imposto de Renda e inflação, determine o ROI (retorno sobre o 
investimento), sabendo que os investimentos (ativos) totais são financiados: 
I – Exclusivamente por capital próprio; 
II – 50% por recursos próprios e 50% por recursos de terceiros onerosos (Ki =14%); 
III – 40% por recursos próprios e 60% por recursos de terceiros onerosos (Ki = 14%). 
b) Determine o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) e o GAF (grau de alavancagem financeira) 
pela formulação usual e pela mais analítica para as hipóteses de financiamentos dos 
investimentos consideradas na questão a acima. 
c) Determinar o GAF para as estruturas de financiamento consideradas, admitindo a existência de 
uma alíquota de Imposto de Renda de 35%. Em seus cálculos, desenvolva também a 
demonstração de resultados ajustada ao Imposto de Renda. 
 
10. Uma empresa está avaliando a possibilidade de adquirir uma máquina para um novo negócio. O valor do 
investimento é de R$ 300.000. A vida útil da máquina é de cinco anos, sendo depreciada linearmente. Valor 
residual previsto é nulo. A empresa pretende utilizar recursos próprios até o limite de 40% do valor do 
investimento. As receitas previstas para o primeiro ano são de R$ 300.000, esperando-se um crescimento 
constante de 5% a.a. Os custos de produção e as despesas operacionais estimadas para o primeiro ano são 
de R$ 75.000 e R$ 93.000, respectivamente. Espera-se que os custos de produção cresçam a partir do 
primeiro ano à taxa de 6% a.a. e as despesas operacionais em 8% a.a. O custo efetivo da dívida (antes do 
Imposto de Renda) é de 15 % a.a., sendo 34% a alíquota de Imposto de Renda admitida pelo projeto. O 
índice beta é de 0,9 para o projeto. A taxa livre de risco é de 5,5% e o prêmio pelo risco de mercado é de 
14%. Determine a viabilidade do projeto pelo método do NPV, admitindo o benefício fiscal da depreciação. 
O investimento será depreciado de forma linear em cinco anos, e não está previsto valor residual. 
 
 
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