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1 ALINE FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Santarém 2019 CURSO DE PEDAGOGIA 2 ALINE FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular em Pedagogia – Anos Iniciais do Ensino Fundamental no curso de Pedagogia. Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silvia Souza Tutor Eletrônico: Silvana Maria Batista Tutor de Sala: Maiara Silva Oliveira Santarém 2019 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04 2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO..................................................05 2.1 DIARIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO..................................................07 3. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO .............................................................08 4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE .................................................11 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................12 6. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA...................................................................13 7. DIÁRIOS DE REGÊNCIAS....................................................................................18 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................21 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................22 4 1. INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado teve o objetivo de analisar e aplicar conhecimentos adquiridos na disciplina de estágio, bem como confrontá-los com práticas pedagógicas que unifiquem o paralelo que existe entre prática e teoria, buscando assim firmar uma prática que seja significativa. Segundo a Lei nº; 11788 de 25/09/2008 define o estágio, como: Ato educativo Escolar Supervisionando desenvolvendo no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante, que deve propiciar aprendizagem social, profissional e cultural, através da participação do aluno em atividades de trabalho vinculados a sua área de formação acadêmico-profissional. O relatório é composto de descrição de observações e experiências vivenciadas no período da regência em sala de aula baseando-se nos quatro pilares educacionais e do mesmo modo nas tendências sócio interacionistas do processo de ensino aprendizagem. Além de pretender dividir o gozo das experiências mais significativas para os estagiários, nos tirocínios elaborados, ansiedades e visão do ambiente como um todo. Sendo assim, a pesquisa apresenta-se com objetivo de analisar a prática pedagógica desenvolvida nos anos iniciais do ensino fundamental: identificar os pressupostos teóricos metodológicos dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Portanto o estágio de observação e regência em sala de aula tem como papel principal sistematizar e ampliar conhecimentos, não se esquecendo das características, nos anos iniciais do ensino fundamental é o segundo e decisivo passo para se atingir a continuidade no ensino com produção e eficiência desejáveis, tendo como objetivo o desenvolvimento da atividade global que é caracterizado pelo prolongamento de experiências e movimentos básicos, facilitando a escolaridade da criança e incorporando-se diretamente em outras faces do desenvolvimento ao longo da vida (NANNI, 1998). 5 2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO A E.M.E.I.E.F. “Francisco Artur Calazans” localizada na Rua Jose Walfredo, bairro Alto Alegre em Mojui dos Campos construída em 1993 e implantada em 1994 com apenas 4 salas de aula, uma cozinha e secretaria funcionando em um mesmo espaço, numa área medindo 50m² doada pelo então pelo senhor Francisco Artur Calazans- hoje falecido. Iniciou suas atividades educativas em fevereiro de 1994, na gestão da Diretora a professora Maria Vilma da Silva Cruz, com um quadro funcional composto de 9 funcionários, para atender os alunos de 1ª e 2ª series, no turno matutino e vespertino. Dado o crescimento populacional e demanda da comunidade local, no ano de 1998 a escola passou por uma restauração completa e foram construídos dois pavilhões novos de alvenaria no estilo padrão município ficando assim estruturada: cinco salas de aula, uma secretaria, uma cozinha, um deposito de merenda, um refeitório e dois sanitários. Neste mesmo ano, através da resolução n. 439/98 a escola foi autorizada pelo CEE/PA (Conselho Estadual de Educação) ao oferecer o ensino de 1ª à 4ª series. Dez anos mais tarde, através da resolução n. 207/2008, a escola fica autorizada ao funcionamento do Ensino Fundamental de 1ª à 8ª série pelo período de cinco anos compreendendo os anos de 2008 a 2013, contudo, neste mesmo ano (2008) a escola inicia o ensino de nove anos, este ainda em processo de autorização. Com o sistema de nucleação escolar, no ano de 2000, a escola tornou-se polo recebendo 13 escolas anexas, todas com classes multiseriadas, localizadas em comunidades vizinhas e outras em comunidades mais distantes. Atualmente, apenas 6 estão em funcionamento ofertando o ensino de 1º ao 4º ano, a saber: Escola São João Batista - em Mojui dos Caboclos; Escola São Raimundo-Terra Preta; Escola Frei Vicente- Castanhal da Boa Vista; Escola São Raimundo- Água Fria; Escola Sagrado Coração de Jesus- Terra de Areia e Escola São Luiz de Gonzaga- Baixa d’agua. Hoje as classes externas estão com o total de 75 alunos, 05 professoras e apenas 01 serventes que atende somente a Escola Sagrado Coração de Jesus. 6 No ano de 2002, a escola ofertou a Educação de Jovens e Adultos (EJA) de 1ª a 4ª etapas sendo validado somente a 4 etapa, para efeito de expedição de Certificados, através da resolução Nº 008/2010-CME/PA. Para atender a demanda de alunos do bairro, foram construídas 4 salas de aula de madeira, em parceria com a própria comunidade. Hoje a escola conta com uma estrutura física de 12 salas de aula (sendo 4 de madeira) entre elas: uma sala de Informática, uma Secretaria (onde também é feito atendimento Pedagógico e Administrativo da escola), uma Cozinha, um Deposito de Merenda, dois banheiros para os alunos e um para funcionários, uma área coberta e um refeitório. Contudo após esta ampliação ainda ficou uma lacuna quanto a acessibilidade, uma vez que algumas salas e banheiros estão impróprios para cadeirantes. No ano de 2011, a escola contava com o número de 388 alunos sendo que 96% foram aprovados com e sem dependências 2% reprovados e 2% evadidos, polo externas. Atualmente, a escola atende uma clientela com faixa etária de quatro dezessete anos de idade do ensino que vai da educação infantil e ensino fundamental de oito e nove anos e uma clientela com faixa etária diferenciada que formam turmas de educação infantil e de turmas jovens e adultos, perfazendo um total de 552 alunos somente na escola polo, atendendo nos turnos manhã, tarde e noite com a carga horaria de 200 dias letivos e 800 horas anuais. Atendidos por 51 servidores, sendo 45 no polo e 6 nas escolas anexas, tais como: uma diretora, uma vice-diretora, dois pedagogos, vinte e nove professores seis serventes, 02 vigias e 01 serventes readaptada. No âmbito pedagógico os professores programam suas aulas com materiais didáticos (jogos). Data show fornecido pela escola e adquirido através do poder; dentro da interdisciplinaridadea escola também desenvolve atividades educativas paralelas, através de aplicação de miniprojetos, como por exemplo: projeto de reforço escolar; gincana cultural; projeto quem ler, aprende melhor, projeto reciclando, brincando, criando e transformando; entre outros. Em análise ao Projeto Político Pedagógico da escola pode - se citar algumas propostas de Educação Inclusiva e Educação Intercultural, como: educação visando a interdisciplinaridade e multiculturalismo, acessibilidade a todos de forma igual no processo educacional, dentre outras propostas; os sujeitos envolvidos projeto são 7 todos os representantes políticos da área, bem como, todo o corpo docente a nível local. Tal iniciativa é muito importante em um ambiente educacional, uma vez que contribui para o desenvolvimento de uma sociedade melhor e justa para todos. Desta forma a escola municipal de educação infantil e ensino fundamental “Francisco Artur Calazans” desenvolve um trabalho voltado para a formação do indivíduo de forma plena e significativa, primando por um aprendizado eficiente e participativo, buscando despertar no individuo questões emergentes como a questão ambiental onde o apoio e incentivo da família são constantemente trabalhados. 2.1 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO O campo de estágio, a escola Francisco Artur Calazans tem uma rotina normal como era esperado, as aulas iniciam-se as 7:00 horas da manhã para as turmas de hora aula, as 7:30 horas para as turmas do pré-escolar ao 5º ano do ensino fundamental menor. Recreio às 9:15 e termino das atividades pela parte matutina as 11:30 horas. À tarde início das atividades às 12:30, intervalo as 14:45 e retornamos para as aulas às 15:00 horas. Para as turmas do pré-escolar ao 5º ano as aulas vão até as 17:00 horas. Observa-se também o empenho e dedicação de cada funcionário para que nada interfira no bom funcionamento das aulas. Na escola Francisco Artur Calazans conclui-se de forma exemplar o compromisso para com os alunos e familiares. Segundo Barbosa (2009) Destaca que embora as experiências vividas no campo do estágio [...] sejam recortes singelos da profissão, tornam-se indispensáveis a formação do futuro professor, pois permitem vivenciar situações que vão além do exercício “técnico” da função. São as experiências do estágio que permitem o contato do acadêmico com o aluno, ser humano que é a razão do trabalho do professor. Na turma escolhida 5º ano matutino os alunos estavam organizados em cinco fileiras de seis carteiras, os recursos didáticos utilizados foram: quadro magnético e livros didáticos. 8 3. DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO No dia oito de outubro de dois mil e dezenove, na turma 1º ano compareceram 18 alunos de 22 crianças, sendo 7 meninas e 11 meninos. A professora iniciou a aula com uma música animada, em seguida contou uma historinha de Cachinhos Dourados sinalizando para os alunos a importância de não entrar em locais que não conhecem desacompanhados de seus responsáveis, só então começou as atividades de pintura dos ursos relembrando assim o que foi lido na história de hoje. Enquanto eles pintam ela passa uma outra lição no caderno de cada aluno, chegando assim a hora do lanche onde os mesmos saem em fileira de forma organizada. Após a pausa a professora que está trabalhando a letra “O” pede para que as crianças marquem as vogais já vistas anteriormente na palavra “URSO” e depois pinte-as no caderno onde ela colou uma atividade de coordenação motora grossa enfatizando a letra “O”, depois dessa atividade, fez uma pintura a dedo com tinta guache na letra estudada, onde os mesmos se divertiram bastante mostrando seus desenhos uns para os outros, e sempre chamando a professora para lhes mostrar como seus desenhos estavam bonitos. Assim foi o primeiro dia de observação. A professora passou ainda uma atividade para casa, para que as crianças recortassem e colasse figuras que iniciam com a letra “O”. Ao final aguarda- se a chegada dos responsáveis com os brinquedos de montagem. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO Ao chegar na sala de aula no dia nove de outubro de dois mil e dezenove, na turma 2º ano observa-se que esta turma possui mais alunos que a turma do dia anterior, sendo 12 meninas e 11 meninos, neste dia deu-se início os Jogos Escolares, os alunos se concentraram no pátio da escola juntamente com a professora enquanto aguardavam a chegada do professor de educação física para iniciar a atividade com a turma, os alunos foram divididos em dois grupos e colocados no centro do pátio, um grupo de costas para o outro a uma distância de dois metros entre os grupos. Foi delimitada também duas zonas neutras, uma a frente de cada grupo, pois quando os componentes dos grupos entrarem em sua 9 área não poderiam mais ser “pegos” pela outra equipe. Um grupo foi denominado “gato” e o outro “rato”. O professor comandou o jogo gritando “gato” ou “rato”. Ao gritar por exemplo “gato”, os membros da equipe “gato” tentavam ultrapassar o mais rápido possível a linha que demarcava a zona neutra de sua equipe, enquanto isso os “ratos” deveriam tentar tocar (pegar) os “gatos” antes que eles chegassem a zona neutra, os que chegaram a zona neutra são salvos. Todos voltavam para a posição inicial, e se deu continuidade a brincadeira, o grupo que conseguiu primeiro tocar em cinco componentes da outra equipe foi a equipe “gato”. DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO No dia dez de outubro de dois mil e dezenove, terceiro dia observa-se agora uma turma de 3º ano, sendo 14 meninas e 12 meninos, dando continuidade aos Jogos Escolares, a concentração da turma foi no pátio da escola. Os alunos foram divididos em dois grandes grupos, dispersos no pátio, com uma bola. Ao sinal do professor de Educação Física os alunos que tinham a posse da bola lançavam a mesma em direção a outra equipe, tentando acertar em um dos colegas da equipe adversária, enquanto os mesmos tentavam fugir, o aluno que estivesse com a bola só poderia dar três passos segurando a bola nas mãos, mas poderia passar a bola para os outros companheiros de equipe. Quando algum aluno era acertado, sentava- se no chão, mas continuava participando da atividade, pois podiam continuar recebendo a bola de seus companheiros e acertar em outros colegas, se conseguissem acertar o mesmo retornava à atividade normalmente. Quando alguém era acertado a posse da bola passava a ser da equipe do mesmo. A brincadeira terminou quando uma das equipes se extinguiu. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO No dia onze de outubro de dois mil de dezenove, último dia dos Jogos Escolares, observa-se uma turma de 4º ano, sendo 10 meninas e 8 meninos. A 10 turma foi dividida em duas equipes com o mesmo número de participantes posicionados em duas fileiras, estando os alunos sentados uns de frente para os outros, mantendo uma distância de mais ou menos cinco metros. Cada aluno da equipe recebeu um número do professor, os gols eram duas cadeiras que ficaram mais ou menos a uma distância de dez metros uma da outra, dois cabos de vassoura serviram como bastões para conduzir as bolas até o “gol”, o professor determinava qual das cadeiras seria a área de “gol” de cada equipe. O professor chamava um número, e os alunos do mesmo número se levantavam e corriam até os cabos de vassoura pegá-lo e corriam em direção de uma das bolas. Os alunos cada um com o seu bastão e a sua bola tentavam empurrar a bola por entre os pés da cadeira utilizando o cabo de vassoura, o primeiro que conseguisse marcar o “gol” pontuava para a sua equipe. Venceu a equipe que fez maior número de gols. A manhã se encerrou com o agradecimento da diretora e dos professores de educação física. Foram distribuídas medalhas de plástico em relevo aos alunos que participaram dos jogos, após o lanche foram liberados.DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO No dia quatorze de outubro de dois mil e dezenove, observa-se uma turma de 5º ano, sendo 13 meninas e 11 meninos, que estavam dispersos e aéreos por conta dos Jogos Escolares da semana anterior. Percebe-se uma interação entre os alunos e a professora, a maioria dos deles respondem quando são questionados e também fazem perguntas sobre o assunto abordado, que foi Grau Superlativo em Língua Portuguesa. A professora escreve frases na lousa e pede para que os alunos completem, ela escolhe um número aleatório do seu diário, alguns alunos relutam em ter que ir para a frente da turma, muitos por vergonha, outros por não conseguirem concluir corretamente tal atividade, a professora mostra-se um pouco chateada e afirma que esse assunto já foi estudado algumas semanas antes, ela reforça aos alunos o uso do material escolar para entender melhor os assuntos passados em sala de aula, pede também que os educandos busquem outras fontes de informações, como familiares e amigos, pois é sempre bom buscar novos conhecimentos. A aula é finalizada com o apelo da professora onde ela pede para 11 que os alunos leiam a página cinquenta e cinco do livro de língua portuguesa, sobre grau superlativo, e diz que fará perguntas no dia seguinte. DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO Hoje dia quinze de outubro de dois mil e dezenove, dia do professor, observa- se novamente a turma de 5º ano, na escola só ocorrerão atividades pela manhã, comemorações e homenagens, na verdade, já que boa parte dos alunos se encontram no pátio que está decorado com balões e flores de cartolina, está tocando a música “ao mestre com carinho”, após uma hora deu-se início as homenagens, com as turmas de ensino infantil. Foi uma manhã de muita música, apresentações de teatro e paródias, também aconteceu um rápido lanche, entrega de ‘canetas especiais’ aos professores, que foram confeccionadas pelos alunos maiores e pedagogos, ao final, os agradecimentos com o aviso de que no final de semana aconteceria um passeio para a praia para os professores. As crianças menores então aguardam seus pais, enquanto os demais seguem para as suas casas, e outros se encaminham até os ônibus que os levarão as comunidades onde residem. 4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE Ao estagiar em cinco turmas diferentes escolhe-se a turma de 5º para fazer o estágio de regência onde fez-se uma entrevista com a professora, por ser uma pessoa muito organizada como seu material e plano de aula foi muito compreensiva, ajudando assim na realização do estágio. A professora é formada em Pedagogia, segundo a mesma o Projeto Político Pedagógico é o documento que orienta o seu planejamento para atuar com as crianças, ela organiza seus planos de aula diariamente, quando não está lecionando, não existem encontros de formação continuada que tratem sobre os temas que abordam o seu trabalho nos anos iniciais do ensino fundamental, a interação em sala de aula, é intensa, porém prazerosa, a relação com os responsáveis pelos alunos é de cumplicidade, onde se tem um dialogo, sempre que 12 se tem algum problema, o responsável é comunicado, e tudo é resolvido da melhor forma possível, o principal desafio da professora para realizar os seus trabalhos, é a falta de material didático como: livros atualizados, cadernos, lápis, borrachas e etc, acontecendo muitas vezes de a mesma trazer de sua casa, com base em seu planejamento, é recomendável trabalhar a temática higiene, visto que muitos de seus alunos, por morarem em lugares distantes, não possuem acesso ao saneamento básico, sendo assim importante a conscientização. 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA TEMA: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA Diversas pesquisas realizadas no mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. A leitura constante ajuda a desenvolver familiaridade com a escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também importante, porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras. Quem é estimulado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. As tecnologias cada vez mais presente na vida das pessoas, fazem com que elas deixem a leitura de livros de lado, o que resulta em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, adquirindo vocabulários cada vez mais pobres. A leitura é algo importante para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer e acrescentar nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, portanto, isso acontece por falta de gosto, pois se a leitura fosse um hábito, as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo. 13 Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura constante, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos mais tarde. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois, a leitura torna nosso conhecimento mais apurado e refinado. O gosto pela leitura deve ser estimulado na infância, para que a criança aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem. É a leitura, todavia que proporciona a capacidade de interpretação dos alunos. Toda escola, particular ou pública, deve oferecer uma educação de qualidade, estimulando a leitura, pois dessa forma teremos uma população mais informada e com suas próprias opiniões. 6. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 1 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos DATA: 17 de outubro de 2019 TEMA: Interpretação de texto: O Leão e o Ratinho OBJETIVOS: - Prever fatos a partir de imagens e frases; - Identificar o narrador do texto; - Inferir informações implícitas no texto; - Extrapolar ideias do texto; 14 METODOLOGIA: Iniciar a atividade com a leitura do texto, solicitando a atenção de todos, mostrando sempre as imagens do livro, e interpretando a estória. RECURSOS: livro, caixa de som. AVALIAÇÃO: Avaliar a participação durante a execução das atividades propostas, através da observação do comportamento das crianças hábitos e atitudes, relacionamento com os amiguinhos, professora e demais funcionários da escola, cumprimento dos temas a serem desenvolvido atitudes com relação aos registros coletivos e individuais. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 2 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos DATA: 18 de outubro de 2019 TEMA: Rodas de Leitura OBJETIVOS: - Sensibilização; - Organização do espaço de leitura como exposição das histórias lidas; - Estabelecimento das expectativas sobre a obra a ser lida; - Leitura e discussão; METODOLOGIA: Entregar pequenas crônicas aos alunos, solicitando que leiam e meditem o texto. RECURSOS: crônicas 15 AVALIAÇÃO: Será avaliado no decorrer do projeto a participação, a colaboraçãoe a organização da turma durante as atividades bem como a internalização dos conteúdos estudados. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 3 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos DATA: 21 de Outubro de 2019 TEMA: Texto: mãe é fogo (crônica) OBJETIVOS: - Sensibilização; - Organização do espaço de leitura como exposição das histórias lidas; - Estabelecimento das expectativas sobre a obra a ser lida; - Leitura e discussão; METODOLOGIA: Será trabalhado individualmente, onde cada criança irá ler a crônica, e após a leitura, responderá oralmente questões sobre a obra. RECURSOS: papel a4 AVALIAÇÃO: Será avaliado a partir da interpretação e participação de cada criança. 16 PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 4 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos DATA: 22 de outubro de 2019 TEMA: A leitura como cena de lendas e contos populares OBJETIVOS: - Despertar a agilidade mental - Relacionar ideias -Despertar uma saudável competitividade METODOLOGIA: iniciar a aula abordando tema por meio de roda de conversa. RECURSOS: caixa de som com trilhas sonoras AVALIAÇÃO: Avaliar durante a atividade a participação de cada criança, estimulando, orientando e desafiando os alunos a novas conquistas, dessa forma pode-se acompanhar o desenvolvimento e o desempenho dos alunos. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 5 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos 17 DATA: 23 de outubro de 2019 TEMA: Interpretação de texto: o gato e o camundongo OBJETIVOS: - Sensibilização; - Organização do espaço de leitura como exposição das histórias lidas; - Estabelecimento das expectativas sobre a obra a ser lida; - Leitura e discussão; METODOLOGIA: Realizar-se à através leitura do texto, interpretação e atividades. RECURSOS: Folhas de papel A4 AVALIAÇÃO: A avaliação poderá ser feita em todos os momentos das atividades propostas, é também viável que o professor (estagiário) converse com os alunos para saber se estão tendo dificuldade ou dúvida sobre o tema da aula. PLANO DE AULA PARA REGÊNCIA 6 NOME DA ESCOLA: M. E. I. E. F. Francisco Artur Calazans. PROFESSORA: Vânia Maria Fernandes da Silva NIVEL/ ANO: 5º ano PERÍODO: Semanal NÚMERO DE ALUNOS: 24 alunos DATA: 24 de Outubro de 2019 TEMA: Brincando com as histórias OBJETIVOS: - Envolver os educandos no mundo das histórias - Despertar a curiosidade e importância da leitura - Despertar o improviso 18 METODOLOGIA: Será solicitado aos alunos que interpretem personagens de histórias infantis. RECURSOS: Papel a4 e E.V.A AVALIAÇÃO: A avaliação poderá ser feita em todos os momentos das atividades propostas, é também viável que o professor (estagiário) converse com os alunos para saber se estão tendo dificuldade ou dúvida sobre o tema da aula. 7. DIÁRIOS DE REGÊNCIAS REGÊNCIA NÚMERO 1 Primeiro dia de Regência, dia 17 de outubro de 2019, a aula teve início ás 7:30, a professora então informou aos alunos que eles teriam uma nova docente durante seis dias. Foi enfatizado aos mesmos a importância da leitura na vida do cidadão, e todos os benefícios que eles podem conseguir através da leitura, o plano de aula número 1 foi então começado, foi lido o texto “O leão e o ratinho”, ao que os alunos mostram-se muito empolgados com o desenrolar da mesma, ao final da história foi passada uma atividade de interpretação de texto, que foram corrigidas no mesmo dia, percebeu-se um pouco de dificuldade no concluir da atividade por alguns alunos, que foram chamados um a um para terem algumas dúvidas sanadas. REGÊNCIA NÚMERO 2 No segundo dia, 18 de outubro de 2019, a aula teve início ás 07:30, foi prosseguido o trabalho de interpretação de textos, dessa vez com roda de leitura, onde as cadeiras formaram um círculo dentro da sala, cada aluno recebeu uma pequena crônica, foi solicitado que lessem somente para si, foi dado o tempo de meia hora para que concluíssem. Foi então informado que o tempo havia acabado, e 19 que cada um deveria ler a sua crônica para a turma, e dissessem o que mais gostaram. Foi uma aula bastante proveitosa, pois muitos sentiram-se seguros em opinar, somente quatro alunos apresentaram dificuldade nesta atividade, e buscaram auxílio com a outra professora, que observava. REGÊNCIA NÚMERO 3 Terceiro dia de regência, dia 21 de outubro de 2019, a aula teve início ás 07:30, os alunos se mostravam um pouco cansados e desatentos, foi trabalhado o texto “Mãe é fogo” de Moacyr Scliar, foi-se enfatizado o perigo do fogo, que se deve ter bastante cuidado ao manuseá-lo, e sempre com o auxílio dos pais. Na parte de interpretação, foram feitas algumas perguntas aos educandos, como por exemplo: esse texto trata-se de uma história verídica ou conto? Por que a mãe de Jason foi presa? No seu ponto de vista o que ela fez foi errado ou certo? Alguns alunos colaboraram prontamente em responder os questionamentos, outros ficaram um pouco receosos em levantar a mão para responder. REGÊNCIA NÚMERO 4 No quarto dia, 22 de outubro de 2019, iniciamos o dia com questionamentos: você conhece alguma lenda local? Que surpresa foi quando várias mãos se levantaram, então foram orientados a cada um aguardar a sua vez de contar sua história, neste dia comecemos a lenda do lobisomem, do et, da mãe d’água que mora no igarapé, a trilha sonora dava um ar de mistério ás histórias contadas, foram orientados a sempre andarem protegidos por algum responsável, para evitar de encontrar algum personagem dessas lendas, mais uma vez foi enfatizado a importância da leitura, no contexto local e social. REGÊNCIA NÚMERO 5 No dia 23 de outubro de 2019, a aula iniciou-se ás 07:30, neste dia foi trabalhado o texto “O gato e o camundongo”, que foi lido com a ajuda dos alunos, de 20 forma pausada para comentar o que foi lido, enfatizando a importância de respeitar os seres vivos e seus espaços de convívio. Após a conclusão da leitura, foi passada uma atividade em papel a4 com cinco questões sobre o texto, também foram orientados a lerem pelo menos um livro por mês para aumento de vocabulário. REGÊNCIA NÚMERO 6 No dia 24 de outubro de 2019, último dia de regência, foi trabalhado o improviso, foram sorteados personagens aleatórios de histórias conhecidas, após cada um retirar o papel a ser interpretado, foi lido um trecho para dar início a apresentação, cada aluno tinha dois minutos para acrescentar algo a sua história, passando assim para o aluno seguinte dar continuidade, foi percebido dificuldade em alguns alunos, que demoravam além do tempo para pensar na sua história. 21 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao atuar neste estágio em sala de aula pode-se constatar a vivência escolar e o comprometimento necessário para se realizar a tarefa educativa, sendo que esta mostra-se em constante mudança e nem sempre elas são positivas para o processo de ensino e aprendizagem das escolas. Este fato vem contribuir diretamente com a ideia de a necessidade do estudante de pedagogia ter acesso a estas circunstâncias através do estágio. Este coloca o novo pedagogo frente as situações reais do processo de aquisição de conhecimento e, além de tudo destaca as competências necessárias para que este futuro profissional venha atuar de forma comprometida com a ação educativa da qual passou a conheceratravés do estágio. Na convivência com os sujeitos participantes da prática educativa escolar encontra-se de forma clara as dificuldades, as conquistas, as necessidades e as inúmeras formas criativas de superar os obstáculos que surgem no processo de ensino e aprendizagem. Por isso, parte da formação do pedagogo é colocado em questionamento diante da realidade educativa, que na maioria das vezes contradiz o que se estudou na universidade, porém, isto não deve ser visto como um fato ruim, já que ao se deparar com esta situação o novo pedagogo pode tirar suas conclusões sobre essa desigualdade e, de modo criativo intervir para corrigir as distorções vistas no cotidiano escolar. Portanto, ao se concluir este estágio tem-se a certeza de que o processo de aquisição de conhecimento necessita de novos parâmetros, os quais venham contribuir de forma positiva para a solução de problemas estruturais, burocráticos, físicos e humanos que atrapalham constantemente as escolas e o desenvolvimento integral dos educandos. Não deixando de registrar, que tais parâmetros devem ser elaborados de forma coletiva para que se tenha a real participação de todos os setores sociais priorizando a educação e o futuro das crianças. 22 9. REFERÊNCIAS As dificuldades na formação do hábito de leitura em alunos do Ensino Fundamental -http://www.abrelivros.org.br/home/index.php/noticias/7293-as- dificuldades-na-formacao-do-habito-de-leitura-em-alunos-do-ensino- Fundamental. BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Brasília: MEC\SEF, 1998. V1. KISHIMOTO, Tizuko M. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. http://www.abrelivros.org.br/home/index.php/noticias/7293-as-dificuldades-na-formacao-do-habito-de-leitura-em-alunos-do-ensino-fundamental http://www.abrelivros.org.br/home/index.php/noticias/7293-as-dificuldades-na-formacao-do-habito-de-leitura-em-alunos-do-ensino-fundamental
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