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Aula 00
Análise de Informações p/ TCU-2015 - Auditor
Professor: Victor Dalton
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
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AULA 00: Bancos de dados – 1ª Parte 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Motivação para o curso 1 
Cronograma 3 
Apresentação 4 
1.Bancos de Dados: Conceitos Básicos 5 
 1.1 Definições 5 
 1.2 SGBD 9 
 1.3 Características de um banco de dados 11 
 1.4 Vantagens da abordagem SGBD 14 
 1.5 Desvantagens da abordagem SGBD 14 
 1.6 Arquitetura três esquemas de um SGBD 15 
 1.7 Categorias de modelos de dados 17 
 1.8 Tipos de modelos de dados 20 
Considerações Finais 24 
 
 
 Olá a todos! E sejam bem-vindos ao projeto Análise de Informações 
para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo (AG e TI) do Tribunal 
de Contas da União! 
 
 
Esta matéria surgiu como uma verdadeira “surpresa” na parte de 
conhecimentos gerais, para ambos os cargos de Auditor, Auditoria 
Governamental e Tecnologia da Informação. Afinal, Análise de Informações 
não é uma matéria “formal”, com livros, didática e bibliografia consolidada. 
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Mas nós, é claro, conhecemos o conteúdo, que é oriundo de tópicos 
“esparsos” de TI. E nós vamos transmiti-lo a você, para que faça uma 
excelente prova. 
 
Vem comigo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pois bem, e como serão distribuídas as nossas aulas? 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
Observação importante II: todo o conteúdo deste curso 
encontra-se completo em nossos textos escritos. As 
videoaulas visam reforçar o aprendizado, especialmente para 
aqueles que possuem maior facilidade de aprendizado com 
vídeos e/ou querem ter mais uma opção para o aprendizado. 
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Aula 00 1 Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados 
estruturados e não estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento, 
armazenamento, integração e recuperação de dados. 2 Banco de dados 
relacionais: conceitos básicos e características. Metadados. Tabelas, 
visões (views) e índices. Chaves e relacionamentos. (1ª parte) 
 
 
 
Aula 01 1 Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados 
estruturados e não estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento, 
armazenamento, integração e recuperação de dados. 2 Banco de dados 
relacionais: conceitos básicos e características. Metadados. Tabelas, visões 
(views) e índices. Chaves e relacionamentos. (2ª Parte) 
 
 
 
Aula 02 3 Noções de modelagem dimensional: conceito e aplicações. 4 
Noções de mineração de dados: conceituação e características. Modelo de 
referência CRISP-DM. Técnicas para pré-processamento de dados. Técnicas e 
tarefas de mineração de dados. Classificação. Regras de associação. Análise de 
agrupamentos (clusterização). Detecção de anomalias. Modelagem preditiva. 
Aprendizado de máquina. Mineração de texto. 
 
 
Aula 03 5 Noções de Big Data: conceito, premissas e aplicação. 6 
Visualização e análise exploratória de dados. 
 
Aula 04 8 Lei de Acesso a Informação (Lei nº 12.527/2011): conceitos e 
aplicação. 
 
Aula 05 7 Noções de sistemas de informação da Administração Pública 
Federal: SIAFI, SIASG e SICONV. Finalidade. Principais informações. 
 
 
 
 
 
Ilustrado o cronograma, permitam-me que eu me apresente. 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experiência em concursos 
começou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola Preparatória de 
Cadetes do Exército, em 1999. Cursei a Academia Militar das Agulhas Negras, 
me tornando Bacharel em Ciências Militares, 1º Colocado em Comunicações, da 
turma de 2003. 
 
Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de 
Engenharia, aprovando em 3º lugar. No final de 2009, me formei em Engenharia 
da Computação, sendo o 2º lugar da turma no Curso de Graduação. Decidi então 
mudar de ares. 
 
Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central (Área 1 – 
Tecnologia da Informação) e Analista de Planejamento e Orçamento 
(Especialização em TI), cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF, 
respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, após uma passagem 
pelo Ministério do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil. 
 
Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista 
Legislativo da Câmara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde 
o início de 2013, faço parte do Legislativo Federal brasileiro. 
 
Além disso, possuo as certificações ITIL Foundation, emitida pela EXIN, 
e Cobit Foundation, emitida pela ISACA. 
 
Aqui no Estratégia Concursos, já ministrei e ministro cursos para vários 
certames, como CGU, Receita Federal, ICMS/PR, ICMS/SP, ISS/SP, ICMS/RJ, 
ICMS/MS, ICMS/RS, ICMS/PI, Banco Central, MPU, IBAMA, ANS, Ministério da 
Saúde, Polícia Federal, MPOG, PCDF, PRF, TCE-RS, AFT, ANCINE, TCDF, ANATEL, 
CNMP, Câmara dos Deputados, Caixa Econômica Federal, cursos para Tribunais, 
dentre outros. Além disso, também ministro aulas presenciais em diversos 
Estados, cujo feedback dos alunos tem me impulsionado a continuar cada vez 
mais a ministrar aulas. 
 
 
 
 
 
 
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BANCOS DE DADOS 
 
 
 
1. BANCOS DE DADOS: CONCEITOS BÁSICOS 
 
 
1.1 Definições 
 
 
Para iniciar nosso estudo, que envolverá a compreensão sobre 
bancos de dados, nada melhor do que começar por um tópico explícito do 
edital, destacando a diferença entre dado, informação, conhecimento 
e inteligência. 
 
Um dado é uma seqüência de símbolos quantificados ou 
quantificáveis. Quantificável significa que algo pode ser quantificado e 
depois reproduzido sem que se perceba a diferença para com o original. 
Portanto, um texto é um dado. De fato, as letras são símbolos 
quantificados, assim como os números. Também são dados fotos, figuras, 
sons gravados e animação, pois todos podem ser quantificados ao serem 
introduzidos em um computador, a ponto de se ter eventualmente 
dificuldade de distinguir a sua reprodução com o original. É muito 
importante notar-se que, mesmo se incompreensível para o leitor, 
qualquer texto constitui um dado ou uma sequência de dados. Descrevem 
um acontecimento, um fato, sem fornecer julgamento nem interpretação. 
 
Uma informação é uma abstração informal (isto é, não pode ser 
formalizada através de uma teoria lógica ou matemática), que está na 
mente de alguém, representando algo significativo para essa pessoa. Porexemplo, a frase "Paulo tem 23 anos" é um exemplo de informação – 
desde que seja lida ou ouvida por alguém, desde que "Paulo" signifique 
para essa pessoa um nome (ou alguém conhecido) e "23 anos" tenha a 
compreensão devida, englobando o conceito de idade. 
 
Se a representação da informação for feita por meio de dados, como 
na frase sobre Paulo, pode ser armazenada em um computador. Mas, 
cuidado, o que é armazenado na máquina não é a informação, mas a sua 
representação em forma de dados. Assim, não é possível processar 
informação diretamente em um computador. Para isso é necessário 
reduzi-la a dados. No exemplo, "23 anos" teria que ser quantificado, 
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usando-se por exemplo uma escala numérica, e associando a idade a 
algum tipo de atributo. Para um receptor humano, essa informação teria 
sido reduzida a um dado, que ele poderia interpretar como informação. 
 
Uma distinção fundamental entre dado e informação é que o 
primeiro é puramente sintático e a segunda contém 
necessariamente semântica. É interessante notar que é impossível 
introduzir e processar semântica em um computador, porque a máquina 
mesma é puramente sintática (assim como a totalidade da matemática). 
Portanto, a informação requer um componente humano no processo. 
 
Conhecimento, por sua vez, envolve habilidade adquirida por uma 
pessoa por experiência ou educação. O conhecimento por prática ou 
teoria. Conhecimento de um assunto, com a habilidade de usá-lo para um 
propósito. Por exemplo, ao analisar “Paulo em 23 anos”, o conhecimento 
de um idoso pode interpretar que Paulo é jovem, e tem pouca experiência 
de vida. Por outro lado, um adolescente pode entender que Paulo é 
adulto, vivido, e tem muitas dicas para passar. Portanto, o conhecimento 
depende (e muito) de quem o possui. 
 
O conhecimento, por fim, pode levar à tomada de decisões. “Preciso 
orientar Paulo”, ou “Preciso aprender com Paulo”, ou “Ainda é cedo para 
promover Paulo” (decisões de negócio), etc. Quando o conhecimento é 
aproveitado, alcançamos a inteligência, que se encontra no topo dessa 
hierarquia. Veremos mais sobre produção de conhecimento e inteligência 
em Business Intelligence (Inteligência de Negócio). 
 
 
Entendidos esses aspectos, podemos responder o que é Banco de 
Dados. 
 
Acredito que você já tenha uma “desconfiança” do que seja um 
banco de dados. Entretanto, a definição correta de banco de dados gira 
em torno de duas ideias chave: relacionamento e finalidade. 
 
Um banco de dados é um conjunto de dados relacionados com uma 
finalidade específica. Esta finalidade pode a produção de informação, 
para determinado público alvo (uma empresa, ou um órgão público, por 
exemplo), bem como suportar um negócio (como o estoque de produtos 
de um fornecedor, ou um cadastro de funcionários, ou tudo isso junto). 
 
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Um banco de dados tem alguma fonte da qual o dado é derivado, 
algum grau de interação com eventos no mundo real e um público 
interessado no seu conteúdo. Para que um banco de dados seja preciso e 
confiável o tempo todo, as mudanças no minimundo (mundo real) 
precisam ser refletidas nele o mais breve possível. 
 
Um banco de dados pode ter qualquer tamanho e complexidade. As 
informações precisam ser organizadas e gerenciadas de modo que os 
usuários possam consultar, recuperar e atualizar os dados quando 
necessário. 
 
Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou 
computadorizado. Um banco de dados computadorizado pode ser criado e 
mantido por um grupo de programas de aplicação específicos para essa 
tarefa ou por um sistema gerenciador de banco de dados. 
 
Eu costumo brincar, e acho que isso ajuda a memorizar, que não se 
deve confundir Banco de Dados com “Bando de Dados”. Dados 
desorganizados não servem para nada; um conjunto dados que se 
relacionam, com alguma finalidade, esses sim compõem um Banco de 
Dados. 
 
Bancos de dados, normalmente, são a “base” de um sistema, ou 
software. Um sistema de venda de produtos online, por exemplo, 
provavelmente possui em seu banco de dados uma vasta quantidade de 
registros de clientes e produtos. Esses dados provavelmente relacionam-
se através dos pedidos, que devem conter dados dos clientes e dos 
produtos. Os pedidos também serão dados. Começou a visualizar? 
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CラミゲWェ┌W キマ;ェキミ;ヴ ケ┌Wが ヮラヴ さデヴ=ゲざ SWゲゲW ゲキゲデWマ;が W┝キゲデW ┌マ B;ミIラ SW D;Sラゲい 
 
Nossa próxima definição importante é a de Esquema de Banco de 
Dados. 
 
Um esquema do banco de dados é uma coleção de objetos de um 
banco de dados que estão disponíveis para um determinado usuário ou 
grupo. Os objetos de um esquema são estruturas lógicas que se referem 
diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais 
como tabelas, visões, seqüências, procedimentos armazenados, 
sinônimos, índices, agrupamentos e links de banco de dados. Falaremos 
mais sobre esses elementos ao longo da apostila, fique tranquilo. 
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Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados é 
idealizado em um esquema (como a figura acima). 
 
Falei, pouco antes, que os softwares normalmente estão “em cima” 
de um Banco de Dados. O esquema é essa ferramenta utilizada para a 
representação do banco como um todo, podendo servir tanto para facilitar 
o entendimento do Banco de Dados como para implementar o próprio 
Banco de Dados. 
 
Com base no esquema acima, por exemplo, um Administrador de 
Dados já consegue criar o Banco. Visualize a imagem acima, veja as 
tabelas e os relacionamentos, e não se incomode se estiver entendendo 
pouco ou quase nada. Iremos ver e rever essa imagem, explicando os 
detalhes dela aos poucos. Tudo bem? 
 
 
1.2 SGBD 
 
 
Imagine agora um sistema de uma grande vendedora de produtos 
online, ou mesmo o sistema de vendas de uma grande companhia aérea. 
Essas empresas vendem produtos e serviços por segundo, para usuários 
distribuídos geograficamente pelo mundo inteiro. Deste simples exemplo, 
percebe-se que Bancos de Dados precisam de gerenciamento próprio, e 
eficiente, para coordenar um volume gigantesco de operações 
simultâneas. 
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Para tal, existem os Sistemas Gerenciadores de Bancos de 
Dados. O SGBD é o conjunto de programas de computador (softwares) 
responsáveis pelo gerenciamento de uma (ou mais) base de dados. 
Seu principal objetivo é retirar da aplicação cliente (o sistema da empresa 
propriamente dito) a responsabilidade de gerenciar o acesso, a 
manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma 
interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados 
previamente armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface é 
constituídapelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do 
SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured Query 
Language). 
 
Certamente você já ouviu falar de alguns SGBDs, como o Oracle, o 
IBM DB2, o Microsoft SQL Server, MySQL, ou até mesmo o 
PostgreSQL, que é gratuito. 
 
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados: softwares comerciais. 
 
 
Os SGBDs facilitam o processo de definição, construção, manipulação 
e compartilhamento de bancos de dados entre diversos usuários e 
aplicações. 
{ Definir um banco de dados envolve especificar os tipos, estruturas 
e restrições dos dados a serem armazenados. 
{ Construir um banco de dados é o processo de armazenar os dados 
em algum meio controlado pelo SGBD. 
{ Manipular um banco de dados inclui funções no banco de dados 
como consultas para recuperar dados específicos, atualização que reflita 
mudanças no minimundo e geração de relatórios com base nos dados. 
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{ Compartilhar banco de dados é permitir que diversos usuários e 
programas acessem-no simultaneamente. 
Outras funções importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteção e 
manutenção do banco de dados por um longo período. A proteção pode 
ser contra defeitos (falhas) de hardware e software ou contra acesso não 
autorizado ou malicioso (segurança). A manutenção permite a evolução 
do sistema de banco de dados ao longo do ciclo de vida, à medida que os 
requisitos mudem com o tempo. 
 
 
Sistema de Banco de Dados: ilustração 
 
 
1.3 Características de um banco de dados 
 
 
Na abordagem de banco de dados, um único repositório mantém 
dados que são definidos uma vez e depois acessados por vários usuários. 
Os nomes ou rótulos de dados são definidos uma vez, e usados 
repetidamente por consultas, transações e aplicações. 
 
 
 
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Natureza de Autodescrição de um Sistema de Banco de Dados 
 
Na abordagem de banco de dados, seu sistema contém não apenas o 
banco de dados, mas também uma definição ou descrição completa de 
sua estrutura e restrições. 
 
Essa definição é armazenada no catálogo do SGBD (falaremos mais 
sobre ele adiante). A informação armazenada no catálogo é chamada 
metadados (também será melhor explicado posteriormente). 
 
O catálogo é usado pelo software de SGBD e também pelos usuários 
do banco de dados que precisam de informações sobre a estrutura do 
banco de dados (tipo e o formato dos dados). O software SGBD precisa 
trabalhar de forma satisfatória com qualquer quantidade de aplicações de 
banco de dados. 
 
Isolamento Entre Programas e Dados, e Abstração de Dados 
 
Na maioria dos casos, qualquer mudança na estrutura de dados do 
SGBD não exige mudanças nos programas que acessam o banco de 
dados. A estrutura dos arquivos de dados é armazenada no catálogo do 
SGBD separadamente dos programas de acesso. 
 
Essa propriedade é chamada de independência programa-dados. 
 
Em alguns tipos de sistemas de banco de dados os usuários podem 
definir operações (funções ou métodos) sobre como os dados como parte 
das definições de banco de dados. A interface de uma operação inclui o 
nome da operação e os tipos de dados de seus argumentos (parâmetros). 
A implementação (método) da operação é especificada separadamente e 
pode ser alterada sem afetar a interface. Isso é chamado de 
independência programa-operação. 
 
 
A independência programa-dados e a independência programa-
operação só são possíveis em virtude de uma característica do SGBD, que 
é a abstração de dados. 
 
Um SGBD oferece aos usuários uma representação conceitual de 
dados, que não inclui muitos detalhes de como os dados são armazenados 
ou como as operações são implementadas. Um modelo de dados é um 
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tipo de abstração de dados usado para oferecer essa representação 
conceitual. 
 
Na abordagem de banco de dados, a estrutura detalhada e a 
organização de cada arquivo são armazenadas no catálogo. Os usuários 
do banco de dados e os programas de aplicação se referem à 
representação conceitual dos arquivos, e o SGBD extrai os detalhes do 
armazenamento do arquivo do catálogo quando estes são necessários 
para os módulos de acesso a arquivo do SGBD. 
 
 
Suporte para Múltiplas Visões dos Dados 
 
Cada usuário do banco de dados pode exigir um ponto de vista ou 
visão (view) diferente do banco de dados. Uma visão pode ser um 
subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que é derivado dos 
arquivos de banco de dados, mas não estão armazenados explicitamente. 
Um SGBD multiusuário precisa oferecer facilidades para definir 
múltiplas visões. 
 
Compartilhamento de Dados e Processamento de Transação 
Multiusuário 
 
Um SGBD multiusuário precisa permitir que múltiplos usuários 
acessem o banco de dados ao mesmo tempo. O SGBD precisa incluir um 
software de controle de concorrência para garantir que vários usuários 
tentando atualizar o mesmo dados faça isso de uma maneira controlada, 
de modo que o resultado dessas atualizações seja correto. Esses tipos de 
aplicações são chamados OLTP (On-Line Transaction Processing, 
processamento de transações on-line). 
 
Por exemplo, se vários agentes de viagem tentam reservar um 
assento em um voo de uma companhia aérea. O SGBD precisa garantir 
que cada assento só possa ser acessado por um agente de cada vez para 
que seja atribuído a um único passageiro. 
 
Um papel do software SGBD multiusuário é garantir que as 
transações concorrentes operem de maneira correta e eficiente. 
 
Uma transação é um programa em execução ou processo que inclui 
um ou mais acessos ao banco de dados, como a leitura ou atualização de 
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seus registros. Uma transação executa um acesso logicamente correto a 
um banco de dados quando ele é executada de forma completa e sem 
interferência de outras operações. Também falaremos adiante sobre 
Gerenciamento de Transações. 
 
 
 
 
1.4 Vantagens da abordagem SGBD 
 
 
 
Via de regra, os SGBDs são ferramentas caríssimas, da ordem de 
milhares de dólares. Algumas de suas vantagens são: 
 
 Controle de redundância: quando os Bancos de Dados 
precisam ser replicados em mais de um lugar, o SGBD evita a 
inconsistência das diferentes bases de dados; 
 Restrição a acesso não autorizado: em Bancos de Dados 
com diferentes níveis de permissão de acesso, o SGBD realiza 
o controle dos diversos níveis de permissão; 
 Backup e restauração: o Sistema de Banco de Dados deve 
ser tolerante a falhas, ou seja, o SGBD deve ser capaz de 
voltar a um estado anterior à falha, a despeito de falhas de 
hardware ou software; 
 Forçar as restrições de integridade: os relacionamentos 
entre dos dados são implementados por meio de restrições de 
integridade. Será visto mais adiante. 
 
 
 
1.5 Desvantagens da abordagem SGBD 
 
 
 
Instalar e manter Sistemas de Bancos de Dados carregam consigo 
alguns ônus intrínsecos. São eles: 
 
 Custos: além do preço elevado das ferramentas de SGBD, 
manter um Sistema de Bancode Dados implica em hardware, 
software e pessoal especializados; 
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 Gerenciamento Complexo: o Sistema necessita interfacear 
com diferentes tecnologias, afetando os recursos e cultura da 
empresa; 
 Dependência do fornecedor: o investimento inicial alto 
tende a “prender” o cliente. Modificar um SGBD é oneroso e 
complexo; 
 Manutenção e atualização: como todo software, o SGBD 
deve ser mantido atualizado. Além disso, periodicamente 
surgem novas versões, com mais funcionalidades, “exigindo” 
substituições periódicas, com novos custos de hardware, 
software e treinamento de pessoal. 
 
 
 
1.6 Arquitetura três esquemas de um SGBD 
 
A arquitetura três esquemas é uma abordagem, que ilustra a 
separação entre usuário e aplicação. Nesta arquitetura, os esquemas 
podem ser descritos em três níveis: 
 
 
Arquitetura três esquemas, Elmasri e Navathe (2006) 
 
Nível externo (ou nível de visão): abrange os esquemas 
externos, ou visões de usuário. Cada esquema descreverá apenas a visão 
pertinente de cada usuário a respeito do Banco de Dados, ocultando o 
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restante. Por exemplo, para um aluno, de um sistema de aulas online, 
somente determinada parte do BD lhe é relevante, provavelmente 
relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador financeiro 
desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos serão mais 
relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal. 
 
Nível conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o 
banco de dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento físico, 
enfatizando entidades, tipos de dados e restrições. 
 
Nível interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a 
estrutura de armazenamento físicos do banco de dados. 
 
 
 
(CESPE – MEC – Atividade Técnica de Complexidade Intelectual – 
Administrador de Dados - 2011) 
 
 
 
1. O nível físico descreve quais dados estão armazenados no 
banco de dados e quais os inter-relacionamentos entre eles. 
Assim, o banco de dados como um todo é descrito em termos de 
um número relativamente pequeno de estruturas simples, 
conhecidas como tabelas. 
 
 
Errado! Essa é uma característica do nível conceitual! 
 
 
 
2. O nível de visão é o nível mais baixo de abstração e descreve 
completamente o banco de dados. 
 
 
Errado! O nível de visão, ou nível externo, é o mais alto nível de 
abstração, e mostra apenas um subconjunto do banco de dados, de 
acordo com o usuário que o visualiza. 
 
 
 
 
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1.6.1 Independência lógica e independência física dos 
dados 
 
Dois conceitos relacionados à arquitetura três esquemas que, não 
raro, aparecem em questões de concursos são a independência lógica e a 
independência física dos dados. 
 
Independência lógica é a capacidade de alterar o esquema 
conceitual sem precisar modificar os esquemas externos. 
 
Independência física é a capacidade de alterar o esquema interno 
sem precisar modificar o esquema conceitual. 
 
Esses esquemas e seus respectivos mapeamentos são guardados no 
catálogo do banco de dados. Ele será visto na próxima aula. 
 
 
1.7 Categorias de modelos de dados 
 
 
Projetar um banco de dados, como você provavelmente deve 
imaginar, é uma atividade que requer planejamento e organização. 
Didaticamente, pode-se dividir esta tarefa em etapas. 
 
A primeira fase do projeto do banco é o levantamento e análise de 
requisitos, que na prática, é a especificação das necessidades do 
usuário do banco. Entrevista-se o usuário do banco para entendimento e 
documentação dos seus requisitos de dados. 
 
A segunda fase é o projeto conceitual, em que já se criam 
descrições detalhadas de tipos de entidades, relacionamentos, atributos e 
restrições. A modelagem conceitual empregada baseia-se no mais alto 
nível e deve ser usada para envolver o cliente. Os exemplos de 
modelagem de dados visto pelo modelo conceitual são mais fáceis de 
compreender, já que não há limitações ou aplicação de tecnologia 
específica. O modelo normalmente utilizado é o modelo entidade-
relacionamento, com a construção do Diagrama de Entidade e 
Relacionamento. Este diagrama é a chave para a compreensão do modelo 
conceitual de dados. Cria-se o que chamamos de “mini-mundo”, a 
observação da realidade mapeada dentro do sistema que se deseja 
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desenvolver. O modelo e-r é muito importante e será bastante explorado 
nos exercícios. 
 
 
Ilustração de modelagem conceitual usando o Diagrama E-R. 
 
Posteriormente ocorre as especificações das necessidades 
funcionais, depreendidas do próprio projeto conceitual. Caso exista 
algum impedimento funcional para a implementação do banco, talvez seja 
necessário voltar ao projeto conceitual e realizar algumas modificações. 
 
Em seguida aparece o projeto lógico, ou mapeamento do modelo 
de dados. A modelagem lógica (ou representacional, ou de 
implementação), por sua vez, já realiza o mapeamento do esquema 
conceitual para o modelo de dados que será usado. O modelo de dados de 
implementação normalmente é o modelo de dados relacional, que 
também é importantíssimo, muito cobrado em provas e será bastante 
abordado nos exercícios. Tal projeto consolidará a escrita do script do 
banco, com a criação do seu esquema. 
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Modelagem relacional: ilustração com tabelas e atributos 
 
 
 
Por fim, temos o projeto físico, durante a qual são definidas as 
estruturas de armazenamento interno, índices, caminhos de acesso e 
organizações de arquivo para os arquivos do banco de dados. Já passa a 
depender de regras de implementação e restrições tecnológicas. 
 
 
Figura: Do modelo conceitual ao físico(MAXEY,2002) 
 
 
 
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(CESPE – ANATEL – Analista – Desenvolvimento de Sistemas - 
2014) 
 
3. São empregados no projeto de aplicações de um banco de 
dados o modelo entidade-relacionamento (MER), que é um modelo 
representacional, e suas variações. 
 
 
Errado! O modelo E-R é um modelo conceitual. Modelo representacional 
(ou lógico) é o modelo relacional. 
 
 
4. O modelo de dados físico é considerado de baixo nível, o que 
significa que somente os sistemas gerenciadores de banco de 
dados conseguem interpretá-lo. 
 
 
Errado! O modelo de dados físico pode e precisa ser interpretado pelos 
profissionais de computação. Caso contrário, quem programaria o SGBD? 
 
 
 
1.8 Tipos de modelos de dados 
 
 
Apoiando a estrutura de um banco de dados está o modelo de 
dados:uma coleção de ferramentas conceituais para descrever dados, 
relações de dados, semântica de dados e restrições de consistência. Um 
modelo de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um 
banco de dados no nível físico, lógico e de visão. 
 
Existem vários modelos de dados diferentes. Vejamos alguns: 
 
Modelo hierárquico: O modelo hierárquico foi o primeiro a ser 
reconhecido como um modelo de dados. Nele, os registros são conectados 
em uma estrutura de dados em árvore, similar a uma árvore invertida (ou 
às raízes de uma árvore). 
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Neste modelo, uma ligação é uma associação entre dois 
registros. O relacionamento entre um registro-pai e vários registros-
filhos possui cardinalidade 1:N, ou 1:1, sendo N =1. Os dados 
organizados segundo este modelo podem ser acessados segundo uma 
sequência hierárquica com uma navegação do topo para as folhas e da 
esquerda para direita. Um registro pode até estar associado a vários 
registros diferentes, desde que seja replicado. 
 
 
Neste exemplo, perceba que os registros da tabela empregado 
possuem hierarquia direta em relação aos registros da tabela 
departamento. 
 
O modelo hierárquico possui muitas limitações. Ele pode ser útil para 
modelar esquemas fortemente hierárquicos (como classificações para 
espécies dos reinos animal e vegetal, corporações, hierarquias 
governamentais, etc.), mas apresenta limitações quando representa 
modelos não-hierárquicos. Isto provocou o surgimento do modelo em 
rede. 
 
Modelo em rede: o modelo em rede acabou eliminando a 
hierarquia, pois passou a permitir que, em tese, cada registro filho 
pudesse ser ligado a mais de um registro pai. 
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Nesse caso, a estrutura em árvore se desfaz, e passa a se 
assemelhar a uma estrutura em grafo. Relacionamentos N:M também 
passam a ser permitidos (lembrando que o relacionamento é estabelecido 
entre registros). 
 
Perceba que, neste modelo, é possível colocar um empregado 
vinculado a mais de um departamento, o que não era possível no modelo 
hierárquico. 
 
Os modelos de dados em rede e hierárquicos precederam o modelo 
de dados relacional, que é o mais utilizado atualmente. São muito pouco 
utilizados nos dias de hoje, a não ser em bancos de dados antigos que 
ainda estejam em vigor. 
 
Modelo relacional: O modelo relacional usa uma coleção de tabelas 
para representar os dados e as relações entre eles. Foi o modelo que eu 
utilizei para explicar os conceitos básicos de banco de dados, e é o 
modelo mais utilizado (e cobrado em provas). Cada tabela possui diversas 
colunas, e cada coluna possui um nome único. Tabelas também são 
chamadas de relações.(Deixei isso pra depois de propósito: não 
confunda relação com os relacionamentos entre as tabelas). Cada tabela 
contém tuplas. Cada tupla possui um número fixo de campos, ou 
atributos. As colunas das tabelas correspondem aos atributos do tipo de 
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registro. Este modelo é o mais utilizado na fase de projeto lógico do 
BD. 
 
Modelo Entidade/Relacionamento: O modelo de Entidade-
Relacionamento (E-R) é baseado na percepção de um mundo real que 
consiste em uma coleção de objetos básicos, chamados entidades, e os 
relacionamentos entre esses objetos (existem autores que falam em 
relação para descrever relacionamentos. Preste atenção em uma eventual 
questão de prova, para saber o que a banca quer). Uma entidade é uma 
“coisa” ou “objeto” no mundo real que é distinguível dos outros objetos 
(como pessoa, ou carro). É um modelo mais alto nível, empregado na 
fase do projeto conceitual, que é anterior à fase do projeto lógico, no 
qual se utiliza o modelo relacional. Também cai em provas. 
 
Modelo de dados orientado a objetos: É uma extensão do modelo 
ER com noções de encapsulamento de identidade do objeto (isso será 
visto em programação). 
 
Modelo de dados objeto-relacional: Combina características do 
modelo relacional com o modelo orientado a objetos. 
 
 
P.S: Não se surpreenda em ter visto os modelos relacional e entidade 
relacionamento também neste tópico. Os tipos de modelos de dados 
apresentados não deixam de ter um caráter histórico, refletindo a 
evolução dos modelos ao longo do tempo. Por isso, os modelos relacional 
e E-R acabaram se consolidando nas categorias vistas anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(CESPE – TJ/SE – Analista – Banco de Dados - 2014) 
 
5. Em um relacionamento pai-filho, no modelo hierárquico, 
registros do mesmo tipo do lado pai correspondem a um único 
registro do lado filho. 
 
 
Errado! No modelo hierárquico, um filho tem um único pai, mas um pai 
pode ter vários filhos. 
 
 
 
Modelo hierárquico. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
E finalmente encerramos a aula demonstrativa! 
A grande verdade é que essa matéria “fictícia”, chamada Análise de 
Informações, traz uma série de tópicos de Tecnologia da Informação 
espalhados. 
Neste começo, estamos estudando bancos de dados, cortando vários 
tópicos que parecem não se relacionar com o que deve ser cobrado para 
vocês. 
Nossa meta é fazer um conteúdo sob medida e que cumpra com sua 
função, que é preparar você adequadamente para a prova. Conto 
com sua presença, como um aluno(a) efetivo(a). 
Até a próxima aula! 
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