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SISTEMA CARDIOVASCULAR E EXERCÍCIO ProfªMs. Alexandre Simões Definições básicas em Fisio do Exercício • Compreensão da integração entre os diversos sistemas orgânicos para a produção do trabalho físico; Homeostasia • Quando o nosso meio interno mantém suas funções de forma constante e inalterada. Geralmente essa condição é atingida com o organismo em repouso e permite maior adaptabilidade a mudanças no ambiente externo. • Por outro lado, a homeostase não pode ser encarada como uma condição ideal, mas sim como um referencial para se avaliar as modificações ocorridas quando esse estado é quebrado, por exemplo, durante o exercicio. Homeostasia • Essa quebra na homeostase irá desencandear respostas agudas e crônicas que irão influenciar a própria capacidade de o organismo retomar a condição homeostasica, o que justifica sua aplicação tanto para o desempenho físico quanto para a saúde. Homeostasia Estado estável Estado estável = Homeostasia Homeostasia: ajuste das funções corporais para manter o equilíbrio frente a uma demanda aumentada do metabolismo. Estado estável: significa alcançar um equilíbrio entre a demanda metabólica e a capacidade do organismo oferecer oxigênio e nutrientes aos tecidos. Exemplo Atividade física déficit de oxigênio débito cardíaco ventilação pulmonar alterações bioquímicas nas fibras musculares. Uma vez suprida essa necessidade, o organismo entrará em estado estável, podendo permanecer por um período prolongado nessa condição. Anatomia do coração e interação com a circulação • O coração é composto por uma estrutura muscular (músculo cardíaco ou miocárdio) com grande capacidade de condução de estímulo elétrico para realizar a contração muscular, permitindo a ocorrência de situações de contração e relaxamento de forma sincrônica entre suas diferentes porções quase como uma estrutura única. • Divisão em 4 câmaras: Átrios direito e esquerdo; Ventrículos direito e esquerdo. • Válvulas: Tricúspide: AD VD Mitral: AE VE Pulmonar: VD pulmões (pequena circulação) Aórtica: VE tecidos (grande circulação ou sistêmica) Ciclo cardíaco • Refere-se ao conjunto de alterações que ocorrem na transição dos estados de contração e relaxamento do músculo cardíaco. • Sístole: contração e ejeção de sangue. Corresponde a um terço do ciclo cardíaco. • Diástole: relaxamento e fase de enchimento. Corresponde a dois terços do ciclo cardíaco. • O primeiro estágio da diástole será o relaxamento isovolumétrico, ou seja, o relaxamento que ocorrerá no ventrículo com a finalidade de diminuir sua pressão interna para gerar uma pressão menor do que a do átrio e com isso propiciar a abertura da válvula mitral. Ciclo cardíaco • Nesse momento o coração ainda não começou a se encher, portanto o volume no ventrículo não se modifica (iso= mesmo). A seguir inicia-se o enchimento. • Cerca de 70% do sangue presente no átrio vai para o ventrículo pela simples abertura da válvula Mitral (enchimento rápido). Os 30% restantes necessita da contração do átrio para completar o enchimento do ventrículo (enchimento lento). Ciclo cardíaco • Inicia-se então a contração isovolumétrica, onde o ventrículo passa a se contrair, para que sua pressão ultrapasse a pressão da válvula aórtica e esta se abra permitindo o bombeamento do sangue para a circulação sistêmica. Ciclo cardíaco Anatomia e função dos vasos • Artérias: Maior complacência – recebem maior quantidade de sangue. • Arteríolas: Capacidade de alterar seu calibre (vasoconstricção ou vasodilatação). Realiza as trocas de oxigênio, gás carbônico, metabólitos, nutrientes e outros, entre os tecidos e o sangue. Composição do sangue • Dividido em componentes celulares e não celulares. • Além da parte líquida (plasma), o sangue apresenta os componentes celulares: glóbulos brancos (leucocitos), glóbulos vermelhos (eritrócitos) e as plaquetas. Componentes celulares • As células presentes no sangue representam cerca de 45% do volume sanguíneo total. • As respostas agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício, estão relacionadas em boa parte aos eritrócitos e suas funções. • Os eritrócitos (células vermelhas) tem a forma semelhante a um disco bicôncavo e apresentam moléculas de hemoglobina no seu interior e membrana, com a função de transportar oxigênio e dióxido de carbono, além de tamponar prótons. Componente líquido • O Plasma representa o meio pelo qual os componentes celulares e outras substâncias estão circulando no organismo. Compreende 55% do volume sanguíneo total. • É proporcional à massa magra e pode se modificar rapidamente com alterações na postura, exercício, desidratação e exposição aguda à altitude. Hemodinâmica • Compreende o conjunto dos componentes físicos inerentes ao bombeamento e à distribuição do sangue no sistema cardiovascular. • Variáveis: fluxo sanguíneo, pressão arterial, frequência cardíaca, outros. • As adaptações ocorridas no ciclo cardíaco durante o exercício serão fundamentais para realização de qualquer atividade física. • Durante o exercício, o coração necessitará de bater mais rápido e com mais força para aumentar a oferta de sangue aos músculos. Hemodinâmica • Retorno venoso Frequência cardíaca e da força de contração. • O resultado final será um aumento no volume de sangue bombeado a cada minuto pelo coração (débito cardíaco). Hemodinâmica • A massa muscular envolvida poderá influenciar a resposta tanto do volume sistólico quanto da FC. • Quanto > massa muscular > demanda metabólica > DC. • Nos vasos periféricos: Vasoconstricção nos tecidos menos ativos Vasodilatação nos vasos musculares • O predomínio da vasodilatação no músculo é resultante, principalmente da ação de metabólitos do processo de contração muscular, entre eles: a adenosina, íons H+, potássio e lactato. Característica comum entre eles: vasodilatadores. Pressão arterial • A PA muda de acordo com as modificações centrais e periféricas ocorridas no sistema cardiovascular. • A relação sangue-vaso é que produzirá os valores da PA. • DC PA • Diâmetro do vaso PA • Pressão arterial: PA= DC x RVP O fluxo sanguineo não é contínuo e sim pulsátil, então nós temos PA sistólica e a PA diastólica. Pressão arterial Respostas cardiovasculares agudas ao exercício • Efeito agudo é toda aquela manifestação fisiológica que ocorre durante o exercício. • Ex.: durante o exercício, há aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, diminuição da resistência vascular periférica, aumento da secreção de hormônio do crescimento e ocorre hipovolemia. O exercício aumenta a demanda energética e a produção de calor, sendo, portanto, um estresse para o organismo. • Depende do tipo de exercício: Isométrico; Isotônico Respostas cardiovasculares agudas ao exercício Respostas cardiovasculares ao exercício isotônico • Exercício isotônico é aquele em que há o trabalho muscular com movimento. Alteração no comprimento da fibra muscular. • Ex.: Teste ergométrico realizado em esteira (exercício progressivo). • O grande DC será o principal determinante do valor da PA sistólica. • PA sistólica durante o exercício é considerada normal, quando seu valor é > 220 mmHg. • Ajuste do sistema: Vasodilatação RVP • Durante um exercício prolongado em que a carga é mantida, os valores de pressão arterial sistólica e diastólica se modificam do repouso para o exercício e, não havendo mudança na carga, estabilizam-se. Equilíbrio entre demanda metabólica e oferta de oxigênio (estado estável).Respostas cardiovasculares ao exercício isométrico • Os exercícios isométricos são os que provocam contrações que, embora aumentem a tensão muscular interna, não proporcionam os movimentos do corpo. • Resposta = exercício isotônico. • RVP PAS e PAD • Vasoconstricção nos tecidos menos ativos durante o exercício. • Vasoconstricção = RVP = PA Respostas cardiovasculares crônicas ao exercício • Ao longo do tempo, esse estresse provoca um efeito adaptativo, então, há os efeitos crônicos do exercício. O débito cardíaco de um atleta permanece o mesmo de um indivíduo sedentário; o que muda é a forma como se gera esse débito cardíaco. Alterações estruturais no coração • Mais comum: hipertrofia cardíaca • O sarcômero das fibras musculares cardíacas frente a esse estímulo apresentará crescimento em série, produzindo a chamada hipertrofia excêntrica (de dentro pra fora). • VE= maior capacidade de acomodar o sangue e também aumenta sua força de contração, ejetando mais sangue a cada batimento. Alterações estruturais no coração • Essa hipertrofia ventricular desencadeada pelo treinamento aeróbico tem implicações funcionais significativas em repouso e durante o exercício. Alterações estruturais no coração Alterações funcionais observadas em repouso • O coração continua atendendo a demanda de sangue do organismo batendo menos. • Bradicardia de repouso modulação do SNA. • O DC de repouso não se modifica em resposta ao treinamento aeróbico, pois não há aumento na demanda metabólica. O que irá mudar é a eficiência com que o coração irá mantê-lo. Alterações na PA • Não apresenta grandes alterações com o treinamento aeróbico. • Essa resposta é possível porque o volume sistólico é maior durante o exercício. ALTERAÇÕES NOS VASOS • Nível periférico: maior capacidade para a produção de vasodilatação. • Melhor distribuição do fluxo sanguíneo, aumento no número de capilares. • Chegada mais eficiente do sangue no musculo. SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO Prof. Ms. Alexandre Simões O papel do Sistema Respiratório no exercício se resume a Promover a oxigenação do sangue e a remoção do CO2. VENTILAÇÃO VE = VC X FR VE = 0,5 X 15 VE = 3,0 X 40 Repouso Esforço VE = 7,5 L/min VE = 120 L/min ADAPTAÇÕES AGUDAS AO EXERCÍCIO Os neurônios dos Centros Respiratórios respondem a estímulos químicos, mecânicos ou de temperatura. Modelando a frequência e a profundidade da respiração. ADAPTAÇÕES AGUDAS AO EXERCÍCIO Assim as alterações mecânicas da contração muscular, redução da PO2, pH do sangue, temperatura corporal, regulam os Centros Respiratórios. ADAPTAÇÕES AGUDAS AO EXERCÍCIO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO - (VO²max) É a maior quantidade de oxigênio que pode ser captada, transportada e utilizada pelo organismo durante o esforço físico. é comumente utilizada para mensurar a aptidão cardiorrespiratória. CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO - (VO²max) O VO2 max pode ser calculado de forma direta (laboratório ou clínica) ou de forma indireta. VO2 max = 480 / T (min) VO2 max = 480 / 12,5 VO2 max = 38 mL/Kg/Min CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO - (VO²max) VO2 max = 30 - Baixo VO2 max = 30-45 - Médio VO2 max = 45 – Alto LIMIARES VENTILATÓRIOS São momentos durante o exercício progressivo onde é posssível observar a mudança de vias metabólicas predominantes durante o incremento de carga. LIMIARES VENTILATÓRIOS No primeiro limiar (limiar anaeróbio ou Lan) o consumo de O2 fica igual a produção de CO2. A partir desse ponto o CO2 só aumenta. O predomínio metabólico passa de aeróbico para anaeróbico compensado, pois o bicarbonato impede que o lactato cause fadiga. Com o aumento progressivo da carga, observamos uma nova troca na via metabólica de anaeróbico compensado para descompensado. Esse ponto é chamado de PCR (ponto de compensação respiratória). LIMIARES VENTILATÓRIOS A observação desses pontos em pessoas sedentárias ocorre em 50 a 70% do VO2 max. Em atletas (especialmente fundistas), isso ocorre a partir de 90% do VO2 max. VC e FR O Volume Corrente (VC) e a Frequência Respiratória sempre estarão aumentadas durante a atividade física. Entretanto, o VC chega a um patamar máximo, restanto apenas o aumento da FR para aumentar o VE. ADAPTAÇÃO CRÔNICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO A função pulmonar não tem influência significativa em ganhos na atividade física. Apesar de observarmos alterações metabólicas, musculares e cardiovasculares, a atividade física não promove grandes alterações no sistema respiratório. Regulação da Pressão Arterial • Hipertensão Arterial – história evolutiva • África – suscetibilidade para hipertensão – Clima tropical – Elevada ingestão de sal Evolução da Regulação da Pressão Arterial em Humanos Excesso de sal e calorias Sedentarismo Obesidade Diabetes Mellitus2 Hipertensão Arterial Young JH. Evolution of blood pressure regulation in humans. Curr Hypertens Rep. 2007 Mar;9(1):13-8. Review. WHO - 2012 Doenças Crônicas Não Transmissíveis Brasil – 2012 Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão http://www.sbh.org.br/ WHR 2002 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 Número de mortes (000s) Baixo Peso Baixo consumo de vegetais Dados Mundiais: Mortes em 2000 atribuíveis à fatores de risco selecionados Hipertensão Tabagismo Colesterol elevado Sexo não-seguro Obesidade Sedentarismo Alcoolismo Água imprópria Fumaça de combustível sólido Deficiência de ferro Poluição urbana do ar Deficiência de zinco Deficiência de vitamina A Injeções não-seguras no cuidado à saúde Fatores de risco ocupacionais Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão http://www.sbh.org.br/ Mensuração da Pressão Arterial • Mensuração em ambos os membros superiores – utilização do maior valor; • 3 medidas com intervalos de 1 min; • Posição sentada recomendada. Classificação da Pressão Arterial JNC6 JNC7 PAS/PAD Ótima < 120 / 80 Normal Normal 120 -129 / 80-84 Pré - hipertensão Borderline 130 -139 / 85-89 Hipertensão ≥ 140 / 90 Hipertensão Estágio 1 140 -159 / 90 - 99 Estágio 1 Estágio 2 160 – 179 / 100 - 109 Estágio 2 Estágio 3 ≥ 180 / 110 The Sixth Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. Arch Intern Med 1997;157:2413–46. The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. JAMA 2003;289:2560–71. Recomendações para Seguimento PA PA inicial (mmHg) Seguimento <130 130 – 139 140 – 159 160 – 179 ≥180 sistólica diastólica <85 85 – 89 90 – 99 100 – 109 ≥110 Reavaliar em 1 ano Estimular mudanças no estilo de vida Reavaliar em 6 meses. Insistir em mudanças no estilo de vida Confirmar em 2 meses. Considerar MAPA/MRPA Confirmar em 1 mês. Considerar MAPA/MRPA Intervenção medicamentosa imediata ou reavaliar em 1 semana V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2006) Causas da Hipertensão Chuang SY, Chou P, Hsu PF, Cheng HM, Tsai ST, Lin IF, Chen CH. Presence and progression of abdominal obesity are predictors of future high blood pressure and hypertension. Am J Hypertens. 2006 Aug;19(8):788-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsumhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16876676&query_hl=7&itool=pubmed_docsum Causas da Hipertensão Kokkinos P, Pittaras A, Manolis A, Panagiotakos D, Narayan P, Manjoros D, Amdur RL, Singh S. Exercise capacity and 24-h blood pressure in prehypertensive men and women. Am J Hypertens. 2006 Mar;19(3):251-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16500509&query_hl=2&itool=pubmed_DocSumCausas da Hipertensão Fauvel JP, M'Pio I, Quelin P, Rigaud JP, Laville M, Ducher M. Neither perceived job stress nor individual cardiovascular reactivity predict high blood pressure. Hypertension. 2003 Dec;42(6):1112-6. Epub 2003 Nov 3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=14597647&query_hl=27&itool=pubmed_docsum Causas da Hipertensão He J, Klag MJ, Caballero B, Appel LJ, Charleston J, Whelton PK. Plasma insulin levels and incidence of hypertension in African Americans and whites. Arch Intern Med. 1999 Mar 8;159(5):498-503. Halperin RO, Sesso HD, Ma J, Buring JE, Stampfer MJ, Gaziano JM. Dyslipidemia and the risk of incident hypertension in men. Hypertension. 2006 Jan;47(1):45-50. Epub 2005 Dec 12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=10074959&query_hl=18&itool=pubmed_docsum http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=16344375&query_hl=23&itool=pubmed_docsum Causas da Hipertensão Thadhani R, Camargo CA Jr, Stampfer MJ, Curhan GC, Willett WC, Rimm EB. Prospective study of moderate alcohol consumption and risk of hypertension in young women. Arch Intern Med. 2002 Mar 11;162(5):569-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=AbstractPlus&list_uids=11871925&query_hl=21&itool=pubmed_docsum Causas da Hipertensão Thelle, Dag S. Salt and blood pressure revisited BMJ 1996; 312: 1240-1241. ? Possíveis Causas da Hipertensão ? Sono < 5 horas Litotripsia extracorpórea com ondas de choque* Gastroenterite bacteriana aguda Uso freqüente de analgésicos Ingestão de cafeína > 5 copos Uso de contraceptivo oral > 5 anos * Fragmentação de cálculos renais por ondas de choque Estilo de Vida e Pressão Arterial Japanese Society of Hypertension - Guidelines for the Management of Hypertension (JSH 2004) HIPERTENSÃO ARTERIAL E EXERCÍCIO • Papel do Exercício • Terapia não-farmacológica • Exercício Agudo e Crônico Efeito Crônico Treinamento • Redução do tônus simpático em repouso • Redução de catecolaminas • Aumento da vasodilatação • Angiogênese • Redução da RVP Efeito Agudo Hipotensão Pós Exercício • Queda dos níveis de PA abaixo dos valores pré exercício • Efeito agudo ao exercício aeróbio e resistido PESQUISAS • 1966 – KAUL, J. et al. – The hypotensive effects of physical activity. • 1993 – KENNEY, M.J; SEALS, D.R. – Postexercise hypotension: key features, mechanism and clinical significance. • 2001 – MACDONALD, R.D. et al. – Influência na AVD Atividades de vida diária(AVD) • Avaliar a hipotensão pós exercício e realização de atividades de vida diária. Sessão Experimental 30 min: aferições de PA em rep 30 min: cicloergômetro 70% VO2 pico Sessão Controle 30 min: aferições de PA em rep 30 min: repouso - aferindo PA 70 min de exercício moderado (atividades comuns diárias) 5 min sentado 1sit 5 min em pé parado 2stand 10 min caminhando na esteira a 4.8km/h 3walk 15 min sentado 4sit 10 min cicloergômetro 100 watts 5cycle 5 min caminhando a 4.8km/h 6walk 5 min sentado 7sit 5 min caminhando a 4.8km/h com 5.7kg 8wtwalk 10 min sentado 9sit JR MacDonald, CD Hogben, MA Tarnopolsky and JD MacDougall. Post exercise hypotension is sutained during subsequent bouts of mild exercise and simulated activities of dayly living. Journal of Human Hypertension (2001) 15, 567-571. JR MacDonald, CD Hogben, MA Tarnopolsky and JD MacDougall. Post exercise hypotension is sutained during subsequent bouts of mild exercise and simulated activities of dayly living. Journal of Human Hypertension (2001) 15, 567-571. Influência do sobrepeso e composição corporal na hipotensão • 20 min a 75% FC reserva • n=16, idade 20.4± 1,8 anos • Elevados IMC – grandes reduções no débito cardíaco e volume de ejeção porém menores reduções na resistência total periférica. • Relação entre composição corporal e mecanismos da HPE (desconhecido?) • 20 de April 2006; J Hum Hypertens. Hamer, M.;Boutcher, S.H. Impact of moderate overweight and body composition on postexercise hemodynamic responses in healthy men. J Hum Hypertens. 2006 Apr 20. Influência do ciclo menstrual na hipotensão • Fase folicular, Fase ovulatória e Fase lútea • Hipotensão parece ser mais intensa durante a fase ovulatória e fase lútea do ciclo menstrual (elevadas concentrações de estrógeno) • 2006 Mar ; Med Sci Sports Exerc. Esformes, J.I. et al.The influence of menstrual cycle phase upon postexercise hypotension. Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):484-91. EXERCÍCIO Aeróbio ou resistido? AULA PRÁTICA HIPOTENSÃO Ficha de Coleta e Procedimentos Procedimentos: - Mensurações em repouso após descanso de 10’; - Mensurações ao final do exercício; - Mensurações a ca- da 10’ de rec pós exercício; Modalidade 10 tiros de 100 m pausa 1’30” Pressão Arterial pós exercício - Herbert P A ( m m H g ) Musculação - Leg Press 4 x 8 x 80% pausa 1’30” Pressão Arterial pós exercício - Paulo P A ( m m H g ) Hipotensão pós exercício ? Hipotensão e Exercício Mecanismos de Hipotensão pós exercício • Diminuição do débito cardíaco • Diminuição da RVP • Atenuação do tônus simpático no coração • Normaliza a atividade nervosa simpática • Melhora nos controles barorreflexo e cardiopulmonar Prescrição Exercício Entidade/Ano Duração Frequência Intensidade Modalidade European Society of Hypertension (ESH) and of the European Society of Cardiology (ESC) 2007 30-45 min diária moderada Caminhada, corrida e natação Japanese Society Hypertension 2004 30min ou mais Regularmente ou diariamente Não cita aeróbio Exercise and Hypertension ACSM 2006 30min diariamente 40 -60% VO2 máx Aeróbio e exercício resistido * Intensidade 40 – 70% VO2 máx Duração: 30 – 60 min Considerações Finais • Exercício físico – tratamento não farmacológico; • Hipotensão pós exercício; • Necessários mais pesquisas – mecanismos e intensidades
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