Buscar

curso-7160-aula-01-v1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 01
Análise de Informações p/ TCU-2015 - Auditor
Professor: Victor Dalton
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 124 
AULA 01: Bancos de dados (2ª parte) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Introdução 1 
 1.9 Modelo Entidade-Relacionamento 2 
 1.10 Cardinalidade 4 
 1.11 Modelo Relacional 10 
 1.12 Gerenciamento de Transações 20 
 1.13 Catálogo de Dados 22 
 1.14 Views 24 
 1.15 Índices 27 
Exercícios Comentados 34 
Considerações Finais 92 
Exercícios 93 
Gabarito 124 
 
Olá pessoal! Que bom que vocês vieram pro curso! 
Agora é hora de retribuir a confiança de vocês. 
Continuando nosso estudo, vamos avançar nos conceitos fundamentais de 
Bancos de Dados, selecionando os tópicos mais voltados para o certame. 
Vamos ao que interessa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 124 
BANCOS DE DADOS 
 
 
 
1.9 O Modelo Entidade-Relacionamento 
 
 
 
Aqui estamos diante de um diagrama ER, do modelo entidade-
relacionamento. Aquele mais conceitual, alto nível. Façamos uma breve 
legenda: 
 
Retângulos: são as entidades. 
Losangos: representam os relacionamentos. 
Elipses ou circunferências: representam os atributos (também 
chamados de identificadores, ausente neste diagrama). 
Linhas: vinculam conjuntos de entidades a conjuntos de 
relacionamentos. 
Linhas duplas: indicam participação total de uma entidade em um 
conjunto de relacionamentos. 
 
Esta abordagem, como você pode perceber, consegue mostrar para 
um usuário, até mesmo o leigo em banco de dados, algumas 
características desse banco hipotético, ilustrado no modelo. Dele, é 
possível compreender que: 
Empregados gerenciam departamentos; 
Empregados trabalham em projetos;e 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 124 
Departamentos controlam projetos (perceba as sentenças no 
estilo entidade-relacionamento-entidade, em lógica de primeira ordem). 
Perceba que, com as informações apresentadas, detalhes de 
implementação do banco de dados ainda não são conhecidos. Quais são 
as tabelas desse banco? Você ainda não sabe. 
Um primeiro destaque nesse modelo, comumente cobrado em 
provas, é a indicação de participação parcial ou participação total no 
relacionamento, representados, respectivamente, por linhas simples em 
duplas. 
Uma participação parcial indica que aquele relacionamento não é 
obrigatório para aquela entidade. Preste atenção apenas nesse trecho da 
figura, abaixo: 
 
A linha simples entre Empregado e Gerencia indica que não há 
obrigatoriedade de que um empregado gerencie um departamento. 
Por outro lado, a linha dupla em Departamento indica que todo 
Departamento deve ter um Empregado que o gerencie. Compreendeu? 
Fugindo um pouco do modelo E-R, mas, com o objetivo de fazê-lo 
entender melhor essa obrigação (ou não), imagine uma fotografia de 
duas tabelas de banco de dados com as seguintes informações: 
 
EMPREGADO 
CodEmpregado NomeEmpregado Gerente? 
001 Marcos S 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 124 
002 Paula N 
003 Roberta S 
004 Marcelo N 
 
DEPARTAMENTO 
CodDepartamento NomeDepartamento CodGerente 
MKT Marketing 001 
ADM Administração 003 
 
Neste exemplo, materializei duas tabelas que mostram Marcos 
gerenciando o Departamento de Marketing, e Roberta gerenciando o 
Departamento de Administração. Do jeito que montei as tabelas, todo 
departamento terá um gerente, mas nem todo empregado será gerente. 
Razoável, não é mesmo? 
P.S.: as fotografias das tabelas não fazem parte do modelo E-
R! Apenas estão aí para facilitar o seu entendimento! 
O segundo aspecto importante, também retratado nas imagens, é a 
questão da cardinalidade (1, N, M). Para tal, trataremos em tópico 
específico. 
 
1.10 Cardinalidade 
 
 
Podemos ver a mesma imagem novamente? 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 124 
 
A cardinalidade serve para expressar o número de entidades que 
uma entidade pode associar-se, por meio de um relacionamento. 
 
A figura acima retrata os três tipos possíveis de cardinalidade. 
 
Na cardinalidade (1:1), uma entidade E1 pode relacionar-se a, no 
máximo, uma outra entidade E2, por meio de um relacionamento, e vice-
versa. É o caso entre Empregado e Departamento, ilustrado no tópico 
anterior. 
 
Na cardinalidade (1:N), uma entidade E1 pode relacionar-se com 
várias entidades E2, porém, uma entidade E2 pode relacionar-se apenas 
com uma entidade E1. É o que acontece entre Departamento e Projeto. 
Preste atenção na imagem e na leitura das frases a seguir: um 
Departamento pode controlar N Projetos, e um Projeto pode ser 
controlado por um Departamento. Captou? Gostaria de enxergar isso em 
tabelas? 
 
DEPARTAMENTO 
CodDepartamento NomeDepartamento CodGerente 
MKT Marketing 001 
ADM Administração 003 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 124 
 
PROJETO 
CodProjeto NomeProjeto CodDepResponsavel 
P01 Inovação MKT 
P02 Reestruturação ADM 
P03 Vender Mais MKT 
P04 Novo Produto MKT 
 
Captou? Do jeito que montei as tabelas, os Departamentos podem 
ter vários projetos, mas cada projeto tem apenas um Departamento 
responsável. 
 
P.S.: as fotografias das tabelas não fazem parte do modelo E-
R! Apenas estão aí para facilitar o seu entendimento! 
 
Por último, falemos da cardinalidade (N:M) ou (N:N). Nela, uma 
entidade E1 pode relacionar-se com várias entidades E2, assim como uma 
entidade E2 pode relacionar-se apenas com várias entidades E1. É o que 
acontece entre Empregado e Projeto. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 124 
Um Empregado pode trabalhar em M Projetos, e um Projeto pode 
“ser trabalhado” por N Empregados. Captou? Em tabelas, isso fica um 
pouco diferente: 
 
PROJETO 
CodProjeto NomeProjeto CodDepResponsavel 
P01 Inovação MKT 
P02 Reestruturação ADM 
P03 Vender Mais MKT 
P04 Novo Produto MKY 
 
 
EMPREGADO 
CodEmpregado NomeEmpregado Gerente? 
001 Marcos S 
002 Paula N 
003 Roberta S 
004 Marcelo N 
 
TRABALHA 
CodEmpregado CodProjeto 
001 P01 
001 P02002 P03 
003 P01 
 
Nesta estrutura, você percebe que a tabela Trabalha serve para 
materializar o relacionamento entre Empregado e Projeto, e que, desta 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 124 
forma, empregados podem trabalhar em vários projetos, e projetos 
podem ter vários empregados, sem restrições. 
 
Agora, reveja aquele esquema de banco de dados, do início da 
apostila: 
 
 
O relacionamento entre as tabela usuario e comentario indicam, do 
lado usuario (1,1), e do lado comentario (0,n). Isso retrata um 
relacionamento (1:N) entre essas entidades. Ou seja, Cada usuário 
cadastrado na tabela usuario pode fazer de zero a muitos comentários. 
Cada comentário, por sua vez, deverá ter sido feito por apenas um único 
usuário, entendeu? 
 
Mais um pouco: veja as tabelas usuario, usr_ai e area_interesse. A 
tabela usuario possui um relacionamento de cardinalidade (1:N) com a 
tabela usr_ai. Ou seja, isso implica que cada usuário pode ter zero ou 
mais áreas de interesse. Por exemplo, Paulo pode se interessar por 
esportes, ficção e romance. 
 
Por sua vez, area_de_interesse possui um relacionamento de 
cardinalidade (1:N) com a tabela usr_ai. Ou seja, isso implica que cada 
área de interesse pode estar relacionada a zero ou mais usuários. 
 
Captaram? Na realidade, existe um relacionamento de cardinalidade 
(N:N), também chamado de (N:M), entre usuario e area_interesse. Só 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 124 
que, para implementar o banco de dados de uma maneira organizada, foi 
necessário fazer uma tabela de ligação entre usuario e area_interesse. 
 
A cardinalidade pode ser expressada de diferentes formas, de acordo 
com o modelo ilustrado. Inclusive, como no esquema acima, ficaram 
explícitas as cardinalidades mínimas e máximas, uma vez que o 
esquema não possui linhas simples e duplas para tal. Uma cardinalidade 
(1:N), por exemplo, foi retratada pelos pares (1,1) e (0,n), indicando que 
uma entidade E1 pode ser relacionar com 0 a n entidades E2, ao passo 
que uma entidade E2 deve se relacionar com uma, e apenas uma 
entidade E1. Compreendido? 
 
 
 
 
 
 (CESPE – MEC – Atividade Técnica de Complexidade Intelectual – 
Administrador de Dados - 2011) 
 
 
 
À luz do modelo entidade-relacionamento (E-R), julgue os itens seguintes, 
referentes ao modelo apresentado na figura acima. 
 
 
6. As cardinalidades, no relacionamento possui, expressam o fato 
de que um Empregado pode não ter Dependente. 
 
 
Correto. 
 
 
7. Os nomes supervisionado e supervisor, no relacionamento 
recursivo supervisiona, representam o fato de que a entidade 
Empregado assume papéis diferentes no relacionamento. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 124 
 
 
Correto. Empregados podem gerenciar empregados nesse 
autorrelacionamento, surgindo os papéis de supervisor e supervisionado. 
 
 
8. Cardinalidades expressam o número de relacionamentos dos 
quais uma entidade participa. 
 
 
Errado! Cardinalidades expressam o número de entidades ao qual outra 
entidade pode estar associada via um relacionamento. 
 
 
 
1.11 Modelo Relacional 
 
 
Vamos agora tratar do modelo relacional. 
 
Apenas relembrando, o modelo relacional está ligado ao Projeto 
Lógico, aquele em um nível intermediário entre o modelo conceitual e o 
modelo físico. Está lembrado? 
 
Vamos ver aquele esquema novamente: 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 124 
Creio que você já o entenda mais do que quando o viu pela primeira 
vez. Mas vamos entendê-lo ainda mais, pois ele está carregado de 
informações do modelo relacional. 
 
Perceba que as tabelas (que também podem ser chamadas de 
relações) são os principais elementos do banco. comentario, contato, 
categoria, recado, area_interesse... 
 
Os atributos são componentes das entidades. Na entidade 
comentário, por exemplo, temos os atributos código, conteudo, 
data_criacao, cod_usuario_remetente e cod_arquivo. 
 
As informações colocadas ao lado dos atributos, conforme visualizado 
neste esquema, são os metadados. Código será um inteiro de até 11 
dígitos, conteúdo será um varchar com até 1000 caracteres (varchar, 
basicamente, quer dizer que o número de caracteres é variável, indo até 
o limite estabelecido), data_criacao será uma informação do tipo data-
hora, e assim sucessivamente. 
 
Por fim, temos os registros da tabela, ou tuplas. Registros e tuplas 
são sinônimos. A imagem acima, utilizada como exemplo, é um modelo 
que mostra o que deverá conter no banco. O banco de dados, 
efetivamente, são essas tabelas efetivamente preenchidas. Um exemplo 
da tabela comentario preenchida com dados poderia ser: 
 
 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 124 
 
(CESPE – ANTAQ – Analista – Sistemas e Negócios - 2014) 
 
9. Nos modelos lógicos, uma relação é a representação de um 
relacionamento entre duas tabelas. 
 
 
Errado! No modelo relacional, que é um modelo lógico, relação é 
sinônimo de tabela! Os relacionamentos são impostos pelas restrições de 
integridade, em especial a chave estrangeira. 
 
 
E continuemos vendo detalhes! 
 
1.11.1 Tipos de Atributos 
 
 
Os atributos, como já vimos, são os elementos que compõem as 
entidades. Eles podem receber várias classificações. 
 
Atributos Compostos versus Simples (Atômicos). Os atributos 
compostos são aqueles que podem ser divididos em partes 
menores, que representam a maioria dos atributos básicos com 
significados independentes. Por exemplo, um atributo Endereço, em uma 
tabela hipotética, pode ser subdividido em EnderecoRua, Cidade, Estado e 
CEP, com os valores 'Av. Rangel Pestana, 300', 'São Paulo', 'SP' e '01017-
911'. Os atributos que não são divisíveis são chamados simples ou 
atributos atômicos. E os atributos compostos podem formar uma 
hierarquia; por exemplo, EnderecoRua pode ser subdividido, ainda, em 
três atributos simples: Rua, Número e Apartamento. O valor de um 
atributo composto é a concatenação dos valores componentes dos seus 
atributos simples. Os atributos simples são indivisíveis. 
 
Atributos Monovalorados versus Multivalorados. A maioria dos 
atributos tem um valor único para uma dada tupla; esses atributos são 
chamados monovalorados. Por exemplo, Idade é um atributo 
monovalorado de uma pessoa. Em alguns casos, um atributo pode ter um 
conjunto de valores para a mesma entidade — por exemplo, um atributo 
Cor para um carro ou um atributo Titulação para uma pessoa. Os carros 
com uma cor têm um valor único, enquanto aqueles com dois tons 
contêm dois valores para Cor. Da mesma forma, uma pessoa pode não 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 124 
ter um título acadêmico,outra pessoa pode ter um e, uma terceira 
pessoa, dois ou mais títulos, portanto, pessoas diferentes podem ter 
números de valores diferentes para o atributo Titulação. Esses atributos 
são chamados multivalorados. Um atributo multivalorado deve ter limite 
inferior e superior para restringir o número de valores permitidos a cada 
entidade individual. Por exemplo, o atributo Cor de um carro pode ter 
entre um e três valores, se presumirmos que um carro possa ter, no 
máximo, três cores. 
 
Atributos Armazenados versus Derivados. Em alguns casos, dois 
(ou mais) valores de atributos estão relacionados — por exemplo, os 
atributos Idade e DataNascimento de uma pessoa. Para uma tabela 
pessoa em particular, o valor de Idade pode ser determinado pela data 
corrente (hoje) e o valor de DataNascimento da pessoa. Portanto, o 
atributo Idade é chamado atributo derivado, e é dito derivado do atributo 
DataNascimento, que, por sua vez, é chamado atributo armazenado. 
Alguns valores de atributos podem ser derivados de entidades 
relacionadas; por exemplo, um atributo NumerodeEmpregados, de uma 
entidade departamento, pode ser derivado da contagem do número de 
empregados relacionados (que trabalham) nesse departamento. 
 
Valores nulls (Nulos). Em alguns casos, determinada tabela pode 
não ter um valor aplicável a um atributo. Por exemplo, o atributo 
Apartamento de um endereço se aplica apenas a endereços que estão em 
edifícios de apartamentos, e não a outros tipos de residência, como as 
casas. Por analogia, um atributo Titulação só se aplica a pessoas com 
titulação acadêmica. Para essas situações é criado um valor especial 
chamado null (nulo). Um endereço de uma casa teria valor null para seu 
atributo Apartamento, e uma pessoa sem titulação acadêmica teria valor 
null para Titulação. O valor null pode ser usado também quando não 
conhecemos o valor de um atributo para uma entidade em particular; por 
exemplo, se não soubermos o telefone residencial de 'Joao Paulo'. O 
sentido do primeiro tipo de null corresponde a não aplicável, ao passo que 
o sentido do último se refere a desconhecido. A categoria 'desconhecido' 
de null pode ser, ainda, classificada em dois casos. O primeiro aparece 
quando se sabe que o valor do atributo existe mas está faltando — por 
exemplo, se o atributo Altura de uma pessoa é dado como null. O 
segundo caso surge quando não se sabe se o valor do atributo existe — 
por exemplo, se o atributo FoneResidencial de uma pessoa é null. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 124 
Atributos Complexos. Observa-se que os atributos compostos e 
multivalorados podem ser aninhados de uma maneira arbitrária. Podemos 
representar essa organização arbitrária agrupando os componentes de um 
atributo composto entre parênteses (), separando os componentes por 
meio de vírgulas e mostrando os atributos multivalorados entre chaves 
{}. Esses atributos são chamados atributos complexos. Por exemplo, se 
uma pessoa pode ter mais de uma residência e cada uma delas pode ter 
múltiplos telefones, um atributo EnderecoFone para uma pessoa pode ser 
especificado contendo mais de um atributo, como por exempo contendo 
os atributos Endereco e Telefone. Ex: 
{EnderecoFone({Fone(CodigoArea,NumeroFone)},Endereco(EnderecoRua
(Numero, Rua, Apartamento),Cidade, Estado, CEP))}. 
 
 
Não confunda! 
 
 
Simples Monovalorado 
indivisível um único valor na tupla 
 
 
Composto Multivalorado 
pode ser dividido em várias partes mais de um valor dentro da mesma 
tupla 
 
Atributo composto pode ser monovalorado? SIM! 
 
Atributo simples pode ser multivalorado? SIM! Exemplo: 
 
Carro Cor 
Gol Preto, Azul, Amarelo 
 
Cor é um atributo simples, mas pode ter mais de um valor, dado um 
único registro. 
 
Quando o atributo é composto e multivalorado simultaneamente, 
ele é complexo. 
 
 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 124 
1.11.2 Restrições de Integridade 
 
 
Pois então, um banco de dados relacional, em sua concepção, 
necessita de suas tabelas, das colunas das tabelas(os seus atributos), e 
de suas restrições de integridade, fundamentais para a consistência do 
banco de dados. Tabelas e colunas você já conhece. Agora, falemos dessa 
característica importantíssima, que são as restrições de integridade. 
 
Por meio das restrições de integridade é que são assegurados o 
correto relacionamento entre as tabelas. As restrições de integridades 
podem ser de: 
 Domínio – amarrando os possíveis valores de um atributo 
(inteiro, string, não nulo, positivo, tipo, etc.) 
 Vazio – dizer se um campo pode ou não ser null. Não deixa 
de ser um subitem da integridade de domínio. 
 Chave – impedindo que uma chave primária se repita, ou 
seja nula; 
 Referencial – assegurando que uma chave estrangeira 
possua respectiva associação na tabela de origem; 
 
As restrições de domínio e vazio são relativamente intuitivas. As de 
chave e referencial são as chaves primárias e estrangeiras, as quais 
veremos a seguir. 
 
 
 
1.11.3 Chave Primária x Chave Estrangeira 
 
 
Todo registro em um banco de dados precisa de um atributo, ou 
vários, que possibilitem caracterizar aquele registro no banco como 
único. Ex: 
 
 
codigo_cliente endereco telefone cidade estado 
1 Rua do Imperador 
Dom Pedro II, SN 
0800-
2851244 
Recife PE 
2 Rua do Imperador 
Dom Pedro II, SN 
0800-
2851244 
Recife PE 
3 Rua José Augusto 
Moreira, 1037 
(81) 3183-
5941 
Olinda PE 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 124 
4 Rua José Augusto 
Moreira, 1037 
(81) 3183-
5941 
Olinda PE 
 
Perceba que, intencionalmente, escrevi tuplas parecidíssimas, 
diferenciadas apenas pelo atributo codigo_cliente. 
 
O por quê disso? Imagine que a tabela acima possui um 
relacionamento com outra tabela, como a tabela abaixo: 
 
codigo_cliente Nome 
1 Jader 
2 Afonso 
3 André 
4 Simone 
 
Agora você percebe um motivo. Dois clientes diferentes, que 
possuem um mesmo endereço. Logo, em um banco de dados relacional 
são necessárias duas coisas: diferenciar uma tupla da outra e 
relacionar as tabelas. 
 
Neste pequeno exemplo, a diferenciação entre as tuplas se faz por 
meio da chave primária. No caso, o atributo codigo_cliente. 
 
Voltando ao esquema que eu tanto tenho repetido, perceba que ali 
temos alguns atributos com chaves em “dourado”, outros com chave 
“parcialmente dourada” e outros com chave “prateada”. 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 124 
 
 
A chave primária é o atributo(coluna) ou atributos(colunas), 
que asseguram que cada tupla (linha) da tabela é única. 
 
codigo é a chave primária de comentario; codigo é a chave primária 
de categoria;cod_usuario e cod_usuario_contato são a chave primária de 
contato; e por aí vai. 
 
Mesmo que composta por vários atributos, a chave primária é 
única e o seu papel é o de restrição de chave, ou seja, garantir que 
tuplas não sejam repetidas. Nesse esquema, as chaves douradas são 
chaves primárias. 
 
Um outro conceito interessante referente às restrições de chave é o 
conceito de chave candidata, ou chave alternativa. Às vezes, mais deum atributo de uma tabela são únicos. Tenha como exemplo uma tabela 
em que existam os campos CPF, TituloEleitor e Identidade. Todos esses 
atributos serão únicos, e eles são chamados de chaves candidatas. Uma 
dessas chaves convenientemente será escolhida como chave primária e 
as demais permanecerão como chaves candidatas. 
 
A chave estrangeira, por sua vez, exerce o papel de restrição 
referencial. A chave estrangeira “amarra” os relacionamentos entre as 
tabelas, e explica o porquê das tabelas possuírem linhas interligando-as, 
nos modelos. Isso ainda implica que todo valor preenchido na tabela com 
chave estrangeira possua uma respectiva associação na tabela onde a 
chave associada é primária. No esquema, as chaves prateadas são chaves 
estrangeiras. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 124 
 
cod_usuario_remetente e cod_arquivo são chaves estrangeiras na 
tabela comentario, pois referenciam, respectivamente, a chave primária 
codigo na tabela usuário e a chave primária codigo na tabela arquivo; 
cod_usuario e cod_usuario_contato, que juntos compõem a chave 
primária de contato, também são chaves estrangeiras, pois referenciam, 
respectivamente, a chave primária codigo na tabela usuário e a chave 
primaria codigo na tabela usuário (sim, isso mesmo, a mesma chave na 
mesma tabela). E assim sucessivamente. Procure enxergar todos os 
demais relacionamentos nesta tabela. 
 
Perceba que, mesmo que um mesmo atributo possa ser (ou compor) 
chave primária e ser chave estrangeira, as funções da chave são bem 
distintas. A primária restringe unicidade ou nulidade, enquanto a 
estrangeira restringe relacionamento. No esquema, as chaves 
parcialmente douradas estão fazendo o papel de chave primária, mas 
funcionam ao mesmo tempo como chaves estrangeiras, na mesma tabela. 
 
Por fim, acho interessante que você saiba que, no modelo relacional, 
podemos descrever as tabelas, seus atributos e restrições da seguinte 
forma abaixo, com os atributos entre parênteses e as chaves sublinhadas: 
 
Comentario (codigo, conteudo, data_criacao, cod_usuario, 
cod_arquivo) 
Usuario (codigo, nome, email, login, senha) 
Contato(cod_usuario, cod_usuario_contato) 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 124 
Há autores que sublinham “cheio” as chaves primárias e “pontilhado” 
as chaves estrangeiras. Em questões de concursos, porém, nunca vi esta 
diferenciação, estando as chaves sempre sublinhadas “cheias”. 
 
 
 
 
 
(CESPE – CGE/PI – Auditor – Tecnologia da Informação - 2015) 
Em um relacionamento de tabelas de um banco de dados 
relacional, a chave estrangeira serve para referenciar uma 
entidade dentro de outra tabela, facilitando, assim, a busca e o 
agrupamento dessas entidades. 
 
 
 
Certa. Essa é a principal característica do modelo relacional, estabelecer 
relacionamentos por meio de chaves estrangeiras. 
 
 
 
 
1.11.4 Outras chaves 
 
 
Chave substituta: A chave substituta, ou surrogate key, ou 
chave artificial, é um campo, normalmente auto incremental, que pode 
(não é obrigatório) ser utilizado para definir a chave primária de uma 
tabela, de uma maneira genérica. É útil, particularmente, para substituir 
chaves primárias compostas por muitos atributos, o que costuma 
impactar negativamente a performance do banco de dados. 
* Nome Telefone 
1 Paulo (11) 99999-8888 
2 Paulo (11) 99999-7777 
3 Paulo (11) 3030-3131 
4 Marta (11) 5678-9012 
5 Marta (11) 99988-9876 
6 Rita (11) 98765-4321 
Chave substituta: coluna não identificada, marcada com * 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 124 
Algumas características da chave substituta: 
 O valor é único para a tabela, portanto nunca reutilizado (ou 
seja, em caso de exclusão, o número não será reutilizado); 
 O valor é gerado pelo sistema(automaticamente); 
 O valor não é manipulável pelo usuário ou aplicação; 
 O valor não contém nenhum significado semântico; 
 O valor não é visível para o usuário ou aplicação (no caso de 
modelagem relacional); 
 O valor não é composto de vários valores a partir de diferentes 
domínios. 
 
Superchave: Superchave é um conjunto de um ou mais atributos 
que, tomados coletivamente, nos permitem identificar de maneira unívoca 
uma entidade em um conjunto de entidades. Em outras palavras, não 
podem existir duas ou mais linhas da tabela com o(s) mesmo(s) valores 
de uma superchave. 
 
Perceba que a superchave é um conceito mais abrangente do que o 
conceito de chave primária. A chave primária é aquele atributo ou 
conjunto de atributos que garante que cada registro na tabela é único. A 
superchave, por sua vez, é qualquer conjunto de atributos que consegue 
a mesma coisa. 
 
Por exemplo, na tabela Comentário: 
 
Comentario (codigo, conteudo, data_criacao, cod_usuario, 
cod_arquivo) 
 
A chave primária é codigo. Isto posto, os atributos codigo e conteudo 
formam uma superchave, os atributos codigo, conteudo e data_criacao 
também formam uma superchave, e por aí vai. Qualquer conjunto de 
atributos escolhido que inclua a chave primária formará uma superchave. 
 
 
 
 
1.12 Gerenciamento de Transações 
 
 
Creio que podemos voltar a este aspecto, uma vez que você 
compreende um pouco mais sobre banco de dados. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 124 
Lembra que, no começo da apostila, eu falei que o SGBD precisava 
gerenciar milhares de transações simultâneas, fazer controle de 
redundância, dentre outros? 
 
Acho que você compreende isso melhor agora. Basta imaginar uma 
simples transação modificando múltiplas tabelas, verificando restrições de 
integridade. Já não é algo simples para uma transação única. E quando as 
transações tentam modificar os mesmos campos de uma tabela ao 
mesmo tempo? É aí que entra o famoso controle de concorrência do 
SGBD, organizando as transações, impedindo que o Banco de Dados entre 
em um estado inconsistente. 
 
Idealmente, toda transação em um banco de dados deverá ser: 
 
Atômica: ou a transação é feita ou não é feita. Parece óbvio, mas 
transações complexas em um banco, envolvendo várias tabelas, podem 
sofrer interrupções inesperadas, ou não conseguirem terminar por entrar 
em conflito com outra que ocorra ao mesmo tempo. Nesse caso, o SGBD 
deverá ser capaz de reverter o que parcialmente foi modificado (realizar o 
rollback); 
 
Consistente: os dados deverão permanecer íntegros e obedientes 
às regras do banco de dados (metadados); 
 
 Isolada: o resultado de uma transação executada 
concorrentemente a outra deve ser o mesmo que o de sua execução de 
forma isolada. Operações exteriores a uma dada transação jamais verão 
esta transação em estados intermediários. 
 
Durável: os efeitos de uma transação em caso de sucesso (commit) 
devem persistir no banco de dados mesmo em presença de falhas. os 
dados modificados devem estar disponíveis em definitivo. 
 
Às vezes parece óbvio, mas os SGBDs de grandes corporações 
trabalham com grandes bases de dados, sofrendo constantes 
modificações, com dados distribuídos, inclusive, por várias partes do 
mundo. Assegurar o ACID é um verdadeiro desafio. 
 
 
 
0654940088006549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 124 
 
(CESPE – TJ/SE – Técnico – Programação de Sistemas - 2014) 
 
11. A atomicidade de um SGBD garante que cada transação seja 
executada de maneira singular, ou seja, que cada transação 
possua um identificador unívoco. O isolamento do SGBD garante, 
por sua vez, que as transações sejam executadas isoladamente 
uma das outras. 
 
 
Errado! A definição de isolamento está correta, mas a de atomicidade 
está errada. Em uma transação atômica, ou ela é feita ou não é feita. 
Parece óbvio, mas transações complexas em um banco, envolvendo 
várias tabelas, podem sofrem interrupções inesperadas, ou não 
conseguirem terminar por entrar em conflito com outra que ocorra ao 
mesmo tempo. Nesse caso, o SGBD deverá ser capaz de reverter o que 
parcialmente foi modificado (realizar o rollback). 
 
 
 
1.13 Catálogo do sistema (dicionário de dados) 
 
 
Uma vez visto o modelo relacional, creio que seja mais simples 
entender o papel do catálogo, ou dicionário de dados. 
 
Um SGBD, ao implementar o modelo relacional, precisa armazenar 
não somente os dados propriamente ditos, mas também os metadados. 
Eles podem ser: 
 nomes das relações (tabelas); 
 nomes dos atributos das relações; 
 domínios dos atributos; 
 restrições de integridade; 
 mapeamentos (entre níveis externos, conceitual e interno). 
 
Além dos metadados, também podem ser armazenados: 
 
 nomes de usuários autorizados; 
 senhas; 
 índices, etc. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 124 
Enfim, essa série de informações que possibilitam o correto 
gerenciamento da Base de Dados fica armazenada naquilo que chamamos 
de Catálogo, ou Dicionário de Dados. 
 
 
Catálogo de Dados: Ilustração 
 
 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 124 
1.14 Views 
 
Conforme explicado na arquitetura três esquemas de um SGBD, o 
nível externo descreve a cada usuário apenas a visão pertinente ao 
mesmo. Afinal de contas, pode não ser bom que todos os usuários finais 
vejam o esquema conceitual completo, seja por questões de segurança, 
ou até mesmo para sua compreensão. 
Para tal, um recurso muito eficiente é a utilização de visões 
(views). 
View é uma tabela única derivada de outras tabelas. Por não existir 
fisicamente, pode ser considerada uma tabela virtual. A visão, 
diferentemente das tabelas básicas, não contém suas tuplas armazenadas 
no banco de dados. 
 
Voltemos ao exemplo de Projeto e Departamento: 
 
 
DEPARTAMENTO 
CodDepartamento NomeDepartamento CodGerente 
MKT Marketing 001 
ADM Administração 003 
 
PROJETO 
CodProjeto NomeProjeto CodDepResponsavel 
P01 Inovação MKT 
P02 Reestruturação ADM 
P03 Vender Mais MKT 
P04 Novo Produto MKT 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 124 
Dadas estas tabelas, pode ser conveniente criar uma visão para o 
usuário, que mostre apenas o Projeto e o nome do Departamento 
Responsável. Abaixo: 
 
VISÃO PROJETO 
Projeto Departamento 
Responsável 
Inovação Marketing 
Reestruturação Administração 
Vender Mais Marketing 
Novo Produto Marketing 
 
Compreendeu a utilidade da visão? É vantajoso utilizá-la quando o 
usuário realiza consultas muito frequentes a determinadas tabelas. Ainda, 
campos que não sejam muito úteis ao usuário final, como CodigoProjeto e 
CodigoDepartamento, podem ficar ocultos. 
Entretanto, por sua natureza virtual, as visões apresentam algumas 
restrições. Vejamos a seguir. 
 
1.14.1 Views materializadas 
 
Certos SGBDs garantem que, em caso de modificação nas relações 
utilizadas em uma view, a mesma permanecerá atualizada. Essas views 
podem ser chamadas de views materializadas. 
A responsabilidade pela atualização da view será sempre do SGBD, e 
não do usuário. 
 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 124 
1.14.2 Atualização de uma view 
 
As views, por sua natureza virtual, apresentam restrições quanto à 
atualização, inserção ou exclusão de informações. 
 
Para ser atualizável, via de regra, uma view deverá: 
 Influenciar apenas uma tabela do banco de dados; 
 Em caso de atributos ocultos na view, ou esse atributo deve ser 
gerado automaticamente (no caso de um código, por exemplo), 
ou possuir valor default, ou poder ser nulo (null). 
 
Voltemos ao nosso exemplo: 
 
VISÃO PROJETO 
Projeto Departamento 
Responsável 
Inovação Marketing 
Reestruturação Administração 
Vender Mais Marketing 
Novo Produto Marketing 
 
Esta view não permite a modificação dos dados, pois ela envolve 
duas tabelas, Projeto e Departamento, lembra? 
Entretanto, caso ela viesse somente da tabela Projeto, poderíamos 
inserir, atualizar ou excluir algum dado da view. O atributo oculto 
CodProjeto, por ser gerado automaticamente (neste exemplo), não seria 
obstáculo para a modificação da view. 
Quando se modifica uma view, os dados da tabela de origem são 
modificados. Não existem registros em uma view, pois a tabela é 
virtual! 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 124 
1.15 Índices em bancos de dados 
 
 
Consultas em banco de dados podem ser muito lentas e demoradas, 
especialmente quando existem muitos registros e tabelas. 
 
Suponhamos uma pesquisa em uma loja de departamento (tipo Lojas 
Americanas, Fast Shop) procurando todos os pedidos realizados pelo 
cliente número 108456. Já imaginou uma varredura completa por todos 
os pedidos já registrados na loja, só para achar alguns registros “soltos”? 
Agora, imagine essa consulta sendo feita toda vez que um cliente quiser 
visitar os seus pedidos. Seria impraticável, não é mesmo? Deve haver (e 
há) uma forma mais rápida de encontrar esses registros diretamente, e 
essa solução passa pelos índices, ferramenta essencial em otimização de 
bancos de dados. 
 
Índices são tratados no modelo físico do projeto de banco de dados, 
pois estão relacionados com a forma que os registros serão armazenados 
em disco. 
 
Realizando uma analogia eficiente, um índice para um arquivo em 
um sistema de banco de dados funciona da mesma forma que um índice 
em ou livro (ou mesmo em um PDF, rs). Para procurar determinado 
conteúdo, você lê o índice no início do livro, acha o item desejado, e pula 
diretamente para a página do assunto, para depois realizar a pesquisa de 
forma mais refinada. No banco de dados, é a “mesma coisa”. 
 
 
Não existe melhor técnica de indexação, existe técnica mais 
adequada em função do que se deseja indexar. Algumas variáveis 
precisam ser consideradas antes de se escolher o tipo de índice mais 
apropriado: 
 
 Tipos de acesso: envolve a forma pela qual se localiza um 
registro, e o seu grau de eficiência. 
 Tempo de inserção: é o tempo contabilizadopara a inserção 
do registro. Engloba encontrar o local para inserir o novo item 
de dados e o tempo para atualizar a estrutura de índice. 
 Tempo de exclusão: idem à inserção, em sentido oposto. A 
depender do algoritmo escolhido, excluir um registo pode ser 
muito mais trabalhoso do que inseri-lo. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 124 
 Espaço adicional: estruturas de índices ocupam espaço em 
disco. Via de regra, sua implementação é compensadora, pois 
é realizada em bancos de dados volumosos. 
 
 
 
Vejamos, sucintamente, alguns tipos de índices. 
 
1.15.1 – Índices ordenados 
 
Os próprios registros em uma base de dados podem possuir alguma 
ordem classificada, como um atributo numerado. 
Um arquivo, também, pode ter vários índices, sobre diferentes 
chaves de busca. 
 
Caso o arquivo que contenha os registros esteja ordenado 
sequencialmente, é possível criar índices de agrupamento 
(clustering), ou índices primários. 
 
Os índices de agrupamento podem ser: 
 
Densos: quando são criados registros de índices para cada valor de 
chave de busca no arquivo. Desta forma, cada registro possuirá um 
ponteiro no índice. 
 
 
Índice denso. 
 
 
Esparsos: quando são criados registros de índices apenas para 
alguns valores cada valor de chave de busca. Assim sendo, encontra-se o 
registo mais próximo do registro procurado e procede-se a varredura 
sequencial. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 124 
 
Índice esparso. Perceba que nem todo bairro possui registro de índice. 
 
Índices esparsos ocupam menos espaço em disco, em detrimento do 
tempo de busca. Além disso, tanto os índices esparsos quanto os densos 
podem ser aplicados em qualquer chave de busca (ou seja, qualquer 
atributo), embora pareça óbvia a aplicação sobre as chaves primárias das 
tabelas. Na tabela acima, por exemplo, perceba que um campo não chave 
foi utlizado no índice, agrupando, inclusive, campos que se repetem (não 
distintos – Perryridge e Downtown são exemplos). 
 
Os índices densos e esparsos, em especial os densos, crescem muito 
com o aumento do número de registros indexados, o que pode impactar 
diretamente no tempo de busca dentro do próprio índice. 
 
Uma forma de otimizar o tempo de busca nesses tipos de índice é a 
criação de índices multiníveis. Índices multiníveis são aqueles que 
possuem dois ou mais níveis de índice. 
 
 
Índice multinível. 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 124 
 
Quando uma chave de busca especifica uma ordem diferente da 
ordem sequencial, os índices mais apropriados são chamados índices 
não de agrupamento, ou índices secundários. 
 
Os índices secundários são densos, uma vez que, estando os 
arquivos fora de ordem, é necessário que o índice seja capaz de encontrá-
la na base de dados. Normalmente os índices secundários são aplicados 
sobre atributos que não são chaves. 
 
 
Índice secundário. 
 
1.15.2 – Árvore B+ 
 
 
Como já vimos anteriormente, organizar os arquivos de forma 
sequencial diminui a performance do banco de dados à medida que ele 
cresce, tanto na pesquisa do índice quanto na varredura dos dados. 
 
Uma solução a esse problema é a implementação de um índice em 
árvore B+. 
 
 
Árvore B+ 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 124 
 
As árvores B+ criam sobrecarga na inclusão e exclusão, além do 
aumento de espaço ocupado, em virtude de seu algoritmo complexo, que 
criam nós e folhas, em um índice multinível. 
 
Por outro lado, a complexidade de busca em tais índices são da 
ordem de log n, o que torna a localização de registros mais eficiente do 
que os índices ordenados, para muitos registros. 
 
A árvore B é dita balanceada, ou seja, o tempo para localização de 
cada registro aproxima-se do tempo médio de localização dos registros. 
Isso implica, grosso modo, que “nenhum registro é encontrado rápido 
demais, e nenhum registro é encontrado devagar demais”. 
 
 
1.15.3 – Índices de hash 
 
Nas estruturas anteriores, percebemos que, para acessar os dados, é 
necessário, primeiramente, acessar uma estrutura de índice para localizar 
os dados. Isso resulta em operações de entrada e saída, o que consome 
performance. 
 
As organizações de arquivo baseadas em hashing procuram evitar o 
o acesso a uma estrutura de índice. 
 
Essencialmente, utiliza-se uma função aplicada sobre o próprio valor 
da chave para encontrar/inserir o registro. Tal função, preferencialmente, 
distribuu os registros de forma uniforme, de modo que nenhuma unidade 
de armazenamento (bucket) seja sobrecarregada. 
 
Por exemplo, em uma função mod 10 (resto da divisão por 10), as 
chaves (numéricas, neste exemplo) seriam diretamente acessadas em 
virtude do resto de sua divisão por 10. 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 124 
 
Indexação por hashing. 
 
 
Em um universo numérico, perceba que esta proposta de 
armazenamento é razoável, pois tende a distribuir uniformemente todos 
os registros, em um universo honesto de números. 
 
Porém, hashing requer cuidados para evitar o chamado estouro de 
bucket, que é o acúmulo de registros em um bucket que excede a 
capacidade máxima do mesmo. 
 
Soluções de hashing dinâmicas são capazes de contornar essa 
situação, criando mais buckets. À custa, claro, de processamento. 
 
 
 
 
 
(CESPE – ANTT – Analista Administrativo – Infraestrutura de TI - 
2013) 12. Índice é um elemento detalhado no modelo lógico 
durante o mapeamento, pois nesse modelo são descritos os 
objetos que serão armazenados no banco de dados. 
 
 
 
Errada! Índices são tratados no modelo físico do projeto de banco de 
dados, pois estão relacionados com a forma que os registros serão 
armazenados em disco. 
 
 
(CESPE – SERPRO – Analista – Suporte Técnico - 2008) 13. Para 
possibilitar acessos aleatórios rápidos aos registros de um 
arquivo, uma estrutura de índice pode ser utilizada. Em um 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 124 
arquivo organizado com índice sequencial, o desempenho dos 
acessos ao arquivo tipicamente piora na medida em que o arquivo 
cresce. Para evitar essa degradação, há SGBDs que usam uma 
estrutura árvore-B+ para implementar índices de múltiplos níveis. 
 
 
 
Certa. A árvore B+ é balanceada, e consegue manter desempenho 
razoável no acesso aos arquivos mesmo com o crescimento da base de 
dados. 
 
Pois bem, finda nossa parte teórica, é hora dos exercícios! 
 
 
Particularmente, para o CESPE, eu aconselho você a fazer os 
exercícios de outras bancas primeiro. Eles trabalham mais 
conceitos, e ajudam a consolidar o conhecimento antes. 
 
Na sequência, faça os exercícios CESPE, que são maisrápidos 
e rasteiros, tudo bem? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 124 
EXERCÍCIOS COMENTADOS OUTRAS BANCAS 
 
1ª Questão) (ESAF – Superintendência de Seguros Privados – 
Tecnologia da Informação - 2010) Um banco de dados é um 
a) conjunto de objetos da realidade sobre os quais se deseja manter 
informações. 
b) conjunto de operações sobre dados integrados destinados a modelar 
processos. 
c) software que incorpora as funções de definição, recuperação e alteração 
de dados. 
d) software que modela funções de definição, recuperação e alteração de 
dados e programas. 
e) conjunto de dados integrados destinados a atender às necessidades de 
uma comunidade de usuários. 
 
O que difere um Banco de Dados de um Bando de Dados? 
relacionamento e finalidade! Um banco de dados é um conjunto de dados 
relacionados com uma finalidade específica. Esta finalidade pode a produção 
de informação, para determinado público alvo (uma empresa, ou um órgão 
público, por exemplo), bem como suportar um negócio (como o estoque de 
produtos de um fornecedor, ou um cadastro de funcionários, ou tudo isso junto). 
 
Conhecendo esta definição, você não corre o risco de marcar a alternativa 
a) ao invés da alternativa e), que é a correta. 
 
 
2ª Questão) (ESAF – Analista de Finanças e controle – Fiscalização 
Geral - 2012) O projeto geral do banco de dados é 
a) o esquema do banco de dados. 
b) o planejamento estratégico do fluxo de dados. 
c) o esquema de dimensionamento físico-financeiro do banco de dados. 
d) a versão inicial de instanciação dos dados a serem carregados no 
sistema. 
e) o esquema de atualização dos dados para manutenção de consistência. 
 
Um esquema do banco de dados é uma coleção de objetos de um banco 
de dados que estão disponíveis para um determinado usuário ou grupo. Os 
objetos de um esquema são estruturas lógicas que se referem diretamente aos 
dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais como tabelas, visões, 
seqüências, procedimentos armazenados, sinônimos, índices, agrupamentos e 
links de banco de dados. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 124 
 
Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados é 
idealizado em um esquema (como a figura acima). 
 
Resposta: letra a). 
 
 
3ª Questão) (FCC – TCE/SP - Agente da Fiscalização Financeira - 
Produção e Banco de Dados – 2010) No catálogo são mantidos 
a) esquemas internos, conceituais e externos, mapeamentos e metadados. 
b) apenas os esquemas internos e os metadados. 
c) apenas o esquema conceitual e os metadados. 
d) apenas os esquemas internos, externos e os metadados. 
e) apenas o mapeamento conceitual. 
 
O catálogo, também chamado de dicionário de dados, guarda os 
metadados do modelo relacional, que englobam mapeamentos, esquemas, 
dados das relações, atributos, etc. A alternativa mais abrangente, 
invariavelmente, será a correta. 
 
Alternativa a). 
 
 
4ª Questão) (FCC – TCE/AM – Analista Técnico de Controle Externo – 
Tecnologia da Informação - 2012) O modelo conceitual de dados 
 
a) é aquele em que os objetos, suas características e relacionamentos têm 
a representação de acordo com as regras de implementação e limitantes 
impostos por algum tipo de tecnologia. 
b) é aquele em que os objetos, suas características e relacionamentos têm 
a representação fiel ao ambiente observado, independente de limitações 
quaisquer impostas por tecnologias, técnicas de implementação ou dispositivos 
físicos. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 124 
c) é aquele elaborado respeitando-se e implementando-se conceitos tais 
como chaves de acesso, controle de chaves duplicadas, itens de repetição 
(arrays), normalização, ponteiros e integridade referencial, entre outros. 
d) é a fase da modelagem na qual é necessário considerar todas as 
particularidades de implementação, principalmente o modelo que será utilizado 
para a implementação futura. 
e) está sempre associado às fases de projeto, contrastando com o modelo 
lógico, que sempre está associado à fase de análise, quando utilizado com as 
metodologias de desenvolvimento de sistemas e implementado por ferramentas 
CASE. 
 
A primeira fase do projeto do banco é o levantamento e análise de 
requisitos, que na prática, é a especificação das necessidades do usuário do 
banco. Entrevista-se o usuário do banco para entendimento e documentação dos 
seus requisitos de dados. 
 
A segunda fase é o projeto conceitual, em que já se criam descrições 
detalhadas de tipos de entidades, relacionamentos, atributos e restrições. A 
modelagem conceitual empregada baseia-se no mais alto nível e deve ser 
usada para envolver o cliente. O modelo normalmente utilizado é o modelo 
entidade-relacionamento. 
 
 
Ilustração de modelagem conceitual usando o Diagrama E-R. 
 
 
Posteriormente ocorre as especificações das necessidades funcionais, 
depreendidas do próprio projeto conceitual. Caso exista algum impedimento 
funcional para a implementação do banco, talvez seja necessário voltar ao 
projeto conceitual e realizar algumas modificações. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 124 
Em seguida aparece o projeto lógico, ou mapeamento do modelo de 
dados. A modelagem lógica, por sua vez, já realiza o mapeamento do 
esquema conceitual para o modelo de dados que será usado. O modelo de dados 
de implementação normalmente é o modelo de dados relacional. 
Por fim, temos o projeto físico, durante a qual são definidas as estruturas 
de armazenamento interno, índices, caminhos de acesso e organizações de 
arquivo para os arquivos do banco de dados. Já passa a depender de regras de 
implementação e restrições tecnológicas. 
 
Voltando à questão: 
 
a) Aborda o projeto lógico. Errada; 
b) Correta; 
c) Projeto lógico. Errada; 
d) Especificações das necessidades funcionais. Errada; 
e) Errada. O modelo conceitual está mais ligado à fase de análise, que não 
tem detalhes de implementação nem dependência de tecnologia. Já o 
modelo lógico está associado à fase de projeto, quando utilizado com as 
metodologias de desenvolvimento de sistemas e implementado por 
ferramentas CASE. Envolve conhecimento de Engenharia de Software. 
 
 
5ª Questão) (FCC – ALESP - Agente Técnico Legislativo– 
Administração de Banco de Dados – 2010) Um modelo de banco de dados é 
uma descrição do tipo de informação que está ou será armazenada em um 
banco de dados. O mesmo modelo de banco de dados pode ser descrito em 
diversos níveis de abstração. Geralmente, utilizam-se os níveis 
a) conceitual e prático. 
b) escrito e lógico. 
c) representativo e prático. 
d) conceitual e lógico. 
e) escrito e prático. 
 
Visto na questão anterior! Modelo conceitual, lógico (ou representacional, 
ou de implementação)e físico. 
 
Alternativa d). 
 
 
6ª Questão) (FCC – MPE/AM – Agente de Apoio – Programador - 
2013) Um sistema de banco de dados deve apresentar um projeto que visa a 
organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema 
obtenha boa performance e também facilite as manutenções que venhama 
acontecer. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 124 
O projeto de banco de dados se dá em, pelo menos, duas fases: 
Modelagem conceitual e 
 
a) Projeto lógico. 
b) Teste de integração. 
c) Instalação. 
d) Definição da ferramenta que será adotada. 
e) Teste de carga. 
 
 
Outra abordagem da mesma banca. Alternativa a). 
 
 
7ª Questão) (ESAF – CVM – Analista - Sistemas – 2010) Assinale a 
opção correta. 
a) Um banco de dados relacional é composto de roteamentos. 
b) O projeto de um banco de dados é realizado segundo as fases 
Modelagem Procedural, Projeto Lógico, Projeto Operacional. 
c) O projeto de um banco de dados é realizado segundo as fases 
Modelagem Conceitual, Projeto Lógico, Projeto Físico. 
d) O projeto de um banco de dados é realizado por meio das fases 
Modelagem Lógica e Modelagem Física. 
e) Um banco de dados relacional é composto de configurações. 
 
 
Alternativa c). 
 
 
8ª Questão) (FCC – TCE/RS – Auditor Público Externo – Técnico em 
Procesamento de Dados – 2014) Considerando a modelagem de dados de 
um banco de dados relacional, há diversos conceitos envolvendo conjuntos de 
entidades. Um conceito correto sobre conjuntos de entidades e seus atributos é 
 
(A) um atributo do tipo derivado é aquele que pode ser dividido em duas ou 
mais partes, sem perda de significado. 
 
(B) um atributo de um conjunto de entidades é multivalorado se for do tipo 
literal com mais de 20 caracteres. 
 
(C) um atributo de um conjunto de entidades é monovalorado se for do tipo 
numérico. 
 
(D) um conjunto de entidades fraco é aquele que não tem atributos 
suficientes para formar uma chave primária. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 124 
(E) um conjunto de entidades forte é aquele que tem apenas atributos 
literais ou numéricos, não contendo atributos do tipo data. 
 
 
As alternativas são todas nonsense, à exceção da letra d). Realmente, 
entidade fraca é aquela que não possui atributos “capazes” de formar uma chave 
primária. 
 
 
9ª Questão) (FCC – INFRAERO – Analista de Sistema – Banco de 
Dados e Administrador de Dados - 2011) Quando uma transação A acessa o 
banco de dados, o SGBD automaticamente bloqueia cada parte do banco que 
essa transação altera ou requisita. Ao efetuar uma transação B em paralelo, o 
SGBD também bloqueia partes do banco de dados que essa transação acessa. 
Tais procedimentos se referem à característica de um SGBD denominada 
controle de 
 
a) integridade. 
b) concorrência. 
c) restrição. 
d) desempenho. 
e) restauração. 
 
Para assegurar o isolamento de uma transação (I do ACID) o SGBD precisa 
controlar a interação entre as transações concorrentes (transações simultâneas 
que podem acessar e/ou manipular registros em comum). Tal mecanismo é 
alcançado por meio se uma série de mecanismos chamados de esquemas de 
controle de concorrência. 
 
Resposta certa, alternativa b). 
 
 
10ª Questão) (FCC – ALESP – Agente Técnico Legislativo – 
Administração de Banco de Dados – 2010) NÃO é uma vantagem do SGBD: 
a) controle de redundância. 
b) compartilhamento de dados. 
c) restrição a acesso não autorizado. 
d) tolerância a falhas. 
e) custo. 
Já sabemos que adotar um SGBD custa caro! 
 
Alternativa e). 
 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 124 
11ª Questão) (FCC – TST – Analista Judiciário – Análise de Sistemas 
– 2012) Um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD) 
a) é um ambiente de suporte ao desenvolvimento de projetos de banco de 
dados relacionais, que gera um modelo de banco de dados para ser 
implementado em um servidor. 
b) prepara aplicações para que possam acessar um ou mais bancos de 
dados. Na linguagem de programação Java, por exemplo, o JDBC (Java Data 
Base Connectivity) é um SGBD capaz de acessar dados de diferentes bancos. 
c) oferece um conjunto de ferramentas que possibilitam o gerenciamento 
de diferentes arquivos do tipo texto ou do tipo binário, armazenados em bancos 
de dados, limitados aos formatos UNICODE ou ASCII. 
d) consiste em uma tecnologia de servidores que opera sobre o protocolo 
HTTP para a troca de dados e informações através de arquivos que transportam 
mensagens no formato HTML. 
e) faz a gerência de uma ou mais bases de dados, permitindo o 
armazenamento e consulta de dados e informações pelos usuários finais e 
programas de aplicação. 
 
 
Das várias alternativas confusas, que passam por outros ramos da TI, a 
alternativa e) apresenta uma afirmativa completa e coerente. 
 
 
12ª Questão) (FCC – TCE/SP - Agente da Fiscalização Financeira - 
Produção e Banco de Dados – 2010) As três visões da arquitetura básica de 
um SGBD, pela ordem, desde a mais próxima do usuário até a mais distante, 
são: 
a) externa, conceitual e interna. 
b) externa, interna e conceitual. 
c) conceitual, interna e externa. 
d) conceitual, externa e interna. 
e) interna, conceitual e externa. 
 
 
Para relembrar! 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 124 
 
 
Alternativa a). 
 
 
13ª Questão) (FCC – SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas – 
Tecnologia da Informação – 2009) Considere: 
 
I. O que se ocupa do modo como os dados são fisicamente armazenados. 
II. O que se ocupa do modo como os dados são vistos por usuários 
individuais. 
III. Nível lógico de comunidade ou apenas lógico (mais abstrato que o físico 
e diferente da visão do usuário individual). 
 
Em um projeto arquitetural, os itens I, II e III são classificados, 
respectivamente, como níveis 
a) externo, conceitual e interno. 
b) externo, interno e conceitual. 
c) interno, externo e conceitual. 
d) interno, conceitual e externo. 
e) conceitual, externo e interno. 
 
 
Relembrando: 
 
Nível externo: abrange os esquemas externos, ou visões de usuário. Cada 
esquema descreverá apenas a visão pertinente de cada usuário a respeito do 
Banco de Dados, ocultando o restante. Por exemplo, para um aluno, de um 
sistema de aulas online, somente determinada parte do BD lhe é relevante, 
provavelmente relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 124 
financeiro desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos serão mais 
relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal. 
 
Nível conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o banco de 
dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento físico, enfatizando 
entidades, tipos de dados e restrições. 
 
Nível interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a estrutura de 
armazenamento físicos do banco de dados. 
 
 
Alternativa c). 
 
 
14ª Questão) (FCC – MPE/AM – Agente de Apoio – Programador - 
2013) O sistema de banco de dados deve garantir uma visão totalmente 
abstrata do banco de dados para o usuário, ou seja, para o usuário do banco de 
dados pouco importa qual a unidade de armazenamento está sendo usada para 
guardar seus dados, contanto queos mesmos estejam disponíveis no momento 
necessário. 
 
Esta abstração se dá em três níveis: 
 
I. Nível de visão do usuário: as partes do banco de dados que o usuário 
tem acesso de acordo com a necessidade individual de cada usuário ou grupo de 
usuários. 
II. Nível conceitual. 
III. Nível físico: é o nível mais baixo de abstração, em que define 
efetivamente de que maneira os dados estão armazenados. 
 
O Nível conceitual: 
 
a) garante a integridade dos dados por aplicação de criptografia e o 
controle de blocos de acesso. 
b) especifica a maneira como os dados devem ser transferidos para a 
memória. 
c) determina o tipo de segurança que será utilizado no acesso aos dados. 
d) apresenta o conceito de acesso (simétrico ou assimétrico) e as chaves 
que serão utilizadas. 
e) define quais os dados que estão armazenados e qual o relacionamento 
entre eles. 
 
 
Mais uma questão envolvendo os níveis. O mais interessante, entretanto, é 
que as alternativas de a) a d) aproximam-se do nível físico de abstração. A 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 124 
alternativa e) é a correta, pois no nível conceitual definem-se relações, tipos 
de dados, restrições de integridade, dentre outros. 
 
 
15ª Questão) (FCC – MPE/SE – Analista – Gestão e Análise de Projeto 
de Sistema - 2013) Em projetos de Banco de Dados, o objetivo da arquitetura 
de três-esquemas é separar o usuário da aplicação do banco de dados físico. 
Nessa arquitetura, os esquemas podem ser definidos por três níveis: 
 
I. O nível interno tem um esquema que descreve a estrutura de 
armazenamento físico do banco de dados. Esse esquema utiliza um modelo de 
dado físico e descreve os detalhes complexos do armazenamento de dados e 
caminhos de acesso ao banco; 
II. O nível conceitual possui um esquema que descreve a estrutura de todo 
o banco de dados para a comunidade de usuários. O esquema conceitual oculta 
os detalhes das estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição 
de entidades, tipos de dados, conexões, operações de usuários e restrições. 
Geralmente, um modelo de dados representacional é usado para descrever o 
esquema conceitual quando o sistema de banco de dados for implementado. 
Esse esquema de implementação conceitual é normalmente baseado em um 
projeto de esquema conceitual em um modelo de dados de alto nível; 
III. O nível interno ainda abrange os esquemas externos ou visões de 
usuários. Cada esquema interno descreve a parte do banco de dados que um 
dado grupo de usuários tem interesse e oculta o restante do banco de dados 
desse grupo. Como no item anterior, cada esquema é tipicamente implementado 
usando-se um modelo de dados representacional, possivelmente baseado em 
um projeto de esquema externo em um modelo de dados de alto nível. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
a) II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, II e III. 
d) I e II, apenas. 
e) III, apenas. 
 
 
Questão sem maiores dificuldades. Os itens I e II estão corretos, enquanto 
o item III descreve o nível externo. 
 
Alternativa d). 
 
 
16ª Questão) (FCC – SEFAZ/SP - Agente Fiscal de Rendas – 
Tecnologia da Informação – 2009) A independência de dados física e a 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 124 
independência de dados lógica são possibilitadas de forma ideal, 
respectivamente, por um 
a) ou mais mapeamentos conceituais/internos e por um ou mais 
mapeamentos internos/externos. 
b) mapeamento conceitual/interno e por um ou mais mapeamentos 
externos/conceituais. 
c) mapeamento interno/externo e por um mapeamento conceitual/interno. 
d) ou mais mapeamentos internos/externos e por um mapeamento 
conceitual/interno. 
e) mapeamento conceitual/externo e por um mais mapeamentos 
conceituais/internos. 
 
Nos nossos autos, consta que 
 
Independência lógica é a capacidade de alterar o esquema conceitual 
sem precisar modificar os esquemas externos. 
 
Independência física é a capacidade de alterar o esquema interno sem 
precisar modificar o esquema conceitual. 
 
Coopera para o alcance da independência lógica um mapeamento bem feito 
dos níveis externos para o nível conceitual. De maneira análoga, um 
mapeamento adequando do nível conceitual para o nível interno possibilita a 
independência lógica. 
 
Alternativa b). 
 
 
17ª Questão) (Cesgranrio – Petrobrás – Analista de Sistemas Júnior 
– Engenharia de Software – 2010) A independência de dados lógica, 
definição componente da arquitetura de três esquemas para sistemas de banco 
de dados, corresponde à capacidade de se efetuarem 
a) mudanças no nível conceitual, sem a necessidade de modificações no 
nível externo e em programas aplicativos. 
b) mudanças no nível interno, sem a necessidade de modificações nos 
níveis conceitual e externo. 
c) mudanças no nível externo, sem a necessidade de modificações nos 
níveis interno e conceitual. 
d) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da 
estruturação física dos dados armazenados. 
e) consultas em SQL sobre um banco de dados relacional, independente da 
lógica de programação usada em programas aplicativos. 
 
 
Alternativa a). 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 124 
 
 
18ª Questão) (FCC – MPE/SE – Analista – Gestão e Análise de Projeto 
de Sistema - 2013) A capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar 
o esquema externo ou os programas, podendo modificar o esquema conceitual 
para expandir o banco de dados (adicionando um tipo de registro ou item de 
dados), variar as restrições ou reduzir o banco de dados (removendo um tipo de 
registro ou item de dados) é chamada de 
 
a) modularidade. 
b) modelo conceitual. 
c) independência lógica de dados. 
d) polimorfismo. 
e) agregação. 
 
 
Alternativa c). 
 
 
19ª Questão) (FCC – TRE/SP – Analista Judiciário – Análise de 
Sistemas - 2012) É o modelo de dados que eliminou o conceito de hierarquia, 
permitindo que um mesmo registro estivesse envolvido em várias associações. 
Os registros, organizados em grafos, permitem o tipo de associação que define 
uma relação 1:N entre os tipos de registros proprietário e membro. Assim, para 
dois relacionamentos 1:N entre os registros A e D e entre os registros C e D é 
possível construir um relacionamento M:N entre A e D. Trata-se do modelo 
 
a) em rede. 
b) relacional. 
c) hierárquico. 
d) orientado a objetos. 
e) distribuído. 
 
 
Revisitando o histórico dos modelos 
 
Modelo hierárquico: O modelo hierárquico foi o primeiro a ser 
reconhecido como um modelo de dados. Nele, os registros são conectados em 
uma estrutura de dados em árvore, similar a uma árvore invertida (ou às raízes 
de uma árvore). 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 124 
 
Modelo em rede: o modelo em rede acabou eliminando a hierarquia, pois 
passou a permitir que, em tese, cada registro filho pudesse ser ligado a mais de 
um registro pai. 
 
Nesse caso, a estrutura em árvore se desfaz, e passa a se assemelhar a 
uma estrutura em grafo. Relacionamentos N:M também passam a ser permitidos 
(lembrando que o relacionamento é estabelecido entre registros). 
 
 
Modelo relacional:O modelo relacional usa uma coleção de tabelas para 
representar os dados e as relações entre eles. 
 
Modelo Entidade/Relacionamento: O modelo de Entidade-
Relacionamento (E-R) é baseado na percepção de um mundo real que consiste 
em uma coleção de objetos básicos, chamados entidades, e os relacionamentos 
entre esses objetos (existem autores que falam em relação para descrever 
relacionamentos. 
 
Modelo de dados orientado a objetos: É uma extensão do modelo ER 
com noções de encapsulamento de identidade do objeto (isso será visto em 
programação). 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 124 
 Modelo de dados objeto-relacional: Combina características do modelo 
relacional com o modelo orientado a objetos. 
 
Visto essas informações, volte à questão e responda o que se pede. 
Acredito que você marcará a alternativa a). 
 
 
20ª Questão) (ESAF – MPOG – Analista de Planejamento e 
Orçamento – Tecnologia da Informação – 2009) No modelo entidade-
relacionamento, a cardinalidade de mapeamento expressa 
a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar associado 
a um outro relacionamento. 
b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar 
associado via uma entidade. 
c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam 
entidades. 
d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via 
um relacionamento. 
e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo. 
 
 
Sabemos que a cardinalidade serve para expressar o número de 
entidades que uma entidade pode associar-se, por meio de um 
relacionamento. 
 
O restante é para causar confusão. Alternativa d). 
 
 
21ª Questão) (UEL – Sercomtel – Informática III – 2005) Para um 
conjunto de relacionamentos binários a cardinalidade NÃO pode ser: 
a)Um para um (1:1): uma entidade E1 pode estar associada no máximo a 
uma entidade E2 através de R; e uma entidade de E2 pode estar associada a no 
máximo uma entidade E1, através de R. 
b)Um para muitos (1:N): uma entidade E1 pode estar associada a várias 
entidades E2; e uma entidade de E2 pode estar associada a no máximo uma 
entidade E1. 
c)Muitos para um (N:1): uma entidade E1 pode estar associada no máximo 
a uma entidade E2; e uma entidade de E2 pode estar associada a várias 
entidades de E1. 
d)Muitos para muitos (N:N): uma entidade E1 pode estar associada a 
várias entidade E2; e uma entidade de E2 pode estar associada a várias 
entidades de E1. 
e)Um para muitos (1:N): uma entidade E1 pode estar associada a várias 
entidade E2 ou nenhuma; e uma entidade de E2 pode estar associada a 
nenhuma ou muitas entidades de E1. 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 124 
Conhecida a cardinalidade, você já resolve a questão. As quatro primeiras 
alternativas exemplificam bem as várias cardinalidades. 
 
A alternativa incorreta, letra e). 
 
 
22ª Questão) (FCC – Prefeitura de SP – Auditor Fiscal Tributário 
Municipal I – Tecnologia da Informação - 2012) Considere o seguinte 
diagrama ER parcial de um banco de dados. 
 
De acordo com a cardinalidade das associações, um 
 
a) projeto emprega pelo menos um empregado e é controlado por 
exatamente um departamento. 
b) empregado trabalha em pelo menos um projeto e gerencia exatamente 
um departamento. 
c) empregado trabalha em zero ou mais projetos e gerencia exatamente 
um departamento. 
d) departamento é gerenciado por exatamente um empregado e controla 
pelo menos um projeto. 
e) departamento é gerenciado por exatamente um empregado e controla 
zero ou mais projetos. 
 
Se lembra como interpretar esse diagrama? Vem comigo! 
 
Empregado gerencia departamento. Pelas linhas simples e duplas, vejo 
que nem todo empregado gerencia departamento, mas todo departamento tem 
um gerente, e apenas um, pois a cardinalidade é 1:1; 
Empregado trabalha em projeto. Linhas simples, e relacionamento N pra 
M. Isso quer dizer que nem todo empregado trabalha em um projeto, e nem 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 124 
todo projeto tem empregados. Um empregado pode trabalhar em vários 
projetos, e projetos podem ter vários empregados; 
Departamento controla projeto. Cardinalidade 1 pra N, linhas duplas em 
projeto. Logo, nem todo departamento controla projeto, mas cada projeto tem 
que ter um departamento que o controle, e apenas um! 
 
Conseguiu acompanhar? 
 
Agora você tem uma questão de lógica para resolver. Leia alternativa a 
alternativa, e descubra porque a alternativa e) é a correta. 
 
 
23ª Questão) (FCC – MPE/MA – Analista Ministerial – Banco de 
Dados - 2013) Quando do projeto de um banco de dados relacional, pode 
haver a indicação de que um conjunto de entidades tem participação total em 
um conjunto de relacionamentos, isto significa que 
 
a) cada entidade do conjunto de entidades participa em todos os 
relacionamentos do conjunto de relacionamentos. 
b) há, no mínimo, metade das entidades do conjunto de entidades que 
participam em pelo menos um relacionamento do conjunto de relacionamentos. 
c) as entidades do conjunto de entidades não possuem atributos do tipo 
booleano ou do tipo data. 
d) cada entidade do conjunto de entidades participa em pelo menos um 
relacionamento do conjunto de relacionamentos. 
e) todos os atributos do conjunto de entidades são indexados com a técnica 
de árvores binárias. 
 
 
Participação total e parcial! 
 
A linha dupla indica participação total, e a entidade ligada por linha dupla 
exige que ela se relacione com pelo menos uma entidade do outro lado do 
relacionamento. Já a linha simples indica o relacionamento, mas pode ser que 
nem toda entidade possua um relacionamento. Você lembra disso? 
 
Uma coisa ruim das bancas é não diferenciar entidade de instância de 
entidade. Quando se fala da entidade Projeto, em tese, me refiro à entidade 
projeto de modo genérico. Quando se fala de cada entidade Projeto, na 
verdade estão se referindo às instâncias de entidade, que, na prática, 
correspondem ao registros que estão no Banco de Dados, conforme expliquei 
para você na teoria. 
A questão seria bem mais clara se ela, ao invés de falar “cada entidade” do 
“conjunto de entidades”, falasse “instância das entidades” das “entidades”. 
 
06549400880
06549400880 - Mauro de Almeida Loureiro
Análise de Informações para TCU 2015 
Auditor Federal de Controle Externo 
Prof Victor Dalton ʹ Aula 01 
 
 
Prof. Victor Dalton 
 www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 124 
Nossa resposta certa, alternativa d). 
 
 
24ª Questão) (FCC – MPE/MA – Analista Ministerial – Banco de 
Dados - 2013) Considere o seguinte diagrama Entidade-Relacionamento, 
resultante da modelagem de um banco de dados relacional: 
 
A partir desse diagrama, pode-se afirmar que 
 
a) uma loja não possui todos os produtos. 
b) uma loja possui um número par de departamentos. 
c) cada departamento pode possuir vários produtos. 
d) um mesmo produto não pode estar em mais de uma loja. 
e) o número de lojas é impar. 
 
 
Outra questão para exercitar seu entendimento do modelo E-R. De 
antemão, a alternativa c) é a correta, e as demais são premissas falsas, pois 
fazem afirmações mais contundentes do que as contidas no diagrama. Exercite 
seu entendimento! 
 
 
25ª Questão) (FCC – MPE/MA – Analista Ministerial

Outros materiais