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ALIMENTOS FERMENTADOS AFRICANOS E PROBIOTICOOS

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ALIMENTOS FERMENTADOS AFRICANOS E PROBIOTICOS
INDICE
RESUMO	2
ABSTRACT	3
INTRORODUÇÃO	4
AGRADECIMENTOS	5
Objectivos	6
METODOLOGIA	7
REVISÃO BIBLIOGRÁFICO	8
Tipos de fermentação	9
Processo fermentativo	10
QUEM SÃO OS PROBIÓTICOS ?	14
As propriedades dos probióticas	14
BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS	15
ACÇÃO CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS:	18
POR QUE NÃO TEMOS MAIS PRODUTOS NO MERCADO NACIONAL COM PROBIÓTICOS?....................................................................................................................19 e 20
Conclusão………………………………………………………………………………………...26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS	27
RESUMO 
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre fermentacao dos alimentos africanos e os probióticos e os benefícios a eles atribuídos, associando sua presença em alimentos lácteos fermentados, mais especificamente nos leites fermentados. Os alimentos funcionais são aqueles que fornecem uma nutrição básica e satisfatoriamente geram benefícios à saúde e neles se enquadram os probióticos, que são micro-organismos vivos que conferem benefícios a saúde humana. Os probióticos são amplamente empregados na indústria de laticínios, principalmente nos leites fermentados em função da fácil adaptação dos mesmos ao leite utilizado nas formulações. Vários benefícios são atribuídos ao consumo de alimentos e suplementos contendo micro-organismos probióticos, como na prevenção do câncer de cólon, intolerância a lactose, atividade antimicrobiana, dentre outros. Mais estudos devem ser realizados para termos um maior conhecimento dos benefícios conferidos pelos probióticos, a fim de aumentar a sua utilização e promover a saúde da população.
Palavras-chave: alimentos fermentados africanos e probióticos
ABSTRACT
The aim of this study was to review on fermentation of African food and probiotics and benefits assigned to them by associating their presence in fermented dairy foods, specifically in fermented milks. Functional foods are those that provide basic nutrition and satisfactorily generate health benefits and them fall probiotics, which are live microorganisms that confer benefits to human health. Probiotics are widely used in the dairy industry, especially in fermented milk due to the easy adaptation thereof to the milk used in the formulations. Several benefits are attributed to the consumption of foods and supplements containing probiotic microorganisms, such as in the prevention of colon cancer, lactose intolerance, antimicrobial activity, among others. More studies should be done to have a better understanding of the benefits conferred by probiotics in order to increase their use and promote the health of the population.
Keywords: African fermented foods and probiotics
INTRORODUÇÃO 
O presente trabalho é referente a cadeira de microbiologia de alimentos, do curso de engenharia alimentar, apesar de todas as dificuldades que atravessamos. Foi um trabalho com bastante gosto e interesse. Tem por objectivo realçar sobre fermentacao de alimentos africanas e probioticos. Os prebióticos são componentes alimentares não-digeríveis que afectam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. [FULLER (1989)].
Fermentação alcoólica ganho líquido da fermentação alcoólica 2 ATP, regeneração do NAD+ e produção de fermentação láctica pode ser realizada por um grande número de microrganismos (importante na indústria alimentícia). Alguns microrganismos (lactobacilos e estreptococos) em anaerobiose, fermentam a lactose do leite a ácido lático. A produção de ácido desnatura a caseína do leite (proteína) e faz com que ele precipite.NA producao de alguns produtos lacticos, processo fermentativo depende principalmente como: Microrganismo; Meio de cultura; Forma de condução do processo fermentativo; Etapas de recuperação do produto. (BEUKES ET ALL., 2001). 
AGRADECIMENTOS
· Antes de mais a DEUS, pelo dom da vida, pela protecção desde a nossa infancia ate agora e por nos dar forças em todos os momentos difíceis ao longo da realização deste trabalho. 
· Ao engenheiro Ferrão, na nossa orientadora científica, por nos ter aceitado como sua orientanda, pela disponibilidade, em nos ajudar e apoiar nas diferentes tarefas, pelos seus ensinamentos, por toda a ajuda na escrita da tese, pela paciência e amizade.
· Apoio das nossas famílias na vida estudantil, independimente das difuldades atrevessadas.
OBJECTIVOS 
Geral 
· Fazer a revisão bibliográfica sobre fermentação alimentar africanas e probioticos.
Específicos 
· Conhecer os alimentos fermentados em África.
· Descrever os tipos de alimentos fermentados .
· Descrever os tipos de microrganismo usados na fermentação dos alimentos.
· Conhecer os probioticos e os seus tipos. 
· Conhecer actuação dos probioticos nos alimentos.
· Conhecer suas propriedades, benefícios para o homem e defeitos .
· Explicar sobre os microorganismos usado para o fabrico de bebidas africanas.
METODOLOGIA
· Essa pesquisa terá abordagem de forma qualitativa, pois pode ser caracterizada com a tentativa e uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelas literaturas em formato electrónico, em lugar da produção de medidas quantitativas de características ou comportamentos. O trabalho de pesquisa tem como instrumento de colecta de dados sobre fermentacao de alimentos africanos e probioticos para posteriormente analisados para uma boa seguranca. 
Materais 
· Para a elaboração deste trabalho foram usados os senguites matérias: livros que permitiram a pesquisa do apontamento referente ao trabalho, papel A4 que foram usados para fazer o resumo dos mesmos, computador para a compilação de trabalho.
Métodos 
· Este trabalho foi feito na base de pesquisas bibliográficas e consultas em internet. Os apontamentos obtidos da pesquisa, forma compilados e organizados em programa de computador (Microsoft Office Word)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICO
Os alimentos fermentados são aqueles em que são produzidas alterações desejadas a partir da acção microbiana.
As bebidas fermentadas, não incluem apenas as bebidas alcoólicas, mas também o chá, o café e o cacau, em que as suas folhas ou grãos são fermentados após a colheita, proporcionando o desenvolvimento do sabor e aroma característicos. A fermentação pode contribuir na obtenção de alimentos mais nutritivos, saborosos e fáceis de digerir. Podem também potencializar a segurança alimentar, uma vez que ajuda a preservar os alimentos e a prolongar a sua duração (tempo de vida de prateleira), reduzindo, desta forma a necessidade de refrigeração ou de outros métodos de conservação de elevado consumo energético.Na producao de chá, café e o cacau são usados os m.o pectinolíticos, bactérias lácticas Leuconostoc, Lactobacillus, leveduras pectinolíticas S. ellipsoideus, S. marxianus, S. bayanus, Schizosaccharomyces spp , bolores e leveduras sobretudo S. cerevisiae
As leveduras são os microrganismos familiarmente associados aos alimentos e bebidas. São utilizadas para o fabrico de pão, conferindo a sua textura esponjosa, e na produção de álcool, derivado da fermentação dos açúcares. A utilidade nestes e outros processos foram conhecidas por acaso. No entanto, hoje em dia, as culturas de leveduras são preparadas e adicionadas de forma controlada nos processos de produção alimentar.
A produção de produtos lácteos constitui a segunda mais importante indústria de fermentação (a seguir à produção de bebidas alcoólicas). Por exemplo, o queijo é produzido em quase todos os países do mundo. Esta fermentação facilita a conversão dos açúcares do leite, a lactose, em ácido láctico, graças à intervenção das bactérias lácteas. Algumas culturas usam a fruta para fazer apenas uma bebida fermentada, ligeiramente alcoólica consumida pelos guerreiros astecas e aristocratas. Emboraum pouco de chocolate é feita usando grãos de cacau fermentados, o chocolate mais saboroso e menos amargo nasce da fermentação. Grãos de cacau eram tão valioso na civilização maia, eles foram mesmo usadas como uma forma de escambo e troca!
A raiz de mandioca é usado em muitas partes do mundo, mas tem uma forte presença na África. É muito rica em amido, um agente de enchimento grande teor calórico, e um ponto de mercado relativamente barato. O alimento básico é abundante localmente e preparados de muitas maneiras diferentes. Frito, cozido no vapor, cozidos, ou fermentada de mandioca pode ser doce ou salgado. Deve ser fermentado ou cozido, porque contém uma quantidade de cianeto, que é desagradável e venenoso para o consumo humano. Gari é o nome comum para os cereais fermentada feita de mandioca, que podem ser comparados com , a apenas fermentado.
Tipos de fermentação
Fermentação e o processo de transformação do piruvato que ocorre na ausência de oxigênio, com objetivo de oxidar o NADH produzido na Via Glicolítica.
Fermentação alcoólica ganho líquido da fermentação alcoólica 2 ATP, regeneração do NAD+ e produção de CO2 EX Leveduras e outros microrganismos 
Fermentação láctica ganho líquido da fermentação láctica 2 ATP (glicólise) e regeneração do NAD+
Fermentação láctica pode ser realizada por um grande número de microrganismos (importante na indústria alimentícia)
Alguns microrganismos (lactobacilos e estreptococos) em anaerobiose, fermentam a lactose do leite a ácido lático. A produção de ácido desnatura a caseína do leite (proteína) e faz com que ele precipite na producao de sorvetes.
Importância dos processos fermentativos na indústria de alimentos:
	Produtos 
	Microrganismos 	
	 
	Bactérias e fungos 
	Iogurtes 
	Bactérias láticas 
	Manteiga 
	Bactérias láticas 
	Bebidas 
	Leveduras e fungos 
	Produtos de Panificação 
	Leveduras 
	Vinagre 
	Bactérias acéticas 
	Aromas 
	Fungos 
	Soja fermentada 
	Fungos, leveduras e bactérias 
Processo fermentativo
O sucesso de um dado processo fermentativo depende principalmente de: 
· Microrganismo;
· Meio de cultura;
· Forma de condução do processo fermentativo;
· Etapas de recuperação do produto. 
Os microrganismos de interesse industrial podem ser obtidos basicamente das seguintes formas:
· Isolamento a partir de recursos naturais
· Muito trabalho experimental;
· Custo elevado;
· Descoberta de novos produtos. 
Características desejáveis de microrganismos para aplicação industrial
· Elevada eficiência na conversão do substrato em produto:
· Matérias-primas incidem significativamente nos custos de produção – 38 a 73% do custo total (fonte orgânica de carbono).
Características desejáveis de microrganismos para aplicação industrial
· Permitir o acúmulo do produto no meio, de forma a se ter elevada concentração do produto no caldo fermentado:
· Sem sofrer inibição pelo acúmulo – custos de recuperação;
· Fermentação alcoólica – inibição da levedura em torno de 8 a 10 % (em volume) em etanol. 
A população de pastores do sul da Etiópia, mais precisamente da região de Borena, consome tradicionalmente um leite fermentado denominado ititu, que se caracteriza por ter um sabor próprio a leite fumado, e isto porque fermenta num recipiente (gorfa ou amuyou) previamente defumado com o fumo resultante da combustão de uma planta denominada Acacia nilotica (Food and Agriculture Organization of United Nations [FAO]1990; ASSEFA ET ALL., 2008).
A preparação do ititu é em tudo semelhante à do leite fermentado naturalmente, exceppto no que diz respeito ao período de fermentação, que no ititu é mais longo, são cerca de 14 dias. Durante este período vai-se retirando o soro e adicionando leite fresco. O ititu é um produto de cor branca, mais consistente que o ergo, muito semelhante a um queijo branco tradicional, cujo sabor e cheiro são do agrado dos consumidores locais (FAO,1990; GONFA ET ALL., 2001; ASHENAFI, 2006).
Algumas tribos do Quénia, como os Massai, os Turkana, os Kalenjins, os Somalis e os Meru produzem de modo tradicional um leite fermentado denominado iria ri mattii, para o que utilizam cabaças, que mais não são do que recipientes feitos a partir do fruto de plantas da família das Cucurbitaceae, que neste caso é a Lagenaria leucantha. Este fruto depois de seco é esvaziado do seu conteúdo e o seu interior é raspado com os talos de uma planta, o mutero (Olea africana), para se obter uma superfície uniforme e lisa. Em seguida o interior da cabaça é defumado com o fumo resultante da combustão do mutero (Kimonye & Robinson, 1991). 
No Quénia é também produzido o maziwa lala, que significa leite dormido ou maziwa mgando leite azedo coagulado, que também é produzido na vizinha Tanzânia. Neste caso, quer se utilize leite cru ou leite aquecido, recorre-se à filtração para uma panela de barro ou para uma cabaça defumada ou não, que é colocada num local quente durante 1 a 5 dias. 
Diariamente são adicionadas quantidades de leite fresco ao leite já existente nos recipientes, retirando-se por vezes o soro, para aumentar os sólidos totais e/ou a viscosidade, antes do completo en-chimento da cabaça. O mala é um produto comercial semelhante ao maziwa lala, processado industrialmente a partir de culturas de arranque mesófilas (MIYAMOTO,GICHURU, AKIMOTO & NAKAE, 1989 ).
No sul do Quénia e norte da Tanzânia as comunidades Massai produzem o leite fermentado tradicional kule naoto, tido como um alimento indispensável para aquela comunidade, que raramente consome cereais. Este leite fermentado é o resultado da fermentação espontânea do leite de zebu ou de vaca, pasteurizado ou não, adicionado de sangue fresco, colocado numa cabaça obtida a partir do fruto da Lagenaria siceraria, previamente defumada com ramos e folhas de Eucalyptus ou de Euclea divinorum, em que o período de fermentação é de aproximadamente cinco dias. O produto tem uma consistência similar à do iogurte comercial ou queijo fresco e tem um sabor agradável (MATHARA ET AL., 2004; MATHARA ET AL., 2008)
Na África do Sul os leites fermentados tradicionais dão pelos nomes de maas, amasi, inkomasi e sethemi. Resultam da fermentação do leite à temperatura ambiente (25-30ºC) durante 2 a 3 dias, em cabaças ou panelas de barro que já tenham sido utilizadas. Após o leite ter coagulado retira-se o soro e volta-se a colocar mais leite no recipiente. À medida que se vai removendo o soro obtêm-se um produto viscoso e mais consistente do que o iogurte normal. 
O leite fermentado amasi produzido na África do Sul e no Lesotho é frequentemente consumido com papa de milho como refeição principal ou com sorgo entre as refeições (GADAGA, MUTUKUMIRA, NARVHUS & FERESU, 1999; GADAGA, MUTUKUMIRA & NARVHUS, 2000; TODOROV, NYATI, MEINCKEN & DICKS, 2007). 
Duma maneira geral, neste tipo de produtos, é comum ocorrer uma fermentação mista entre bactérias homo e heterofermentativas tais como Lactobacillus, Streptococcus, Leuconostoc e leveduras (FAO, 1990; BEUKES ET AL., 2001; BILLE, 2009).
O leite fermentado designado por mafi é produzido não só no Lesotho mas também na África do Sul pelos Sotho, sendo preparado em panelas de barro de modo semelhante ao amasi (BEUKES ET ALL., 2001). 
O soro do leite é, normalmente, retirado da coalhada do leite e é utilizado como condimento ou consumido acompanhado de sorgo grosso ou papa de farinha de milho (GADAGA, LEHOHLA & NTULI, 2013).
O mafi é semelhante ao leite fermentado tradicional produzido no Botsuana, o madila. Para a sua produção o leite fresco é filtrado, através de um coador, para um balde de esmalte/metal que é mantido num lugar quente (± 30 ºC) durante 24 horas, para iniciar a fermentação. Durante 7 a 8 dias vai-se adicionando, diariamente, leite azedo ao leite fermentado contido num saco, e durante esse período de tempo o leite vai fermentando. (OHIOKPEHAI & JAGOW, 1998).
Quem são os probióticos ?
Os prebióticos são componentes alimentares não-digeríveis que afectam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividadede populações de bactérias desejáveis no cólon. [FULLER (1989)].
· Bactérias Lactobacillus; e Bifidobacterium
· Leveduras: Saccharomyces boulardii;
· Ex: Floratil (Merck) [CHARTERIS ET ALl. (1998)].
AS PROPRIEDADES DOS PROBIÓTICAS
· São propriedades conferidas por microrganismos probióticos.
· Microrganismos probióticos são aqueles que conferem benefícios á saúde de quem os ingere vivos e com frequência. . [SAAD (2006)]
Benefícios dos probióticos
· Facilitam o processo digestivo, ajudando a produzir enzimas (substâncias orgânicas) essenciais para decompor nutrientes mais complexos, aumentando a assimilação dos mesmos;
· Diminuem as diarreias, os gases intestinais e a obstipação (prisao de ventre ou constipacao intestinal).
· Previnem as infecções causadas por fungos, leveduras e bactérias nocivas; [WILLIAMS (2010)]. 
· Produzem antibióticos naturais que, ao serem absorvidos pela corrente sanguínea, combatem infecções existentes em todo o corpo e não só nos intestinos;
· Diminuem a absorção do colesterol;
· Melhoram a saúde da pele;
· Estimulam o sistema imunitário (defesas);
· Normalizam a produção de vitamina K e vitaminas do complexo B, nomeadamente a vitamina B12, no intestino. [SERVIN (2004)]
Tipos dos probióticos
LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS
 É considerado uma das bactérias mais importantes do intestino, com inúmeras acções benéficas.
BIFIDOBACTERIUM BIFIDUM 
 Encontram-se em maior quantidade entre a parte inferior do intestino delgado até ao intestino grosso.
BIFIDOBACTERIUM LONGUM 
 Predominantes no cólon mas também encontradas no estômago, constituem o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra os agentes patogénicos.
LACTOBACILLUS RHAMNOSUS
 São conhecidas pela sua enorme resistência e têm as seguintes particularidades benéficas:
· Têm uma acção anti-tumoral (previnem cancros);
· Previnem alergias e estados de hipersensibilidade intestinal;
· Ajudam a combater inflamações e infecções, aumentando a resistência aos vírus e bactérias. [CHIERICI ET ALL. (2003)].
Cuidados a ter com os probioticos
· Evitar o consumo excessivo de álcool;
· Evitar o “stress”;
· Evitar o excesso de antibióticos; [VAARALA (2003)].
Quando tivermos carência probióticos devemos:
· Procurar suplementos que contenham pelo menos 1 bilião a 1,5 biliões de células vivas;
Alguns alimentos que contêm probióticos
· Leite Fermentado
· Iogurte
Actividades terapêuticas dos probióticos
· Manutenção e/ou restabelecimento da microbiota intestinal :
· redução de diarréias infecciosas após uso de antibióticos;
· Produzem vitaminas;
· Reduzem a atividade ulcerativa do Helicobacter pylori;
· Diminuem a incidência de câncer de cólon e doenças cardiovasculares (não provado). 
· Ex: Clostridium difficile: resistentes a maioria dos antibióticos. [VANDERHOOF E YOUNG (2004)]. 
Acção contra bactérias patogênicas:
· Salmonella sp; Clostridium difficile; e Escherichia coli;
Requisitos para utilização dos probióticos:
· Permanecer viáveis no produto até o momento do consumo;
· Ser capazes de sobreviver à passagem pelo sistema gastrintestinal (suco gástrico e sais biliares intestinais);
· Ser habitantes naturais do trato intestinal para não provocarem distúrbios no balanço da microbiota;
· Ser metabolicamente ativos e produzirem efeitos benéficos enquanto estão no intestino;
· Não podem conferir propriedades sensoriais indesejáveis ao produto, ou seja, não produzir “flavor” ou textura desagradáveis [CUCCHIARA e ALOI (2009)], 
ALIMENTOS COM PROBIÓTICOS EM NOSSO MERCADO:
Por que não temos mais produtos no mercado nacional com probióticos? 
· Culturas probióticas apresentam baixa viabilidade e estabilidade nos alimentos;
· São sensíveis ao pH ácido e presença de O2;
· São sensíveis à presença de outras culturas, tais como a do iogurte;
· Podem produzir “off-flavors” nos alimentos; [RAUTAVA E WALKER (2009)].
Soluções para aumentar o consumo: 
· Informar o consumidor e o industrial.
· Criar mais produtos contendo o probiótico. [WINKLER ET AL. (2007)].
COMO ADICIONAR O PROBIÓTICO NO SORVETE?
Fermentando 
· O leite
· A mistura
Adicionando os microrganismos nas formas: 
· Congelada
· Liofilizada
CONCLUSÃO 
Após a elaboração deste trabalho pode se concluir que, apesar de todas as dificuldades que atravessei. Foi um trabalho que realizei com bastante gosto e interesse! Tendo como notas onde esta patente no conteúdo, sendo assim o trabalho apresenta a sua organização complexa. Existindo definições citados na introdução. Fermentação láctica pode ser realizada por um grande número de microrganismos (importante na indústria alimentícia)
Alguns microrganismos (lactobacilos e estreptococos) em anaerobiose, fermentam a lactose do leite a ácido lático. A produção de ácido desnatura a caseína do leite (proteína) e faz com que ele precipite. Onde os benificios dos probioticos facilitam o processo digestivo, ajudando a produzir enzimas (substâncias orgânicas) essenciais para decompor nutrientes mais complexos, aumentando a assimilação dos mesmos; diminuem as diarreias, os gases intestinais e a obstipação (prisao de ventre ou constipacao intestinal). previnem as infecções causadas por fungos, leveduras e bactérias nocivas; produzem antibióticos naturais que, ao serem absorvidos pela corrente sanguínea, combatem infecções existentes em todo o corpo e não só nos intestinos; diminuem a absorção do colesterol; melhoram a saúde da pele; estimulam o sistema imunitário (defesas); normalizam a produção de vitamina K e vitaminas do complexo B, nomeadamente a vitamina B12, no intestino. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
1. http://www.enetural.pt/artigos/conteudos/artigos/probioticos-os-melhores-amigos-do-intestino_349.aspx
2. Cenci, G., Rossi, J., Trotta, F. & Caldini, G. (2002). Lactic acid bacteria isolated from dairy products inhibit genetox effect of 4-nitroquinoline-1-oxide in SOS-chromotest. Systematic and Applied Microbiology, 25, 483-490. 
3. Chammas, G. I., Saliba, R., Corrieu, G. & Béal, C. (2006). Characterization of lactic acid bacteria isolated from fermented milk laban. International Journal of Food Microbiology, 110, 52-61.
4. Chandan, R. C. (2013). History and consumption trends. In R. C. Chandan & A. Kilara (Eds). Manufacturing Yogurt and Fermented Milks. (2nd ed.) (pp. 1-20). Minnesota: John Wiley & Sons, Inc.
5. Franz, C. M., Holzapfel, W. H. & Stiles, M. E. (1999). Enterococci at the crossroads of food saftety? International Journal of Food Microbiology, 47, 1-2.
6. Franz, C. M. A. P., Stiles, M. E., Schleifer, K. H. & Holzapfel, W. H. (2003). Enterococciin foods- a conundrum for food safety. International Journal of Food Microbiology,88,105-122
7. Gadaga, T. H, Mutukumira, A. N. & Narvhus, J. A. (2001). Growth characteristics of Candida kefyr and two strains of Lactococcuslactis subsp. lactisisolated from Zimbabwe naturally fermented milk. International Journal of Food Microbiology, 70, 11–19.
8. Gadaga, T. H, Nyanga, L. K. & Mutukumira, A. N. (2004). The occurrence, growth and controlof pathogens in African fermented foods. African Journal of Food Agriculture Nutrition and Development, 4, 1, 5358-5374. 
9. Gadaga, T. H., Lehohla, M. & Ntuli, V. (2013). Traditional fermented foods of Lesotho. Journal of Microbiology Biotechnology and Food Sciences, 2, (6), 2387-2391.
22 | MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
INDICE
 
RESUMO
 
................................
................................
................................
................................
........
 
2
 
ABSTRACT
................................
................................
................................
................................
....
 
3
 
INTRORODUÇÃO
................................
................................
................................
.........................
 
4
 
AGRADECIMENTOS
 
................................
................................
................................
...................
 
5
 
Objectivos
 
................................
................................
................................................................
...
 
6
 
METODOLOGIA
 
................................
................................
................................
...........................
 
7
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICO
 
................................
................................
................................
.......
 
8
 
Tipos de fermentação
 
................................
................................
................................
..................
 
9
 
Processo fermentativo
 
................................
................................
................................
...........
 
10
 
QUEM SÃO O
S PROBIÓTICOS ?
................................
................................
.............................
 
14
 
As propriedades dos probióticas
 
................................
................................
...............................
 
14
 
BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS
 
................................
................................
...........................
 
15
 
ACÇÃO 
CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS:
 
................................
................................
..
 
18
 
POR QUE NÃO TEMOS MAIS PRODUTOS NO MERCADO NACIONAL COM 
PROBIÓTICOS?
..............................
......................................................................................
19
 
e 20
 
Conclusão
………………………………………………………………………………………...
2
6
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
 
................................
................................
............................
 
2
7

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